Placenta e membranas cap08
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Embriologia
Placenta e membranas fetais
Prof. Raimundo Júnior
ZIGOTO 2 CÉLULAS
4 CÉLULAS
8 CÉLULAS
MÓRULA
BLASTOCISTO
Corte através do blastocisto
Blastocele
CLIVAGEM
Início da clivagem
Fertilização do ovócito
Trompa uterina
Ovócito secundário
Ovulação
Ovário
Blastocisto (implantado)
Endométrio
Útero
FECUNDAÇÃO E CLIVAGEM
ENDOMÉTRIO
Enbrioblasto ou massa celular interna
Blastocele
Trofoblasto
O BLASTOCISTO
ENDOMÉTRIO
Futuro embrião
Futuro saco vitelino
Sinciciotrofoblasto
Citotrofoblasto
CAVIDADE UTERINA
Vaso sangüíneo (materno)
EMBRIÃO DIDÉRMICO
FORMAÇÃO DOS ANEXOS EMBRIONÁRIOS (Animação)
• MEMBRANAS FETAIS (córion, âmnio, saco vitelino, alantóide) e PLACENTA - separam o feto do endométrio.
• FUNÇÃO: – Proteção, respiração, nutrição, excreção, produção de
hormônios.
– Local de trocas de nutrientes e gases – mãe e feto
– Órgão maternofetal.
• Porção fetal – origina de parte do saco coriônico → córion viloso.
• Porção materna – derivada do endométrio → decídua basal.
• PLACENTA + CORDÃO UMBILICAL = sistema de transporte.
• DECÍDUA - Camada funcional do endométrio gravídico. Do lat.
deciduus = que cai (separa do útero após parto).
Aumento dos níveis de progesterona → aumenta tecido conjuntivo do
endométrio → formar as células da decídua
• Apresenta 3 regiões:
– Decídua basal – situada mais distante do concepto, forma o componente
materno da placenta - invadida por vilosidades;
– Decídua capsular – parte superficial da decídua - recobre concepto;
– Decídua parietal – mucosa de revestimento remanescente no útero – parte
restante da decídua.
PLACENTA
• Origem: mista → cório viloso (fetal) e decídua basal
(materna).
• Funções:
- troca de gases;
- troca de nutrientes e de eletrólitos;
- transmissão de anticorpos maternos;
- produção de hormônios (p. ex, progesterona e estriol).
PLACENTA
• Parte Fetal – é formada pelo
córion.
• Consta de uma placa corial de onde
partem vilosidades coriônicos, que
são os vilos secundários. Essas
vilosidades são constituídos por
uma parte central conjuntiva,
derivada do mesênquima extra-
embrionário, e pelas camadas de
citotrofoblasto e de
sinciciotrofoblasto.
• O sinciotrofoblasto permanece até o
fim da gestação, mas citotrofoblasto
desaparece gradualmente durante a
segunda metade da gravidez.
PLACENTA
• Parte Materna – é a decídua
basal.
• Fornece sangue arterial para as
lacunas situadas entre as
vilosidades coriônicas
secundários e recebe de volta o
sangue tornado venoso nessas
lacunas.
• O sangue fetal e o materno não
se misturam a não ser em
proporção muito pequena e no
fim da gravidez.
Placenta
Alantóide
Saco vitelino
Vasos sangüíneos maternos
Cavidade amniótica Âmnio
Embrião
Córion
Vilosidades coriônicas
PLACENTA
É composta por
uma parte fetal
e de uma parte
materna.
DESENVOLVIMENTO DA PLACENTA
DESENVOLVIMENTO DA PLACENTA
PLACENTA AO NASCIMENTO
PLACENTA AO NASCIMENTO
• Placenta (do grego plakus, bolo
achatado) tem forma discóide.
• Tem diâmetro entre 15 e 20 cm
e espessura de 2 a 3 cm.
• Pesa entre 500 e 600 g,
correspondendo usualmente 1/6
do peso do feto.
• As margens da placenta são
contínua com os sacos
amniótico e coriônico rompidos.
CIRCULAÇÃO PLACENTÁRIA MATERNA
MEMBRANA PLACENTÁRIA
Consiste em tecidos extrafetais, que separam o sangue
materno do fetal. Até a 20ª semana é formada por 4
componentes:
• Sinciciotrofoblasto
• Citotrofoblasto (desaparece após a 20ª semana)
• Tecido conjuntivo das vilosidades
• Endotélio dos capilares fetais
MEMBRANA PLACENTÁRIA
Após a 20ª semana
TRANSFERÊNCIA ATRAVÉS MEMBRANA PLACENTÁRIA
SACO VITELINO
• Origem: cavidade blastocística ⇒ cavidade exocelômica ⇒
saco vitelino primário ⇒ saco vitelino secundário.
• Funções: Transferência de nutrientes para o embrião
durante a 2ª e 3ª semanas, período em que a circulação
uteroplacentária ainda não está formada; hematopoese (da
3ª a 6ª semana); formação do intestino primitivo; contribui
para a formação das células germinativas primordiais.
• Destino: atrofia-se com o avanço da gravidez, ficando
finalmente muito pequeno a partir da 10ª semana de
gestação.
Mesoderma extra-embrionário
Cavidade amniótica
Âmnio
Córion
Saco vitelino
SACO VITELINO
ÂMNIO
• O âmnio forma um saco
membranoso cheio de
líquido que envolve o
embrião e posteriormente
o feto.
• Ele também reveste o
cordão umbilical.
ÂMNIO E LÍQUIDO AMNIÓTICO
• Origem: Surge entre o embrioblasto e o trofoblasto no pólo
embrionário.
• Funções do Líquido Amniótico: proteção contra choques
mecânicos, desidratação e manutenção da temperatura; permite
o crescimento externo simétrico do embrião; permite que o feto
se mova livremente, contribuindo assim para o desenvolvimento
muscular (p. ex., músculos dos membros); age como uma
barreira contra infecções; permite o desenvolvimento normal
dos pulmões fetais; impede a aderência entre o embrião e o
âmnio.
COMPOSIÇÃO DO LÍQUIDO AMNIÓTICO
• O líquido amniótico é
proveniente: – inicialmente células amnióticas,
líquido tecidual materno, espaço
interviloso da placenta, trato
respiratório fetal. Na 11ª semana o
feto contribui para o líquido
amniótico expelindo urina
expelida na cavidade amniótica.
• VOLUME aumenta
lentamente: – 10 semanas: 30 ml. 20 semanas:
350 ml. 37 semanas: 700 a 1.000
ml.
COMPOSIÇÃO DO LÍQUIDO AMNIÓTICO
• LÍQUIDO é deglutido pelo feto ⇒
absorvido pelos tratos respiratórios e
digestivo.
• Depois vai para corrente sanguínea
fetal e produtos de excreção nele
contido cruzam a membrana
placentária ⇒ e entram no sangue
materno no espaço interviloso.
• COMPOSIÇÃO: 99% ÁGUA, 0,5%
PROTEÍNAS, 0,5%
CARBOIDRATOS, GORDURAS,
ENZIMAS, HORMÔNIOS.
CRESCIMENTO DO ÂMNIO
A
B
C
D
POLIIDRÂMNIO E OLGOIDRÂMNIO
• Poliidrâmnio: Volume
maior de 2.000ml; é
caudado pela incapacidade
do feto em engolir ou
absorver normalmente o
líquido amniótico.
• Oligoidrâmnio: Volume
menor de 400ml; resulta, na
maioria dos casos, de
insuficiência placentária com
fluxo sangüíneo placentário
diminuído.
Excesso de líquido amniótico ao redor do feto
Córion
Âmnio
Alantóide
Saco vitelino
Vilosidades coriônicas
EMBRIÃO:
Ectoderma
Mesoderma
Endoderma
ALANTÓIDE
Divertículo da
parede caudal do
saco vitelino.
ALANTÓIDE
• Origem: o alantóide (do gr. allos, salsicha) surge por volta do
16º dia, como um pequeno divertículo (evaginação), a partir da
parede caudal do saco vitelino.
• Funções: função respiratória e/ou atua como reservatório de
urina durante a vida embrionária nos répteis, aves e alguns
mamíferos; mantém-se muito pequeno em embriões humanos,
mas está envolvido com o início da formação do sangue e se
associa ao desenvolvimento da bexiga urinária (ligamento
umbilical médio).
• Destino: os vasos sangüíneos do alantóide vão se tornar as
veias e artérias umbilicais.
DESENVOLVIMENTO E DESTINO DO ALANTÓIDE
FORMAÇÃO DE GÊMEOS Gêmeos dizigóticos Gêmeos monozigóticos
Âmnios, córions e Placentas separados
Âmnios separados, córion e placenta comum
Âmnio, córion e placenta comum
Divisão da massa celular interna em dois grupos em um estádio precoce
Divisão da massa celular interna em dois grupos em um estádio tardio
Divisão ocorre no estádio de 2
células
ESTRÓGENO OXITOCINA
dos ovários
Do feto e hipófise
Induz receptores de oxitocina no útero
Estimula as contrações uterinas
Estimula a placenta a produzir
PROSTAGLANDINAS
Estimula mais contrações uterinas
Fe
ed
ba
ck
Po
sit
ivo
TRABALHO DE PARTO
Dilatação da cérvix 1
Placenta
Cordão umbilical Útero
Cérvix
ESTÁGIOS DO TRABALHO DE PARTO (I)
O primeiro estágio (estágio
da dilatação)
- Dura cerca de 7 hs (multípasas)
a 12 hs (nulíparas).
- Compreende a dilatação
completa do cérvix.
- Contrações regulares do útero
(menos de 10 min. de intervalo
entre uma e outra contração
dolorosa).
Expulsão: nascimento da criança 2
ESTÁGIOS DO TRABALHO DE PARTO (II)
O segundo estágio (estágio da
expulsão)
- Dura cerca de 20 minutos
(multíparas) a 50 minutos
(nulíparas).
- Compreende a passagem do feto
pela vagina e o nascimento deste.
- As contrações uterinas recomeçam
pouco depois do bebê ter nascido.
Expulsão da placenta 3
Cordão umbilical
Útero
Placenta (parcialmente destacada)
ESTÁGIOS DO TRABALHO DE PARTO (III)
O terceiro estágio (estágio da
placenta)
- Duração em média de 15 minutos.
- Inicia-se tão logo o bebê tenha
nascido e termina com a expulsão
da placenta e membranas.
- A retração do útero reduz a área de
inserção da placenta; assim, a
placenta e as membranas fetais
separam-se da parede uterina e são
expelidas pela vagina.
CORDÃO UMBILICAL
• Origem: parede do âmnio, saco vitelino e alantóide.
• Função: ligar a placenta ao embrião.
• Estrutura: 2 artérias e 1 veia protegidas pela gelatina de
Wharton (tecido mucoso).
CORDÃO UMBILICAL
• Está inserido geralmente próximo
ao centro da superfície fetal da
placenta.
• O cordão umbilical tem, quase
sempre, um diâmetro de 1 a 2 cm e
um comprimento que varia entre 30
e 90 cm (55 cm em média).
• Cordões excessivamente longos ou
curtos são raros.
• O s cordões longos têm a tendência
de sofrer prolapso e/ou a se enrolar
em volta do feto.