PLANEJAMENTO DE RECURSOS HUMANOS. A ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL.
Planejamento empresarial e arquitetura organizacional
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PLANEJAMENTO EMPRESARIAL E ARQUITETURA ORGANIZACIONALProf. Samir Lótfi Vaz2015
CINCO MENTES PARA O FUTURO E NOSSOS ENCONTROS
1. Mente disciplinada - empregar as formas de pensamento associadas aimportantes disciplinas acadêmicas e a importantes profissões.
2. Mente sintetizadora - escolher as informações cruciais entre a enormequantidade disponível e organizar essa informação de maneira que façamsentido a si e aos outros.
3. Mente criadora - ir além do conhecimento e das sínteses existentes parapropor novas questões, oferecer novas soluções, realizar trabalhos quelevem mais longe gêneros atuais ou configurem novos.
4. Mente respeitosa - buscar responder de forma simpática e construtiva adiferenças entre indivíduos e grupos, indo além da mera tolerância e daatitude politicamente correta.
5. Mente ética - abstrair características cruciais de seu papel no trabalho ecomo cidadão e agir de forma coerente com essas conceituações, além deesforçar-se para realizar bom trabalho e boa cidadania.
Gardner, 2007
RAZÕES PARA ALTERAR A ARQUITETURA ORGANIZACIONAL
• É uma nova empresa ou uma nova divisão de uma empresa já existente.• A empresa está crescendo em tamanho, volume de vendas ou base de
clientes.• O Presidente (Diretor etc.) assumiu recentemente a posição, avaliou a
organização e identificou lacunas.• A organização está considerando ter um novo foco estratégico.• Houve mudança no produto, mercado e ações de concorrentes.• Uma integração de sistemas foi proposta para reduzir a duplicidade de
tarefas• As características da “força de trabalho” mudaram (ex: trabalho em casa,
tempo parcial)• Os clientes internos, fornecedores ou parceiros estão mudando as suas
organizações.• Questões demográficas dos funcionários mudaram (ex: grande número de
pessoas prestes a se aposentar)• A organização passou recentemente por uma fusão ou foi adquirida.• A organização não está conseguindo atingir as metas de desempenho.• Houve mudanças na indústria, mercado, ambiente regulatório ou
tecnologia.
Fonte: Adaptado de GALBRAITH, 2002.
O RISCO DA MUDANÇA FOCADA SOMENTE NA ESTRUTURA
Fonte: Stanford, 2007, p. 4 - 8.
VP
Diretor BDiretor A Diretor C
VP
Diretor B
Diretor A
Diretor C
Por quê essa mudança foi feita? O “Diretor A” tornou-se superior aos demais, ou assumiu o papel de assistente?
O “Diretor A” possui novas responsabilidades? Caso afirmativo, as anteriores foram mantidas, ou transferidas para “baixo” na hierarquia? Em caso de transferência, quem assume suas responsabilidades?
Como essa mudança na estrutura irá afetar o fluxo de informações? Como ela irá afetar o relacionamento entre os funcionários?
Como os negócios podem ser afetados caso ocorram alterações no fluxo de trabalho? Como os clientes serão afetados?
Qual o efeito sobre outras áreas / departamentos?
O RISCO DA MUDANÇA FOCADA SOMENTE NA ESTRUTURA
Conselho de Administração
Presidência
(CEO)
Diretoria de Vendas
Departamento de Suprimentos
Seção de Almoxarifado
Departamento de Vendas
Departamento de Marketing
Diretoria de Operações
Departamento de Produção
Seção de Produção 1
Seção de Produção 2
Departamento de Manutenção
Seção de Manutenção 1
Seção de Manutenção 2
Diretoria Financeira
Departamento de Contas a
Receber
Departamento de Contas a
Pagar
Assessoria Jurídica
Assessoria de Comunicação
Auditoria
Interna
PONTOS DE VISTA SOBRE PLANEJAMENTO EMPRESARIAL E ARQUITETURA ORGANIZACIONAL
1. O bom projeto sempre começa com uma clara figura dosfatores de contexto que você quer resolver. Tais fatores quasenunca são eventos isolados, demandando respostassimultâneas da organização;
2. A estrutura é um instrumento poderoso, mas insuficiente parapromover mudanças. Alterações em processos, pessoas,incentivos e controles são complementos críticos (pensamentoholístico);
3. O contexto dos negócios é dinâmico, demandando o projeto deorganização adaptável e reconfigurável. O design para o futuroé bem melhor do que o design para o presente. Se trata de umprocesso fundamental, e não um trabalho de “conserto”, ou“reparo”;
4. A tomada de decisões representa um propósito primário nasorganizações. Decisões são influenciadas por poder.Compreender as dinâmicas de poder e como moldá-las éfundamental para a arquitetura organizacional.
Fonte: Adaptado de Kesler, Kates 2011.
MODELO ESTRELA
Fonte: Adaptado de GALBRAITH, 2002.
Estratégia
CompetênciasLaterais
Qual é a fórmula para o sucesso?Como nos diferenciamos de nossos competidores?
Como condicionamos comportamentospor meio de objetivos?
Quais são as competênciasnecessárias?
Como desenvolvemosnosso talento?
Como as decisões são tomadas?Como o trabalho flui entre as pessoas?Quais são os mecanismos de colaboração?
Pessoas
Estrutura
Como avaliamos nosso desenvolvimento e aprendemos?
Como nos organizamos?Quem possui poder e autoridade?
Incentivos e Recompensas
CONVERSANDO - PROJETO ORGANIZACIONAL DESALINHADO
Fonte: Adaptado de GALBRAITH, 2002.
• Falta de
colaboração
além das fronteiras
• Ciclos de decisão e
inovação longos
• Dificuldade de
compartilhar
informações
• Falta de
colaboração
além das fronteiras
• Ciclos de decisão e
inovação longos
• Dificuldade de
compartilhar
informações
DIFERENÇAS ENTRE ANTIGOS E NOVOS MODELOS DE ORGANIZAÇÃO
Fonte: Adaptado de Ancona et al., 2009.
MODELO ANTIGO MODELO NOVO
Cargo / função individual como unidade básica da organização
Equipe como unidade básica
A informação flui verticalmente A informação flui horizontalmente
As decisões são tomadas de cima para baixo, informações vem de baixo para cima
Decisões são tomadas aonde residem as informações
Ênfase em estruturas Ênfase em processos
Ênfase em normas e procedimentos Ênfase em resultados
Planos de carreira verticais, lineares Planos de carreira laterais, flexíveis
Incentivos e recompensas padronizados
Incentivos e recompensas personalizados e customizados
FLUXO INTEGRADO DO PLANEJAMENTO EMPRESARIAL E ARQUITETURA ORGANIZACINAL
CRIAÇÃODE
VALOR
ENTORNO
EMPRESA
ESTRATÉGIA PLANO ESTRATÉGICO
MAPA ESTRATÉGICO
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
PROJETOS
PROCESSOS
MARKETING, COMERCIAL
ECON/FIN,
PESSOAS ETC..
PRODUÇÃO, LOGÍSTICA
EQUIPES
SISTEMADE MEDIDA
DE RESULTADOS
SISTEMADE REMUNERAÇÃO
E RECOMPENSA
IDEOLOGIAESTRUTURA
ORGANIZACIONAL
Estratégia EstruturaIncentivos e
RecompensasCompetências
LateraisPessoas
Fonte: Elaborado peloProf. Gilmar Mendes
DINÂMICA DO DESIGNFLUXO DE CONCEPÇÃO DA ESTRATÉGIA
Ambiente Setorial
Ambiente Interno
Fraq
uez
as
F
orç
a
Estratégia de Desenvolvimento:
• Mercado/Produto.
• Capacidades.
• Diversificação.
Estratégia de Crescimento:
• Inovação.
• Internacionalização.
• Joint Venture.
• Expansão.
Estratégia de Manutenção:
• Estabilidade.
• Nichos.
• Especialização.
Estratégia de Sobrevivência:
• Redução de Custos.
• Desinvestimento.
• Liquidação do Negócio.
Análise Formulação
Ameaça da Rivalidade
Oportunidades Ameaças
Fonte: Elaborado pelo Prof. Gilmar Mendes
Ambiente GeralPESTAL
Ameaça de Novos Entrantes
Ameaça de Fornecedores
Ameaça deCompradores
Ameaça de Substitutos
DINÂMICA DO DESIGN POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO
Ambiente GeralPESTAL
Ambiente Setorial
Ameaça de Novos Entrantes
Ameaça de Fornec.
Ameaça deComprad.
Ameaça de Substitutos
Ambiente Interno
Fraq
uez
as
F
orç
a
Oportunidades Ameaças
Estratégia de Desenvolvimento:
• Mercado/Produto.• Capacidades.• Diversificação.
Estratégia de Crescimento:
•Inovação.•Internacionalização.•Joint Venture.•Expansão.
Estratégia de Manutenção:
• Estabilidade.• Nichos.• Especialização.
Estratégia de Sobrevivência:
• Redução de Custos.• Desinvestimento.• Liquidação do Negócio.
Análise Formulação
Ameaça da Rivalidade
Posicionamento Estratégico
Cu
sto
Diferenciação
Fonte: Elaborado pelo Prof. Gilmar Mendes
DINÂMICA DO DESIGN BSC COMO INSTRUMENTO DE TRANSIÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA
Análise Formulação
Fonte: Elaborado pelo Prof. Gilmar Mendes
Ambiente GeralPESTAL
Ambiente Setorial
Ambiente Interno
Fraq
uez
as
F
orç
a
Oportunidades Ameaças
Estratégia de Desenvolvimento:
• Mercado/Produto.• Capacidades.• Diversificação.
Estratégia de Crescimento:
• Inovação.• Internacionalização.• Joint Venture.• Expansão.
Estratégia de Manutenção:
• Estabilidade.• Nichos.• Especialização.
Estratégia de Sobrevivência:
• Redução de Custos.• Desinvestimento.• Liquidação do
Negócio.
Diretrizes
Camposde Resultado
Mercado/Imagem
Qualidadep/ cliente
Tecnologia/Processo
PatrimônioHumano
Econômico/Financeiro
Mapa Estratégico
Objetivos Estratégicos
Ameaça de Novos Entrantes
Ameaça de Fornec.
Ameaça deComprad.
Ameaça de Substitutos
Ameaça da Rivalidade
Material de responsabilidade do professor
DIRETRIZES
Camposde Resultado
Mercado/Imagem
Qualidadep/cliente
Tecnologia/Processo
PatrimônioHumano
Econômico/Financeiro
MAPA ESTRATÉGICO
Mapa Estratégico
OBJETIVOSESTARTÉGICOS
Forn.
ProduçãoCliente
Logistica
Financ
MKT
TIIC
RH
Contab.
Vend.
P&D
Proj. 1Proj. 2
EXECUÇÃO
PROCESSOS
PROJETOS
P3
P2
P1
PJ1
Proj. 3
Proj. 4 Proj. 5 Proj. 6
Proj. 7Proj. 8 Proj. 9
PJ3
PJ2
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
DINÂMICA DO DESIGN FLUXOS INTEGRADOS
Fonte: Elaborado pelo Prof. Gilmar Mendes
DINÂMICA DO DESIGN FLUXOS INTEGRADOS
DIRETRIZES
Camposde Resultado
Mercado/Imagem
Qualidadep/cliente
Tecnologia/Processo
PatrimônioHumano
Econômico/Financeiro
MAPA ESTRATÉGICO
Mapa Estratégico
OBJETIVOSESTARTÉGICOS
Forn.
ProduçãoCliente
Logistica
Financ
MKT
TIIC
RH
Contab.
Venda
P&D
Proj. 1Proj. 2
EXECUÇÃO
PROCESSOS
PROJETOS
Proj. 3
Proj. 4 Proj. 5 Proj. 6
Proj. 7Proj. 8 Proj. 9
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
ROB
CVd
ROL
CV
MCT
CF
EBITDA
Fonte: Elaborado pelo Prof. Gilmar Mendes
CRONOGRAMA
DINÂMICA DO DESIGN FLUXOS INTEGRADOS
DIRETRIZES
Camposde Resultado
Mercado/Imagem
Qualidadep/cliente
Tecnologia/Processo
PatrimônioHumano
Econômico/Financeiro
MAPA ESTRATÉGICO
Mapa Estratégico
OBJETIVOSESTARTÉGICOS
Prod. ClLog
FinTIIC
RH
Cont
Vd
P&D
PJ1 PJ2
EXECUÇÃO
PROCESSOS
PROJETOS
PJ3
PJ4 PJ5
PJ6
PJ7 PJ8
PJ9
ROB
CVd
ROL
CV
MCT
CF
EBITDA
CRONOGRAMA
Forn
MKT
Camposde Resultado
Mercado/Imagem
Qualidadep/cliente
Tecnologia/Processo
PatrimônioHumano
Econômico/Financeiro
INDICADORES / METAS
ROB MCT EBITDA NOPAT EVA
PAINEL DE CONTROLE
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Fonte: Elaborado peloProf. Gilmar Mendes
FLUXOS INTEGRADOS DO PROJETO ORGANIZACIONAL
Fonte: Elaborado pelo Prof. Gilmar Mendes
Nome: Setor: Data:
Cargo:
Superior Imediato:
Unidade:
Campos
PesoAvaliação
Resultado
Esperado Obtido
1-2-3-4-5-6-7-8-9-10-
2014 Contrato de Resultado
Campo de ResultadosEF –Econômico-FinanceiroM – MercadoPH –Patrimônio HumanoPT – Processo e Tecnologia
MAPA ESTRATÉGICO ESTRUTURA ORGANIZACIONAL PAINEL DE CONTROLE CONTRATO DE RESULATDO
ROB
CVd
ROL
CV
MCT
CF
EBITDA
CRONOGRAMA
OBJETIVOS
INDICADORES
METAS
Redesenho de Processos
Gestão de Projetos
Forn
RH P&D MKT
Log Prod. VdCl
TIIC Fin Cont
Pj 1 Pj 2 Pj 3
Pj 4 Pj 5 Pj 6
Pj 7 Pj 8 Pj 9
PROCESSOS
PROJETOS
ROB MCT EBITDA NOPAT EVAEconômico/Financeiro
Mercado/Imagem
Qualidadep/cliente
Tecnologia/Processo
PatrimônioHumano
DIRETRIZES INDICADORES
Camposde Resultado
Relação Causa-efeito
DIRETRIZESOBJETIVOS
ESTARTÉGICOS
Camposde Resultado
Relação Causa-efeito
Aumentar Faturamento
Melhorar Ebitda
Aumentar Valor para o Acionista
Econômico/Financeiro
Mercado/Imagem
Qualidadep/cliente
Tecnologia/Processo
PatrimônioHumano
Nome: Setor: Data:
Cargo:
Superior Imediato:
Unidade:
Campos
PesoAvaliação
Resultado
Esperado Obtido
1-2-3-4-5-6-7-8-9-10-
2014 Contrato de Resultado
Campo de ResultadosEF –Econômico-FinanceiroM – MercadoPH –Patrimônio HumanoPT – Processo e Tecnologia
MAPA ESTRATÉGICO ESTRUTURA ORGANIZACIONAL PAINEL DE CONTROLE CONTRATO DE RESULATDO
ROB
CVd
ROL
CV
MCT
CF
EBITDA
CRONOGRAMA
OBJETIVOS
INDICADORES
METAS
Redesenho de Processos
Gestão de Projetos
Forn
RH P&D MKT
Log Prod. VdCl
TIIC Fin Cont
Pj 1 Pj 2 Pj 3
Pj 4 Pj 5 Pj 6
Pj 7 Pj 8 Pj 9
PROCESSOS
PROJETOS
ROB MCT EBITDA NOPAT EVAEconômico/Financeiro
Mercado/Imagem
Qualidadep/cliente
Tecnologia/Processo
PatrimônioHumano
DIRETRIZES INDICADORES
Camposde Resultado
Relação Causa-efeito
DIRETRIZESOBJETIVOS
ESTARTÉGICOS
Camposde Resultado
Relação Causa-efeito
Aumentar Faturamento
Melhorar Ebitda
Aumentar Valor para o Acionista
Econômico/Financeiro
Mercado/Imagem
Qualidadep/cliente
Tecnologia/Processo
PatrimônioHumano
ESTRATÉGIA DECISÃO CONTROLE
REMUNERAÇÃOE
RECOMPENSA
Fonte: Elaborado pelo Prof. Gilmar Mendes
FLUXOS INTEGRADOS DO PROJETO ORGANIZACIONAL
O CONCEITO DE ESTRATÉGIA
• ESTRATÉGIA é a arte de criar, entregar e capturar valorno mercado...
• ESTRATÉGIA é conquistar uma posição em determinadosetor capaz de criar e sustentar uma vantagemcompetitiva num ambiente em constante mudança.
“... desempenhar atividades diferentes dos concorrentes
ou as mesmas atividades de modo diferente...” Fonte: PORTER, 1996.
Organizações Centradas na Liderança / Inovação de Produtos
Organizações Centradas na Intimidade com Clientes
Estrutura
Conceito Organizacional
Centros de lucro, revisões e equipes baseadas em produtos.
Segmentos, gerentes de contas, equipes e centros de lucro baseados em clientes.
CaracterísticasDivisão por produtos; Incubadoras e Aceleradoras; Papéis integradores -“patrocinadores” e líderes de equipe
Estruturas Híbridas, por clientes / região na linha de frente, e por produto / função na retaguarda
ProcessosProcessos-chave
Desenvolvimento de novos produtosGestão do relacionamento com clientes e desenvolvimento de soluções
Incentivos Indicadores
Qtde. de novos produtos;Time do marketVendas com novos produtos (%); Participação de mercado
Satisfação e Retenção dos clientesParticipação na “carteira” dos principais clientes;
Pessoas
Modelo MentalDivergente: quantos são as possíveis utilidades deste produto?
Convergente: qual combinação de produtos é melhor para o cliente?
PoderPoder para pessoas relacionadas aodesenvolvimento de produtos
Poder para pessoas com profundo conhecimento sobre os negócios dos clientes
Aspectos Culturais
Novos produtos: abertura a novas ideias, experimentação
Gestão do Relacionamento: constante busca por satisfazer a novas demandas dos clientes.
BALANCED SCORECARD (BSC)
Modelo
Competências dosFuncionários
Qualidade dosProcessos
Tempo de Ciclodos Processos
Entregasno Prazo
Fidelidade dosClientes
Retorno sobre oCapital Investido
APRENDIZADOE CRESCIMENTO
PROCESSOSINTERNOS
CLIENTE
FINANCEIRA
PERSPECTIVA CADEIA DE VALOR
(KAPLAN e NORTON, 1997)
PROJETOS E PROCESSOS
Estratégia
Projeto Processo
ObjetivoIndicador
Meta
Desenvolvimento de atividades
Normatizaçãode atividades
Indicação das competências necessárias
Fonte: Adaptado de REBOUÇAS, 2006, p. 80.
PROCESSOS
Processos mostram:
.Como se agrega valor na organização.
.Como o trabalho é feito.
.Como é o fluxo de informação, materiais e serviços.
CATEGORIAS DE PROCESSOS
• Processos de Gestão : ligados à estratégia da organização e relacionados àspolíticas e diretrizes para se estabelecer e concretizar metas;
Gestão de fusões e aquisições Gestão de Acordos de Níveis de Serviços Gestão de desempenho
• Processos de Negócio (Primários ou Essenciais): ligados ao processoprodutivo e à razão de ser da organização. Garantem boa parte do fluxo decaixa e geração de valor.
Atendimento de pedidos Seleção do Mix de produtos Marketing pós-venda
• Processos Organizacionais (Suporte ou Apoio): apoiam os demaisprocessos.
Segurança patrimonial Recursos Humanos Manutenção e Conservação
Fonte: Adaptado de GALBRAITH et al., 2011
O ELO ENTRE A ESTRATÉGIA E OS PROCESSOS
Processo A
Processo B
Processo C
Processo D
ORGANIZAÇÃO
MERCADO
Produtos / Serviços
2
1
3
4
Qual é a questão estratégica?(algo que impacta o cliente ouO resultado da empresa)
Que processos impactam a questão?
Quais exigências críticas o processo deve cumprir?
Quais são as metas do projeto de redesenho do processo?
Queda na participação de mercado
Desenvolvimento de novos produtos
Tempo do ciclo de lançamento de novos produtos
Reduzir o tempo do ciclo de 48 para 12 meses
Fonte: Albuquerque; Rocha, 2007
COMO ALINHAR ESTRATÉGIAS, PROCESSOS E PESSOAS
Fonte: Coutinho; Kallás, 2005, p. 68
• A análise e revisão dos processos operacionais devem estaralinhadas com os objetivos estratégicos da organização;
• Quando cada indivíduo compreende seu papel na organização eentende como ele apoia na criação de valor, é provável queesteja mais comprometido;
• É papel da liderança identificar se o processo dentro de umdeterminado contexto é relevante para alcançar o objetivoestratégico.
DESDOBRAMENTO DA CARTEIRA DE PROJETOS
• Existe uma diferença significativa entre ações/contramedidasque são originadas das atividades de rotina e de projetosligados aos objetivos estratégicos;
• Ações/contramedidas são originadas das seguintes fontes:AGM, reclamação de cliente, relatório de auditoriainterna/externa, plano de sugestão, tratamento de nãoconformidade, análise de acidentes, grupos de melhoria etc.
• Os projetos têm origem nos objetivos estratégicos e buscamuma mudança do patamar de resultado de uma empresa ou aconquista de um marco estratégico.
(Mendes, 2011)
DESDOBRAMENTO DA CARTEIRA DE PROJETOS
• Devem ser estabelecidas as relações entre os projetos e osobjetivos estratégicos através dos itens de controle compostosdos indicadores e metas para cada objetivo estratégico.
• O número de projetos assim como o de objetivos deve seraquele que procure a maior concentração possível, porém semprejudicar a operação.
• Uma das grandes utilidades do Mapa estratégico consiste nasua capacidade de orientar a conformação da carteira deprojetos.
ARTICULAÇÃO DA ESTRATÉGIA COM PROJETOS
PESSOAS eINFRAESTRUTURA
Índice de Satisfação dos Stakeholders
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
PROCESSOS
ECONÔMICO
PÚBLICO-ALVO
PERSPECTIVASÍndice de Satisfação dos Stakeholders
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
VISÃO
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
INDICADORES
METAS
CARTEIRA DE PROJETOS
Projetos Estruturantes
Projetos Estratégicos
Projetos Operacionais
Longo prazo
Médio prazo
Curto prazo
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL: CONCEITOS CENTRAIS
1. A estrutura estabelece as relações de poder na organização.Como recursos limitados - pessoas e recursos financeiros - sãoalocados e coordenados.
2. A estrutura define quais componentes e papéis são maiscentrais para a execução da estratégia e como os centros delucro da organização são configurados.
3. Não há estrutura ideal. A melhor estrutura é aquela que ajudaa organização a atingir os seus objetivos estratégicos. Oobjetivo é adotar uma estrutura que maximize o maior númerode critérios estratégicos e conviver com os impactos negativos.
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
• Indica a escolha das áreas / departamentos que irãoconduzir e integrar atividades especializadas,estabelecendo uma linha hierárquica na empresa. Osagrupamentos mais comuns são:
Funcional
Produtos ou Serviços
Área Geográfica
Clientes ou Mercados
Matricial
ESTRUTURA FUNCIONAL
ESTRUTURA FUNCIONAL
Vantagens Desvantagens
Padronização e redução de duplicidades.Maior nível de especialização e escala.“Única face” para fornecedores =vantagens nas compras.
Centralização na tomada de decisõesCriação de barreiras entre funções,prejudicando coordenação e processostransversais.
Uso
Ideal para empresas que (mas não restrito a essas):• possuem poucas linhas de produtos / serviços / negócios;• requerem padrões comuns;• as demandas dos clientes são bem compreendidas e estáveis;• existe uma cultura orientada para o controle; • possuem escala e clara expertise dentro de cada função; • não competem no mercado por velocidade no desenvolvimento de produtos.
ESTRUTURA POR PRODUTOS OU SERVIÇOS
ESTRUTURA POR PRODUTOS OU SERVIÇOS
Vantagens Desvantagens
Melhora o ciclo de desenvolvimento deprodutos.Permite excelência em produtos, emtermos de inovação e melhoria contínua.Maior liberdade de operação pelasdivisões por produtos / serviços.
“Reinvenção da roda” e duplicação deesforços.Perda de oportunidades decompartilhamento e economias de escala.Dificuldade de coordenar áreasgeográficas.Criação de múltiplos pontos de contatopara os clientes / fornecedores.
Uso
Ideal para empresas que:• competem com base nos atributos do produto ou em chegar primeiro ao mercado;• produzem múltiplos produtos para diversos segmentos de mercado;• produzem produtos com ciclo de vida curto; rapidez no desenvolvimento de
produtos é uma vantagem;• possuem poucas sinergias entre os produtos, com diferentes canais de distribuição /
compras;• são grandes o suficiente para atingir a escala mínima em cada divisão de produtos /
serviços.
ESTRUTURA GEOGRÁFICA
ESTRUTURA GEOGRÁFICA
Vantagens Desvantagens
Foco local: a estrutura geográfica éimportante quando cultura, língua ou fatorespolíticos têm grande influência.Proximidade do cliente ou de fornecedores.Minimiza custos de transporte e distribuição(JIT).
Pode haver conflitos entre as regiões e aunidade central;Tendência a duplicar atividades edesenvolver sistemas incompatíveis.Dificuldade de mobilização ecompartilhamento de recursos.
Uso
Ideal para empresas que:
• possuem alto custo de transporte;
• entregam serviços “on-site”;
• precisam estar fisicamente perto de consumidores para entrega ou suporte;
• precisam criar percepção de que a organização é “local”.
ESTRUTURA POR CLIENTES OU NEGÓCIOS
ESTRUTURA POR CLIENTES OU NEGÓCIOS
Vantagens Desvantagens
Customização de produtos e serviços.Construção de relacionamentos duradouros.Construção de soluções integradas.
Tendência a duplicar atividades edesenvolver sistemas incompatíveis.Dificuldade de compartilhar padrões econhecimentos.Perda de oportunidades de alavancagem deeconomias de escala.
Uso
Ideal para empresas que:
• possuem segmentos de clientes / negócios bem definidos e identificados, que demandasoluções específicas;
• competem em segmentos de mercado em que os compradores têm maior poder debarganha;
• podem utilizar o conhecimento do cliente como uma vantagem;
• competem baseadas na rapidez do serviço ao cliente e em customização;
• querem promover uma cultura orientada para clientes / mercados.
ESTRUTURA MATRICIALL
ídere
s d
e
Pro
jeto
ou
Pro
cesso
Responsabilidade pelo projeto ou processo
Processo A
Processo B
Projeto π
Projeto K
EquipesProcessos e projetos podem ultrapassar barreiras funcionais e hierárquicas
ESTRUTURA MATRICIAL
Vantagens Desvantagens
Permite à organização economizarrecursos humanos escassos.Pode otimizar economias de escalae de escopo.Flexibilidade para utilização derecursos (pessoas)Habilidades especializadas podemser empregadas quando e onde sãonecessárias.
Os empregados podem se encontrar divididosentre duas linhas de autoridade / supervisão;Demanda muitos esforços de coordenação.Se conflitos são passados adiante na hierarquia,a estrutura matricial pode se tornar disfuncional.Moldar sistemas de incentivo para os gerenteslocais para que eles desempenhemadequadamente em ambas as dimensões.
Uso
As atividades-chave da empresa são baseadas em projetos e/ou equipesmultifuncionais;
Os projetos demandam conhecimentos / habilidades específicos;
O peso das responsabilidades concorrentes (ex: função versus projeto) deve serequilibrado para minimizar conflitos;
Geralmente é utilizada em uma parte da empresa, sendo a outra parte organizada deoutra forma.
ESTRUTURA HÍBRIDA
SISTEMAS DE INCENTIVOS E RECOMPENSAS
• Definem comportamentos esperados e influenciam a probabilidade de as pessoas demonstrarem esses comportamentos. São formados de dois principais elementos:
1. Controle e gestão de desempenho
2. Incentivos e recompensas
O DESIGN DE SISTEMAS DE INCENTIVOS / COMPENSAÇÕES
Fonte: BRICKELY et al., p. 405, 2004
Remuneração pessoal
“Pagamento por peça” e comissões por vendas;
Bonificações por bom desempenho (pagamento de bônus);
Prêmios por vencer competições (ex: férias);
Revisões salariais com base no desempenho;
Promoções e novos títulos / cargos por bom desempenho;
Favorecimento em indicações de serviço pelo bom
desempenho (ex: funcionário do mês);
Participação acionária;
Planos de distribuição / participação nos lucros / resultados.
SISTEMAS DE CONTROLE (BSC) VINCULADO A INCENTIVOS E RECOMPENSAS
• Desenvolva e use bons objetivos: evite objetivos do tipo “tudoou nada”.
• Esclareça a responsabilidade: objetivos pertencem aosindivíduos e, de vez em quando, às equipes ou unidades.
• Recompense os realizadores, aqueles que fazem.• Encare os fatos brutais com honestidade: descubra o que
motivou o problema e elimine a causa, focando naaprendizagem (e não na “caça às bruxas”).
• Recompense a cooperação: motivo – interdependências.• Controles exigem informações válidas e oportunas.• Bons incentivos estão vinculados aos objetivos estratégicos
(mais de um) e são mensuráveis (facilitam a contratação eprestação de contas).
Fonte: HREBINIAK , 2005.
CONTRATO DE RESULTADOS
• Antecipam e dão início à contratação, definindo claramente osobjetivos estratégicos e seus respectivos itens de controle.
• Deve ser um instrumento sucinto, de alta densidade, e que nãoprecise ficar sendo atualizado por pequenas alterações denatureza mais tática ou operativa. Ou seja, é um plano diretor.
• Permite ao seu responsável e à respectiva equipe o domíniocontínuo e no grau mais elevado possível do que é relevante.Também serve de base para o contínuo e adequado diálogocom suas interfaces internas e externas.
• Todas as pessoas devem se sentir responsáveis por resultadosem todos os campos, perguntando-se “qual é a contribuição,direta ou indireta, que eu e minha equipe podemos dar para amelhoria dos resultados empresariais?”.
Fonte: Mendes , 2011.
CONTRATO DE RESULTADOS - EXEMPLO
Fonte: Mendes , 2011.
ORÇAMENTO EMPRESARIAL
• O orçamento objetiva o planejamento das operações e dosresultados.
• As metas de lucros e de desempenho são previamente estabelecidas,e as previsões e estimativas são tomadas com base nessas metasbásicas.
• O orçamento é, também, um poderoso instrumento de controle, poisa administração estabelece as metas com as quais devem osdesempenhos reais ser comparados.
• O orçamento de capital é um demonstrativo de recursos para aaquisição de ativos de longo prazo, como instalações e equipamentos(vinculado aos projetos).
• O orçamento operacional descreve o resultado das atividadesoperacionais da empresa, como vendas, produção e estoques deprodutos (vinculado aos processos). Fonte: Mendes , 2011.
PAINEL DE BORDO
• Instrumento para comunicação e manutenção do focoestratégico. Quando combinado com a Gestão à Vista, ajuda aempresa a manter os colaboradores informados e voltadospara os principais resultados empresariais.
• O painel de bordo representa os objetivos estratégicos doprojeto empresarial. Nesse sentido deve conter poucosindicadores vitais, ao invés de muitos triviais.
• O painel de bordo utiliza uma simbologia universal paraindicação dos resultados (código de farol). A sinalização pelascores indica a prioridade de discussão do item de controledurante a AGM.
Fonte: MENDES , 2011.
PAINEL DE BORDO - EXEMPLO
Fonte: Mendes , 2011.
Nome: Setor: Data:
Cargo:
Superior Imediato:
Unidade:
Campos
PesoAvaliação
Resultado
Esperado Obtido
1-2-3-4-5-6-7-8-9-10-
2014 Contrato de Resultado
Campo de ResultadosEF –Econômico-FinanceiroM – MercadoPH –Patrimônio HumanoPT – Processo e Tecnologia
MAPA ESTRATÉGICO ESTRUTURA ORGANIZACIONAL PAINEL DE CONTROLE CONTRATO DE RESULATDO
ROB
CVd
ROL
CV
MCT
CF
EBITDA
CRONOGRAMA
OBJETIVOS
INDICADORES
METAS
Redesenho de Processos
Gestão de Projetos
Forn
RH P&D MKT
Log Prod. VdCl
TIIC Fin Cont
Pj 1 Pj 2 Pj 3
Pj 4 Pj 5 Pj 6
Pj 7 Pj 8 Pj 9
PROCESSOS
PROJETOS
ROB MCT EBITDA NOPAT EVAEconômico/Financeiro
Mercado/Imagem
Qualidadep/cliente
Tecnologia/Processo
PatrimônioHumano
DIRETRIZES INDICADORES
Camposde Resultado
Relação Causa-efeito
DIRETRIZESOBJETIVOS
ESTARTÉGICOS
Camposde Resultado
Relação Causa-efeito
Aumentar Faturamento
Melhorar Ebitda
Aumentar Valor para o Acionista
Econômico/Financeiro
Mercado/Imagem
Qualidadep/cliente
Tecnologia/Processo
PatrimônioHumano
ESTRATÉGIA DECISÃO CONTROLE
REMUNERAÇÃOE
RECOMPENSA
Fonte: Elaborado pelo Prof. Gilmar Mendes
FLUXOS INTEGRADOS DO PROJETO ORGANIZACIONAL
CRIAÇÃODE
VALOR
ENTORNO
EMPRESA
ESTRATÉGIA PLANO ESTRATÉGICO
MAPA ESTRATÉGICO
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
PROJETOS
PROCESSOS
MARKETING, COMERCIAL
ECON/FIN,
PESSOAS ETC.
PRODUÇÃO, LOGÍSTICA
EQUIPES
SISTEMADE MEDIDA
DE RESULTADOS
SISTEMADE REMUNERAÇÃO
E RECOMPENSA
IDEOLOGIAESTRUTURA
ORGANIZACIONAL
Estratégia Estrutura Incentivos eRecompensas
Pessoas
Fonte: Elaborado peloProf. Gilmar Mendes
FLUXO INTEGRADO DO PLANEJAMENTO EMPRESARIAL E ARQUITETURA ORGANIZACINAL
CompetênciasLaterais
REFERÊNCIAS
• GARDNER, H. Cinco Mentes para o Futuro. As capacidades cognitivas quepode conquistar e desenvolver para ter sucesso. 2008.
• GALBRAITH, Jay; DOWNEY, Diane; KATES, Amy. Projeto de organizaçõesdinâmicas: um guia prático para líderes de todos os níveis. Porto Alegre:Bookman, 2011.
• KATES, A.; GALBRAITH, Jr. Designing your organization: Using the STAR modelto solve 5 critical design challenges. San Francisco: Jossey-Bass, 2007.
• DAFT, Richard. Organizações: Teoria e Projetos. São Paulo: Cengage, 2008.• BURTON, Richard; OBEL, Borge; DESANCTIS, Gerardine. Organizational
design: a step-by-step approach.• ROCHA, P.; ALBUQUERQUE, A. Sincronismo Organizacional. Saraiva, 2007.• OLIVEIRA, D. D. P. R. (2006). Estrutura organizacional: uma abordagem para
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REFERÊNCIAS
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• KALLAS, D.; COUTINHO, A. R. Gestão da estratégia: experiências e liçõesde empresas brasileiras. Gulf Professional Publishing, 2005.
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• PFEFFER, Jeffrey; SUTTON, Robert. Hard facts, dangerous half-truths &total nonsense: profiting from evidence-based management. Boston,Massachusetts: Harvard Business School Press, 2006.
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