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® Gavin Wells da LCH.Clearnet: NENHUM MOMENTO COMUM Gavin Wells, CEO do ForexClear da LCH.Clearnet, conversa com Alice Attwood sobre o lançamento do serviço, a sombra que se levanta com a regulamentação e por que a compensação apresentará desafios e oportunidades para o mercado de câmbio. www.profit-loss.com © 2012 P&L Services Ltd. Todos os direitos reservados PROFIT & LOSS IN THE CURRENCY & DERIVATIVE MARKETS Principal patrocinador das edições da Profit & Loss América Latina: Profit & Loss Digital FX Awards: “De olho no cliente”

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Gavin Wells da LCH.Clearnet: NENHUM MOMENTO COMUM

Gavin Wells, CEO do ForexClear da LCH.Clearnet, conversa com Alice Attwood sobreo lançamento do serviço, a sombra que se levanta com a regulamentação e por que a

compensação apresentará desafios e oportunidades para o mercado de câmbio.

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Gavin Wells da LCH.Clearnet: NENHUM MOMENTO COMUM

Gavin Wells, CEO do ForexClear da LCH.Clearnet, conversa com Alice Attwoodsobre o lançamento do serviço, a sombra que se levanta com a regulamentaçãoe por que a compensação apresentará desafios e oportunidades para omercado de câmbio.

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Alice Attwood: O serviço ForexClear da LCH.Clearnetacabou de entrar no ar. Qual a sua proposta de valor?Gavin Wells: Agora o ForexClear está realizandocompensações de contratos a termo de moeda sem entrega, atempo para o prazo de regulamentação esperado, que deveocorrer primeiro nos EUA no final do terceiro trimestre e naEuropa no próximo ano. Exclusivamente, a LCH.Clearnet temmais de 12 anos de experiência comprovada em compensaçõesde derivativos de balcão e gerenciamento de inadimplência deprodutos de balcão, portanto, alavancamos essa experiênciapara criar o ForexClear.

AA: Quais contratos a termo sem entrega física (NDFs, non-deliverable forwards) podem ser liquidados agora?GW: Começamos com os seis mais líquidos: o real brasileiro,o rublo russo, a rúpia indiana, o peso chileno, o yuan chinês eo won coreano. Vamos adicionar mais cinco moedas emmeados do ano a tempo para a oferta ao cliente: o pesocolombiano, a rúpia indonésia, o ringgit malaio, o pesofilipino e o dólar taiwanês. Essas moedas cobrem bem mais de90% do mercado de NDFs.

AA: Há quanto tempo o ForexClear está em desenvolvimento? GW: Começamos a desenvolver o serviço de NDF em maiopassado. Entretanto, ele foi desenvolvido com base em umserviço de opções que já tínhamos construído, portanto, umpouco do trabalho subjacente já tinha sido feito. No total,devemos ter levado cerca de dois anos e meio para projetar oserviço de ponta a ponta, mas ele tem opções de compensaçãoe futuros em todos os aspectos, menos para liquidação.

AA: Quando você planeja fornecer um serviço completo decompensação para os clientes dos membros de compensação? GW: Lançaremos a compensação por clientes em meados doano. Estamos analisando os requisitos finais do lado docomprador. Temos de nos certificar de que ele seja apropriadopara eles, em especial as estruturas das contas, que são muitodiferentes nos EUA e na Europa no que diz respeito àregulamentação. Também temos de considerar as leis defalência de diferentes jurisdições e estamos trabalhando nissoagora.

AA: Quando o lançamento do ForexClear foi anunciado noano passado, foi reportado amplamente que ele seria umserviço para opções de moeda. Por que houve esse mudançade foco para NDFs?GW: Nas discussões com CLS e bancos centrais, ficou claroque a importância sistêmica do câmbio era tanta, que umaanálise muito robusta do risco de liquidez no câmbio deveriader realizada em todo o mercado, em vez de qualquer CCPúnico. É provável que haverá apenas uma soluçãorecomendada para o risco de liquidez, e a questão é qual é omelhor meio de liquidar? Isso é muito complexo – o risco deliquidez tem estado no mercado de câmbio desde quecomeçou e é atualmente gerido de modo bilateral. Movê-lo dagestão bilateral para um CCP e, portanto, concentrar esse riscode liquidez à medida que ele cresce, requer uma compreensãodetalhada da escala desse risco de liquidez e como os CCPsvão gerenciá-lo. Costumava-se ter a percepção de que a compensação era de

operações ou processamento, mas as quebras do LehmanBrothers e da MF Global mostraram que a compensação trata,na verdade, de gerenciamento de risco – nós somos gestoresde riscos. Nós nunca oferecemos um serviço até que estejamossatisfeitos com o gerenciamento de risco e, então, o estudo dorisco de liquidez é absolutamente essencial – temos de nosassegurar de que isso esteja certo antes de podermoscompensar opções de câmbio.

AA: Mas você ainda planeja compensar opções? GW: Oferecemos serviços para produtos onde há umademanda de mercado. Se você criar algo e tentar vendê-lo emum mercado, em particular para os mercados financeiros,raramente ele é aceito. É um modelo muito melhor buscar umanecessidade do mercado e desenvolver algo que atenda a essanecessidade. Hoje, as opções são um produto regulado pelaLei Dodd-Frank e, provavelmente, serão reguladas peloEuropean Market Infrastructure Regulation (EMIR). Portanto,percebemos que haverá uma necessidade de mercado e umavez que houver orientação de agências reguladoras e bancoscentrais sobre o modo certo para os CCPs funcionarem com ese conectarem a CLS, lançaremos um serviço de opções.

AA: Você acredita que hoje há maior compreensão do mercadode moedas estrangeiras por parte das agências reguladoras?GW: Sim, acredito – as agências reguladoras atrasaram apublicação de regras para poderem realizar consultas com osmercados. Elas procuraram consultar o mercado paraconsiderar, revisar e reemitir regras em potencial. Éimportante fazer isso direito e isso pode levar algum tempo.Os redatores das regras compreendem que é importanteconsultar o mercado. As mudanças que as pessoas estãoplanejando são enormes. Portanto, pode ter levado mais tempodo que o planejado, mas é melhor que tenha sido feito demodo robusto. Se você analisar o grande volume de comentários a esserespeito, poderá ver quão ativamente o mercado temrespondido à oportunidade de fazer comentários sobre aspolíticas. Houve oportunidade para discutir as coisas de modobastante detalhado com as agências reguladoras.

AA: Em termos de timing para a introdução da regulamen-tação dos mercados financeiros, a perspectiva ainda nãoparece ser clara. Por que você acha isso?GW: Nos EUA, eles estão perto de concluir as regras, mas écrucial acertar da primeira vez. Portanto, decidir quais serãoos participantes e produtos que serão cobertos é de extremaimportância. Isso garante enorme consideração quando se vê onúmero de produtos e participantes que serão afetados.Estamos perto de chegar a uma conclusão e esperamos quehaja maior clareza até o meio do ano.

AA: Você acha que existe perigo de regulamentação exces-siva? GW: Não acredito mais nisso. Se as regras não forempublicadas quando esperado, para mim isso significa que estãoconsiderando cada aspecto para terem certeza de que farão acoisa certa, ao invés de tentar cumprir um prazo e acabarproduzindo regras excessivas. O número de participantes domercado e a amplitude de pessoas que foram autorizadas a

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tecer comentários e o interesse em manter os mercadosfinanceiros em ordem, uma vez que o crescimento trarábenefícios globais, é tal que não acredito que haverá excessode regulamentação. Ideias originais para regulamentaçãoforam um ponto de partida que tinha de ser discutido paraavançar em direção a uma regulamentação apropriada. Émelhor começar com muita firmeza e refinar essas regras eisso tem sido o tema durante todo o desenvolvimento das leisDodd-Frank e EMIR.

AA: Quais produtos de câmbio você acha que serão isentosdas regras finais?GW: No câmbio, acho que enquanto opções e NDFs sãoprodutos regulados, haverá compensação voluntária de swapse futuros. Os usuários do mercado frequentemente perguntamse serão capazes de compensar futuros e swaps. Isso ocorrepela visão de que será mais barato compensar do que manter ocapital regulamentado para essas operações. A compensaçãoem si provará oferecer benefícios comerciais ao mercado.

AA: Como você acha que o setor de câmbio dos bancos en-frentará uma era de compensação?GW: Acredito que isso permitirá que se concentrem nasnegociações com menos preocupação com o risco dacontraparte e os riscos de pré-liquidação, o que, por sua vez,permitirá que o mercado de câmbio cresça. Todos estamosconscientes dos números do BIS de 1997 em diante e, emboraainda estejam crescendo, o estudo recente mostra que omercado atingiu o pico de $5 trilhões no semestre passado eestá em $4,7 trilhões agora. Agora precisamos de um novohabilitador, e o CLS está certamente trabalhando para issocom aumento de escala e capacidade de volume. Acompensação é outro habilitador para o mercado. O foco sedesloca para as negociações dos riscos de mercado e não dorisco subjacente.

AA: A compensação dá mais possibilidades para os for-madores de mercados não bancários?GW: Sim. Como o presidente da [CFTC] Gary Gensler diz, acompensação democratiza o mercado. Ela nivela o campo dejogo, proporcionando um limiar mínimo de capital, decapacidade operacional e de capacidades de gerenciamento derisco. O crédito é mitigado pela câmara de compensação,desde que você dê garantia. Não há nenhum motivo pelo qualvocê não possa acessar os mesmos preços como qualqueroutro.

AA: Daqui pra frente, você acha que um banco pode ser umlíder em câmbio sem uma operação forte de corretagemprime/compensação?GW: Acho que seria muito desafiador por que quando eu meencontro com usuários finais, membros do lado comprador,eles falam sobre ter muitos PBs e FCMs. O apetite dosusuários finais é fazer com que seus bancos ofereçam isso ecom o número de bancos existentes, se um deles decidisse nãofazer, estaria dando oportunidades aos seus concorrentes. Vocêprecisa de operações de corretagem prime e compensação.

AA: Existe a possibilidade de haver interoperabilidade entreas câmaras de compensação nos mercados de derivativos?

GW: Vejo como possibilidade, pois a interoperabilidade entreas câmaras de compensação oferece aos participantes domercado mais flexibilidade no uso do CCP. O desafio é que ascâmaras de compensação de balcão teriam de usar a mesmametodologia de risco para poderem interoperar. Embora issotenha sido conseguido em algumas classes de ativos, osmodelos de risco são um fator de diferenciação para os CCPs,portanto, tentar fazer com que duas câmaras de compensaçãousem exatamente o mesmo gerenciamento de risco seria comotentar fazer com que dois bancos adotassem os mesmosmodelos de preços para opções de câmbio. Certamente, com a EMIR é improvável que ainteroperabilidade seja introduzida para derivativos de balcãono futuro previsível. Entendemos que há o desejo do mercadopor isso e pode ser algo que as câmaras de compensação terãode examinar no futuro. Mas a prioridade agora é compensaroperações de câmbio de modo que seja apropriado ecomercialmente viável para os participantes do mercado, e quetraga os benefícios que a compensação deve trazer – mitigaçãode riscos, segurança e garantia nas operações.

AA: Então, analisando o mercado de compensação como umtodo, qual aspecto da compensação você espera que apresenteos maiores desafios ao mercado e, por sua vez, as maioresoportunidades?GW: Gerenciamento de garantias. O advento da compensaçãono mercado mitiga um grande número de riscos existentes e,quando fornecido com eficiência, traz economias de custopara o capital regulamentado e proporciona garantiasmultilaterais em oposição às garantias bilaterais existentesrealizadas sob a égide das CSAs do ISDA. O uso intensificadoda compensação será acompanhado de uma elevação nademanda por garantias e o montante de garantias a serfornecido será considerado como dimensionável de acordocom várias estimativas do mercado – provavelmente será detrilhões de dólares e não de bilhões de dólares para osmercados financeiros globais. Certamente, existe uma demanda pela garantia mais líquida esegura, mas há um suprimento finito de garantias da maisalta qualidade. Na verdade, muitos daqueles que queremcompensar podem não ter acesso fácil ou mesmo optem porpossuir aquela garantia. Portanto, a compensaçãoproporciona uma oportunidade para ajudar os participantesdo mercado a transformar um tipo de garantia em outro – aotimização da garantia.

Profit & Loss Digital FX Awards: “De olho no cliente”

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Profit & Loss Digital FX Awards:

Todos os anos, a Profit & Loss avalia as plataformas de negociação de operaçõescambiais dos bancos para o Digital FX Awards anual. Este ano, os destaquesdesses prêmios incluem os vencedores da melhor plataforma de operaçõescambiais e da melhor plataforma de operações de mercados emergentes.

“De olho no cliente”

Talvez por que o câmbio seja amplamente visto comouma classe de ativo “fácil” de automatizar ou talvez porque o cenário regulatório seja menos perigoso para o

mercado de câmbio do que para outras classes de ativos, osbancos continuaram empreendendo sérios esforços para aper-feiçoar suas ofertas de câmbio ao longo dos últimos anos.

Então, o que faz um vencedor? A resposta é a excelência emcada nível da experiência cambial. Desde índices analíticospré-negociação, fornecimento de ideias de pesquisa e hedging,a mais ampla gama de serviços de execução, até uma suíte deprodutos de processamento flexível e abrangente pós-negoci-ação – um banco tem de oferecer tudo.

Os principais players nesse âmbito continuam sendo Bar-clays e Citi, com JPMorgan logo atrás. As potências tradi-cionais são Deutsche Bank e UBS – que estão a meio caminhode aperfeiçoar sua oferta, portanto, embora não estejam exata-

mente no nível dos outros, estão alcançando-os rapidamente.Afinal de contas, eles têm o fluxo e a franquia e, sendo assim,os aperfeiçoamentos em curso de tecnologia significam que éapenas uma questão de tempo até que eles representem um de-safio em todos os níveis.

A plataforma Barx continua a ser o destaque – e uma áreaque sentíamos estar um pouco defasada no passado – a corre-tagem prime – está melhorando com rapidez. A verdadeira ex-celência da Barx, do ponto de vista de uma plataforma decâmbio, está na execução, onde o Powerfill+, apesar de seruma versão reduzida da oferta original, ainda continua a man-ter a sua popularidade entre os usuários.

A flexibilidade na execução, juntamente com a fácil gestãode posições e ordens, ajuda a fazer da Barx um excelente re-curso, em especial para operadores. Inclua os benefícios doBarclays Capital Live, uma plataforma de opções classificada

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entre as melhores, e o novo FX Trade Centre, e você terá umaoferta completa para atender às necessidades da maioria dosusuários.

Em outros locais, o JPM continua a marcar todos os pontos,embora, mais uma vez, tenhamos que mencionar os gráficosligeiramente difíceis da IGU (que foram melhorados). O JPMtem excelentes qualidades de execução no MorganDirect,assim como fortes funcionalidades pré- e pós-negociação.

No entanto, é provável que as duas plataformas mais interes-santes sejam o Autobahn do Deutsche e o Trader+ do UBS.Dos dois, o Deutsche parece ser o mais avançado para finalizara nova plataforma – o conceito de mercado de aplicativos estáfuncionando a todo vapor e a realidade é tão estimulantequanto acreditávamos.

Grande parte do trabalho do UBS tem sido o desenvolvi-mento de ferramentas de gestão de e-risco, o que significa quea funcionalidade para o cliente – ao mesmo tempo em que foiaperfeiçoada e agregada – não foi ampliada na mesma veloci-dade que a de alguns de seus concorrentes. Para muitos, issopoderia ser um problema; entretanto, o UBS tem a vantagemde instalações soberbas de pós-negociação e uma excelentereputação no setor.

Duas outras plataformas merecem menção. Primeiramente, oCredit Suisse lançou seu novo portal, o Credit Suisse Plus, querepresenta um passo gigantesco para tornar o banco um playerde multiativos. No portal, o CS continuou a trabalhar na recon-hecida funcionalidade de seus serviços de câmbio e é larga-mente elogiado entre seus usuários pela robustez e precisão desua formação de preços.

Duas áreas que, provavelmente, ajudariam o CS a se posi-cionar no próximo estágio seriam um conjunto de ferramentasde execução algorítmica que ficasse fora do AES (ou seja, fer-ramentas controladas pelo cliente e não pelo banco), e umaoferta mais forte de corretagem prime.

O outro concorrente é o Royal Bank of Scotland. O RBSMarketPlace tem passado por algumas iterações ao longo daúltima década, pois era, primeiramente, um grupo de platafor-mas reunidas que depois foram sistematicamente integradasem uma só. Hoje, ela está próxima de uma oferta completa.

Vencedor - Citi

É notável a jornada do Citi nos últimos anos. Em todos osaspectos das operações de câmbio, desde a pré-negociação, queinclui o serviço FXWire (escrito de um modo que faz com quevocê queira lê-lo), todas as ferramentas de execução que vocêrequer, até a estrela perene nas operações de câmbio do Citi, aplataforma de corretagem prime FX Click, a plataforma Veloc-ity 2.0 exibe excelência.

Você pode chamar de sorte em termos de timing ou bomplanejamento e previsão, o fato é que o Citi tem conseguidotirar proveito da experiência de outros bancos até um certoponto. Os novos recursos incluem um monitor de spreads no

meio do painel de preços; a capacidade de flutuar e congelarjanelas para construir sua própria tela; e, o mais impression-ante, eles adotaram o conceito de “cubo” criado pelo SocieteGenerale no ano passado e o fizeram funcionar no espaço dasopções cambiais. Desenvolvimentos adicionais foram umailustração gráfica melhor de ordens e mercado, criação degráficos facilitada, a capacidade de dividir operações embloco e rolar.

É evidente que algumas das inovações anteriores do bancoainda continuam sólidas para proporcionar uma base firme àplataforma. O FX Pulse continua sendo uma ferramenta corpo-rativa de destaque, assim como o Click no espaço da corre-tagem prime e os algoritmos de execução da agência emOrdens Inteligentes. O banco também reteve sua força recentena funcionalidade de gestão de ordens e agora tem o campo decâmbio de varejo (banking) para si.

Um aspecto bastante popular do novo Velocity é a sua “lev-eza”. O Citi apenas proporciona a “loja” e os clientes sele-cionam e escolhem o que querem ver.

Isso significa que um cliente pode ter formação de preços,FXWire, índices analíticos PB de nível superior, rascunho deordens e estar efetuando uma operação de agência, tudo namesma tela.

No espaço pré-negociação, os usuários podem ter umstreaming de preços incorporado em seu FXWire e criar tagsem tempo real no Wire para vincular ações de preço a notícias.Se quiser, o usuário pode passar o mouse sobre o gráfico paraver as notícias em um dado momento.

Da mesma forma, o Velocity on the Web é um uso muito in-tuitivo e inovador das equipes de pesquisa e estratégia dobanco, pois ele permite realçar o que está por trás dos ruídosdo mercado por meio da publicação de conversas das mesas ede materiais de pesquisa e estratégia mais formais. Todas asferramentas de pré-negociação são vinculadas retroativamenteà execução por meio da capacidade dos usuários de visualizarpreços ao lado dessas ferramentas.

Além de execuções de um e dois cliques, o Citi adicionou aoseu sistema de negociação as altas e baixas do dia em formatográfico (mais uma vez, isso foi testado antes em outros países)e os usuários podem inserir ordens nessa barra.

As ordens algorítmicas de primeira geração estãodisponíveis como parte do conjunto de ferramentas básicasde gestão de ordens. O Citi também introduziu o conceito deslippage garantido em ordens limitadas e permite que osclientes definam distinções em outras ordens. Um aspectoque se provará popular com operadores de IGU é o sistemade alertas de pop-up. Isso alerta o cliente, de forma gráfica,para ordens iminentes no mercado e a conclusão de ordensalgorítmicas.

A funcionalidade de opções de câmbio é um padrão do setor,com uma modificação. Esta é o uso mencionado acima do con-ceito de cubo. Os usuários podem visualizar um streaming depreços de opções em vários formatos diferentes, visualizar asuperfície de volume e outros índices analíticos e executar suas

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próprias análises – tudo isso em uma janela pequena ao girar asfaces do cubo. Se necessário, o cubo pode ser minimizado, per-mitindo ao usuário ver todas as janelas relacionadas à opção si-multaneamente.

A base de tudo é a tecnologia que realmente inseriu o Citiem sua jornada para a excelência em operações de câmbio – aplataforma Click. Embora continue sendo uma oferta de corre-tagem prime, vários aspectos do Click foram incorporados emoutros locais, o que significa que clientes de todos os tamanhose formas (e segmentos) podem realizar análise pós-negociação,bem como ter as suas negociações processadas em um ambi-ente totalmente automatizado.

O Velocity 2.0 é o resultado de uma reconstrução completada tecnologia da plataforma de operações de câmbio do Citi emostra os benefícios de ter bases sólidas sobre as quais adi-cionar uma lista de desejos solicitados por clientes.

Melhor plataforma de mercados emergentes

Neste estágio, podemos elogiar o setor bancário por sua dis-posição e habilidade de reagir às demandas dos clientes comrapidez. Há dois anos ressaltávamos o que os clientes já es-tavam dizendo aos seus bancos – o nível de e-service e fun-cionalidade nos mercados emergentes era inadequado.

O setor respondeu dando continuidade ao seu bom princípioem 2011, adicionando mais moedas, melhor funcionalidade eserviços mais abrangentes. Isso só vai melhorar mais se oGoldman Sachs e depois o Barclays (e temos certeza de queoutros seguirão essa tendência) começarem a oferecer stream-ing de preços de contratos a termo de moeda sem entregafísica (NDF, non-deliverable forward) para EBS, o que sig-nifica dados melhores e mais consistentes disponíveis paramodelos de preços.

No ano passado, foi bastante sinalizado que os mercadosemergentes se tornariam uma área de concorrência intensaquando nove bancos nos disseram que procuravam se diferen-ciar por meio da oferta de NDF! Certamente, isso se provouimpossível, mas o nível de concorrência significou que osníveis de serviço tinham evoluído muito – e não mostravamsinal de desaceleração.

O vencedor deste prêmio no ano passado, o DeutscheBank, continuou a impressionar com o Autobahn onshore,assim como diversos serviços em NDFs, e foi acompanhadopor bancos como BNP Paribas, Citi, UBS, RBS e JP Mor-gan ao permitir que clientes negociassem com uma contra-parte onshore. Na realidade, isso não parece ser mais do queum exercício de contabilidade, mas automatizar o processo

não foi tarefa pequena e, com tal, aqueles que o fizerampodem estabelecer uma posição de liderança inicial.

Como observado, hoje é difícil encontrar alguém que nãoofereça preços de NDF em inúmeras moedas, portanto, essanão é mais uma área de diferenciação, mas significa que oslíderes são aqueles que oferecem alguns itens extras, como or-dens em NDFs, opções e swaps sem entrega física.

O provedor realmente popular nos mercados emergentescontinua a ser o Goldman Sachs, que entrou de forma defini-tiva nesse segmento em anos recentes e que demonstra seucomprometimento com preços realmente apertados com bonsvolumes. O Goldman também adicionou escalas de liquidezem NDFs, aperfeiçoou a funcionalidade de colocação de or-dens e gestão e, é claro, seus recursos de commodities àplataforma.

Vencedor – Barclays Capital

Há alguns anos, acho que surpreendemos até mesmo o pes-soal do Barclays quando lhes concedemos o prêmio de merca-dos emergentes. Eram dias mais obscuros, quando o leque deserviços disponíveis era universalmente criticado por usuáriosde plataformas e o Barx francamente fez o que fez nos merca-dos emergentes com uma vantagem de voz. Mal sabíamos queo modelo se provaria o mais bem-sucedido e que a maioria ocopiaria simplesmente fornecendo preços e ordens de NDF domesmo modo que eles o fazem nos mercados desenvolvidos.

O nível de concorrência desse ano foi grande, mas o Bar-clays foi capaz de apontar como um pioneiro. Embora não es-teja sozinho ao oferecer ordens em NDFs, o Barclays seadiantou ao oferecer depósitos de CNH, DCIs, opções e swapsno Barx – ele também começou a oferecer streaming de RUB eswaps sem entrega de BRL.

O fato de esses produtos estarem disponíveis na comprovadae popular plataforma Barx – que os usuários sabem como fun-ciona, por que funciona e quão bem funciona – serviu apenaspara impressionar ainda mais.

Mas, certamente, sendo o Barclays, não se trata apenas decâmbio. No lado da renda fixa, o banco adicionou um leque deprodutos de taxas de mercados emergentes, novamente com amesma funcionalidade que a dos mercados desenvolvidos. Emmuitas partes do mundo, esse produtos são suportados pormeio dos vários ECNs no espaço das taxas, entretanto, nasÁsia, onde a penetração de ECNs é baixa, o banco está re-cebendo avaliações boas por seus serviços em mercados emer-gentes asiáticos.

De certa forma, é difícil definir exatamente por que o Bar-clays se sai tão bem nesse prêmio, mas daí nos damos conta deque é justamente por que não notamos suas ofertas em merca-dos emergentes que elas são tão boas. O banco tem uma rep-utação merecida e estabelecida pela excelência do Barx,portanto, faz sentido enxergar os mercados emergentes comonovos produtos em uma plataforma já bem-sucedida.

Simples, mas devastadoramente eficaz.

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ISSN: 1467-2650© 2012 P&L Services Ltd.

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