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A primeira edição de 2012 chega a suas mãos refletindo os momentos vividos em 2011 e todas as expec-tativas existentes para este ano.

A opinião dos dirigentes dos sindicatos da região, também empresários do setor plás-tico que vivem o dia-a-dia em suas fábricas, foi fundamental para essa análise de cená-rio, que pode ser conferida tanto na repor-tagem sobre perspectivas quanto na maté-ria sobre o desempenho das commodities.

Outro conteúdo que chama a atenção na edição trata da participação do plástico no agronegócio. Embora os números de-monstrem ainda uma pequena participação do material neste mercado, analistas garan-tem que as tendências são de crescimento, principalmente pelo aumento da plasticul-tura na zona rural. Apesar ainda de empeci-lhos e desafios econômicos, culturais e go-vernamentais, há grandes oportunidades do desenvolvimento de resinas para aplicações na área agrícola do país.

Não menos importante apresentamos também nesta edição reportagens sobre as feiras que estão movimentando os pri-meiros meses de 2012. Fimec, em novo Hamburgo (RS), Semana Internacional da Embalagem, em São Paulo (SP) e NPE, em Orlando (EUA), trazem a tona todas

as tecnologias e inovações existentes no mercado, potencializando as aplicações do plástico e mostrando que este ano pode ser muito melhor que 2011, basta investi-mentos, esforços e iniciativas públicas. A Fimec, por exemplo, mostra as principais tendências para o setor calçadista e den-tro deste contexto, há muita novidade que envolve matérias-primas para àqueles que vêem no plástico um grande aliado para

Hora de refletire de projetar

se diferenciar no competitivo mercado de calçados. Já a famosa Brasilpack apresenta um mundo de tecnologias para a indústria da embalagem. E a NPE possui foco es-pecífico na indústria de transformação de plásticos e promete fazer uma feira ines-quecível para quem busca conhecimento e valor agregado no seu produto.

Informação nesta edição é o que não falta, seja qual for à área de inte-resse. Boa leitura.

Conceitual - Publicações Segmentadaswww.plasticosul.com.brAv. Ijuí, 280CEP 90.460-200 - Bairro PetrópolisPorto Alegre - RSFone/Fax: 51 3062.4569Fone: 51 [email protected]ção:Sílvia Viale SilvaEdição:Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844Redação: Gilmar BitencourtJúlio SorticaDepartamento Financeiro:Rosana MandrácioDepartamento Comercial:Débora Moreira, Leandro Salinose Magda FernandesDesign Gráfico & Criação Publicitária:José Francisco Alves (51 9941.5777)Capa: imagem promocional - Tron moviePlástico Sul é uma publicação da editora Conceitual - Publicações Segmentadas, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral.Opiniões expressas em artigos assina-dos não correspondem necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte.Tiragem: 8.000 exemplares.

Filiada à

ANATEC - Associação Nacionaldas Editoras de Publicações Técnicas,

Dirigidas e Especializadas

Expediente

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Editorial

Melina Gonçalves / [email protected]

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O plástico está cada vez mais pre-sente no agronegócio. Segundo especialistas do setor o cultivo protegido cresce em torno de

10% ao ano. Para falar sobre a plasticul-tura no país, entrevistamos um dos princi-pais incentivadores na aplicação do plásti-co no processo produtivo agropecuário, o professor da Unesp, Jairo Augusto Campos de Araújo, que foi homenageado durante o XIII Congresso Iberoamericano de De-senvolvimento e Aplicação de Plásticos

na Agricultura, realizado no final de 2011, pela sua atuação no desenvolvimento da plasticultura brasileira.

Araújo é graduado em Engenharia Agronômica pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, possui mestrado em Irrigação e Drenagem pela USP e doutorado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) na mesma uni-versidade. Atualmente é professor titular da Unesp. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Cultivo em

Ambiente Protegido, atuando principal-mente nos temas plasticultura, ambiente protegido, hidroponia, irrigação e co-bertura do solo.

Na entrevista, o professor destaca as vantagens que a plasticultura pode ofere-cer ao produtor rural, como a produção em condições adversas. Araújo apresenta os números do cultivo protegido no Brasil e comenta sobre as principais dificuldades enfrentadas para o crescimento da utiliza-ção da técnica pelos agricultores.

Incentivando a plasticultura

Professor da Unesp é destaque na aplicação

do plástico para proteger plantações.

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PLAST VIP Jairo Augusto Campos de AraújoFO

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Revista Plástico Sul - Durante o XIII Congresso Iberoamericano de Desen-volvimento e Aplicação de Plásticos na Agricultura, o senhor recebeu uma ho-menagem do Coblapa. Qual o objetivo desta distinção?Prof. Jairo Augusto de Araújo - Foi com muita emoção que recebemos esta homenagem, pois veio coroar nossos esforços e o reconhecimento sobre os inúmeros trabalhos técnico/cientifico desenvolvidos na área da plasticultura durante todos estes anos.

Plástico Sul - Desde quando o senhor desenvolve trabalhos para o segmento da plasticultura?Prof. Jairo - Desde 1977, quando desen-volvemos nossa dissertação de mestrado onde foi utilizada a técnica de quebra vento artificial (de plástico) na cultura do café. Que recebeu o título: Análise do Comportamento de uma População de Café Icatu (H-47827) sob Condições de Irrigação por Gotejamento e Quebra Ven-to Artificial, em 1982, sob a orientação de Antonio Sanches de Oliveira.

Plástico Sul - Para o Sr., que é consi-derado um dos ícones da aplicação do plástico no processo produtivo agrope-cuário, qual a importância do material para a agricultura?Prof. Jairo - O uso do plástico na agricultu-ra tem por objetivo principal proporcionar garantia de produção, em condições ad-versas (geada, chuvas, ventos, e etc...) e principalmente o aumento da produção por área, ou seja, da produtividade.

Plástico Sul - Como pode ser analisada a plasticultura no país atualmente?Prof. Jairo - Esta é uma técnica que, por proporcionar bons resultados nas diferen-tes formas de utilização, vem ocupando cada vez mais espaço no processo produ-tivo agropecuário. Plástico Sul - O Sr. escreveu um livro sobre esta área, quando a obra foi pu-blicada e qual o objetivo?

Prof. Jairo - A obra teve por objetivo oferecer material técnico/cientifico a todos os interessados nesta área. O li-vro está catalogado como: ARAUJO, Jai-ro Augusto Campos de; CASTELLANE, P. D. . 10 anos de Plasticultura na FCAVJ/UNESP de Jaboticabal. Jaboticabal: FU-NEP, 1996. 106 p.

Plástico Sul - Qual a evolução do setor no Brasil, na última década?Prof. Jairo - De acordo com a Revista Plasticultura, uma importante fonte de divulgação desta técnica, o uso do plás-tico no processo produtivo agropecuário tem uma expectativa de incremento da ordem de 10% ao ano, com expansão do uso da tecnologia em número de consu-midores e volumes utilizados e um impor-tante retorno social na produção de ali-mentos, redução do desperdício de água e preservação ambiental. A aplicação do plástico na cadeia agrícola está concen-trada principalmente nos segmentos de floricultura, horticultura, fruticultura, muda e fumo, entre outras.

Plástico Sul - Quais são as estatísti-cas sobre o uso de plástico no setor do agronegócio? Prof. Jairo - Segundo levantamento apre-sentado no Diagnóstico da Plasticultura Brasileira, realizada pelo Comitê Brasi-leiro de Desenvolvimento de Plásticos na Agricultura (COBLAPA), no qual a Coor-denadoria de Assistência Técnica Integral

(CATI) tem assento, estima-se que a pro-dução em Ambiente protegido no Brasil, ocupa aproximadamente uma área de 26 mil hectares. Em São Paulo, segundo da-dos do Levantamento Cencitário das Uni-dades de Produção Agropecuaria do Esta-do de São Paulo (LUPA), estudo realizado pela CATI, o Estado detém 50% da área nacional de cultivo protegido, com 5.427 unidades de produção agropecuária em uma área de 14.4 mil ha.

Plástico Sul - Quais os gargalos que dificultam o crescimento do setor da plasticultura?Prof. Jairo - O primeiro e talvez o princi-pal seja o pouco conhecimento dos pro-dutores agrícolas, falando em termos de nível de escolaridade, ressaltando que o plasticultor que é o produtor agrícola que utiliza o plástico no processo produtivo, já possuir um pouco mais de conheci-mento. Outro ponto a se destacar seria uma maior interação entre pesquisadores e agricultores, ou seja, produzir informa-ções de mais fácil acesso, ou que atenda o nível de escolaridade dos agricultores, o que na minha opinião é um pouco difí-cil, pois o nível de escolaridade, da maio-ria dos produtores deixa muito a desejar. Outro gargalo é a falta de uma política agrícola definida, ou seja, preços, finan-ciamentos, seguro agrícola, transporte e comercialização garantida.

Plástico Sul - Quais os benefícios que a plasticultura pode oferecer para o produtor?Prof. Jairo - Garantia da produção em condições adversas, no frio proteção con-tra geadas, e no verão contra os excessos de precipitação.

PLAST VIP Jairo Augusto Campos de Araújo

"O uso do plástico na agricultura tem por objetivo

principal proporcionar garantia de produção, em

condições adversas (geada, chuvas, ventos, e etc...) e

principalmente o aumentoda produção por área, ou

seja, da produtividade."

Plasticultura tem previsão de crescimento de 10% ao ano nas

lavouras brasileiras

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Plástico Sul - Atualmente quais são as principais aplicações do plástico na agricultura?Prof. Jairo - Atualmente o cultivo do morango utiliza a cobertura do solo em mais de 90% de sua área cultivada. Já na Floricultura, o cultivo em ambiente pro-tegido, vem crescendo no Brasil a uma taxa de aproximadamente 10% ao ano. E as hortaliças no Brasil são cultivadas em ambiente protegido em aproximadamen-te 3% da área de produção.

Plástico Sul - O desenvolvimento de novas resinas, aditivos e outro produ-tos do gênero, tem contribuído para difundir e ampliar o utilização do plástico na agricultura?Prof. Jairo - Sim. Existem varias em-presas que vem desenvolvendo novos materiais com o objetivo de oferecer aos produtores melhores condições para a utilização desta técnica, des-tacaria as pesquisas e o desenvolvi-mento do “plástico verde” produzido

a partir da cana de açúcar.

Plástico Sul - A utilização de matérias de baixa qualidade, como no segmen-to de agro filmes, contribuíram para desestimular os produtores rurais a aderir a plasticultura?Prof. Jairo - Sim. Como em todo processo produtivo a baixa qualidade de materiais existente no mercado realmente desesti-mula a sua aplicação. No caso especifico da plasticultura varias empresas vem se empenhando em desenvolver e oferecer aos plasticultores materiais de excelen-te qualidade o que tem propiciado uma expectativa no crescimento da aplicação desta tecnologia de 10% ao ano.

Plástico Sul - Qual a concepção atual dos produtores sobre o uso do plástico na agricultura?Prof. Jairo - O plasticultor, que é aquele produtor que utiliza o plástico no pro-cesso produtivo agropecuário, já traba-lha visando otimizar a relação custo/

beneficio, daí tornando sua propriedade uma empresa. Caso contrário o uso da técnica da plasticultura entrará em sua cadeia produtiva somente como custo.

Plástico Sul - Quais as perspectivas para o setor em 2012?Prof. Jairo - A previsão é de um cres-cimento de 10%. Esta expectativa pode ser ampliada caso as perspectivas do mercado aquisitivo local e mundial se-jam favoráveis.

Plástico Sul - O que mais gostaria de acrescentar?Prof. Jairo - Gostaria inicialmente de agradecer a escolha do nosso nome para esta entrevista e dividir com todos os co-legas da área de plasticultura o sucesso desta técnica já alcançada durante todos estes anos, com o desejo de que continue a crescer e oferecer aos nossos heróis agri-cultores, especialmente aos plasticultores sempre melhores condições para o desen-volvimento de suas atividades.

PLAST VIP Jairo Augusto Campos de Araújo

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Crescimento anunciadoCom participação ainda modesta no país, a plasticultura entra em fase deexpansão e deve contribuir para ampliar a produtividade do setor agrícola nacional.

Tendências & MercadosAgronegócio

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Por Gilmar Bitencourt

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Apesar do agronegócio ser responsá-vel por aproximadamente 23% do PIB nacional e um dos principais setores no equilíbrio da balança

comercial brasileira, a utilização do plásti-co neste segmento ainda muito pequena em relação a outros grandes centros. Na área agrícola, segundo os dados do Comitê Bra-sileiro de Desenvolvimento e Aplicação de Plásticos na Agricultura (Cobapla), atual-mente menos de 2% do material consumido no país é destinado para o meio rural. En-quanto que em outros países esses números superam a casa dos 4%. “No total o país consome em torno 180 mil toneladas de plásticos no agronegócio”, informa o pre-sidente do Comitê, Antonio Bliska Junior.

Mas esta realidade já está esta so-frendo mudanças. Nota-se cada vez mais a participação do plástico no agronegócio. A plasticultura é um exemplo disso, segundo

Bliska o crescimento do segmento nos últi-mos cinco anos tem sido superior ao desem-penho da economia. A média de crescimento do setor está em torno de 10%. De acordo com o presidente do Comitê, a floricultu-ra e a olericultura são as áreas com maior

destaque. “Os agricultores estão investindo para crescer e atender o mercado interno. Se tivéssemos apoio e organização para traba-lhar esses segmentos para exportação, então teríamos zero de taxa de desemprego e mi-gração urbana”, salienta.

Agronegócio consome em torno

de 180 mil toneladas de plásticos por ano,

como nas estufas

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Para Bliska a Plasticultura vive seu melhor momento uma vez que existem con-dições econômicas favoráveis, tecnologia, produtos e informações disponíveis aos pro-dutores. “A agricultura de maneira geral, e mesmo a agricultura familiar, caminha para a profissionalização”, acrescenta.

A Braskem destaca que o setor agrí-cola tem grande potencial de crescimento de produtos relacionados ao setor, como o plástico. Observa que vivemos um cenário de aumento da demanda global por alimentos e de elevação dos preços das commodities agrícolas que, “juntamente com a vocação para o campo de nosso país, cria um am-biente propício para o emprego de mais tec-nologia pelos produtores brasileiros”. Zolder Stekhardt, da área de desenvolvimento de mercado da empresa, comenta que o empre-go de tecnologia reverte-se em maior con-sumo. “Seja nos maquinários e implementos agrícolas, filmes para o cultivo protegido, em sistemas de irrigação, seja em disposi-tivos para armazenagem e movimentação de alimentos”, exemplifica.

O desenvolvimento de novas tecnolo-gias para o setor agrícola somado as van-tagens que o plástico oferece, estão impul-sionando o uso do material pelos produtores rurais. De acordo com especialistas do setor, o cultivo protegido compensa por muitos as-pectos além do resguardo das intempéries. Com os agrofilmes, o agricultor consegue evadir a proliferação de vírus (por impedir o vetor de agir) e pragas, controlar a tem-peratura, a disseminação de luz e de calor, entre outras tantas variáveis climáticas. A cobertura plástica também protege o solo (mulching), contribuindo para restringir a aplicação de agroquímicos, (inibe o cresci-mento de ervas daninhas), impede a erosão, diminui a perda de adubo por lixiviação, retém água (reduz a perda de umidade por evaporação) e impede o contato de frutos e folhas com o solo. Todas estas vantagens são traduzidas em menor custo, maior pro-dutividade e qualidade dos produtos.

A Dow confirma a importância da plas-ticultura para a melhoria da produtividade do campo. Segundo a gerente de marketing de filmes industriais para a América Latina,

Brenda Rangel Ramirez, atualmente no Brasil o custo da terra vem aumentando considera-velmente, o que obriga o agricultor a fazer investimentos que tornem o processo cada vez mais produtivo e rentável. Dessa forma o cultivo protegido pode beneficiar nesse processo. “Muitas das aplicações de filmes industriais utilizados para agricultura per-mitem um melhor aproveitamento da água e dos nutrientes utilizados na semeadura, e conferem benefícios ao processo de conser-vação e armazenagem, sem contar o melhor controle na aplicação de agroquímicos”, co-menta a executiva.

Gargalo no crescimentoSe o plástico oferece tantos benefí-

cios para o setor agrícola, porque a plasti-cultura ainda é pouco difundida no país? O presidente do Coblapa destaca que a falta de informação é um dos entraves para o crescimento do cultivo protegido. Segundo ele, muitas vezes falta conhecimento para aplicação correta das tecnologias da plas-ticultura e também o reconhecimento dos demais segmentos da sociedade brasileira. “O produtor presta inúmeros serviços à co-munidade, à sociedade e ao país. Mas cor-re todos os riscos sozinho, não tem apoio (crédito não chega a todos) e é mal remu-nerado na ponta da cadeia pela falta de organização e força no mercado”, explica.

O professor da Unesp, Jairo Augusto Campos de Araújo, salienta as dificuldades enfrentadas devido ao baixo nível de ins-trução de parte dos produtores agrícolas. O

especialista ressalta que o plasticultor que é o produtor agrícola que utiliza o plástico no processo produtivo, já possui um pouco mais de conhecimento. Araújo, que um dos precursores da plasticultura no Brasil, acres-centa que outra barreira é a pouca interação entre pesquisadores e agricultores, “ou seja, produzir informações de mais fácil acesso, ou que atenda o nível de escolaridade dos agricultores, o que na minha opinião é um pouco difícil, pois o nível de escolaridade, da maioria dos produtores deixa muito a dese-jar”. Outro gargalo apontado pelo professor é a falta de uma política agrícola definida, ou seja, preços, financiamentos, seguro agríco-la, transporte e comercialização garantida.

Stekhardt, da Braskem, destaca a falta de incentivo para o setor e de dissemina-ção de conhecimento sobre a técnica do cultivo protegido. Frisa que é necessário ter mais atenção para questões como o fi-nanciamento agrícola. Além disso, aponta outras ações necessárias para o desenvol-vimento do segmento, como a criação de mecanismos que permitam a formação de um número maior de profissionais com co-nhecimento da plasticultura e o aumento das pesquisas e sua divulgação. Fala que é necessário “pleitearmos um tratamento tributário diferenciado para os produtos destinados a produção agrícola para que esse desenvolvimento ocorra de forma mais estruturada e sem descontinuidade”.

Para o executivo o agronegócio passa por uma grande mudança com a ampliação de algumas culturas, com o exigente au-

Tendências & MercadosAgronegócio

Áreas de floricultura e olericultura são as de maior destaque

na utilização da plasticultura

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mento de produtividade e com a cobrança pelo crescimento sustentável. “Esses são fatores que devem continuar naturalmente impulsionando a plasticultura, mas é fun-damental trabalharmos em uma agenda co-mum”, comenta. Stekhard salienta que este é o momento oportuno para uma atuação conjunta da cadeia produtiva. Fala que é importante ampliarmos a relação entre fornecedores de aditivos, a petroquímica, produtores de máster e compostos, trans-formadores e demais empresas envolvidas com a plasticultura. “A construção de uma visão conjunta dos principais gargalos para desenvolvimento da plasticultura nacional e um plano de ação comum seriam um pas-so importante dentro do atual cenário da agricultura brasileira”, acrescenta.

Outra questão que tem desestimulado os produtores rurais a aderirem ao cultivo protegido é a baixa qualidade de alguns agrofilmes a venda no mercado, que não cumprem com sua finalidade específica e acabam trazendo prejuízos para o plasticul-tor. Nesse ponto, o Cobapla tem desenvol-vido várias ações, nos últimos cinco anos, em conjunto com empresas, universidades e o Instituto Nacional do Plástico (INP) ela-borando normas para filmes plásticos, lonas, telas e mais recentemente até para cons-trução de estufas e viveiros junto à ABNT. “Cabe agora às empresas do setor orientar

os produtores e a estes, adquirir somente produtos normalizados. O mercado tem em mãos a oportunidade de eliminar os maus fabricantes”, acrescenta Bliska.

Nova tecnologiasDe olho neste mercado promissor e

cientes da necessidade de qualificar ainda mais os produtos, como forma de oferecer mais benefícios ao produtor rural e incenti-var a plasticultura, as empresas produtoras de resinas e aditivos estão investindo cons-tantemente em pesquisas de novos mate-riais. Segundo a Dow, o desenvolvimento de novas tecnologias para a agricultura é um dos temas cruciais para países como os da América Latina, tradicionalmente culti-

vadores e com grandes extensões de terra. Brenda Ramirez informa que as novas tec-nologias da empresa vêm contribuir para o caminho da industrialização no campo, “a fim de estarmos mais bem preparados para sermos o celeiro do mundo”.

A gerente confirma o grande interesse da Dow na agricultura, “este é um setor para o qual damos bastante atenção e oferece-mos diversas soluções”. Para o segmento de plasticultura, a empresa desenvolve tecno-logias e resinas de polietileno para filmes de estufas (greenhouses), cobertores (mulchs) e sistemas de silagem, incluindo as silo bol-sas, “tecnologia que vêm se mostrando uma excelente ferramenta no desenvolvimento do agronegócio em vários países”, comenta.

Tendências & MercadosAgronegócio

Para este segmento a multinacional Dow desenvolve produtos

como sistemasde silagem

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No seu portifólio, a empresa apresenta uma ampla gama de produtos, sempre vi-sando as principais demandas do mercado. Como exemplo a executiva cita as linhas DO-WLEXTM, ATTANETM e ELITETM. Segundo ela estes produtos são destinados para atender as novas exigências da área agrofilmes para sistemas de silangem, que necessitam cada vez mais a presença dos polietilenos lineares na composição, por tornarem o filme mais resistente nas características exigidas.

A gerente de marketing explica que a família de resinas DOWLEXTM apresenta di-ferenciais nas propriedades mecânicas para os filmes por ser PE linear à base de octenos. Acrescenta que a ampla gama de polietile-nos dessa família permite ao transformador escolher resinas aditivadas e não aditivadas em uma ampla faixa de densidade dentro dos PEBDL, de acordo com o que o cliente quer oferecer para o mercado, maior ou menor rigidez para o filme, entre outras proprieda-des. Nestes casos recomenda os produtos, DOWLEXTM TG 2085B, DOWLEXTM NG 2045B e DOWLEXTM NG 2049B.

Já a linha ELITETM (base metaloce-no), conforme a Brenda Ramirez, oferece ao transformador elevada resistência para o filme com facilidade de processamen-to, como os produtos ELITETM NG5400B e ELITETM NG5401B. As resinas de ultra baixa densidade ATTANETM 4203 e ATTA-NETM NG 4703G – esta última lançada no Brasil no final de 2009 – “são opções ex-celentes para filmes de alta resistência e qualidade superior”, informa.

Para o segmento de filmes para mul-ching, a gerente recomenda a DOWLEXTM NG 2045B e DOWLEXTM TG 2085B – em estrutu-ra 100% PEBDL. Segundo ela desempenho mecânico dessa resina faz com que sejam a escolha ideal para esta aplicação. Comenta que esses filmes atendem a diversos propósi-tos. O transparente é utilizado para estimu-lar tanto o crescimento das plantas no início do cultivo quanto a colheita prematura, o preto, para controlar o avanço de plantas daninhas e o branco, para refletir a luz do sol nas plantas. “Em todos os casos, conse-gue-se um uso mais eficaz da água disponí-vel. A maioria dos filmes para mulching tem

espessura entre 10 e 50 mícrons, e largura de até 3 metros”, informa.

Seguindo no desenvolvimento de no-vos produtos, a Dow informa que as metas para 2012, são de seguir crescendo e con-tribuindo para o desenvolvimento integral do campo. A empresa pretende continuar investindo na criação de mais ferramentas que permitam ao agricultor aumentar a rentabilidade e produtividade de seu negó-cio, “ao mesmo tempo em que lhe confiram maior autonomia no processo de colheita, por meio do uso de soluções inovadoras, como as silo bolsas e demais filmes indus-triais”, observa Blenda Ramirez.

Plástico VerdeConforme o representante da área

desenvolvimento de mercado da Braskem, a empresa utiliza sua estrutura de inova-ção e tecnologia, que conta com cerca de 170 pesquisadores e mais de US$ 160 MM investidos em ativos, para oferecer a seus clientes o que há de mais moderno em pro-dutos e serviços. Ele destaca ainda que por meio da produção do PE Verde, está mais presente na cadeia agrícola. Em 2010, a empresa inaugurou sua primeira planta de Eteno Verde, assumindo a liderança mun-dial na produção de biopolímeros. “Temos uma capacidade produtiva anual de 200 mil toneladas de polietileno de etanol de cana--de-açúcar”, informa Stekhardt.

Em 2013, a petroquímica pretende ini-ciar as operações da sua primeira planta de polipropileno verde. A unidade, com capaci-

dade mínima de produção projetada em 30 mil toneladas anuais do produto fabricado a partir do etanol derivado de cana-de-açúcar, poderá receber investimentos de US$ 100 milhões. O polipropileno verde produzido pela Braskem utilizará uma tecnologia já provada em laboratório, também a partir de etanol, que permite a produção de amos-tras da resina isenta de matérias-primas fósseis, conforme certificado internacional. De acordo com o representante da empresa, o produto final apresentará as mesmas pro-priedades técnicas, de processabilidade e de desempenho apresentadas pelo polipropile-no produzido a partir de rotas tradicionais.

A companhia disponibiliza ao mer-cado resinas que são matéria-prima bási-ca para a produção de um amplo portfólio de produtos destinados ao setor agrícola. “Nossos materiais podem ser vistos em todas as fases da produção agrícola, des-de peças que irão compor maquinários e implementos agrícolas até caixas plásticas que servirão para o transporte do produto acabado, passando pelo cultivo protegido e a micro irrigação”, destaca Stekhardt.

Na linha de produtos com aplicação relacionada ao agronegócio, a Braskem ofe-rece polietilenos (PE) com suas famílias, polietileno de baixa densidade (PEBD), po-lietileno de baixa densidade linear (PEBDL) e polietileno de alta densidade (PEAD). Em po-lipropileno, o agronegócio se faz representar prioritariamente no segmento de ráfia, “que responde por mais de 11% do mercado desta resina no Brasil”, comenta o executivo.

Tendências & MercadosAgronegócio

Por meio do polietileno verde, a Braskem está mais

presente na cadeia agrícola nacional

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O executivo acrescenta que na área de ráfia, a Braskem disponibiliza um le-que completo de produtos para sacaria, big-bags, telas de aviário e tecidos de cobertura. Além de produtos para im-permeabilização via recobrimento por extrusão dos tecidos e sacarias.

Novos aditivosO Gerente do Departamento de Adi-

tivos para Plásticos da BASF para a Amé-rica do Sul, Paolo Prada, informa que a empresa possui intenso processo de pes-quisa e desenvolvimento nesse segmento de aditivos e estabilizantes para plásti-cos. Conta, inclusive com um centro de-dicado à plasticultura na Itália, além de convênios e parcerias com instituições de pesquisa ao redor do mundo.

O seu mais recente lançamento, re-alizado na última feira K, na Alemanha, é o aditivo TINUVIN XT 200 FF. Prada exl-plica que o produto vem complementar a linha de aditivos agrícolas para um mer-cado de médio desempenho e altamente competitivo. O gerente diz que através do uso Tinuvin® XT 200 é possível produzir de maneira bastante econômica os filmes de PEBD que resistem aos níveis acentuados dos químicos agrícolas, assegurando uma vida útil de dois ou mais anos sob luz solar intensa e em contato com as estruturas de madeira ou metal das estufas agrícolas. “Sem um estabilizante à luz, elas não so-breviveriam nem mesmo durante um ciclo de produção agrícola”, salienta.

Conforme Prada as características téc-nicas do novo aditivo foram confirmadas por um extenso processo de testes conduzidos pela Ciba (empresa adquirida pela BASF em abril de 2009) ao longo de vários anos. Os testes envolveram ensaios laboratoriais e de campo no centro de desenvolvimentos da BASF em Bolonha, Itália, dedicado ao desenvolvimento de aditivos para aplicação agrícola. “Após ensaios laboratoriais e de campo em nosso centro, o aditivo também foi colocado à prova em estufas comerciais, em ensaios de campo conduzidos na Itália, Espanha e Argentina. Agora, esse novo adi-tivo tem a oportunidade de crescer acompa-nhando o mesmo dinamismo do mercado de plasticultura”, complementa.

Outra novidade da BASF é a expansão da linha de plásticos biodegradáveis para se-rem utilizados na fabricação de filmes agrí-

colas compostáveis, com o Ecovio® F Mulch . Segundo a empresa, diferentemente do filme agrícola produzido a partir do polietileno convencional (PE), a película feita a partir desta linha de compostos está inteiramente de acordo com a norma DIN EM 13432.

Entre as principais vantagens do pro-duto, pode-se destacar o fato de ser des-necessário que os agricultores recuperem o filme do campo para eliminação ou re-ciclagem após a colheita. “Com Ecovio® F Mulch, eles podem simplesmente enterrá-lo juntamente com o que resta das plantas. Isso economiza tempo e reduz custos”, salienta a indústria. Destaca inda, que a produção do filme a partir de compostos Ecovio® F Mulch também é econômica, uma vez que ele pode ser fabricado em níveis mais baixos que o convencional filme de polietileno, “isso sem perda de caracterís-ticas de desempenho do produto”, informa.

Segundo a Basf, o Ecovio® F Mulch também representa uma solução para o pro-dutor de filmes. A companhia explica que essa resina pode ser processada em máqui-nas de extrusão convencionais de PE sem modificação extensa, o processador pode converter seu equipamento de forma rápida e sem grande esforço. O material já está dis-ponível em quantidades comerciais em todo o mundo, em formulações personalizadas para tipos diferentes de clima e vegetação.

O material é uma blenda de Ecoflex® e ácido polilático, que já está otimizado para aplicações agrícolas. “Além disso, a película feita a partir de Ecovio® F Mulch já pode ser utilizada com a uma espessura de 10 mm sem riscos de perfuração quando colocada no campo”, destaca a empresa. De acordo com a Basf o filme de proteção Mulch é utilizado mundialmente para a co-lheita antecipada e prevenção de ervas da-ninhas, uma vez que acelera o crescimento e retém a água no solo. “Na Europa, o foco está na produção do filme preto, graças à sua capacidade de absorver a radiação UV, que ajuda a prevenir o crescimento de ervas daninhas”, complementa.

Segundo a Basf, em 2011, ela se con-solidou como a líder na estabilização de filmes agrícolas em 2011. Para 2012 a em-presa espera que mais uma vez o agrone-gócio contribua positivamente para o ba-lanço positivo das exportações dos países sul-americanos, mantendo o crescimento sustentável dos últimos anos. PS

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O ano de 2012 tem significa-do especial para o Sindicato das Indústrias do Plástico no Estado do Rio Grande do Sul

(Sinplast/RS). Afinal, o a entidade está comemorando 30 anos de atuação jun-to a mais de 700 empresas da terceira geração do setor plástico gaúcho, entre associadas e filiadas. A entidade tem como objetivo congregar e fortalecer as indústrias do segmento, que neste ano, contarão com atividades especiais em comemoração à data.

O presidente do Sinplast, Alfredo Sch-mitt, espera que o ano seja especial. “Nos-sa expectativa é de que o governo estadual lance a política industrial que os sindica-tos do setor ajudaram a formatar, e que ela contenha mecanismos que realmente possam alavancar a transformação de plás-

ticos no RS, conferindo às nossas indústrias maior competitividade. Nesses 30 anos, o Sinplast tem apoiado ações de promoção comercial e desenvolvimento de mercado, com apoio à visita a feiras para gerar uma aproximação entre as indústrias do plástico com o mercado, para o conhecimento de novas tecnologias e processos”, destaca.

Quanto a ações, o ano já iniciou com o projeto de verão do Programa Susten-plást – RS Plástico com Inteligência. O programa lançou um jingle educativo cha-mando a atenção para a possibilidade de “fazermos um mundo melhor” através da conscientização ambiental, além de reali-zar atividades recreativas e educativas no litoral norte gaúcho a partir da Revista “A Turma dos R’s – é brincando que se apren-de”, também criada pelo Sustenplást.

O Sinplast também vem intensifi-

cando o seu empenho na busca de uma maior qualificação para o segmento. Com a criação do Programa Sinplast Energia, o sindicato tem o objetivo de esclarecer e prestar consultoria no que diz respeito à problemática da energia elétrica quanto ao seu custo e qualidade, assim como, in-fluenciar direta ou indiretamente em uma política pública de energia elétrica que melhore a competitividade das empresas. Já Centro Sinplast de Governança e Ino-vação (CSIG) segue disponibilizando fer-ramentas de capacitação gerencial, técni-ca e tecnológica às empresas do setor. O Energiplast - Fórum Brasileiro de Recicla-gem Energética de Resíduos Sólidos com Ênfase em Plásticos, realizado pelo Co-mitê de Reciclagem Energética, também terá programação especial em setembro em função aos 30 anos da entidade.

Sinplast completa 30 anos

InstitucionalD

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ÃO Com sede em Porto Alegre (RS), o sindicato completa três décadas de atuação em 2012

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As nove profissões do futuro, no País, estão relacionadas a ativi-dade industrial, em especial ao segmento de petróleo e gás e au-

tomação. A informação consta da pesqui-sa “Perspectivas Estruturais do Mercado de Trabalho na Indústria Brasileira - 2020”, realizada pelo Sistema Firjan. O levanta-mento traça o perfil das perspectivas de 402 empresas que atuam no Brasil e que são responsáveis, atualmente, por 2,2 mi-lhões postos de trabalho.

As profissões elencadas pelo estudo são as seguintes: Supervisor de produção em indústrias de transformação de plás-tico; Engenheiro do petróleo; Técnico em sistema de informação; Trabalhador de tratamento de superfícies de metais e compósitos; Engenheiro de mobilidade; Técnico em mecatrônica; Biotecnologista; Engenheiro ambiental e sanitário e, por fim, Desenhista técnico em eletricidade, eletrônica e eletromecânica.

A pesquisa da Firjan revelou, tam-bém, que, na área de produção, quase 67% dos entrevistados pretendem oferecer no-vos postos de trabalho, enquanto 51,1% do empresariado planeja ampliar o número de funcionários da área de Gestão.

Engenharia As projeções de contratações foram

predominantes em todos os segmentos da área de Produção, mas a procura será por profissionais com, pelos menos, um curso técnico. Quase 74% das empresas entrevis-tadas relataram ter intenção de criar vagas no ramo de Engenharia, enquanto novas oportunidades também são esperadas nos segmentos de Produção (73%); Gestão de Qualidade (71,8%); Projetos (71,3%); Pesquisa e Desenvolvimento (65%); Segu-rança e Saúde Ocupacional (60%); Meio Ambiente (59%) e Manutenção (58%).

Na área de Gestão, os planos de criação de novas oportunidades de tra-balho também superam as projeções de estabilidade e redução do quadro efetivo de funcionários. Das empresas que par-ticiparam da pesquisa, 59% apontaram

Atividades relacionadas ao plástico estão entre as profissões do futuro

Mercado

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intenções de ampliar o efetivo de fun-cionários no setor de Compras.

Em seguida aparecem projeções de contratações nas áreas de Comer-cial (58%), Tecnologia da Informação (56%); Serviços Gerais (55%); Planeja-mento (54%); Atendimento ao Cliente (54%) e Recursos Humanos (50,1%). Cursos de MBA, Mestrado ou Doutorado serão pré-requisitos que devem ser soli-citados por até 35% das empresas para profissionais que se candidatem a cargos de gerência ou diretoria.

Indústria QuímicaMais de dois milhões de empregos,

entre diretos, indiretos e efeito-renda, poderão ser criados nos próximos dez anos para acompanhar o crescimento da indústria química. O setor é um dos mo-tores do desenvolvimento da economia brasileira, representando 10,1% do PIB da indústria de transformação, quarta maior do país, como aponta o Pacto Na-cional da Indústria Química.

Para dar suporte a esta crescente de-manda, tão importante para o setor, a Abi-quim – Associação Brasileira da Indústria Química promoveu uma primeira reunião na sede da associação, com a presença

de representantes da CNI – Confedera-ção Nacional da Indústria, SENAI – Servi-ço Nacional de Aprendizagem Industrial, ABDI – Agência Brasileira de Desenvolvi-mento Industrial, Dieese - Departamen-to Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, Conselho Regional de Química – IV Região, ABRH-SP – Associa-ção Brasileira de Recursos Humanos, FE-TQUIM - Federação dos Trabalhadores do Ramo Químicos da CUT – Central Única dos Trabalhadores do Estado de São Paulo, Fe-quimfar - Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo / Força Sindical, Sin-

dag - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola, Sindicato dos Químicos de São Paulo, Sindicato dos Químicos do ABC, Sindicato dos Químicos e Plásticos de São Paulo, Editora Segmen-to, Cabot, Oxiteno e Basf.

As informações levantadas nortearão os trabalhos a serem realizados pela Co-missão de Recursos Humanos da Abiquim, criada para agir com tomadas de posição em relação a projetos que conduzem mo-dificações na legislação e sobre o posi-cionamento da indústria química quanto à necessidade de suprir as demandas da indústria para o futuro.

De olho no futuro: entre as profissões,

destaque para as áreas de plásticos

e compósitos

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O ano de 2012 começou com boas notícias para o setor de embalagem. Segundo pesqui-sa realizada pelo Laboratório

de Monitoramento Global de Embalagem ESPM, os lançamentos mundiais desse se-tor alcançaram a marca de 257.496 novas unidades, em 2011. O Brasil, que ocupa a 7ª posição no ranking, lançou 11.475 embalagens, com destaque para as flexí-veis, que atingiram 28,2% do total e as garrafas, com 26,4%.

Isso prova o quanto a inovação tec-nológica será decisiva na estratégia de mercado das empresas nos próximos dez anos como diferencial competitivo global. É o que revela uma pesquisa do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Indus-trial (IEDI). Segundo o estudo, mais de 70% das grandes empresas do Brasil de-sejam se tornar líderes em tecnologia nos próximos 10 anos, e 58% dos entrevista-dos acreditam que as inovações deste por-te são fatores primordiais para o mercado.

Dentro deste contexto o setor de embalagens está em alta e antenado na necessidade de criar diferenciais competi-tivos. Institutos de pesquisas especializa-dos apontam que esse ano o crescimento no setor de embalagens deve chegar a 6%, impulsionado principalmente pelo merca-do de alimentos e bebidas, em especial água engarrafada e refrigerantes.

Nesse ambiente favorável para a ge-ração de negócios é que acontece de 12 a 16 de março, a Brasilpack (8ª Feira In-

ternacional da Embalagem). O evento, or-ganizado e promovido pela Reed Exhibi-tions Alcantara Machado, proporciona aos 21 mil visitantes esperados novidades do setor de máquinas, equipamentos e sis-temas para fabricação de embalagem. A

Brasilpack acontecerá simultaneamente a Feira Internacional da Indústria Gráfica, Papel e Tecnologia (Expográfica) e a Feira Internacional de Flexografia (Flexo Lati-no América), que integram a Semana In-ternacional de Máquinas e Equipamentos

Indústria de embalagem estima crescimento de 6% em 2012

EVENTO 8ª Feira Internacional da Embalagem

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para Embalagem e Impressão. Realizadas no Pavilhão de Exposições do Anhembi, as feiras criam um ambiente único, que atendem a indústria convertedora de embalagem, a indústria gráfica, chegan-do até o produto final. As expectativas para esta edição são positivas. Conforme a diretora da Reed Exhibitions Alcantara Machado, Liliane Bortoluci, a estimati-va é de um crescimento total de 20% do evento, que terá cerca de 500 expositores e espera receber 30 mil visitantes/com-pradores, de 30 países.

A executiva explica que, entre as inovações apresentadas na feira, o desta-que vai para as embalagens de produtos eletrônicos com impressão flexográfica em até cinco cores com verniz; as emba-lagens-display, que vão direto da linha de produção para a gôndola, denominadas “shelf ready package”; as embalagens tipo bag-in-box para bebidas; e os displays para divulgação e promoção de novos pro-dutos no ponto de venda. “Uma feira de negócios com a representatividade seto-

rial e econômica da Semana Internacional de Máquinas e Equipamentos para Embala-gem e Impressão é uma excelente oportu-nidade para que as empresas se atualizem com as últimas novidades, tecnologias e

novos produtos, avaliem tendências, co-nheçam novos clientes e fornecedores e concretizem negócios”, diz Liliane Borto-luci. Ela afirma ainda que, estrategicamen-te, a Reed Exhibitions Alcantara Machado abre seu calendário de eventos com esta feira, para impulsionar as vendas desde o início do ano. “As nossas feiras costumam movimentar de três a quatro meses da pro-dução total do setor e com esse estímulo o desempenho da indústria deve se man-ter positivo ao longo de 2012”, salienta. A maioria do público visitante é decisor ou influenciador de compra nas empresas, o que significa geração de negócios imedia-tos ou futuros. “Cerca de 57% das empresas expositoras utilizam a Semana Internacio-nal para prospectar novos clientes, de acor-do com a pesquisa realizada na edição de 2010”, finaliza a executiva.

Liliane Bortoluci: “Cerca de 57% das empresas usam a feira para prospectar novos clientes”

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O que esperar de 2012? Esta é uma pergunta que deve estar martelando na cabeça do em-presariado brasileiro. Apesar

do ano de 2011 ter encerrado com muitas incertezas políticas e econômicas, as pre-visões para o novo período são de reaque-cimento da economia e de crescimento.

O ano passado não foi fácil para nin-guém. A indústria nacional sofreu com o desaquecimento da economia, princi-palmente pelo acúmulo de estoques das fábricas, impulsionado pela substituição do produto nacional pelo estrangeiro. A produção física de transformados plásticos teve uma queda de 1,5%.

Mesmo diante da retração do produto nacional, a economia do país se manteve firme. Segundo o Ministério da Fazenda, o Brasil fechou 2011 como a sexta eco-nomia do mundo, com um PIB de aproxi-madamente US$ 2,4 trilhões, ficando atrás somente de Estados Unidos, China, Alema-nha, Japão e França.

O Banco Central destaca que o país tem uma política macroeconômica consis-tente, em face da solidez do sistema fi-nanceiro brasileiro que apresenta liquidez

compatível com as perspectiva de deman-da da sociedade. Neste cenário, a inflação de 2012 deverá ser menor do que a do pe-ríodo anterior e o crescimento econômico do Brasil neste ano será maior do que o verificado em 2011, sendo que a acelera-ção se dará no 2º semestre de 2012.

CautelaAs projeções da Associação Brasi-

leira da Indústria do Plástico (Abiplast) são de melhoria na atuação da terceira geração no país. O clima é de otimismo, mas o ano ainda deve ser um mar revolto a ser navegado. Os velhos fantasmas que têm assustado os empresários brasileiros, como os altos custos de produção, os ju-ros elevados e o câmbio supervalorizado, devem continuar assombrando em 2012. Segundo o presidente da Abiplast, José Ricardo Roriz Coelho, estes itens foram os grandes responsáveis pelo fraco desem-penho da indústria de transformação de plásticos no ano que passou.

A Associação Brasileira da Indús-tria do Plástico (Abiplast) divulgou em balanço anual, a queda de 1,5% da pro-dução física do setor, que encolheu de

6 milhões de toneladas, em 2010, para 5,9 milhões em 2011. “A expectativa é de que esse indicador suba para 2% no acumulado de 2012, porém apenas man-tendo o crescimento registrado no ano passado”, analisa José Ricardo Roriz Co-elho, presidente da entidade.

Ainda no comparativo 2010 e 2011, o estudo apresentou um suave aumento de 2% nas exportações dos transforma-dos plásticos, enquanto as importações cresceram 20%. “O grande vilão de nossa indústria é o valor dos insumos, em espe-cial das resinas, pelas quais pagamos mais caro do que nossos concorrentes.

O déficit da balança comercial é outra dificuldade que deve ser enfrentada. “Es-tamos perdendo mercado e teremos mais dificuldades de exportar, não só pela baixa competitividade endêmica do Brasil, como pela retração econômica mundial”, explica o presidente da entidade, referindo-se ao déficit da balança comercial do setor, que cresceu 40% em 2011, em relação a 2010, saltando de US$ 1,36 bilhão para US$ 1,89 bilhão. Neste sentido Roriz observa que a perda de competitividade da indústria de transformação precisa ser revertida, sob pena de o Brasil parar de crescer.

O estudo apresentou, ainda, au-mento na demanda nacional por produtos transformados, que saltou de 48 bilhões para 52 bilhões em 2011, crescimento de 6,4% em relação a 2010. Porém, os dados do comércio exterior evidenciam que esse aumento está sendo suprido, em grande parte, pela importação.

Apesar da queda da competitivi-dade nacional, a indústria do plástico mantém-se, em 2011, como o terceiro maior setor empregador industrial do Brasil. São 357 mil empregados no ano, contra 347 mil em 2010, representando

Expectativas positivasPerspectivas

Gráfico: a demanda brasileira por produtos transformados plásticos cresceu 6,4% sobre o ano anterior e teve grande participação dos importados

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Para Denise Dybas Dias, impostos elevados e alto custo de matéria-prima nacional estão entre as dificuldades de 2011

um crescimento de 3%. No Estado de São Paulo, o setor é o segundo maior em-pregador industrial e fechou o ano com cerca de 190 mil trabalhadores.

A presidente do Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado do Paraná (Simpep), Denise Dybas Dias, também salienta a baixa competitividade do setor de transformação do país. Com base nos números registrados pelo setor em 2011, ela comenta que as perspecti-vas para 2012 são de que o setor volte a apresentar um tímido aumento na produ-ção, refletindo o aumento do consumo. Mas para que haja um crescimento mais consistente, a presidente destaca a ne-cessidade de ações do governo federal no âmbito da balança comercial de produtos acabados e políticas de incentivo para a indústria nacional.

De acordo com a Denise Dybas Dias, no ano de 2011, com exceção dos seg-mentos de plástico de engenharia, o setor apresentou um pequeno crescimento de faturamento, porém uma queda na pro-dução física das indústrias. As principais dificuldades foram, a desaceleração da economia, o alto custo da matéria-prima nacional, carga tributária elevada e falta de mão-de-obra qualificada.

Ressentido pelos números apurados em 2011, o presidente do Sindicato da Indústria de Material Plástico no Esta-do de Santa Catarina (Simpesc), Albano Schmidt, comenta que o setor deve ter outro ano de cautela, principalmente

pelo fato de que os efeitos da crise eu-ropeia devem ser sentidos ao longo do ano. “Não estamos criando expectativas e sentimos isso nas reuniões com os as-sociados”, fala Schmidt.

Assim como os demais presidentes do sindicatos do setor no país, Schmidt se mostra preocupado com a concorrência ex-terna, alertando para a falta de competi-tividade dos transformadores nacionais. “A carga tributária e os juros seguem altíssi-mos e a infraestrutura é precária. Da porta da fábrica para fora é um sofrimento, não importa o quanto investimos nas nossas fábricas em atualização, tecnologia, trei-namento. Da porta para fora somos muito pouco competitivos”, acrescenta.

InvestimentosPara driblar as dificuldades e buscar

novos mercados, o presidente do Sindica-to das Indústrias do Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás), Orlando Marin, acre-dita que os empresários do setor devem continuar investindo, com o objetivo de ampliar a penetração do plástico em ou-tros segmentos. Ele comenta que 2012, também deve ser marcado por ações no sentido de ampliar a utilização dos reci-clados no consumo final, de melhorar o desempenho dos processos produtivos, de capacitação dos empresários e união de toda a cadeia do plástico do RS.

Quanto aos reflexos da crise na Eu-ropa, Marin crê que não devem ser fortes para o Brasil e que o país tem condições de superar a dificuldade comercial com outros continentes. Ele comenta que a Europa colhe o que plantou, um “con-junto de países emperrados com uma re-lação capita/trabalho antiga e de difícil mutação, onde cada um tem o direito de não trabalhar”.

O Presidente do Sindicato das In-dústrias de Material Plástico do Vale dos Vinhedos (Simplavi), Emílio Ristow, acre-dita que os bons ventos soprarão no ano de 2012. Ele fala que a expectativa é de crescimento. “Não tenho dúvida que essa crise internacional vai ter um impacto no

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mercado brasileiro. Não tenho dúvida que vai ter uma oferta muito grande de produ-tos que não vão ser consumidos por es-ses países que estão em crise, que vão ser direcionados para países como o Brasil, mas a nossa trajetória vai ser de continuar crescendo”, salienta.

Segundo o Ristow o Brasil tem po-tencial de crescimento em várias áreas. Ele observa que os eventos esportivos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas devem contribuir para movimentar a economia do país, que ainda carece de investimentos na área de infraestrutura. “Nos próximos anos nenhum país vai ter uma carteira de investi-mentos tão grande como o Brasil”, comenta. O presidente fala que o grande problema no momento é o crescimento das importações e isso tem acontecido com a indústria como um todo não só com a área de transforma-ção do plástico. “Agora dentre esses setores o plástico é um dos segmentos que tem mais oportunidade de crescimento, porque nos temos uma matéria prima básica para nos que é o petróleo, vamos ser um grande ex-portador de petróleo”, acrescenta.

Avalanche de importaçõesSegundo cálculos da Abiplast, o pro-

dutor asiático de transformados plásticos adquire polipropileno (PP) no mercado lo-cal, com preços mais de 30% abaixo do valor praticado no Brasil. A diferença de preços das resinas, item que responde por até 70% dos custos dos transformadores plásticos, aliada ao dólar favorável às compras externas e a práticas de estímulo à importação por alguns portos do País, resultaram em uma avalanche de impor-tações. Entre 2007 e 2011, as compras brasileiras no exterior cresceram mais de 85%, para US$ 3,39 bilhões. Com isso, a participação dos importados no mercado doméstico, que era de 9%, a 4 anos, deve encerrar este ano em 12%.

Setor Químico Para a Associação Brasileira da Indús-

tria Química (Abiquim) as perspectivas para 2012 dependem do desempenho da econo-mia brasileira e também dos reflexos da crise internacional sobre o país. O presidente-exe-cutivo da entidade, Fernando Figueiredo, co-

menta que de um modo geral, “acreditamos que a demanda final por produtos químicos deverá manter a elasticidade entre 1,5 e 2 vezes o crescimento do PIB”. Caso esta pro-jeção se confirme e o PIB cresça entre 3,5 e 4%, Figueiredo informa que a demanda por produtos químicos poderá crescer entre 5 e 8%. “O que não será nada mal. O que não podemos perder é a oportunidade de trans-formar esse crescimento da demanda em agregação de valor ao País”, observa.

O presidente-executivo fala que há uma expectativa bastante positiva com relação ao Conselho de Competitividade Químico-Petroquímico, principalmente pela competência e profissionalismo dos repre-sentantes de Governo envolvidos no traba-lho. “Caso tenhamos também uma solução em relação ao gás, as perspectivas serão bastante promissoras”, comenta. Ele desta-ca que a química está presente em prati-camente todas as cadeias e com um peso bastante expressivo na construção civil, que deverá ter um bom desempenho nos próximos anos em razão dos investimentos necessários em infraestrutura.

Perspectivas

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O setor petroquímico brasileiro acompanhou os resultados da in-dústria de transformação de plás-ticos no ano de 2011. Prejudica-

da pelo forte aumento da participação dos importados no país, a cadeia produtiva do plástico sofreu os impactos ainda dos altos impostos e juros praticados em território na-cional, além claro dos incentivos à entrada de produtos transformados pelos portos de alguns estados. Aliado aos reflexos das im-portações de produtos plásticos acabados, o setor petroquímico nacional enfrentou tam-bém um aumento nas importações das pró-prias resinas, já que com facilidade e preço, entraram no país com toda a força.

Esse contexto mostra que o consumo aparente do Brasil cresceu 6,4% em 2011 na comparação com 2010, entretanto, essa demanda foi em grande parte absorvida pelos produtos e matérias-primas que vem de fora. O resultado foi uma queda na pro-dutividade do setor plástico de 3% no ano passado. Conforme o presidente do Siresp, Flávio Lucena Barbosa, a China representou aproximadamente 33% das importações de manufaturados no segundo trimestre de 2011. Apesar de o volume ser significativo, Barbosa lembra que ainda há o dobro deste número vindo de outras origens.

Os últimos dados divulgados até o fechamento desta edição são referentes ao ano de 2010, quando o consumo aparente foi de 5,9 milhões de toneladas de resinas termoplásticas. No mesmo período, as ex-portações chegaram a 1,2 milhões de tone-

ladas o equivalente a US$1,7 Bilhões. Já a importações foram de 1,4 milhões de tone-ladas, chegando ao valor de US$ 1,9 Bilhões. No cruzamento destes resultados, o déficit na Balança Comercial do setor petroquímico foi de 198 mil toneladas de resinas, corres-pondendo a US$ 229 milhões. Os polietile-nos foram os campeões em consumo, sendo responsáveis por 39% do que foi absorvido pelo mercado. Já o polipropileno teve uma participação de 25% nas fatias de consumo do setor. Conforme dados divulgados pela Abiplast, em 2011 as resinas termoplásticas apresentaram reajuste médio de 11%.

O ano passado não foi diferente. Dos 14 grupos considerados em uma análise fei-ta pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), dez registraram recuo nos volumes de produção nos primeiros nove meses de 2011, na comparação com igual período de 2010, destacando-se seis, cujas reduções foram mais expressivas: plastifi-cantes (-36,87%),intermediários para plas-tificantes (-26,78%), resinas termofixas (-17,40%), intermediários para fibras sinté-ticas (-11,96%), cloro e álcalis (-9,51%) e intermediários para plásticos (-7,41%). Os grupos de resinas termoplásticas e produtos petroquímicos básicos tiveram resultados negativos de 2,72% e 5,39%, respectiva-mente, na mesma comparação. Apesar das dificuldades, as resinas termoplásticas, com vendas de US$ 1,4 bilhão, permaneceram como o principal item da pauta de exporta-ção de produtos químicos do País até o mês de julho, respondendo por 15,6% do total das vendas externas.

Já pesquisa promovida pela ADIRPLAST

(Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas e Bobinas Plásticas de BOPP e BOPET) e Maxiquim, entre os associados da entidade, mostra que 2011 foi um ano complicado para quem atua no segmento. De janeiro a setembro de 2011, conside-rando os principais plásticos do setor – PE, PP, PS, PVC e até as especialidades, foram comercializados 0,5% a menos de resinas que nos mesmos meses do ano passado. No entanto, esse resultado, que até poderia sig-nificar uma aparente estabilidade, esconde uma queda de 7% nas vendas, que diminui graças ao bom desempenho das novas em-presas associadas à ADIRPLAST. Elas atuam no segmento de plásticos de engenharia, que, ao contrário das resinas consideradas commodities, tiveram um crescimento de impressionantes 79% no período. ABS e SAN estão entre as resinas que mais vendem, com mais de 20 mil toneladas, das mais de 43 mil toneladas de resinas plásticas de es-pecialidades vendidas pelos distribuidores, no período avaliado.

Já o mercado de PVC, por outro lado, tem sido bastante castigados nos últimos tempos. Nos primeiros sete meses deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado, a queda nas vendas foi de mais de 42%. Apesar da queda nas vendas, essas empresas vivenciaram um aumento de 2,9% do faturamento bruto obtido entre os meses de janeiro e setembro de 2011 em relação ao mesmo período de 2010. Em geral, esse cres-cimento, segundo Laercio Gonçalves, presi-dente da ADIRPLAST, se deve ao aumento dos preços da resina no mercado, além da mudança no mix dos produtos oferecidos pe-las empresas associadas à entidade. Diante destes números e os comparando com os resultados de 2010, a entidade estima que 2011 tenha encerrado com um saldo nega-tivo em relação ao volume comercializado, com 1,2% a menos de resinas vendidas, passando de 509 mil toneladas para 502 mil toneladas. Já a expectativa de faturamento, que passará de R$ 2,4 bi para cerca de R$ 2,6 bi, é de 5% a mais.

Indústria petroquímica acompanha os desafios do setor plásticoAssim como as importações de transformados estiveramna pauta do setor durantetodo o período de 2011, impactando nos resultadosda cadeia produtiva, a entrada de resinas termoplásticos também marcou o ano.

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Programa Brasil Maior devolve esperanças

Flávio Lucena Barbosa assumiu a pre-sidência do Siresp com a perspectiva de grandes desafios e avanços para a cadeia produtiva do plástico em 2012.

Tais desafios, explica o dirigente, demanda-rão um intenso trabalho do Sindicato para o fortalecimento e desenvolvimento da indús-tria e avanços decorrentes do crescimento do mercado brasileiro e do investimento em inovações em nosso setor. “Acredito que o trabalho nestas duas frentes pode trazer um desenvolvimento sustentável a esta cadeia produtiva, mesmo se desenhando um cená-rio internacional desfavorável para 2012”.

Segundo Barbosa, a indústria petroquí-mica brasileira vem adequando-se às novas realidades do mercado global e por meio de reestruturações empresariais, está refor-çando sua musculatura para competir nes-te mercado. O Siresp apoia todo o esforço de reorganização do setor, que nos últimos anos vem se consolidando como um gran-de player global, investindo na expansão da oferta de resinas e em pesquisa e inovação. “O desenvolvimento de resinas produzidas à base de fontes renováveis se tornou um grande diferencial competitivo para a indús-tria brasileira no mercado global”.

Todo esse movimento de fortalecimen-to da cadeia produtiva ganhou força em 2011, quando foi lançado o Programa Brasil Maior. Para Barbosa, o programa deu os pri-meiros sinais de que o governo federal dará mais apoio à indústria brasileira.

Revista Plástico Sul - Como foi o ano de 2011 para o setor?Flávio Lucena Barbosa - O ano de 2011 teve como marco o lançamento do progra-ma Brasil Maior, que deu um primeiro passo na Política Brasileira de Apoio à Indústria. A visão do governo brasileiro de que o cres-cimento da nossa economia acontecerá de modo sustentável e saudável se a indústria mantiver uma participação importante no PIB foi de grande importância para o setor. Acreditamos que ainda há muito o que fazer, no entanto o lançamento do Programa deu os primeiros sinais de que o governo federal dará mais apoio à indústria brasileira.

Plástico Sul - Quais foram as principais

dificuldades e oportunidades em 2011?Barbosa - O forte aumento das importa-ções, não apenas da Ásia, mas também de outras regiões foi um dos maiores empe-cilhos para o setor. A China representou aproximadamente 33% das importações de manufaturados no segundo trimestre de 2011. É bastante, mas ainda há o dobro deste volume vindo de outras origens. O que impressiona nas importações chine-sas é o seu crescimento. Por outro lado foi um grande ano para quem investiu no desenvolvimento de resinas diferenciadas e no desenvolvimento de novas aplica-ções, promovendo o aumento da compe-titividade e sustentabilidade da cadeia do plástico, por meio da redução de peso, espessura, consumo de energia elétrica e aumento da produtividade nos processos de transformação.

Plástico Sul - Quais foram os principais investimentos e acontecimentos ocorri-dos no período?Barbosa - Em 2011 o Brasil foi palco de anúncios de grandes investimentos para os próximos anos, o que confirma a forte confiança do setor de que o país continu-ará crescendo e trabalhando por sua com-petitividade. São grandes investimentos

na ampliação da produção de plantas já existentes e em novas unidades produtivas de resinas. Observamos um forte investi-mento no desenvolvimento de especialida-des para suprir o crescimento do mercado interno em setores-chave como o auto-motivo, por exemplo. Os desenvolvimen-tos tecnológicos mais relevantes do setor contemplaram tanto a diferenciação das resinas como o desenvolvimento de no-vas aplicações, trazendo competitividade e sustentabilidade para cadeia produtiva do plástico.

Plástico Sul - Quais as principais ativi-dades desenvolvidas pela instituição no ano e as metas para 2012?Barbosa - O Siresp trabalhou constante-mente em 2011 para fortalecer a cadeia produtiva do plástico, atuando fortemen-te para inibir a concorrência desleal de produtos asiáticos, por meio da defesa comercial e apoiando o fim da guerra dos portos (prática que beneficia as importa-ções). Na visão do Siresp é importante que o setor trabalhe pelo crescimento da ca-deia mantendo atenção às oportunidades de mercado de novas (maiores ou inovado-ras) demandas. Este crescimento que trará escala para crescermos e ganharmos maior competitividade. Buscamos nesse ano mais apoio do BNDES e de outros organis-mos dos governos para os investimentos de expansão e inovação das empresas do setor e também incentivar o aumento da produtividade em cada elo da cadeia por meio da excelência industrial e busca das melhores práticas. Plástico Sul - Quais as perspectivas para o setor em 2012?Barbosa - A perspectiva é muito positiva: o Brasil seguirá crescendo e, com o desen-volvimento da política industrial que se iniciou com o Programa Brasil Maior, per-cebo um ano em que avançaremos como indústria e cadeia.

Barbosa, do Siresp: “lançamento do programa foi sinal de que o governo dará mais apoio à industria brasileira”

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A Innova, uma das indústrias ins-taladas no Pólo Petroquímico de Triunfo (RS), fabricante de estireno, poliestireno e etil-

benzeno, matérias-primas da borracha sintética, de resinas acrílicas e da resina poliéster, fez uma avaliação do setor de commodities na sua área em 2011. De acordo com o Gerente Comercial Hamil-ton Issa, o mercado ficou muito aquém do que a empresa – que foi adquirida pela Petrobras - projetava para o ano, princi-palmente se comparado a 2010, um ano excelente, com a retomada de produção e consumo muito forte. Mesmo assim ele informa que os números foram positivos mostrando um crescimento tímido, mas constante ao longo do ano. “Podemos destacar que o primeiro trimestre foi o mais forte vindo embalado na esteira de 2010, e depois o ultimo trimestre onde tradicionalmente há uma demanda mais intensa em função das festas de final de ano e do dinheiro injetado na economia pelo 13º salário”, ressalta o executivo.

Sobre a produção e destino das vendas, Issa comenta de forma abran-gente. “Podemos analisar o mercado de maneira geral, considerando que 40% é de GPPS e 60% é para HIPS. Já no mer-cado de plásticos de engenharia, onde consideramos as aplicações de ABS, o SAN representa 3% do volume con-sumido, enquanto o ABS responde por 97%”, detalha. “Praticamente em 2011 não houve exportações significativas por parte da Innova, apenas 4% do to-tal produzido, não ultrapassando 6.000 toneladas no ano”. O gerente ressalta que a opção da empresa foi priorizar o mercado interno, onde tem as melhores

Innova em tempo de mudanças e novos grades

margens, se comparadas à alternativa de exportação. “Os melhores mercados ainda continuam sendo os segmentos de linha branca e descartáveis, seguidos pelo de chapas e embalagens”, acres-centa. Foi divulgado em 2011 um proje-to para dobrar, até 2014, a capacidade atual, de 250 mil toneladas/ano.

Investimentos e produtosDe acordo com Issa, os investimen-

tos sempre buscam a melhoria continua do processo e produto, com destaque para o desenvolvimento e otimização de novos grades. “O último grande investi-mento feito pela Innova, na ordem de R$ 175 milhões, foi a construção da nova planta de Etilbenzeno com capacidade anual de 540 Kton, inaugurada no se-gundo semestre de 2008”, disse. Quanto a novos produtos, o executivo destaca que em 2011 foi lançada a segunda ge-ração de um grade de elevada transpa-rência - Clear R350L G2 - com aprimo-ramento das propriedades de resistência ao impacto e flexibilidade mantendo o nível transparência e brilho elevado.

Em 2011 a Innova iniciou testes e homologação de ABS transparente (AT

5500) e SAN de alta resistência térmica (NX 3400), com aplicações nos merca-do moveleiro, eletrodomésticos, eletro-portáteis e automobilístico. “Para 2012 estamos trabalhando no aprimoramen-to de nosso grade de alta resistência química - R 830D - e um novo grade de Alto Impacto de injeção para apli-cações mais técnicas. Estamos ainda estudando a viabilidade de introduzir um novo grade para embalagens espu-madas (XPS), um PS com reologia elon-gacional aperfeiçoada”, informa.

Sobre aprimoramentos, Hamilton Issa ressalta que a segunda geração do Clear R 350L permite novas aplicações em embalagens transparentes de termo-formagem profunda, como copos de 300, 500 e até 700 mL. “Este grade também está abrindo caminho no mercado de lacticínios e fast food, em embalagens que exigem transparência e brilho. Em 2012 vamos intensificar os esforços em termoformagem para estas aplicações, com o investimento já realizado em uma nova termoformadora para o Centro de Tecnologia de Estirênicos (CTE)”, relata. “Ainda no mercado de aplicações trans-parentes, estamos avaliando a perfor-mance de diferentes modificadores de impacto para PS cristal, com objetivo de avançar em aplicações de PET, PP e PVC”, acrescenta.

Segundo o executivo, no mercado de injeção, aliado ao novo grade que a Innova está desenvolvendo para o seg-mento, trabalha em painéis de altíssi-mo brilho para TV LCD, com injeção em molde aquecido por vapor. “Mantém-se no mercado de refrigeração a tendência de redução de espessura em gabinetes e contra-portas, demandando otimização do binômio formulação do grade/con-dições de termoformagem para garantir espessuras adequadas em pontos críti-cos”, completa Issa.

DESTAQUE 2ª Geração

Issa, da Innova: "melhores mercados

continuam sendo linha branca e

descartáveis"

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Por Júlio Sortica

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Entre os dias 20 e 23 de março, cerca de 600 expositores estarão na Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas

e Equipamentos para Calçados e Curtumes (Fimec) apresentando ao mercado aproxi-madamente 1.200 marcas. Realizada pela Fenac e pela Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo e apoiada pelas principais en-tidades coureiro-calçadistas do Brasil, a Fimec proporciona durante quatro dias a troca de informações, conhecimento sobre as novas tecnologias e, o mais importante, o fechamento de parcerias comerciais e o encaminhamento de um grande número de negócios que acabam se concretizando nos meses subsequentes à feira.

A posição de segundo maior evento do setor é consolidada tanto pelo crescimento das vendas no mercado interno, quanto pela busca permanente de oportunidades em outros países, além de fatores como a qualidade e o design, colocando o Brasil novamente no centro das atenções. A 36ª edição da Fimec deverá receber cerca de 50 mil visitantes de todos os continentes, percorrendo os 40 mil metros quadrados de área disponível. Além dos brasileiros esta-rão presentes expositores da Alemanha, Ar-gentina, China, Coréia, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Guate-mala, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Méxi-co, Tailândia, Taiwan, Turquia e Uruguai. Já o Brasil estará representado por estandes da Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Os segmentos em evidência na feira estão

relacionados aos acabamentos em couro, adesivos, serviços diversos, componentes para calçados e artefatos, curtumes, emba-lagens, equipamentos, máquinas, produtos químicos, sintéticos, solados e tecidos.

Conforme o diretor-presidente da Fenac, Elivir Desiam, a feira tem algumas características específicas, e uma delas é acontecer num dos mais importantes pólos mundiais do couro e calçado, que é Novo Hamburgo, no Vale do Sinos. “Isto faz com que um grande volume de pessoas separe espaço em sua agenda anual para estar nos pavilhões da Fenac, mantendo contatos, informando-se novidades e lançamentos e, obviamente, encaminhando negócios”, garante o dirigente, enfatizando que o público estimado de 40 a 50 mil pes-soas, trata-se de visitantes extremamen-

te técnicos, focados na área, e dispostos a fazer negócios.

Setor calçadistaO mercado interno tem se

mostrado um importante com-ponente para a manutenção das atividades das empresas calça-distas. O aumento do volume de renda no país, o ingresso de mi-

lhões de pessoas ao mercado consumidor, permitiu que muitos produtos pudessem ser colocados à disposição dos brasileiros. “É claro que a exportação também é impor-tante, mas é fundamental que as empresas busquem seus nichos de mercado, se di-ferenciando nos custos, na qualidade, no design ou em outro aspecto no qual pos-sa ser competente a ponto de encontrar a sua fatia de mercado”, diz Desiam. Para ele os gaúchos – e os brasileiros – também contam com a vantagem de se adaptarem muito rapidamente às mudanças causadas pelos mais diversos fatores econômicos, políticos e sociais.

Quanto à participação do plástico no segmento, o dirigente explica que no setor calçadista, alguns tipos de plástico são uti-lizados na fabricação de equipamentos. O mais comum é que o plástico faça parte do processo completo, embalando materiais como TR, PVC e espuma. “Consideramos po-sitivo o fato de que se trata de um material que pode ser reciclado, fator que precisa ser levado em conta nos dias atuais”.

FENAC do FuturoO presidente revela que foi lançado

recentemente o projeto FENAC do Futuro, que contará com aproximadamente 70 mil metros quadrados de área construída, re-vitalização completa dos 18 hectares dis-poníveis, construção de novos pavilhões, hoteis, auditórios, torre empresarial, en-tre outros espaços, e a transformação do parque de exposições num dos maiores e mais modernos centro de eventos do país. Este novo Centro de Feiras e Eventos, se-gundo Desiam, foi projetado para equiparar a Fenac aos grandes centros existentes em países da Europa e Oriente Médio. “Vamos transformar a Fenac num dos maiores e mais modernos centros de eventos do Bra-sil e quem sabe da América Latina, onde um dos grandes diferenciais será a logística que cerca o nosso espaço, a começar pelo

Fimec recebe setor calçadista no sulNovo Hamburgo, no Vale dos Sinos, é palco da 36ª edição do evento, que este ano espera receber cerca de 50 mil visitantes.

Calçados

Visitantes técnicos e focados na área são

considerados o diferencial da feira segundo os

organizadores

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Trensurb, que em breve estará permitindo um acesso rápido e seguro aos eventos rea-lizados na Fenac”.

A Fimec também é resulta-do da parceria institucional com várias entidades e instituições ligadas ao se-tor, como a ABECA – Associação Brasi-leira de Estilistas de Calçados e Afins; ABQTIC – Associação Brasileira de Quí-micos e Técnicos da Indústria do Couro; ABRAMEQ – Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamen-tos para os Setores do Couro, Calçados e Afins; ACI-NH/CB/EV – Associação Co-mercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha; AICSul – Associação das Indústrias de Curtume do Rio Grande do Sul; ASSINTE-CAL – Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos; CICB – Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil; IBTeC – Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calça-do e Artefatos; e Universidade FEEVALE.

Fábrica ConceitoUma das principais atrações da feira

será o projeto Fábrica Conceito - realizado em conjunto pelo IBTeC, Fimec e Coelho Con-sultoria. Confirmando o foco socioambiental e de inovação tecnológica, foram priorizados fornecedores de materiais, máquinas e equi-pamentos com diferenciais ecologicamente corretos. Além da preocupação em demons-trar soluções voltadas à preservação do meio ambiente, o projeto enfatiza o compromisso social, oportunizando que trabalhadores atu-almente fora do mercado possam demonstrar em tempo real aos empresários visitantes a sua qualificação profissional.

Durante a feira, cerca de 45 profissio-nais finalizarão três modelos de calçados (um feminino, um masculino e um espor-tivo). O empreendimento ocupará uma área de aproximadamente 700 metros quadra-dos, envolvendo em torno de 60 empresas fornecedoras de máquinas, equipamentos e componentes e prestadores de serviço. A West Coast e a Calçados Manuela Men-donza são as empresas co-executoras nesta

edição. Parte da produção será doada para reverter em recursos a serem aplicados em ações sociais.No espaço, o público poderá acompanhar todas as etapas da montagem dos calçados e esclarecer eventuais dúvi-das sobre a aplicabilidade dos materiais e obter informações técnicas sobre os equi-pamentos utilizados. Completando neste ano quatro décadas de atuação como um dos principais disseminadores da inovação tecnológica em toda a cadeia produtiva do sistema coureiro-calçadista, o IBTeC ofere-ce soluções para o desenvolvimento de pro-dutos com valor agregado, principalmente voltados à sustentabilidade ambiental e ao conforto e saúde do usuário. Dentre as suas expertises, reconhecidas em todo Brasil e exterior, está a tradição neste tipo de em-preendimento, tendo realizado dezenas de edições bem-sucedidas, que marcaram a história das principais feiras do setor.

SoluçõesA Chem-Trend, empresa do Grupo

Freudenberg, participa da FIMEC 2012 >>>>

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apresentando as linhas de agentes des-moldantes e produtos para limpeza e preparação de moldes para poliuretano, borracha, EVA e termoplásticos, materiais utilizados na produção de solados de cal-çados. “A indústria calçadista é um dos mercados estratégicos para a Chem-Trend. Desenvolvemos soluções especiais para os nossos clientes deste segmento, com alta tecnologia para tornar mais ágeis e melhores os processos de manufatura da indústria calçadista à medida que facili-tam a retirada das peças dos seus res-pectivos moldes. E, para mostrar a alta capacidade da empresa para atender as demandas deste setor, a participação na FIMEC é importante para expor nossa tec-nologia e estreitar o relacionamento com os nossos clientes”, comenta o gerente de vendas Marcos Rufato. Além de solu-ções bem-sucedidas para desmoldagem de solados em borracha e EVA, um dos destaques da empresa no setor calçadista é o desenvolvimento de um agente des-moldante da linha Lusin® para solados

em termoplásticos. Outra novidade são os agentes de purga, que permitem aos moldadores uma rápida mudança de cor nas resinas sem qualquer tipo de abra-são nos componente do sistema, além de ter maior eficiência no processamento. Para solados produzidos em poliuretano, principalmente de calcados de segurança, palmilhas e moda masculina e feminina, a Chem-Trend dispõe ao mercado produtos “auxiliares de processo”, como limpado-res de bico de injeção, por exemplo.

Entre os destaques que o Gru-po FCC apresenta na Fimec estão as solu-ções que aumentam a produtividade do setor calçadista. Uma destas soluções é o lançamento do Fortiflex B.I. Esta nova matéria-prima é o primeiro material processável em injetoras convencionais que apresenta a mesma durabilidade e propriedades físicas da borracha vulca-nizada. As principais vantagens são a redução do custo de matrizaria, agili-dade no fornecimento de solas, flexibi-

lidade de design e maior liberdade na pigmentação. Além de ser 100% reciclá-vel e reprocessável, o produto livra as indústrias de calçados da instabilidade do preço da borracha. A nova matéria--prima não exige nenhum investimento das indústrias, pois pode ser processa-da nas mesmas injetoras usadas para a produção de solados termoplásticos. O produto garante ainda uma redução de 25% no custo da matrizaria e acaba com a lixação do solado antes da colagem, simplificando o processo. A FCC lança também na Fimec uma linha de adesi-vos para o novo termoplástico. A idéia é que “uma nova tecnologia alavanque a outra – a nova linha Fortiflex B.I. ob-tém o melhor desempenho de colagem com a utilização dos adesivos e solven-tes B.I.”. Este processo tem a vantagem de não necessitar lixar a sola para sua aplicação. Acquafort B.I. e Fortisolv B.I. foram desenvolvidos para um processo de colagem com tecnologia limpa e ex-celente resultado final.

Calçados

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Os mercados de Brasil e Estados Unidos são grandes parceiros comerciais em diversos setores, entre eles, na indústria do plás-

tico. O país americano é o segundo maior importador de produtos plásticos brasilei-ros e o 4º maior exportador para o Brasil, conforme dados de 2010 da Associação Bra-sileira da Indústria do Plástico (Abiplast). O setor de plásticos dos EUA emprega 1,1 milhão de trabalhadores e gera cerca de US$ 379 bilhões em vendas anuais.

O cenário de sinergia é um excelente convite para a NPE 2012, uma das maio-res feiras mundiais voltadas a tecnologias para o setor plástico. O evento, que ocorre de 01 a 05 de abril acontece na cidade de Orlando (Flórida). Realizada pela Associa-ção Comercial da Indústria do Plástico nos EUA (SPI), a exposição internacional de plásticos NPE2012 acontecerá de domingo a quinta-feira no Orange County Conven-tion Center. Após 40 anos de exposição em Chicago, o evento acontece pela primeira vez na Flórida e começa com grandes novi-dades, como o “Super Domingo”. Neste dia haverá 14 horas de atividades sucessivas, incluindo sessões técnicas, mesas-redon-das, eventos em rede, um torneio de golfe do setor e uma noite de Gala de Abertura, apresentando o jantar do Hall da Fama dos Plásticos, além da cerimônia de apresenta-ção, com a premiação dos ícones do setor que contribuíram de maneira extraordiná-ria para o setor de plásticos no decorrer de suas carreiras. “Projetamos a NPE2012 para

ser uma experiência multifacetada, com atividades, descobertas e oportunidades suficientes para satisfazer as necessidades de qualquer pessoa que trabalhe no setor de plásticos ou que tenha a necessidade de saber sobre plásticos,” disse Gene Sanders, vice-presidente sênior de feiras comerciais e conferências da SPI.

Com aproximadamente 2.000 empre-sas expositoras em uma área de 93.000 m2, o espaço de exposição da NPE comerciali-zado supera o espaço ocupado na edição de 2009, de acordo com a SPI, que espera preencher os dois imensos salões do OCCC (Centro de Convenções da Orange County) em Orlando. Como resultado de vantagens econômicas e logísticas do novo local, muitos expositores selecionaram estandes maiores do que na NPE2009 ou planejam operar mais máquinas no pavilhão de ex-posições. Vale destaque ainda os progra-mas educacionais que incluirão SPE ANTEC® 2012, a maior conferência técnica do mun-do; a conferência “Business of Plastics” da SPI, focalizando tópicos oportunos de am-plo interesse para o setor; e o Seminário Latino Americano en Español, produzido pela editora Publicar-B2Bportales.

A participação internacional pro-mete ser maior do que nunca. Das ins-crições já realizadas, 26% são de pes-soas de fora dos Estados Unidos. Como comparação, os percentuais finais cor-respondentes da NPE2006 e NPE2009 eram de 16% e 18%, respectivamente. Esse aumento inclui um comparecimen-

to substancial de visitantes da América Latina, responsáveis por metade das ins-crições internacionais até o momento.

A SPI, fundada em 1937, é a asso-ciação comercial do setor de plásticos que representa o terceiro maior setor de fabri-cação dos Estados Unidos. As empresas que são membros da SPI representam toda a cadeia de fornecimento do setor de plás-ticos, incluindo processadores, fabricantes de maquinários e equipamentos e fornece-dores de matérias-primas.

Quem participará da edição de 2012 é a UNIFLON FLUOROMASTERS, com estan-de localizado na divisão de fluoropolíme-ros. A UNIFLON FLUOROMASTERS, estabe-lecida em 1994, é a única produtora de compostos de PTFE do Brasil até o México e está localizada na cidade de São Pau-lo. Na NPE exibirá a linha de compostos funcionais de PTFE UFLON com objetivo de promover no mercado americano os produ-tos UFLON APA, destinados a anéis de ve-dação de amortecedores, e a linha UFLON MAXISEAT, desenvolvido para sedes de vál-vulas esféricas. Conforme Mario Mathias, o produto UFLON APA foi desenvolvido visando o desafio de criar amortecedores de maior vida útil devido à tendência de aumento do tempo de garantia oferecido pelas montadoras. “Como resultado, ob-tivemos um composto significativamen-te mais resistente a deformacões, com baixo grau de abrasividade, alta resis-tência a elongação e com excelente re-sistência a rupturas”, afirma.

Tudo pronto para a NPE 2012

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Pack7 ingressa nosetor de extrusão

A empresa paulista Pack7, fechou parceria com a companhia indiana Steer, para comercialização de extrusoras. Se-gundo o sócio da Pack7, Rodinei Lapietra Júnior, o objetivo é atender todo o Brasil, principalmente São Paulo.

De acordo com o empresário, a Pack7 foi escolhida pela Steer para representá-la aqui no Brasil, pela sua experiência no mercado de resinas e de transformação de plásticos. A empresa atua na área de aditivos para polímeros desde 2001.

Através da parceria, a Pack7 vai ofe-recer para o mercado nacional as extrusoras das linhas Omega, Alpha, Mega e Omicron 12, “com preços competitivos”, destaca o sócio da empresa. As máquinas são des-tinadas para os segmentos de compostos, masterbatches, tinta em pó e para indús-tria farmacêutica. Os equipamentos são fa-bricados na Índia e entregues diretamente para os clientes no Brasil. “Nós mandamos material para testes e a extrusora é dimen-sionada para atender as necessidades espe-cíficas de cada cliente”, acrescenta.

Segundo Lapietra Júnior a Steer é uma empresa com aproximadamente 20

anos de mercado, com sede Bangalore, na Índia. Iniciou suas atividades produzin-do componentes para extrusoras e atual-mente domina 20% do mercado global de elementos para extrusão, com capacidade de produzir mais de 50 mil peças por ano. De acordo o empresário, com o passar do tempo a indústria indiana passou a fabri-car as suas próprias máquinas.

Para conquistar o disputado merca-do local, a Pack7 aposta na qualidade e na tecnologia dos equipamentos produzi-dos pela Steer. Conforme Lapietra Júnior, as extrusoras contam com grande preci-são e alto desempenho.

Belmetal aposta naárea de termoplásticos

A cadeia do alumínio passa por uma fase de dificuldades. Neste contexto, Em a fabricante e distribuidora de transformados Belmetal planeja diversificar sua atuação e está apostando no segmento de materiais de plásticos, voltados para a construção civil. “Esse segmento está crescendo mais do que o de produtos transformados de alu-mínio”, disse o presidente da companhia, Wellington Germano de Queiroz. Com fatu-ramento de R$ 563 milhões no ano passado (alta de 8%), a empresa atua como distri-

buidora de produtos do metal, além de ter uma fábrica com capacidade de processar 5 mil toneladas de alumínio /ano.

A unidade da Belmetal produz trans-formados voltados para a indústria de bens de consumo, como materiais para embala-gens, tubos de alumínio para linha branca e refrigeração automotiva. Mas, as opera-ções de distribuição representam 90% dos resultados. Para diversificar o portfólio na distribuição, há cerca de quatro anos a em-presa decidiu entrar no segmento de plás-ticos, que hoje já representa 15% desses negócios. São revestimentos para fachadas prediais, sistemas de iluminação natural, plásticos de engenharia, entre outros pro-dutos, que são trazidos da China, dos EUA e de Israel. “Queremos fortalecer nossa atuação junto às construtoras. São mais opções que oferecemos para os mesmos clientes”, afirmou o diretor da Belmetal, João Alexandre Fabossi. Enquanto as ven-das no segmento de transformados de alu-mínio cresceu 6,7% em 2011 na empresa, os produtos de plástico avançaram 39%. Para este ano, a companhia projeta alta de até 14% nos transformados e de 25% em plásticos. Em cerca de três anos, espera--se que a nova divisão passe a representar mais de 20% dos resultados.

Expansão

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Conar suspendecampanha que prega o banimento de sacolas

O Conselho Nacional de Autorregu-lamentação Publicitária (CONAR) decidiu por unanimidade pela suspensão da cam-panha “Vamos tirar o planeta do sufoco”, veiculada em jornais, revistas, internet,

outdoor e materiais promocionais e ações internas nos supermercados, com objetivo de mostrar as sacolas plásticas como vi-lãs do meio ambiente. A campanha é uma iniciativa da Associação paulista de Super-mercados (Apas) e do Governo do Estado de São Paulo. A campanha publicitária da Apas sobre as sacolinhas foi suspensa por unanimidade de votos, em reunião da 1ª Câmara, por estar fora dos padrões legais da normatização do Conselho, especial-mente no aspecto que zela pela sustenta-bilidade, pelas questões socioambientais e pelo direito do consumidor.

Cooperativa de reciclagem ganha nova linha de beneficiamento

O município de Campo Bom (RS) quadruplicará o beneficiamento de plás-ticos neste ano, passando de 6,8 mil quilos/mês para 29 mil quilos/mês. O crescimento ocorrerá graças à nova li-nha de beneficiamento de polietileno e polipropileno que acaba de ser entregue à Cooperativa de Reciclagem Coolabore.

Com investimento de R$ 200 mil por par-te da Braskem, os novos equipamentos permitirão o beneficiamento também de plásticos rígidos e não só flexíveis, como estava acontecendo. Com isso, o local também tratará de materiais como bal-des, bacias, garrafas, potes e copos des-cartáveis de PP, entre outros. Com a nova linha de produção (composta por equi-pamentos como moinhos, agitador para lavagem, secadores, gaiola de estoque e aglutinador), será possível a inclusão de novos postos de trabalho, que devem va-riar entre cinco e oito, e um acréscimo na renda dos trabalhadores. As melhorias realizadas em Campo Bom integram um projeto de incentivo à reciclagem que está equipando centros de coleta e tria-gem da Região Metropolitana e dando ca-pacitação aos trabalhadores.

Paraná terá primeirafábrica de resina demilho da América do Sul

A partir do segundo semestre de 2013, Pato Branco (Paraná) será a úni-

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ca cidade da América do Sul a abrigar uma indústria de resina à base de milho. O município foi escolhido como sede de uma fábrica a ser construída por meio de uma parceria entre a Sementes Guerra e a francesa Limagrain – as obras já estão em andamento, embora ainda em fase de terraplanagem. A resina produzida a partir do milho serve como matéria-prima para a produção de plásticos biodegradáveis, como sacolas que se decompõe em 180 dias. A força da produção agrícola para-naense foi destacada por David Pearson, diretor da Biolice – braço da Limagrain responsável pela produção de plásticos biodegradáveis. O empreendimento em Pato Branco conta com benefícios do pro-grama Paraná Competitivo. Segundo Beto Richa, governador do Estado, o programa viabilizou R$ 9 bilhões em investimentos no ano passado – e, hoje, tem mais R$ 15 bilhões em fase de negociação. “O Paraná está sendo inserido novamente na agenda dos empreendedores nacionais e interna-cionais”, comemora.

Colacril, Vitopel e Braskem fazem parceria com projeto sustentável

Oferecer aos usuários de etiquetas autoadesivas uma alternativa sustentável, aliada a um programa de logística reversa, é o principal objetivo a ser alcançado pela parceria entre Colacril, Vitopel e Braskem, com o Projeto Green Liner. Lançado ofi-cialmente na Label Summit, em maio de 2011, agora ganhou maior respaldo com a conclusão da análise de ciclo de vida do produto. O Projeto Green Liner, com foco estratégico em sustentabilidade em todas as etapas, foi idealizado de modo que esse conceito fosse levado em conta, desde a produção inicial do liner e do autoadesivo, até o momento do seu retorno para reci-clagem. Além disso, ele atende aos fun-damentos da PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos, pois reduz o volume de resíduos e apresenta uma solução para a sua reciclagem, considerando a responsa-bilidade compartilhada de todos os elos da cadeia. A destinação adequada de liners

sempre foi um desafio para os fabricantes e usuários de autoadesivos. A solução en-contrada foi o desenvolvimento de um pro-duto sustentável, em filme de BOPP (poli-propileno biorientado), cujas propriedades facilitam a sua reciclagem. Desse modo, o usuário de autoadesivo pode destinar o li-ner de BOPP para a fabricação de um novo produto plástico, que pode ser um novo rótulo frontal ou, até mesmo, estuda-se um novo liner. Este processo possibilita a quem usa etiqueta ou rótulo autoade-sivo o fechamento do ciclo de utilização do produto (berço ao berço). As análises de ciclo de vida do produto evidenciaram as vantagens ambientais do Green Liner, principalmente no que se refere à redução de emissão de gases de efeito estufa e de resíduos sólidos, em comparação às solu-ções tradicionais de mercado. As empresas que aderirem ao projeto terão garantidas a rastreabilidade e a quantificação dos be-nefícios ambientais gerados, permitindo a apuração dos ganhos nas metas de susten-tabilidade das empresas parceiras. PS

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Simplás contacom estandecoletivo na Festa Nacional da Uva 2012O Sindicato das Indústrias de Ma-terial Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás) é uma entidade extrema-mente participativa. Prova disso é sua presença em feiras e eventos nacionais e internacionais do setor e também em exposições que agre-guem valor à região em que atuam. Sendo assim, o Sindicato participa da Festa Nacional da Uva 2012 com um estande coletivo. O local é dividido entre as empresas associadas que manifestaram interesse em participar, que utilizarão o espaço para expor marcas e produtos. Além disso, há um espaço reservado para divulgação da Plastech Brasil 2013.A participação do Simplás na Festa da Uva, junto aos seus associados, objetiva mostrar o potencial do setor plástico na região através das empresas participantes. Desta forma, além da exposição das marcas, será possível também promover o que é produzido, salientando a tecnologia e a capacidade da indústria plástica da Serra Gaúcha.Segue as empresas que integram o estande coletivo: Amplas, Anodi-lar; Cinquetti; Daviplast; Dompel; D’Zainer; JR Oliveira; Kaballa; Kae; Matripeças; Boeira Plásticos; Multi-light; Müller Rodas e Rodízios; Norb; MTF Neunann Moldes e Injetados; Panizzon; Plasmosul; Plastech Brasil; Reality; Soprano; Sulbras; Thermofar; Travi Plasticos; Filtros Planeta Água.

MVC entrega primeira creche em PortoAlegre, construída no sistema Wall SystemA MVC, empresa brasileira pertencente ao Grupo Artecola e à Marcopolo, entregará, no próximo dia 16 de março, uma creche construída com o sistema Wall System que aten-derá o bairro de Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre (RS). Resultado da parceria entre a prefeitura da capital e a Associação do Aço do Rio Grande do Sul (AARS), a nova instituição de educação infantil atenderá 120 crianças. Segundo Gilmar Lima, diretor--geral da MVC, a instituição atende o novo padrão adotado pelo município de Porto Alegre, desde o ano passado na construção de unidades de educação infantil. “Utiliza-mos o know-how e a experiência adquirida pela Poloplast Painéis, unidade estratégica de negócios da MVC, na construção de 35 escolas ao longo do ano passado, em Ala-goas, destruídas pelas chuvas em diversas cidades do Estado. A creche foi construída em 45 dias, de forma rápida e sem desperdício”, explica o executivo.Para construção dos estabelecimentos de ensino, a MVC utiliza o sistema Wall System, composto por estrutura metálica e sanduíche de lâminas em compósitos reforçado com fibra de vidro (similar ao que se usa em aviões, barcos e trens) e núcleo em EPS e gesso rígido. Estes materiais combinados formam uma estrutura sanduíche que proporciona excelente isolamento térmico, acústico, resistência ao impacto, fogo e baixa emissão de fumaça. O sistema construtivo tem como diferenciais a velocidade de implantação, conforto, durabilidade, flexibilidade, desperdício zero, obra limpa e garantia de 10 anos, superior aos sistemas tradicionais. As paredes já vêm com as instalações elétricas e instalações hidrossanitárias, que reduzem o custo e o tempo de execução da obra e tornam-se em grande diferencial.

Definidos os temas do Cintec2012 Plásticos da InterplastO Cintec 2012 Plásticos – Congresso de Inovação Tecnológica, evento paralelo à Interplast – Feira e Congresso da Integração da Tecnologia do Plástico, terá como macro temas a Reciclagem, Gestão, Moldes e Ferramentas, e Matéria-prima, Máqui-nas e Processos. O Cintec Plásticos acontece de 20 a 24 de agosto na Expoville, em Joinville/SC, com a expectativa de reunir 400 congressistas. Os temas do evento foram decididos em reunião da comissão formada por doutores e mestres da So-ciesc, expositores da feira e representantes do Simpesc – Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de SC – e da Messe Brasil. Os próximos passos envol-vem a busca de profissionais das respectivas áreas para apresentação de estudos e práticas relacionadas aos macro temas. O evento contará ainda com minicursos realizados na Sociesc

ALMACO promove evento em JoinvilleO I Fórum de Debates organizado este ano pela Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO) acontece dia 20 de março, em Joinville (SC). A cidade concentra um grande número de moldadores de compósitos, sobretudo de empresas voltadas aos segmentos automotivo e náutico. No ano passado, o setor faturou R$ 2.852 bilhões, alta de 10,4% em comparação a 2010 – este ano, a entidade projeta um crescimento de 12%, chegando a R$ 3.195 bilhões.

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O setor decompósitos faturouR$ 2.8 bilhões em 2011O setor brasileiro de materiais compósitos, um tipo de plástico de alta performance, faturou R$ 2.852 bilhões em 2011, alta de 10,4% em comparação ao ano anterior. Em volume, o crescimento foi de 1,5%, totalizando 208.000 toneladas. Os números fazem parte do último le-vantamento feito pela Maxiquim para a Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO). “Com o PIB do ano passado sendo confirmado abaixo dos 3%, podemos considerar muito bom o nosso desem-penho”, avalia Gilmar Lima, presiden-te da ALMACO. Para ele, a discrepân-cia entre as taxas de crescimento dos dois índices – faturamento e consu-mo – não deve ser creditada apenas às seguidas altas das cotações dos insumos petroquímicos. “Os melhores mercados para os compósitos em 2011 foram aqueles que demandaram peças de maior valor agregado, como automotivo e eólico. Daí porque a receita cresceu bem mais do que o volume processado”. A Maxiquim projeta um aumento de 12% no faturamento do setor em 2012. Caso se confirme, essa será a primeira vez na história que a indústria representada pela ALMACO ultrapassará a casa dos R$ 3 bilhões. “É bastante factível, pois vários pro-jetos iniciados em 2011 serão concre-tizados agora. Fora que estamos em ano eleitoral e não há mais como o governo esperar para investir tanto em programas habitacionais como em obras de infraestrutura para a Copa do Mundo”, conclui o presidente da ALMACO. Resultantes da combinação entre resinas termofixas e reforços – fibras de vidro, por exemplo – os materiais compósitos são conhecidos pelos ele-vados índices de resistência mecânica e química, bem como pela versatili-dade. Há mais de 40 mil aplicações catalogadas em todo o mundo, de caixas d´água e tubos a peças de barcos e aviões.

Brinox confirma a aquisição da CozaA diretoria da Brinox confirmou a aqui-sição da Coza (líder em houseware em plástico no Brasil), ambas do RS, e com atuação no segmento de utilidades domés-ticas. Juntas, elas somam um portfólio de 2,3 mil produtos e ganham mais força no segmento de mercado em que atuam. Os valores da negociação não foram revela-dos. De acordo com Christian Hartenstein, presidente da Brinox, a aquisição da nova marca é um passo importante na estratégia de crescimento também para a empresa. A presidente da Coza, Manue-la Zatti, afirmou que a diretoria decidiu avançar as negociações com a Brinox por ser a empresa que melhor compreendeu a sua cultura e pelas condições comerciais, logísticas e operacionais. “Com ela a Coza terá novo estágio de crescimento, afirmou. Juntamente com as irmãs e sócias, Daniela Zatti e Cristina Zatti, Manuela seguirá na Coza, durante o período de integração. “Vamos acelerar o lançamento de novas linhas de produtos e enriquecer a oferta aos clientes”, acrescentou. A Brinox S.A.

é controlada pela Southern Cross desde maio de 2011. Fabrica e vende utensílios domésticos que têm como matéria-prima principal o aço inox e também alguns produtos à base de aço cromado, silicone, nylon e alumínio. Conta com mais de 2 mil itens em seu portfólio que vão desde produtos para copa, cozinha, banheiro e lavanderia até peças de decoração. Além de soluções para a casa, também atua no mercado corporativo como hotéis, bares e restaurantes. A empresa, com vendas bru-tas de R$ 160 milhões em 2011, tem uma planta com 33 mil m² de área construída e emprega 400 funcionários. Líder em houseware em plástico no Brasil, em 2012 a Coza comemora 30 anos. Atualmente, a marca está presente em aproximadamente 3 mil pontos de venda no Brasil e expor-ta para 18 países, dentre eles Espanha, França e Canadá. Em seu portfólio estão cerca de 300 produtos produzidos em polipropileno, poliestireno, biopolímeros e policarbonato, divididos em 15 linhas. Mais de 50 prêmios nacionais e internacio-nais reconhecem a qualidade e inovação do design da marca.

Vanguard Design realiza palestra em ChicagoA convite da Export Plastic, programa de parceria entre a cadeia produtiva do plástico e o governo brasileiro, por meio da Apex Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Ex-portações e Investimentos), o diretor executivo da Vanguard Design, Sidney Rufca, rea-lizou recentemente uma palestra exclusiva aos empresários brasileiros participantes da International Home + Housewares Show 2012, feira internacional para o setor de casa e decoração, que acontece em Chicago no mês de março. Na ocasião, o designer abordou os diversos temas que envolvem as estratégias de competitividade internacionais, bem como a importância do design no mundo empresarial. A palestra, que foi realizada no Hotel Sutton, em Chicago, reuniu público de 50 empresários da cadeia nacional. Além de sócio da Vanguard Design, Sidney Rufca acumula os cargos de coordenador do Curso de Design do Centro Universitário Belas Artes de SP e professor da pós-graduação em Gestão de Design, na mesma entidade.

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Fórum do Acrílicoserá realizado no RSO Fórum do Acrílico, evento promo-vido pelo Indac, Instituto Nacional de Desenvolvimento do Acrílico, expande o conhecimento sobre as propriedades e as inúmeras possibili-dades de uso do material, chega em sua 12° edição com uma novidade: a partir desse ano o fórum passará a ser itinerante, percorrendo diferentes regiões do País. Além disso, nessa edição, o evento conta com o patro-cínio de duas importantes empresas do setor: a Acrílicos Santa Clara e a Sul Acrílicos.O estado escolhido para a estreia foi o Rio Grande do Sul, cujo evento será realizado no dia 11 de abril no au-ditório da Unisinos em Porto Alegre, das 18h as 21h30min. “Escolhemos a região pelo seu enorme potencial que, muitas vezes, deixa de ser apro-veitado por falta de conhecimento sobre o uso do acrílico. Além disso, esse é o estado que possui o maior número de associados do Indac, depois de São Paulo”, conta Fábio Fiasco, Diretor Presidente do Indac.O Fórum, que em sua 11ª edição reuniu 180 pessoas no auditório do Centro de Eventos São Luiz em São Paulo, conta com um público bastan-te variado formado por associados, arquitetos, designers, empresas que trabalham com acrílico e empresas de comunicação e de publicidade. Por conta da diversidade de inte-resses dos convidados, os assuntos discutidos nas palestras são amplos e abordam o mercado de acrílico em diferentes ângulos.

Conferência internacional do PET já tem local definidoA Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet) já tem definido o local aonde acontecerá a I Conferência Internacional da Indústria do PET. O evento será reali-zado no Hotel Renaissance, em São Paulo, nos dia 11 e 12 de junho. Na ocasião, também será divulgada a nova edição do Censo da Reciclagem do PET no Brasil, relativo a 2011. Ao reunir o PETtalk e o PRF-Polyester Recycling Fórum, a I Con-ferência apresentará informações completas sobre a cadeia produtiva do material no Brasil e na América do Sul. A programação incluirá apresentações de grandes players do mercado mundial em resina, pré-forma e sopro, além dos principais fornecedores de tecnologias de ponta. “Há algum tempo estamos observando as demandas do setor para um evento abrangente, em razão do desenvolvimento ocorrido nos últimos anos. Por isso, optamos por discussões que tragam informa-ções consistentes, atualizadas e relevantes sobre a indústria do PET no Brasil e arredores”, afirma o presidente da Abipet, Auri Marçon.

Rhodia monta laboratório na área de poliamidase intermediáriosA Rhodia, empresa do grupo Solvay, está investindo em torno de um (1) milhão de euros na montagem de um laboratório de Pesquisa e Desenvolvi-mento dedicado exclusivamente ao seu negócio de Poliamida e Intermediários. O novo laboratório está sendo instalado no Centro de Pesquisas da Rhodia em Paulínia (SP), um dos cinco grandes centros de P&D da empresa no mundo.A GBU (Global Business Unit) Poliamida e Intermediários da Rhodia atua mundial-mente na produção e comercialização de insumos e matérias-primas utilizadas por indústrias do setor de poliamidas (po-límeros, plásticos de engenharia, fios e fibras têxteis e industriais) e do poliure-tano, que possui inúmeras aplicações. No Brasil, a planta industrial desta atividade

está instalada no complexo químico da empresa, em Paulínia.Entre os equipamentos do novo laboratório, um dos destaques é a injetora para o de-senvolvimento de espumas de poliuretano, produto derivado da cadeia do ácido adípi-co, com inúmeras aplicações, entre as quais solados de tênis e calçados e espumas para colchões. Dois projetos já em andamento estão voltados à identificação de novas aplicações no mercado de poliuretano. Em breve, iniciam-se as pesquisas visando ao desenvolvimento de novas moléculas.O laboratório funciona com equipe própria, de quatro pesquisadores, sob o comando de Wagner Lourenço, gerente de P&D da empresa. Além da atuação em pesquisa e desenvolvimento, o laborató-rio também agregará importantes bene-fícios no âmbito da assistência técnica e do estabelecimento de parcerias tecnoló-gicas junto aos clientes.

Por feriados, indústria brasileirapoderá perder R$ 44,9 bilhõesAs perdas da indústria brasileira causadas pelos feriados no País podem chegar a R$ 44,9 bilhões este ano, informou a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Fir-jan) nesta quarta-feira. O valor é 21% maior que o registrado no ano passado. De acordo com a Firjan, o montante corresponde a 4,4% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial produzido, ou o dobro do Orçamento do Ministério dos Transportes para 2012. O número de feriados ‘prolongados’ que irão cair próximos a finais de semana é superior ao regis-trado no ano passado, por isso, o aumento no total não produzido. Os Estados com maior número de indústrias são os que registraram as maiores perdas. Em São Paulo, o valor pode chegar a R$ 14,6 bilhões. No Rio de Janeiro, o valor da perda é de R$ 5,04 bilhões e, em Minas Gerais, de R$ 3,6 bilhões. Segundo a Firjan, uma das soluções seria adiantar para segundas-feiras os feriados que caírem nos demais dias da semana.

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Agende-se para 2012

Interplastica - Feira Internacionalde Plásticos e BorrachaDe 24 janeiro a 27 de janeiroMoscou (Rússia)www.interplastica.de

PlástIndiaDe 01 a 06 de fevereiroNova Deli – Índiawww.plastindia.org

NPE 2012De 01 a 05 de abrilCentro de Convençõesde Orange CountyOrlando, Flórida – EUAwww.npe.org

Plastshow 2012De 10 a 13 de abrilExpo Center Norte – Pavilhão AzulSão Paulo (SP)www.arandanet.com.br

Plast 2012 – Salão Internacionaldo Material Plástico e da BorrachaDe 8 a 12 de maioFiera Milano - Milão (IT)www.plastonline.org

Argenplás 2012 - XIV Exposição Internacional de PlásticosDe 18 a 22 de junho Centro Costa Salguero - Prédio de Exposição de Buenos Aires(AR)Buenos Aires(AR)www.argenplas.com.ar

Interplast 2012 - Feira e Congresso de Integração da Tecnologia do PlásticoDe 20 a 24 de agostoPavilhões da ExpovilleJoinville (SC)www.messebrasil.com.br

Euromold Brasil –Feira Mundial de Construtoresde Moldes e Ferramentas,Design e Desenvolvimentode ProdutosDe 20 a 24 de agostoPavilhões Expoville Joinville (SC)www.brasilmold.deE-mail: [email protected]

Metalurgia – Feira eCongresso de Tecnologiapara Fundição, Forjaria,Alumínio e Serviços18 a 21 de setembroPavilhões ExpovilleJoinville (SC)www.metalurgia.com.br

Mercopar - Feira de Subcontrataçãoe Inovação IndustrialDe 18 a 21 de outubroCentro de Feiras e Eventos Festa da UvaCaxias do Sul (RS)www.mercopar.com.br

Powergrid Brasil – Feira e Congressode Energia (consumo eficiente)27 a 29 de novembroCentreventos Cau Hansen – Joinville (SC)www.powergridbrasil.com.br

AgendaAnunciantes

Activas

Alfavinil

Apema

Argenplás

AX Plásticos

Bosch

Brasfixo

Cabot

Chiang

Cristal Master

Detectores Brasil

Digitrol

Expoente

G.A.M.

Gabiplast

Gecomp

Gedel

Haitian

Incoe

Innova

Interplast

JR Oliveira

Mecanofar

Mega Steel

Mercure

Multi União

Nazkom

New Imãs

NPE 2012

Olifieri

Radial

Rone

Rosciltec

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