BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR Componente Curricular CIÊNCIAS.
Plano Curricular do Agrupamento -...
Transcript of Plano Curricular do Agrupamento -...
1
Plano Curricular
do
Agrupamento
Ano letivo 2016/2017
Aprovado na reunião do Conselho Pedagógico realizada em 14 de setembro de 2016
2
O Grande Educador
É além de tudo essencial que a escola se não separe do mundo; não há escolas e
oficinas; há um certo género de oficinas em que trabalham crianças nas tarefas que
lhes são adequadas e lhes vão facilitando o desenvolvimento do corpo e do espírito;
vão colaborando no que podem e no que sabem para que a vida melhore. Ninguém
fugirá da escola e a olhará como um horror no dia em que a deixemos de conceber
como o lugar a que se vai para receber uma lição, para a considerarmos como o ponto
de condições ótimas para que uma criança efetivamente dê a sua ajuda a todos os
que estão procurando libertar a condição humana do que nela há de primitivo; não se
veja no aluno o ser inferior e não preparado a que se põe tutor e forte adubo; isso é o
diálogo entre o jardineiro e o feijão; outra ideia havemos de fazer das possibilidades
do homem e do arranjo da vida; que a criança se não deixe nunca de ver como
elemento ativo na máquina do mundo e de reconhecer que a comunidade está
aproveitando o seu trabalho; de número na classe e de fixador de noções temos de a
passar a cidadão.
O grande educador não pensa na escola pela escola, como o grande artista não aceita
a arte pela arte; é incapaz de se encerrar na relativa estreiteza de uma vida de
ensino; a escola, de tudo o que lhe oferecia o universo, é apenas o ponto a que
dedicou maior interesse; mas é-lhe impossível furtar-se a mais larga atividade. De
outro modo: trabalha com ideias gerais; não dirá que esta escola é o seu mundo, mas
que esta escola é parte indispensável do seu mundo. E quererá também que toda a
oficina passe a ser uma escola; que haja o trabalho proporcionado e alegre,
amorosamente feito, porque se sabe necessário ao progresso, levado a cabo numa
atitude de artista e de voluntário, disciplinado remador na jangada comum; que se
não esmaguem as faculdades superiores do operário sob o peso e a monotonia de
tarefas sem interesse e sem vida; que se faça a clara distinção entre o homem e a
máquina; que, finalmente, se ajude o trabalhador a encontrar na sua ocupação, em
todas as ideias que a cercam e a condicionam ou que ela própria provoca, o Bem
Supremo da sua vida e da vida dos outros.
Agostinho da Silva, in 'Considerações
3
Índice
1. Introdução ................................................................................................................................... 4 2. Linha de intervenção educativa ..................................................................................................... 5 2.1. Plano Anual de atividades .......................................................................................................... 6 2.2. Plano de Turma ........................................................................................................................ 6 Operacionalização do Plano de Turma .............................................................................................. 7 3. Público ....................................................................................................................................... 8 4. Oferta curricular .......................................................................................................................... 8 5. Calendário escolar ....................................................................................................................... 8 6. Distribuição dos alunos por anos e turmas.................................................................................... 10 7. Organização escolar ................................................................................................................... 11 7.1. Pré-escolar ............................................................................................................................. 11 7.2. 1.º Ciclo ................................................................................................................................. 11 7.3. 2.º e 3.º Ciclos ........................................................................................................................ 12 7.4. Intervenção Precoce …………………………………………………………………………………12 7.5. Educação Especial……...…………………………………………………………….………………13 8. Desenho curricular ..................................................................................................................... 13 8.1. Pré-escolar ............................................................................................................................. 13 8.2. 1.º Ciclo ................................................................................................................................. 13 8.3. 2.º Ciclo ................................................................................................................................. 14 8.4. 3.º Ciclo ................................................................................................................................. 15
8.5. Ofertas Formativas .................................................................................................................. 16 9. Critérios de elaboração dos horários ............................................................................................ 19 9.1. Dos alunos ............................................................................................................................. 18 9.2. Dos docentes .......................................................................................................................... 19 9.3. Pré-escolar e 1.º ciclo .............................................................................................................. 19 10. Estruturas curriculares e de orientação educativa ........................................................................ 20 10.1. Reuniões .............................................................................................................................. 20 10.2. Oferta complementar ............................................................................................................. 21 11. O responsável de Turma ........................................................................................................... 22 12. O delegado de turma /Representantes dos Encarregados de Educação .......................................... 22 13. Coordenadores ......................................................................................................................... 22 14 – Equipas de trabalho ................................................................................................................ 23 15 – Combate ao insucesso escolar – Medidas ................................................................................. 23 16. Atividades de Complemento Curricular ..................................................................................... 24 17. Temática prioritária a desenvolver de forma transdisciplinar........................................................ 24 18. Orientação Vocacional ............................................................................................................. 24 19. Avaliação ................................................................................................................................ 25 20. Plano Curricular do Agrupamento ............................................................................................. 25
4
1. Introdução
“(…) por Projeto Curricular de Escola entende-se a forma particular como em cada
contexto se reconstrói e se apropria um currículo face a uma situação real, definindo
opções e intencionalidades próprias, e reconstruindo modos específicos de
organização e gestão curricular, adequados à consecução das aprendizagens que
integram o currículo normal para os alunos concretos daquele contexto (Roldão,
200).”
O currículo é um conjunto de conhecimentos a adquirir e capacidades a desenvolver
que a escola fornece aos alunos ao longo do seu processo de aprendizagem,
consoante as finalidades educativas que se querem atingir. A aprendizagem dos
nossos alunos alicerça-se, então, em conteúdos, e também em atividades que se
podem desenvolver para além das disciplinas para que eles possam desenvolver as
dimensões do seu ser, formar-se, crescer, decidir e intervir. Cientes dos principais problemas do nosso Agrupamento (a indisciplina, o abandono
escolar, o insucesso escolar e social), teceu-se esta proposta de gestão do currículo
que abrange os seguintes aspetos:
- a flexibilização curricular;
- a interdisciplinaridade;
- o trabalho de projeto;
- a articulação vertical e horizontal;
- as orientações curriculares;
- as metodologias a privilegiar;
- a revisão da carga horária;
- as ofertas educativas.
Deseja-se encontrar respostas para os problemas diagnosticados com a ajuda de
todos os membros da comunidade educativa e, sobretudo, com o envolvimento dos
Encarregados de Educação para que estes sejam mais ativos no desenvolvimento
pessoal dos seus educandos. Se os professores e o pessoal não docente, conscientes
da sua missão de elo de ligação entre a escola e o meio, são pilares fundamentais
para que os nossos alunos possam desenvolver o seu processo de aprendizagem, os
pais e os encarregados de educação devem ser os agentes do fomento de um espírito
estudantil positivo e da consolidação dos nossos ideais educativos.
5
2. Linha de intervenção educativa
Todo o nosso trabalho e os nossos ideais educativos centram-se na responsabilidade e
na exigência. E é para tal que os pais e os encarregados de educação devem ser os
nossos primeiros aliados. Se não remarmos todos juntos para chegar ao mesmo cais,
a nossa barca perderá o rumo, a nossa viagem terá sido em vão e os nossos alunos
nunca verão as margens verdejantes de um futuro bem-aventurado.
“O futuro deve ser de tal maneira que nenhuma criança ao nascer se sinta torpedeada
pela vida de maneira que julga que tem que desistir de ser para existir apenas como
aquilo que a vida obriga a ser.”
Agostinho da silva, in Considerações
Eis o rumo que se propõe seguir para cumprir o nosso intento – EDUCAR os nossos
alunos:
- Qualidade da aprendizagem e do ensino no rigor científico aquando da partilha dos
conteúdos e na pertinência das atividades a desenvolver ao ter em conta a noção de
“praxis” - processo pelo qual uma teoria, uma lição ou uma habilidade é executada ou
praticada, convertendo-se em parte da experiência vivida;
- Igualdade na importância das disciplinas, pois todas elas são fundamentais, de igual
modo, na formação integral dos nossos alunos;
- Racionalização e justa utilização dos recursos e dos meios disponíveis segundo os
critérios pedagógicos e didáticos adequados aos nossos alunos.
Tudo o que ficou referido antes justifica a proposta do desenho curricular escolhido,
bem como a ênfase dada à articulação, ao trabalho colaborativo entre ciclos e
professores, à preparação do ano letivo em Conselho Pedagógico, em reunião de
departamento e em reunião de conselho de diretores de turma, e ainda à escolha
adequada dos apoios a oferecer (Apoio ao Estudo, Apoio Pedagógico Acrescido, Sala
de Estudo, Território Educativo de Intervenção Prioritária - TEIP, Gabinete de Apoio ao
Aluno e à Família - GAAF). É por isso, igualmente, que se tentou disponibilizar um
tempo de observação direta e indireta dos alunos antes de se tomarem as decisões
pedagógicas mais adequadas no que diz respeito ao acompanhamento das nossas
turmas pelas equipas pedagógicas que constituem os conselhos de turma, daí a
alteração da calendarização destes últimos.
6
2.1. Plano Anual de Atividades Esta proposta de plano curricular estará intimamente ligada ao Plano Anual de
Atividades que se quer o espaço de promoção das atividades a desenvolver com os
alunos e todos os membros da comunidade educativa.
2.2. Plano de Turma O Plano de Turma é uma ferramenta importantíssima do processo de aprendizagem
dos nossos alunos, uma vez que reúne os elementos acerca da sua vida escolar ao
longo de um ano letivo. Deve basear-se na informação obtida junto do responsável
pela turma no ano letivo transato sobre o comportamento dos alunos; nas
informações transmitidas em departamento sobre o aproveitamento, após séria
articulação e definição de metodologias de atuação; nos dados extraídos do
questionário ao aluno para a caracterização da turma. O Plano de Turma é o espaço para onde convergem o Plano Anual de Atividades, o
Plano Curricular do Agrupamento, as articulações e os projetos da escola. É o espaço
que serve de fiel depositário da planificação e orientação do trabalho dos docentes
com um determinado conjunto de alunos ao ter em conta as metas de aprendizagem
definidas a nível ministerial.
Serve para registar os problemas detetados e as medidas a adotar com vista à
melhoria de comportamentos e / ou aproveitamentos, tal como se prevê ser um
instrumento facilitador para a criação de um bom ambiente educativo.
Deve identificar as potencialidades da turma, bem como os Problemas/Áreas
Prioritárias de Intervenção e definir a estratégia educativa global e as metodologias de
atuação do Conselho de Turma.
Quer-se também o meio para a operacionalização dos currículos, da articulação
vertical e horizontal, dos projetos da escola e da educação para a cidadania.
8
3. Público
São público-alvo desta proposta de Plano Curricular os alunos de todos os ciclos de
ensino do nosso agrupamento, o pessoal docente e não docente, os pais e os
encarregados de educação.
4. Oferta curricular
No que diz respeito ao primeiro ciclo, para além da oferta curricular, os alunos
poderão beneficiar das seguintes atividades extracurriculares: Inglês, Atividades
Lúdico-Expressivas, Atividade Física e Iniciação à Programação Informática.
No 2.º ciclo, a Língua Estrangeira I é o Inglês; no 3.º ciclo, o Francês e o Espanhol
são a Língua Estrangeira II.
No 3.º ciclo, no 7.º e no 8.ºanos de escolaridade, a disciplina de oferta de escola que
funciona em par com TIC é a Educação Tecnológica. No ano letivo de 2016 / 2017,
estas últimas disciplinas são anuais e usufruem de uma aula de 50 minutos para cada
uma delas.
Relativamente à Oferta Complementar, ela foi atribuída ao diretor de turma. Nessa
aula, o diretor de turma tratará de aspetos como o comportamento, o aproveitamento
e a assiduidade dos alunos, realizará ações em parceria com outros docentes do
Conselho de Turma com vista ao desenvolvimento das temáticas ligadas à educação
para a cidadania e dos projetos da escola e cuidará de assuntos da turma
(assembleias de turma, consoante as necessidades, mas pelo menos uma por
período).
5. Calendário escolar
Foi publicado no Diário da República, série II – N.º 120, de 24 de junho de 2016, o
despacho nº 8294-A/2016 que estabelece o calendário escolar e o calendário de
exames para o ano letivo de 2016/2017.
NÍVEL DE
ENSINO
INÍCIO TERMO INTERRUPÇÕES
LETIVAS
INTERVALOS
PRÉ-ESCOLAR
Bombeiros
15 de
setembro
30 de
julho
Natal 27,28,29,30
DEZ/16, 02
JAN/17
Fojo
Sete e Meio Carnaval 27 FEV a 1 MAR
9
Santo Amador
Sobral Páscoa 11,12,13,17,18/
ABR
Receção aos alunos 15 SET NATAL
1º ciclo 9h00 --- SET Início 19 DEZ/16
5º ano 10h00 --- SET Termo 02 JAN/17
6º a 9º anos 10h00 --- SET
CARNAVAL
PERÍODOS Início 27 FEV/17
1º --- SET 16 DEZ Termo 1 MAR/17
2º 03 JAN 4 ABR
3º 19 ABR PÁSCOA
Início 05 ABR/17
9º ANO 6 JUN Termo 18 ABR/17
5º A 8º ANOS 16 JUN
1º A 4º ANOS 23 JUN
PROVAS DE AFERIÇÃO
Entre 2 a 9 maio 8 JUN (5ª feira)
12 JUN (2ªfeira)
19 de JUN (2ª feira)
21 de JUN (4ª feira)
2º ANO 5º ANO – 9H 8º ANO – 9H 2º ANO – 9H 2º ANO – H
Expressões
artísticas e Físico- Motoras
História e Geografia de
Portugal (57)
Português (85) Português e Estudo
do Meio (25)
Matemática e
Estudo do Meio (26)
________________ 8º ANO – 11 H 5º ANO – 11H _______________ ________________
________________
C. Naturais C. Físico-Químicas
(88)
Matemática e C. Naturais
(56)
_______________
________________
CALENDÁRIO DAS PROVAS FINAIS DO 3.º CICLO
HORAS 1ª FASE 2ª FASE
9H30
19 JUN
(2ªfeira)
22 JUN
(5ªfeira)
27 JUN
(3ªfeira)
20 JUN
(5ºfeira)
21 JUL
(6ªfeira)
24 JUL
(2ªfeira)
9º ANO
PLNM
(93) (94)
Português
(91)
Português
Língua Segunda
(95)
Matemática
(92)
PLNM
(93) (94)
Português
(91)
Português
Língua
Segunda (95)
Matemática
(92)
PROVAS DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA – 1.º e 2.º CICLOS
1ª FASE 2ª FASE
10
1º ciclo 30 de junho a 7 de julho
20 a 27 julho 2º ciclo 23 de junho a 5 de julho
3º ciclo 19 a 29 de junho
6. Distribuição dos alunos por anos e turmas
Pré-Escolar
Fojo sala 1 Bombeiros 1
Fojo sala 2 Bombeiros 2
Fojo sala 3 Santo Amador
Sete e Meio sala 1 Sobral
Sete e Meio sala 2
1º Ciclo
Fojo Bombeiros
Fojo Bombeiros
Fojo Bombeiros
Fojo Barro 25 de Abril
Porta Nova Bairro 25 de Abril
Porta Nova Santo Amador
Porta Nova Sobral da Adiça
Porta Nova Sobral da Adiça
Porta Nova Sobral da Adiça
Sete e Meio PCA
Sete e Meio
Sete e Meio
Sete e Meio
2º Ciclo
5ºA 23 6ºA 25
5ºB 24 6ºB 21
5ºC 25 6ºC 20
5ºD 26 6ºD 19
5ºE 22 6ºE 20
PIEF 2º ciclo 12
3º ciclo
7ºA 14 9ºB 23
8ºA 18 PIEF 3º ciclo 12
8ºB 18 CEV 3º ciclo 4 ou 6
9ºA (mista de conservatório) 21 CEF 3º ciclo 12
11
7. Organização escolar
A organização do currículo efetuada nas várias reuniões de Departamento e de
articulação, tal como em Conselho Pedagógico operacionalizar-se-á nos Planos de
Turma.
Valoriza-se o uso das TIC´s nas várias áreas disciplinares e nas AEC’s.
O Português é avaliado em todas as disciplinas.
As aprendizagens experimentais e as atividades de pesquisa são consideradas no
processo de avaliação.
As aulas têm uma duração de 50 minutos.
7.1. Pré-escolar
Os horários dos jardins-de-infância são definidos antes do início de cada ano letivo em
reunião de pais e encarregados de educação e onde está também presente um
representante da Câmara Municipal e um representante da UJF. O horário é elaborado
tendo em conta os interesses e necessidades dos pais e, depois de aprovado, fica
registado em ata.
Período da manhã – 9 h às 12h
Período da tarde – 14h às 16h
Atividades de Animação de Apoio à Família – 12h às 14h e das 16h às 18h
De manhã, antes do início das atividades, o horário será decidido consoante a
necessidade das famílias.
São exceção os jardins-de-infância do Sobral e de Santo Amador que têm o
seguinte horário:
Período da manhã – 9h às 12h 30m;
Período da tarde – 14h.30m às 15h.30m.
7.2. 1º Ciclo
As escolas do 1.º Ciclo funcionam em regime normal, com o seguinte horário:
Período da manhã – 9h às 12h 30 m, com 30m de intervalo;
12
Período da tarde – 14h às 16h;
Prolongamento de horário –16h às 17h 30m, com 30m de intervalo.
7.3. 2.º e 3.º Ciclos
Manhã Tarde
8h15 > 9H05 14h30 > 15h20
9H05 > 9h55 15h20 > 16h10
Intervalo de 25 minutos Intervalo de 10 minutos
10h20 > 11h10 16h20 > 17h10
11H10 > 12h00 17h10 > 18h00
Intervalo de 10 minutos
12h10 > 13h00
Almoço – 1h30
O horário dos alunos, elaborado com a ajuda da Equipa dos Horários, pretende:
- rentabilizar os tempos letivos;
- facilitar a diferenciação pedagógica com Apoio ao Estudo para o 2º ciclo, Apoio
Pedagógico Acrescido para o 3º ciclo e Sala de Estudo para os dois ciclos.
- encontrar espaços em que os alunos possam estar com os seus professores e outros
elementos da comunidade educativa para desenvolver projetos ou participar nas
atividades dos clubes.
7.4. Intervenção Precoce
O Agrupamento de Escolas de Moura é o agrupamento de referência no âmbito do
SNIPI - Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância para os concelhos de
Moura, Barrancos e Serpa.
"O Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância é desenvolvido através da
atuação coordenada dos Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social, da Saúde e
da Educação, com o envolvimento das famílias e da comunidade. Abrange crianças
entre os 0 e os 6 anos, com alterações nas funções ou estruturas do corpo que
limitam a participação nas atividades típicas para a respetiva idade e contexto social
ou com risco grave de atraso de desenvolvimento, bem como as suas famílias." (in:
D.L. nº 281/2009)
A Equipa Local de Intervenção Precoce de Moura e Barrancos e a Equipa de Serpa
são constituídas por Educadoras de Infância, colocados pelo ME que trabalham em
cooperação com elementos afetos aos Serviços locais do Ministério da Saúde e
13
Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social.
7.5. Educação Especial
Esta estrutura procura responder a um conjunto de solicitações que visam o sucesso
escolar através da criação de condições técnico-pedagógicas de aprendizagem, bem
como favorecer a socialização dos alunos.
O apoio técnico-especializado do grupo de Educação Especial do Agrupamento
assume diferentes modalidades de apoio:
- apoio pedagógico especializado em contexto de sala de aula;
- apoio pedagógico especializado em contexto de sala de apoio;
- apoio técnico-especializado em Unidade de Ensino Especializado;
- apoio técnico-especializado em Unidade de Ensino Estruturado.
8. Desenho curricular 8.1. Pré-escolar
Área da Formação Pessoal e Social
Área da Expressão
e Comunicação
Domínios
Educação Motora
Educação Artística
Subdomínios
Artes Visuais
Dramática
Música
Dança
Linguagem Oral e Abordagem à Escrita
Matemática
Área do Conhecimento do Mundo
A gestão do currículo é realizada pelo educador de infância, que define estratégias de
concretização e de operacionalização das orientações curriculares, adequando-as ao
contexto, tendo em conta os interesses e necessidades das crianças.
8.2. 1.º Ciclo
Componentes do Carga Horária Semanal Currículo
Áreas Disciplinares 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano
Português 8 8 8 8
Matemática 8 8 8 8
Estudo do Meio 3,5 3,5 3,5 3,5
Inglês -- -- 2 2
14
Expressão Artística (E.D/E.M) e Ed. F.M 3 3 3 3
Apoio ao Estudo 1,5 1,5 1,5 1,5
Oferta Complementar 1 1 1 1
Total 25 25 27 27
8.3. 2.º Ciclo
Componentes do currículo Carga horária semanal
5.º ano 6.º ano
Português 1+1+0,5 b) 1+1+0,5 b)
Inglês 1+0,5 b) 1+0,5 b)
HGP 1 a) 1 a)
Matemática 1+1+0,5 b) 1+1+0,5 b)
CN 1 + 0,5 a) 1+0,5
EV 1 1
ET 1 1
EM 1 1
EF 1+0,5 1+0,5
EMRC 0,5 0,5
OC 0,5 0,5
Total 29 tempos 29 tempos
AE 4 x 0,5 4 x 0,5
a) No 5º ano, a disciplina de Ciências da Natureza, e, no 6º ano, a disciplina de História e Geografia de Portugal terão um tempo para Apoio ao Estudo; b) No 5º e 6ºanos, as disciplinas de Português, Matemática e Inglês terão um tempo para Apoio ao Estudo.
Ensino Articulado – Curso Básico de Música
Disciplinas 5º ano 6º ano
Português 1+1+0,5 1+1+0,5
Inglês 1+0,5 1+0,5
H.G.P. 1+0,5 1
Matemática 1+1+0,5 1+1+0,5
C.N. 1 1+0,5
E.V. 1 1
E.F. 1+0,5 1+0,5
Classe de Conjunto 1+0,5 1+0,5
Formação Musical Instrumento 1+0,5 1+0,5
Instrumento 1+0,5 1+0,5
O.C. 0,5 0,5
15
Total
8.4. 3.º Ciclo
Componentes do
currículo
Carga horária semanal
7ºano 8ºano 9ºano
Português 1+1 1+1 1+1
Inglês 1+O,5 1 1+0,5
Espanhol/Francês 1+0,5 1+0,5 1
História 1 1 1+0,5
Geografia 1 1 1
Matemática 1+1 1+1 1+1
CN 1+0,5 1+0,5 1+0,5
CFQ 1+0,5 1+0,5 1+0,5
TIC 0,5 0,5
ET 0,5 0,5
EV 1 1 1+0,5
EF 1+0,5* 1+0,5* 1+0,5*
OC 0,5 0,5 0,5
TOTAL 32 tempos 31 tempos 31 tempos
*Na disciplina de Educação Física, o tempo ultrapassado semanalmente é usado para a higiene
pessoal dos alunos.
Ensino Articulado – Curso Básico de Música
Disciplinas Tempos semanais
9º ano
Português 1+1
Inglês 1+0,5
Espanhol 1
História 1+0,5
Geografia 1
Matemática 1+1
C.F.Q 1+0,5
CN 1
EV 1
EF 1
Formação Musical 1+0,5
Instrumento 1
16
Classe de Conjunto 1+0,5
OC 0,5
TOTAL 18 tempos
8.5. Ofertas Formativas
Matriz Curricular para o PIEF Tipo 1 e Tipo 2 – 2º ciclo e 3º ciclos
Domínio Carga horária anual efetiva (horas) a)
PIEF T1 PIEF T2
Viver em Português
Matemática e realidade
Comunicar em Língua
Estrangeira
Educação Física (c)
276 (b)
244 (b)
Homem e o Ambiente
Oferta(s) de escola (d)
489 (e) 521 (e)
Total de horas anuais
765 (a)
Formação Pessoal e Social – Área transversal ao currículo de acordo com o artigo 12º do
Decreto-Lei nº 139/2012 de 5 de julho na sua redação atual.
a) Carga letiva anual em horas, referente a tempo útil de aula, ficando ao critério de
cada escola a distribuição dos tempos pelas diferentes disciplinas de cada domínio,
respeitando os valores mínimos e máximos indicados, tendo em conta o programa de
educação e formação (PEF) de cada aluno.
b) Do total da carga, para o PIEF T1, no mínimo, 93h para Viver em Português, 93h para
Matemática e Realidade e 45h para Comunicar em Língua Estrangeira.
c) Do total da carga, no mínimo, 3 tempos letivos semanais.
d) A decidir pelo agrupamento de escolas/escola não agrupada.
e) Para alunos com idades iguais ou superiores a 16 anos deve contemplar o
desenvolvimento de uma componente vocacional.
*Aguarda-se definição da matriz curricular por parte do Conselho pedagógico.
17
CEF – curso tipo 2
Produção Agrícola – Horticultura e Fruticultura
3º ciclo
COMPONENTE DE
FORMAÇÃO
ÁREAS DE COMPETÊNCIA
DISCIPLINAS/ DOMÍNIOS
IDENTIFICAÇÃO DAS
DISCIPLINAS/ UNIDADES
BLOCOS/SEMANA TOTAL DE HORAS
1.º ANO 2.º ANO 1.º ANO 2.º ANO CURSO
SOCIOCULTURAL
LÍNGUAS CULTURAS E
COMUNICAÇÃO
Língua Portuguesa Português 2 2 102 90 192
Língua Estrangeira Inglês 2 2 102 90 192
Tecnologia de Informação e Comunicação
TIC 1 1 54 42 96
CIDADANIA E
SOCIEDADE
Cidadania e C. Mundo Atual 2 2
192
Mundo Atual
Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho
H.S.S.T. 0,5 0,5
30
Educação Física Educação Física 1 1
96
CIENTÍFICA CIÊNCIAS
APLICADAS
Matemática Aplicada Matemática 2 2
210
333
Disciplina Específica Ciências Naturais 1,5 1
123
TECNOLÓGICA TECNOLOGIAS ESPECÍFICAS
Unidade(s) do Itinerário de Qualificação
Associado
Preparação do Terreno Agrícola
2 2 148 120 268
768 Horticultura 2 2 130 120 250
Fruticultura 2 2 130 120 250
PRÁTICA ESTÁGIO EM CONTEXTO DE TRABALHO
210
TOTAL
2109
18
CEV- Hortofloricultura; Artes e Ofícios e Informática (Continuação) – duração 2 anos
3ºciclo
Componente de Domínio de Formação Duração (em Tempos (50 Carga Formação horas) min) horária
semanal Português 110 132 4
GERAL Matemática 110 132 4 Inglês 65 78 3 Educação Física 65 78 3 350
COMPLEMENTAR Geografia 60 72 2 Ciências Naturais 60 72 3 2.ª Língua - Espanhol 60 72 2 180
Atividade vocacional A 120 144 5 Atividade vocacional B 120 144 5 Atividade vocacional C 120 144 5
VOCACIONAL 360
Prática simulada
Atividade vocacional A 70
Atividade vocacional B 70
Atividade vocacional C 70
210 -- --
9. Critérios de elaboração dos horários
9.1. Dos alunos
A elaboração dos horários dos alunos segue as seguintes normas:
- não deixar tempos desocupados no horário;
- evitar, tanto quanto possível, o lançamento de tempos letivos em dias
consecutivos de disciplinas com mais de dois tempos semanais;
- iniciar da aula de Educação Física uma hora depois de findo o período para o
almoço;
- não colocar uma língua estrangeira em tempos consecutivos a outra língua
estrangeira;
- desenvolver, no 2.º ciclo, o Apoio ao Estudo anexado ao tempo de 50 minutos
das disciplinas; e os APA’s, sempre que possível, a partir das 16h, no 3.º ciclo;
- deixar espaço para que alunos e professores possam desenvolver projetos.
19
9.2. Dos docentes
- respeitar a continuidade pedagógica, sempre que possível;
- dar continuidade à Direção de Turma;
- respeitar a legislação;
- permitir a coadjuvação e a oferta de apoios (AE, APA, SAE);
- permitir a supervisão de alunos em sala de acompanhamento;
- permitir a ocupação dos alunos com tempos livres no horário por falta do professor
sempre que a permuta não for possível – ATELIÊS.
9.3. Pré-escolar e 1.º ciclo
- Os horários dos jardins-de-infância serão definidos antes do início de cada ano letivo
em reunião de pais e encarregados de educação e onde estará também presente um
representante da autarquia. O horário será elaborado tendo em conta os interesses e
necessidades dos pais e, depois de aprovado, deverá ficar registado em ata;
- As Atividades de Enriquecimento Curricular no 1º ciclo deverão decorrer em horário
pós-letivo, sem que interfira com os tempos letivos da turma com o professor titular
de turma, os quais devem decorrer entre as 9h00 e as 16h00, salvaguardando o
período de almoço;
20
10. Estruturas curriculares e de orientação educativa
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS ESTRUTURAS DE PROJETOS DE COMPLEMENTO DE APOIO EDUCATIVO ORIENTAÇÃO EDUCATIVAS CURRICULAR
GAAF SASE DEPARTAMENTOS
CONS. DIR. TURMA DISCIPLINARES NÃO DISCIPLINARES
EDUC. GRUPOS CONSELHOS DE APA/APOIO AO BE/CRE
ESPECIAL DISCIPLINARES TURMA ESTUDO
SALA DE ESTUDO PNL
10.1. Reuniões
Esta proposta de plano curricular implica muitos momentos de reflexão e de
avaliação ao longo do ano letivo.
- Conselho pedagógico;
- Departamentos;
- Educação Especial;
- Conselhos de Turma;
- Conselhos de docentes;
- Conselho de Diretores de Turma;
- Diretores de Turma e Encarregados de Educação;
CONSELHO PEDAGÓGICO
ÓRGÃO DE COORDENAÇÃO E ORIENTAÇÃO EDUCATIVA
PES ECOESCOLA
CLUBES
DESPORTO
ESCOLAR
21
- Direção e Delegados de Turma;
- Associação de Estudantes;
- Associação de Pais;
- Coordenadores dos projetos e responsáveis;
- Equipa do TEIP;
- Equipa de autoavaliação;
- GAAF;
- Equipa da Biblioteca;
- Equipa dos Apoios Educativos;
- Conselheiros Pedagógicos.
10.2. Oferta complementar
Educação para os direitos humanos Todos os anos
Educação para o desenvolvimento sustentável 8.º
Educação para a igualdade de género 7.º
Educação para a saúde e a sexualidade Todos os anos
Educação para o mundo do trabalho 9.º
Educação para o empreendedorismo 9.º
Educação ambiental Todos os anos
Educação para os media 7.º
Educação para a paz Todos os anos
Educação do consumidor 8.º
Educação intercultural Todos os anos
Dimensão europeia da educação 9.º
Em Oferta Complementar, podem participar outros docentes e / ou técnicos com
atividades no âmbito das temáticas propostas para a área.
22
11. O responsável de turma
O responsável de turma é o elemento mais importante entre todos os intervenientes
no processo de aprendizagem dos nossos alunos. A escolha para o cargo deriva de
um perfil de base:
- a capacidade de comunicação;
- a capacidade de escutar alunos, encarregados de educação e professores;
- a capacidade de gerir conflitos;
- a capacidade de encontrar soluções céleres.
12. O Delegado de Turma /Representante dos Encarregados de Educação
Todas as turmas têm dois representantes, eleitos através do voto secreto dos alunos.
O aluno que obtém mais votos assumirá o cargo de delegado e o que ficar em
segundo lugar será o subdelegado. O delegado é o porta-voz da turma,
nomeadamente em assembleia de turma e quando for convocado para as reuniões de
Conselho de Turma e pela Direção. O subdelegado substituirá o delegado sempre que
este tenha um impedimento.
Os delegados de turma articularão com a associação de alunos.
Cada turma tem dois representantes de encarregados de educação, eleitos em
reunião convocada pelo Diretor de Turma. Os dois elementos que obtiverem mais
votos assumirão esta função e estarão presentes nas reuniões para as quais forem
convocados, à exceção das reuniões de avaliação de alunos.
13. Coordenadores
Coordenador de Diretores de Turma
Coordenador do Curso de Educação Vocacional (CEV)
Coordenador de Departamentos
Coordenador de Projetos
Coordenador do Plano Tecnológico
Coordenador do Projeto de Promoção da Educação para a Saúde (PES)
23
Coordenador Eco-escolas
Coordenador do Desporto Escolar
Representante de Área Disciplinar
Coordenador das Instalações e Equipamentos Eletrónicos
Coordenador do Território Educativo de Intervenção Prioritária (TEIP)
Coordenador da Biblioteca Escolar
Coordenadores de
Eixos
(TEIP)
Eixo 1 – Promoção do sucesso educativo com qualidade.
Eixo 2 – Prevenção do abandono, absentismo e indisciplina.
14 – Equipas de trabalho
Regulamento Interno
Projeto Educativo
Plano Curricular do Agrupamento
Plano Anual de Atividades
Articulação Vertical /Horizontal
Horários
Plano de Emergência
Apoios
Secretariado de Exames
Autoavaliação
Biblioteca
TEIP
15 – Combate ao insucesso escolar – Medidas
- Apoio ao Estudo / APA (Português / Matemática / Inglês) e Salas de Estudo;
- Atuação dos professores colocados no âmbito do TEIP (coadjuvação/criação de
grupos de homogeneidade);
- Integração de alunos noutra Oferta formativa,
- Intervenção Precoce;
24
- Acompanhamento pela Educação Especial;
- Acompanhamento pelo GAAF;
- Implementação de tutorias
- Todas as medidas do Despacho Normativo n.º 1-F/2016.
16. Atividades de Complemento Curricular
A escola é um espaço privilegiado de educação para a cidadania, de transmissão de
saberes, mas deve proporcionar experiências em áreas diversificadas. É por isso que
funcionarão clubes para que os nossos alunos possam desenvolver a sua formação
integral, a sua personalidade e o seu caráter em atividades de cariz criativo e lúdico:
CLUBES E PROJETOS
Clube de Matemática Plano Nacional de Leitura
Clube de Ciências Experimentais PES – Saúde Oral
Clube de Artes Eco-Escolas
Clube de TIC / Recursos da Biblioteca Desporto Escolar
Clube de Música
17. Temática prioritária a desenvolver de forma transdisciplinar
Propõe-se que a Educação para a Cidadania seja a temática prioritária para o
desenvolvimento de atividades a incluir no Plano Anual de Atividades e no Plano de
Turma.
18. Orientação Vocacional
A Orientação Vocacional é dirigida aos alunos do 9.º ano de escolaridade. É
proporcionada pelo diretor de turma em parceria com o psicólogo escolar. Serão
apresentados os cursos existentes no ensino secundário regular e no ensino
profissional a fim de fazer sentir aos alunos as potencialidades que podem
desenvolver ao perspetivar o futuro.
25
19. Avaliação
A avaliação dos conhecimentos e das capacidades dos alunos quer de forma
transversal quer nas áreas específicas das disciplinas deverá ser contínua e formativa
para que seja um instrumento pedagógico adequado ao seu processo de
aprendizagem. Urge que os Departamentos unam os seus modelos de avaliação para
que não haja discrepâncias de uma disciplina para outra. É fundamental que os
Departamentos estejam atentos à legislação em vigor e que a transmitam aos seus
membros atempadamente, antes das reuniões de avaliação. Estas serão sempre
preparadas em Departamento. Os Departamentos tecerão novos critérios de
avaliação mais similares e apresentarão os mesmos ao Conselho Pedagógico para
que possam ser divulgados junto dos alunos e dos encarregados de educação.
20. Plano Curricular do Agrupamento
Este plano é apenas uma proposta a ser vista em Conselho Pedagógico, mas com ele
deseja-se que os alunos estejam mais envolvidos no seu processo de aprendizagem,
mais intervenientes no meio escolar, mais sensíveis perante as grandes questões do
seu quotidiano, mais preocupados com o seu desempenho a nível cognitivo e a nível
socioafetivo. Quanto aos docentes, deseja-se mais um trabalho colaborativo efetivo e
um ótimo relacionamento interpessoal. Quanto ao pessoal não docente, deseja-se
uma maior ligação ao processo educativo.
Sendo este um projeto não estanque, competirá ao Conselho Pedagógico e aos
Departamentos desenvolver uma reflexão sobre este e apresentar sugestões que
permitam introduzir aperfeiçoamentos (reflexões sobre o percurso desenvolvido,
impacto do plano e recomendações futuras).
No final do ano letivo, será avaliado o plano com instrumentos de avaliação que
permitirão a recolha de informação pela Equipa de Avaliação Interna.
Moura, 15 de julho de 2016 O Diretor Manuel Freitas