Políticas de Regulação e Apoio da Pós- graduação Interdisciplinar Pedro G. Pascutti Instituto...
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Políticas de Regulação e Apoio da Pós-graduação Interdisciplinar
Pedro G. PascuttiInstituto de Biofísica Carlos Chagas Filho - UFRJCoordenação da Área Interdisciplinar – CAPES
PUC-RS, Junho de 2013
Histórico da Área Interdisciplinar - 1980-1999: décadas dos cursos nômades (Pós-graduação em XX Meio Ambiente YY);
- 1999: criação da Área Multidisciplinar com 46 cursos de mestrado e doutorado;- 2004: a Área já contava com 135 cursos divididos em 4 grupos temáticos;- 2006: com 189 cursos - criação das 4 câmaras temáticas com coordenações próprias - Meio Ambiente & Agrárias, Sociais & Humanidades, Engenharia, Tecnologia & Gestão e Saúde & Biológicas (retorno à cultura disciplinar? A Inter vai se tornar uma pequena CAPES?);- 2008: com 258 cursos - criação da Área Interdisciplinar abrigada na Grande Área Multidisciplinar juntamente com Biotecnologia, Ensino de Ciências e Matemática (Ensino) e Materiais;- 2011: com 327 cursos em andamento e 176 propostas de cursos novos – triagem de propostas CTC/Inter - criação da Área de Ciências Ambientais na Grande Área Multi;
- 2012: com 385 cursos em andamento (74 MPs), recebeu 64 propostas de MP e 104 M/D. Ações DAV/CTC – seminários e discussões sobre interdisciplinaridade, indução da abertura das demais áreas;
- 2013: a Inter recebeu 132 (31 de MPs) propostas de novos Programas. Trienal (novos indicadores). Coordenador adjunto para M. Profissionais: Eduardo Winter do INPI - portaria no DO em 06/06.
Fonte:- Documento de Área Interdisciplinar - 2013
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Distribuição Regional de Programas na Avaliação Trienal 2007-2009
N – 13NE – 45CO – 27SE – 90S – 41
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A ÁREA INTERDISCIPLINARDA CAPES EM 2009
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Distribuição de Programas
Trienal 2007-2009
2012
N 13 6,1% 24 8,3%
NE 45 20,8% 56 19,4%
CO 27 12,5% 37 12,8%
SE 90 41,6% 119 41,2%
S 41 20,0% 53 18,3%
A ÁREA INTERDISCIPLINARDA CAPES EM 2012
“Entende-se por Multidisciplinar o estudo que agrega diferentes áreas do conhecimento em torno de um ou mais temas, no qual cada área ainda preserva sua metodologia e independência.”
em Doc de Área Intere
Interdisciplinaridade em Ciência, Tecnologia & Inovação. Philippi Jr, Arlindo (Org.) & Silva Neto, Antônio J. (Org.), 1a ed. Barueri, SP: Manole, 2011. v. 1. 998 p
(Prêmio Jabuti, 2011 – categoria Educação – lançado na IV ReCoPI)
“Entende-se por Interdisciplinaridade a convergência de duas ou mais áreas do
conhecimento, ..., que transfira métodos de uma área para outra, gerando novos
conhecimentos ou disciplinas, e faça surgir um novo profissional com um perfil distinto dos
existentes, com formação básica sólida e integradora.”
Segundo Claude Raynaut, (Antropólogo, CNRS):
“As mudanças pelas quais a evolução do conhecimento científico passa variam de amplitude e ritmo segundo os períodos da história.
Pode se dizer que estamos atravessando hoje um momento de reconstrução radical, que pode ser comparado à Renascença na Europa, porém em âmbito mundial. O movimento atual apela por novos paradigmas, novas categorias de pensamento, novas metodologias de pesquisa e formas de ensino.”
“Não se pode pensar de modo interdisciplinar seguindo meramente algumas “receitas” metodológicas.
Implica, mais fundamentalmente, a adoção de uma nova postura intelectual em face da natureza complexa dos problemas com os quais o cientista contemporâneo se confronta.”
“Estamos vivendo mudanças profundas nos quadros de pensamento que hoje orientam o mundo.
Elas são, por um lado, o efeito da própria dinâmica da evolução do pensamento científico que, à medida que desbrava novos territórios do saber e neles penetra, necessita de novos recursos intelectuais para apreende-los e descreve-los.“
Por outro lado, tais mudanças são uma resposta aos novos desafios práticos que o ser humano enfrenta, como consequência das modificações cada vez mais fortes que ele impõe aos sistemas físico-naturais que o circundam e constituem seu quadro de vida.”
Surgem “naturalmente” novas disciplinas e novas áreas de conhecimento pela convergência de duas ou mais disciplinasou áreas áreas existentes:
CIÊNCIAS AMBIENTAIS
MATERIAIS (nanotecnologia)
BioQuímica, BioFísica, BioÉticaBIOTECNOLOGIA
BIOENGENHARIA
ENERGIA
AGROECONOMIA
Antropologia, Linguística, Ensino, …CIÊNCIAS SOCIAIS (Aplicadas)
GERONTOLOGIA
AGROENERGIA EESP/FGV SP
AGRONEGÓCIO UFG GO
AGRONEGÓCIOS UFRGS RS
AGRONEGÓCIOS UNB DF
AGRONEGÓCIOS UFGD MS
CIÊNCIA TECNOLOGIA E INOVAÇÃO EM AGROPECUÁRIA UFRRJ RJ
SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS UFCG PB
CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIMONTES MG
CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIFAP AP
CIÊNCIAS DA SAÚDE UNICSUL SP
CIÊNCIAS DA SAÚDE UFRR RR
CIÊNCIAS DA SAÚDE UFSM RS
CIÊNCIAS E SAÚDE FUFPI PI
CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS EM SAÚDE UNB DF
CUIDADO PRIMÁRIO EM SAÚDE UNIMONTES MG
PROMOÇÃO DA SAÚDE CEUMAR PR
PROMOÇÃO DA SAÚDE UNISC RS
PROMOÇÃO DE SAÚDE UNIFRAN SP
Como seguir os princípios de Avaliação por Pares ("ímpares?") e Avaliação Comparativa (“alhos com bugalhos?”) na Inter?
GERONTOLOGIA UNICAMP SP
GERONTOLOGIA PUC/SP SP
GERONTOLOGIA UCB DF
GERONTOLOGIA BIOMÉDICA PUC/RS RS
ENVELHECIMENTO HUMANO UPF RS
CIÊNCIAS DO ENVELHECIMENTO USJT SP
MODELAGEM COMPUTACIONAL UFJF MG
MODELAGEM COMPUTACIONAL UERJ RJ
MODELAGEM COMPUTACIONAL LNCC RJ
MODELAGEM COMPUTACIONAL FURG RS
MODELAGEM COMPUTACIONAL DE CONHECIMENTO UFAL AL
MODELAGEM COMPUTACIONAL E TECNOLOGIA INDUSTRIAL CIMATEC BA
MODELAGEM COMPUTACIONAL EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA UFF RJ
MODELAGEM DE SISTEMAS COMPLEXOS USP SP
MODELAGEM EM CIÊNCIAS DA TERRA E DO AMBIENTE UEFS BA
MODELAGEM MATEMÁTICA UNIJUÍ RS
MODELAGEM MATEMÁTICA E COMPUTACIONAL CEFET/MG MG
MODELAGEM MATEMÁTICA E COMPUTACIONAL UFRRJ RJ
ANÁLISE E MODELAGEM DE SISTEMAS AMBIENTAIS UFMG MG
COMPUTAÇÃO APLICADA INPE SP
COMPUTAÇÃO APLICADA UEPG PR
TECNOLOGIA UTFPR PR
TECNOLOGIA UNICAMP/LI SP
TECNOLOGIA AMBIENTAL ITEP PE
TECNOLOGIA DE PROCESSOS SUSTENTÁVEIS IFG GO
TECNOLOGIA EM SAÚDE PUC/PR PR
TECNOLOGIAS DA INTELIGÊNCIA E DESIGN DIGITAL PUC/SP SP
TECNOLOGIAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL UFSJ MG
TECNOLOGIAS QUÍMICA E BIOLÓGICA UNB DF
EDUCAÇÃO E SAÚDE NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA UNIFESP SP
EDUCAÇÃO NAS PROFISSÕES DA SAÚDE PUC/SP SP
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EM SAÚDE FIOCRUZ RJ
EDUCAÇÃO, ARTE E HISTÓRIA DA CULTURA UPM SP
EDUCAÇÃO, LINGUAGEM E TECNOLOGIAS UEG GO
ENSINO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIR RO
ENSINO EM SAÚDE FAMEMA SP
ENSINO NA SAÚDE UFAL AL
ENSINO NA SAÚDE UECE CE
ENSINO NA SAÚDE UGF RJ
Redirecionamento de propostas de novos cursos a outras áreas quando:
-acima de 60% do corpo docente permanente da proposta tem formação ou titulação em áreas disciplinares abrangidas em determinada área de avaliação, diferente da Interdisciplinar;
-acima de 80% do corpo docente permanente da proposta tem formação ou titulação em uma única Grande Área, diferente da Multidisciplinar;
-a Proposta do Programa, as Áreas de Concentração, Linhas de Pesquisa ou a estrutura curricular têm foco em uma área disciplinar ou em áreas disciplinares próximas.
Seminários de Acompanhamento e Reuniões com Coordenadores de Programas de PG
(VI-ReCoPI – Fevereiro de 2013)- Apresentação dos dados e grupos de Programas com
semelhanças: comparações entre Linhas de Pesquisa, público alvo, destino dos egressos, formas de produção, números docentes/discentes, evolução dos conceitos na CAPES, pontos fortes e fracos, dificuldades sugestões (à cood. De Área, às pró-reitorias e à CAPES);
- Discussões em Grupos de Trabalho sobre Mestrados Profissionais, Documento de Área, Qualis Periódicos, Avaliação de Livros, Avaliação de Trabalhos Completos em Eventos, Avaliação de Produção Técnica: subsídios para avaliação, acompanhamento, fomento, políticas;
- Relatórios disponíveis na página da CAPES.
Critérios de avaliação da produção dos Programas-O Qualis da Inter abrange todas as áreas do conhecimento e suas interfaces, e conta com cerca de 1/3 das revistas do total do Qualis da CAPES (9200 entradas em 2012). Uso da avaliação do periódico na Área de origem, J*, Q, SCImago, SciELO, SCOPUS e outras bases indexadoras, interdisciplinaridade do corpo e linhas editoriais);
-Na estratificação dos periódicos considera importante como cada área de avaliação da CAPES classifica suas revistas. Usa a avaliação da revista na Área de "área de origem”, como principal critério;
-Avalia livros e capítulos de livros seguindo Roteiro de Avaliação de Livros comum às demais áreas (L1, L2, L3 e L4; e C1, C2, C3 e C4);
-Qualificação de trabalhos completos em eventos (E1, E2, E3 e E4) e da produção técnica (T1, T2, T3 e T4). Há Programas com produção técnica e evento mais expressivas;
-A diversidade da Área requer avaliação de diversidade de produções com critérios comuns.
-Convergência para um índice geral de produção (INDPROD = Artigos + livros + técnica + artística + eventos)
Foco na avaliação de cursos de PG
• Grande poder indutivo das agências de fomento – o horizonte atual é a produção científica (publicação de artigos) – grande impacto no desenvolvimento da ciência nacional;
• Abertura de foco na CAPES – Valorização do aluno, principal produto da PG – formação de RH de qualidade;
• Valorização da produção técnica – Indução do desenvolvimento tecnológico;
• Valorização da inserção social da pesquisa e pós-graduação – Impacto no desenvolvimento regional e indução do desenvolvimento da sociedade.
“Uma coisa é certa: uma grande defasagem entre as mentalidades dos atores e as necessidades internas de
desenvolvimento de um tipo de sociedade, sempre acompanha a queda de uma civilização. Tudo ocorre como se os
conhecimentos e os saberes que uma civilização não para de acumular não pudessem ser integrados no interior daqueles que
compõem esta civilização. Ora, afinal é o ser humano que se encontra ou deveria se encontrar no centro de qualquer
civilização ...”
em: UM NOVO TIPO DE CONHECIMENTO - TRANSDISCIPLINARIDADE (Basarab Nicolescu – CNRS/CIRET em Educação e Transdisciplinaridade – CETRANS-USP)
Muti > Inter > Transdisciplinaridade
Ensino, Pesquisa e Extensãoou
Ensino, Pesquisa e Inserção Social?
C, T & I ou C, T & S (sociedade)
cientificismo > tecnicismo -quem se apropria do conhecimento?
-quem usufrui o desenvolvimento?
Classificação de Eventos
Nome do EventoPágina do evento na internetEdição do EventoPeriodicidade do Evento (anual, bienal, trienal, ...)Abrangência do Evento (Local, Estadual, Nacional, Internacional)Local de RealizaçãoAno de RealizaçãoOrganizador (Programa de Pós-graduação / Grupo de Pesquisa, Instituição de Ensino e/ou Pesquisa, Sociedade/Associação Científica ou outro)Publicação de anaisAvaliação pelos paresISBN ou ISSNApoio financeiro (da própria instituição de Ensino e/ou Pesquisa, de agências públicas de fomento ou de outros)Comissão Organizadora (nome, instituição, país)Comissão Científica (nome, instituição, país)Título do TrabalhoAutores, indicando a situação de cada um (docente permanente, docente colaborador, aluno de Pós-graduação, aluno de graduação, membro externo)Número de páginas do trabalho
Classificação da Produção Técnica
- Demanda: Espontânea, por motivação do próprio autor; Contratado; ou por concorrência/edital.- Abrangência: Local; Regional; Nacional; ou Internacional.- Complexidade da produção: Baixa; Média; e Alta.- Impacto: Baixo; Médio; e Alto.
Eixos centrais:
1) Produção de Material Bibliográfico ou Documental; (2) Produção Passível de Proteção pela Propriedade Intelectual; (3) Produção Não Passível de Propriedade Intelectual; (4) Produção Técnica para Disseminação de Conhecimento; (5) Serviço Técnico Especializado.
Estratificação por eixo, tipos e subtipos.