Plastico Nordeste
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com imenso orgulho que apresentamos ao leitor
um produto idealizado há anos e que enfim, sai do
casulo: a revista Plástico Nordeste. Esta publica-
ção, de exclusiva divulgação na EMBALA Nordeste e
NORDESTEPLAST, eventos que acontecem de 24 a 28 de
agosto, em Olinda (PE), tem sérias intenções de tornar-se
um veículo periódico nas mesas de executivos do setor no
nordeste do país. Mas isso não depende apenas de nós, e sim do interesse dos
transformadores em possuir um conteúdo feito especialmente para eles, com
notícias locais e perfil diferenciado com foco na região. E depende também do
fornecedor, que precisa entender a importância de apoiar um veículo regional e
apostar na indústria de transformação acima da linha do Equador.
Nós, da Conceitual Publicações Segmentadas, temos know how em produzir
conteúdo regional e entendemos a importância de segmentar em regiões as
informações deste imenso país. Em 2010 comemoramos dez anos de Revista
Plástico Sul. Não foi fácil criar um veículo novo e disputar o mercado editorial.
Mas mostramos que, com trabalho árduo, criatividade e ousadia, é possível rea-
lizar sonhos. Somos a cara do transformador pernambucano e brasileiro, que com
essas mesmas características empreende e aposta em seu negócio mesmo com
todos os desafios de ser empresário no Brasil.
Portanto, estamos mais uma vez correndo atrás de um sonho e, com o
mesmo profissionalismo que publicamos há dez anos a primeira edição da Revis-
ta Plástico Sul, estamos apresentando a Plástico Nordeste. De norte a sul, do
Pólo Petroquímico de Triunfo (RS) ao Complexo Petroquímico de Suape (PE)
acreditamos e apostamos no potencial do plástico. Pegue essa carona com agente!
Melina Gonçalves - Editora
De norte a sul, deSuape a Triunfo
É
///Carta ao leitor
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Plástico NordesteConceitual Presswww.plasticosul.com.brAv. Protásio Alves , 3032 / 303
CEP 90.410-007 - Porto Alegre - RS
Fone: 51 3062.4569
Fax: 51 3062.4569
Diretora:
Sílvia Viale Silva
Editora:
Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844
Coordenador Editorial:
Júlio Sortica
Redação:
Júlio Sortica e Melina Gonçalves
Departamento Financeiro:
Rosana Mandrácio
Departamento Comercial:
Débora Moreira, Lenise Mattar e Sandra Tesch
Representante em Nova Iorque
(EUA): Rossana Sanchez
Representante em Caxias do Sul:
Nédy Conde (54 9126.9937)
Design Gráfico & Criação Publicitária:
José Francisco Alves (51 9941.5777)
Plástico Sul é uma publicação da editora
Conceitual Press, destinada às indústrias
produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª
geração petroquímica nos Estados da Região Sul e
no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos
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ANATECPUBLICAÇÕES SEGMENTADAS
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PSpertinentes à área, entidades representativas,
eventos, seminários, congressos, fóruns,
exposições e imprensa em geral.
Opiniões expressas em artigos assinados não
correspondem necessariamente àquelas adotadas
pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução
de matérias publicadas desde que citada a fonte.
Tiragem: 8.000 exemplares.
Filiada à
ANATEC - Associação Nacional
das Editoras de Publicações Técnicas,
Dirigidas e Especializadas
SU
MÁ
RIO
Plástico Nordeste # ZeroAgosto de 2009Plástico Nordeste # ZeroAgosto de 2009
03 Editorial/// Carta ao Leitor
06 Entrevista/// Fernando Pinheiro, Presidente do Simpepe
10 Especial/// Os holofotes em Pernambuco:tudo sobre
a EMBALA Nordeste e NORDESTEPLAST
20 Curtas/// Notícias do setor na região
22 Artigo/// Vítor Mallmann, presidente do Siresp
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ernambuco ocupa a 8ª posi-
ção no ranking de transforma-
dos nacional. O setor plástico
da região movimenta 21 mil empregos
em 485 empresas de transformação,
onde 233 são formais e 62 associadas
ao Sindicato da Indústria de Material
Plástico do Estado de Pernambuco
(Simpepe). A entidade abriga o seg-
mento desde 1991 e recentemente re-
elegeu como seu presidente Fernando
Pinheiro. Em entrevista a Plástico
Nordesde, Pinheiro revela os números
do setor no estado: são consumidas
25 mil toneladas de resinas por mês e
Pernambuco é responsável por 50% do
consumo total do nordeste. O dirigen-
te salienta ainda a necessidade de um
maior apoio do BNDES para o estado,
no sentido de fomentar as micros e pe-
quenas empresas, gerando competiti-
vidade no setor.
Plástico Nordeste - Qual a importân-cia e o significado da NordestePlaste da Embala Nordeste para o setorplástico de Pernambuco e de todo oNordeste brasileiro?Fernando Pinheiro - São feiras focadas
em público especifico e hoje elas mo-
vimentam nove estados do Nordeste.
A Embala Nordeste não é só exclusivi-
dade do setor de transformadores de
resinas termoplásticas, mas, também,
de outros que igualmente fabricam em-
balagens. Os investidores estão focados
na menina dos olhos do presidente
Lula, a economia de Pernambuco. Hoje
tudo acontece em Pernambuco, pois
os empresários de visão estão queren-
do fincar suas raízes e crescer com a
economia pernambucana que está em
explosão. Hoje temos o sucesso ga-
rantido como a 3ª maior amostragem
de máquinas em funcionamento da
América Latina.
O constante aprimoramento e expan-
são de várias empresas instaladas na
região em pauta contribuem para o
elevado perfil técnico do evento, que,
hoje, também é considerada a maior
feira de negócios para a cadeia pro-
dutiva voltada aos bens de consu-
mo: alimentos, bebidas, cosméticos,
produtos farmacêuticos, etc. A reno-
vação de empresas participantes na
Embala Nordeste e eventos integra-
dos são uma das maiores registradas
em feiras técnicas, fato que compro-
va a eficiência da feira como canal
de negócios.
Plástico Nordeste - Quais são os se-tores (injeção, sopro ou extrusão)mais desenvolvidos no setor plásti-co no Nordeste e, especialmente, emPernambuco?Pinheiro - Todos os setores estão de-
senvolvidos a contento, mas continu-
amos em busca de modernização cons-
tante o que faz com que os empresári-
os fiquem em permanente desenvolvi-
mento nas suas industrias.
Plástico Nordeste - Quantas empre-sas de transformação e/ou fornece-
doras de produtos, máquinas e equi-pamentos existem em Pernambuco equantas são associadas ao Simpepe?Pinheiro - Temos 485 empresas de
transformação onde existem 233 for-
mais e o restante informal. Temos 62
empresas associadas com boa pers-
pectiva de um crescimento a curto
prazo, em função do grande incre-
mento que o governo do estado esta
dando em Suape.
Plástico Nordeste - Quando foi fun-dado o Sindicato?Pinheiro - O nosso sindicato exis-
te desde 1991.
Plástico Nordeste - Quantos empre-gos gera o setor plástico emPernambuco?Pinheiro - O setor tem em torno de
21 mil empregos diretos e, estima-
mos, 25 mil indiretos, incluindo
catadores nas ruas, no lixão, nos con-
domínios, os que trabalham nas coo-
perativas, associações e os que ven-
dem os produtos sem notas em ca-
melôs, os prestamistas que vendem
de porta à porta, feiras livres, etc...
///Fernando Pinheiro / Simpepe
Os olhos atentosao nordeste
Pinheiro destaca desempenhodo setor no estado
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///Fernando Pinheiro / Simpepe
Plástico Nordeste - Quais têm sidoas principais dificuldades e as prin-cipais conquistas do Simpepe?Pinheiro - O nosso maior gargalo é o
tecnológico - o BNDES ainda não tem
política do Funtec para nossas micros
e pequenas empresas.
Plástico Nordeste - Existe um levan-tamento sobre o consumo de resi-nas em Pernambuco?Pinheiro - 25 mil toneladas/mês sen-
do que 30% é reciclado ou seja 7.500
toneladas/ mês.
Plástico Nordeste - E no Nordeste?Pinheiro - Hoje Pernambuco transfor-
ma 50% do total do Nordeste.
Plástico Nordeste - Que posiçãoPernambuco ocupa atualmente noranking de transformação no Brasil,segundo a Abiplast?Pinheiro - Pernambuco encontra-se
no 8º lugar com base em dados de
2008. Hoje já passamos a Bahia, mes-
mo ela tendo um pólo petroquímico;
temos também a maior planta do mun-
do em PET que foi instalada pela M&G,
além de outras empresas de grande
porte no setor de transformação.
Hoje o plástico está para a constru-
ção civil numa proporção expressiva
igual ao cimento, conforme informa-
ção da Fundação Getulio Vargas. Por
isto precisamos estar inseridos na
cadeia produtiva.
Plástico Nordeste – Como está o PóloPetroquímico de Suape?Pinheiro - O pólo já esta em franca
atividade, funcionando a todo vapor,
pois temos a maior planta de PET do
mundo, que é a M&G. Com a inaugura-
ção da Refinaria Abreu e Lima o suces-
so será total, e temos certeza que no
futuro a Braskem, Quattor e outras que
já atuam no Brasil também vão “vin-
gar” sua marca em Suape.
Plástico Nordeste - Que benefíciosou quais mudanças devem ocorrer?Pinheiro - São incalculáveis, pois a Re-
finaria Abreu e Lima foi uma “prenda”
do governo federal para nosso Estado.
Fica imensurável calcular os benefícios
e as mudanças no cenário econômico,
social e financeiro do Estado de
Pernambuco, até mesmo pelo desem-
penho do Governo Federal coligado com
o incansável Fernando Bezerra Coelho,
secretário de Desenvolvimento do Es-
tado. O maior beneficio é o grande au-
mento na oferta de emprego, como tam-
bém no crescimento expressivo no re-
colhimento de tributos.
Plástico Nordeste - Deve aumentar onúmero de indústrias?Pinheiro - Sim, isto já esta aconte-
cendo e, o resultado é visível. A prova
maior é o sucesso de nossa feira. A Ti-
gre está fechando na Bahia e já en-
contra-se instalada em Pernambuco.
Plástico Nordeste - Atualmente, qualo perfil do setor de transformaçãode plástico em Pernambuco?Pinheiro - Está bem distribuído em fil-
mes, sopros, injeção e rígidos. O setor
de transformação de plástico em
Pernambuco tem no momento atual o
perfil de grande impulsionador do de-
senvolvimento, não só no nosso Esta-
do como, também no País. Nossa gran-
de característica é de um segmento
moderno, ágil e de grande contribui-
dor para melhoria na qualidade de vida
do nosso povo, promovendo novos
empregos e trazendo melhor quali-
dade de vida principalmente para
nossos colaboradores.
Plástico Nordeste - O que é fabrica-do e quais os principais mercados?Pinheiro - Ainda não fabricamos pe-
ças automotivas, mas o que a trans-
formação de resinas termoplásticas
pode fazer, nós fazemos. Nossos prin-
cipais mercados são Norte e Nordeste
e com empresas atuando fortemente
no Sul e Sudeste.
Plástico Nordeste - Algo mais aacrescentar?Pinheiro – Queremos que o BNDES te-
nha olhos para o Estado de Pernambuco
no que se refere a fomentar, não o Car-
tão BNDES, mas recursos do Funtec para
as micros e pequenas empresas,
objetivando a competitividade dessas
empresas pernambucanas com as que
estão se instalando (que chegam já com
toda sua estrutura pronta, desde a se-
leção, pois já trazem os colaboradores
de outros estados e até os fornecedo-
res) e aí como podemos competir? Não
é bom para nosso cenário que as em-
presas pernambucanas fechem suas
portas só por falta de estímulo do Go-
verno Federal, BNDES, ONGs e outras
entidades que fomentem o desenvol-
vimento com competitividade para o
setor de transformação.
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“Temos 485 empresas detransformação onde
existem 233 formais e orestante informal.”
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O plástico pedepassagem
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Quarta edição da
feira fortalece a indústria
regional, ressalta o
setor plástico através
da Nordesteplast e reúne
mais de 300 expositores
no Centro de Convenções
de Pernambuco.
m sua quarta edição, a EMBALA
Nordeste - Feira Internacional
de Embalagens e Processos reú-
ne entre os dias 24 a 27 de agosto,
300 expositores em 20 mil metros qua-
drados do Centro de Convenções de
Pernambuco. O evento já é o maior da
região e terceiro do País a contemplar
toda a cadeia produtiva do setor de
embalagens e processos industriais. A
expectativa de faturamento é de R$ 800
milhões, ou seja, 15% superior ao re-
gistrado no ano passado. Isso por
conta de setores que vem crescendo
na região nos últimos tempos como o
de massas e biscoitos.
Pegando carona no sucesso do
evento, o setor plástico é um dos prin-
cipais destaques da mostra. Isso por-
que este ano acontece de forma inte-
grada à NORDESTEPLAST, feira de Pro-
dutos Plásticos, Tecnologia, Máquinas
e Equipamentos. O evento representa
a evolução da representatividade do
setor na EMBALA Nordeste. A indús-
tria do plástico é uma das que mais
cresce nos estados do nordeste.
Na distribuição por segmento a
EMBALA Nordeste está dividida nas se-
guintes proporções: 25% referem-se
a fornecedores de embalagens e dis-
tribuidores ou fabricantes de matéri-
as-primas; 25% são fornecedores pa-
O plástico pedepassagem
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///EMBALA Nordeste / NORDESTEPLAST
ras as indústrias gráficas; 20% são su-
pridores de equipamentos para pro-
cessos e os demais 30% são fonte para
o setor plástico. A visitação é basica-
mente de profissionais das indústrias
usuárias e deverá girar em torno de
12 mil pessoas durante os quatro dias.
Os expositores presentes na
Embala vem de vários estados do Bra-
sil e de outros Países. São fornece-
dores da indústria de alimentos, be-
bidas, farmacêutica, de cosméticos,
química, plástico e do setor gráfi-
co. Serão mais de 400 equipamen-
tos do setor de embalagens, inclu-
indo máquinas de grande porte, e
as linhas completas de proces-
samento. A procura pela exposição
de maquinário no evento superou a
expectativa da Greenfield Business
Promotion, organizadora da mostra.
“As empresas do Nordeste estão a
cada dia aprimorando a qualidade de
seus produtos, embalagens e
logística, já que fornecedores de
bens de consumo do Sul e Sudeste
também encontram na região a me-
lhor opção de crescimento, pois ne-
nhuma outra teve um crescimento
tão expressivo das classes C e D como
o Nordeste”, explica o diretor da
Greenfield, André Mozetic.
[Consolidada] – De acordo
com outro diretor da Greenfield Luiz
Fernando Pereira, uma característica
importante da Embala NE é que a fei-
ra, em quatro anos, já conseguiu se
consolidar como um importante en-
contro de atualização tecnológica
destinado às mais diversas cadeias
produtivas atuantes nesta região. “A
EMBALA Nordeste é considerada, atu-
Nordesteplast, evento integrado, tem foco no transformador plástico
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almente, como a terceira maior mos-
tra de máquinas em funcionamento
da América Latina. O encontro já está
inserido na agenda de negócios dos
principais compradores do eixo Nor-
te-Nordeste”, comentou o diretor.
O porte e a tradição dos expo-
sitores confirmam a declaração. Mais
uma vez, a feira vai contar com a par-
ticipação de grandes fornecedores em
equipamentos, embalagens, serviços
e processos industriais, como Romi,
Activas, Alcan, Pavan, Zanetti, Zegla,
Ruplast, Relevos, entre outros. Tais
empresas apostam na rápida expan-
são do mercado e oferecem tecnolo-
gias de ponta para usuários do se-
tor. “Esperávamos atingir o atual pa-
tamar, tanto na quantidade de ex-
positores quanto da oferta de pro-
dutos e serviços, a partir da quinta
edição”, revela Jaime Wiss Jr, tam-
bém diretor da Greenfield.
Além disso, a feira também dis-
ponibiliza espaço para os interessa-
dos na área gráfica. O setor Graphium
Show – local dedicado aos exposito-
res de artes gráficas - é promovido
pelo Sindicato da Indústria de Ma-
terial Plástico do Estado de Pernam-
buco (Simpepe) e realizado em par-
ceria com a Associação Brasileira da
Indústria Gráfica (Abigraf), Sindica-
to das Indústrias Gráficas (Sindus-
graf) e Nordesteplast.
Greenfield Business Promotion
Promotora de feiras profissionais de importantes segmentos da eco-
nomia, como embalagens, processos industriais, alimentação, distribuição,
entre outros, a empresa atua nos estados de São Paulo, Pernambuco, Minas
Gerais, Pará e Mato Grosso do Sul. Atualmente, a Greenfield conta com 14
eventos anuais em sua agenda, reunindo mais de 130 mil empresários, téc-
nicos e compradores nacionais e internacionais nos mais de 80 mil metros
quadrados de área de exposição, apresentando soluções viáveis para diver-
sos segmentos.
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///EMBALA Nordeste / NORDESTEPLAST
ACTIVASDepois de participar da Embala
Nordeste para prospectar e se relaci-
onar, a Activas garante presença tam-
bém neste ano. No entanto, desta
vez, para “projetar e dobrar o núme-
ro de clientes nas regiões Norte e Nor-
deste”, segundo a diretoria. Os atra-
tivos são os novos polipropilenos da
família Luzz e os polietilenos
metalocênicos da Quattor.
Mas o resto do mix da Activas
não será deixado de lado. A empresa,
que tem filial em Pernambuco, prome-
te mostrar o que já faz há 19 anos:
distribuidor oficial de resinas termo-
plásticas com portifólio de resinas dos
vários tipos. Integram as variadades
commodities, engenharia, aditivos,
masters e compostos.
Além disso, a Activas também re-
presenta nomes mundiais com a
Quattor, Basf, Lanxess, Bayer Material-
Sciente, Eastman, Rohm and Hass,
Unigel, Cabot, Formosa e Actplus.
BY ENGENHARIAA BY Engenharia e Comércio Ltda,
segundo o diretor Marco Gianesi, es-
tará expondo na NordestePlast / Em-
bala Nordeste, um sistema de granu-
lação imersa em água de tecnologia da
norte americana GALA, porém fabrica-
do no Brasil pela BY Engenharia com
licença tecnológica da GALA. “Além da
exposição do equipamento propria-
mente dito, estaremos divulgando to-
dos os nossos produtos”, diz Gianesi,
desde periféricos para extrusão como:
- Fornos de limpeza para peças
metálicas, Camisas e Roscas Bimetá-
licas, Bomba de Engrenagens, Troca
Telas Manual, Hidráulico e Continuo e
Cilindros de Resfriamento para
Calandra, todos da Xaloy (USA); Ma-
Expositores:entusiasmoe novidadesA feira conjugada, Nordesteplast (máquinas,
equipamentos e serviços para a indústria de
transformação do plástico) e Embala Nordeste (focada
especificamente no setor de embalagens), traz a
expectativa de grandes negócios entre os quase 300
expositores de vários estados e até do exterior, com os
trannsformadores do Nordeste. Trata-se de uma
combinação perfeita: há quem tem novidades para
oferecer, assim como existe quem precisa atualizar seu
parque industrial. Confira alguns dos expositores.
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triz manual e automática e Feedblock
da EDI – Extrusion Dies (USA); Extru-
soras Co-rotante para Compostos,
Masters, etc... da MARIS (Itália); Sis-
temas de Dosagem Gravimetrica da
Inoex (Alemanha); Sistemas de Medi-
ção em Linha por fonte radioativa,
Infra Red, Sistema ótico, da
Thermofisher (USA); Linhas completas
de Extrusão da Davis Standard (USA);
Coating, Cast, Stretch, Sheet, Foam,
Wire and Cables, Rubber , etc... e Sis-
tema de troca telas tipo carretel au-
tomático para industria de Ráfia e
Bopp da Hitech (USA)
Gianesi diz que a expectativa
é muito positiva visto o crescimen-
to recente e importante, principal-
mente em função dos incentivos
para implantação de novas unida-
de fabris , além das que já estão so-
lidificadas neste mercado. “Quere-
mos deixar a nossa marca também
nesta região” promete.
INEALCom produção 100% nacional, a
Activas, uma da principais distribuidoras do país, participa do evento
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///EMBALA Nordeste / NORDESTEPLAST
Ineal Equipamentos Periféricos para
Indústria Plástica está há 19 anos no
mercado produzindo equipamentos
periféricos na qual permitem o cliente
encontrar soluções para qualquer apli-
cação na indústria do plástico. Segun-
do Carol Oliveira, do Setor de Vendas,
a empresa está presente no evento com
os equipamentos no estande para que
os clientes possam visualizá-los e sa-
nar as dúvidas técnicas. “O principal
objetivo de estarmos nesta feira é de
nos aproximarmos dos clientes e po-
dermos atender as necessidades do
público visitante com as nossas solu-
ções”, ressalta a executiva. Carol diz
que o mercado nordestino é muito pro-
missor e observa o crescimento a cada
ano. Esta será a segunda participação
na feira e acredita que este mercado
tem possibilidade de crescer mais ain-
da. “Outro ponto a ressaltar é que a
nossa presença possibilita aos clientes
ter acesso as informações técnicas. Nem
sempre as empresas do Nordeste con-
seguem visitar as feiras de São Paulo e
a nossa participação facilita a divul-
gação de nossos produtos”,completa.
LGMTTradicional expositora nas feiras
da cadeia do plástico, a LGMT Equi-
pamentos Industriais, de Campinas
(SP), participa da NordestePlast e Em-
bala Nordeste, segundo Regiane
Fuzatto, do Departamento Comercial,
uma Linha de Tubo Corrugado, Cilin-
dro e Roscas e uma Extrusora Dupla
Rosca Co-rotante. Segundo a LGMT,
as perspectivas em relação ao merca-
do nordestino são “as melhores pos-
síveis, pois o mercado regional está
aquecido” diz Regiane Fuzatto.
MAINARDNa Embala Nordeste 2009, a
Mainard estará expondo toda a sua
linha de Medidores de Espessura,
Durômetros Shore e Balanças de
Gramatura. O grande destaque para esta
edição da feira são os medidores para
medição contínua. Indicados para
medição contínua de filmes flexíveis
na saída da extrusora, facilitam a vida
do extrusor, prolongam a vida útil do
aparelho e principalmente controlam
a espessura com precisão absoluta.
A empresa salienta a apresen-
tação do Modelo M-73152 - ROLETE
DUPLO TOTAL - Equipado com um
Rolete Duplo na ponta do relógio e
na base fixa aumentando a precisão
e a durabilidade do instrumen-
to. Relógio comparador de leitura
centesimal (0,01mm), curso de
10mm e 30mm de profundidade do
arco. Seus roletes são formados por
ROLAMENTOS BLINDADOS de alta
performance que garantem um
deslizamento suave do filme com pre-
cisão absoluta. Possui base plana em
aço inox com 10mm de diâmetro. Fa-
bricado com arco de 30mm, em alu-
mínio fundido estabilizado.
Na Embala Nordeste 2009, o vi-
sitante do estande terá a oportuni-
dade de comprar diversos equipamen-
tos da linha com descontos especiais
de até 30% com pronta entrega.
POLIMÁQUINASA Polimáquinas é uma empresa
que tem no setor alimentício um gran-
de mercado. Por isso, a empresa par-
ticipa da NordestePlast/Embala
Nordeste.s “Estaremos com duas má-
quinas expostas, sendo uma Polisac
1100 CS (corte e solda universal) e
uma Multisac 850/E (sacolas plásti-
cas tipo camiseta)”, informa Elisabe-
te Origuela, do Departamento Comer-
cial A empresa enfatiza que a novi-
dade estará na Multisac, mas solicita:
“visitem nosso estande para conhe-
cerem melhor modelo, estaremos na
G-H / 93-94)”. Sobre a expectativa e
o mercado “será nossa primeira parti-
cipação na Embala Nordeste, as ex-
pectativas são as melhores possíveis,
uma vez que, o mercado nordestino
está expandindo e em constante cres-
cimento”, ressalta Elisabete Origuela.
ROMIA Romi participa da Embala
Nordeste e Nordesteplast com duas
máquinas para sopro: uma para so-
pro de garrafas em PET e outra para
sopro de garrafões em polipropileno.
“A Romi mostrará a Sopradora
Romi modelo PET 230, inteiramente
automática um equipamento para so-
pro de pré-formas para produção de
frascos e garrafas com capacidade
volumétrica de até 3 litros para linha
de bebidas, cosméticos e limpeza, com
alimentação, aquecimento, sopro e
saída orientada dos frascos”, ressalta
Hermes Lago, diretor de Comerciali-
Alimentador inox Ineal é um dosprodutos expostos pela empresa
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zação de Máquinas da Romi.
Lago diz que é uma sopradora
de alta produtividade, com proces-
so 100% automático, muito robus-
ta e precisa, produz frascos de PET
com excelência de qualidade e alta
transparência. É equipada com ali-
mentação automática e aquecimen-
to através de lâmpadas com irradia-
ção de luz infravermelha. Na Embala
Nordeste estará produzindo frascos
de 500 ml. Será apresentada também
uma sopradora Maxtec 20 litros so-
prando garrafões de 20 litros em PP
para água mineral em um ciclo em
torno de 40 a 45seg.
A empresa mostrará ainda uma
injetora Prática 170, série de injetora
de plástico mais vendida da Romi, pela
excelente relação custo-benefício para
o transformador de plástico.
TSONG CHERNGA Tsong Cherng tem como meta
ampliar seus mercados e, para isso,
segundo o Gerente Comercial Rodrigo
Lopes, “possui uma dinâmica equipe
de vendas que atende todo o terri-
tório nacional, uma equipe técnica
de profissionais treinados e capaci-
tados para realizar uma assistência
técnica de qualidade, baixo custo e
tempo recorde”. Segundo ele, isto
tudo é possível, pelo amplo estoque
de peças para reposição em equipa-
mentos padronizados.
Rodrigo Lopes revela que a
Tsong Cherng irá expor na Embala
Máquina Polisac é apresentada pela Polimáquinas durante a Nordesteplast
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Nordeste, além de um equipamento
para fabricação de preformas PET,
“uma novidade tecnologica de má-
quinas acionadas por servo-motor,
alta qualidade, robustez, com um
ganho de velocidade e precisão nos
movimentos, aliado a uma gran’de
economia de energia elétrica”.
Quanto à expectativa no even-
to, é conseguir uma maior penetra-
ção de seus equipamentos na região,
pois possui uma equipe de assistencia
técnica local. “O mercado nordestino
está em uma crescente contínua em
relação ao segmento fabril, e estamos
estruturados para suprir as necessida-
des dos nossos parceiros dessa região”,
completa o executivo.
PRONATECCom boas perspectivas de su-
cesso na feira, a Pronatec irá di-
vulgar a linha de máquinas para em-
balagens de proteção, sendo Lami-
nadora de Plástico Bolha, Extrusora
de Plástico Bolha, Extrusora de
Polietileno Expandido, Laminadora
Dubladora e Laminadora Coating.
“Todas as nossas máquinas e equi-
pamentos serão apresentados (ex-
postos) através de banners e
vídeos”, explica o diretor Rodrigo
Burgos.
Segundo o executivo, a parti-
cipação na feira tem por objetivo
“estar próximo de nossos clientes e
expandir a carteira de transforma-
dores”.
SÓCOMPRESSORESA Sócompressores atua no mer-
cado de manutenção e comércio de
compressores de ar e equipamentos
para tratamento do ar comprimido e
seus acessórios desde 1993. Insta-
lado no bairro Vila Maria, em São
Paulo (SP), o grupo que hoje con-
grega três empresas e 46 funcioná-
rios, dispões de edifício próprio para
atendimento comercial e ainda conta
com loja show-room de equipamen-
tos e oficina mecânica com instala-
ções adequadas e de tecnologia
avançada, que no início do ano de
2009 foi Certificada no Sistema de
Gestão da Qualidade ISO 9001:2008.
Conforme Tatiana Hess, da Ge-
rente Administrativa, na feira, a
Sócompressores apresentará sua li-
nha de compressores e equipamen-
tos para tratamento do ar compri-
mido, para uso em máquinas de em-
balagens em geral e embalagens PET.
“A novidade é disponibilizar ao mer-
Hermes Lago apresenta os modelos expostos no estande da Romi
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Pronatec mostra sua linha de máquinas para embalagens de proteção
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cado um único equipamento, que te-
nha a capacidade de produzir ar com-
primido na vazão e pressão necessá-
ria na utilização do maquinário de
nossos clientes”, explica.
Quanto às perspectivas, Tatiana
diz que o objetivo é divulgar seus
produtos e serviços no mercado nor-
destino, local de grande concentra-
ção da atividade que pretendem es-
tar atendendo. “Da nossa parte, há
uma grande expectativa em torno da
feira nesta região, uma vez que mui-
tos clientes já se anteciparam em
conhecer nossos equipamentos, com
intenção de compra. Além disso, en-
contraremos clientes parceiros que
também estarão expondo suas má-
quinas, com compressores forneci-
dos pela nossa empresa.”, atencipa
a executiva da Sócompressores.
SREPela primeira vez na Embala Nor-
deste, a SRE apresenta novidade aos
visitantes do evento: os
desumidificadores SRE Linha RDA.
Desenvolvidos para secagens de alta
performance para termoplásticos, o
sistema permite atingir o ponto de
orvalho e regimes contínuos. A linha
possui controle digital de algumas
funções, como regeneração, através
do CLP Digital Microprocessado.
Desde 1986 no mercado, a SRE
surgiu com o intuito de fabricar
equipamentos para a crescente in-
dústria de transformação de termo-
plásticos, termofixos e elastômetros.
Ela produz, ainda periféricos para os
processos de tranformação, ofere-
cendo controle térmico, secagem,
cristalização, desumidificação, do-
sagem, mistura e transporte de resi-
nas plásticas.
WORTEXA Wortex desafia o nordeste:
Você já parou para calcular seu cus-
to de produção? Já fez as contas de
quanto tempo leva para ter o retor-
no do investimentos quando com-
pra outro equipamento que não seja
Wortex? A empresa convida os visi-
Equipamento da Sócompressores pode ser conferido no estande da empresa
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tantes a conferir a excelência em cus-
to-benefíco das linhas de reciclagem
na Embala Nordeste.
Buscando atender às necessida-
des dos clientes, a empresa dedicou-
se à pesquisa e um intenso estudo das
tendências para o mercado de
granulação. Como resultado desse tra-
balho, a Wortex trará importantes
upgrades em sua linha Challenger
Recycler através do novo modelo
Challenger Recycler WEX 90-38D com
os inovadores sistemas de Dupla
Degasagem, Alimentação Forçada e Cor-
te, projetado à partir de diversas soli-
citações e uma constante procura dos
transformadores/recicladores por equi-
pamentos de layouts enxutos e versá-
teis, de baixo consumo energético e
alta produtividade.PNE
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S [Kraft Foods vaiinvestir R$ 100 milhõesem nova fábrica em PE]A Kraft Foods, empresa fabricante de
alimentos fechou esta semana um
protocolo de intenções com o
governo de Pernambuco para instalar
uma fábrica de sucos e chocolates em
Vitória do Santo Antão (PE). Serão
aportados no empreendimento R$
100 milhões e a fábrica deverá entrar
em operação em 2011. De acordo
com a empresa, o acordo também foi
assinado pela prefeitura e a inciativa
deve gerar 600 empregos diretos na
cidade. Na planta, de 300 mil metros
quadrados, serão produzidos choco-
lates da Lacta e sucos prontos Tang e
Fresh para abastecer as regiões Norte
e Nordeste. O objetivo é ampliar a
presença nessas regiões, inclusive
com produção de produtos específi-
cos, como suco Tang com sabores
cajá e siriguela, entre outros. “Trata-
se de uma região que vem crescendo
de forma consistente, com um
potencial de crescimento ainda
maior”, explicou o presidente da
multinacional, Mark Clouse.
[Unidade de ensino têxtilde poliéster em Pernambuco]A Petroquímica Suape, o Senai e a
Prefeitura de Ipojuca estão negoci-
ando, a criação de uma unidade de
ensino têxtil de poliéster, em
Pernambuco. A escola será a primeira
do Brasil dedicada especificamente
para esse segmento e deverá funcio-
nar dentro de uma das unidades do
Senai, no Estado. A unidade será
instalada na esteira do empreendi-
mento da Petroquímica Suape, que
terá uma unidade com capacidade
para produzir 170 mil toneladas de
polímeros. “A previsão é que a escola
comece a funcionar no segundo
semestre de 2010, junto com a
operação das plantas petroquímicas”,
afirma o diretor Corporativo da
companhia, Maurício Santiago
Pimentel. O executivo diz que num
primeiro momento a unidade de fios
sintéticos deverá importar mão de
obra de outros estados, mas passará
a utilizar o pessoal local, depois da
qualificação realizada pela escola de
polímeros têxteis. “Hoje, o município
de Americana (em São Paulo) tem um
bom número de profissionais
qualificados nessa área”, destaca.
[Cristal PET vaiinstalar fábrica noComplexo de Suape]Depois de ter a sua vinda anuncia-
da, em agosto de 2008, a empresa
uruguaia Cristal PET confirmou os
recursos previstos para a instalação
e operação de uma fábrica de
embalagens plásticas, no Complexo
Industrial Portuário de Suape. O
grupo ficará responsável pela
produção de preformas por meio do
PET, que é fabricado pela italiana
M&G, implantada em Suape, desde
2007. Os investimentos serão de R$
33,4 milhões, ocupando uma área
de 5,23 hectares. A empresa planeja
fabricar 1,3 bilhão de preformas/
ano, material que será distribuído
para todos aqueles clientes que
utilizam as garrafas de PET, por
exemplo. Em agosto, será aberto
processo licitatório, para a aliena-
ção da área e a expectativa é de que
as obras comecem no primeiro
semestre de 2010. Atualmente, a
empresa opera em Pernambuco em
uma unidade provisória em
Jaboatão dos Guararapes. O aporte
vem para integrar o polo de
preformas PET, formado também
pelas empresas Brasalpla, Lorenpet e
Pet Nordeste. A Brasalpla está
finalizando as obras civis da sua
unidade e a Pet Nordeste deve
começar suas obras em setembro. A
Cristal PET ficará localizada diante
da fábrica da Brasalpla e ao lado do
terreno, onde deverá ser implantada
a planta da Pet Nordeste, no Cabo
de Santo Agostinho. As quatro
empresas dessa cadeia de PET
poderão gerar aproximadamente 400
empregos diretos e 300 indiretos. Os
investimentos atingem os R$ 353
milhões, e a produção anual deverá
ser de cerca de 6,3 bilhões de
prefomas. O vice presidente de
Suape, Sidnei Aires, afirmou que a
pretensão é atingir esses números,
ainda no fim do 1º semestre de
2010: “estamos concretizando o
polo, esperamos que as quatro
empresas estejam em pleno funcio-
namento, até 2010”.
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PLAST MIX
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IGO
Boas perspectivas parao setor de resinas
Vitor Mallamann (*)
fase aguda da crise econômi-
ca, que vinha assolando o
mundo e lançando dúvidas
sobre a capacidade dos países em pro-
duzir resultados, já passou. Os sinais
de recuperação podem ser percebidos
especialmente nos países que integram
o grupo conhecido como BRICs – Bra-
sil, Russia, India e China -, bloco que
ganhou bastante importância e vem
sendo considerado estratégico pelos
países mais ricos e influentes do mun-
do, aí incluídos Estados Unidos, In-
glaterra, Alemanha e Japão.
O Brasil irá sair da crise com a
casa mais arrumada do que estava no
início da turbulência, isso porque
suas bases econômicas estão mais
sólidas. E também porque a crise fez
com que o país revisse alguns pon-
tos e enxugasse excessos que há tem-
pos pediam atenção, como ocorreu
com os juros, o acesso ao crédito e a
desoneração da produção.
O mercado interno brasileiro é
bastante representativo e tem absor-
vido uma importante fatia do con-
sumo. A imagem de credibilidade do
Brasil como um player internacional
está em alta e a cadeia produtiva do
plástico, ligada a diversos segmen-
tos industriais, está intrinsecamen-
te ligada à retomada e à consistên-
cia dos resultados que o Brasil vem
apresentando.
O momento é de ótimas perspec-
tivas. Permanecemos trabalhando jun-
to a setores da economia que, por não
serem atrelados ao crédito, mantive-
ram-se estáveis, como o de alimentos,
cosméticos e higiene e limpeza. Em
outros dos quais participamos ativa-
mente, como o automotivo e o de li-
nha branca, ocorre forte aquecimento
em função da redução da alíquota de
IPI e isso deve contribuir para que não
ocorram rupturas no ritmo de produ-
ção e de consumo. A cadeia produti-
va do plástico emprega aproximada-
mente 310.000 pessoas e conta com
aproximadamente oito mil empresas,
cujo faturamento se encontra na casa
dos R$ 45 bilhões/ano. A demanda per
capita de produtos plásticos no Brasil
ainda é muito baixa (25 kg/hab/ano)
e, pelo tamanho e características do
nosso mercado, há enorme potencial
de crescimento.
A construção civil também abre
boas perspectivas. As obras do PAC e o
programa habitacional do governo fe-
deral são ótimas oportunidades para a
cadeia do plástico. Isso sem falar nas
obras que serão necessárias para que o
Brasil desempenhe seu papel de sede
da Copa do Mundo de 2014. Não serão
apenas construções de estádios, mas
toda a reformulação de infraestrutura
de transporte, logística, turismo, abas-
tecimento e saneamento nas cidades-
sede dos jogos.
Para atender a esse crescimento
da demanda, tanto interna como ex-
terna, a indústria petroquímica brasi-
leira atua para se manter moderna, com-
petitiva e inovadora. Realiza constan-
tes investimentos em pesquisas – como
aquelas ligadas à produção de plásti-
cos de matéria prima renovável – e na
melhoria contínua de tecnologias e
processos industriais e no aperfeiçoa-
mento de seus profissionais, altamen-
te qualificados.
A preocupação com o meio am-
biente, com a qualidade de vida e o
futuro das novas gerações também faz
parte de nossa agenda de trabalho. O
Siresp está atento às exigências glo-
bais e locais e estimula as empresas
associadas a adotarem as mais moder-
nas práticas de gestão ambiental, com
vistas ao desenvolvimento e ao respei-
to às pessoas. O plástico é um aliado
da sociedade. Nossos produtos parti-
cipam diretamente de vários segmen-
tos da economia e do cotidiano das
pessoas. Por ser um produto 100%
reciclável, o plástico fecha o ciclo da
sustentabilidade. O importante é que
seja descartado adequadamente e to-
talmente reaproveitado. Por meio da
reciclagem energética, o plástico e os
demais resíduos do pós-consumo são
transformados em energia, tema sobre
o qual trataremos em breve.
*Vítor Mallmann é presidente
do Sindicato da Indústria
de Resinas Plásticas (Siresp)
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