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Planejamento Integrado de Recursos Planejamento Integrado de Recursos Energéticos no Oeste do Estado de São Energéticos no Oeste do Estado de São Paulo Paulo Dimensão Política Treinamento/Oficina de PIR – julho de 2007 Araçatuba – SP Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável FAPESP _ 03/06441-7 MÓDULO 7: Integração Enegética Giselle Teles Raquel Brito Miguel Edgar Morales Udaeta [email protected]

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Planejamento Integrado de Recursos Planejamento Integrado de Recursos Energéticos no Oeste do Estado de São Energéticos no Oeste do Estado de São

PauloPaulo

Dimensão PolíticaTreinamento/Oficina de PIR – julho de 2007

Araçatuba – SP

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

FAPESP _ 03/06441-7

MÓDULO 7: Integração Enegética

Giselle TelesRaquel BritoMiguel Edgar Morales Udaeta [email protected]

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Conteúdo

Integração Energética

1.Sistemas Naturais na Escala Global2.Efeitos Globais3.Sistemas Energéticos de Rede4.Efeitos Locais

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Sistemas Naturais na Escala Global

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Sistemas Naturais

• Circuito de processos com uma espacialidade reconhecida e definida que leva em consideração a entrada (input) e saída (output) de matéria e energia de seu interior. Em um sistema há um estreito entrosamento entre as partes vivas do planeta (plantas, microorganismos e animais) e as partes não vivas (rochas, oceanos e atmosfera). Assim, dependendo da escala considerada, os sistemas naturais podem ser:

• Um Rio• Uma Bacia Hidrográfica• A Amazônia

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Sistemas Naturais em Escala Global

• Todos os sistemas e subsistemas naturais, são sistemas abertos que encontram-se interligados por meio de conexões, de tal forma que alterações ocorridas em um destes sistemas pode vir a afetar os demais.

• Desse modo, a visão sistêmica reconhece a interdependência fundamental de todos os ciclos de energia e matérias da Terra, e o fato de que, enquanto indivíduos e sociedades, estamos encaixados neste processo cíclicos da natureza.

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Recurso Naturais Recursos naturais são matéria e energia que a natureza coloca à nossa disposição para que, transformando-os ou usando-os diretamente, possamos sobreviver com qualidade de vida. Geralmente relacionados às noções de:

• PROGRESSO: para um local, região, país e/ou continente.• DESENVOLVIMENTO: social, econômico e sustentável

simultaneamente.• COMPLEXIDADE: pois envolve questões de interesse

entre as localidades, alterando suas relações com as demais.

• RACIONALIDADE:reflexão sobre a capacidade de cada recurso: precaução, intervenção, etc.

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Recursos Naturais: Questão Política

• Existem diversas maneiras de se olhar para o mesmo problema/tema. Atualmente há uma diversidade muito grande de discursos à respeito da utilização dos recursos naturais, dentre os quais, se destacam:

• PRAGMATISMO EMPRESARIAL• MOVIMENTOS AMBIENTALISTAS• PARADIGMA TRADICIONAL DO SISTEMA

ECONÔMICO (assume que os sistemas naturais oferecem os materiais e os meios infinitamente).

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Recursos Naturais: Recursos Energéticos

• Recursos energéticos não-renováveis: são os recursos energéticos disponíveis ou existentes na Terra em quantidades fixas, e que se esgotam à medida que vão sendo consumidos. Ex.: petróleo, carvão, gás natural, energia nuclear de fissão ou cisão (urânio) e energia nuclear de fusão (deutério).

• Recursos energéticos renováveis: são os recursos energéticos existentes que não se esgotam, porque resultam de fenômenos naturais que se renovam periodicamente. Ex.: energia solar, energia eólica, biomassa, energia hidráulica, energia geotérmica

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Recursos Energéticos Não-Renováveis

• PETRÓLEO

• CARVÃO MINERAL

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• GÁS NATUARL

• MINÉRIOS RADIOATIVOS

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Recursos Energéticos Renováveis

• HIDRELÉTRICA

• BIOMASSA

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• EÓLICA

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Recursos Energéticos

• Países com disponibilidade abundante de recursos energéticos pensam em seu uso racional afim de possuir uma matriz energética mais flexível evitando assim uma futura crise energética.

• A criação de projetos de integração energética através de blocos energéticos regionais que possibilite a otimização do uso dos recursos energéticos, é uma boa saída, uma vez que põe em execução as potencialidades de cada país integrante.

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Recursos Energéticos: Distribuição Global. Petróleo e

Gás

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Fonte: Decifrando a Terra, 2005

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Recursos Hídricos: Distribuição Global

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Fonte: Nações Unidas, 1997

Fonte: IBGE, 2006

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Recursos Energéticos: Distribuição no Brasil. Petróleo e

Gás

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Fonte: Decifrando a Terra, 2005

Fonte: Decifrando a Terra, 2005

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Recursos Energéticos

• Encontram-se mal distribuídos ao redor do globo.• Países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento

possuem maior disponibilidade de recursos energéticos que os países desenvolvidos.

• Possibilitam melhorias na infra-estrutura e desenvolvimento para as nações que os possuem.

• Necessidade de ações políticas que viabilizem a exportação e importação destes recursos às nações que precisem.

• Necessidade de criação de blocos energéticos regionais que possibilitem o comércio destes recursos através de uma concorrência eqüitativa entres as nações e/ou grupos empresariais envolvidos.

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Sistemas Naturais, Recursos Energéticos e Integração

• Nota-se que os sistemas naturais a partir do momento que se interligam e incorporam o fator antrópico em seus fluxos de energia e matéria, podem propiciar a integração energética, uma vez que cada sistema pode abranger diversas nações ao mesmo tempo, possibilitando o desenvolvimento e a cooperação de ambas as partes integrantes.

• Entretanto, deve se atentar para o fato de que os sistemas naturais e os recursos energéticos são muito sensíveis as mudanças e/ou intervenções bruscas. Portanto a utilização racional e sustentável devem ser prioridades nas interferências humanas.

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Efeitos Globais

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Efeitos Globais

• A ameaça constante de crises energéticas e econômicas que a sociedade atual vive, impõe a necessidade de aprender com o passado criando propostas inovadoras no presente para que se possa viver melhor no futuro.

• A criação de blocos energéticos entre países vizinhos, visando a integração energética é, atualmente, uma boa opção para se evitar crises energéticas futuras.

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Uma Tendência Mundial: A

Constituição de Mercados e Comunidades

Regionais

19 Fonte: ppt Costa, WM 2007

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Integração Energética

• Contribui para o fortalecimento regional e para a potencialização das relações não apenas comerciais, mas também políticas, sociais e culturais.

• Propicia, a longo prazo, a otimização da produção de energia ao aproveitar a diversidade e conexão com as fontes energéticas dos países vizinhos (uma vez que a geologia e o relevo são contínuos, não obedecendo às fronteiras políticas criadas pelo homem), fato este que resultará em um aumento da confiabilidade e redução dos custos do abastecimento energético de um modo geral.

• Investimento no setor energético possibilita o desenvolvimento econômico e social dos países.

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Integração Energética

• Essas interconexões, necessitam de uma infra-estrutura de grande alcance com metas binacionais e multinacionais que contempla a participação de todos os atores envolvidos e interessados.

• Possibilita acesso a um serviço mais eficiente, de qualidade e segurança em termos de abastecimento energético.

• Problemas a se solucionar relativos a questões jurídicas, de regulação e de contrato, a longo prazo, quando as barreiras de soberania e prioridades internas aparecem.

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Setor EnergéticoUm mercado energético transfronteiriço implica em regras que facilitem transações entre atores privados e/ou públicos, ou seja:

• Participação de capital privado empresarial nacional:• Participação de capital privado empresarial internacional:

REPSOL-YPF• Participação de capital estatal: PETROBRÁS; PDVSA;

Isso faz necessária a existência de instituições que administrem o mercado e a confiabilidade do sistema e que os governos garantam os fluxos, sejam estes através de elétrons ou de moléculas, no transcurso do tempo, não apenas nas redes físicas.

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Setor Energético: Agentes Financiadores

• O financiador e seus instrumentos de investimento são a chave na implementação de empreendimentos de infra-estrutura, quando se trata da Indústria Energética para a integração. Exemplos de instituições de financiamento:

• CAF – Corporação Andina de Fomento • BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento • BM-ALC – Banco Mundial• FONDOPLATA – Fundo Financeiro para o

Desenvolvimento da Bacia do Prata

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O Exemplo da América do Sul

• O processo de integração energética regional leva em consideração o IIRSA (Iniciativa para Integração da Infra-Estrutura Regional Sul-Americana), em que mecanismos de coordenação entre os Governos, as Instituições Financeiras Multilaterais e o Setor Privado auxiliam na visão política estratégica da América do Sul. Envolve a construção, ampliação e recuperação de rodovias, ferrovias, hidrovias e instalações portuárias.

• Provê a integração física, abrangendo todos os modais de transportes com o objetivo de implantar uma extensa rede de circulação no Sub-Continente.

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Objetivos da IIRSA

• Desenvolver uma visão regional na elaboração de planos para a área de infra-estrutura.

• Fomentar joint-ventures para o desenvolvimento da infra-estrutura física da América do Sul.

• Planejamento Estratégico de âmbitos nacional e regional

• Consolidar eixos regionais existentes

• Promover uma visão integrada nas áreas de energia, transportes e telecomunicações – Logística Regional

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Eixos de Integração (IIRSA)

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- Eixo Andino - Eixo Andino do Sul

- Eixo de Capricórnio - Eixo do Amazonas

- Eixo do Escudo das Guianas - Eixo do Sul

- Eixo Hidrovia Paraguai-Paraná - Eixo Inter-Oceânico Central

- Eixo Mercosul-Chile - Eixo Peru-Brasil-Bolívia

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Visão Geral dos Eixos do IIRSA

27 Fonte: www.iirsa.gov.brFonte: www.salesianos.pt

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CASA – Comunidade Sul Americana de Nações

• Criada em Cuzco -2004, tem por objetivo possibilitar a conformação de um espaço sul-americano integrado no âmbito político, social, econômico, ambiental e de infra-estrutura.

• Bloco não apenas econômico que visa a proteção mútua entre os membros (semelhante a UE).

• Além disso, um conjunto de decisões, entre elas a Declaração Presidencial e Agenda Prioritária e o Programa de Ação, conferem à Comunidade uma estrutura organizacional básica e estabeleceram as áreas de atuação prioritária para o processo de integração sul-americano.

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Integração na América do Sul

Com base na diversidade de cenários reais que os diferentes países sul-americanos apresentam frente ao desenvolvimento local, é importante reconhecer que surgem alguns temas-chave ligados à integração energética regional, tais como:

• Uma integração regulatória no sentido de ajustar tanto quanto possível as normativas de cada um dos países;

• O financiamento da infra-estrutura básica, para estimular o desenvolvimento energético e;

• A estabilidade institucional em cada país em todos seus poderes constituídos, como são o executivo, o legislativo e o judiciário

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Sistemas Energéticos de Rede

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Petróleo

• Este setor propõe diferenciar as transformações que têm se realizado nas atividades de prospecção e produção (upstream), ou no refinamento e distribuição (downstream).

• Assim, a maior parte dos países sul americanos apresentam tanto a produção, como a distribuição concentradas nas mãos de empresas estatais em parcerias com o capital privado.

• A entrada de cias internacionais e suas normas, assim como o incremento da preocupação pela problemática ambiental, têm determinado que o mercado petrolífero, incorpore estes aspectos em suas atividades.

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Gás

• O gás natural é, e será por pelo menos durante os próximos dez anos, o vetor de referência para a integração energética na América do Sul, como é possível perceber através da análise do contexto do Cone Sul a seguir:

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•Fonte: Total / Cedigaz 2003 – WoodMackenzie 2015•Fonte: Total / Cedigaz 2003 – WoodMackenzie 2015

Fonte: Total / Cedigaz 2003 – Wood Mackenzie 2015

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Gás: Integração

33 Fonte: CIER, 2004

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Mercosul: Gás

O gás natural, em termos da integração energética regional, implica em:

• Racionalização dos preços dos combustíveis

• Desenvolvimento de novas reservas

• Alavanca para o comércio transfronteiriço e intra-regional.

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Integração Energética: Petróleo

e Gás (2003)

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Eletricidade

A América do Sul já apresenta importantes projetos de energia entre os países da região:

• Interconexões elétricas entre Equador e Colômbia, Colômbia e Venezuela, Argentina e Brasil.

• Projetos binacionais entre Paraguai e Brasil, Paraguai e Argentina, o gasoduto Bolívia – Brasil e a interconexão elétrica Venezuela – Brasil.

• Tais projetos contribuem não só para o processo de integração, mas também e principalmente para o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida em toda a sociedade.

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Eletricidade: Integração

37 Fonte: CIER, 2003

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Eletricidade

• A incidência que tem o grau de eletrificação e o consumo de energia no desenvolvimento dos países, pode ser demonstrado pela OLADE (Organização Latino-Americana de Energia).

• Dadas as significativas assimetrias sociais e os elevados níveis de pobreza na região, a cobertura elétrica pode ser um indicador pobre se os consumos nos estratos mais baixos se reduzem a usos limitados dos benefícios que a eletricidade provê ao bem-estar das famílias.

• Assim, os países menos desenvolvidos da América Latina são justamente os que consomem menos energia por habitante

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Consumo de Energia e IDH

39 Fonte: Própria, a partir de OLADE e PNUD, 2005

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América do Sul

• A integração energética implica em fortes investimentos em infra-estrutura física, a qual requer um ambiente seguro para os investimentos e um marco regulatório adequado e harmônico nos países, que permita integrar os mercados sem discriminações e em regimes de acesso aberto de instalações de transporte.

• Para que exista a Integração Energética, necessariamente, devem estar envolvidos agentes integradores: empresas estatais e/ou privadas (Petrobras, PDVSA, Repsol) e entidades financeiras com a CAF, O BID, o Banco Mundial e o FONPLATA.

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Regionalização da

América do Sul a partir de Fluxos

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Efeitos Locais

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O que está sendo feito

• Gás: Gasodutos de integração• Eletricidade: aproveitamento hídrico e

biomassa• Transporte fluvial: “Hidrovia do Mercosul”

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Futuras Integrações Energéticas

Sul-Americanas através dos Gasodutos

44 Fonte: PDVSA, 2006

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RA Araçatuba: Gás Natural

• Gasoduto Bolívia-Brasil• Distribuidora: Gás Brasiliano

45 Fonte: Gás Brasiliano

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Gás Natural em Araçatuba

• Na Região Administrativa de Araçatuba, dentre os 18 municípios por onde passa o gasoduto Bolívia-Brasil o maior investimento está concentrado no Sistema de Distribuição (Bilac - Araçatuba).

Fonte: IGC

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Mercado de Gás Natural em Araçatuba

• O mercado da Gás Brasiliano atende uma diversidade de segmentos, quais sejam: a residencial, comercial, industrial, automotiva, co-geração e a geração termoelétrica. Devido ao atendimento a estes setores, a Gás Brasiliano é tida como um importante ator no PIR da região, principalmente pelo seu atendimento a área de co-geração e termoeletricidade.

• O futuro gasoduto Venezuela-Brasil-Argentina atravessará a RA e possibilitará um maior aproveitamento do gás natural na RA em estudo.

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Integração Eletroenergética - SIN

48 Fonte: ONS, 2007

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RA Araçatuba: Energia Elétrica

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Eletricidade na RA de Araçatuba

• A Região apresenta um bom potencial hidrelétrico assistido sobretudo pela usina Hidrelétrica de Ilha Solteira e de Jupiá.

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Hidrelétrica de Ilha Solteira Hidrelétrica de Jupiá

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Eletricidade na RAA: Biomassa

• Usinas termelétricas também são bastante freqüentes na região, sendo que grande parte utiliza o bagaço da cana-de-açúcar como combustível gerador de energia, uma vez que a região apresenta um solo muito favorável à plantação desta cultura. 51

Usina Interlagos – Pereira Barreto-SP

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Hidrovia Tietê-Paraná: A Hidrovia do Mercosul

52 Fonte: www.pederneiras.sp.gov.br/tiete/index.html

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Hidrovia Tietê-Paraná

• Transporte principalmente de: soja, álcool, calcário, farelo, milho, etc..

• Transporte de cargas gerais provindas no Mercosul além de madeira para abastecer as fábricas de papel e celulose do Mato Grosso do Sul.

• A Hidrovia Tietê-Paraná em São Paulo irá dispor de três conjuntos de entroncamentos multimodais de importância: Pederneiras/Jaú, Conchas/Anhembi e Santa Maria da Serra/Artemis (Piracicaba), o primeiro e o último conectados à ferrovia que se destina à cidade de São Paulo e ao Porto Exportador de Santos.

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Hidrovia Tietê-Paraná: A Hidrovia do Mercosul

• Ao longo do Rio Paraná, a hidrovia terá conexão ferroviária em Santa Fé do Sul/Aparecida do Taboado, Três Lagoas, Presidente Epitácio, Panorama, Rosana, além de Cianorte, Guaíra e Foz do Iguaçu no Estado do Paraná.

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Ferrovias na área hidroviária.

Fonte: www.pederneiras.sp.gov.br/tiete/index.html

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A Hidrovia do Mercosul• A ligação com o Tramo Sul da hidrovia, que tem

1.380 Km navegáveis através do Rio Paraná, tornará possível o escoamento de cargas até outros países do Mercosul e vice-versa, considerando que os rios Tietê e Paraná são as principais portas para o Mercosul.

• A CESP tem contribuído para isso, agilizando o término de eclusas e desenvolvendo programas junto ao empresariado no sentido de mostrar as oportunidades que a "Hidrovia do Mercosul" propiciará nos ramos do turismo e da indústria e comércio.

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Hidrovia Tietê-Paraná: A Hidrovia do Mercosul

• Isto colocará em estreito relacionamento as regiões do interior de São Paulo, do Paraguai e Argentina.

• Também há interesse do Paraguai em utilizar o transporte fluvial para transportar mercadorias via Santos. Para atender a essa demanda, serão interligadas as unidades alfandegárias nos terminais de Pederneiras e Conchas, no Rio Tietê, onde as mercadorias paraguaias serão transbordadas para os trens da Fepasa ou vice-versa.

• A hidrovia está disciplinada por normas da Marinha do Brasil e a CESP procura aprimorá-las à medida que o tráfego vem crescendo. A obra de Jupiá é o último elo para a efetiva integração do Mercosul. 

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Hidrovia Tietê-Paraná

• As vantagens de se usar a hidrovia como meio de transporte são bem visíveis: para cada tonelada de soja transportada, gastam-se 8 dólares na hidrovia, 16 dólares na ferrovia e cerca de 30 na rodovia. Essas medidas valem para, praticamente, todos os produtos. Além disso, as embarcações não têm, como nas rodovias, a mesma freqüência de acidentes e desgastes.

 

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Principais terminais de montante da hidrovia

Fonte: www.pederneiras.sp.gov.br/tiete/index.html

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A Hidrovia e a RA de Araçatuba

• Para a RA de Araçatuba a hidrovia Tietê-Paraná possibilitará, dentre outras coisas, a venda de álcool para o Mercosul e sua maior integração com o mercado dos países vizinhos.

• Além disso, essa hidrovia esta inserida no eixo do IIRSA que atravessa a RAA, sendo uma das infra-estruturas desenvolvidas para a integração e desenvolvimento da região.

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América do Sul : Conclusões• A integração é necessária, porém complexa a ponto de

aparecerem barreiras não apenas pela limitação dos recursos, mas também pela ação política das sociedades endogenamente.

• No comércio energético transfronteiriço, é a Argentina quem mais infra-estrutura de redes elétricas e gasificas criou para se interconectar com os países vizinhos

• A integração real deve contemplar a Bolívia pelas suas reservas de gás natural e sua posição geográfica estratégica ( entre os CAN e o Mercosul); ao Chile, que tem mínimas reservas energéticas, e ao Brasil, que apesar de possuir reservas tem grandes necessidades de energia

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América do Sul: Conclusões

• No Perú, assinala-se o incremento das reservas petrolíferas, mas mantendo sua posição de importação e inserindo o gás natural, através da construção do Anel Energético do lado do Pacífico.

• Equador e Uruguai também devem manter suas posições de importadores. Fonte: GasAtacama, 2005

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América do Sul: Conclusões

• Já a Venezuela é singular, já que detém uma das maiores reservas conhecidas de petróleo (e gás) do mundo, integrando a Opep.

• O atual governo de Chávez vem estabelecendo acordos e parcerias com todos os seus vizinhos sul-americanos e caribenhos.

• A Estatal PDVSA de petróleo está firmando parcerias com as congêneres do Brasil, Argentina e Bolívia com instalações de usinas e refinarias.

• Além de tentar implantar o Gasoduto Norte-Sul juntamente com o Brasil e a Argentina.

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Eficiência Energética e Meio Ambiente

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Eficiência Energética e Meio Ambiente

• A Legislação Ambiental, que se desenvolveu com grande impulso na década de 1990 tem um grande impacto no setor energético.

• A América do Sul possui um grande potencial ainda não explorado de novas fontes de energia: solar, eólica, marinha, combustíveis oxigenados, biomassa, hidrogênio, etc.

• A região que possui enormes recursos energéticos tradicionais, não pode se abster frente as novas fontes de energia limpas e tecnologia dos países desenvolvidos.

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Eficiência Energética e Meio Ambiente

• O processo de reformas, de maneira geral, deixou de lado o desenvolvimento com critérios sustentável, exceto em alguns países como o Brasil e a Argentina.

• No Brasil, tem sido realizado importantes avanços tecnológicos em Pesquisa e Desenvolvimento, mesmo que ainda insignificantes em relação aos países desenvolvidos.

• A produção do álcool a partir da cana de açúcar, tecnologias de exploração e explotação em águas profundas e outras tecnologias posicionam o Brasil em lugar de destaque no cenário mundial.

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Fonte: http://www.novomilenio.inf.br/ano01/0105d001.jpg