POLÍTICA DA DIVERSIDADE E INCLUSÃO DO IF … · Política da Diversidade e Inclusão do IF Baiano...

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA BAIANO POLÍTICA DA DIVERSIDADE E INCLUSÃO DO IF BAIANO (MINUTA) COMISSÃO DE ELABORAÇÃO EDNA DE SANTANA MELO E SILVA – Reitoria HILDONICE DE SOUZA BATISTA – Campus Senhor do Bonfim MARIA DO CARMO NEVES CARDOSO – Reitoria PRISCILA SILVA DA FONSECA Campus Teixeira de Freitas SINÉZIO COTRIM GUIMARÃES JÚNIOR – Campus Bom Jesus da Lapa ZILDENI MARTINS DE OLIVEIRA Campus Valença Salvador 2011

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  • MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA

    INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA BAIANO

    POLTICA DA DIVERSIDADE E INCLUSO DO IF BAIANO

    (MINUTA)

    COMISSO DE ELABORAO

    EDNA DE SANTANA MELO E SILVA Reitoria HILDONICE DE SOUZA BATISTA Campus Senhor do Bonfim MARIA DO CARMO NEVES CARDOSO Reitoria PRISCILA SILVA DA FONSECA Campus Teixeira de Freitas SINZIO COTRIM GUIMARES JNIOR Campus Bom Jesus da Lapa ZILDENI MARTINS DE OLIVEIRA Campus Valena

    Salvador

    2011

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    H muitas pessoas de viso perfeita que nada vem. O ato de ver no coisa natural. Precisa ser aprendido.

    Rubem Alves

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    SUMRIO

    LISTA DE SIGLAS 04

    APRESENTAO 06

    1. INTRODUO 08

    2. JUSTIFICATIVA 10

    3. DOS PRINCPIOS 11

    4. DAS DIRETRIZES 11

    5. DOS OBJETIVOS 12

    5.1 OBJETIVO GERAL 12

    5.2 OBJETIVOS ESPECFICOS 12

    6. DA ASSESSORIA DA DIVERSIDADE E INCLUSO ADI 14

    7. DOS PROGRAMAS DE DIVERSIDADE E INCLUSO 14

    7.1 PROGRAMA DE EDUCAO EM DIREITOS HUMANOS PEDH 14

    7.1.2 Ncleo de Estudos Afro-brasileiro e Indgena NEABI 15

    7.1.3 Ncleo de Estudos de Comunidades Tradicionais NECT 15

    7.1.4 Ncleo de Estudos sobre Diversidade Sexual NEDS 15

    7.1.5 Ncleo de Estudos de Incluso da Mulher NEIM 15

    7.1.6 Ncleo de Apoio ao Adolescente sob Medidas Socioeducativas NAMES

    16

    7.2 PROGRAMA DE COTAS PRO-COTAS 16

    7.3 PROGRAMA DE ATENDIMENTO S PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECFICAS PAPNE

    16

    7.3.1 Ncleo de Atendimento s Pessoas com Necessidades Especficas NAPNE

    17

    7.4 PROGRAMA DE INCLUSO DO JOVEM E ADULTO NA EDUCAO PROFISSIONAL PIJAEP

    18

    7.4.1 Ncleo de Educao e Incluso da Terceira Idade NEITI 18

    7.4.2 Ncleo de Educao para Apenados NEPA 18

    7.4.3 Ncleo de Apoio, Preveno e Ressocializao de Adictos NAPRA 18

    7.4.4 Ncleo de Educao para a Sustentabilidade do Campo NESC 19

    8. DO FINANCIAMENTO E DA IMPLEMENTAO 19

    9. DA AVALIAO 20

    10. DAS DISPOSIES FINAIS 20

    REFERNCIAS 21

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    LISTA DE SIGLAS

    ABNT - NBR 9050 Associao Brasileira de Normas Tcnicas - Acessibilidade a

    edificaes, mobilirio, espaos e equipamentos urbanos.

    ADI Assessoria de Diversidade e Incluso

    AEE Atendimento Educacional Especializado

    EJA Educao de Jovens e Adultos

    EPTNM Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio

    IF Instituto Federal

    IF Baiano Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia Baiano

    LDBEN Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional

    LIBRAS Lngua Brasileira de Sinais

    MEC Ministrio de Educao

    NAMES Ncleo de Apoio ao Adolescente sob Medidas Socioeducativas

    NAPNE Ncleo de Atendimento s Pessoas com Necessidades Especficas

    NEABI Ncleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indgenas

    NECT Ncleo de Estudos de Comunidades Tradicionais

    NEDS Ncleo de Estudos sobre Diversidade Sexual

    NEITI Ncleo de Educao e Incluso da Terceira Idade

    NEPA Ncleo de Educao para Apenados

    NESC Ncleo de Educao para a Sustentabilidade do Campo

    NEIM Ncleo de Incluso da Mulher

    NAPRA Ncleo de Apoio, Preveno e Ressocializao de Adictos

    ONG Organizaes No-Governamentais

    PPP Projeto Poltico Pedaggico

    PAPNE Programa de Atendimento s Pessoas com Necessidades Especficas

    PDI Plano de Desenvolvimento Institucional

    PEDH Programa de Educao em Direitos Humanos

    PIJAEP Programa de Incluso do Jovem e Adulto na Educao Profissonal

    PNE Pessoa com Necessidade Especfica

    PRO-COTAS Programa de Cotas

    PSC Prestao de Servios Comunidade

    SETEC Secretaria de Educao Profissional Tcnica e Tecnolgica

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    SiSU Sistema de Seleo Unificada

    TAM Termo de Acordos de Metas e Compromissos

    TEC NEP Tecnologia, Educao, Cidadania e Profissionalizao para Pessoas com

    Necessidades Especiais

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    APRESENTAO

    O documento ora apresentado, denominado de Poltica da Diversidade e Incluso, o

    resultado da consulta a diversos documentos legais que versam sobre as polticas afirmativas,

    bem como da participao coletiva dos distintos segmentos desta Instituio. Este texto foi

    sistematizado pela Comisso de Poltica de Incluso composta por uma equipe

    multiprofissional e instituda pela Portaria n. 272, de 05 de Abril de 2011.

    O IF Baiano assegura o compromisso com as polticas pblicas de Estado, coadunando

    a Poltica da Diversidade e Incluso com a Poltica de Assistncia Estudantil, em consonncia

    com o Termo de Acordo de Metas e Compromissos TAM, firmado com a SETEC/MEC,

    visando consolidar a democracia e a ampliao da cidadania.

    Por intermdio da Poltica da Diversidade e de Incluso do IF Baiano devero ser

    desenvolvidas aes e programas integrados ao campo do ensino, da pesquisa e da extenso,

    tendo como esteio a consagrao da cultura dos direitos fundamentais dignidade humana, da

    melhoria da qualidade educacional, da defesa da formao de valores essenciais para o

    convvio em sociedade e da garantia de direito igualdade de oportunidades.

    Este documento abarca, portanto, muitas razes polticas, econmicas, sociais,

    culturais e legais para a defesa de uma educao pautada na crena de que o aprendizado

    pode contribuir com as dimenses referentes s habilidades tcnicas e competncias sociais

    em seus prismas cognitivos, afetivos e morais. Desta forma, vislumbra-se a formao efetiva

    de jovens, de mulheres e de homens que tenham como princpio formativo o combate ao

    racismo e a qualquer outro tipo de discriminao. Em termos humanos, trata-se de rejeitar, de

    retirar e de extirpar todo e qualquer tipo de humilhao, todo e qualquer ato que vise ferir

    dignidade humana, promovendo a igualdade de condies e de direito.

    Tais princpios so temas da pauta de discusso da Poltica da Diversidade e Incluso,

    e devem estar presentes no cotidiano das aes pedaggicas, cientficas e extensionistas, com

    vistas formao de valores tico-humansticos, voltados consolidao de uma sociedade

    mais justa e solidria, abrangendo as questes do idoso(a), de gnero, de etnia, de raa, de

    orientao sexual, da pessoa com deficincia, da educao do campo, da educao dos(as)

    apenados(as), do acompanhamento ao(as) adictos(as), como tambm da adolescncia em

    situao de risco social, dos saberes e dos valores das comunidades tradicionais, a exemplo

    dos(as) marisqueiros(as) e pescadores(as), das comunidades indgenas, ciganas e quilombolas,

    dentre outras.

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    No tocante dimenso da vulnerabilidade social, a Poltica da Diversidade e Incluso

    do IF Baiano, por meio de programas e de aes, defende a alterao imediata do quadro

    grave de violao humana por intermdio do compromisso entre os espaos educativos

    formais e informais comunidade e escola entre o Estado e a Sociedade Civil, de modo a

    contribuir para erradicar toda e qualquer injustia social.

    Salienta-se que a elaborao deste documento considera, em sua redao, a adequao

    de linguagem a partir da questo de gnero.

    A Comisso

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    1. INTRODUO

    A temtica da diversidade e da incluso, amplamente respaldada no mbito jurdico,

    fator determinante na implementao de polticas pblicas que viabilizem a efetiva garantia

    dos direitos humanos, os quais tm sido evocados nos mais diversos espaos sociais. Tais

    direitos implicam, a priori, a afirmao da dignidade humana, princpio este que sobrepuja

    todas as instncias constitudas.

    Nesse sentido, a implementao de polticas pblicas que tratam da diversidade e

    incluso objeto de discusso no mbito da educao nacional. Essas polticas tm como

    finalidade buscar alternativas para garantir os direitos das pessoas (com ou sem deficincia),

    em situao de vulnerabilidade social, e, simultaneamente, reiterar, focalizar e assegurar o

    respeito diversidade humana.

    Desse modo, a mobilizao social para a educao inclusiva est diretamente

    vinculada ao conceito de uma educao que vise constituir a cultura de um Estado

    democrtico, de modo a se compreender os diferentes contextos nacional e internacional, a

    solidariedade, a sustentabilidade, a pluralidade, a afirmao dos direitos humanos, bem como

    os valores de respeito e aceitao das diferenas (BRASIL, 2009).

    O direito educao escolar inclusiva um dos pilares atravs do qual se pode

    conquistar a cidadania e desencadear outras garantias (sade, habitao, segurana etc.). A

    insero no processo educativo escolar constitui-se, assim, o canal para a defesa e a promoo

    da igualdade de direitos.

    Nesse contexto, a educao escolar no Brasil comea a pensar e a agir em torno da

    questo inclusiva, atravs da demanda da camada populacional excluda que passa a clamar o

    direito ao convvio e participao efetiva na sociedade brasileira.

    Realizando uma anlise histrica, no Brasil, apenas aps a segunda metade da dcada

    de 1990, de um modo geral, tem-se o efetivo incio do processo de incluso social, que

    apresentou fases complexas e decisivas, visando luta pela justia, diminuio das

    desigualdades e implementao das aes afirmativas em toda a sociedade.

    As aes afirmativas, de carter compulsrio ou espontneo, visam criao de

    medidas especficas ou temporrias, com o intuito de contribuir para erradicar as

    desigualdades socioeconmicas historicamente construdas, superando os danos causados pela

    discriminao e/ou marginalizao por motivos fsicos, psicolgicos, tnicos, religiosos, de

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    gnero, entre outros. Deste modo, as aes afirmativas buscam promover a equidade, que

    implica em um tratamento desigual para os desiguais, ou seja, preciso reconhecer a

    diferena e agir para impedir as disparidades (BRASIL, 1996).

    Na Constituio Brasileira de 1988, em seu artigo 205, assevera-se que:

    A educao, direito de todos e dever do Estado e da famlia, ser promovida e incentivada com a colaborao da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exerccio da cidadania e sua qualificao para o trabalho.

    Nesse sentido, a Carta Magna fortalecida, no ano de 1994, tambm com a

    apresentao da Declarao de Salamanca, que assim se expressa: "a integrao e participao

    fazem parte essencial da dignidade humana e do gozo e exerccio dos direitos humanos"

    (BRASIL, 1994).

    Posteriormente, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional LDBEN n

    9394/96, as questes da educao inclusiva e da diversidade ganharam maior enfoque. Um

    dos exemplos a Lei no 10.639/2003, que estabelecia em seu art. 26 a obrigatoriedade do

    ensino sobre Histria e Cultura Afro-Brasileira. Em 2008, outra alterao ocorre por meio da

    Lei n. 11.645, que torna obrigatrio o estudo da histria e da cultura afro-brasileira e

    indgena nos currculos.

    A partir dessas prerrogativas, foi criada, em 2008, a Poltica de Incluso da Rede

    Federal de Educao Profissional e Tecnolgica para os grupos em desvantagem social,

    caracterizados como:

    (...) todos aqueles que, por diferentes razes (sociais, econmicas, tnico-raciais ou culturais), apresentam dificuldades de acesso, de permanncia ou concluso no seu percurso formativo em instituies de ensino de qualidade. No se trata esses grupos como desvalidos da sorte ou classes menos favorecidas, aos quais devemos, por princpio de solidariedade, praticar qualquer tipo de ao assistencialista. Os grupos em desvantagem social so identificados por receberem da sociedade um reconhecimento negativo em funo de caractersticas (condio tnico-racial, gnero, renda), por suas relaes sociais (origem familiar, rede de relaes pessoais ou por suas condies como agentes econmicos, polticos e culturais). (SETEC, 2008, p.12)

    Sendo assim, a Poltica da Diversidade e Incluso do IF Baiano deve se

    transubstanciar em questes fticas e muito maiores que esse documento, uma vez que, a

    prxis pedaggica pretende, para alm da escrita e do contedo, mediar a formao de valores

    humanos.

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    Compreende-se a necessidade da transformao cultural na formao tcnica e

    tecnolgica, e que a cultura inclusiva demanda mudanas de atitude de gestores(as),

    servidores(as), estudantes e de toda a comunidade do IF Baiano.

    preciso, pois, que os documentos atuais sobre diversidade e incluso no Brasil e

    nesse Instituto no s atendam ao seu carter poltico e tico, mas que, tambm, trilhem

    caminhos de fundamentao terico-prtica, de modo que a Poltica da Diversidade e Incluso

    do IF Baiano no seja vista como mais um modismo ou documento imposto, mas sim como

    um pacto coletivo de cada servidor(a), estudantes e membros da comunidade como um todo.

    Para assegurar esta Poltica foram criados quatro programas institucionais: o Programa

    de Educao em Direitos Humanos - PEDH, o Programa de Cotas PRO-COTAS, o

    Programa de Incluso do Jovem e Adulto na Educao Profissonal PIJAEP e o Programa de

    Atendimento s Pessoas com Necessidades Especficas PAPNE.

    2. JUSTIFICATIVA

    Apesar do ideal de proporcionar uma educao de qualidade aos/s brasileiros(as)

    independente de sua etnia, raa, idade, gnero, orientao sexual e/ou credo estar preconizado

    na Constituio Federal de 1988, que em seu o artigo 206, inciso I, identifica como um dos

    princpios para o ensino a igualdade de condies de acesso e permanncia na escola,

    observa-se ainda, uma persistente luta de alguns grupos sociais em fazer valer estes direitos.

    Nesse contexto, quando se aborda sobre os princpios da educao inclusiva e da

    diversidade, no se trata somente das pessoas com deficincia, mas tambm do(as) afro-

    brasileiros(as), do(as) indgenas(a), da(s) mulheres, das pessoas em desvantagem social, bem

    como da diversidade sexual.

    A luta, ento, por uma escola inclusiva e que acolha a diversidade, comea desde o

    momento em que cada um desses grupos reivindica sua insero na escola, no apenas no que

    se refere ao direito matrcula, mas tambm no direito garantia de sua permanncia e de seu

    xito no percurso formativo, para que, quando estiverem no mundo do trabalho, tambm

    possam estar includos.

    Desta forma, o Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia Baiano, que em

    seu Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI indica como misso preparar pessoas para

    o pleno exerccio da cidadania; contribuindo para o desenvolvimento social e econmico do

  • Poltica da Diversidade e Incluso do IF Baiano

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    pas (...), no pode deixar de discutir e de implementar aes buscando a incluso dos grupos

    historicamente excludos.

    Nesta Poltica, buscar-se- efetivar aes a fim de que, no IF Baiano, a incluso e a

    questo da diversidade possam despontar dos documentos legais para a prtica no mbito

    pedaggico e no cotidiano Institucional.

    3. DOS PRINCPIOS

    Os princpios norteadores da Poltica da Diversidade e Incluso esto em consonncia

    com os Princpios da Poltica de Assistncia Estudantil, ambos sendo complementares nos

    processos educacionais desta Instituio, so eles:

    Direito educao pblica, gratuita e de qualidade;

    Igualdade de condies e de equidade no acesso, permanncia e xito no percurso

    formativo;

    Articulao entre a educao escolar, o trabalho e as prticas sociais;

    Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a

    arte e o saber;

    Pluralismo de idias e de concepes pedaggicas;

    Respeito liberdade;

    Universalizao da educao inclusiva;

    Garantia dos valores ticos e humansticos;

    Convvio e respeito s diferenas e s diversidades tnica, cultural, social, de

    crena, sexual etc.

    4. DAS DIRETRIZES

    Garantia de recursos financeiros no oramento anual do IF Baiano para a

    implementao e desenvolvimento da Poltica de Incluso e Diversidade;

    Criao de uma Assessoria de Diversidade e Incluso - ADI, vinculada Pr-

    Reitoria de Ensino;

    Implantao em cada campus do Ncleo de Atendimento s Pessoas com

    Necessidades Especficas NAPNE e o Ncleo de Estudo Afro-brasileiro e Indgena -

    NEABI, que devero ser institudos atravs de portaria;

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    Realizao de parcerias e convnios com instituies pblicas (das esferas de

    governo Municipal, Estadual e/ou Federal), privadas e ONG, com o intuito de assegurar aes

    de intersetorialidade das polticas pblicas;

    Mobilizao permanente da comunidade discente e docente para garantir a o

    desenvolvimento efetivo da Poltica;

    Garantia da ampla publicizao desta Poltica;

    Garantia de cotas, em todos os processos seletivos para pessoas com deficincia,

    estudantes que se declararem ciganos(as), indgenas e afrodescendentes em situao de

    vulnerabilidade social, oriundos de instituies pblicas ou beneficirios(as) de bolsa integral

    provenientes de entidades privadas (filantrpicas, comunitrias ou confessionais);

    Garantia da acessibilidade nos projetos arquitetnicos das obras a serem realizadas

    e nas construes j existentes, de acordo com normas da ABNT NBR 9050;

    Formao de servidores (as), discentes e da comunidade no entorno de cada

    campus na temtica da educao inclusiva e diversidade;

    Insero da temtica Diversidade e Incluso nos Editais dos processos seletivos

    para servidores(as), bem como nos eventos de acolhimento de novos(as) profissionais e/ou

    estudantes.

    5. DOS OBJETIVOS

    5.1 DO OBJETIVO GERAL

    Implementar a Poltica da Diversidade e Incluso no IF Baiano, com vistas a

    promover valores democrticos de respeito diferena e diversidade.

    5.2 DOS OBJETIVOS ESPECFICOS

    Viabilizar pesquisa e formao em torno da educao para as relaes etnorraciais,

    diversidade sexual e associativismo;

    Fomentar aes sensibilizadoras nos campi e na comunidade sobre a importncia

    da Incluso no espao acadmico, atravs de eventos, a serem realizados anualmente pela

    Reitoria e semestralmente de forma interdisciplinar em cada campus, sendo previstos,

    obrigatoriamente, em calendrio acadmico;

    apoiar a publicao de trabalhos na temtica da diversidade e da Incluso;

  • Poltica da Diversidade e Incluso do IF Baiano

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    implementar estratgias diversas de divulgao do processo seletivo, de forma a

    considerar as linguagens LIBRAS, Braille e distintas formas de comunicao que atinjam os

    grupos em desvantagem social;

    adaptar os currculos de acordo com o estabelecido na Lei n. 11.645/08 que prev

    a incluso obrigatria das temticas Histria e Cultura Afro-Brasileira e Indgena no ensino;

    assegurar a aquisio e a elaborao de recursos didticos para eliminar as

    barreiras de aprendizagem dos estudantes com necessidades educacionais Especficas;

    garantir no Projeto Poltico Pedaggico - PPP e nos Projetos Pedaggicos de Curso

    - PPC, a organizao, a operacionalizao e a aplicao de concepes, condies, mtodos,

    estratgias, procedimentos e interrelaes com respeito ao Atendimento Educacional

    Especializado (AEE), tanto no mbito pedaggico quanto nos aspectos biopsicossociais;

    assessorar a trajetria acadmico-profissional do(a) estudante egresso(a) por

    intermdio de orientao, avaliao e levantamento de dados estatsticos para subsidiar a

    insero deste(a) no mundo do trabalho;

    incentivar Programas e Projetos referentes s mulheres;

    promover a elevao da escolaridade de jovens e adultos em vulnerabilidade

    social, para garantir o seu ingresso, permanncia e assegurar condies sociais, estruturais,

    pedaggicas, tcnicas e administrativas;

    apoiar polticas educacionais para a Educao do Campo;

    criar Programas e Projetos para a Educao do Campo;

    desenvolver e implantar tcnicas e instrumentos que assegurem a sustentabilidade

    e a perenidade da Educao do Campo;

    capacitar os(as) servidores(as) nas metodologias, ferramentas e tcnicas utilizadas

    no processo de incluso social de pessoas em desvantagem social;

    desenvolver projetos de incluso sociodigital para a comunidade interna e externa

    do IF Baiano, com o fito de promover a cidadania dos(as) estudantes;

    elaborar cartilha sobre incluso e diversidade, propiciando sua ampla socializao;

    implementar poltica de cotas para o ingresso de estudantes na perspectiva da

    diversidade e da incluso;

    articular as aes de educao especializada, estabelecendo mecanismos de

    cooperao com a poltica de educao para o trabalho, em parcerias com organizaes

    governamentais e no-governamentais.

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    6. DA ASSESSORIA DE DIVERSIDADE E INCLUSO ADI

    A Assessoria de Diversidade e Incluso - ADI ser responsvel pela implementao e

    integrao das aes relacionadas a essa Poltica no mbito do Instituto. Seu objetivo ser

    fomentar a cultura da educao para a convivncia, o respeito s diferenas, diversidade e

    insero no mundo do trabalho, bem como a incluso, a permanncia e a sada exitosa da

    pessoa com deficincia e/ou em vulnerabilidade social.

    Para fortalecer as aes da Incluso ser criado o de Ncleo de Acessibilidade, na

    Reitoria, visando apoio aos NAPNE, atravs da disponibilizao de materiais e recursos de

    Tecnologia Assistiva.

    A ADI dever ser institucionalizada atravs de Portaria e estar vinculada Pr-

    Reitoria de Ensino.

    As competncias e atribuies da ADI sero normatizadas em regimento prprio,

    institudo pela Reitoria e aprovado pelo Conselho Superior.

    7. DOS PROGRAMAS DE DIVERSIDADE E INCLUSO

    7.1 PROGRAMA DE EDUCAO EM DIREITOS HUMANOS PEDH

    O PEDH parte do pressuposto de que a educao uma das maiores vias de se

    exercer e efetivar a prtica dos direitos humanos. Concebida como uma ao humana, a

    educao no est restrita apenas aos espaos formais de aprendizado, a exemplo da escola,

    mas se expande em espaos educativos informais que so constitudos desde o nascimento

    humano at a morte de cada mulher ou homem de uma dada sociedade.

    Nessa perspectiva, o PEDH buscar conciliar aes que promovam e defendam os

    direitos humanos no mbito da Reitoria, de seus campi e das comunidades que compem o

    seu percurso educativo.

    Pensar a educao escolar como direito sntese, capaz de potencializar e de

    possibilitar a equidade educativa, a permanncia e a concluso com xito de processos

    formativos, significa defender o direito dignidade humana, pois so direitos fundamentais de

    cada brasileiro(a) e independe de o ser humano ter ou no uma orientao sexual, uma

    necessidade especfica, uma etnia/raa, uma realidade socioeconmica e cultural diferenciada

    dos hbitos e costumes da maioria da populao.

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    Nesse sentido, toda e qualquer instituio de ensino deve estar pautada em dois

    princpios basilares: no discriminao e tica. No espao educativo, no se pode mais admitir

    qualquer tipo de excluso, limitao, distino ou preferncia de gnero, etnia/raa, tipo ou

    modalidade de ensino/escola ( distncia x presencial, pblica x privada etc.) convices

    polticas, origem social e nacionalidade (BOBBIO, 1992).

    O PEDH se constituir em Ncleos que estaro fundamentados na indissociabilidade

    entre o ensino, a pesquisa e a extenso, compreendendo-os como elementos mediadores de

    uma formao qualificada dos segmentos: discente, docente e tcnico do IF Baiano. So eles:

    7.1.2 Ncleo de Estudos de Afro-brasileiro e Indgena NEABI

    Os NEABI investigaro a questo da igualdade e da proteo dos direitos de pessoas

    e grupos tnicos atingidos por atos discriminatrios, a exemplo do racismo, atravs de

    estudos, pesquisas e aes em torno dos povos indgenas e afrodescendentes, conforme

    preconiza a Lei n. 11.645/08.

    Em consonncia com o Programa de Apoio Diversidade e Aes Afirmativas -

    PROADA da Poltica de Assistncia Estudantil, os NEABI pesquisaro e desenvolvero

    formao sobre aspectos artsticos e culturais (material e imaterial) dos continentes africano,

    americano e de outras regies.

    7.1.3 Ncleo de Estudos de Comunidades Tradicionais NECT

    Os NECT tero como meta o estudo e a pesquisa das comunidades ou povos

    tradicionais, a exemplo das comunidades ciganas, de forma a assumir a educao pblica e de

    qualidade.

    7.1.4 Ncleo de Estudos sobre Diversidade Sexual NEDS

    Os NEDS sero espaos de discusso permanente, compostos por discentes, docentes

    e tcnicos administrativos. Este grupo dever organizar atividades de pesquisa e extenso,

    com o objetivo de elucidar dvidas e combater o preconceito no ambiente escolar.

    7.1.5 Ncleo de Estudos de Incluso da Mulher NEIM

    Os NEIM promovero a incluso de mulheres em desvantagem social a partir da

    criao de cursos com projetos especficos para este pblico, com o fito de oportunizar o

    acesso educao de qualidade, a realizao de parcerias, de convnios e a participao em

    programas ou projetos governamentais que busquem assessorar este grupo.

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    Os NEIM podero desenvolver aes formativas e investigativas no mbito do

    ensino, da pesquisa e da extenso que visem promoo da mulher.

    7.1.6 Ncleo de Apoio ao Adolescente sob Medidas Socioeducativas NAMES

    Os NAMES tero como finalidade possibilitar a ressocializao de adolescentes em

    cumprimento de medidas socioeducativas, atravs da oferta de cursos que propiciem a

    continuidade dos estudos e/ou profissionalizao destes, prevendo a realizao de convnios

    que permitam a efetivao da Prestao de Servios Comunidade PSC, no espao

    institucional.

    7. 2 PROGRAMA DE COTAS PRO-COTAS

    O PRO-COTAS ter como finalidade efetivar o que promulga a Constituio Federal

    no que diz respeito construo de um pas livre e solidrio, em que haja a erradicao da

    pobreza, da marginalizao e da reduo das desigualdades sociais/regionais, para promover a

    formao de uma sociedade justa.

    Nesse sentido, sero garantidas 25% das vagas em todas as modalidades dos cursos da

    Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio - EPTNM, para pessoas em situao de

    vulnerabilidade social que se declararem ciganos(as), indgenas e afrodescendentes,

    provenientes de instituies pblicas ou privadas sendo beneficirio(a) de bolsa integral ou

    oriundos(as) de entidades filantrpicas, comunitrias ou confessionais. No havendo

    preenchimento destas vagas, as mesmas retornaro para o quadro da ampla concorrncia.

    Todas estas prerrogativas devero ser comprovadas mediante documentao legal.

    pessoa com deficincia reservado o percentual mnimo de 5% (cinco por cento)

    das vagas totais dos cursos da EPTNM, conforme legislao pertinente.

    Com relao ao acesso Educao Superior, o mesmo regulamentado pelo Sistema

    de Seleo Unificada - SiSU do MEC.

    7.3 PROGRAMA DE ATENDIMENTO S PESSOAS COM NECESSIDADES

    ESPECFICAS PAPNE

    O PAPNE assegurar o direito s pessoas com necessidades especficas (fala, fsica,

    intelectual, mltipla, com altas habilidades e com transtornos globais de desenvolvimento

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    etc.), no que diz respeito ao acesso, permanncia e sada exitosa do Instituto, na

    perspectiva da emancipao e da insero no mundo do trabalho. As diversas barreiras podem

    obstruir sua participao plena e efetiva na sociedade, conforme define o Decreto n.

    6.949/2009.

    Para efeito desse Programa considerar-se- pessoas com necessidades especficas ou

    pessoas com deficincia, quelas que tm impedimentos de natureza fsica, intelectual ou

    sensorial.

    O PAPNE objetiva mediar junto aos campi o cumprimento da legislao pertinente, de

    modo a que sejam assegurados:

    o Atendimento Educacional Especializado - AEE, em turno diferenciado, para

    o desenvolvimento de complementao curricular, com utilizao de tecnologias assistivas;

    o redimensionamento do contexto educacional, adequando tcnicas, estratgias,

    materiais e currculo s necessidades especficas dos(as) estudantes;

    a acessibilidade para as pessoas com deficincia: sinalizao, mobilidade,

    mobilirio, equipamentos, recursos materiais e/ou humanos, e outras medidas de ordem

    prtica necessrias para garantir a permanncia e a continuidade dos estudos.

    funo tambm do PAPNE observar o que preconizam a Lei n. 12.319 e o Decreto

    n. 5.626/2005 no que se refere ao atendimento s/aos estudantes com deficincia auditiva no

    campo da Lngua Brasileira de Sinais LIBRAS, h a garantia de se ter em cada espao

    educativo tradutor(a)/intrprete; a disciplina LIBRAS nos cursos de licenciatura e a formao

    de recursos humanos na rea.

    O PAPNE ser constitudo por um Ncleo de Atendimento s Pessoas com

    Necessidades Especficas - NAPNE.

    7.3.1 - Ncleo de Atendimento s Pessoas com Necessidades Especficas NAPNE

    Os NAPNE, conforme normatizao, sero responsveis por articular a

    implementao das demandas do PAPNE e tero composio multidisciplinar de pelo menos

    01 (um/a) Assistente Social, 01 Pedagogo(a) e 01 Psiclogo(a). Podero integrar a equipe do

    NAPNE: docentes, tcnicos administrativos em educao, discentes, familiares e comunidade

    em geral com o intuito de criar na instituio a cultura do respeito a este pblico.

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    7.4 PROGRAMA DE INCLUSO DO JOVEM E ADULTO NA EDUCAO PROFISSIONAL PIJAEP

    O PIJAEP ser destinado s pessoas jovens e adultas, visando formao de

    cidados(s) emancipados(as), preparando-os(as) para atuao no mundo do trabalho,

    conscientes de seus direitos e deveres polticos e suas responsabilidades para com a sociedade

    e o meio ambiente. Prope a integrao da Educao Profissional com a Educao Bsica na

    Modalidade EJA, proporcionando a elevao de escolaridade, a incluso digital e a

    qualificao profissional a jovens e adultos que, por alguma razo, tiveram as trajetrias da

    formao descontinuadas ou interrompidas.

    7.4.1 Ncleo de Educao e Incluso da Terceira Idade NEITI

    Os NEITI sero destinados s pessoas com 60 anos ou mais. Sero constitudos de

    grupos voltados para a educao e a formao permanente, proporcionando o fomento

    cultura, ao lazer, s atividades fsicas, valorizando as histrias de vida, os resgates de

    experincias das pessoas da terceira idade.

    7.4.2 Ncleo de Educao para Apenados NEPA

    Os NEPA ofertaro cursos para a educao de Jovens e Adultos internos em regime

    fechado ou semiaberto que cumprem pena em unidades prisionais. Visa despertar o interesse

    deste pblico pelos estudos, com vistas profissionalizao como uma forma de remisso de

    pena, reinsero social e desenvolvimento pessoal.

    Os NEPA devero buscar a realizao de convnios com instituies pblicas ou

    privadas com vistas ao processo de ressocializao, inclusive para contratao da mo de obra

    dos apenados.

    7.4.3 Ncleo de Apoio, Preveno e Ressocializao de Adictos NAPRA

    Os NAPRA sero destinados a garantir o tratamento transversal da temtica referente

    s drogas ilcitas e lcitas no Instituto, desenvolvendo aes intersetoriais com os familiares

    dos(as) adictos(as), mediante elaborao de convnios e/ou parcerias com instituies que

    atuem com a questo da dependncia qumica.

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    7.4.4 Ncleo de Educao para a Sustentabilidade do Campo NESC

    Os NESC sero destinados s populaes do campo, agricultores(as) familiares,

    extrativistas, pescadores(as) artesanais, ribeirinhos(as), assentados(as), acampados(as) da

    reforma agrria, trabalhadores(as) assalariados(as) rurais, quilombolas, caiaras, povos da

    floresta, caboclos(as) e outros(as) que produzam suas condies materiais de existncia a

    partir do convvio com a educao socioambiental e com o trabalho no meio rural no intuito

    de discutir e implementar aes institucionais e pedaggicas, tal como a pedagogia da

    alternncia, que favoream e/ou viabilizem a educao para populaes do campo,

    respeitando seus traos lingusticos, seus meios de produo, as caractersticas climticas de

    cada regio e seu arranjo produtivo. Inclusive organizando calendrio acadmico que venha a

    se adequar aos perodos de intensa atividade laboral das pessoas pertencentes a populaes do

    campo.

    Os NESC podero fazer uso de ferramentas tecnolgicas que possibilitem a

    implantao de Educao a Distncia em comunidades de populaes do campo, encurtando

    caminhos e oferecendo educao de qualidade e se importando com o custo-benefcio de sua

    atividade de ensino.

    A promoo dos princpios associativos s organizaes sociais (cooperativas,

    associaes, consrcios, grupos comunitrios, dentre outros), tambm objetivo dos NESC,

    contribuindo assim, para o empoderamento destes segmentos, de modo a instrumentaliz-los

    para enfrentar as diversidades socioeconmicas.

    8. DO FINANCIAMENTO E DA IMPLEMENTAO

    O Instituto Federal Baiano destinar, anualmente, dotao oramentria, da ordem de

    2% (dois por cento) do recurso financeiro, para a implementao e a manuteno da Poltica

    de Diversidade e Incluso na Reitoria e nos campi.

    Os recursos financeiros sero repassados aos campi, de maneira equitativa, para efeito

    do atendimento s demandas de adequaes pedaggicas, organizao de eventos, compras de

    equipamentos e outras aes previstas pelos Programas definidos por essa Poltica.

    O Dirigente mximo de cada campus dever utilizar recursos financeiros provenientes

    do oramento prprio, com a finalidade de complementao e/ou suplementao, verificada a

    necessidade de atendimento de demandas desta Poltica na sua instituio.

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    Aos/s servidores(as) responsveis pelos ncleos dever ser garantido o mnimo de 4

    horas semanais para o desenvolvimento das atividades.

    Esta Poltica dever ser implementada, em todos os Campi, no prazo mximo de seis

    meses letivos, a partir da data de aprovao pelo Conselho Superior.

    9. DA AVALIAO

    A Assessoria de Diversidade e Incluso - ADI instituir Comisso Central a ser

    constituda por uma equipe multiprofissional que ficar responsvel pela avaliao da

    execuo desta Poltica. Em cada campus dever ser instituda Comisso Local para

    acompanhamento da implementao da Poltica e elaborao de relatrio de avaliao

    diagnstica a cada semestre que dever ser encaminhado Comisso Central.

    10. DAS DISPOSIES FINAIS

    Cada campus dever eleger pelo menos dois Ncleos ou Programas, distintos dos

    exigidos pela Lei, como integrantes nos seus planejamentos pedaggico e administrativo

    anuais. Estes Ncleos devem estar contextualizados com as necessidades regionais. Ressalta-

    se o atendimento prioritrio queles Programas e Ncleos que so previstos em lei, sendo

    eles: PAPNE, NAPNE e NEABI.

    Os NAPNE, NEABI e os demais ncleos tero competncias e atribuies

    normatizadas em regimento prprio, institudo pela Reitoria e aprovado pelo Conselho

    Superior.

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    REFERNCIAS

    ABNT NBR 9050. Norma Brasileira de Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficincia s Edificaes, Espao Mobilirio e Equipamentos Urbanos. Rio de Janeiro: Associao Brasileira de Normas Tcnicas, 2004. AHLERT, Martina. (Org) Vulnerabilidade social e educao. Salto para o futuro. Braslia: TV Escola (MEC), O Canal da Disponvel em: . Acesso em: 24 mai 2011. ARRUDA, R. S. V. Existem realmente ndios no Brasil? In. OLIVEIRA, Silvia Maria. Movimento indgena e educao intercultural. Ago/out Ano 2, n 6 Porto Alegre: Artmed, 1998. ATADE, Iara Dulce Bandeira de. Decifra-me ou devoro-te, Histria oral de vidas dos meninos de rua de Salvador.So Paulo:Ed. Loyola,1993. BHABHA, Homi K. O local da cultura. Trad. Myrian vila. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1998. BOBBIO, N. Era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1988.

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