Plantas Tóxicas

Chorisia speciosa (paineira)Chorisia speciosa (paineira)

Noiva solitaria e Novo casalNoiva solitaria e Novo casal

TRATAMENTO DAS INTOXICAES POR PLANTAS TXICAS

Existe uma pequena correlao entre taxinomia e toxidade.

Plantas da mesma famlia podem apresentar diferentes tipos

de toxidade, por outro lado princpios ativos de toxidade

semelhante ou um mesmo princpio ativo pode ser

encontrado em plantas de diferentes famlias, assim como,

comum uma mesma planta conter vrios txicos.

Mimosa pudica (sesitiva)Mimosa pudica (sesitiva)

O homem da idade da pedra certamente no se alimentava somente de carne,

mas tambm de frutas e verduras silvestres. Podemos imaginar que sem o

conhecimento de plantas txicas isso no seria possvel.

Existem centenas de milhares de espcies de plantas. Somente plantas com


HISTRICO

Existem centenas de milhares de espcies de plantas. Somente plantas com

sementes existem 230.000 espcies.

Na Bblia Moiss 3.2, refere a: ...uma chama de fogo que se desenvolveu ao

redor de uma rvore, porm no a queimou Esta rvore, hoje, identificada

como Pictanmus albus L. que contm leos volteis que em dias quentes e sem

vento poderiam se queimar sem queimar a rvore.

A primeira referncia a intoxicao por plantas aparece emAnabasis de Xenofontes (430-354 AC.) que descreve aexpedio militar de Cirus o jovem contra Artaxerxes II (401 a400 AC):o nmero de colmeias de abelhas era extraordinrio, todos ossoldados que comeram mel perderam o sentido, vomitaram,apresentaram diarria, nenhum deles era capaz de permanecer


HISTRICO

apresentaram diarria, nenhum deles era capaz de permanecerem p, tanto aqueles que tinham comido um pouco, como osque comeram muito, estavam parecendo pessoas loucas ealguns pareciam estar perto da morte. Eles permaneceramdeitados no cho, em grande numero, como se tivesse havidoum massacre. No dia seguinte, nenhum deles foi encontradomorto e todos recobraram a conscincia na mesma hora que aperderam no dia anterior .


HISTRICO

Hoje, sabe-se que as abelhas utilizaram flores de uma planta da

famlia das Ericaceae, a Andromeda polifolia C, que contm

grayanotoxina I, responsvel pelo quadro clinico dos soldados

de Cirus. O mel envenenado tem sido chamado de mel da

loucura. A Grayanotoxina I liga-se aos canais de sdio das

membranas, alterando a abertura e o fechamento dos canais,

leva a um aumento acentuado da condutncia o que ocasiona a

despolarizao celular.

Por Grayanotoxina

Kalmia angustifolia Ericaceae

Kalmia latifolia Ericaceae

Rhodendronalbiflorum Ericaceae


SNDROME CARDIOTXICA

Rhodendronalbiflorum Ericaceae

Rhodendron crysanthum Pall. Sims Planch Ericaceae

Rhodendron ferrugineum L. Ericaceae

Rhodendron macrophyllum Ericaceae

Rhodendron ocidentale(azalia) Ericaceae

Rhododendro ocidentaleRhododendro ocidentale


SNDROME CARDIOTXICA

Por glicosdios cadiotnicos (intoxicao digitlica)

Asclepias curassavica(paina de sapo) Asclepiadaceae Cheiranthus sp Brassicaceae Calotropis sp Calotropis sp Canvallaria majalis Cassia sp (canudo de pito) Caesalpiniaceae Digitalis lanata Rhrh (dedaleira) Scrophulariaceae Digitalis purpreaL. Scrophulariaceae Erysimum sp Brassicaceae Erythrophleum suaveolensGuill. et Perrott. Fabaceae


SNDROME CARDIOTXICA

Por glicosdios cadiotnicos (intoxicao digitlica)

Euonymus europaeus L. Celastraceae Helleborus niger L. Ranunculaceae Nerium oleande L (espirradeira) Apocynaceae Nerium oleande L (espirradeira) Apocynaceae Phoradendron flavescena (erva de passarinho ) Strophanthus gratus Apocynaceae Thevetia nerifolia (chapu de Napoleo) Apocynaceae Thevetia peruviana (Pers.) K. Schum Apocynaceae Urginea maririma L. Baker Liliaceae Urginea indica Liliaceae

Thevetea nerifolia (chapeu de Thevetea nerifolia (chapeu de Napoleao)Napoleao)

Asclepias sppAsclepias spp

DigitalisDigitalis

Cassia spp (canudo de pito)Cassia spp (canudo de pito)

(canudo de pito)(canudo de pito)

(herva de passarinho)(herva de passarinho)

3/$17$6&,$12*1,&$63/$17$6&,$12*1,&$63/$17$6&,$12*1,&$63/$17$6&,$12*1,&$63/$17$6&,$12*1,&$63/$17$6&,$12*1,&$63/$17$6&,$12*1,&$63/$17$6&,$12*1,&$6

2XWUDV $FDOLSKDKLVSLGDFKRURFDXGDGHUDSRVD 6DPEXFDVFDQDGHQVLVVDEXJXHLUR %DPEXVDYXOJDULEURWRGHEDPEX %DPEXVDYXOJDULEURWRGHEDPEX 3UXQXVSHUVLFDVHPHQWHGHSVVHJR 3UXQXVDPLJGDOXVDPQGRDVDPDUJDV 3UXQXVYLUJLDQDFHUHMD)ROKDVVRDVPDLV

W[LFDV $PHL[DVSUHWDV 9ULDVURVFHDV 6HPHQWHGHSUDRXPD'XQLGDGHVSRGHPVHU

IDWDLVVHLQJHULGDV


SNDROME DE INTOXICAO POR CIANETO

Os glicosdios cianognicos so glicosdios das -hidroxinitrilas,como a linamarina, amigdalina, fusiolunatina, prunasina,vicianina, dhunina encontrados em numerosas plantas, dediferentes famlias, podendo levar a intoxicaes quandoingeridas. O cianeto liberado do glicosdio por hidrlise cida ouenzimtica, sendo ento absorvido. A ingesto de cianeto de sdioenzimtica, sendo ento absorvido. A ingesto de cianeto de sdioou cianeto de potssio provoca manifestaes clnicas precoces,porque a absoro rpida, porm na ingesto de vegetaiscianognicos, como a mandioca brava, as manifestaes clnicaspodem aparecer aps vrias horas. O paciente apresentataquicardia, taquipnia, fraqueza, evoluindo para acidosemetablica, ansiedade e posteriormente coma, convulses, edemaagudo de pulmo, choque, bradicardia, parada cardio-respiratria.



(amigdalina)



CN

CH3 - C -O-C6H11O5 + H-O-H CH3 - C = O + C6H12O6 + HCN CH3 - C -O-C6H11O5 + H-O-H CH3 - C = O + C6H12O6 + HCN

CH3 CH3

Hidrlise dos glicosdios cianognicos



C.A.P., 18 ANOS, LIMEIRA.

Chegou ao Pronto-socorro s 22:32 horas do dia 19 de agosto de 1993, com histria de

haver chocado seu rosto com um frasco de vidro contendo Cianeto de Potssio,

carregado por um colega de de trabalho.

Houve quebra do frasco com aspirao e ingesto de quantidade indeterminada do

produto.produto.

22:40 Nitrito de Sdio 10 ml (a 3%)Hipossulfito de Sdio 50 ml (a 25%)Kelocyanor 40 ml

23:20 Nitrito de Sdio 10 ml (a 3%)Hipossulfito de Sdio 30 ml (a 25%)Kelocyanor 40 ml

0:20 Nitrito de Sdio 10 ml (a 3%)Hipossulfito de Sdio 10 ml (a 25%)

1:50 Azul de Metileno 10 ml (a 1%)


SNDROME ANTICOLINRGICA

Atropha belladonna L. (beladona) Solanaceae Cestrum nocturnum L. (dama da noite) Solanaceae Datura arborea Solanaceae Datura candida Solanaceae Datura insignis B.R. (tor) Solanaceae Datura metaloides Solanaceae Datura metaloides Solanaceae Datura stramonium L. (mata carneiro) Solanaceae Datura suaveolens Humb. Et Bompl ex. Willd (saia branca) Solanaceae Hyoscyamus niger L. Solanaceae Lileum sp (lrio) Liliaceae Lycium barbarum L. Solanaceae Mandrgora officinarum L. (mandrgora) Solanaceae Scopolia carniolica Jacq. Solanaceae Solanum dulcamara L. (doce-amarga) Solanaceae


ATROPINA

Mecanismo de ao:

A atropina um antagonista competitivo das aes da ACh

e de outros agonistas muscarnicos, atravs da ocupao

competitiva dos locais receptores colinrgicos das clulas

efetoras autnomas e receptores muscarnicos das clulas

ganglionares autnomas.

O antagonismo da atropina, por ser competitivo, pode ser

anulado se a concentrao da ACh nos locais receptores for

aumentada suficientemente.


ATROPINA

Mecanismo de ao

A atropina bloqueia todos os receptores muscarnicos

existentes nas glndulas excrinas, msculo liso e msculo

cardaco, gnglios autnomos e neurnios intramurais.

Exerce pouco efeito sobre os receptores nicotnicos (exceto os

anlogos de amnio quaternrio da atropina, que podem

causar bloqueio nicotnico intenso com doses prximas das

que produzem bloqueio muscarnico).

Os vegetais beladonados, como a mandrgora, a beladona ou as

daturas foram utilizados, em eras remotas, em rituais religiosos,

posteriormente como medicamentos e atualmente tambm como

droga,devidoaoseuefeitoalucingeno. As manifestaesclnicas



droga,devidoaoseuefeitoalucingeno. As manifestaesclnicas

da intoxicao atropnica so: taquicardia, midrase, boca seca, pele

seca, vermelhido cutnea, agitao, alucinaes visuais. Como

estado de agitao e bloqueio da sudorese ocorre hipertermia,

podendo atingir at 42oC.



Atropina e scopolamina

3/$17$6%(/$21$$63/$17$6%(/$21$$63/$17$6%(/$21$$63/$17$6%(/$21$$63/$17$6%(/$21$$63/$17$6%(/$21$$63/$17$6%(/$21$$63/$17$6%(/$21$$6

)DPflOLD)DPflOLD)DPflOLD)DPflOLD6RODQDFHDH1RPHFLHQWflILFR1RPHFLHQWflILFR1RPHFLHQWflILFR1RPHFLHQWflILFR6RODQXP

GXOFDPDUD1RPHSRSXODU1RPHSRSXODU1RPHSRSXODU1RPHSRSXODUGRFH1RPHSRSXODU1RPHSRSXODU1RPHSRSXODU1RPHSRSXODUGRFH

DPDUJD

1RPHFLHQWflILFR1RPHFLHQWflILFR1RPHFLHQWflILFR1RPHFLHQWflILFR&HVWUXPQRFWXUQXP

1RPHSRSXODU1RPHSRSXODU1RPHSRSXODU1RPHSRSXODUGDPDGDQRLWHMDVPLPYHUGH

$WURSD$WURSD$WURSD$WURSDEHOODGRQQDEHOODGRQQDEHOODGRQQDEHOODGRQQD

3/$17$6&2/,15*,&$63/$17$6&2/,15*,&$63/$17$6&2/,15*,&$63/$17$6&2/,15*,&$63/$17$6&2/,15*,&$63/$17$6&2/,15*,&$63/$17$6&2/,15*,&$63/$17$6&2/,15*,&$6

Pilocarpus jaborandi-jaborandi

Outras:

+LSSRPDQHPDQFLOQHOORPD'GRGLDERPD'GRGLDER

3K\VRVWLJPDYHQHQRVXPIDYDGHFDODEDU

3/$17$6%(/$21$$63/$17$6%(/$21$$63/$17$6%(/$21$$63/$17$6%(/$21$$63/$17$6%(/$21$$63/$17$6%(/$21$$63/$17$6%(/$21$$63/$17$6%(/$21$$6

)DPflOLD)DPflOLD)DPflOLD)DPflOLD/LODFHDH

1RPHFLHQWflILFR1RPHFLHQWflILFR1RPHFLHQWflILFR1RPHFLHQWflILFR1RPHFLHQWflILFR1RPHFLHQWflILFR1RPHFLHQWflILFR1RPHFLHQWflILFR/LOHXPVS

1RPHSRSXODU1RPHSRSXODU1RPHSRSXODU1RPHSRSXODUOflULR

3/$17$6%(/$21$$63/$17$6%(/$21$$63/$17$6%(/$21$$63/$17$6%(/$21$$63/$17$6%(/$21$$63/$17$6%(/$21$$63/$17$6%(/$21$$63/$17$6%(/$21$$6

)DPflOLD)DPflOLD)DPflOLD)DPflOLD6RODQDFHDH

1RPHFLHQWflILFR1RPHFLHQWflILFR1RPHFLHQWflILFR1RPHFLHQWflILFR1RPHFLHQWflILFR1RPHFLHQWflILFR1RPHFLHQWflILFR1RPHFLHQWflILFR0DQGUJRUDRIILFLQDUXP

1RPHSRSXODU1RPHSRSXODU1RPHSRSXODU1RPHSRSXODUPDQGUJRUD


COLINRGICA

O

RNR

N O

H

H6

2

3

2

1

1

1 HPilocarpidin R = H, R = C 5

Pilocarpin R = CH , R = C 5

Isopilocarpin

Pilosin R = CH , R = CHOH - C 5

Isopolosin

80

100

120

140

Pulse (beats/minutes)

78 79

119 121 125 128 124 123

102 95 91

71

0

20

40

60

Atropine Neostigmine

Time

2 minutes 2 minutes

61520(*$6752,17(67,1$/61520(*$6752,17(67,1$/61520(*$6752,17(67,1$/61520(*$6752,17(67,1$/61520(*$6752,17(67,1$/61520(*$6752,17(67,1$/61520(*$6752,17(67,1$/61520(*$6752,17(67,1$/61520(*$6752,17(67,1$/61520(*$6752,17(67,1$/61520(*$6752,17(67,1$/61520(*$6752,17(67,1$/61520(*$6752,17(67,1$/61520(*$6752,17(67,1$/61520(*$6752,17(67,1$/61520(*$6752,17(67,1$/

Por toxalbuminas

Abrus precatriusL. Fabaceae

Aleurites fordii H.(tunge) Euphorbiaceae

Hura creptiansL. (hera, uassacu) Euphorbiaceae


SNDROME DE GASTROENTEROCOLITE

Jathopha curca(pinho paraguaio) Euphorbiaceae

Omphaleia diandraM.arg. (castanha purgatifera)

Rhyncosia minima(favinha brava, favinha do campo)

Rhyncosia phaseoloides(favinha brava, olho de pombo)

Ricinus communisL. (mamona)

Robiniea pseudoacacia L. Fabaceae

Wistria floribunda Fabaceae

3ULQFflSLR$WLYR3ULQFflSLR$WLYR72;$/%80,1$72;$/%80,1$72;$/%80,1$72;$/%80,1$72;$/%80,1$72;$/%80,1$72;$/%80,1$72;$/%80,1$

SURWHflQDFRPRDOEXPLQD FDGHLDVGHSROLSHSWflGHRXQLGDVSRUSRQWH

GLVVXOIHWR FDGHLD%OLJDVHDVXSHUIflFLHFHOXODUHIDFLOLWDDHQWUDGD

GDWR[LQDFDGHLD$GDWR[LQDFDGHLD$ DHQWUDGDGDWR[LQDFDXVDLQWHUUXS'RGDVflQWHVH

SURWLFD JOLFRSURWHflQDVDOHUJQLFDV HVVDVWR[LQDVWPSRGHURVRHIHLWRLUULWDQWHVREUHD

PXFRVDJDVWULQWHVWLQDO

3ULQFflSLR$WLYR3ULQFflSLR$WLYR72;$/%80,1$ULFLQD72;$/%80,1$ULFLQD72;$/%80,1$ULFLQD72;$/%80,1$ULFLQD72;$/%80,1$ULFLQD72;$/%80,1$ULFLQD72;$/%80,1$ULFLQD72;$/%80,1$ULFLQD

Famlia: Euphorbiaceae.

Nome cientfico:Ricinus communis L.communis L.

Nome popular: mamona, carrapateira, rcino, mamoeira, palma-de-cristo, carrapato.

Parte txica: sementes.

3/$17$61,&271,&$63/$17$61,&271,&$63/$17$61,&271,&$63/$17$61,&271,&$63/$17$61,&271,&$63/$17$61,&271,&$63/$17$61,&271,&$63/$17$61,&271,&$6

)DPflOLD/LOLDFHDH 1RPHFLHQWflILFR9HUDWUXPMDSRQLFXP

3ULQFflSLR$WLYR3ULQFflSLR$WLYR72;$/%80,1$FXUFLQD72;$/%80,1$FXUFLQD72;$/%80,1$FXUFLQD72;$/%80,1$FXUFLQD72;$/%80,1$FXUFLQD72;$/%80,1$FXUFLQD72;$/%80,1$FXUFLQD72;$/%80,1$FXUFLQD

)DPflOLD)DPflOLD)DPflOLD)DPflOLD(XSKRUELDFHDH

1RPHFLHQWflILFR1RPHFLHQWflILFR1RPHFLHQWflILFR1RPHFLHQWflILFR-DWURSKDFXUFDV/

1RPHSRSXODU1RPHSRSXODU1RPHSRSXODU1RPHSRSXODUSLQKRUR[RSLQKRGHSXUJDSLQKRSDUDJXDLRSLQKREUDYRSDUDJXDLRSLQKREUDYRSLQKRSLRSLRUR[RPDPRQLQKRSXUJDQWHGHFDYDOR

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3ULQFflSLR$WLYR3ULQFflSLR$WLYR72;$/%80,1$72;$/%80,1$72;$/%80,1$72;$/%80,1$72;$/%80,1$72;$/%80,1$72;$/%80,1$72;$/%80,1$

)DPflOLD)DPflOLD)DPflOLD)DPflOLD/HJXPLQRVDH

1RPHFLHQWflILFR1RPHFLHQWflILFR1RPHFLHQWflILFR1RPHFLHQWflILFR$EUXVSUHFDWRULXV

1RPHSRSXODU1RPHSRSXODU1RPHSRSXODU1RPHSRSXODUMHTXLULW\1RPHSRSXODU1RPHSRSXODU1RPHSRSXODU1RPHSRSXODUMHTXLULW\DUYRHLURWHQWRGHPXGRVDVVDFXPLULPROKRVGHSRPER

3DUWHW[LFD3DUWHW[LFD3DUWHW[LFD3DUWHW[LFDVHPHQWH

Por saponina

Aleurites fordii Hemsl.(tunge) Euphorbiaceae

Arum maculatum L. Araceae

CayoponiapedatoC. (caiapo,cerejapurga)



CayoponiapedatoC. (caiapo,cerejapurga)

Glycyrrhiza glabraL. Fabaceae

Hedera helixL. Araliaceae

Juffa cylindrica R.(bucha, esfrego)

Panax ginsengL. Araliaceae

Phytolacca americanaL. Phytolaccaceae

Phytolacca decandra Phytolaccaceae

Por solaninas

Lycopersico esculentum Solanaceae

Physalis hetero phylla

Solanum aculeatissimum (arrebenta-cavalo, arrebenta-boi, melancia da



Solanum aculeatissimum (arrebenta-cavalo, arrebenta-boi, melancia da

praia, bab, mingola, bambo, joa-ti, jo vermelho, ju) Solanaceae

Por solaninas

Solanum nigrum (erva-moura,sue, maria preta, caraxixu,

pimenta de galinha, pimenta de rato, pimenta de cachorro,

araxix, aguaragua, aguaraquia, guarquinha) Solanaceae



araxix, aguaragua, aguaraquia, guarquinha) Solanaceae

Solanum pseudocapsicum (peloteira, tomatinho) Solanaceae

Solanum sisymbrifolium (jo, ju, ju amarelo, ju listrado,

arrebenta cavalo, mata cavalo) Solanaceae

Solanum tuberosum L Solanaceae

Solanum ssp (joa bravo)Solanum ssp (joa bravo)

Phisalis angulata Liu joapocaPhisalis angulata Liu joapoca

Physalis (joa manso)Physalis (joa manso)

Por colchicina

Croton tiglium L. Euphorbiaceae

Cycas circinalis L. Cycadaceae



Cycas revoluta Cycadaceae

Daphine cneorum L. Thymelaeaceae

Daphine mezereum L. Thymelaeaceae

Hellaborus niger L. (rosa de motel) Ranunculaceae

Por colchicina

Hippeastrum organeuse H. (aucena) Amaryllidaceae

Hippeastrum psittacium H. Amaryllidaceae

Hippeastrum reticulatum H Amaryllidaceae



Hippeastrum reticulatum H Amaryllidaceae

Hippeastrum vittatum H Amaryllidaceae

Ipoema purga (wender.) Hayne (jalapa Convolvulaceae

Ipoema utilissima L. (jalapa, jalapo, brionia da amrica) Convolvulaceae

Iri daceal Iridaceae

Por colchicina

Jaburnum anagyroides (chuva de ouro)

Joanesia princips V. (assac, do gentio)



Narcissus pseudonarcissus L. (narciso) Amaryllidaceae

Pryopteris filix-mas (L.) Schott

Rhamnus purshiana (cscara sagrada) Rhamnaceae

Robinia pseudoacacia L Fabaceae

Taxus sp Taxaceae

Azarum europaeum L Aplopappus heterophyllus (vara de ouro) Blighia sapida (akee)

Callilepsis laureola


SNDROME HEPATOTXICA

Callilepsis laureola Cassia angustifolia Vahl (senna) Crotalaria sp Eupatorium rugosum (serpentria) Asteraceae Heliotropuium sp Boraginaceae Larrea tridentada

Sassafras albidum (Nutt) Th. Nees (sassafras) Lauraceae Phoradendron and Viscum sp Scutelalaria laterifolia Senecio brasiliensis (flor das almas, maria mole)Asteraceae


SNDROME HEPATOTXICA

Senecio brasiliensis (flor das almas, maria mole)Asteraceae Senecio jacobeae L Asteraceae Senecio longilobus Asteraceae Senea brasiliensis (perba dgua, pau de ano) Symphytum officinale L. (confrey) Boraginaceae Symphytum sp (confrey) Boraginaceae Teucrium chamaedrys

3/$17$6+(3$727;,&$63/$17$6+(3$727;,&$63/$17$6+(3$727;,&$63/$17$6+(3$727;,&$63/$17$6+(3$727;,&$63/$17$6+(3$727;,&$63/$17$6+(3$727;,&$63/$17$6+(3$727;,&$6

7R[LQDV7R[LQDV7R[LQDV7R[LQDV SKRPRSVLQ DOFDOLGHS\UUROL]LGLQH

VDVVDIUDVDVVDIUDVDVVDIUDVDVVDIUD

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KHWHURSK\OOXVYDUDGHVDVVDIUDVDVVDIUDVDVVDIUDVDVVDIUD KHWHURSK\OOXVYDUDGHRXUR

&DVVLDDQJXVWLIROLDVHQQD

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/DUHDWULGHQWDGDFKDSDUUDO

Sinecio brasiliensis (flor das Sinecio brasiliensis (flor das almas)almas)


SNDROME HEPATOTXICA

(senecionina)

Por cristais de oxalato de clcio

Agave americano L. (gravat-a, piteira) Araceae

Agave sp (pita) Araceae

Arisaematriphyllum sp Araceae


Arisaematriphyllum sp Araceae

Caladium bicolor-Hybriden (tinhoro) Araceae

Calocasiaantiquorum sp (taioba)

Dieffenbachia peicta (comigo ningum pode) Araceae

Dieffenbachia seguine (comigo ningum pode) Araceae

3ULQFflSLR$WLYR3ULQFflSLR$WLYR2;$/$72(&/&,22;$/$72(&/&,22;$/$72(&/&,22;$/$72(&/&,22;$/$72(&/&,22;$/$72(&/&,22;$/$72(&/&,22;$/$72(&/&,2

4XDGUR&OflQLFR4XDGUR&OflQLFR4XDGUR&OflQLFR4XDGUR&OflQLFR,UULWDQWHPHFQLFRSRUFRQWDWRFRQWDWRFRQWDWRFRQWDWRUILGHVHLQJHVWRLQJHVWRLQJHVWRLQJHVWR2V UILGHV VR FULVWDLV LQVROYHLV TXH VH GHSRVLWDPQDVFOXODVH[LVWHQWHVQRWHFLGRGDVSODQWDVDSDUWLUQDVFOXODVH[LVWHQWHVQRWHFLGRGDVSODQWDVDSDUWLUGR R[DODWR GH FOFLR RX FDUERQDWR GH FOFLR $SUHVHQ'D GRV UILGHV XPD GHIHVD FRQWUD RVKHUEflYRURV M TXH RV FULVWDLV LQIOLJHP PLFURPLFURPLFURPLFUROHVHVOHVHVOHVHVOHVHVQDVQDVQDVQDV PXFRVDVPXFRVDVPXFRVDVPXFRVDV RXRXRXRX QDQDQDQD SHOHSHOHSHOHSHOH SURYRFDQGR HP FRQMXQWRFRP RXWUDV VXEVWQFLDV LUULWDQWHV QDV SODQWDVFRQWLGDV XPD UHD'R DFRPSDQKDGD GH SUXULGRSUXULGRSUXULGRSUXULGR GRUGRUGRUGRUHHHH HGHPDHGHPDHGHPDHGHPD


)DPflOLD)DPflOLD)DPflOLD)DPflOLD$UDFHDH

1RPHFLHQWflILFR1RPHFLHQWflILFR1RPHFLHQWflILFR1RPHFLHQWflILFR=DQWHGHVFKLDDHWKLRSLFD6SUHQJ

1RPHSRSXODU1RPHSRSXODU1RPHSRSXODU1RPHSRSXODUFRSRGHOHLWH

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1RPHSRSXODU1RPHSRSXODU1RPHSRSXODU1RPHSRSXODU &RPLJRQLQJXPSRGHDQLQJDGR3DU

3DUWHW[LFD3DUWHW[LFD3DUWHW[LFD3DUWHW[LFD 72$6DVSDUWHVGDSODQWD.

2XWUDV2XWUDV

5KHXPUKDSRQWLFXQUXLEDUER

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Por contrao tetnica

Aesculus glabra (olho de bode) Hippocastanaceae

Aesculus hippocastanum Hippocastanaceae


Anamirta cocculus Wight et Arnott Menispermaceae

Cicuta maculata (cicuta) Apiaceae

Cicuta douglasi Apiaceae

Cicuta virosa Apiaceae

Gelsemium sempervirens L. Jaume St.Hil. Loganiaceae

Por contrao tetnica

Juniperus sabina L. Cupressaceae

Juniperus virginiana L. Cupressaceae

Melia azedarach L Meliaceae


Melia azedarach L Meliaceae

Perris elliptca (sweet) Benth

Pryopteris filix-mas (L.) Schott

Spigelia anthelmia Loganiaceae

Strychnos ignatii Berg. (fava de santo Incio) Loganiaceae

Strychnos nux-vomica L. Loganiaceae


(stricnina)

Por paralisia

Aethusa cynopium L. Apiaceae

Anabena flos-aquae


Conium maculatum L. Apiaceae

Delphinium barbeyi (espora de cotovia) Ranunculaceae

Erythrina crista-galli L. (muchoco) Fabaceae

Gelsemium sempervirens L. Jaume St.Hil Loganiaceae

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)DPflOLD$SLDFHDH 1RPHFLHQWflILFR&RQLXPPDFXODWXP 1RPHSRSXODUFLFXWD

A morte de Scrates (470 399 AC) que foi condenado a beber

cicuta (Conium maculatum), descrita por Plato (427

347AC.): Ento tocou-lhe aquele que havia lhe dado o veneno e

de tempoem tempoexaminousuaspernas. Verifica a fora dos


SNDROME DE INSUFICINCIA RESPIRATRIA

de tempoem tempoexaminousuaspernas. Verifica a fora dos

ps, depois apertou o p com fora e perguntou se estava

sentindo, ele disse no, depois tocou lhe os joelhos e cada vez

mais subia nos mostrava e repetia a pergunta. A ele tocou-lhe

mais uma vez, depois refere ele a ns outra vez e diz: se isto sobe

at o corao ele se vai.

Por depresso central

Erythrina cisto-galli L(muchoco) Fabaceae

Juniperus sabina L. Cupressaceae

JuniperusvirginianaL. Cupressaceae


JuniperusvirginianaL. Cupressaceae

Tambm pode ocorrer insuficincia respiratria na intoxicao por

algumas plantas que podem levar a depresso respiratria central,

neste caso o tratamento sindrmico a assistncia respiratria

mecnica.

Eritrina Eritrina

Eritina sppEritina spp

Bloqueio do ciclo de Krebs

Palicorea aenedusca(erva de rato) Rubiaceae

Palicorea grandiflora Rubiaceae


OUTRAS SNDROMES

Palicorea juruana (roxa, roxinha) Rubiaceae

Palicorea marcgravii (erva de rato) Rubiaceae

Bloqueio da frutose-6-fostato (Himenpteros)

Tilia tormentosa Moench (Linde) Tiliaceae

Palicorea marcgravii Palicorea marcgravii

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Princpio AtivoPrincpio Ativo: : +,3(56(16,%,/,=$17(+,3(56(16,%,/,=$17(+,3(56(16,%,/,=$17(+,3(56(16,%,/,=$17(+,3(56(16,%,/,=$17(+,3(56(16,%,/,=$17(+,3(56(16,%,/,=$17(+,3(56(16,%,/,=$17(

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Quadro clnico

&RQWDWR&RQWDWR&RQWDWR&RQWDWR FDXVDGRU&RQWDWR&RQWDWR&RQWDWR&RQWDWR FDXVDGRULPHGLDWD GHYLGR DRHIHLWR LUULWDWLYR FRPLQIODPD'R HULWHPDEROKDV H SUXULGR

Dermatite alrgica e de contato

Llitharea brasiliensis March(aroeira-brava, aroeira-branca) Usneaceae

LlithareabrasiliensesMarch (aroeiradebugre)


SNDROME DERMATOLGICA

LlithareabrasiliensesMarch (aroeiradebugre)

Llitharea malleoides (aroeira) Usneaceae

Mangifera indica L. (manga) Anacardiaceae

Melia azedarachL. (santa Brbara) Meliaceae

Narcissus pseudonarcissus L.(narciso) Amaryllidaceae

Philodendro scandens(hera venenosa) Araceae

E que nos apareceu ali,certo dia,um portugues morador de Pinheiros,com a aroerite em franco progrsso.O seu rosto,pescoco,peito edematosos, davam-lhe o aspecto de um morfetico.Todo vermelho, com os olhos seme-abertos apresentava ele os sintomas de quem sofre terrivelmente.Perguntamo-lo onde tinha arranjado aquilo e nos disse sem rebucos:dizem que isso veio de uma arvore

F.C.Hoehne,1938.F.C.Hoehne,1938.

nos disse sem rebucos:dizem que isso veio de uma arvore onde tive cortando algumas varas para os meus tomateiros,nesses dias, e que chamam aroeira brava.

Segundo descobrimos depois de facto estivera cortando ditas estacas em uma caapoeira onde existia a Lithraea malleoides (Vell) Engl. em regular numero de especimes.


Rhus diversiloba(hera) Anacardiaceae

Rhus radicans (hera) Anacardiaceae


Rhus radicans (hera) Anacardiaceae

Rhus succedanea D.C.(choro) Anacardiaceae

Rhus toxicodendro(hera) Anacardiaceae

Rhus vermix (hera) Anacardiaceae


Schinus lentiscifoliusEngl. (aroeira do rio gron) Anacardiaceae SchinusmolleL.(aroeirabrava,aroeira-salso,pimentado peru) Anacardiaceae


SchinusmolleL.(aroeirabrava,aroeira-salso,pimentado peru) Anacardiaceae Schinus terebenthifoliusRaddi(aroeira, aguar-iba, aroeira vermelha)

Anacardiaceae Schinus urundeuva Engl.(aroeira de capoeira) Anacardiaceae Schinus weinmaniaefoliusEngl. (aroeira do campo) Anacardiaceae Semecarpus anacardium L.f. Anacardiaceae


Toxicodendron diversilobum Anacardiaceae

ToxicodendronquercifoliumMichx. Anacardiaceae


ToxicodendronquercifoliumMichx. Anacardiaceae

Toxicodendron radicans Anacardiaceae

Toxicodendron toxicarium Anacardiaceae

Toxicodendron vernix Anacardiaceae

Urticria de contato

Agave americanaL Agavaceae

Cnydoscolus stimulosus

Chrysanthemumvulgaris(L) Bernh Asteraceae



Chrysanthemumvulgaris(L) Bernh Asteraceae

Chrysanthemum indium Asteraceae

Hyacinthus orientalis L.

Hypericum perfuratun Hypericaceae

Lapotea canadensis

UrtigasUrtigas

Urticria de contato

Mucuna pruriensP C (p de mico) Fabaceae

Primula sp Primulaceae



Ranunculus bulbosus Ranunculaceae

Thuja occidentalis L. Cupressaceae

Urtica bocciferaL. (urtiga) Urticaceae

Urtiga dioica (urtiga) Urticaceae

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Fitofotodermatite

Juniperus virginiana L. Cupressaceae

Lantana camara L. Verbenaceae



Petros elinum crisjum

Pastinaca sativa var pratensis Apiaceae

Ruta graveoleus Rutaceae

Stryphonodendron coriaceum(barbatimo)

Stryphonodendron sp(barbatimo de Minas Gerais)

Lesao p/ oleoLesao p/ oleo--de copaiba.Copaifera de copaiba.Copaifera officinalis e C.lagsdorffii officinalis e C.lagsdorffii

Plantas Tóxicas

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