Piferrer Nobiliario Reinos

7/17/2019 Piferrer Nobiliario Reinos

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Al.

\Oi;iLIAK10 DE US IfflOS T SE1MHK

D E E S P Ñ

C O M I E D E M ) X I C U S H I S T Ó R I C O - H E R Á L D I C A S D E L \ R E A L W A E S T R A N Í A D E C A B A L LE R Í A D E Y A L U C U ,

D E M I C H A S N O B L E S V T Í T C X O S D E C A S T I L L A , V M A S D E M I L A P E L L I D O S C O N L A E S P L I C A C I O X

D E S I S B L A S O N E S

P O R D O N F R A N C I S C O P I F E R R E R .

A d o r n a d o c o r » l i i m i n t t » t i n a s .

¿ t ó f e r i

" i p - V ^ D z

M A D R I D I

F .. \ C A S A D C I . A L T O R , C A R R E R A D E S A N G E R Ó N I M O , N I N . 3 1 .

i f t O l



E s p r o p i e d a d d e l A u t o r .

I m p r r n u

il e

LUT» ll . ¡lf

. m . S

. K I . I I I K I I

I

O

. tO.



K-Vf/ ,



R E S E Ñ A H I S T O R I C A

IIK LA

R E A L M A E S T R A N Z A I ) E C A H A L I . E B I \ T ) E V A L E N C I A .

La nobleza va lencian a qu e des de los t i emp os de I ). Alonso e l Be nig no , IV de

A ra g ón , se d i s t ing uía en las jus ta s y torneo s qu e se hacían po r l a co ronacion de

los re ye s y en ot ros reg oci jos , ya púb l icos ya par t i cu lar es , fun dó en IGOo la rea l

maes t ranza de cabal ler ía de Valencia para ins t ru i r se y adies t rarse en los e jerc ic ios

ecues t r e s y e s t a r s i empre d i spues t a pa r a e l s e rv i c i o de sus" royes .

A f in de l l evar mas fác i lm ente a c a b o tan fe l iz y l aud able pro pós i to , se puso

la maes t ranza bajo la protecc ión de la Sa nt í s im a Vi rgen Ma r ía , e l ig ién dola por

p a t r o n a e n e l m i s t e r i o d e s u I n m a c u l a d a C o n c e p c i ó n , y l u e g o f o r m u l ó s u s c o n s -

t i t uc i ones gen e ra l e s e s t ab l ec i endo p r i nc i p a l m en t e qu e pa r a e l nom brami en t o

de maes t r an t c s la vo t ac ion fue se s e c r e t a , y que por n i ngú n concep t o fuese r e c i -

b i do maes t r an t e n i nguno que no fue r a caba l l e ro .

H ab í a por e l ecc i ón a n ua l , ba j o e l nom bre de cuadr i l l e r o m ay or , un caba l l e ro

á la cabeza de la m ae s t ra nz a , l a cual se d iv idía en tantas cua dr i l l as de cua t ro

cab a l l e ro s , cuan t os pe rm i t í a e l n úm ero de e s t os ; y pa r a cada una s e e l eg í a un

cuadr i l l e ro que l a d i r i g i e se en t odos sus e j e r c i c i os .

Se es tab lec ió a l es t i lo de la época un t r a je ó uni fo rme de te la l l amada de e s -

ca r l a t i n , con fo r ros y a l amares de s eda de co l o r pa j i zo , con o t r a s mi nuc i osas p r e -

venciones encaminadas á impedi r esces ivo lu jo , f i j ando en doce e l mayor número

de plumas con que se podía adornar e l sombrero s in c in t i l los n i joyas de j i edrer ía .

Los padr i no s qu e aun conse rva am an er a de d i p u t a do s , qu e l l evan la voz de la

1 G e n e r o s a m e n t e f ac ili ta da á e s t a r e d a c c i ó n p o r l a s e c r e t a r i a d e l a m i « m a m a e s t r a n z a .

i S e i m p r i m i e r o n r n ' e l a ñ o 1 6 ) ".



i

m a e s t r a n z a , M d i s t i n g u í a n p o r s o s b a n d a s n e g r a s , y d e b í a n r e c o n o c e r l a p l az a

an tes de toda e sca ram uza

P a r a e l p r i n c i p a l o b j e t o d e la m a e s t r a n z a s e e s t a b l e c i e r o n t r e s d í a s d e p i c a d e -

ro cada sem ana y

un

e n s a y o ó e j e r c i c i o g e n e r a l c a d a m e s , y q u e se c o r r i e r a n p a -

r e j a s en l a f ie sta de l a C o nc ep c ió n , en l a ca l l e l l a m a da de l a B o l se r í a , do nd e e s -

t aban s i t uad os e l m o nas t e r io é i g l e s i a de la P u r i d ad .

D e l t e s to m ism o de l a s e sp resa das co ns t i t uc ion es se de sp ren de qu e la m ay or

pa r t e de sus a r t í cu los e s t aban en p rác t i c a a l t i e m po de su r e da cc ió n , y los e s c r i -

t o r e s c o e t á n e o s , ó

m uy

i n m e d i a t o s á la c r e a c i ó n d e l a m a e s t r a n z a , t r a t a n c o n

e l o g i o d e s u i n s t i t u t o , c a l i f i c á n d o l e d e m a r c i a l y p r o v e c h o s o , y e n c a r e c i e n d o la

n o b le z a y v i r t u d e s d e s u s c a b a l l e r o s , l o s c u a l e s e n Í 0 9 7 e r a n e n n ú m e r o d e

sesenta y t res .

A p r i n c i p i o s d e l s ig l o X V I I I , l a g u e r r a l l a m a d a d e

sucesión

y l a dom inac ió n

e n V a l e n c i a , d e l os p a r c i a l e s d e l a r c h i d u q u e C á r l o s d e A u s t r i a , s u s p e n d i e r o n p o r

a lgún t i em po los ecues t r e s e j e rc i c ios de l a m aes t r anza , l a cua l s e g lo r i a de no ha -

be r nunca tom ado pa r t e en luch as c i v i l e s : y por la em igr ac ión ó la m ue r t e de

l a m a y o r p a r t e d e s u s c a b a l l e r o s , q u e d ó c o m o e s l i n g u i d a ó e c l i p s a d a t a n b r i l l a n t e

y ú t i l i n s t i t uc ión .

A p r i n c i p i o s d e l a n o 1 7 1 7 , a l g u n o s d e l o s q u e l a f o r m a b a n y m u c h o s d e s -

c e n d i e n t e s d e lo s q u e h a b í a n f a l l e c i d o la r e s t a b l e c i e r o n , a l i s t á n d o s e a l e f e c t o ,

e n t ü d e m a r z o d e d i c h o a ñ o , c i n c u e n t a y s e i s c a b a l l e r o s b a j o s u s a n t i g u a s c o n s -

t i t u c i o n e s , s u p l i c a n d o á S . M . p o r m e d i o d e l d u q u e C a y l u s , v i r e y y c a p i t a n g e -

n e r a l d e l a n t i g u o r e i n o d e V a l e n c i a , q u e la t o m a s e b a j o s u p r o t e c c i ó n . P a r a m a -

yor ac i e r to so r em i t ió l a e spos i c ion con un e j e m p la r de l a s an t ig ua s co ns t i t u c io -

n e s , q u e S . M . s e d i g n ó a c e p t a r y c o n f i r m a r p o r r e a l c é d u l a , e s p e d i d a e n B u e n

R e t i r o á 2 d e a b r i l d e 1 7 5 4 , c o n i n s e r c i ó n d e l o s n o m b r e s d e l o s c a b a l l e r o s q u e

h a b í a n c o n t r i b u i d o a l r e s t a b l e c i m i e n t o d e l a c o r p o r a c i o n . E n e l l a s s e c o n c e d i ó

e l u n i f o r m e c o n s u s a c t u a l e s d i v i s a s y o t r a s d i s t i n c i o n e s , m e r e c i e n d o s e r l a

p r i m e r a m a e s t ra n z a q u e o b t u v o d i c h a s g r a c i a s y c o n s t i t u c i o n e s e n f o r m a d e r e a l

c é d u l a .

P or o t r a de 5 de M arzo de 1 76 0 , s e d ig nó S . M . de c l a ra r l os fu e ro s , g rac i a s

y p r e e m i n e n c i a s d e q u e h a b í a d e g >zar la r e a l M a e s t r a n z a , c o n f i r i é n d o l e a l c a -

p i t an gene ra l de aqu e l an t i gu o r e i no e l hon or í f i co ca rgo de jue z p ro t ec to r de l a

m i s m a c o n j u z g a d o p r i v a t i v o , y c o n c e d i ó á s u s d i s t i n g u i d o s c a b a l l e r o s e l p r i v i -

l e g i o , n o t a b l e e n a q u e l t i e m p o , d e u s a r p i s t o l a s d e a r z ó n , y e n g e n e r a l l o s

m ism os fue ro s de que gozaban l as m aes t r an zas de S ev i l l a y Granada

O tro de los p r iv i l eg ios e ra e l qu e no hu b ie se en l a c i ud ad de V a len c ia m as

I L o s l l e u l l e s d e la h e c h u r a d e l t r a j e s e h a l l a n p r o l i j a v m i n u c i o s a m e n t e d e s c r i t o s y e s -

p i n a d o s e n la s c o n s t i t u c i o n e s g e n e r a l e s m e n c i o n a d a s e n la n o t a a n t e r i o r .



p i cade ro que e l de l a r ea l maes t r anza , y a l e f ec t o s e conced i ó pa r a ayuda d¿ s a -

I ¡ rio a l p icad or de l mism o la pens ión de doscientas l ibras va lenc iana s , qu e ya

de an t i g uo l e e s t aban señ a l ad as , sobre la r en t a de gen e ra l i dad es de l r e i no de

Valencia , l a cual con e l t i empo ha quedado reducida á l a nul idad.

A s i m i sm o, pa r a a t en de r a l sos t en i m i en t o de l a m aes t r an za , l e conced i ó Su

M agos t ad , pa r a cada a ñ o , la u t i l i dad de dos co r r i da s de t o ros á va r a l a r ga , en

las cua les los d ies t ros h abí an de usar cha qu eta con la d ivi sa d e l cu er p o ; pero

es t a no t ab l e conces í on , no co r r e spond i ó a l ob j e t o p ropues t o , y l a s d i ve r sas p ro -

h i b i c i ones y sus gas t os poco p roduc t i vos no pe rmi t i e ron u t i l i za r l a s i no muy

pocos año s . Pe rd i d as , pu es , e s t a s ve n t a j a s , no por e ll o de j ó l a maes t r anza de

a t e nd e r á l odos sus gas t os , á veces l ia r l o c r e c i d os , cub r i end o todas sus a t i?n -

c i one s con la s cuo t a s de i ng reso y l as anu a l e s que r ep a r t e á sus i nd i v i duos a d e -

cuadas a l es tado de su erar io .

En al tec id a as i es ta ren aci en te co rporac ion con tan honor í f icas gr ac ia s , se

esm eró en ce leb ra r los d ías de sus r e y e s , ver i f i cán dolo por pr im era vez en los

de l bondadoso I ) . Fe rnando V I , en e l año 1751 , con una l uc i da func i ón ecues t r e ,

qu e merec i ó g r andes ap l ausos ' y s i r v i ó a l pa r ece r de mode l o pa r a e l ce r em o-

nia l de las que en lo suc es iv o se ce le br as en , hac iend o en el la la g ua rdia á los

r ea l e s r e t r a t os so l o l os maes t r an t e s , como por r ea l r e so l uc i ón de 23 de mayo de l

m i s m o a ñ o s e h a b í a d e c l a r a d o c o r r e s p o n d e r á s .

Pa ra mayor d i s t i nc i ón , e l r ey D . C i r i os I I I nombró por he rmano mayor de l a

rea l maes t ranz a de Vale ncia a l S er m o. Sr . Infa nte 1). A nto nio , por rea l cédula

de 8 de Abr i l de 17 67 , grac ia q ue prom ulgó e l cu erpo con e l de bid o apa ra to , y

la ce lebró con una br i l l ante función de ins t i tu to . Es la prueba de a l to aprec io que

colocó a l f rente de la maes t ranz a á una person a rea l , mo t ivó a lguna var iac ión de

l as p r i m i t i v a s c o n s t i t u c i o n e s , q u e S . M . d e n o m i n ó o r d e n a n z a s , y s on la s q u e a c -

t u a l m e n t e r i g e n .

Por e l las se e s table c ió el o lic io de tenie nte di? her ma no m ay or , como cab eza

de l cu e r po , dándo l e l a s honras deb i d as á su e l evada r ep r esen t ac i ó n , q ue fué

aun m as ena l t ec i d a por e l r ey D . Fe r nan do V i l , dec l a r ándose á s í m i smo h e rm a-

no mayor , en 1817 , á l a muer te de su augus to t ío , y no menos por nues t ra au-

gus ta so be ran a , en cuy o nom bre a l suce de r á su padre en e l t r o no , s e r ep i t i ó

tan honor í f ica dec larac ión \

1 l .a c e l e b r ó u n p o e t a c o n t e m p o r á n e o e n v e r s o * q u e s e i m p r i m i e r o n .

2 C o m o * c e s p r e s a e n e l s i g u i e n t e re a l d e c r e t o :

« S . M . la R e i n a G o b e r n a d o r a s e h a d i g n a d o d i r i g i r m e e l re a l d e c r e t o s i g u i e n t e Q u e -

r i e n d o d . i r a l a r e a l M a e s t r a n z a d e c a l t a l l e r i a d e V a l e n c i a u n p ú b l i c o t e s t i m o n i o d e m i r e a l

a p r e c i o , p o r t a s n o t o r i a s m u e s t r a * d e a d h c « i o n y le a l t a d d e s u s i n d i v i d u o s a l l e g í t i m o I r n n o

n r m i m u y a m a d a h i j a l a r e i n a D o ñ a I s a b e l I I , h e v e n i d o e n c o n c e d e r l a l a h o n r a d e q u e s e a

la f L - in a la q u e e j e r z a la s f u n c i o n e s d e h e r m a n o m a y o r , p a r a q u e r e c i b a t a n i l u s t r e c u e r p o

c o n e s t a g r i e t a u i a p r u e b a m a < d e m i r e a l b e n e v o l e n c i a . T e n d r e i s l o e n t e n d i d o y d i s p o n d r é i s



6

La»ordenanzas v i gen t e s , conse rvando e l e sp í r i t u de l a s p r i mi t i vas y pa r t e de

su t e s to , y aum ent ad as con los t í t u l os qu e la s nu ev as conce s i ones h i c i e ron n ec e -

sar ios , fueron fechadas en 30 de abr i l de 1708, y espedidas por S. M. en rea l cé-

du l a de 27 de d i c i em bre de 177 5 .

Su mas i m por t an t e i nnovac i ón e s la c r eac i ón de la j un t a de r ec i b i m i en t o s con

fa l l o i nape l ab l e pa r a l a admi s i ón de a sp i r an t e s . Las c i r cuns t anc i a s que s e ex i gen

pa ra l os voca l es que l a co m po ne n , e l s e r ca rg o v i t a l i c i o , y sobre t odo e l j u r a -

men t o qu e p r e s t an de gua rda r s ec r e t o sobre cua n t o s e conf i e r a , t r a t e ó r e su e l va

e n e l la , p ar a e v i ta r l os g r a v e s m a l e s q u e d e d í v u l g a r l o p o d r i a n o r i g i n a r s e , j u r a m e n -

t o qu e desde 1772 hab í a e s t ab l ec i d o la m ae s t r a nz a , y hab í a j u r a do la an t i gu a

j u n t a p a r t i c u l a r , r e v e l a n c l a r a m e n t e la i m p o r t a n c i a q u e a d q u i r i e r a e s t e c u e r p o ,

e l ap r ec i o de su d i s t i n t i vo y cuan so l i c i t ada e r a l a g r ac i a de admi s i ón .

E l monarca a l da r t an ampl i a s f acu l t ades á de t e rmi nado número de caba l l e -

ro s , p r ev i o en su a l ta p ru den c i a y s ab i d ur í a l a s ev e ra ob l i gac i ón que l e s i m po -

n í a de mos t r a r se d i gno s de l a conf ianza depos i t ada en e l l os . A s i l o co m pr en d i e -

ron l os qu e me rec i e ro n l a honra de s e r l o s p r i m ero s e l eg i d os pa r a con s t i t u i r ,

en 23 de marzo de 1775 , l a i l u s t r í s i ma j un t a de r ec i b i mi en t os , l o s cua l e s l ega -

ron é insp i r a ron á sus suceso res sus p r i nc i p i os , po r l o cua l aun ac t u a l m en t e s e

obs e rva en su p r i m i t i vo r i go r pa r a la adm i s i ón de caba l l e ros mac s t r an t e s la c a -

l i f i cac ión de su nobleza y de la de sus señoras .

N a t u r a l e r a qu e una co rporac í on pues t a des de su o r i gen ba j o e l pa t ro c i n i o

d e N u e s tr a S e ñ o r a , y q u e a n u a l m e n t e s o l e m n i z a b a l a P u r í s i m a C o n c e p c i ó n , m i -

r a se e s te s ag rad o Mi s t e r i o con la p i adosa c r een c i a t an a r r a i ga da en España d esde

remot os t i emp os . A si p u es , en 5 de mayo de 1 77 5 , r eun i da en j un t a gene ra l l a

m a e s t r a n z a , h iz o s o l e m n e j u r a m e n t o d e c r e e r e n lo i n t e r i o r , c o n f e s a r p ú b l i c a -

men t e y d i fu nd i r s i em pre la C oncepc i ón Inm acu l ad a de su sobe rana Pa t ron a ,

hac i en do ob l i ga t o r i o e s t e j u r am en t o á t odo caba l l e r o a l i ng res a r en l a co rp o-

r ac i ón .

L a p i e d a d d e l o s a n t i g u o s c a b a l l e r o s m a c s t r a n t e s , d e j ó r e c o m e n d a d o y e s t a -

b l ec i do qu e se ce l eb rasen so l em nes dem os t r ac i o nes de j úb i l o y r egoc i j o cua nd o

se con s igu iese la dec larac ión dogm át ica de tan esee l so M is ter io , l a cual so le m -

n izó la mae s t r anza e l d í a 28 de f eb r e ro de 18 55 , con una sun t uos í s i m a func i ón

en la ig les ia de l Temple

Por o t ro de los t í tu los de las ordenanzas se concedió escudo de armas propio

l o n e c e s a r i o á s u c u m p l i m i e n t o . — L o t r a s l a d o i V . S . d e u r d e n d e S . M . p a r a s a t i s f a c c i ó n

d e l os i n d i v i d u o s q u e c o m p o n e n e s c r e a l c u e r p o . — D i o s g u a r d e á V . S . m u c h o s a ñ o s . — A r a n -

j u e z 1 7 d e A b r i l d e l & l i . — F r a n c i s c o M a r t í n e z d e la R o s a . — S e ñ o r t e n i e n t e h e r m a n o m a y o r

d e l a r e a l M a e s t r a n z a d e c a b a l l e r í a d e V a l e n c i a . »

1 L a i l u m i n a c i ó n f u é m a g n i f i c a , d a n d o n u e v o r e a l c e á s u b r i l l o v e s p l e n d o r l a e s b e l t a

a r q u i t e c t u r a d e l t e m p l o . U n e m i n e n t e o r a d o r p r o n u n c i ó u n e l o c u e n t e y n o t a b l e d i s c u r s o q u e

s e i m p r i m i ó , y a p o r s u m é r i t o , y a p a r a m e m o r i a d e t a n f e li z a c o n t e c i m i e n t o .



7

á e s l a co rporac i on , de l cua l usa púb l i cament e , y cons i s l e en un e scudo c i r cu l a r ,

don de sobre campo ro j o , e s t án dos caba l l e ros en ac l o do j u s t a , e l da l a de r ec ha

de oro , y de, acoro e l de la i z qu ie rd a; bo rdu ra de pla ta y en le t ra s de sable es te

l e m a : Bqu eslris labor nobilitali decus, t i mb rado de co rona de i n f an t e y ado rn a -

do con los t rofeos de la co rpo rac ion .

La r eg i a mu ni f i cenc i a , p rop i c i a pa r a t odos e s t os i ns t i t u t o s , d i spensó suces i va -

mente . á l a maes t ranza var ios impor tantes pr iv i legios sobre los pr imi t ivos ; t a les

como l a e senc i on de qu i n t a s , do a l o j a m i en t o s , de r equ i s i c i ón de ca ba l l o s , u so

de l a e sca r ape l a r o j a , y e l de a s i s t i r de un i fo rm e á l os ac l os de l ayun t am i en t o y

ot ras gra c ia s , y por ú l t i m o, la de l fuero mi l i t a r en a tención á sus ser vic ios , con-

cedido por e l rey I ) . Fernando VII , por rea l decre to do 19 de noviembre do 1827,

y s i b ien la abol ic ión genera l de los pr iv i legios ha derogado la mayor par te , no

ha pod i do bor r a r l a honra de habe r l os me rec i do , sub s i s t i endo aun a l gunos como

e l ocuen t e s y honor í f i cos s i gnos de d i s t i nc i ón .

A s í , ba j o l a augus t a p ro t ecc i ón de sus r eyes y pa t e rna l so l i c i t ud de su he r -

mano mayor , l a maes t ranza de Valencia cumpl ía los f ines de su ins t i tu to , redun-

dando en pro de la indus t r ia los crec idos di spendios de sus f ies tas y funciones ,

a s i r e l i g i osas , como ecues t r e s y do soc i edad . Y desde su j uven t ud e l maes t r an t o

se acos t umbraba á se r p i adoso pa r a con D i os , va l i en t e y e s fo r zado pa r a s e rv i r a l

re y y a l es tad o, pun dono roso y g a lante á fu er d»i cab al le ro . No podía dar s ino

fe l ices resul tados una educación tan propia do la verdadera nobleza .

D ec l a r ada la gue r r a á l a r ep úb l i ca f r ancesa eu 1 70 3 , la maes t r anza r e sp on -

d i ó a l gene ra l l l amam i en t o que, s e h i zo con e s t e m ot i v o , acord ando roc l u t a r ,

equ i pa r y sos t ene r por cua t ro años c i en g r anade ros en e l r eg i mi en t o de i n f an t e r í a

de V a l enc i a , merec i endo que de r ea l ó rden se l e d i e sen l a s g r ac i a s .

En 14 de d i c i e m bre acordó ac r ecen t a r t an s eña l ado y gene roso s e rv i c i o , eq u i -

pando , pagando y sos t en i endo o t ros c i en hombres que fue ron ag regados a l r eg i -

mi en t o de vo l un t a r i os l i ge ros de V a l enc i a . En ambos s e rv i c i os i nv i r t i ó l a suma

de 513 , 111 r ea l e s , subenc i onada t oda por r epa r t o sobre sus i nd i v i duos , y puedo

ase gu rars e qu e tan crec ida s um a no l l ega de mu cho á la mi tad de lo qu e ha

i nve r t i do en t oda c l a se de dona t i vos .

Al mismo t iempo en las conmociones públ icas que ocur r ieron en Valencia , l a

maes t r anza l omó una pa r t e muy ac t i va , acud i endo en cue rpo á l a s ó rden es del

cap i t an gene ra l á l o s s i l i o s de mayor pe l i g ro , con t r i buyendo con rondas y

pat rul las de sus individuos á res tablecer l a t ranqui l idad, por lo cual se l e d ieron

t ambi én g r ac i a s de r ea l ó rden .

En una respetuosa espos ic ion of rec ió á S. M. en aquel las azarosas c i rcuns tan-

c ias l a v ida y hacien da de sus in di vi du os , los cua les por o t ra |>artc p res tab an

i mpor t an t e s s e rv i c i os man t en i endo á su cos t a so l dados y no ahor r ando n i ngún sa -

cr i f i c io en favo r de l rey y de l es tad o.



8

En 1801, con mot iv o «le los d i s tur bio s por e l a l i s ta m ien to para las mi l ic ias

p rov i n c i a l e s , r ep i t i ó ¡ gua l e s s e rv i c i os en f avo r de l a t r an qu i l i da d púb l i ca ,

hac i endo rondas y pa t ru l l a s den t ro y fue r a de l a c i udad .

L l amada á Madr i d de rea l o rden l a m ae s t r an za , en ab r i l de 1808 , pa r a ce l e -

b r a r l a exa l t ac i ón a l t r ono de l r ey I ) . Fe rnando V I I , p r e sen t ó d i ez y s e i s caba -

l le ros para d icho obje to; pero le jos de ocuparse en torneos , tuvieron la g lor ia de

hal larse en la mem orable lucha del d i a dos de m ay o, y con e l he roic o pue blo ma-

dr i l eño , f ue ron l os p r i meros que pe l ea ron por l a i ndependenc i a nac i ona l ; y ocu-

pada l a C or t e por l os f r anceses , vo l a ron á sus hoga res pose í dos de l gene ra l en t u -

s i a smo que i n f l amo á l a nac i ón . Los macs t r an t e s que s e ha l l aban en V a l enc i a , en

núm ero de unos cua ren t a , á pesa r d e su i ncom uni ca c i ón con sus compa ñeros de l as

p rov i nc i a s , r e so l v i e ron , en 30 de mayo de 1808 , l evan t a r un e scuadrón de caba -

l l e r í a , d o n d e g i r a r a n d e s o l d a d o s l o s m i s m o s m a e s t r a n t e s , y a j e n o s á t o d a a m -

b i c i ón pe r sona l , pud i e r an s e r mandados por j e f e s y o f i c i a l e s de l e j e r c i t o . La su -

p rema j un t a mi l i t a r no so l o ce l eb ró y ap robó e l acue rdo , s i no que de j ó l a p ro -

pues ta de suba l t e rnos á l a mi sma m ae s t r a nz a , la cua l des i g nó á c i nco de sus

i nd i v i duos ; y ace l e r ando e l equ i po y mont u ras , t uvo l a s a t i s f acc i ón á l os pocos

d i a s , de p r e sen t a r en campaña su e scuadrón ba j o e s t anda r t e p rop i o que l l evaba

las armas de la c iudad en un lado, y en ot ro las de l cuerpo, surmontadas de la

i magen de l a Pur í s i ma C oncepc i ón .

Es t e e scua drón , den om i nado de C azadores de l a r ea l m aes t r a nza de V a l enc i a ,

s e ha l l ó en t odas l a s acc i one s de l 2 . ° e j é r c i t o , en la de C u a r t , de Po b l e t , en la

d e f e n s a d e V a l e n c i a , y s i g u i ó p i c a n d o l a r e t a g u a r d i a e n e m i g a , e n s u p r e c i p i t a -

da fuga de l r e i n o , has ta que evac uad o Mad r i d por Mura l y sus t r o pa s , en t ró el

e jérc i to de Valencia en la Cor te y con e l e l espresado escuadrón; después s iguió

has t a N ava r r a , e s t uvo en e l avance de C apa r roso , y su f r i ó l a p r i nc i pa l f ue r za

enem i ga en l a ba t a ll a de T ud e l a , aus i l í an do l a r e t i r a da de la i n f an t e r í a . R eg re -

só con la quin ta d ivi s ión á Va lencia á refo rzar se de su s pé rd id as , y sa t i s fech a de

sus s e rv i c i os l a suprema j un t a cen t r a l , l o e l ev ó á r eg i m i en t o de cua t ro e scua dro -

ne s , conse rván do l e e l no m br e , pa r a e l cua l l a maes t r anz a r eg a l ó o í ros l an í os l u -

j osos e s t anda r t e s , cuya en t r ega s e ve r i f i có con l a i gnyor so l emni dad .

Es t e r eg i mi en t o , a l cua l pasa ron a sceud i dos á o f i c i a l e s muchos de l os maes -

t r a n t e s , i l u s tró con g lo r iosos . hechos e l no m bre q ue l l ev ab a , p a r t i cu l a rm en t e en

l os c o m b a t e s d e V i c h , M a r g a l e f , M u r c i a y m u t h o s o t r o s , d o n d e m u e r t o s , h e r i -

dos^ ) p r i s i one ros aque l l os , s e l l a ron con su s an gre sus j u r a m en t o s , y ac r ed i t a ron

que no en vano se hab í an ded i cado en j us t a s y t o rneos á ecues t r e s y marc i a l e s

e jerc ic ios con e l f in de adqui r i r fuerza , des t reza y d i spos ic ión para e l servic io de

S . M. ob j e t o de su i ns t i t u t o . A ta t l du cc i o n de l e j é r c i t o , en 18 1 5 , po r mas qu e la

maes t r anza lo r e s i s t i e se , su r eg i mi en t o fu é r e fo rm ad o , pas and o t r opa y caba l los

a l de Almansa .



9

D i ez y s i e t e caba l l e ros s a l i e ron á la p r i m era campaña de l e scuadrón ' ; ba s -

ta t re in ta y s ie te se contaron en di ferentes cuerpos con las armas en la mano du-

r an t e l a gue r r a de l a I ndependenc i a ; y f ue ron t an g r a t os á S . M. sus s e rv i c i os

qu e p r em i ó con empl eos de co rone l e s y cap i t anes á t an d i s t ingu i d os vo l u n t a r i o s ,

y no men os á la m aes t r a nza , conced i énd o l e e l u so de e s t an da r t e en acc i ón de

g ue r r a , en obseq u i os á S . M. y en r egoc i jos pú b l i c os , po r r ea l ó rden de 5 de

jul i o de 1809 , s iend o la soberan a v olun tad que l l eve por un lado las a rm as

rea les , y por o t ro las propias de la corporac ion.

Los mae s t r an t e s qu e queda ron en V a l enc ia f ue ron des t i nado s á j e f e s V o f i -

c ia les de las mi l ic ias honradas : y aun fué propos ic ion y plan del que era enton-

ces su de ca no , la formac ión de un escua drón de es ta c la se ; por lo cua l mere ció

l a supe r i o r ap rob ac i ó n , y qu e s e nom bra ra i nspec to r gene ra l de e l la a l au t o r

de es te pe ns am ien to , qu e lo fué I ) . Joaq uín Casasus y Jud íc i de A ch ar te .

Los m aes t ran tes han ten ido s iem pre la gen eros idad de h acer rec ae r en e l

cue rpo e l mér i to de sus serv ic ios pe rson ales , pud iend o c i ta rse e l d icho del ac tua l

d e c a n o ' , cu ando a l s a l va r a l cap i t an gene ra l conde de la C o nq u i s t a , de l a s s a n -

g r i e n t a s e scenas que e l ma l d i r i g i do en t us i a smo p rodu j o en l a c i udad e l a de V a-

lencia , á l as ins tancias de l genera l p i t ra saber su nombre , solo le contes tó que

era un uiaetlranle de Valencia.

En e l ó rden c i v i l , ha p r e s t ado a s i mi smo i mpo r t an t í s imo s s e rv i c i o s , p r i nc i p a l -

m en t e enca rgánd ose de l a s gua rd i a s pa r a la v i g i l an c i a de l r amo de s an i d ad , en

cuan t a s ep i demi as y con t ag i os ha t en i do l a desgrac i a de e spe r i men t a r l a c i udad de

V a l enc i a , y en l a s ca l am i dades púb l i cas de l año 17 90 , d i pu t and o voca l e s pa r a l a s

j un t a s c r ea das a l e f ec t o ; y ha coope rado á la s obras pú b l i ca s , d i spues t a s ^a r i a s

veces en a l i v i o de l a i nd i genc i a ; y no menos do l ando hué r f anos , ó con o t r a s dad i -

vas en ocas iones solemnes , s iendo la mas rec iente l a de 40,000 r s . para l a c reac ión

de un as i lo de párvulos en honor de l augus to pr inc ipe de Astur ias I ) . Al fonso, y

en ce lebr idad de la venida de SS. MM. y AA. á Valencia en 1858. Ent re o t ros

dona t i vos de no menos i mp or t a nc i a , s e c i t a r í an l os de 17 93 , <790 y 18 02 , pa r a

e l acopio de grano s y ab as t os ; e l vo lun tar io para las urg enc ias de la m on arq uía

en 171)8, para los t e r remotos de Or ihuela y o t ros que ser ia d i fuso refer i r ; habien-

1 C u y o » n o m b r e s t e n e m o s l a s a t i s f a c c i ó n «le c o n s i g n a r a q u í : D. J o s é C a n t o n a y D . A n -

t o n i o A l m n n i a , m a r q u é s «leí R a f o l . p r i s i o n e r o s , t e n i e n t e s ; D. V i c e n t e A l b o r n o * y D . F r a n c i s c o

C a s a s u s . a l f é r e c e s ; D . J o s é R o d r i g o , p o r t a - e s t a n d a r t e . Y m o bl ad os d i s t i n g u i d o s : D . M i g u e l

G a s t e I h ¡ , c o n t u s o , p r i s i o n e r o e n T u d e l a y m u e r t o ; D . N i c o l á s C a s t c l l v i , m u e r t o e n la a c c i ó n

d e V i c h ; D . F r a n c i s c o I g n a c i o M o n s e r r a t . p r i s i o n e r o ; D . P e d r o C e b r i a n , D . A n t o n i o C a s t c l l -

v i , I ) . J o s é V a c i e r o , m u e r t o d e r e s u l t a s d e c o n l u s i o n ; I ) . J o s é M a y a n s , c o n d e d e T r í -

g o n a , Ü . J o a q u i n \ l m u n i a , m a r q u é s d e A l m u u i a , I) . S a l v a d o r C a r d o n a , p r i s i o n e r o , D - A n t o -

u i o y D . J o s é V e r g a r a .

i

D . F r a n c i s c o I g n a c i o M o n s e r r a t y X a t m a r .

t



<0

«lo tamb ién co nt r ib uid o con su* info rm es a l fom en to de la c r ia ca ba l la r , y a l de

o t ros r amos de i n t e r é s gene ra l .

Pe ro a l t e rmi na r e l e s t r uendo de l a s a rmas , ó l a i nqu i e t ud y a f l i cc i ón de l a s

púb l i cas ca l am i dad es , vo l v í a e s t e r ea l c ue rpo á sus aco s t um brad os e j e r c i c i os .

D esde 175» , en que so l emni zó con func i ón ecu es t r e l os ( li a s de l r ey I ) . Fe rn an -

do VI , cont inuó haciéndolo t res veces a l año en los d ias de l rey y re ina , ó sus

cumpl eaños , y en los de l he rm ano m ay or , hab i en do e j ec u t a do en t odas va r i adas y

br i l l antes escaramuzas . Toda f ies ta ecues t re , ó Je pinza segú n la voz técn ica , t e r -

mi naba con un ba i l e en la ca sa de l s eñor t e n i en t e , pa r a cuy a e sc og i da co nc ur -

r enc ia p r eced í a un r i gu roso co nv i t e ; y con o t ro ba i l e t e r mi nab a a s i m i smo la

ce r emoni a anua l de da r poses ion a l t en i e n t e e l e g i do , en cu yo ac t o s e co r r í an pa -

re jas de lante de la casa de l agrac iado.

E n t r e la s o s t en t o sa s c e r e m o n i a s d e l a m a e s t r a n z a , d e s c u e l l a n la d e l c u m p l i -

mi en t o en Pascuas a l s eñor t e n i e n t e , á qu i en s e p r e s en t ab an de g r an un i fo rm e

t odos l os caba l l e ros r eun i dos , y l a b i enven i da á cada cap i l an gene ra l como j uez

pro t ec to r de l cu e r po , pa r a l a cua l s e t omaba hora de an t em an o , y fo rmaban la

com i t i va l os t i mb a l e ros , c l a r i nes y mú s i cos á ca ba l l o , t ocand o una marcha e spe -

c i al compues t a pa r a e l r ea l cu e r po ; lo s ay ud an t e s de p i c ad or , un co che d3 cu a -

t ro muías en que i ba e l po r t e ro ; o t ro con dos c r i ad os ma yo res d e cada padr i no ;

o t ro de ga la de r e spe t o ; o t ro coche de i gua l c l a se con l os cab a l l e ro s pa dr i n os , de

gran un i fo rm e , ll evando a l e s t r i b o a l p i cador m ay or á ca ba l l o , y ce r r aba n la mar -

cha l os he r r ad ores t amb i én á cab a l l o ; so l e mn i dad es t odas d i r i g i da s á r eve l a r e l

a l t o ap rec i o de la i ns t it uc i ón en cu yo nom bre s e hac i a l a em ba j a da .

Adem ás de la solem ne funció n de ig les ia á l a Pu r í s im a Con cepc ión , para la

cua l t ambi én med i aba con v i t e , y de l an i ve r sa r i o anu a l po r l os ma es t r an t e s d i -

fun t os ; cua l q u i e r mo t i vo púb l i co de r egoc i j o , ó de du e l o , ha s i do demos t r ado de

una man era conv en i en t e y d i g na . E l r e s t a b l e c i m i en t o de l a s a l ud de l r ey D . Fe r -

nando V i l , en 1833 , f ué so l emni zado e sp l énd i dament e en l a i g l e s i a de l a s Es -

cue l a s P i a s , una de l a s me j o res de l a c i udad de V a l enc i a , cuyo o rden a rqu i t ec t ó -

n i co comp l e t amen t e i l um i na do , d i o á la fie sta una e s t r ao rd i n a r i a sun t uo s i dad ,

co rno e sp res i on de l i mpor t an t e suceso que s e so l emni zaba .

Las honras f ún ebre s á la s pe r sona s r ea l e s han s i do t am bi é n ce l e b ra das s i em -

pre con e l m i smo apa ra t o con (p i e l a i l u s t r e c i udad ú o t r a s . p r i meras co rporac i o -

nes l o han ve r i f i cado . D i s t i ngu i óse p r i n c i p a l m en t e en l a s de l S rm o. Sr . i n f an t e

D . A n t on i o , p r i m er he rm ano m ay o r , en l a s de S S . MM. l a s r e i na s D oña Mar ía

Isabel Francisca de Braganza y Doña Mar ía Josefa Amal ia , en las de l rey I ) . Fer -

nando Vi l y o t ras .

Favorec i da V a l enc i a r epe t i das vec es con la p r e sen c i a de sus m onarca s , la

maes t r anza ha t en i do sa t i s f ac t o r i a s ocas i ones de ocupa r se en obsequ i o de SS . MM.

y demás personas rea les .



11

Cuando la perentor iedad 6 los mot ivos de l t ráns i to no lo impedían, l a maes-

t r anza dem os t r aba su s i nce r a adhes i ón á l os augus t os v i a j e ro s en fun c i ones de

plaza y o t ras f iestas, s i é n d o la s mas nota bles l as de 18 02 , a l t rán s i to de l r ey

I» . Car lo s IV por Va lencia , con su rea l fam i l ia , ante l a cual tuvo e l hono r de e je -

cu t a r una b r i l l an t e e sca r amuza que compl ac i ó en e s t r emo á SS . MM. y A A . no

menos que un suntuoso bai le que dió en obsequio de las mismas rea les personas .

El t ráns i to de la re ina de E t ru r ia , en 1808 , de l pr inc ipe M axim i l iano de Sajo nia

y su augus ta y v i r tuosa hi ja , Mar ía Josefa Amal ia , re ina después de España , en

18 25 , y de los r ey es de la s dos S i c i l i a s , en IH 29 , d i e ron mot i vo á i gua l e s d e -

most rac iones de júbi lo y sa t i s facc ión por t an fe l ices acontec imientos .

En e l año 181 l , pose ida la maes t ra nza , de l entus iasm o gene ra l qu e esc i tó la

vue l ta á Españ a d el rey I ) . Fe rna nd o VII , resolvió i r á re c ibi r le á su l l egada á Va-

l en c i a , ve r i f i cándo l o á caba l l o con el e s t anda r t e que por sus s e rv i c i os hab í a o b -

tenido , cuya vi s ta y l a de tantos cabal leros que habían mi l i t ado bajo aquel la en-

se ña , a r r anc ó de los l ab i os de l monarca pa l ab ras m uy honor í f ica s pa r a l a co rp o-

r ac i on .

P er o , ya por que no fa l tó t i emp o para dar todas la? d i spos ic iones ne ces ar ias ,

ya por ser t i empos mas bonancibles , l a maes t ranza se escedió á s i misma, por

deci r lo as i , en las f i es tas y br i l l antes funciones que ce lebró en e l año 1827 con

mot i vo de l v i a j e deS . M. á U arce l ona , qu i en a l r eg r esa r , r eun i do con su augus -

t a e sposa , d i s t i ngu i ó en V a l enc i a á d i cha co rporac i on , d i gnándose a s i s t i r de

un i fo rme , como he rmano mayor de l a mi sma , á un conc i e r t o que s e d i spuso en

la casa pa lac io de la maes t ranza , y á una del icada cena servida por los mismos

ca ba l ler os , usan do en su es tan cia en la c iu dad t res coches de ga la con sus t i ros

de caba l l os , que con l i b r ea de l a co rporac i on , s e e smeró e s t a en d i spone r . La

com placen cia con qu e SS. MM. acep taron es tos ob se qu ios , y e l aplauso gene ra l

con qu e e l púb l ico los ac o gí a , fuero u la recom pen sa mas sa t i s fac tor ia para la

maes t r anza .

Cu and o en 183 3 di sp uso S. M. solem nizar la ju ra de la pr inces a de A stur ias

con un t o rneo en que t omaron pa r t e docc caba l l e ros de cada m aes t r an za , la de

Valencia acu dió con su tenie nte á l a ca be za , qu ien tuvo en sus man os du ran te la

función rea l y con escol ta de individuos de todas las maes t ranzas , e l es tandar te

que la de Valencia ganó en campaña, y que s i rv ió en aquel ac to de común ense-

ña á l as demás .

Los sucesos que acae cieron con po s ter ior ida d á es ta esplen dida dem ost ra c ión ,

úl t ima de las f i es tas de la maes t ranza , en nues t ros d ias , fueron poco á propó-

s i to pa r a con t i nu a r sus e j e r c i c i os , suspend i éndo l os vo l un t a r i ame n t e dur an t e l a

gu e r r a c i v i l , pa r a la cua l en t r eg ó sus mon t u ras y has ta s e i n t e r rum pi ó la ad m i -

s ión de cab al lero s . Au nq ue escasos en núm ero los qu e res id ían en la c iuda d d u -

ran te d icha é po ca , sos tuv ieron e l nom bre de la corporac ion y tuvieron la sa t i s -



L A M B Í A P R I M E R A .

1 . C A S A X O V A S D E U R S I N O S . El i lus t re l ina je de Casano vas de Urs ino s , es tab le-

c ido en la p rov incia de Cas te l lón de la P la na , está enlazado con los de D av in a ,

Barbena y Genis -Mora , como es tá espresado en e l tomo IV del Nobi l ia r io , por lo

cua l t r ae sus a rmas ac r ecen t adas en e s t a f o rma :

E s c u d o c u a r t e l a d o ; e l 1 d e g u l e s c on d o s c a sa s d e p l a t a , q u e e s d e C a s a n o -

va s ; e l 2 . ° de gu l e s y c i nco e scusones de o ro pues t os en c r uz ; bo rd ura de o ro

carg ada de cu at ro cas t i l los de s inoplc y cu at ro q ui na s de Po r tu ga l , pues tos los

cas t i l los dos en cad a lad o, un o ar r i b a , o t ro aba jo con un a quina en e l m ed io , y

las o t ra s dos qu ina s una en medio del j e fe y o t ra en la pu nt a , qu e es de D a v i -

na ; e l 3 . ° co r ta do ; l . ° de p la ta y l a c ruz de Montosa ; 2 . " de oro y c inco

pane las de s ín op les , qu e es do B arb en a: el de oro y un ánge l ó gen io na tu ra l ;

bo r dura com pues t a de ocbo p i ezas de o ro a l t e rnada s con ocho de p l a t a , aque l l a s

cargadas de una hoja de morera , y l as de pla ta de una cruz de Montesa , que es

de Gen is -M ora : sob re e l todo escuson cu ar t e la do ; el I . " de oro y un os o; e l 2 . "

de plata y una rosa ; el 3 ." del mism o me tal y una se rp ie n te ; el de joules y

dos ban das de p l a t a , q ue e s de U r s i nos .

2 . D Í A Z D E L A M O R A .

Una de las mu chas fami l ias nobles qu e se d i s t in gu en

con el patronímico Díaz está enlazada con las de la Mora, Camaclio y Mesa, de las

cua l e s hem os t r a t ado en e l N o b i l i a r i o , y t i ene por ac t ua l de sce nd i en t e , como

cons ta en los apu ntes abajo p ue s to s , á I ). José Díaz de la M ora , n a tura l de

Sev i l l a y vec ino de la Palma ' , qu ien t rac sus arm as acre cen tada s con las de d i -

chas a l ianzas y organizadas en es ta forma:

1 A p u n t e s g e n e a l ó g i c o s .

I . D o n G a s p a r D í a z A n g e l f u é r e c i b i d o e n e l e s t a d o n o b l e d e la v i l l a d e l a P a l m a e n 1 6 0 3 :

c a s ó c o n d o ñ a L e o n o r M a r t i n y M a l d o n a d o ; y t u v i e r o n p o r h i j o l e g i t i m o á

I I . D o n J u a n D í a z A n g e l M a r t i n , f a m i l i a r d e l s a n t o o f i c i o d e l a I n q u i s i c i ó n d e S e v i l l a ,



U

Escudo cu a r t e l a do : e l l . ' c n campo de p l a t a l eón ro j o r apan t e con un c e t ro

ó bas tón de oro en la mano per f i l a do de n eg ro ; orla ro ja con c inco d ore s de li s de

oro, «pío es de Diaz: e l 2 . ° en campo de oro , a l l ado derecho moral verde con pájaro

ne gr o, en descanse sobre la cop a , y a l l ado izqu ierd o cas t i l lo ro jo con p ue r tas y

\ c o t a n a s a z u l e s , q u e e s d e M o r a : e l 3 . ° p a r t i d o ; t e n r o j o , u n a t o r r e d e p la ta

acompañada de dos p i nos ve rd es , y sobre cad a uno una e s t r e l l a de o ro ; 2 .*

de o r o . banda y ba r r a de gu l e s , bo rd ura ban dad a de o ro y gu l e s , que e s de C a-

m ach o; y e l 4 . ° en pla ta , dos mesas de gule s y en cad a una t res pan eci l lo s de

o ro ; bordu ra de gu les y ocho aspas de o ro , qu e es de Mesa

3 . C I N T O .

Son va r i a s y num erosas l a s op i n i o nes de nues t ros e sc r i t o r e s ace r ca

«leí t ro nc o, solar y arm as de la n oble fam i l ia de l ap el l id o

Canto.

D . P e d r o S a l a -

lar y Gi rau, en sus manuscr i tos or ig ina les , d ice que e l solar de es ta casa es tá en

l a s mont añas de burgos , j un t o á San t ande r , de donde pasa ron á A l bace t e , r e i no de

M urc ia : conf i rman es te d ic tam en I ). Miguel «le Sa laz ary D iego de Soto . I ) . Fra n-

c i sco G ómez de A ré va l o , caba l l e ro de l a o rden de San t i ago y r ey de a r m as , d i ce

que en la ermi ta de Santo Domingo, s i t a en Santa Mar ía de Nieva , había una ca-

pi l l a con las armas de una noble fami l ia de l apel l ido Canto , añadiendo que hubo

un so l a r de e s t e nombre en e l va l l e de A guayo en l a s mont añas de B urgos ; que

de e st a f ami l i a s a l i ó l a de l conce j o de A l l en da , f e l i g r e s í a de Lu go , en A s t u r i a s ;

que a lgu nos de sus es forzados vás tago s se ha l laron en la ba ta l la de l ' b e d a ; y

que Alonso del C anto pasó á la co nq uis ta de Fi l ip i na s .

En un t ra tado de la

nobleza de las Montañas,

qu e e sc r i b i ó B años de Y e l asco ,

se conf i rma gran par te de lo que antecede en es tos t é rminos :

«Cantos:

son de los

mo nt añe ses : su so l a r en e l va l l e de A g uay o j un t o á Sa n t a nd e r . » Es ta c on fo rm i -

q u e c a s ó c o n d o ñ a M a r í a G ó m e z L i g e r o y Q u i n t e r o : a u i b o s f u n d a r o n v a r i a s c a p e l l a n í a s

e u 1 6 8 3 ; y U n i e r o n p o r h i jo l e g i t i m o á

I I I . D o n R o q u e d e S a n t a M a r í a D í a z Q u i n t e r o q u e f u e m u c h o s a ñ o s a l c a l d e p o r e l e c c i o n . y

t e n i e n t e a l c a l d e m a y o r e n 1 71 13, c a s ó c o n d o ñ a M a r í a L a r i e s Z a i n b r a n o ; y t u v i e r o n e n tr e-

o í r o s h i j o s a

I V . D o n J u a n D i a z A n g e l L a r i e s , f a m i l i a r d e l s a n t o o f i c i o d e S e v i l l a , c a s ó c o n d o ñ a C a t a -

l i n a d e l C a s t i l l o ; y t u v i e r o n e n t r e o t r o s h i j o s á

V . D o n A g u s t í n D i az A n g e l d e l C a s t i l l o , q u e c a s ó c o n d o ñ a A n a M a r í a M o n o a d e C a -

b r e r a ; y t u v i e r o n p o r h i j o á

V I D o n J u a n D i a z M o n e v a , j u r i s c o n s u l t o e n la P a l m a , q u e c a s ó e n ¿ i d e j u n i o d e 1 7 8 9

c o n d o ñ a C a t a l i n a R u i C a m a c h o , b a u t i z a d a e n 2 0 d e f e b r e r o d e 1 7 (5 1 ; y t u v i e r o n e n t r e

o t r o s h i j o s á

V I I . D o n J o s é D í a z C a m a c h o , n a t u r a l d e l a P a l m a , f a m i l i a r d e l s a n t o o f i c i o , y d e l a o r -

d e n d e S a n P e d r o M á r t i r , c a s ó e n l a p a r r o q u i a l d e l S a g r a r i o d e S e \ í l | a c o n d o ñ a M a r í a d e l

R o s a r i o d e l a N o r a d e M e s a , n a t u r a l d e S a n L ú c a r l a M a y o r ; y t u v i e r o n p o r h i j o l e g i t i m o a

V I I I . D o n J o s é D i az d e la M o r a , n a t u r a l «le S e v i l l a , b a u t i z a d o e n l a ig l e s i a p a r r o q u i a l d e l

S a g r a r i o , a u d i t o r h o n o r a r i o d e M a r i n a , q u e c a s ó e n la \ i l l a d e la P a l m a . e n 3 d e A b r i l d e

1 8 3 2 , c o n l a l i m a . S r a . D o ñ a T e r e s a R a ñ o n d e C e p e d a .

1 D o c u m e n t o s f id ed ig no s q u e o b r a n e n e l a r c h i v o d e l S r . I ) . J o s é D i a z d e l a M o r a e n l a

y a e s p r e s a d a v i l l a d e la P a l m a y e s t r a d o d e l o s m i s m o s e x i s t e n t e e n e s t a r e d a c c i ó n .



15

dad en los autores revela por s í so la que la casa de l apel l ido Cantos es de la mas

ac r i so l ada nob l eza de España . En t r e l os va rones d i s t i ngu i dos que ha p roduc i do ,

nos pa r ecen d i gnos de pa r t i cu l a r menc i ón G i rnenode l C an t o , na t u r a l de I . oza r es ,

qu e fu é señ or de l soto de, To val ina y proge ni tor de los Sán che z del Canto y de

los Giménez del Canto , que fueron pobladores de la v i l l a ¿ lugar de Valdecantos ,

en t i e r r a de Sor i a , donde v i v i ó B e l t r an de l C an t o y Mora l e s , cuyos sucesores s e

enlaza ron con los Ba rnu cv os , Sa nta Cru z , Lede sm as y Car r i l los , que as i s t ió como

soldado de va lo r en las gu er ra s de Por tu gal , s iendo genera l el du qu e de Ale nca s-

t r e , pa r t i cu l a rm en t e en el s i ti o de A l m e i d a , y padec i endo su pe r sona y fami l i a

g r andes ve j ac i ones en aque l l os d i s t u rb i os . D i ego de U rb i na , r ey de a rmas y r eg i -

dor de Madr id , en cer t i f i cac ión que dió á 22 de Noviembre de 1592, á nombre de

I ) . Pe dro Ve ntu ra de l Ca nto , n a tura l de Zaf ra , d ice qu e Ped ro Gimé nez del Canto

fué cap i t an de hom bres de a rm as dé l a gen t e de gue r r a de I ) . En r i qu e I I I , l l amado

e l D ol i en t e , añad i endo que l os nombres Canto, Cantos y Valdecantos, fueron en su

or igen un mism o ape l l ido. Una de su s l in ea s , de la cual proce de D. Antonio de l

C a u t o , na t u r a l de l a v i ll a de la P a l ma , en l a p rov i nc i a de C órd oba , y vec i no de

Sev i l l a , e s t á en l azada con l os nob l e s l i na j e s de Torralbo, Sánchez l'once de

León y Ituiz de Almodovar.

Los nombres Tor r a l bo y Tor r a l ba s e cons i de r an como un mi smo ape l l i do ,

ase gu ran do los gene alogis tas qu e e l pr im i t ivo y or ig in ar io solar de l noble l ina-

je de es te nombre fué un ant iguo cas t i l lo , s i lo en las montañas de Burgos ,

des i gnado con e l nombre Torralbo, señalan do por t ronco y pr inc ipal asc end iente

á M ar t in T or ra lb o q ue f loreció en e l re in ad o de Alonso V I , fué r ic o- ho m br e y

t uvo he r e dam i en t o en B urgos . Su desce nd i en t e Sancho de T or r a l bo fué A l ca i de

de l ca s t i l l o de V i l l a - cue ros ; Es t eban Tor r a l bo y Mende de Tor r a l bo , l l amado e l

menor , s e d i s t i ngu i e ron en l a s conqu i s t a s de A nda l uc í a .

Ent re l as esc larec idas a l ianzas de la casa de Torra lbo se cuentan las de Men-

doza , Vazconcelos y Ap on te , pue s D. An drés de Mendoza y Vazconcelos casó con

D.*L uisa Pere z de To rra lbo , na tu ra l de Zam ora , h i ja de D. Ber nard ino Perez de

To rralb o y de D." Eu logia Fe rn an de z di A vilé s, los cu ale s f lorecieron á pr in cipio s

del s ig lo XV I; y D. Blas de To rra lbo , desc end iente de I ) . R odr igo de To rra lbo ,

qu e se d i s t ingu ió en la con qu is ta de An teq ue ra , casó con D." Jua na de Ap onte y

Sor r ed , s eñora de ca l i f i cado nac i mi en t o , na t u r a l de Sev i l l a .

Las armas de es ta l inea de l i lus t re apel l ido Canto, ac r ecen t adas con l a s e sp re -

sadas a l i anzas , e s t án compues t a s y o rgan i zadas en e s t a f o rma :

Escudo cua r t e l ado : e l I . " de azur y nueve j aque l e s de p l a t a , pa r t i do do e s t e

meta l y t res cu ervo s d e s able , bor dura de gules y ocho aspas de oro a l te rnad as con

una pied ra ó can to a l na tu ra l , qu e es de l C an to : e l 2 . ° de p la ta y una lor re de gule s

ac larad a de o ro , sa l iend o de lo a l to un brazo arm ado con espa da des nu da y á

cada lado un lucero de azur , or la de gules con ocho aspas de oro , que es de Tor-



16

ra lbo : e l 3 . " de azur y un pendón de oro sa l iendo de una ca ldera de pia la ; par -

t ido de es le meta l y un león natura l que es de Sánchez Ponce de I . eon: e l

par t ido , I . " de p la ta y un árbol s in ies t r ado de un león rojo em pi na nt e a l t r on co ,

bordura de azur y ocho aspas de oro; 2 . " de oro y a la de pla ta per f i l ada de sa-

ble , acompañada de se i s róe les de azur , t res en cada lado, que es de l lu iz de Al -

iuodo var .

4 . E N D É R I C A .

La mu y an t i gua c i l u s t r e f ami l i a de l ape l l i do En dé r i ca s e

cons i de r a como o r i g i na r i a de l s eñor í o de V i zcaya , donde r ad i ca ron muchas casas

so l a re s de su no m bre , con t ándo se una en l a an t e - i g l e s i a de Z am t am o, j u n t o á

l l i l bao , ot ra en la an t e - i g l e s i a de S . Ped ro de M un gu i a , o tr a en la an t e - i g l e s i a

de l i ga r t e de M ugi ca , y o t r a en l a an t e - i g l e s i a de C a ra i z ag u í , l l amada en l os

t i empos mas r emot os Endér i ca A nd i a : a l gun os d esc en d i e n t e s d e e s t a ú l t i ma se

es tablec ieron en la v i l l a de L agu ni l la y en la c iud ad de L og ro ño , y as i fuer on

es t end i éndose sus sucesores en va r i os pun t os de l a Pen í nsu l a .

En t r e l os e sc l a r ec i dos h i jos de t an no b l e l i na j e s e cue n t an D . Sanc ho En dér i -

ca , na t u r a l de la e sp resada an t e - i g l e s i a de S . Pedro de Mun gu i a , de qu i en s e l ee

que fué e l p r i mero que pasoá C as t i l l a ; I ) . I l od r i go l bañez de Endér i ca que ob t u -

vo la a l t a d i gn i dad de r i c o - ho m br e , equ i va l en t e á l a de

grande de España

d e

nues t ros d í a s ; I ). A nd rés de E nd ér i c a , caba l l e ro de l a o rden de S an t i a go ; y

1 ) . F r anc i sco de Endér i ca que fué uno de l os mas en t end i dos y e s fo r zados cap i t a -

nes de su t i emp o. El me ncion ado I ) . San cho de E n d ér ic a , a l pasar á Cas t i l l a por

los años de I5U0, se es tablec ió en la v i l l a de Soto de los Cameros y obtuvo rea l

e j ecu t o r i a de nobl eza que ganó en con t r ad i c t o r i o j u i c i o , en la canc i l l e r í a de V a-

l l ado l i d , en nombre de l emperador C ár l os V , y de su madre l a r e i na I ) . * Juana ,

espe dida en 17 de Jul io de 1537 . Por la espresad a rea l e je cu tor ia cons ta q ue

I ) . Sanch o de En dér ic a nació en la c i t a da casa solar de su ap el l id o, s i t a en S. P e-

d ro do Mungu i a , en l a cua l v i v i e ron como señores de e l l a , su padre D . Juan y

su abue l o D . Ped ro l ñ i gue z de En dér i ca Tam bi én se despa chó r ea l p ro v i s i on

1 A p u n t e s g e n e a l ó g i c o s :

I . I I . P e d r o l ñ i g u e z d e E n d é r i c a , c a s ó c o n I ). * M a r í a ; y t u v i e r o n p o r h i j o a

I I . D . J u a n d e E n d é r i c a c a s ó c o n I ). * M a r í a d e S a n J u a n ; y l u x ¡ e r o n p o r h i j o á

I I I . I ). S a n c h o d e K n d é r i c a , a q u i e n s e l i b r ó r e a l e j e c u t o r i a d e n o b l e z a e n 1 3 3 7 , c o m o e s t a

a r r i b a e s p r e s a d o , t u > o p o r h i j o y s u c e s o r a

I V . I ) . P e d r o d e E n d é r i c a c a só C O I I I ). * C a t a l i n a ; y U n i e r o n p o r h i j o á

V . D . P e d r o d e E n d é r i c a c a s ó c o n l h * M a r ia M a r t í n e z ; y U n i e r o n p o r h i j o a

V I . D . I l d e f o n s o d e E n d é r i c a c a s ó c o n I ). * C r i s t i n a O c h o a ; y t u v i e r o n p o r h i j o a

V I I . I ) . F r a n c i s c o d e E n d é r i c a c a s ó c o n ) .* I s a b e l M a r t í n e z ; y U n i e r o n p o r h i j o á

V I I I . D . L u c a s d e E n d é r i c a c a s ó c o n 1).* C a t a l i n a d e T e j a d a ; y t u v i e r o n p o r h i j o á

I X . I ) . J u a n d e E n d é r i c a c a s ó c o n I ). * C a t a l i n a M a r t í n e z ; y t u x i e r u n p o r h i j o u

X . I ) . L u c a s d e E n d é r i c a c a s ó c o n I) .* M a r i a d e T e j a d a ; y U n i e r o n p o r h i j o á

X I . I ) . D o m i n g o S a n t o s d e E n d é r i c a y T e j a d a c a s ó c o n D . * M a r i a G a r c í a d e T e j a d a y

C a m a r a ; y t u v i e r o n p o r h i j o a



17

pnr la mi sma canc i l l e r ía de V a l l ado l i d , á f avor de I ) . D omi ngo San i os de F e d e -

r i ca , s ép t i mo n i e l o de D . Sancho de Endér í ca , su f echa 29 de ene ro de ITf l . ' i ,

cumpl imentada por l a v i l l a de Laguna en 10 de marzo del mismo año. En la

misma forma se l ibró rea l provis ión por l a canci l l e r ía de Granada á D. . loan de

Endér í ca y G arc í a de Te j ada , h i j o de I ) . D omi ngo y oc t avo n i e l o de D . Sancho ,

su fecha : i l de ju l io de 18 17 , cu m pli m en tad a por la vi l la de ' /.afra en 24 de

oc tub re de l mismo año . Y en 2 de m arzo del año 18 18 ,1 ) . Ju l ián Zazo y O r teg a ,

cronis ta y rey de armas de número de S. M. espidió rea l despacho de hidalguía \

cer t i f i cac ión de blasone s á favo r de D. Juan de En dér íca y Garc ía d e T eja da ,

menc i onado en e l número X I I de l os apun t es genea l óg i cos .

(iutierrez de la Barreda.

Es ta noble fami l ia enlazada con la de F.ndér i -

c a , como ap arec e en los ap un tes genea lógicos ab ajo pues tos es una de las pr in-

c ip a les de la pro vinc ia d e Es t r em adu ra , la cual obtu vo rea l e jec utor ia d e nobleza

en cabeza de 1 ) . ' Leonor M ac l as , D . G arc í a Sánchez G u t i é r r e z , I ). Juan G u -

t iér re z y I ) . Alonso Macías G ut ie r re / . , todos he rm ano s é h i jos de D. Ju an G u -

t iér re z y de I ).* Juana M ací as , su legi t ima es po sa , vec inos de Y i l la f ran ca , en

X I I . I ). J u a n «le E n d é r í c a y G a r c í a d e T e j a d a , c a s ó c o n D .* M a r i a F r a n c i s c a G u t i e r r e z d e

l a B a r r e d a y V a r g a * ; y t u v i e r o n m u c h o s h i j o s , s i e n d o e l p r i m o g é n i t o

X I I I . I ). M a n u e l d e la C r u z d e E n d é r í c a , G u t i e r r e s d e la B a r r e d a . G a r c i a d e T e j a d a y

V a r g a s , a r t u a l p o s e e d o r d e l a c a s a d e E n d é r í c a . e n C a l la z a d e la S i e r r a : c a s ó r o n I ) / M a r i a

R a f a e l a G u t i e r r e z d e la B a r r e d a , C a r v a j a l . R oz a y C h a v e s .

E n l o s a p u n t e s q u e a n t e c e d e n s e d e m u e s t r a la l i n e a d e E n d é r í c a , d e s d e D . M a n u e l d e la

C r u z d e E n d é r í c a h a s t a s u 1 2 . ° y 1 3 . ° a b u e l o s l o s m e n c i o n a d o s D . J u a n d e E n d é r í c a y D . P e -

d r o I f i í g u e z d e E n d é r í c a , s e ñ o r e s « le l a c a s a s o l a r d e E n d é r í c a , e n la a n t e - i g l e s i a d e S . P e d r o

d e l a \ i l l a d e M u n g u i a , e n e l s e ñ o r í o d e V i z c a y a , d o n d e v i v i e r o n . Y p o r l a s e j e c u t o r i a s ,

r e a l e s p r o m i s i o n e s y d e s p a c h o s , c e r t i f i c a c i ó n d e a r m a s d e la m i s m a f a m i l i a d e E n d é r í c a ,

a r r i b a e s p r e s a d o s , s e v e q u e l o s a n t e c e s o r e s d e l S r . I) . M a n u e l d e l a C r u z d e E n d é r í c a , e n

| a v i l la d e L a g u n a , e n la d e T e r r o b a y d e m á s p u e b l o s d o n d e v i v i e r o n y m o r a r o n , f u e r o n

s i e m p r e h a b i d o s y t e n i d o s p o r c a b a l l e r o s h i j o s d a l g o d e s a n g r e , c a s a y s o l a r c o n o c i d o s , y

c o m o t a l e s a l i s t a d o s y e m p a d r o n a d o s e n e l e s t a d o n o b l e , e j e r c i e n d o l o s c a r g o s h o n o r í f i c o s d e

a l c a l d e s y d e m á s p e r t e n e c i e n t e s a s u e s t a d o .

1 . A p u n t e s g e n e a l ó g i c o s :

I . D . J u a n G u t i e r r e z d e l a B a r r e d a , q u e f lo re ció á f i n e s d e l s i g l o X V I I y i p r i n c i p i o s

d e l X V I I I . t u v o p o r s u c e s o r á

I I . D . J u a n G u t i e r r e z d e l a B a r r e d a c a s ó c o n D . * M a r g a r i t a d e C a r v a j a l ; y t u v i e r o n p o r

h i j o a

I I I . D . P e « lr o G u t i e r r e z d e la B a r r e d a , a l f é r e z m a y o r p r e e m i n e n t e , c o m o su p a d r e , d e la

« i l l a d e B i e n v e n i d a , c.aM> c o n D . * G e n i n i m a P i z a r r a ; y t u v i e r o n p o r h i j o á

I V . I ). A n t o n i o G u t i e r r e z «le l a B a r r e d a , a lf é r e z m a y o r c o m o s u s a n t e c e s o r e s , c a s ó c o n

I ) .

4

A n t o n i a P a u l a B o z a ; y t u v i e r o n p o r h i j o a

V D . M a n u e l d e la C r u z ( i u t i e r r e z d e la B a r r e d a , a l f é r e z m a y o r c o m o s u « a n t e c e s o r e s ,

c a s ó c o n I ) . M a r í a d e lo s D o l o r e s d e V a r g a s ; y t u v i e r o n p o r h i j a á

V I . D .* M a n a F r a n c i s c a G u t i e r r e z d e la B a r r e d a y V a r g a s c a s ó c o n D . J u a n d e E n d é r í c a ;

y t u v i e r o n p o r h i j o a

V I I . D . M a n u e l d e l a C r u z d e E n « le r ¡ ca y ( i u t i e r r e z d e l a B a r r e d a , m e n c i o n a d o e n e l n ú -

m e r o X I I I d e l o» a p u n t e s g e n e a l ó g i c o s d e l a p e l l i d o E n d é r í c a .

11



18

iti c i t ada pro vinc ia do E xt re m ad ur a , á 13 de ju ni o de 13 38 por los a lca ld es de

Jos b i jo s-da lgo y notar io de la pro vin cia de León en la can ci l l e r ía de ( ¡ ra na da .

I ). Juan G u t i é r r ez de la B a r r e da , d esc end i en t e de l e sp r es ado 1 ). Jua n G u -

t i é r r e z . f ue t en i en t e co r on e l , y en p r em i o de sus m ér i t os y s e rv i c i o s , e l r ey

I ). Fe l ipe V , en l o de abr i l de l añ o 17 00 , le h izo me rced de háb i to de una de

l a s ó rdenes mi l i t a r e s . Su h i j o y sucesor I » . Juan G ut i é r r ez de l a B a r r eda , f ué t e -

n i en t e co rone l de caba l l e r í a y a l f é r ez ma yor p r e em i ne n t e pe rp é t u od e l a v i ll a de

B i e n v e n i d a .

D e t an i l u s t r e f ami l i a han s i do r ep res en t an t e s en e l s i g l o ac t ua l D . Fe rnan do

G ul i e r r ez de l a B a r r eda , vec i no de l a v i l l a de V i l l a f r anca ; I ) . Fab i an G ut i é r r ez

de l a B a r r eda , vec i no de l a c i udad de A l i uendra l e j o ; y I ) . Manue l de l a C ruz G u-

t i e r ez de la B a r r e da , núm ero V de los ap un t es , caba l l e ro d e l a r ea l m aes t r anza

d e S e v i l l a .

García de Tejada.

En l os ap un t es gene a l óg i co s de l a ca sa de En dér i ca s -

ven r e pe t i d os en l ace s ó a l i anzas con e l an t i q u í s i m o l i na j e de T e j ad a y p r i nc i pa l -

mente con la l inca de Garc ia de Tejada por e l casamiento de I ) . Domingo Santos

D e D . F e r n a n d o G u t i é r r e z d e la B a r r e d a , c a s a d o c o n D . " L u i s a M u ñ o z d e la c i u d a d d e

S e v i l l a , s o n h i jo s e n la a c t u a l i d a d D . * L u i s a G u t i é r r e z d e l a B a r r e d a , m a r q u e s a d e B i o s - c a -

v a d o s , p o r s u c a s a m i e n t o c o n I) . I g n a c i o Y e l a s c o , m a r q u é s d e d i c h o ti t u l o c o n s u c e s i ó n e n

la v i l l a d e F r e n e g a l d e la S i e r r a ; D ." P a u l a G u t i e r r e / d e la B a r r e d a , c a s a d a c o n D . A l v a r o

J a r a - q u e m a d a c o n s u c e s i ó n e n l a m i s m a v i l la d e F r e n e g a l ; y D ." J o s e f a G u t i é r r e z d e l a

B a r r e d a , m a r q u e s a d e la C o l o n i a p o r s u c a s a m i e n t o c o n e l H x c m o . S r . D . F e r n a n d o M o n t e r o

y V a c a , m a r q u é s d e d i c h o t i t u l o y s e n a d o r d e l r e i n o c o n s u c e s i ó n , v e c i n o s d e l a c i u d a d d e

A l m e n d r a l e j o .

D e D . F a b i a n G u t i é r r e z d e la B a r r e d a , q u e c a s ó p r i m e r o c o n D .* J o s e f a d e E s p i n o s a , h e r -

m a n a d e l H x c m o . S r . c o n d e d e l V g u i la , v e c i n o d e S e v i l l a , y s e g u n d a c o n D . * F r a n c i s c a L a s o

d é l a V e g a , h e r m a n a d e l E x c m o . S r . D . M i g u e l L a s o d e l a V e g a , m a r q u é s d e l a s T o r r e * ,

g r a n d e d e E s p a ñ a d e p r i m e r a c l a s e y s e n a d o r d e l r e i n o , f u é h i j o D . M i g u e l G u l i e r r e z y E s -

p i n o s a i n m e d i a t o s u c e s o r r e c o n o c i d o á l o s t í t u l o s y m a y o r a z g o s d e s u t i o e l e s p r e s a d o E x c m o .

S r . C o n d e d e l A g u i l a , m a r q u é s d e P a r a d a s , q u e n o l l e g ó a p o s e e r p o r h a b e r f a l l e c i d o s o l t e r o

h a c e a l g u n o s a ñ o s e n la c i u d a d d e S e v i l l a , d o n d e a c t u a l m e n t e v i v e s u h e r m a n o I ). F a b i a n

G u l i e r r e z y L a s o d e la V e g a , c a b a l l e r o m a e s t r a n t e d é l a r e a l d e S e v i l l a , c a s a d o c o n u n a h e r -

m a n a d e l E x c m o . S r . m a r q u é s d e S a n t a C r u z , g r a n d e d e E s p a ñ a d e p r i m e r a c l a s e , y D . " A n -

t o n i a G u l i e r r e z y L a s o d é l a V e g a , d e e s t a d o s o l t e r a , r e s i d e n t e e n d i c h a c i u d a d a l l a d o d e

s u l io e l m e n c i o n a d o E x c m o . S r . m a r q u é s d e l a s T o r r e s .

I ). M a n u e l d e la C r u z G u l i e r r e z d e la B a r r e d a , n ú m . V d e l o s a p u n t e s q u e a n t e c e d e n , a

i p n e n , e n r e c o m p e n s a d e s e ñ a l a d o s s e n i c i o s s u y o s y d e s u s a n t e c e s o r e s , s e e s p i d i ó r e a l c é -

d u l a e n 1 d e O c t u b r e d e 1 8 1 7 s o b r e o b t e n c i o n d e t i t u l o d e C a s t i l l a c o n l a d e n o m i n a c i ó n d e

m a r q u é s d e l K s p i n a r y v i z c o n d e d e M a r c h c n a p a r a s i , s u s h i j o s , h e r e d e r o s y s u c e s o r e s e n s u

c a s a y m a y o r a z g o s , t i t u l o q u e n o u s ó t al \ e z p o r l a s c r e c i d a s l a n z a s y a n n a t a s q u e e n a q u e -

ll a é p o c a p a g a b a n l o s t i t u l o s d e l r e i n o , p e r o c u y o d e r e c h o p u e d e n p o n e r e n e j e r c i c i o c u a n d o

l o t e n g a n a b i e n s u s h i j o s y s u c e s o r e s , c a s ó d o s v e c e s , l a p r i m e r a c o n D . * M a r i a « le l o s l)< h-

l o r e s d e V a r g a s . F o r e r o d e G u / m a n , S o l o m a y o r , Z ú ñ i g a y P u n c e «le L e ó n , y l a s e g u n d a c o n

D .* M a r ia d e l C a r m e n C a r v a j a l , C h a v e s , V a l e n c i a , M e n d o z a , F e r n a n d e z d e C ó r d o b a y He—

n e s l r o s a , y l u v o p o r h i j o s a D .

1

M a r í a F r a n c i s c a G u t i é r r e z d e l a B a r r e d a y V a r g a s , n ú m . V I

d e l o s a p u n t e s ; a D ." F e l ip a G u t i é r r e z d e l a B a r r e d a y C a r v a j a l , a c t u a l c o n d e s a d e C a s a - H e -



19

de Endé r í ca y T e j ad a , nú m. X I de d i chos ap u n t es , con I ) . ' Marí a G arc í a de Te -

ja d a , he rm an a de I ) . Andr és Ga rc ía d e T eja da , «pie l í l igó y ganó rea l e jec utor ia

de nob l eza en l a canc i l le r í a d e G ran ad a , e sped i da en 20 de s e t i em bre de l

año 1700 .

Vargas.

O tra «le las al ian zas de pare nte sco con la casa de E nd éri ca es la

del i lus t re l ina je de Vargas por e l casamiento de 1) . Juan de Endér ica , número

XII de los apuntes de es te apel l ido, con D.* Mar ía Francisca Gut iér rez de la l l a r -

r eda y V argas , cuyos a scend i en t e s f ue ron i gua l men t e h i j os -da l go no t o r i os de

sangre , de casa y solar conocidos , as i en Cazada de la Sier ra , como en la Puebla

i l e A l coce r , B e l a l cáz i r y en cuan t a* c i udades , v i l l a s y l uga res l i an morado , ob -

ten ien do los o l ic ios honor í f icos de a lca ldes y dem ás per ten ecie nte s á su es ta do

no bl e , anotad os com o ta les en sus pad ron es . En es ta fam i l ia ha hab ido y ha y

mu chos t í tu los de C as t i l l a , emp are ntad os con much as casas de la grandeza de Fs-

paña , caba l l e ros de l a s ó rdenes mi l i t a r e s , maes t r an t e s de l a r ea l de Sev i l l a y de

las de m ás del re in o , qu e han pres tado em ine nte s servic ios a l t rono y a l es tad o

en a l tos y e levados pues tos c iv i les , mi l i t a res y ec les iás t icos

n e s t r o s a p o r s u c a s a m i e n t o c o n s u p a r i e n t e D . L u i s M a r i a R i c o y V a r g a s , c o n d e d e d i c h o

t i t u l o , d e q u i e n e s h a y u n a h i j a q u e e s > .* M a r i a M a n u e l a R i c o y G u t i e r r e z d e la B a r r e d a ,

p r e s u n t a c o n d e s a d e C a s a - H e n e s t r o s a . c a s a d a c o n s u t i o y p r i m o h e r m a n o d e s u p a d r e

I ). J o s é d e T o b a r y R i c o , \ e c i n n s d e l o s S a n t o s c o n s u c e s i ó n ; a 0 . " M a r i a R a f a e la G u t i e r r e z

d e la B a r r e d a y C a r v a j a l , c a s a d a c o n s u s o b r i n o , h i j o «le s u h e r m a n a I» .* M a r i a F r a n c i s c a ,

I ). M a n u e l d e la C r u z d e E n d é r i c a y G u t i e r r e z d e l a B a r r e d a , n ú m . X I I I d e l o s a p u n t e s g e -

n e a l ó g i c o s d e l a p e l l i d o E n d é r i c a . c u y o s h i j o s h a s ta a h o r a s o n D . A l f o n s o , 0 . J o s é y D .* M a r i a

d e l C a r i n e n d e E n d é r i c a y G u t i é r r e z d é l a B a r r e d a , I ). A l o n s o G u t i é r r e z d é l a B a r r e d a y C a r -

v a j a l , s u c e s o r d e lo s d e r e c h o s d e s u c a s a y a c t u a l p o s e e d o r d e l o s m a y o r a z g o s d e e ll a y s u s

h e r m a n o s D . M a n u e l , D . ' J o s e f a y I ). * T e r e s a q u e p e r m a n e c e n s o l t e r o s e n l a v i ll a d e B i e n -

v e n i d a , p r o v i n c i a d e E s t r e m a d u r a .

C o n e s t a i l u s t r e c a s a d e G u t i e r r e z d e l a B a r r e d a s e l ia n e n l a z a d o l o s m a r q u e s e s d e l a E n -

c o m i e n d a d e A l m e n d r a l e j o , l o s V i l l a l o b o s d e l a m i s m a c i u d a d , l o s M e x i a s d e la O l i v a , l o s

C a r v a j a l e s d e l o s S a n t o s , l o s V a c a s d e V i l l a f r a n c a , y o t r a s m u c h a s f a m i l i a s d i s t i n g u i d a s q u e

s e r i a d i f u s o r e f e r i r .

1 . A p u n t e s g e n e a l ó g i c o s .

I . I ). J u a n d e V a r g a s y C h a v e s , 8 . ° a b u e l o d e I) .* M a r i a F r a n c i s c a , a r r i b a e s p r e s a d a ,

c a s ó c o n D . ' F r a n c i s c a d e S o t o m a y o r y Z ú i i i g a , d e la c a s a d e l o s E x c m o s . S r c s . d u q u e » d e

B é j a r . c o n d e s d e B e l a l c á z a r y B a ñ a r e s , m a r q u e s e s d e G i b r a l e o n , v i z c o n d e s d e la P u e b l a d e

\ l c o c e r s e f i o r e * d e l a s V i l l a s d e C a p i l l a . C u r i e l y B a ñ a r e s ; y d e e s t e e n l a c e n a c i ó

I I . I ) . A n t o n i o d e V a r g a s , S o t o m a y o r y Z ú i i i g a q u e c a s ó c o n D .* C a t a l i n a V a l e n z u e l a . Z ú -

i ii g a y S o t o m a y o r ; d e q u i e n e s f u é h i j o

I I I . I ) . V I v a r o d e V a r g a s y Z ú i i i g a , c a b a l l e r o d e l a ó r d e n d e A l c á n t a r a , q u e c a s ó c o n

l ) .

J

I s a b e l d e M o n r o y , s e e s t a b l e c i ó e n C a z a d a d e la S i e r r a , y t u \ o d o s h i j o s , c u y a s l i n c a »

r a d i c a r o n e n l a m i s m a v i l l a ; e l u n o f u é I ) . P e d r o d e V a r g a s , e l o t r o f u é

I V . I ). A n t o n i o d e V a r g a s M o n r o y , q u e c a s ó c o n D .* I g u a n a d e V a r g a s M a c h u c a y G u z -

m a n ; y t u v i e r o n p o r h i j o a

\ I ) . J u a n d e \ a r g a s y V a r g a s M a c h u c a , c a s o c o n >.* M a r i a d e V i l l a r o e l ; y t u v i e r o n p o r

hi jo a



20

L a s a r m a s d e e st a i l u s t r e r c a s i d e E n d é r i c a , e s t a b l e c i d a e n C a z a l la d e l a S i e r -

r a . a c r e c e n t a d a s c o n l as d e s u s m a s p r ó x i m a s a l i a n z a s , s o n :

E s c u do c u a r t e l a d o ; e l I . * d e o r o y u n a e n c i n a t e r r a z a d a , f r u t a d a d e l m i s -

m o m e ta l , y dos j aba l í e s pasan tes á su p i é , u no de l a n t e y o t ro de t r á s de l t ronco ,

q u e e s d e E n d é r i c a .

E l 2 .* de gu les y un cas t i l l o de p l a t a , a co m pa ña do de s i e t e cabe zas de m or o ,

pues t a s t r e s deba jo y dos en cada l ado , pa r t ido de l m i sm o co lo r y un cas t i l l o de

o r o i n a z o n a d o d e s a b l e , q u e e s d e G u t i e r r e z d e l a B a r r e d a .

El 3 . c u a r t e l a d o p o r u n a c r u z p a t é d e o r o , l . ° d e s i n o p l e y d o s c a s t i l lo s d e

o r o e n c u y a s a l m e n a s o n d e a u n a b a n d e r a d e p l a t a c a r g a d a d e u n a c r u c e c i t a d e

g u l e s ,

i.

d e a z u r y d o s c r e c i e n t e s d e p l a t a , r o d e a d o s d e t r e c e e s t r e l l a s d e o r o ,

3 . " de p l a t a y un l eón d e gu les co ro na do , 4 . ° de p l a t a y un t e jo t e r r azad o con

un oso pasan te a t ado a l t ronco ; o r l a de o ro y t r ece vene ras de p l a t a a l t e rnadas con

t r e c e c r u c e s d e S a n t i a g o ; b o r d u r a d e p l a t a c o n e s t e v e r s í c u l o :

Laudem us tiros

gloriosos el párenles noslros in generalione sua,

q u e e s d e G a r c í a d e T e j a d a .

El 4

0

de p la t a y t r e s f a j a s on de ad as de az ur , pa r t i d o de gu les , y un b razo a r -

m ado , nac i en te de l l ado i zqu ie rdo de l e scudo , que sos t i ene por l os cabe l los una

c a b e z a d e r e y m o r o , b o r d u r a c o m p u e s t a d e o c h o c u a d r a d o s d e p i a l a a l t e r n a d o s

con ocho de gu les , e s tos ca rgados de un cas t i l l o de o ro y aque l los de un l eón de

gu les cada u no , que e s de V arg as .

E s t á e l e scudo rodeado de I r ecc banderas azu les y adornado con ce l ada de o ro

surm ontada de un coron i l de l m i sm o m eta l , nac i en te de l m i sm o un l eón de gu les ,

pues to de f r en te y co ro nad o de o ro con una c i n t a q ue pasa por de t r á s de su c a -

beza con es t a d iv i sa :

lieatificamus eos qui suslinueru nt.

T od os e s tos ado rnos y

at r ibutos son por la casa de García de Tejada ' .

V I . 1). A n t o n i o «te V a r g a s y V i l l a r o e l , a l g u a c i l m a y o r p e r p e t u o p o r j u r o d e h e r e d a d d e l

a y u n t a m i e n t o d e l a v i l l a d e C a z a l l a d e l a S i e r r a , c a s ó c o n D . * F r a n c i s c a F o r e r o d e ( í u z m a n .

•le q u i e n e s f u e r o n h i j o s D . R i c a r d o d e V a r g a s y F o r e r o d e G u z m a n , c a b a l l e r o m a e s t r a n l e d e

a r e a l d e S e \ i ll a y a l g u a c i l m a y o r p e r p é t u o d e C a z a l la d e la S i e r r a , q u e c a s ó c o n I ). * B a r b a -

r a A g u a d o y A n g u l o , d e l a c a s a d e l o s c o n d e s « le M o n t e l i r i o s s i n s u c e s i ó n ; D . J o s é L u i s «le

V a r g a s y F o r e r o d e G u z m a n , c a p i t a n p r i m e r o d e e j é r c i t o , d e s p u c s r e l i g i o s o A g u s t in o s i n

s u c e s i ó n .

V I I . D . * M a r í a «le l o s D o l o r e s d e V a r g a s y F o r e r o d e G u z m a n , q u e c a s o c o n D . M a n u e l

d e la C r u z G u t i e r r e z d e l a B a r r e d a , n ú m . V d e l o s a p u n t e s d e e s t e a p c l l ú l o ; y t u v i e r o n p o r

hi ja á

V I H . D .

4

M a r í a F r a n c i s c a G u l i e r r e z d e l a B a r r e d a y V a r g a s , q u e c a s ó « « n D . J u a n d e

E n d é r i c a y G a r c í a d e T e j a d a , v e c i n o s q u e f u e r o n d e C a z a l l a d e l a S i e r r a , d o n d e f a l l e c i e r o n ,

c u y o s h i j o s s o n I ). M a n u e l , n u n i . X I I I d e l o s a p u n t e s d e E n d é r i c a , D . ' M a r i a M a g d a l e n a .

D . ' M a n a d e U C o n c e p c i ó n , I ). D o m i n g o , D . R i c a r d o , D . J o s é L e ó n y D . J u a n d e E n d é r i c a ,

G u t i e r r e z d e la B a r r e d a , G a r c í a d e T e j a d a y V a r g a s .

1 . D o c u m e n t o s f i d e d i g n o s q u e o b r a n e n e l a r c h i v o d e l a c a s a d e E n d é r i c a , e n C a z a l la d e

l a S i e r r a , y e s l r a c t o d e l o s m i s m o s e x i s t e n t e e n e s t a r e d a c c i ó n .



Avendice ilNobiliario l¡m*2

S . G a r c i a A r i s t a

6

t a r c i j á » T e j a d a

7

L o y $ o r n 8 . M o h n e d r o

9

Y c h a s o

o . R u b i o

1 1 . V i r i o .

l 2 . P o n c e á e L f o n 1 3 M o n i s m o s U P e l h c e r

5 .L o p t z d ? M o r í a 1 6 G s s t o n U ñ a r t e 1 7 . M i l l a

18

• I

v »

1 9 L l o i T í g a d

S o L a b o r d e 21. T r o v a d o 2 2 G ra iá l . XVC-onia lc il ianc 24 M a r i s c a l

) ¿ r a d o r 2 6 V i c e n s



LAMINA S3EGUKM.

5 . G A R C Í A A R I S T A . Toda s las fam i l ias que se d i s t in gue n con e l apel l ido com -

pues t o de (Jarcia Arista se g lor ían de procede r de los ant ig uos rey es de Arag ón,

r econ oc i end o por t ronco y p r i nc i pa l a scend i en t e á I ñ i go G i m ene z , l l amado

Arista, V rey d e So bra rbc y IV de Pam plo na , qu e f loreció por los años de 839 ,

poco mas de un s ig lo desp ues de la invas ión sar ra cen a . E nt r e l as mas i lus t res

casas que cuentan ent re sus pr inc ipales apel l idos e l de Garc ía Ar i s ta , sobresa le

la de los con des de Vis tahcrmo sa y vizco nde s de la Ve ga , de la cual co ns ign a-

mos aqu i a l gunos apun t es genea l óg i cos , h i s t ó r i cos y he r á l d i cos

1 . A p u n t e s g e n e a l ó g i c o s :

I . I ). P e d r o G a r c í a A r i s t a , c a b a l l e r o h i j o - d a l g o n o t o r i o d e s a n g r e y s o l a r c o n o c i d o , c a s o

c o n D .

1

J u a n a M a r t í n e z ; y t u v i e r o n p o r h i j o á

I I . D . J u a n G a r c í a A r i s t a , n a c i d o e n A u f i o n , c a s ó c o n D . ' S a n c h a J u a n d e C o r e l l a ; y t u -

v i e r o n p o r h i j o á

I I I . D . M i g u e l G a r c í a A r i s t a c a si » c o n D * M a r í a d e C e r v e r a ; y t u v i e r o n p o r h i j o a

I V . Ü . D o m i n g o G a r c í a A r i s t a c a s ó c o n D .* M a r i a O g a z a ; y t u v i e r o n p o r h i j o á

V . D . P e d r o G a r c í a A r i s t a . í . " d e e s t e n o m b r e . c a s ó c o n D.* M a r í a d e la s l l e r a s ; y t u -

v i e r o n p o r h i j o á

V I . D . M a r t í n G a r c í a A r i s t a d e l a s l l e r a s , b a u t i z a d o e n l a p a r r o q u i a d e S . M i g u e l d e l a

c i u d a d d e C o r e l l a , e n 2 3 d e m a r z o d e 1 3 3 2 . c a s ó e n la m i s m a p a r r o q u i a , e n 2 1 d e n o v i e m -

b r e d e 1 5 8 2 , c o n D .

a

M a r í a d e A g r e d a ; y t u v i e r o n p o r h i j o á

V I I . D . M a r t i n G a r c í a A r i s t a y A g r e d a , n a t u r a l d e C o r e l l a , b a u t i z a d o e n l a r e f e r i d a i g l e -

s i a d e S . M i g u e l , e n 2 2 d e s e t i e m b r e d e 1 3 8 2 , c a s ó e n S a n t a M a r í a d e l a c i u d a d d e T u d e l a ,

e n 2 1 d e d i c i e m b r e d e 1 6 0 3 , c o n D .* M a r i a S o l a ; y t u v i e r o n p o r h i j o a

V I I I . D . J u l i á n G a r c í a A r i s t a y S o l a , b a u t i z a d o e n S . M i g u e l d e C o r e l l a , e n 3 d e a b r i l

d e I M S , c a s ó c o n D . ' A n a M a r í a M a r i n ; y t u v i e r o n p o r h i jo a

I X . D . M a r l i n G a r c í a A n s U y M a r í n , b a u t i z a d o e n S . M i g u e l d e la c i u d a d d e C o r e l l a , e n

2 d e f e b r e r o d e 1 6 1 3 , c a s ó e n n u e s t r a s e ñ o r a d e l R o s a r i o d e d i c h a c i u d a d , e n 2 d e f e b r e r o

d e 1 6 6 7 , c o n D .* M a r i a A g r e d a y B o n e l ; jr t u v i e r o n p o r h i j o á

X . D . M a r ti n G a r c í a A r i s t a y A g r e d a , 2 . " d e e s t e n o m b r e , b a u t i z a d o e n la m i s m a p a r r o -

q u i a d e l R o s a r i o , e n 2 3 d e d i c i e m b r e d e 1 6 6 7 , c a s ó e n 1 2 d e e n e r o d e 1 6 9 7 , e n S . M i g u e l

d e C o r e l l a , c o n D . ' M a g d a l e n a d e L u n a y S e s m a ; y t u v i e r o n p o r h ij o á



D on Mal lí n G arc í a A r i s t a , n úm ero V I I de l os ap un t e s , f ué f ami l i a r de l S an i o

O f i c i o . Su h i j o I ). Ju l i án G arc í a A r i s t a , nú m . V I I I , f ué cap i t an de i n f an l e r i a

españo l a . I ). Mar ti n G arc ía A r i s t a , de scen d i en t e de l os an t e r i o r e s , nú m. X I I I de

l os ap un t es , f ué caba l l e ro g r an c ruz de l a r ea l y mi l i t a r ó rd en de San H er m e-

neg i l do , de la de San Fe rnan do l au reada de c ua r t a c l a se , y mi n i s t r o de l a

a sambl ea suprem a de la m i sm a , voca l de l a j un t a d e San H erm en eg i l d o , co n-

deco rado con las cru ces de di s t inc ión del p r im er e jé rc i to , Valla y Alcañ iz , y de l

escud o de la ba ta l la de Ll i ná s , soc io hon ora r io de la rea l soc ied ad econ óm ica

de Pa t enc i a , comendador de Pozorub i o en l a ó rden de San t i ago , t en i en t e gene -

r a l de l os r ea l e s e j é r c i t os , conse j e ro na t o de l supremo de l a G uer r a , \ oca l de l a

j un t a mi l i t a r de l u d i a s , d i r ec t o r y co rone l gene ra l de l r ea l c ue r po de a r t i l l e r í a

de España y A m ér ica , único inspec tor genera l de l mism o y d e las fáb r icas de-

a rmas y mu ni c i one s e s t ab l ec i das pa r a l a s e sped i c i onc s de mar y t i e r r a , t an t o

en la Península como en los dominios de Indias , e tc .

Las arm as «pie os tenta es ta i lus l r i s im a casa de Garc ia Ar i s ta so n: escu do de

pla ta y banda de sa b le , cor ta do del mism o co lo r , y una cruz de San Jua n con

X I . I ). M a r t i n J o s é G a r c í a A r i s t a y L u n a , b a u t i z a d o e n SS d e s e t i e m b r e d e l r e f e r i d o a ñ o

lt> »7, e n la i g le s i a d e l H i l a r i o d e C o r e l l a . c a s i ) e n l a d e S . J o r g e d e l a c i u d a d d e T u d e l a , e n

2 1 d e n o v i e m b r e d e 1 7 1 " , c o n I ). * F e r m i n a I c h a s o y C id F e i j o o ; y t u v i e r o n p o r h i j o a

X I I . I>. M a r t i n J o s é G a r c i a A r i s t a ¿ I c h a s o , n a c i d o c u 1 3 d e f e b r e r o d e 1 7 2 0 . b a u t i z a d o

e n la i g l e s i a d e l R o s a r i o d e l a c i u d a d d e C o r e l l a , c a s ó e n 7 d e e n e r o d e 1 7 ( 9 , e n la i l la de

C i n l r u e n i g o c o n D . " M a r i a J o s e f a d e L o y g o r r i y V i r i o ; y t u v i e r o n e n t r o o í r o s h i j o s a l

X I I I . E x c m o . S r . 1 ). M a r t i n G a r c í a A r i s t a L o y g o r r i I c h a s o y V i r i o , n a c i d o e n l a c i u d a d d e

C o r e l l a . e n 6 d e j u n i o d e 1 7 5 ) . c a s ó e n 2 « le o c t u b r e d e 1 8 0 2 . e n l a c a p i l l a d e l S a g r a r i o « le l a

s a n t a i g l e s ia | w l r i a r c a l d e S e v i l l a , c o n l a E x c m a . s e ñ o r a I ). M a n u e l a R o s a G a r c i a «le T e j a d a

y M o l v i e d r o , n a t u r a l d e l a m i s m a c i u d a d , d o n d e n a c i ó e n II» d e j u n i o d e 1 7 8 i ; y t u v i e r o n

e n t r e o t r o s h i j o s a l

X I V . E x c m o . S r . O . A n g e l G a r c i a A r i s t a , G a r c i a d e T e j a d a , C l i a p a r r e d e L o y g o r r i . e l e .

a c t u a l c o n d e d e V i s t a h e r m o s a y v i z c o n d e d e l a V e g a , < | u e n a c i ó e n 2 d e o c t u b r e d e 1 80 .'» . y

c a s o e n p r i m e r a s n u p c i a s , á 3 0 «le j u n i o « le 1 8 1 1 , c o n ] a S r a . I ) .* M a r i a « le la A s u n c i ó n R i z o ,

n a c i d a e n l a v i l l a d e E l c h e , á 2 d e m a y o d e 1 8 0 1 , s i e n d o s u s p a d r e s I ) . M a n u e l R i z o ,

t e n i e n t e c o r o n e l d e l r e g i m i e n t o d e c a b a l l e r í a d e N u m a n c i a , 1 . ° d e H ú s a r e s , y la s e ñ o -

r a 1).* M a r i a M o r e n o , p a s a n d o a s e g u n d a s n u p c i a s e l 1 5 d e j u n i o «le 1 8 1 8 , c o n l a s e ñ o r a

i l o fi a C r e d e n c i a d e A g u i r r e S o l a r l e y A c í b a r , h i j a d e l o s E x e n t o s . S r e s . I ) . J o s é V e n t u r a d e

A g u i r r e S o l a r t e y 1 ).* C e f e r i n a d e A c í b a r , n a c i d a y b a u t i z a d a e n L o n d r e s , e n 11» d e. j u n i o d e

1827, en l a ig l es i a ca tó l i ca « le Moorf i eh l s .

E l a c t u a l c o n d e d e V i s l a h e r i ñ o s a , h a e j e r c ú l o c a r g o s p ú b l i c o s d e i m p o r t a n c i a e n s u l a r -

g a c a r r e r a , y e n t r e e l l o s , e l d e s u b > e c r e l a r i o d e l m i n i s t e r i o d e E s t a d o y d e l d e s p a c h o d e l a

G u e r r a , e l d e a l c a l d e c o r r e g i d o r d e e s t a v i l la y c o r t e , d o m l e « p i e i l a n v e n t a j o s o s r e c u e r d o s

d e s u a d m i n i s t r a c i ó n , e l « le ¡ e f e s u p e r i o r | K i l i li c o « le l a p r o v i n c i a d e M a d r i d , e l d e i n t e n d e n t e

g e n e r a l d e l a r e a l c a s a y p a t r i m o n i o d e S . M . , e l d e i n s p e c t o r g e n e r a l d e l r e a l c u e r p o « l e c a -

r a b i n e r o s «le í r e i n o , y el d e d i r e c t o r , i n s p e c t o r y c o r o n e l g e n e r a l d e l o s c u e r p o s «le E s t a d o M a-

y o r « leí e j é r c i t o y p l a z a s , h a b i e n d o s i d o a d e m a s d i p u t a d o á c o r t e s e n v a r i a s l e g i s l a t u r a s p o r

S e v i l ' a . L e r m a y M a d r i ¿ l .



23

una v i rgu l i l a do p i a l a en e l ángu l o de l b r azo i n f e r i o r ; bo rdu ra de p l a ta ca rgada

de una cadena de oro f i l e teada de sable

6 . G A I IC Í A P E T E J A D A . Se t ra tó con a lguna es ten s ion , en el No bi l ia r io , de

l a p r ec l a r a y an t i qu í s i m a f ami l i a de Te j ada con sus t r ece p r i m i t i vas l i nea s , po r

l o cua l nos ceñ i m os á da r aqu i a lgunos suc i n t os apun t es de l a mi sma con r e l a -

c ión á l a casa de las condes de Yis tahermosa , l a cual os tenta l as armas de es te

ape l l ido con a lgu na l igera mo di f icac ión en los cu ar t e le s , pero con serv and o e l

t im br e y a t r ibu tos propios de la casa d e Tejad a \

Es tas mo di f icac io nes cons i s ten en pin tar un cre c ien te a l to y un m eng uan te

baj o con una es t re l la en med io y las doce res ta ntes a l re de do r ; y en pin tar l as

t r ece c ruces de San t i ago sobre t r ece róe l e s de azur , en vez de pone r l a s a l t e r -

nadas con t r ece ven e ras .

Es te apel l ido cor responde á l a espresada casa de los condes de Yis tahermosa

por e l casamiento de

I ) .

Mar t i n G arc í a A r i s t a , núm.

X I I I

de los apuntes de es te

apel l ido, con doña .Manuela Garc ía de Tejada

s

.

7 . L O Y G O R R I

ó Chapurre de loygorri.

Esta fam il ia t ra e en cam po de piala

tres bandas de azur y or la de piala l isa, y con el la está enlazada la del conde

de Yis tahe rmo sa por su abuela pa te rna la seño ra doña Mar ía Josefa Loy gorr i v

1 . D o c u m e n t o s f i d e d i g n o s q u e o b r a n e n e l a r c h i v o d e l a c a s a d e l o s c o n d e s d e Y i s t a h e r -

m o s a , e n e s t a c o r t e , y e s t r a d o d e l o s m i s m o s e x i s t e n t e e n e s t a r e d a c c i ó n .

2 . S e g ú n e s t á n d e s c r i t o s a l t r a t a r d e l a c a s a d e E n d é r i c a . n u m . i . p á g i n a 2 0 d e e s t e

a p é n d i c e .

#

.1. A p u n t e s g e n e a l ó g i c o s :

I . D . P e d r o ( ¡ a r r i a d e T e j a d a , c a s ó c o n I) .* C a t a l i n a d e L a r r e a : y t u v i e r o n p o r l e g i t i m o

h i j o i

I I . D . F r a n c i s c o G a r c í a d e T e j a d a , n a t u r a l d e V i l t a r e j o , c a s ó e n 1 3 d e o c t u b r e d e IC S.» ,

c o n D . ' M a r í a R o j o y O r i h u e l a , h i j a d e l o s S r e s . D . P e d r o R o j o y D .

1

M a r í a O r i h u e l a ; y f u e -

p a d r e s d e

I I I . D . F r a n c i s c o G a r c í a d e T e j a d a y R o j o , b a u t i z a d o e n V i l l a r c j o . c n t i d e o c t u b r e d e 1 8 66 ,

c a s ó e n V i l l a r d e T o r r e s , e n 2 8 d e e n e r o d e 1 7 0 7 , c o n D .

a

I s a b e l B r a l m y S a n t a M a r t a , l i i j j

d e I ) . B a r t o l o m é B r a b o y d e D . " I s a b e l S a n t a M a r t a ; y t u v i e r o n p o r h i j o á

I V D . A n t o n i o G a r c í a d e T e j a d a y B r a b o . b a u t i z a d o e n V i l la r d e T o r r e s , e n 1 2 d e o c t u -

b r e d e 1 7 2 3 , c a s o e n l a s p a r r o q u i a s u n i d a s d e P a r c e n g o y O l l a r g a . e n 1 3 d e o c t u b r e d e 1 71 .3.

c o n D .* F r a n c i s c a n u b i o y O r d u ñ a . b a u t i z a d a e n V i l l a r d e T o r r e s , e n 1 3 d e o c t u b r e d e 1 72 3 .

h i j a l e g i t i m a d e D . A n d r é s B u b i o y G a r c í a , v e c i n o d e V i l l a r d e T o r r e s y d e I ). * F r a n c i s c a O r -

d u ñ a . n i et a p o r l i n e a p a t e r n a d e D . A n d r é s R u b i o y d e D ." I s a b e l G a r c í a , y p o r la m a t e r -

n a . d e D . J u a n O r d u ñ a y d e D .* M a r i a C o n t r e r a s .

D i s f r u t a b a a n t i g u a m e n t e e s t a l i n e a d e la c a s a d e G a r c í a d e T e j a d a la p r e r o g a t i v a d e n o m i -

n a d a La blanca de la carne s e g ú n c o n s t a e n e l a r c h i v o d e l a y u n t a m i e n t o d e S e v i l l a . p o r u n

e s p e d i e n t e f o r m a d o e n 1 7 9 1 , á i n s t a n c i a d e D . L o r e n z o G a r c í a d e T e j a d a y R u b i o , v e c i n o d e

S e v i l l a , s e c r e t a r i o s u p e r n u m e r a r i o d e l s e c r e t o d e l s a n t o o f i c i o d e l a i n q u i s i c i ó n d e la m i s m a ,

y s u a l g u a c i l m a y o r d e l a v i l la d e C a s t i l l e j a d e l a C u e s t a , a b u e l o m a t e r n o d e l a c t u d c o n d e d e

Y i s t a h e r m o s a .



28

V i r i o , como q ueda e sp resado on l os apu n t es de l ape l l i do

(Jarcia Arista,

p e r t e -

nec i en t e a l l i na j e de l r e f e r i do conde de Y i s t ahe rm osa .

8 . M O L V I E D R O .

Tra c por arm as es ta fam i l ia un cas t i l lo de gu les a lm en ad o en

campo de p l a t a , o r l ado de ocho a spas de o ro , en ca mpo de g u l e s , l a s cua l e s

cor r e spond en á la ca sa de l os condes de Y i s t ahe rmo sa , po r li nea m a t e r na , como

se di rá mas c i rcuns tanciadamente a l t ra tar de la fami l ia

Rubio,

|>er tenec¡entc á

la misma casa.

0. leu

ASO.

El b lasón de es ta i lus t re fam i l ia se orga niza y com pon e de

dos cua r t e l e s en pa l ; á l a de r e ch a , en cam po d e o r o , un águ i l a de s ab l e e s -

p l ayada , t en i endo cog i do un cone j o de su co l o r na t u r a l ; á l a s i n i e s t r a , en campo

de gu l e s , t r e s ca l de r as de o ro , con cabezas de s i e rp es en l a s a sas ; bo rdur a de

azur y cuat ro taos a l te rnados con cuat ro l i ses de oro

1 0 . R U B I O . Una l inea de l i lus t re l ina je de l ape l l ido de

Rubio

e s t á en l azada

con la casa de los con des de Yis taherm osa por la l inea de Garc ía de T ej ad a , y

casam i en t o de D . A nt on i o G arc í a de T e j ad a , nú m. IV de l os apu n t es de e s t e

a p e l l i d o , c o n d o ñ a F r a n c i s c a R u b i o * . S u s a r m a s s o n : e s c u d o c u a r t e l a d o ; e l

I . C u y a s a r m a s p e r t e n e c e n á l a r a s a «le l o s r o n d e s d e V t e l a h e r m o s a . p o r el c a s a m i e n t o d e

D . M a r t i n J o s é G a r d a A r i s t a , n ú m . X I d e l o s a p u n t e s d e e s t e a p e l l i d o , c o n D .* F e r m i n a d e

I c h a s o .

í D e c u y o n o b l e c o n s o r c i o n a c i ó D . L o r e n z o G a r c í a d e T e j a d a y R u b i o , a b u e l o m a t e r n o

d e l r e f e r i d o c o n d e , b a u t i z a d o e n l a p a r r o q u i a d e V i l l a r d e T o r r e s , e n 10 d e a g o s t o d e 1 7 J 6 ,

y c a s a d o e n l a c a t e d r a l d e S e v i l l a , a ¿ 3 d e ( f e b r e r o d e 1 7 8 1 , c o n I ). * M a n u e l a d e M o l v i e d r o y

P o n c e d e L e ó n , b a u t i z a d a e n l a p a r r o q u i a d e S . B a r t o l o m é d e S e v i l l a , e n 1 7 6 4 , h i j a d e d o n

M a n u e l M o l v i e d r o y A n g e l , b a u t i z a d o e n V i a n a , r e i n o d e N a v a r r a , á 3 0 d e a b r i l d e 1 7 1 9 , y

d e D . " M a r i a R o s a P o n c e S t a . O l a l l a « pie l o f u é e n S a n S e b a s t i a n d e M a r e h e n a , a 2 d e e n e r o

d e 1 7 3 8 . c a s a d o s e n e s t a m i s m a i g l e s ia p a r r o q u i a l , a 2 1 d e j u n i o d e 1 7 6 2 . h i j o e l r e f e r i d o

D . M a n u e l M o l v i e d r o y A n g e l , d e l o s S r e s . D . V i c e n t e M o l v i e d r o y G o n z á l e z y I ) . * J o s e f a

A n g e l H i d a l g o , a m h o s b a u t i z a d o s e n V i a n a , c a s a d o s á 2 0 d e e n e r o d o 1 7 0 0 , n i e t o p a t e r n o

d e D . P r u d e n c i o M o l v i e d r o , b a u t i z a d o e n V i a n a a 2 2 d e m a y o d e 1 6 3 9 . y d e D.® G r e g o r i a

G o n z á l e z , b a u t i z a d a t a m b i é n e n V i a n a á 1 7 d e m a y o «le 1 6 4 9 , c a s a d o s e n 1 9 d e m a r z o d e 1 6 6 0 ;

b i z n i e t o p a t e r n o « le D . M a t e o M o l v i e d r o y d e D . " F r a n c i s c a P a s c u a l , c a s a d o s e n V i a n a ,

a 2 9 d e m a y o d e 1 6 2 8 . p o r u n a l i n e a ; y p o r o t r a . d e D . T o m a s G o n z á l e z y d e D . * G r e g o r i a «le

l o s A r c o s c a s a d o s e n V i a n a á 2 2 d e f e b r e r o d e 1 6 3 3 , y b i z n i e t o m a t e r n o , d e Ü . T o m á s A n -

g e l L a c a y o , b a u t i z a d o e n B r i o n e s á 2 2 d e n o v i e m b r e d e 1 6 3 7 , y d e D .

1

J o s e f a H i d a l g o , b a u t i -

z a d a e n A r m a i V i n z a s , e n 1 6 ( 3 . c a s a d o s e n I .» d e f e b r e r o « le 1 6 6 3 ; y p o r o t r a l i n e a , b i z n i e t o

m a t e r n o d e I ). P r u d e n c i o A n g e l L a c a y o y d e D . " M a r i a d e B u r g o s , n a t u r a l e s d e V i a n a ; d e d o n

A n t o n i o H i d a l g o , b a u t i z a d o en A r m a ñ a n z a s , e n 1 6 0 6 , y d e I ) .* M a r i a J o s e f a P a l a c i o s , n a t u -

r a l d e V i a n a , d o n d e c a s a r o n e n 1 6 3 8 . V l a r e f e r i d a I ) . ' M a r i a R o s a P o n c e y S a n t a O l a l l a f u é

h i ja d e I ). F r a n c i s c o P o n c e y B a r r i o - n u e v o , b a u t i z a d o e n M a r e h e n a a 2 1 d e n o v i e m b r e d e

1 7 0 1 . y il e I ) .* M a r i a d e S t a . O l a l l a y J i m é n e z , b a u t i z a d a e n M a r e h e n a a 1 1 « le e n e r o «le I 7 0 i ,

« l o m le c a s a r o n á 2 1 d e d i c i e m b r e « le 1 7 2 9 , n i e t a p a t e r n a «le D . D i e g o G o n z á l e z P o n c e y d e

D .* M a r í a B a r r i o - n u e v o , y m a t e r n a « le D . A n d r é s d e O l a l l a y d e D .* J u a n a J i m e n e z d e O r t e -

g a , t o d o s a b u e l o s y b i s a b u e l o s e n e s t a s d o s l i n c a s d e l a E x c m a . S r a . D . ' M a n u e l a l l o s a G a r -

c í a d e T e j a d a y M o l v i e d r o , m a d r e d e l r e f e r i d o c o n d e d e V i s t a h e r m o s a .



pr i m ero y e l cu a r t o , en camp o de gu l e s , t o r r e d¿ p l a t a ac l a r ada d¿ a zu r ; e l

segu ndo y e l t e rc er o , en cam po de pla ta una f lor de li s de azu r .

• I . VIRTO. Noble l in aje enlaz ado con la casa de los co nd es de Vistah erm osa

|M»r el ca sa m ien to de I) . M art in José Garcia A ris ta, nú m . XII d¿ los ap un tes de

es te ap el l id o, con doña Mar ia Josefa do Lo ygorry y Vi r to . Sus arm as son :

escu do d e azur y t res hojas ó pa nelas de or o; bord ura de gules con se i s ca s-

t i l los de oro

12. P U N C E D E L E Ó N . Corresp onde es te i lus t re apel l ido á la casa de los c o n -

d s de Vis tahermosa por e l casamiento de D. Lorenzo ( Jarc ia de Tejada con doña

Manue l a Mol v i ed ro y Ponce de León Sus a rma s son : e scudo pa r t i d o ; e l p r i -

mero de gules y una banda d¿ pla ta ; e l segundo de pla ta y l eón de gules , cor -

tado de oro y cu at ro pa los de gu les ; bordu ra de azur carga da de c inco esc ud etes

de oro fa jad os de azur \

13.

M O N T E S I N O S .

El mas ant igu o solar de es te nom bre fue en Astur ias , de don-

de s e d i fund i e ron en va r i os pun t os dé l a Pen í nsu l a , p r i nc i pa l men t e en A nda l uc í a ,

sub s i s t i en do aun en nues t ro s d ías una i lus t re casa de es te apel l ido en la c iud ad

de C órdoba . Muchos d i s t i ngu i do s h i s to r i adores y cé l eb re s genea l og i s t a s a l t r a -

tar de es ta noble a lc urn ia y seña lar su prec laro or ig en , d icen q ue e l cond e

Ti bau t ó T i ba l do , he rman o de l conde G r i ma l do y de C ar l os M ar t e l , mayordo mo

may or de la casa rea l de Fra nc ia , h i jos de los du qu es de Braba nte , prog eni to res

de Pipino, de Car io Magno y demás reyes ant iguos de Francia , y de ot ros muchos

pr inc ipes de Europa , v ino á pr inc ipios de l s ig lo VIH á pe lear cont ra los moros

bajo las ba nd era s de l invic to pr inc ipe I ) . Pe lay o, quien le h izo merced de la

v i ll a de Mi randa de l C a s t añ a r , ce r ca de C i ud ad -R o dr i g o . V por s e r muy e s f o r -

zado é i n t r ép i d o , y and a r c on t i nu am ent e por aque l l os mont es os ti gando á l os

moros , se l e d ió e l sobrenombre de

Montesino,

qu e con serva ron por apel l ido

sus des cen d i en t e s . U na li nea de l os Mont es i nos qu e s e d i fun d i e ron en A nda l u -

c ía , se es tab lec ió en e l s ig lo XVI en la c iuda d de Có rdo ba , fun da nd o su casa

1 . C o n s t a p o r p a t e n t e s y l e t r a s t e s t i m o n i a l e s a f a v o r d e l e s p r e s a d » I ). M a r l i n J o s é G a r c i a

A r i s t a , o t o r g a d a s e n l a c i u d a d d e P a m p l o n a , e n 3 d e f e b r e r o d e 1 7 7 6 , firm ad as p o r I) . J o s é

M a n u e l d e H e r r e r a y N a v í a . r e g e n t e d e l c o n s e j o r e a l c o n e n c a r g o d e v i r e y d e N a v a r r a , y s e -

l l a d a s c o n e l s e l l o m a y o r d e a q u e l l a r e a l c a n c i l l e r í a .

2 . P a d r e s d e D. * M a n u e l a R o s a G a r c í a d e T e j a d a y M o l » i e d r o . la c u a l c a s ó c o n e l E x c m o .

S r . D . M a r t i n G a r c i a A r i s t a , n ú m . X I I I d e l o s a p u n t e s d e e s t e a p e l l i d o ; y f u e r o n p a d r e s d e l

a c t u a l c o n d e d e V i s t a h e r m o s a y v i z c o n d e d e la V e g a .

.1. C a r t a e j e c u t o r i a d e h i d a l g u í a , g a n a d a a p e d i m e n t o d e D . L o r e n z o G a r c i a d e T e j a d a ,

d a d a e n la r e a l c a n c i l l e r í a d e V a l l a d o l i d . e n 2 3 d e j u l i o d e 1 7 9 1 , y o t r o s d o c u m e n t o * j u s t i -

fica tiv o* q u e p u d i e r o n s a l v a r s e d e l i n c e n d i o q u e s u f r i ó h a c e a l g u n a s a ñ o s l a c a s a d e l o s e s -

p r e s a d o » c o n d e s d e V i s t a h e r m o s a y v i z c o n d e s d e l a V e g a .

t . E n t r e e l l o s e l c r o n i s t a y r e y d e a r i n a « I ). J u a n d e M e n d o z a , q u e l o f u é d e l o s s e ñ o r e s

r e y e s I ). F e l i p e I V . y I) . C a r l o s I I . e n s u l i b r o t i t u l a d o ( ' « m »

tol-irn y armas,

f o l i o i t i 2 ;

G e r ó n i m o d e V i l l a , e l d o c t o r I s a s t i y A n t o n i o S o t o m a y o r .



27

conqu i s t a de Sev i l l a , año 1218 , en s e rv i c i o de l s an t o r ey I ) . Fe rnando I I I , y

después en 1266 , con D . A l onso X en l a de J e r ez de l a F ron t e r a , donde fué uno

de l os 300 h i j os -da l go que t uv i e ron r epa r t i mi en t o de casa y t i e r r a s , s eña l ándo l e

la suy a en la col lac ion de San Jua n de los ca ba l lero s , como consta de l l ibro de

r epa r t i mi e n t o qu e s e cus t od i a en e l a r ch i vo de d i cha c i udad de J e r ez de la F ro n-

t e r a . D esde aque l l a r emot a época han con t i nuado sus descend i en t e s ocupando

d i s t i ngu i do a s i en t o en e l ayun t ami en t o de J e r ez , ya como r eg i dores , ya como j u -

rad os , ya en f in, como v ei nt icu at ro s ; y muchos se han di s t ing uido en las arm as

V en l a s l e t r a s , p r e s t ando i m por t an t e s s e rv i c i os á s u s r eyes y a l e s t ado .

Don Diego Mar t ínez de Mor ía , nüm. I I de los apuntes , se d i s t inguió en la se-

gund a rebel ión de los moro s . 1). Bar to lomé Mar t ínez de M or ía , nú m . I I I , p e leó

valerosamente en la defensa de Jerez . Lope Mar t ínez de Mor ía , núm. IV, fué

jefe de la gente de Je rez en la ba ta l la de Tar i fa y s i t io de A lge ci r as , has ta que

« l e J e r e z , y a l c a i d e d e l a p u e r t a r e a l d e d i c h a c i u d a d , c a s ó c o n D .

1

A n a L ó p e z d e P a d i l l a ,

h e r m a n a d e l f a m o s o A l v a r L ó p e z , a q u i e n p o r s u c a l i d a d y v a l o r l l a m a r o n El At la sangrt.

V I . I» . L o p e L ó p e z d e M o r í a , h i j o d e lo s a n t e r i o r e s , c a b a l l e r o v e i n t i c u a t r o d e la c i u d a d

d e J e r e z , c é l e b r e p o r s u s c l a r o s h e c h o s e n l a b a t a l l a d e O l m e d o , a ñ o d e I Ü 3 , c a s o c o n

D . * C o n s t a n z a M e n d e z .

V I L D . C r i s t ó b a l L ó p e z d e M o r í a , n o m e n o s e s f o r z a d o q u e s u p a d r e I ). L o p e , c a b a l l e r o

v e i n t i c u a t r o d e J e r e z , c a s ó c o n D . * T e r e s a S p i n o s a .

V I I I . I ). L o p e L ó p e z d e M o r í a , h i j o d e lo s a n t e r i o r e s , c a b a l l e r o v e i n t i c u a t r o y a l c a l d e d e

l o s c a b a l l e r o s h i j o s - d a l g o . c a s ó c o n D . * I s a b e l L ó p e z d e C a r r i z o s a .

I X . D . C r i s t ó b a l L ó p e z d e M o r í a , h i j o d e l o s a n t e r i o r e s , c a b a l l e r o v e i n t i c u a t r o , c a s o c o n

I) .

4

B e a t r i z P e r e z S u a z o D a v i l a , p o s e e d o r a d e u n o d e l o s m a y o r a z g o s d e S u a z o . p o r s e r d e s -

c e n d i e n t e d e D . D i e g o S u i z o P o n c e d e L e ó n , b i z n i e t o d e l D r . D . J u a n S á n c h e z d e S u a z o . d e l

c o n s e j o d e l r ey D . J u a n I I y s u e m b a j a d o r e n A r a g ó n , s e ñ o r d e l a i s l a d e L e ó n . C a s t i l l o d e

d e la B a r c a d e S a n c t i P e t r i y P u e n t e d e S u a z o , a s i l l a m a d o p o r h a b e r s i d o a l c a i d e s \ i t a l i c i o s

d e l r e f e r i d o C a s t i l l o y P u e n t e e l p a d r e y e l a b u e l o d e l d i c h o e m b a j a d o r .

X . D .* C a t a l i n a L ó p e z d e M o r í a , h i j a d e l o s a n t e r i o r e s , c a s ó c o n s u p r i m o h e r m a n o d o n

L o p e L ó p e z d e M o r í a , c a b a l l e r o v e i n t i c u a t r o y a l c a i d e d e l o s r ea le s a l c a z a r e s d e J e r e z d e la

F r o n t e r a .

X I . D . C r i s t ó b a l L ó p e z d e M o r í a , h i j o d e l o s q u e a n t e c e d e n , c a b a l l e r o d e l h a b i t o d e

C a l a l r a v a , v e i n t i c u a t r o d e J e r e z y c a p i t a n d e s u s m i l i c i a s , c o n l a s c u a l e s c o n c u r r i ó á l a

d e f e n s a d e C á d i z e n 1 6 2 3 , l l e v a n d o c o n s i g o m u c h o s p a r c i a l e s y d e u d o s , c a s ó c o n D .* F r a n -

c i s c a V i l l a v i c e n c i o .

X I I . D . F r a n c i s c o L ó p e z d e M o r í a , reg id or d e C á d i z , v e i n t i c u a t r o d e J e r e z y c a p i t a n d e

i n f a n t e r í a q u e m a n d a n d o s u c o m p a ñ í a s i r v i ó a l a s o r d e n e s d e l a l m i r a . i t e D . P a b l o d e C o n -

i r e r a s e n l a a r m a d a q u e e n 1 6 36 s a l i ó c o n t r a l o s e n e m i g o s . C a s o c o n D . * G r a c i a A n t o n i a d e

Y i l l a \ i c e n c i o .

X I I I . I ) . C r i s t ó b a l L ó p e z d e M o r í a , c a b a l l e r o d e l h a b i t o d e C a l a l r a v a . v e i n t i c u a t r o d e

J e r e z , r e g i d o r d e C á d i z y c a p i t a n d e m i l i c i a s . C a s ó c o n D .

4

M e n c i a d e V i l l a v k C M C i o , h i j a

d e D . N u A o d e V i l l a v i c e n c i o , Y i l l a c r e c e s d e l a C u r v a , m a r q u é s d e c a s a V i l l i v i c e n c i o , s e ñ o r

d e l a v i l l a y j u r i s d i c c i ó n d e l o s A r q u i l l o s , c a b a l l e r o d e l h a b i t o d e C a l a l r a v a . y d e s c e n -

d i e n t e d e l f a m o s o Ü . E s t e b a n d e Y i l l a c r e c e s , a l c a i d e q u e f u é d e G i b r a l U r y B u r g o s y d e

l a p u e r t a d e l a s C r u c e s d e J e r e z , c a s a d o c o n D . ' L e o n o r d e l a C u e t a , h e r m a n a d e l p r i m e r

d u q u e d e A l b u r q u e r q u c D . B e l t r a n , m a e s t r e d e l a o r d e n d e S a n t i a g o .



28

se g .i oó en I S I i , y s e ha ll ó en 1330 en l a de f ensa de G í b r a l t a r . Su sobr i no l l a r -

t o l o né Mar l inez dé M or l a , mur i ó b i za r r a i n en l e s i r v i en do á l os r ey es ca t ó l icos en

l a gue r r a de Por t uga l : e r a he rmano de D . A l va ro O bcr t os de V á l e l o , f undador

en 1475 de la cé le bre C ar tu ja de Jere z \ h i jos am bos de Fran cisc o Mar t ínez de

Morla he rm ano de Lope Mar tí nez de M or l a , nú m . IV de l os ap un t e s , y de Fran -

c is ca de O be r t os de V á l e l o , b i zn i e t o de l e sc l a r e c i do caba l l e r o Mi ce r O b er t os de

Vále lo de la prec lara fam i l ia de los Fíe seo s de G é n o v a , so br i no del papa Ino-

cenc i o IV , an t e s S i n i ba l d o F i e sco \

I>on Diego López de M or ía , h erm an o de D. Cr i s t ób al , n úm . IX , s ien do caba -

l l ero ve i n t i cua t ro de J e r e z , f ué nomb rado en e l año 1 57 2 , a p i l a n de l a s mi li c ia»

de d i cha c i udad y su d i pu t ad o de gu e r r a , en cu yo i mpo r t an t e ca rgo p rov eyó con

la mayo r d i l igen cia lo nec esa r io á l a defen sa é h izo la casa de las arm as , y qu e se

t r a j e r an y pus i e r an en e ll a los a r ca bu ce s , m osq ue t e s y dem ás pe r t r ech os m i l i t a -

r e s , como t ambi én que s e cons t ruye ran g r an número de p i ezas de a r t i l l e r í a de

X I V . l> . D i e g o l . o p e / d e M o r l a . s e ñ o r d e l a v i ll a d e l o s A r q u i l l o s , \ c i u t i e u a l r o d e J e r e z ,

a l c a l d e d e t o s c a b a l l e r o s h i j o s - d a l g o y c a p i t a n d e m i l i c i a s , c a s ó c o n I ) . ' M a r g a r i t a V i n t y

C e r d a .

X V . D . D i e g o L ó p e z d e M o r l a , s e ñ o r d e la v i l l a d e l o s A r q u i l l o s , v e i n t i c u a t r o d e J e r e z ,

y a l c a l d e d e l o s c a b a l l e r o s l i i j o s - d a l g o , c a s ó c o n D . * M a r g a r i t a L i l a y M a r a v e r , h i j a d e l o s

m a r q u e s e s d e l o s A l a m o s y G u a d a l e t e .

X V I . D . D i e g o L ó p e z d e M o r l a . s e ñ o r d e l a v i l l a d e l o s A r q u i l l o s , a l c a l d e d e l o s c a b a -

l l e r o s h i j o s - d a l g o y c a b a l l e r o m a e s t r a n t e d e l a r e a l d e S e v i l l a , c a s ó c o n D . * M a r i a J o a q u i -

n a Y i r ú e s d e S e g o v i a y L ó p e z d e S p i n o l a .

X V I I . D . D i e g o L ó p e z d e M o r l a c a s o e n 1 8 1 7 c o n s u p r i m a h e r m a n a D .

á

K l v i r a N u ñ e z d e

P r a d o y Y i r ú e s d e S e g o v i a , s e ñ o r a s d e r e l e v a n t e s p r e n d a s ; y á s u f a l l e c i m i e n t o , o c u r r i d o

e n e l p r o x i i u o p a s a d o a ñ o d e 1 8 0 0 . d e j ó d e s u m a t r i m o n i o c u a t r o h i j o s , a s a b e r :

X V I I I . [>. D i e g o A u g u s t o , a c t u a l j e f e d e e s t a c a s a , h e r e d e r o p o r t a n t o d e l o s t í t u l o s d«-

c o n d e d e Y i l l a c r e c e s y s e ñ o r d e la v i ll a d e l o s A r q u i l l o s , c a b a l l e r o m a e s l r a n t e d e l a i n d i ca d a

r e a l m a e s t r a n z a d e S ev i l l a ; D . C a p i t a l i n o , c a b a l l e r o t a m b i é n d e d i c h a m a e s t r a n z a y t e n i e n t e

d e n a v i o d e l a a r m a d a n a v a l , c a s a d o c o n D.® M a r i a d e l a A s u n c i ó n K c h a r l e y B a l m a s e d a ;

I ). * J u s t i n a , r a s a d a c o n e l c a p i t a n d e f r a g a t a d e l a p r o p i a a r m a d a ; D . J o s é R a m í r e z d e C a r -

t a g e n a c Y s a s s i , d e la f a m i l i a d e l o s m a r q u e s e s d e M o y o s , y a a n t e r i o r m e n t e e n l a z a d a co n

la d e s u e s p o s a ; y D .

4

E l i s a L o p e * d e M o r l a y N u f i e z d e P r a d o , q u e l o e s t a c o n e l c a p i t a n

d e a r t i l l e r í a D . l e r n a n d o d e G a b r i e l y R u i * d e V p o d a c a , c a b a l l e r o d e l h á b i t o d e A b a n t a r a

y m a e s l r a n t e d e S e v i l l a , n i e l o d e l i l u s t r e c a p i t a n g e n e r a l d e la r e a l a r m a d a y p r ó c e r d e l

r e i n o , c o n d e d e l Y e n a d i t o .

I . A u n q u e e l f u n d a d o r d e e s t e g r a n d i o s o m o n a s t e r i o u s ó e l a p e l l i d o d e s u m a d r e . g r a b o

e n l o s m u r o s d e l m i s m o l a s a r m a s p a t e r n a s , q u e a u n s e m i r a n e n e l l o s y s i g u e n s i e n d o l as d e

l a n o b l e f a m i l i a d e L ó p e z d e M o r l a .

¿ . C u y o O b e r t o s . s e g ú n m a n i f i e s t a D . D i e g o O r l i z d e Z ú ñ i g a , e n s u a c r e d i t a d a o b r a , t i -

t u l a d a Ualet i* Sevilla, e d i c i ó n d e l a ñ o 1 6 7 7 . f o l i o s 7 3 y 2 8 7 . v i o c o n f i r m a y te s t i f i c a e l

l i b r o d e l r e p a r t i m i e n t o d e l a e s p r e s a d a c i u d a d , f u é u n o d e l o s n o b l e s e s t r a n j e r o s q n e v i -

n i e r o n a l s e r v i c i o d e l s a n t o r e y e n l a c o n q u i s t a d e l a m i s m a , y m e r e c i e r o n r e p a r t i m i e n t o

d e c a s a y t i e r r a s , p a s a n d o d e s p u é s s u d e s c e n d e n c i a , q u e t e r m i n ó e n B a r t o l o m é v A l v a ro ,

m u e r t o s s i n s u c e s i ó n , a e s t a b l e c e r s e en J e r e z d e la F r o n t e r a .



29

bro nce en las cuales h izo la c iud ad , qu e , ade má s de sus arm as , se grabasen las de

I ) . Diego, para que á lodos fuesen notor ios su ce lo y merecimientos .

Don l .ope l .opez de Mor ía , s i rv ió cuarenta años en las cos tas de las Indias , se

hal ló en la toma de la is la de Curazao y fué general de la armada de Barlovento.

I n sobr i no suyo de l mi smo nombre y ape l l i do , caba l l e ro de l háb i t o de A l cán t a -

r a , m ur i ó en la defe nsa d e la i sla de S anto Domingo cont ra los ho lan de ses ; y

o t ro sob r i no , l l amado Juan López de M or í a , caba l l e ro dé l a ó rden de S . J u an , he r -

m a n o , c o m o e l a n t e r i o r , d e I ) . C r i s t ó b a l , n ú m . X l . d e s p u e s d e h a b e r s e r v i d o s u s

ca r avanas , pasó á s e rv i r en l a s ga l e r a s de España , s i endo gene ra l e l i n s i gne mar -

qué s de San t a C ru z , y nu t r i ó como es fo r zado gu e r r e ro en un comba t e con t r a t u r cos .

El E xcm o. se ñor t en iente gene ra l de los rea les e jé rc i t os , D. Tom ás de M or ía ,

f ué caba l l e ro comendador de l háb i t o de San t i ago , conse j e ro de Es t ado de S . M.

y d i r e c t o r gene ra l de l r ea l cue rp o de a r t i l l e r í a , va rón em i nen t e y do l ado de

tanta f irmeza de car ác te r como ap t i tud para e l man do, y de vas tos conocim ientos

c ient í f i cos , de cuy as a ltas cua l idad es d ió re l ev an tes pru eb as en los impo r tantes

cargos de capi tan genera l de Andalucía y capi tan genera l de la cos ta de Grana-

d a , qu e e j e r c i ó en épocas d i f í c i l e s , y e sc r i b i endo en 1718 su cé l eb re Tra t ad o

de Ar t i l l e r ía , mi rado con respeto por los mi l i t a res doctos de lodas las naciones ,

y qu e aun hoy s i rv e de tes to en mu cha s de sus par tes en e l colegio de d icha

a rma ex i s t en t e en nues t r a pa t r i a .

D on D i ego López de Mo r í a , núm . X V I I , f ué p r i m er conde de V i l l ac r eces ,

seño r de la v i ll a de los Arqu i l los , cabal lero de jus t ic ia d e la órden d e San Ju an ,

maes l r an l e de l a s r ea l e s maes t r anzas de Sev i l l a y H onda , ve i n t i cua t ro pe rpe t uo

de l a c i udad de J e r ez , y cap i t an de vo l un t a r i os d i s t i ngu i dos de C ád i z en e l me-

morable s i t io sos tenido por Ci ta p laza en la guer ra de la Independencia , durante

la cual no vaci ló en de jar abandonadas en poder de los f ranceses sus vas tas pose-

s iones , para cont r ibui r como su lea l tad le d ic taba á l a defensa de l rey y de la

pa t r i a . D eb i ó en

181

¡Sel t i tulo de conde á la ant igua y generosa nobleza de su casa,

á los gra nde s ser vic ios de sus antepas ados y m uy en par t icu lar d e l es forzado a l -

ca i de Es t eban de V i l l ac r ece s , y á sus p rop i os m erec i m i en t os .

Las armas de López de Mor ía son: escudo de gules , y un pino sobre ondas de

pia la y a z u r , acom pañ ado de dos leones de oro coronados y em pin ante s a l t ron co:

b o r d u r a d e p l a t a , c o n e s t e l e m a ,

V I R T U T E , N O B I L I T A T E E T A n u í s ' .

I G . G A S T O S P E I R I A R T B

\ I lus t re casa de l va l le de Baztan, em pare ntad a con

I D o c u m e n t o » f e h a c i e n t e s q u e o b r a n e n e l a r c h i v o d e l c o n d e d e Y i l l a c r e c e s e n J e r e z d e

l a F r o n t e r a .

2 . I s a e s l a f a m i l i a e l a p e l l i d o d e

Irietlt

d esd e e l s e g u n d o t e r c i o d e l s i g l o X V I I , p o r e n -

l a c e d e D . J u a n G a s t ó n , d e l a c a s a d e l l u r r i r i a d e E r r a x u , c o n D . * E s t e f a n í a - d e B a r r e n e c h e

é t r i a r t e , s e f i o r a d e la d e I r i a r t e a , e n la m i s m a a b l a c i ó n . E s t o s s e ñ o r e s f u e r o n a b u e l o » d e

I ) . M i g u e l G a s t ó n d e t r i a r t e y B o r d a , a r r i b a m e n c i o n a d o .



30

la «le los ant ig uo s reye s de F ra nc ia , de Nav ar ra y A ra g ó n , p or la l inea de los

cundes sobe ranos de Fo i \ , pues r econoce por t r onco y p r i nc i pa l a scend i en t e ; i

Mi ce r Juan G a s t ó n , e l cua l p robó au p roced enc i a de l m uy va l e roso G as t ó n , v i z -

conde de Bearne , que se ha l ló con e l gran rey I ) . Alonso de Aragón en la toma

«le Za rago za ,

á¿

cuya c i udad se l e d i ó una pa r t e en p r emi o de sus s eña l ados s e r -

vi r ios .

Son muchos los h i jos de es ta casa «pie en todos t i empos se han i lus t rado por

sus v i r t udes ó g r andes merec i mi en t os , en t r e l os cua l e s sobresa l en a l gunos , como

el g lor ioso San José de Ca las an z , cu ya ma dre I ) . ' Mar ia era de es te i lus t re a p e -

l li do de G as t ó n ; 1). Mi gue l G as t ón de t r i a r t e y B or da , go be rn ado r qu e fu é de

C l i a l coen N ueva España , desde l . ° de ene ro de 1707 ; I ) . Mi gue l G as t ón de t r i a r -

t e y E l i zacoechea , sobr i no de l an t e r i o r , caba l l e ro comendador de R e i na en l a ó r -

den mi l i t a r de San t i ago , t en i en t e gene ra l de l a r ea l a rmada , y uno de l os mas

esc l a r ec i dos mar i nos de l s i g l o p róx i mo pasado , e l cua l ca só con l ) .

1

Maria Josefa

de N a var r e t e y Sanz h i j a de l mar i s ca l de camp o 1». Me l chor de N a va r r e t e , ca -

ba l l e ro de l háb i t o de Sa n t i ago y cap i t an gen e ra l de Y uc a t an , y t uvo de su m a -

t r i moni o á I ). M i gue l , t en i en t e gene ra l qu e t am bi én fué de l a r ea l a r m ad a ; á

I ). M e l cho r , t en i e n t e de na v i o , y desp ués t e so r e ro de l a s ca j a s r ea l e s de l a I t a -

l iana ; á I ) . A nto nio , b r ig ad ier de la r efe r id a rea l a rm a d a, y á I) .* Mar ía Rosa

G a s tó n d e t r i a r t e y N a v a r r e t e , q u e c o n t r a j o m a t r i m o n i o c on e l c é l e b r e c a p i -

tan gene ra l de la prop ia rea l a rm ada I ) . Juan Ruiz de Apo daca y El i za , con de

de l Y enad i t o , caba l l e ro comendador de Y a l l ega y A l ga rga en l a ó rden de C a l a -

t e a , y v i r e y q u e f u é d e la N u e v a E s p a ñ a y d e N a v a r r a .

D . Pedro José G as t ón de I r i a r t e y E l i zacoechea , he rmano de l an t e r i o r , caba -

l le ro t ambi én de l háb i t o de San t i ag o , s i r v i ó en el r eg i m i en t o de r ea l e s g ua rd i a s

W alona s , y se d i s t in gu ió en la gran bata l la de V ele t r i , en la cual fué he r id o s ien-

do t en i en t e co rone l . C onc l u i da aque l l a g lo r iosa gu e r r a , en 17 48 , s e r e t i r ó á su

casa de I r i a r t ea , donde casó con I ) . ' Joaqu i na C or t e j a r ena , h i j a de l pa l ac i o de

la v i ll a de l l u r e a ; y de e s t e ma t r i mo ni o nac i e ron D . José Jo aq u í n , en cuy a

descendenc i a s i gue l a suces i ón de l a ca sa ; D . Lu i s que ab razó l a ca r r e r a de a r t i -

l l er ía y mur ió en I8i>:> , s ien do mar i sca l de ca m p o ; 1).* M ica ela , que casó con

I ). Juan B au t i s t a Ec he va r r í a ; y 0 / Mar i a A na , qu e fué e sposa de Ü . Manue l de

I r i g o y e n .

Las a rm as de G as t ón de Y r í a r t e son : e scud o pa r t i d o , e l l . ° d o o ro y s e i s flo -

res de l i s de azur , y en e l segundo t res bas tones de oro en campo de gules

1 H e r m á n :» <lc e s t a s e ñ o r a f u é D . * M a r i a A n t o n i a N a v a r r e t e y S a n z , q u e c a s o e n l a H a -

b a n a c o n e l S r . D . I g n a c i o P c ñ a l v e r y C á r d e n a s , m a r q u é s d e l o s A r c o s ; d e q u i e n e s d e s -

c i e n d e n a d e m a s d e l o s a c t u a l e s p o s e e d o r e s d e e s t e t i t u l o , l o s m a r q u e s e s « l e C a s a C a l v o , c o n -

d e s d«- C a s a B a y o n a , y e l h e r e d e r o d e l o s «le C a m p o A l e g r e , a c t u a l m e n t e m a r q u é s d e I s a s i .

2 D o c u m e n t o s f i d e d i g n o s e x i s t e n t e s e n p o d e r d e l S r . D . J o s é M a r i a G a s t ó n d e I r i a r l e

\ E c h e v e r z , n i e t o d e D . J o s é J o a q u í n , e n s u a r c h i v o d e l a c a s a d e I r i a r l e i , e n E r r a z u .



31

I T . M I L L A . Seg ún M abi l l on , A l be r t o de Laun ay y o í ros ac r ed i t ados genea l o -

g i s t a s , u n e s f o r z a d o g u e r r e r o , n a t u r a l d e A u v e r n i a , a n t i g u a p r o v i n c i a d e F r a n -

c ia , pasó á Cata luña y se d i s t ing uió en las gu er r as cont ra los mo ros , po r lo cua l ,

s e l e d i ó en p r em i o de sus s e rv i c i os un t e r r i t o r i o ce r ca de L é r i d a , l l amado

campo de Milla,

cuy o nom bre quedó por ape l l i do á sus de sc en d i en t e s , lo s

cua l e s s e f ue ron d i fu nd i e ndo en va r i os pun t os de Esp añ a , p r i nc i pa l me n t e en l as

mont añas de B urgos , en C as t i l l a y A nda l uc í a . E l e sp r esado Launay , r ey de a r -

mas del rey I ) . Car los I I , en cer t i f i cac ión que dió á D. Salus t iano Mi l la , na tura l

de L ér id a , h i jo de I) . Sa lus t ian o y de I ) / Cata l ina B alag uer , d ice que la casa de

Mi l la ha s ido cuna de muchos varones d i s t inguidos , as i en las armas como en las

l e t r a s , y que ha con t r a í do a l i anza de pa r en t e sco con o t r a scasas muy esc l a r ec i das ,

l i t and o en a poy o de su as er t o , a dem ás del ya m enc iona do enlac e de 1). Sa lus t ia -

no Mi l la con D.* Cata l ina B ala gu er , h i ja de una de las mas ant ig uas y pre c lara s

fam i l ias de C ata lu ña ;¿ 1). José Milla que casó con 1).* Maria F erna nd ez de Córdo-

b a , de la casa de los du qu es de M ed in ac el i ; y á 1>." Cata l ina Mil la qu e casó con

l> . Pedro Nunez de Guzman, de la casa de los marqueses de Montcalegre , ac tua l -

m e n t e c o n d e s d e t í ñ a t e .

Las arm as de Mi lla so n: escud o de s inople y dos c ie rvo s q ue sos t iene n una

co l umna de p l a t a , sumada de una co rona i mper i a l .

1 8 . P A R E J O . L O S que l l evan e l ape l l i do Pa re j o s e cons i de r an gene ra l me n t e

or ig inar ios de l va l le de Orozco, donde radicó una casa solar iega de es te nombre .

Sus armas son: escudo de s inople y un cas t i l lo de pla ta sobre un peñasco con tor -

rec i l l a sumada de una cruz de oro y acompañada de dos es t re l las de pla ta

1 9 . L L O B R E G A D .

L ' n a

de las ma s an t ig ua s y no bles fam il ias qu e han f loreci-

do en e l pr inc ipado de Cata luña , es l a de l apel l ido

Uobregad

, cuy a e t i mol o -

g í a y o r i g en , s egún los mas ac r ed i t ados gen ea l og i s t a s , f ué de habe r t en i do sus

ascend i en t e s vas t a s y r i ca s poses i ones en l a s r i be r a s de l r i o L l obregad . Se con-

j e t u r a que su t r onco y p roge n i t o r f ué a l guno de los i ns i gnes cap i t anes q ue

vinieron con Car io Magno á pe lear cont ra los moros , s iendo cons tante que a lgu-

nos gu er rer os de es te nom bre se d i s t ingu ieron a lgun os s ig los despué s ba jo las

vic tor iosas ban der as de l rey de Aragón I ) . Ja im e e l Co nq uis tad or , as i l l am ado

por haber reconquis tado de los moros las I s las Baleares y e l re ino de Valencia , á

p r i nc i p i os de l si g lo X I I I . Y en d i cho r e i no tuv i e ron he r eda mi e n t o y s e e s t a b l e -

c i e ron a l gunos de l os e sp resados gu e r r e r os de l ape l l i do U obregad, com o lo af i rma

id cap i t an G onza l o Fe rnand ez de O v i edo y V a l dés , c ron is t a que fué de l emp era -

do r Cár los V, en e l Nob i l ia r io que escr ib ió d e L ina jes I lus t res de es tos re ino s , en

1 . l a p a c h o c o n f i r m a t o r i o c e h i d a l g u í a \ b l a s o n e s , e s p e d i d o p o r t>. G a b r i e l O r t ix , e n »¡ d e

j u l i o d e 1 7 9 5 , c i t a d o s p o r I ) . A n t o n i o I t u j u l a , c r o n i s t a > r e* d e a r m a s q u e f u é d e l r e> I» F e r -

n a n d o V I I > de mi h i j a l a re i na D .* I s abe l I I (q . D . g ) .



32

el íü l io 123, y t e f ia la por arma s á es te i l us t r e l ina je de Uo br eg ad escu do de pia-

la ) t re s fajas d • sa ble , s im bo liza nd o est as el v alor de su s hi jo s por los es trag os

causados en l a s l i l a s de l os enemi gos , ó por su venc i mi en t o en comba t es s i ngu l a -

res ; y la p la ta , su prec lara es t i rp e y acr i solada lea l ta d

2 0 .

L V B O R D E .

La nob le fami l ia de l ap el l id o

Laborde

, qu e tam bié n se ha l la

e sc r i t o

Liborda,

p r o c ed e d e la P r o v e n z a , a n t i g u a p r o v i n c i a d e F r a n c i a , d o n d •

tuvo e l señor ío de a lgunos pueblos , y de a l l í se es tendieron a lgunas l íneas en va-

r i a s p rov i nc i a s de aqu e l l a nac i ón y de nues t r a Pe n í n su l a . Su mas an t i g uo so la r

en España , r ad i có en Fuen l e r r ab i a : o t ro hubo muy an t i guo en e l va l l e de B az t an ;

pe ro en t i empos no r emot as han ven i do á España a l gunos d i s t i ngu i dos va rones de

es t e ape l l i d o , com o cons ta de dos desp acho s ó ce r t i f i cac i o nes de nob l eza y a rm as ,

espedidos á f ines de l s ig lo próximo pasado, por 1) . Juan Fél ix Kujula , c ronis ta y

r ey de a rm as de l r ey D . C ar l os IV , e l p r i m ero en 21 de may o de I7 ' J8 , á favor

de l os s eño res I ). J u a n , D . B e rna r do , y D . B e rn a rdo L u i s de L ac or t e , / .

aborde ,

San C r i eg y Mí ramon , he rmanos , vec i nos de l a c i udad de J e r ez de l a F ron t e r a y

or i undos de Franc i a , p rov i nc i a de B ea rue , comprobado de t r e s e sc r i banos d i *

número y de l s ec r e t a r i o de l ay un t a m i e n t o ; y e l o t ro en agos t o de I7 ' J 8 , á f a -

vor de I ). Pedro C asa may or y L ab ord e , na t u r a l de la v i l la de Po n t a o , ob i spado

de Tai be s , en la e sp resada nac i ón de F ra nc i a , vec i no de l a c i ud ad de S ev i l l a y

natura l izado en es tos re in os , y para su esposa 1).* Te resa Ce br ia n y Piza r ro ,

comprobado t ambi én por t r e s e sc r i banos de número y de l s ec r e t a r i o de l ayun t a -

mi en t o .

Las a rm as que os t en t an gene ra l me n t e l os de l nob l e ape l l i do Lab orde so n : e s -

cudo de gu l e s y un cheu rón de o r o , angu l ad o de t r e s f lo re s de l i s de p l a t a , b o r -

dur a de s i n op l e , ca rgada de d i ez róe l e s de o ro .

T R O Y A I S O .

Es ta f ami l ia t uvo su o r i gen en l a c i ud ad de T ro y a , en e l r e i -

n o d e Ñ a p ó l e s , e n l a C a p i l a n a l a , c o n o b i s p a d o d e p e n d i e n t e i n m e d i a t a m e n t e

de la San t a Se de , cuy os morad ores en núm ero de c i e n t o con e l n om bre de

Troyanos , a s i s t i e ron á G ui l l e rmo 11 , l l amado e l B ueno , r ey que fué de l a s dos

S i c i l i a s , co ronado á la edad de doce añ os , y r e i n ó ba j o la t u t e l a de su m adre ,

c u \ a r egenc i a f ué mu y r ev ue l t a por la s cab a l a s y s ed i c i o nes qu e hu bo en la

co r l e , y cuy a pac i fi cac ión se de b i ó p r i n c i pa l me n t e á l os t r o ya no s : y desd e e n -

t on ce s , que e r a por l os años de I IU G , t omaron l odos e l no m bre de Tr oy an o , de

modo que l os que l l evan e s t e ape l l i do s e cons i de r an como descend i en t e s de a l gu-

no de aque l l os c i en d i s t i ngu i d os y e s fo r zados gu e r r e ros . Y a f i rma B ay l l e t en su

H i s t o r ia de H ol anda qu e uno de d i cho s so l dados casó con A n t on i a Pa ga no , h i ja

de Pe dr o , conse j e ro de l du qu e de M i l án , y f u e ron con e l cu r so de l os s i g l os

1 . C e r t i f i c a c i ó n d e n o b l e z a y b l a s o n e s , c o m p e t e n t e m e n t e a u t o r i z a d a , e s p e d i d a e n M a-

d r i d , e n 7 d e j u l i o d e 1 C 9 8 , a í a \ o r d e D . J u a n d e U o b r e g a d , p o r D . f r a n c i s c o d e M o r a l e s

Z a r c o , c r o n i s t a y r e y d e a r m a s d e l r e y D . C a r l o s I I ,



33

es t end¡endose sus descend i en t e s en Franc i a , España y o t r a s nac i ones de Europa .

D on F i rmo de Troyano , que f a l l ec i ó en e l s i g l o X V I , ob t uvo r ea l cédu l a de ca -

bal lero dorado, o torgada por e l emperodor Car los V, quien le concedió es tas ar -

mas : escud o de s inople y una corona c ívica de o ro y p ia la sos tenida po r dos

gue r r e ros a rmados á l o an t i guo .

2 2 . G R A J A L .

Es ta nob l e casa t uvo su p r i m i t i vo so l a r en l a s mont añas de

Le ón , de don de d i manó o t ro que s e f und ó en e l l uga r de G ra j a l . En una cap i l la

del c laus t ro de la santa ig les ia de L eó n , subs i s t ió muc ho ti empo un mo num ento

en e l a rc o pr inc ipal con un bus to de pied ra de un caba l lero de es te l i na je , de

qu i en s egún ac r ed i t ados au t o r es p rocede n l os G ra j a l e s de Je r ez de la F ro n t e r a ,

cuy os a sc en d i en t e s , s egún O ca r i z , f ue ron señores de una v i ll a l l amada G ra j a l

á poca di s ta nc ia de Rioseco.

Juan Alonso G u e r r a , c ro nis ta rey de ar m as , espidió á favor de D. Miguel

Jul ián Graja l una cer t i f i cac ión de armas , en la cual hace mención de a lgunos

d i s t i ngu i dos va ron es y e sc l a r ec i das a l i anzas de e s t e l i n a j e , como son D . Pedro

( í r a j a l , que fué gen t i l - hombre en l a co r t e de N ápo l es ; D . F r anc i sco G ra j a l , que

casó con I) .* Clara de Q u iró s, hi ja del Alcaid e del cast i l lo d e C hinch i l la Pe dro

de Q u i r ó s , y tuvo por h i jo á D. Alonso G ra ja l , inq uis ido r de l re i no de Sic i l i a ;

Doña Aldonza Graja l , que casó con I ) . Rodr igo Perez Bel t ran ; I ) . Pedro Graja l ,

qu e casó con D.* Beat r iz de Pe ra l ta ; y D." Elv i ra G raja l , qu e casó en Andalucía

con D. Rodr igo Fajardo, genera l de la cos ta de Almer ía y a lca ide de sus for ta lezas .

Son las arm as de la casa de G ra ja l : escud o de s inople y un cas t i llo a l m en a-

do , y dos grajo s de sable f ileteados de p la ta , pues tos afro nta do s en lo al to de las

t o r r ec i l l a s l a t e r a l e s .

2 3 . G O N Z Á L E Z L L A N O S . H u bo desde muy a n t i guo en e l p r i nc i pado de A s t u -

r ias un i lus t re l ina je conocido con e l apel l ido Rodríguez , que por habe r con-

t r a í do r epe t i da s a l í anza sde pa r en t e sco con l os de González y Llanos, se hal lan con

f r e c u e n c i a r e u n i d o s a s í : Rodríguez Llanos y González Llanos; r e c o n o c i e n d o l o -

dos por t r onco y p r i nc i pa l a scen d i en t e á Pedro R odr í g uez , qu e fué s epu l t ado

en e l cé leb re conve nto de Co r ias , y sobre su sepu lcro se esculpieron sus arm as

y es te epi taf io : «Aquí yace Pedro Rodr íguez , f i l io de D." Ale jania y de Muñoz

Ro dr íg ue z , é f inó á dos por an da r de ag os to , e ra de MO3. Las menc ionad as a r -

mas son : Escudo de oro y una ig les ia rodead a de á ng eles ; co r tado de pla ta y

t res fa jas de s in op le ; bo rdu ra de azu r y ocho piñas de oro .

2 4 . M A R I S C A L . La famil ia del ap el l id o Mariscal es de las mas an t igu as y no-

bles de l t e r r i tor io cántabro , asegurando e l doctor Cas t ro y D. Juan Al fonso

Gu erra qu e su pr im i t iv o solar rad icó en la pro vinc ia de Alava y fué cabeza de

1 C r ó n i c a e s c r i t a e n e l s i g l o X V I I p o r e l p a d r e A l o n s o d e C a r b a l l o , d e l a c o m p a ñ í a d e

J e s ú s . L o s G o n z á l e z L l a n o s f u n d a r o n u n m o n a s t e r i o j u n t o á C a n g a s , y l e d o t a r o n c o n d o c o

l u g a r e s , y p o s t e r i o r m e n t e c o n e l s e ñ o r í o d e l lu g a r d e B i f o r c o e n e l c o n c e j o d o G o z o n .

5



3 1

bando con t odas l a s r ega l í a s de nob l eza , au t o r i dad y s eñor í o j u r í sd i c i ona l con

vo t o en l a s j un t a s de l a p rov i nc i a .

En una genealogía que de es te l ina je escr ib ió e l doctor Vidal , se l ee que Ama-

deo Mar i sca l fue a lca ide d e Caz or la , y que su he rm an o l.ope Mar i sca l s a l i ó , en

el año 1331, por caudi l lo de la gente de aquel la provincia en favor de l rey de Cas-

l il la con t r a e l r ey de N a va r r a ; y hab i end o se rv i do en l a ba t a l l a de l Sa l ad o , l e

conced i ó e l r ey l a o rden de caba l l e r í a de la ba nd a . Sus des cen d i en t e s s e e s t en -

d i e ro n e n A n d a l u c í a , p r i n c i p a l m e n t e e n e l r e i n o d e J a é n , á c u y a r e c o n q u i s t a

c o n t r i b u y e r o n e f i c a z m e n t e .

Su s arm as son : escud o de s inop le y dos fa jas de oro .

2 5 .

O B R A D O R .

I l us t r e l i na j e o r i und o de A s t u r i a s , de dond e se ha c s -

l end í do en muchas pa r t e s de l r e i n o , p r i n c i p a l m en t e en l a s dos C as t i l l a s , en A n-

da l uc ía , en la s mon t añas de B urg os , en l a B í o j a , en A r ag ón , C a t a l u ña , V a l en-

cia y en las Is las Baleares.

En las gu er ra s de An dalu cía por e l San to Rey I ) . F er na nd o 111, ent r e los

mas ce l eb rado s gue r r e ro» q ue a s i s t i e ron á l a conqu i s t a de l ' b ed a , B aeza , A n du-

j a r y o t ros pueb l os ocupados por los m or os , s e d i s t i ng u i e r on B en i t o , M i gue l ,

y S a nc h o O b r a d o r , c u y o s s u c e s o r e s c o n t i n u a r o n s i r v i e n d o e n l as r e f e r i d a s g u e r -

ras y conquis tas , has ta l a entera rendic ión de Granada y espuls ion de los mor i scos .

En l a s h i s t o r i a s genea l óg i cas apa rece l a ca sa de O bra do r em par en t ad a con

muchas de l a s mas e sc l a r ec i da s y ca li f i cadas d e E sp añ a , com o son l a s de G uz -

m an , M uj i c a , B u t rón y o t r a s ; pe ro con c re t án don os á la l í nea q ue s e e s t ab l ec i ó

en l as I s la s B a l ea r e s , enc on t r am os qu e r econoce por t r onco y p r i nc i pa l a sce nd i e n t e

á Pe reg r i n O br ad or , qu e fué á l a conq u i s t a de M al lo r ca con e l r e y 1 ). J a i m e I

de A ragón , en l a cua l s e d i s t i ngu i ó t ambi én B erna rdo O brador de B arce l ona , á

qu i en s e d i ó e l r epa r t i mi en t o de A l ca r r i a B í n i con cua t ro cavadas de t i e r r a .

Por los años de 1300, e ra l a fami l ia de Obrador l a mas r ica y poderosa de la

v i l l a de Fe l an i t x , pe r t enec i endo á d i cha f ami l i a l a mayor pa r t e de l t e r r i t o r i o de

l a r e f e r i da v i l l a , que e s una de l a s mas i mpor t an t e s de Mal l o r ca ; y desde aque l l a

r emot a época ha figurado con s t an t em ent e a l gun o de sus h i j os en t r e los i nd i v i d uo s

de l cue rpo muni c i pa l .

Habiéndose mul t ip l icado en aquel la i s la con e l t rascurso de los s ig los l as ca-

sa s so l a r e s de l nob le l i na j e de O b rad or , l a de l a v i l l a de Fe l an í t v fué des i gn ada

con l a denomi nac i ón de

Obrador de Casavella

, e s d e c i r ,

casa antigua,

po r ser el

m a s a n t i g u o s ol a r d e l a p e l l i d o O b r a d o r e n l a is la d e M a l l o r c a L a s a r m a s d e e s ta

1 E n t r e l o s n u m e r o s o s d o c u m e n t o s f i d e d i g n o s c o n q u e p o d r í a m o s a p o y a r t o d o l o a r r i b a

e s p r e s a d o y la i n c o n t e s t a b l e n o b l e z a d e la c a s a d e O b r a d o r , s e h a l l a l a s i g u i e n t e c e r t i f i -

c a c i ó n :

• E l A y u n t a m i e n t o d e l a v i l l a d e F e l a n i t x d e l a p r o v i n c i a d e l a s P a l e a r e s :

C e r t i f i c a : y u e l a f a m i l i a d e O b r a d o r e s u n a d e l a s m a s i l u s t r e s y e x o r n a d a s d e p r i v ó l e -



3 3

¡ lus t re l inca de la fami l ia de O bra do r es tán desc r i t as en la cer t i f i cac ión ab ajo

p u e s t a .

2 6 .

V I C E N S .

I lus t re l ina je mu y ant ig uo en las I s las Baleares , e l cual l ia pro-

duc i do muchos va rones emi nen t e s por su t a l en t o y v i r t udes . E l padre f r ay B en i t o

V ice ns , na tu ra l de la v i l l a de S in e u , en t ró en la re l ig ión de PP . Dom inicos

en e l año de 1302, fué doctor en Teología é inquis idor de Mal lorca , y mur ió en

Palma e l d ia 23 de ene ro de 1402. Ped ro Vice ns , en 14 15 , fué jur ad o de la c iu-

dad de Palma y re ino de Mal lorca : e l padre Miguel Vicens , monge car tu jo do

una vi l l a e jemplar , mur ió con fama de santo s iendo pr ior de l monas ter io de

V al ld em os a , en e l año loCO. Gab r ie l V icens fué uno de los pro cura dor es ge nera-

R í o s y p r e r o g a t i v a s q u e s e h a l l a n a r r a i g a d a s e n e s t e p u e b l o d e s d e q u e P e r e g r i n O b r a d o r ,

q u e a c o m p a ñ a n d o l o s c a t ó l i c o s p e n d o n e s d e D . J a i m e I d e A r a g ó n e n la c o n q u i s t a d e e s t a

i s l a , v e r i f i c a d a e n e l a ñ o l i í ) . c o n t r i b u y ó c o n s u v a l o r y d e n u e d o á la r e d u c c i ó n y d e r r o t a

d e l o s m o r o s m o n t a ñ e s e s : Q u e e s t e m i s m o O b r a d o r e n 1 1 3 1 a d q u i r i ó d e l C o n d e D . Ñ u ñ o

S a n z , p r i m e r s e ñ o r d e F e l a n i t x y s u c a s t i l l o , u n a a l q u e r í a l l a m a d » A l a t z a r e n e n e s t e d i s t r i t o ,

d e l a c u a l s e f o ri ni » c o n e l t i e m p o , l a v a s t a h a c i e n d a l l a m a d a S a n O b r a d o r , q u e f u é c a s 3

s o l a r d e la m i s i n a f a m i l i a : Q u e P e d r o O b r a d o r , s e ñ o r d e la r e f e r i d a c a s a y e s t a d o s , f u é e n

t a l c o n c e p t o u n o d e lo s p r i m e r o s p o b l a d o r e s d e la n u e v a v i l la d e F e l a n i t x , f u n d a d a e n e l

a ñ o 1 30 0 p o r e l S e r m o . S r . I ) . J a i m e I I . d e M a l l o r c a : Q u e t o d o » l o s i n d i v i d u o s d e e s t a f a -

m i l i a h a n d i s f r u t a d o d e s d e e l i n d i c a d o P c r e g r i n O b r a d o r , d e l o s f u e r o s , p r i v i l e g i o s , e x e n -

c i o n e s y l i b e r t a d e s c o n c e d i d a s e n 1 2 5 3 á lo s p o b l a d o r e s c r i s t i a n o s d e M a l l o r c a , c o n s i s t e n t e s

e n f r a n q u e z a d e c o n t r i b u c i o n e s m u n i c i p a l e s y e n l a s d e b a g a j e s , a lo j a m i e n t o s , p e a j e ,

r e e m p l a z o s d e e j é r c i t o , y d e m á s c a r g a s c o n c e j a l e s y v e c i n a l e s , d e c u y a s h o n r o s a s p r e r o -

g a t í v a s h a n g o z a d o h a s l a e l a ñ o d e 1 7 1 8 , e n q u e la M a g e s t a d d e l R e y I ) . F e l i p e V t u v o á

b i e n r e d u c i r l o s a n t i g u o s f u e r o s d e M a l l o r ca : S' p o r ú l t i m o c e r t i f i c a m o s q u e l o s d e l a p e l l i d o

d e O b r a d o r , c o n s i d e r a d o s c o m o c i u d a d a n o s m i l i ta r e s , d i g n i d a d s e c u l a r e q u i v a l e n t e á la d e

I n f a n z o n e s d e A r a g ó n y R u r g a l e s e s d e P e r p i ñ a n , l ia n d e s e m p e ñ a d o p o r l a c l a s e y e s t a m e n t o

n o b l e l o s e m p l e o s d e b a il e s , j u r a d o s , r e g i d o r e s , m i e m b r o s d e l a s a n t i g u a s C o r t e s p a r t i c u -

l a r e s d e e s t a i s l a , c o n o c i d a s c o n e l n o m b r e d e G r a n d e y G e n e r a l C o n s e j o B a l e a r , s í n d i c o s

f o r e n s e s y a l m o t a c e n e s ; y h a n u s 3 i l o c o m o g l o r i o s a e n s e ñ a p e c u l i a r d e s u n o m b r e d e e s -

c u d o y b l a s ó n d e a r m a s c o n s i s t e n t e c u u n j e u r o n d e o r o s u r m o n t a d o d e u n a e s t r e l l a d e

p l a t a y b a s a d o d e u n c a s t i l l o d e l m i s m o m e l a l e n c a m p o e n c a r n a d o , c o n e l c u a l h a n e n t r a d o

s i e m p r e e n j n s t a s , t o r n e o s y d e m á s a c t o s d e h o n o r . S a b i é n d o s e t o d o l o d i c h o p o r t r a d i c -

c i o n . — Y p a r a q u e c o n s t e d o n d e c o n v e n g a d a la p r e s e n t e á i n s t a n c i a d e l M . I . S . I ). B a r t o -

l o m é O b r a d o r y O b r a d o r , a c t u a l d i p u t a d o á C o r t e s , firm ad a y s e l la d a c o n e l d e e s l a c o r p o -

r a c i o n e n e l c o n s i s t o r i o d e F e l a n i t x , is l a d e M a l l o r c a , á 2 1 d e n o v i e m b r e d e 1 8 5 2 . — M i g u e l

C a r r i ó . — T e n i e n t e d e A l c a l d e . — P o r a c u e r d o d e l A y u n t a m i e n t o . — S e l l o d e l A y u n t a m i e n t o . —

D a m i a n V i d a l , s e c r e t a r i o . — I . o s n o t a r i o s y e s c r i b a n o s p ú b l i c o s d e S u M a g e s t a d , q u e a l o j o

s i g n a m o s y f ir ma mo s, c e r t i f i c a m o s y d a m o s f e : q u e l o s a n t e d i c h o s I ) . M i g u e l C a r r i ó y R a -

m ó n , y L> D a m i a n V i d a l , p o r q u i e n e s v a a u t o r i z a d a l a c e r t i f i c a c i ó n q u e p r e c e d e , s o n t a l e s

c o m o s e f ir ma n, e l p r i m e r o , t e n i e n t e d e a l c a l d e , y e l ú l t i m o s e c r e t a r i o d e e s t e A y u n t a m i e n -

t o ; y e l s e l l o p u e s t o a l p i é d e l a m i s m a e s e l q u e u s a l a m u n i c i p a l i d a d d e e s t e p u e b l o . Y á

s e m e j a n t e s p o r l o s m i s m o s l i b r a d a s e n l a f o r m a q u e e s t a , s i e m p r e s e l e s h a d a d o y d a e n t e r a

f é y c r é d i t o , y p a r a q u e l a h a g a d o n d e c o n v e n g a , d a m o s la p r e s e n t e e n F e l a n i t x d e M a l l o r c a

y f e c h a d e s u l i b r a m i e n t o . — S i g n o , M i g u e l C a r r i ó . — S i g n o , B a r t o lo m é M a r c o . — S i g n o , M i -

g u e l B o r d o y . »



40

l es . nombrado» por e l grande y genera l Consejo Balear para as i s t i r á l as Cor les

c o n v o c a d a s e n M o n i o n e n e l a ñ o 1 1 3 0 .

Son l a s a rm as de e s l e nob l e l i na j e de V i ce ns : e scu do de o ro y un cheurón

a t o l nac i en t e de l os can t o nes sup e r i o r e s y ca rga do de c i nco e s t r e l l a s de o ro ; e l

j e fe de pla ta y un as l l amas de gu le s , y l a pu nt a d e oro y un dad o de sable

s in puntos

2 7 . C A R R I Ó . El noble l ina je de

Corrió

e s de h i j os -da l go y de mucha an t i -

güedad en l a s mo nt añas de A s t u r i a s , don de r ad i có su so l a r en un l uga r l l amado

Carrió.

Una de sus

n u m e r o s a s

r ami f i cac i ones s e e s t end i ó en l a s I s l a s R a l ea r e s , de l a

cual t ra ta e l e rudi to l lover en es tos t é rminos :

«6 a r r i ó . Fam i l i a de c i uda dan os , qu e t i en e su so l a r en M ur o , de l cua l e ran

h i j os l os cé l eb res méd i cos A nd rés y C r i s t óba l C a r r i ó : e s t e ú l t i m o , i nd i v i duo

de l a s acade mi as méd i cas d e M adr i d y S ev i l l a , y au t o r de va r i a s obras muy

e l og i adas por e l cé l e b re V i l l a l ba . Sus a rm as en cam po d e gu l e s , t r e s e s t r e l l a s

de o ro pues t a s en pa l , l a de enm edi o pues t a e n t r e dos ch eu ron es de p l at a ' . »

2 8 . N IC O L AU . Ex i s t e e s t a f ami l i a d i s em i nad a por va r i os pueb l os de la s Is l a s

B a l e a r e s , p a r t i c u l a r m e n t e e n e l d e F e l a n i t x , d o n d e se c o n s e r v a n l as a n t i g u a s

casas de N i co l au de San C a l de ro y N i co l au de l a G a l e r a . Pedro N i co l au , en 1285 ,

jur ó ho m en aje y f ide lidad a l re y I ). Alonso 111 de Ara gón com o rep res en tan te

de la v i l la de Mu ro . D omi ngo N i co lau fué uno d e l os v e i n t e cab a l l e ros m a l l o r -

qu i n es , qu e en 1305 acom pañaron á N ápo l es a l r e y I ) . Fe r na nd o e l C a t ó l ico :

Juan N i co l au , en I t C l , 1170 y 1 18 6 , f ué j u r ad o de l a c i ud ad de Pa l m a y r e i no

de Mal lorca por la c lase de c iu da da no s : Be rna rd o Nic olau lo fué en I1 89 y 1501:

Juan N i co l au y B erna rd , en 1502 y 1507 , y Franc i sco N i co l au , doc t o r en am-

bos derechos , en 1039. Gaspar Nicolau, en 1521, d ió todo su oro y p la ta para so-

cor r e r l a s neces i dades de su pa t r i a .

Los cap i t anes R amón y A gus t í n N i co l au s i r v i e ron con va l o r en l a s gue r r a s do

I t a l i a . E l pad re D . Sebas t i an N i co l au , ca r t u j o , i n s i g ne en l e t r a s y s an t i da d ,

mu r i ó en 12 de f eb re ro de 1072 . E l pad re D . Seb as t i an N i co l a u , j e su í t a mu y

sab i o y uno de l os q ue mas a s i du am ent e t r ab a j a r on en la r e f o rm a d e l os c o l e -

g i os de su r e l i g i ón , i n t rod u j o e l buen gus t o en l a o r a t o r i a s ag rad a , e sc r i b i ó nu-

merosas obras , y mur i ó en e l año de 1772 .

Sus a rm as son : en campo de gu l e s , un ga l go de p l a t a .

29 . BENASSAn. No ble l in aj e de las is las B al ea re s qu e reco no ce por t ronc o y

pr i nc i pa l a scend i en t e á un d i s t i ngu i do moro l l amado fíenabelh , s eñ or de A l f ab i a ,

Júca r y Po l l e ns a , e l cua l s i end o gob e rna dor de una de l a s com arc as de l a i sl a

1 B o v e r ,

Mobiliario Mallorquín,

p á g . i 2 1 .

2 B o v e r ,

Mobiliario Mallorquín,

p á g . 1 0 1 .



41

«le Mal lorca , se h izo cr i s t i ano y pres tó señalados servic ios a l rey P. Ja ime i en

la conquis ta do las Baleares .

Juan B en as sa r , c i udadano mi l i t a r de M al l o r ca , f ué s eñor de A l f ab i a por h a -

ber le dado es ta a lquer ía á censo perpetuo e l conde D. Ñuño Sanz con todos sus

mol i nos y r a f a l e s en v i r t ud de i ns t rume nt o de l año de 12 10 , q ue s e c on se r -

va en la escr iba nía de C ar tas Reales en la c iud ad de Palm a. Ad qu i r ió en 1250

l os p r ed i os San t i an i y B onnaha con conse n t i mi en t o y ap robac i ón r e a l , y f undó

dos casas sola r ieg as de su ap el l id o, l a una de Be nassar de A l fab ia , qu e ac abó

en Leonor Benassar , h i ja única de Juan Benassar y Pax, ses to señor de aquel la

a l qu er ía , l a cual casó con e l v ice- a lm iran te Jor j e de San ta Ci lía ; y l a o t ra de

Benassar de Bonnabar , en Campanet , que evis te aun y es su sucesor por l ínea rec-

ta v a r o n i l , j a m á s i n t e r r u m p i d a , P . P e d r o B e n a ss a r d e B o n n a b a r , p o s ee d o r d e

l a hac i enda de e s t e nombre y de l a a l que r i a San t i an i .

E l P . B en as sa r , r e l i g ioso de l a ó rden de San t o Po m i ng o , f ue va rón de t a -

l en t o p ro fun do y de ac r i so l ada v i r t u d , y mu r i ó s an t am ent e en e l conv en t o de

Pa l ma . En e l año 1343 , G u i l l e rmo B enassa r , s egundo señor de A l f ab i a , f ué un od e

l os ma l l o rqu i nes que en nombre de l a c i udad de Pa l ma p r es t a ron j u r ament o y

homena j e a l r ey P . Pedro IV de A ragón . P . Pedro B enas sa r , p r e sb í t e ro , doc t o r

teólogo y canó nigo de la santa ig les ia de Palm a, fué uno de los acér r im os defen -

sores de la causa de Lu l io , como lo pru eba n sus escr i tos . I ) . Rafae l Benassar de

B onn aba r , b r i g ad i e r de l a R ea l a rm ada , com endad or de l a ame r i cana d e I s abe l l a

Ca tól i ca , cabal lero de la de San H erm en egi ldo , y condec orad o con la cruz de la

M ar in a , fué com and ante de l t e rc io naval de M al lorca , y mur ió en la c iuda d de

Palma e l d ia 13 de en ero de 182 7.

Las arm as de es ta no ble casa son : escu do de oro y un Icón rap an te de

gu l e s

1 B o v e r , Mobiliario Mallorquín, p á g . 2 6 3 .



L A M I H A T E R C E R A .

3 0 . A R T I D I E L L O . Las nobles fam i l ias de l ap el l ido Arlidiello r econo cen por

( ronco y p r i nc i pa l a scen d i en t e á Mar t i n A r l i d i e l l o , o r i g i na r i o de A rag ón , que

floreció á f ines del s iglo X IV y pr im er a m itad del s ig lo X V , y prest ó mu y

seña l ados s e rv i c i os á l os r eyes I ) . Enr i que I I I y D . Juan I I . Sus descend i en t e s

se e s t end i e ron en va r i a s p rov i nc i a s de España , y l i an p rocurado en t odos t i em-

pos co r r e sp ond er á l os a l t os deb e res q ue i mpo ne un i l us t r e na c i m i en t o , mo s -

t r ándose d i gno s ému l os de l e s fue r zo y v i r t ud es de su e sc l a r ec i do a sc end i en t e \

Las a rmas que os t en t aba e l e sp r esado Mar t i n A r l i d i e l l o son : Escudo pa r t i do ;

e l p r i me ro de p l a t a y t r e s f a j a s negras : e l s eg und o de o ro , y á rbo l ve rde : b o r -

dur a de gu l e s y cua t ro a spas de o ro a l t e rn ada s con cua t ro róe l e s de l m i smo

m e t a l .

3 1 H E R M O S A . E l nob l e l i nage de l ape l l i do H erm osa * procede de los señores

de la v i ll a de He rm osa ; y en e l s ig lo XI I se cs t en dió en M urcia , Andalu cía y

amb as C as t i l l a s . En e l año 140 0 , e l A d e l an t ad o M ayo r de C as t il la D . Pedro

Man r i que ced i ó c h i zo merced con acu e rdo de l r e y á D i ego G u t i e r r ez de H er -

mosa ó Fo rm osa , de l do m inio y scño r io de la v i l l a de Or t ig osa D. Luis de

H erm osa , c aba l l e ro de l háb i t o de San t i ago , p r e sen c i ó en 1560 la en t r ad a en e l

convento de Leles de l Br igadier D. Juan de Lara , que pasó a l l í para l as pruebas .

1 C a s ó c o n D o ñ a J u a n a G ó m e z ; y p r o c r e a r o n t r e s h i j o s y u n a h i j a , d e l o s c u a l e s e l p r i -

m e r o m u r i ó s i n s u c e s i ó n ; e l s e g u n d o p a s ó á G a l i c i a ; e l t e r c e r o á l a s m o n t a ñ a s d e B u r g o s ,

y l a ú l t i m a c a s ó c o n D . S a n t i a g o d e A c u ñ a e n l a c i u d a d d e L é r i d a .

2 O Formota,

q u e d e a m b o s m o d o s s e h a l l a e s c r i t o e n a n t i g u o s d o c u m e n t o s , y c o n fre -

c u e n c i a p r e c e d i d o d e a l g ú n p a t r o n í m i c o c o m o Martines, Gvtúrrex, p e r o l o s q u e a c t u a l m e n t e

l l e v a n e s t e a p e l l i d o p r e s c i n d e n g e n e r a l m e n t e d e d i c h o s p a t r o n í m i c o s .

2 C u y o p r i v i l e g i o o r i g i n a l e s t a b a e n e l a r c h i v o d e l o s d u q u e s d e N á j e r a , d e l c u a l d á

c o p i a S a l a z a r y C a s t r o e n s u a c r e d i t a d a

Uitlma de la Cata de Lara,

t o m o t . ° l i b . 5 . ° c a p . 1 1 ,

f o l i o 1 0 ' J ; y e n e l l i b r o d e l a s p r u e b a s d e la m i s m a H i s t o r i a , f ó l i o 5 2 , d o n d e h a b l a d e e s t e

a p e l l i d o .



Apéndice al Mobiliario. ¿jm

í

3

J

¿ n z a f e * 5 4 R e b u t o

3 o A r l i d t e l i o 3 1 H e r m o s a

3 2

C a m p r a 3 3 .S r c o F o n t e c h a . ' V í i m a i ?

3 5 R a l e s 3 6 Vif tolas 3 7 . Ba bo t 38 Bo nigu r i 39 Balo ¡a i o

4 c C a t i n e a

• /

4 1 M o r t e r a

42 Mozo

r 5

C r a y w i n t k e l

4 5

/

0

n b í e

n d t l

¿7 Quero

Y i l l a n u t v a

5

R i d a o 5

G a l l a r d o

lrw»<il -i» i [.«ni



45

Esta casa ha s ido i lus t re cuna del Excmo. Sr . D. Ginés de Hermosa y Espe-

j o , m arqu es de G r i m a l d o , conde de O l i a s , t en i en t e g ene ra l de l os e j é r c i t os ,

com enda dor de, En que ra de l a o rden de San t i ago , a s i s t en t e de Se v i l l a , del co n-

se jo de Es tad o, seño r qu e fué de la v i l l a de Aut i l lo de Cam pos y de l luga r de

C as t añe i r a en G a l i c i a , padre que fué de l S r . D . Pedro de A l cán t a r a de H ermosa

y Zúf i iga , cabal lero de Sant iago y canónigo de Sevi l l a , de l Excmo. Sr . I ) . Tadeo

de Herm osa y Zúf i iga , mar i sca l de cam po de los rea le s e jé rc i to s , y cab al lero de

l a mi sma ó rden de San t i ag o ; de l S r . 1 ). Fe r nan do de H ermosa y Zúf i i ga , ca ba -

l le ro de la órden de Sant iago, t eniente coronel de cabal ler ía ; y de l coronel I )on

An tonio de Herm osa y Zúf i iga , caba l lero de la misma órd en , m arq ué s de Gr im al -

do y conde de O l í a s .

Las armas de es ta fami l ia son: Escudo de oro y se i s róe les de gules

3 2 . C A M P R I . Es ant iq uís im o en Gal ic ia e l apel l ido

Campra,

y se cons idera

como una v a r i an t e ó a l t e r ac ión de

Cámara ó Cambra,

que fueron en su pr inc ipio

un mismo ape l l ido . Con e l t rascurso de los s ig los se ha f i j ado su uso, de modo

que ac t ual me nte son t re s apel l idos d i s t in tos con di s t in ta s arma s ; s in em ba rgo , a un

en e sc r i t u r a s de l s i g l o p róx i mo pasado , s e ha l l an usados i nd i s t i n t amen t e

Cambra

V Campra.

Una l inea de es te i lus t re l ina je se es tablec ió en Palencia de donde fué na tu-

ra l I>. Manuel de la Cam pra mencion ado en los apu nte s genealóg icos aba jo es -

pues tos \

Su s arm as son : Esc udo de gules , y un toro sa l tante os tentando en sus as tas

dos bande ro l a s de p l a t a , ca rgadas de una c rucec i t a de gu l e s .

3 3 . S E C O - F O M E C H I . O pi nan muy ac r ed i t ad os genea log i s ta s que l os no m -

b r e s Seco, Sequero, Sequeiro, S squeira, Segueiro, y a lguno s análo gos , fueron

an t igu am en te usados por d i s t in tas l ineas de un mismo l in a je , or ig in ar io de l i lus -

t re y ant iquís imo solar l l amado Qttinla de Scqueiros, s i lo en A s t u r i a s , en t r e l i ó -

me y Cá dam o, no le jos de la casa de Cas l ro , de do nde se han di se m inad o en

todas las com arcas de la Pe nín sula , pr in c ip alm ent e en las mo ntaña s de Cas t il l a

1 E j e c u t o r i a ' , «le H i d a l g u í a q u e p o s e e l a c a s a d e l o s m a r q u e s e s d e ( ¡ r i m a l d o .

2 A p u n t e s g e n e a l ó g i c o s .

I . D . M a n u e l d e l a C a m p r a , n a t u r a l d e l a c i u d a d d e P a l e n c i a . c a s ó c o n D o n a M a r i a C a -

ñ e d o y G o n z á l e z q u e n a c i ó e n l a v i l l a d e C i g a l e s , p r o v i n c i a d e V a l l a d o l i d , e l d í a 1 * d e f e -

b r e r o d e 1 7 3 8 ; y t u v i e r o n i

I I . D o l ía M a r í a d e l a C a m p r a y C a ñ e d o q u e n a c i ó e n l a c i u d a d d e P a t e n c i a , e n e l a ñ o

1 7 6 8 . C a s ó e n l a d e V a l l a d o l i d c o n D . P e d r o N i e a s i o A l v a r e z B e n a \ i d e s y C o r c h e r o , e n I I

d e j u n i o d e I 7 8 S , y m u r i ó e n l a m i s m a e n 1 3 d e a b r i l d e 1 8 0 1 : f u é s u h i j o

I I I . D . H i l a r i o A l v a r e s B e n a \ i d e * y d e la C a m p r a , q u e n a c i ó e n V a l l a d o l i d e n I I d e e n e r o

d e 1 7 8 9 ; c a s ó e n S e v i l l a c o n D o ñ a M a r i a J o s e f a L ó p e z y G o n z á l e z e l I I d e f e b r e r o d e 1 8 1 7 ,

y m u r i ó e n l a m i s m a e l 1 7 d e a b r i l d e I 8 3 J ; e s t o s f u e r o n p a d r e s d e

I V . D . M a n u e l A l m e z B e n a v í d e s y L ó p e z , q u e n a c i ó e n S e v i l l a e n I I d e E n e r o d e 1 8 S I .



40

l a Vie ja y en An da lucía . Algun os de su s esc lare c ido s l i i jos se d i s t in gu iero n en

la ba ta l la de las Navas de Tolosa ; y sus pr in c ipa les y mas ant igu os solares r a d i -

caron on las mo ntaña s de l lurgos y de San tan de r , s ien do mu y con ocid os , los de

Bec er r i l de Cam pos , Ho yos , Celada de los M ar lan tes , Fom be l l ida y o t ros . Hace

algu nos s ig los ya qu e es tas nob les l ineas de la casa de Sec o es tán e nlaza das con

l a casa de Fon t echa , de modo qu e sus de sce nd i en t e s con se rva n has t a nues t ros

días unidos en uno los dos apel l idos Seco-Fonlecha.

MI noble l ina je de Fontecha enlazado con e l de Seco tuvo su ant iguo solar en

el lugar de Vi l lanu eva de Fo nte ch a , s i to en la jur i sd ic io n de Ca r r ion de los

C ondes , i ne r i ndad de Sa l da i i a , cuyo so l a r s e l l amó de Fon t echa por s e r sus due -

ños s eño res de l e sp r esad o l uga r , con se rva ndo sus des cen d i en t e s e l m i smo nom -

bre por ape l l i do .

En e l me nc i on ado l u ga r de C e l ada de l os M ar l an t e s , subs i s t e aun un a de la s

casas so l a r i egas de l l i na j e de S eco -Fon t echa , en cuy a f achada p r i nc i p a l e s t á g r a -

bado e l e scudo de a rmas que aqu i r ep roduc i mos , de l cua l s e desprende que d i -

cho l in a je em pa ren tó tam bién con e l de Bus ta ma nte de la Cos tana y de

Q ui j a s

El menc i onado e scudo de a rmas e s t á compues t o y o rgan i zado en e s t a f o rma :

Escudo cor t ado de uno y pa r t i do de dos ; e l p r i m ero de o ro y á rbo l s i n i e s t r a do

de un l eb r e l r apan t e ; e l s egundo de gu l e s y un gue r r e ro a rmado pues t o de p i é

con una lanza en la mano derecha y s in ies t rado de un lebre l que le acar ic ia ; e l

t e r ce ro de p l a t a y una bande ra a l t a de gu l e s , ca rgada de una c rucec i t a de p l a t a ,

sos t en i da de dos manos nac i en t e s de d i ve r sa d i r ec c i ón , y a l p i é de la ban de r a

dos ca l d e r as de s ab l e pues t a s a l l ado s i n i e s t ro ; e l cua r t o de o ro y t r ece róe l e s

de az ur * ; e l qu i n t o de gu l e s y dos f a j i t a sd e o ro inc l i nad as hác i a el áng u l o s i -

n ies t ro infer ior , y en la par te super ior t res l lores de l i s de oro , pues tas una , dos ,

1 A l g u n o s a p u n t e s g e n e a l ó g i c o s r e f e r e n t e s á l o s d u e ñ o s y p o s e e d o r e s d e l a e s p r e s a d a

c a s a s o l a r .

I . D . J u a n S e c o - F o n t e c h a c a s ó c o n D o ñ a N . G o n z á l e z ; y t u v i e r o n p o r h i j o ú

I I . D . F r a n c i s c o S c c o - F o n t e c b a n a c i ó e u 1 3 8 8 , c a s ó c o n D o ñ a M a r i a S e c o ; y t u v i e r o n p o r

h i j o *

I I I . D . F r a n c i s c o S e c o - F o n t e c h a . f a m i l i a r d e l S a n t o O f i c i o , n a c i ó e n 1 6 2 7 , c a s ó c o n D o ñ a

M a r i a d e A r g i i c s o ; y t u v i e r o n p o r h i j o á

I V . D . A n g e l S e c o - F o n t e c h a n a c i ó e n 1 6 83 , c a s ó c o n D o ñ a F e l i p a R o d r í g u e z ; y t u v i e r o n

p o r h i j o á

V . D . M a n u e l S e c o - F o n t e c h a , n a t u r a l d e F o m b e l l i d a , c a s ó c o n D o ñ a M i c a e l a G o n z á l e z ;

• j u c u a c i ó e u F o m b e l l i d a e n 1 7 3 3 ; y t u v i e r o n p o r h i j o á

V I . P a b l o S c c o - F o n t e c b a n a c i ó e n F o m b e l l i d a e n 1 7 7 9 , c a s ó c o n D o ñ a M i c a e l a B a l d o r ; y

t u v i e r o n p o r h i j o á

V i l . D . J o s é S e c o - F o n l e c h a y B a l d o r , n a t u r a l d e F o m b e l l i d a , v e c i n o d e e s t a C o r l e .

1 S e h a n p u e s t o p o r e r r a t a 1 6 r ó e l e s .



41

el se sto i le s in op le y una fu en te ( le piala , sum ada de Ires flechas de oro , y de ba jo

de la fue nte un leb re l t am bién d e pla ta

C H I C O D E

C U Z M A * .

En el tomo I de n ues t ro N obi l ia r io es tá cons ignad o e l

d i c t ám cn de ac r ed i t ados genea l og i s t a s t ocan t e a l o r igen de l ape l l i do

Guzman.

I .a unión de este con el de

Chico

procede s in duda del enlace de a lgún cabal lero

de es te nombre con señora de la casa de Guzman, y por ser es ta muy ant igua é

i l us t r e , l o s desce nd i en t e s s e g l o r i an de l l eva r ambos ape l l i dos , conse rvánd ose

as i unid as has ta nu es t ro s d ías . Es ta nos parec e la opinion m as adm is ib le , y mas

con form e a l or igen de cas i todos los apel l idos com pues tos . L ées e , s in e m bar go ,

(pie según t radic ión admi t ida ent re los que l l evan es te apel l ido, hubo en e l s i t io

y toma de Cuenca un esforzado capi tan l l amado

Guzman,

y dos hi jos suyo s no

menos e s fo r zados que d i e ron r e l ev an t e s p ruebas de va l o r . Y p r egun t ando e l r ey

qu ién es eran aquel los jóv en es qu e tanto se d i s t in gu ían en la pe lea , l e d i je ro n

que e r an l os

Chicos Je Guzman

, que dan do desde en t onces e s t a deno mi nac i ón

por apel l ido á e l los y á sus descendientes .

De todos modos , cons ta que la fami l ia de

Chico Je Guzman

es or iun da de

Cuenca , en cuya c iudad desde su conquis ta fué de las mas poderosas . De a l l í se

es t en d i ó en va r i a s coma rcas de la Pen í nsu l a , e spec i a l men t e en e l r e i n o de M ur -

c ia , y una de sus pr in c ipa les l ineas se es tab lec ió en Ceh egin donde subs i s te to-

da vía . Por los años de 10 01 , I) . Jua n

Chico Je. Guzman,

g o b e r n a d o r d e C a r a -

vaca , fué no m bra do para que pasase á Ci lzar y r ep r im ies e los d i s tu rbio s y l u -

chas i n t e s t i nas que hac i a ya mucho t i empo es t aban a r ru i nando d i cha poh l ac i ou .

Hizolo as í I ) . Jua n di r ig iénd ose a l l í con c ien ho mb res escogidos de Cehe gin y

C a rav aca , y cas t i gan do seve ra me nt e á l os s ed i c i osos , r e s t i t uy ó la f ue r za á l a

au t o r i dad . Por s e rv i c i o tan s e ña l ad o , que 1 ). Juan p r e s tó á su cos ta i nv i n i e nd o

l a suma , no poco i mpor t an t e pa r a aque l l a época , de 14 , 000 ducados , so l o p i d i ó

á S. M. la me rced de há bi to de una de las órden es m i l i t a r es .

Las armas de la prec lara casa de Chico Je Guzman so n : escud o de azur y dos

f lores de l i s con t res ca lderas , y ocho armínios en bordura

3 5 .

R I T É S .

Fu é an t igu am en te seño r ío de es te i lus t re l ina je e l pue blo de

R a t és , s it o en t r e D uero y Mi ñ o , en P or t u ga l , r ad i can do su casa so la r en t i empo

de los godos cerca de la iglesia de dicho pueblo. Con el t rascurso de los s iglos

pasó á ser una enc om iend a de la órden de C r i s to , y los señore s de l espresado

t A l r e d e d o r d e l e s c u d o s e l e e e s l a i n s c r i p c i ó n : t r m a *

Je /<

M

Secot-Fo nlecltas: eslat ar-

f i f i i con *ui t imbres

y W « M M f ,

*on Je lut B atíauxaulrt, que

r e y

t i

n o

fueron antet,

*t

fueron

Emperadores.

N o t i c i a s g e n e r o s a m e n t e fa cilita das p o r I ) . J o s é S e c o - F o n t e c h a y B a l d o r . m e n c i o n a d o e n

e l n u m . V i l d e l o s a p u n t e s g e n e a l ó g i c o s .

i

D o c u m e n t o s fid ed ig no s q u r o b r a n e n l a e s p r e s a d a c a s a d e C » i c o

de Guiman

e n C e h - v -

g i n . y e s t r a d o d e l o s m i s m o s e x i s t e n t e e n e s t a r e d a c c i ó n .

11



42

solar rec ibieron por armas la ins ignia de dicha orden. En l i empo de la invas ión

sa r r a cen a , a l gunos de sus e s fo r zados h i j o s , com o cas i lodos l os gu e r r e ros de l a

Pen í nsu l a que pud i e ron l i b r a r se de l yugo sa r r aceno , s e r e fug i a ron en l a s mont a -

ñas de l os P i r i ne o» , r e un i é ndo se con el i nv i c t o caud i l l o ( i a r c i G i mé nez pa r a r e -

s i s t i r á los moros y empezar l a res taurac ión de España .

Algunos s ig los de sp ué s , por los años de 13 20 , f loreció M ar t in de Ra té s , qu e

como sus suc esore s , se d i s t i ng u i ó en l a s gue r r a s co n t r a t o s m oros . En ti empo

del rey 0 . Mar t in de Aragón fué á l a guer ra de Sic i l i a Miguel de Ratés , á quien

t r a t aba de pa r i en t e e l v i zconde D . B erna rdo de C abre r a , gene ra l de aque l l a c s -

ped i c i on . V a l e ro de R a t é s s e d i s t i ngu i ó en l a conqu i s t a de A nl eque ra con e l i n -

f an t e I ). Fe rn and o . En e l año (4 1 3 , Fe rn and o ó H e rna nd o de R a t é s s e ha l l ó en

las gu er ra s de Mal lorca . En t iem po del re y I ) . Pe dro I I de A ra gó n, f lorecieron

Don Ge nar o de Ratés y I ) . Ramón de R at és , qu ien se apo de ró de la c iud ad de

H a l ague r y de muchos pueb l os de l condad o de l ' r g e l . En fin , s e r i a d i fu so e n u -

me ra r t odos l os va ron es em i ne n t e s de l a ca sa de R a t é s qu e se ha l l an m en c i o -

nados en l a s c rón i cas y en l a s h i s t o r i a s g en ea l ó g i ca s ' .

I . as a rm as de la i lus t re casa de Ra tés so n : escu do de p la ta y la c ruz de la

ó rden de C r i s t o de Po r t ug a l , y dos t ó r t o l a s , una enc i m a de cada b r azo de la

c ruz ; y e l l ema « P M V S I E M P R E

J V U V S »

pues t o en bordura * .

3 6 .

V I Ñ O U S .

La nob l e f ami l i a de l ape l l i do V i ño l a s e s de i nm em or i a l an t i -

güedad en e l p r i nc i pado de C a t a l uña , donde t uvo va r i os so l a r e s , de l os cua l e s

l omaron su nomb re los pueb l os de San Es t eban d e V i ño l a s y San Mar t i n de V i -

ño l a s . Y a l gunos au t o r es añaden qu e hubo t am bi é n un so l a r de e s t e l i na j e en

e l l uga r de V i ño l s , cuy o nom bre con s i de r a n como una va r i an t e ó a l t e r ac i ón de l

n o m b r e V i ñ o l a s .

E l c ron i s t a D i ego de U rb i na , en ce r t i f i cac i ón que d i ó con f echa 4 de agos t o

d e 1 6 8 9 , á p e d i m e n t o d e J a i m e d e V i ñ o l a s , n a t u r a l d e V a l e n c i a , r e s i d e n t e

1 P o d r í a m o s t a m b i é n c i t a r m u c h a s a l i a n z a s d e la c a s a d e R a t é s c o n o t r a s m u y c a l i f i -

c a d a s . a s i : D . P e d r o d e R a t é s c a s ó c o n D o ñ a C a t a l i n a d e C a b r e r a ; Ü . M e l c h o r d e R a t é s

c o n D o ñ a C a t a l i n a D a l m a u ; D . G r e g o r i o d e R a t é s , c o n D o ñ a M a r i a l l l o a d e la T o r r e ,

j ú n e n l e d e l o s m a r q u e s e s d e B e n d a v i a ; D . A n t o n i o d e R a l é s , c o n D o ñ a I s a b e l d e C a s t r o ;

D . G a s p a r d e R a t é s , c o n D o ñ a A n a d e P r i e t o , p a r i c n t a d e l o s m a r q u e s e s d e R e g a l a d o ;

D . J a i m e d e R a t é s , c o n D o ñ a M a r i a S a g a r r a , h i j a d e D . J u a n , s e ñ o r d e l a c o n o c i d a y

a n t i g u a c a s a d e s u n o m b r e e n l a j u r i s d i c i o n d e B a r c e l o n a : D . R a i m u n d o d e R a t é s . c a b a -

l l e ro d e l o s m a s c a l i f i c a d o s e n C a l c i t a , c o r r e g i m i e n t o d e G e r o n a , c o n t r a j o m a t r i m o n i o c o n

D o ñ a V i c e n t a d e E r ó l e s , c u y o s h i j o s D . H e r n á n y D . I g n a c i o d e R a t é s y E r ó l e s , s i g u i e r o n

la c a r r e r a d e l a s a r m a s , p a s a n d o u n o d e e l l o s a I t a l i a c o n m o t i v o d é l a s u b l e v a c i ó n d e

Ñ a p ó l e s , e n e l a ñ o 1 6 1 7 , y c o n s i g u i ó s e r a g r a c i a d o c o n e l h á b i t o d e u n a d e l a s ó r d e n e s

m i l i t a r e s , s i n e s c e p t u a r la d e S a n t i a g o .

2 D e s p a c h o c o n f i r m a t o r i o d e H i d a l g u í a y b l a s o n e s , c o m p e t e n t e m e n t e a u t o r i z a d o , e s -

p e d i d o p o r D . A n t o n i o R u j u l a y B u < e l . c r o n i s t a , r e y d e a r m a s q u e f u é d e l R e v D . F e r n a n d o

V I I y d e l a r e i n a D o ñ a I s a b e l I I .



4 3

aque l año en Madr i d , d i ce que e l ape l l i do

Viñola, V iñolat, Yinyolas ó Viño/t,

es an t i qu í s i m o , qu e p rocede de C a t a l u ña , y qu e de sde a ll í s e e s t end i ó en e l

r e i no de V a l en c i a , qu e d i ma naron de é l mucho s caba l l e ros , y en t r e e l los Jo rge

de V í no l a s , G aspa r de V i ño l a s , nob l e ca t a l an , y Mi gue l V í no l a s , que s e s eña -

l a ron en l a s gue r r a s y conqu i s t a s de Za ragoza , Lé r i da , Ta r r agona y o t ros pue -

blos de la Corona de Ara gón , dond e fund aron sus feudos y casas solar ie gas ,

cuyos dueños y descend i en t e s han s i do en t odos t i empos t en i dos y cons i de r ados

c o m o i n f a n z o n e s .

Sus ar m as so n : escud o de azur sem brad o de doce llores de l i s de or o , pues -

t a s c u a t r o , c u a t r o , c u a t r o .

3 7 .

B A B O T .

El noble l ina je de l apel l ido

liabol

1

p rocede de Franc i a , de

don de a lgu no s de sus h i jos pasaron á Cata luña p ara pe lear con t ra los mo ros ,

es te nd ién do se sus de sce nd ien tes en todas las com arcas de la corona de A ragón y

en l os r e i no s de Murc i a y de N a va r r a , d i s t i ngu i éndo se p r i nc i pa l me n t e en la

conqu i s t a de Murc i a y O r i hue l a Mar i ano B aho t .

Por los año s de 12 74 , f lorec ió Juan de Babot en t re los pr inc ipales r i co s-

hombres de Navar ra . Ot ro Juan de Bal io t se d i s t inguió en la guer ra de Cerde-

ña . Doña E lba de B ab ot , h i ja de ot ro Juan d e B ab ot , cabal lero pr inc ipal de

Ca ta lu ña , casó con D. Alv aro Diaz de l l a ro , h i jo de D. Alvaro Diaz de l l a ro ,

he rm ano de D . Juan A l onso de l l a r o , s eñor de los C am eros ; p adres de D .* U r -

raca de l l a ro , qu e por los año s de I 3C 3, casó con e l in t rép ido y poderoso cau -

di l lo Guinart \

Los blasones de es ta noble fami l ia son: escudo de pla ta y dos t rébedes de

sable , y en cada punta una a la de cuervo también de sable * .

3 8 . B O M G U E Z . Es te noble l ina je recono ce por t ron co y pr inc ipal asce ndie n-

te á B ar d an Bo nigu et *, qu e f loreció en Catalu ña por los años de 10 38 , s iend o

conde sobe rano de B arce l ona D . R amón B erengue r I , á qu i en s i r v i ó en l a s gue r -

r a s con t r a l os moros . Sus desc end i en t e s s e e s t end i e ron p r i nc i pa l me n t e en C a t a -

l uña , A ragón , V a l enc i a , I s l a s B a l ea r e s y en e l r e i no de C erdeña .

En t r e l os em i nen t e s va rones que ha p roduc i do la ca sa de B on i g uez . pa r éce -

1 E n a n t i g u o » e s c r i t o s , s e h a l l a n l a s \ a r i a n t c s

Babtl, Babtl

y

Babot,

p a r a d e s i g n a r u n

m i s m o l i n a j e .

2 F u é t a n c é l e b r e y c o n o c i d o e n C a t a l u ñ a e l n o m b r e Guinart, q u e n a t u r a l m e n t e s e o f r e -

c i ó á l a f e c u n d a i m a g i n a c i ó n d e l i n m o r t a l C e r v a n t e s p a r a u n o d e lo s e p i s o d i o s d e t >. Q u i j o t e

e n a q u e l l a p r o v i n c i a , d a n d o e s t e n o m b r e á u n p e r s o n a j e , q u e á p e s a r d e s e r j e f e d e b a n d i -

d o s , o f r e c e e n s u s a c t o s , p r o e z a s y h a z a ñ a s , u n r a r o y b i z a r r o m o d e l o d e v a l o r , t a l e n t o ,

i n t r e p i d e z , r e c t i t u d , h i d a l g u í a , g e n e r o s i d a d y d e t o d a s l a s d e m á s p r e n d a s q u e c o n s t i t u y e n

e l h e r o í s m o . Y s u b s i s t e n a u n e n C a t a l u ñ a a l g u n a s c a s a s n o b l e s d e l a p e l l i d o G u i n a r t . e s p e -

c i a l m e n t e u n a m u y a n t i g u a e n L l o r e t d e m a r , p r o v i n c i a d e G e r o n a .

3 C o m o l a n o t a 2 . * d e la p a g i n a a n t e r i o r .

i U á l l a s e e s c r i t o Bontguet, Bonigur: y Bonigutt.



44

nos suf ic iente c i ta r á l> . Ramón Boniguez y Sayol , que se d i s t inguió en la guer -

r a de la i sl a de R o das , y ob t uv o l a i mp or t an t e y e l eva da d i gn i dad de g r an

maes t r e de l a ó rden de San Ju a n , y á A nt ón B on i guez y Marcos B o n i g ue z , a m -

bos conoc i dos por su va l o r y l ea l t ad en l a s t u rbac i ones y comuni dades de t i em-

po de Car los V, de los cuales fa l lec ió e l pr imero con las armas en la mano en los

a l boro t os de A l i ca n t e , año 15 22 , y e l s egu ndo se ba i l ó en l a ba t a l l a de San

Quint ín en e l año 1557, y después en la res taurac ión del peñón de los Velez y en

Tún ez en los de I5f l4 y 157 3. Son sus b la so ne s : en cam po azul una cab r ia de

plata y en cada punta una estrel la de oro

3 9 .

B A D O L A T O .

La mas an t i gua f ami l i a de e s t e no m br e , de qu e t enemo s no-

t i c i a , t uvo su a s i en t o en I t a l i a , en la c i udad d e C o sen za , de dond e uno de sus

vás tagos pasó á l a c iudad de Montolcono, fundó a l l í su casa solar que fué de las

mas nob l e s y p r i nc i pa l e s de d i cha c i ud j d , como es t á cons i gnado en una ce r t i f i -

cac i ón e sc r i t a en l engua l a t i na , que t enemos á l a v i s t a , l a cua l ve r t i da a l ca s t e -

l l ano es de l t enor ab ajo pue s to \

Las a rmas de l i l u s t r e l i na j e de B ado l a t o son : e scudo de azur , y t r e s mont e -

c i t os ó e l evac i ones en l a pun t a , sumadas de un compás ba j o , ab i e r t o , cuyas pun-

t a s descansan sobre l a s dos e l evac i ones l a t e r a l e s , y de un l eón r apan t e de l m i smo

met a l pues t o deba j o de l com pás sobre la e l evac i ón de l med i o : enc i m a de l co m -

pás t res es t re l las de pla ta pues tas en fa ja y enc im a de to do , ó sea en e l j e fe

un sol de or o \

1 Co mo la ño la 2 .* d e l a pá g . (2 .

2

« C e r t i f ic o y o e l i n f r a s c r i t o p r e f e c t o d e e s t a f i d e l í s im a c i u d a d d e M o n t e l e o n e , p r o v i n -

i c i a u l t e r i o r d e C a l a b r i a , d e l r e i n o d e Ñ a p ó l e s , q u e l a f a m i l i a B a d o l a t o e s d e o r i g e n a n t i g u o

« y n o m b r a d a e n t r e l o s m a s a n t i g u o s p a t r i c i o s d e e s t a fid elísim a c i u d a d , e n t r e l o s c u a l e s

« m u r i ó e l n o b l e h e r m a n o A n t o n i o B a d o l a t o , y c o m o c o m u n m e n t e s e d i c e y á m i m e c o n s t a

• p o r la s l e t r a s de l e m i n e n t í s i m o h e r m a n o M a n u e l P i n t o , m a e s t r e d e la ó r d e n m i l i t a r d e S a n

• • Ju a n d e J e r u s a l e n , s e r l a m a s e s c l a r e c i d a e n t r e l o s p a t r i c i o s d e e s t a f id el ís im a c i u d a d , y

•

q u e a s i h a c o n t i n u a d o p o r l a r g o t i e m p o , p o r q u e e n e l a ñ o 1 6 2 » y 1 6 1 3 f u é g o b e r n a d o r d e

»La c i u d a d l> . J u a u D o m i n g o B a d o l a t o , g r a n l e t r a d o , | w d r e d e I ) . N i c o l á s B a d o l a t o , q u e e n e l

» a fi o 1 6 8 3 ( s i s e d a c r é d i t o á n o b l e s a n c i a n o s d e n u e s t r a c i u d a d ) o b t u v o y d e s e m p e ñ ó c o n

• c e l o y a c i e r t o e l g o b i e r n o d e l a m i s m a ; y s i g u i e r o n l o s m i s m o s p a s o s q u e s u s a s c e n d i e n -

t e s e n el g o b i e r n o d e la m i s m a c i u d a d D . A n t o n i n o B a d o l a t o , d e f el iz r e c o r d a c i ó n , h i j o d e l

« g o b e r n a d o r N i c o l á s , d o c t o r e n a m b o s d e r e c h o s , y n i e t o d e D . J u a n D o m i n g o , s i e n d o e l

« m i s m o D . A n t o n i n o d e s c e n d i e n t e d e D . D o m i n g o , h a b i t a n t e d e la r e a l v i l l a d e M a d r i d e n e l

• a ñ o d e 17 0H . D o n J o s é B a d o l a t o , h e r m a n o d e l I ). A n t o n i n o , d o c t o r e n a m b o s d e r e c h o s , e n

« el a ñ o d e 1 7 3 8 y 1 7 3 9 : D . D o m i n g a B a d o l a t o d e G r e g o r i o , s o b r i n o d e D . A n t o n i n o e n e l

" a ñ o 1 7 3 : d e e s t e ú l t i m o n a c i ó D. J o s é N i c o l á s B a d o l a t o , j u r i s t a , h e r m a n o d e D . F e r n a n d o

' B a d o l a t o , c a p i t a n d e i n f a n t e r í a e n e l r e g i m i e n t o l l a m a d o d e R é y d e D . F o r t u n a t o B a d o l a t o ,

• a l f é r e z e n e l r e a l i t a l i a n o , h a b i t a n t e s m u c h o t i e m p o h a e n e l r e i n o d e S i c i l i a . A p e t i c i ó n d e

« l o s c u a l e s d a m o s l a s p r e s e n t e s l e t r a s , s e l l a d a s c o n e l s e l l o p r o p i o d e e s t a f id elí si ma c i u -

u l a d : d a d o e n e s t a c i u d a d d e M o n t e l e o n e a n u e v e d e j u n i o d e 1 7 3 3 . S i g u e n v a r i a s firm as d e

« i n d i v i d u o s d e l a y u n t a m i e n t o l e g a l iz a d a s p o r e l c a n c i l l e r y e s c r i b a n o .

3 D o c u m e n t o s a n t i g u o s y f id ed ig no s, q u e o b r a n e n e l a r c h i v o d e la c a s a d e B a d o l a t o

e n e s t a c o r t e , y e s t r a d o d e l o s m i s m o s e x i s t e n t e e n e s l a r e d a c c i ó n .



45

i O .

C A T A K E A .

K n l a c i udad de G en ov a , en I t a l i a , f ué de l a s mas an t i gu as ,

ilustres y |K>dero*os, la casa de

Cu tunea

ó

Catante,

pues de am bos modos se ha l la

escr i to en f idedignos documentos . I 'a ra dar una l igera idea de l esplendor y gran-

deza de es ta casa , paréc eno s suf ic iente ma ni fes tar «pie ha s ido cun a de mu chos

y muy emi ne n t e s va ro nes , «p ie a l canza ron l as mas e l evada s d i gn i da des s i n e s -

c lui r l a de l íux, que era l a pr imera y mas impor tante d ignidad de la señor ía de

G enova , equ i va l en t e á una e spec i e de so l i e r an i a confe r i da por e l ecc i ón .

En ef ec to , por los años I IG 3, f loreció Hugo C ata ne o, q ue fué arce dian o de

Gé no va y seg un do arzob ispo de la mism a ciu da d : y á f ines d el s iglo X III pol-

los años de. I ¿ i»8, Lando l fo Catan eo fué carde nal de la Sa nta Ig les ia de R om a, y

legado apos tól ico por e l Sumo Pont í f ice Boni fac io VII I . Ober to Cataneo, h i jo de

Lace ro y n i e l o de B ap t i s t a C a t aneo , f ué l ) u \ de G énova en e l año 1528 . Leona r -

do Ca tan eo , h i jo de An gelo Ca tan eo , lo fué en e l año 1 54 1. Algun os ot ros h i jos

de es ta esc larec ida casa obtuvieron en dicha c iudad de Génova la misma digni -

dad de

fíux

y mu chos la de sen ado r .

De la señor ía de Genova pasaron a lgunos i lus t res vas tagos de la casa de Ca-

tane o á E sp añ a , espe cia lm ente á Sev i l l a , don de vivía n por los años de 1400 ,

O c t av i o C a t aneo y Fe rn and o C a t an eo , que fué canón i go de la s an ta i g le s i a de

dicha c iuda d y proviso r de su i lus t re cab i ldo .

Don Francisco Cataneo, descendiente de l c i t ado Octavio , casó con D.* Mayor

Ponce de León, h i ja de l esc larec ido conde de Arcos D. Juan Ponce de León, pro-

geni tor de la prec lara fami l ia de los duques de Arcos

D on D i ego C a t an eo . he rmano de l r e f e r i do D . Fr anc i sco , f u é ve i n t i cu a t ro d

?

l a c iudad de Sevi l l a , y tuvo por h i jo á D. Alonso Cataneo, de quien procedió una

rama que s e e s t ab l ec i ó en Tor r e j i m en o , l uga r i nmed i a t o á J a én .

Don Bel I rán , he rm an o de I ) . A lon so, fundó un m agni f ico con ven to de m onjas

de Santa Clara en l ' t r e ra , y mur ió pe leando cont ra los moros en e l encuent ro de

A n t e q u e r a .

Las arm as de es ta i lus t r í s ima casa son : escud o co r la do , e l pr ime ro de oro y

una águ i l a e sp l ay ad a ; e l s egund o pa r t i do de « l os : p r i m ero y t e r ce ro de p l a ta y

t res fa jas de az ur , segun do d e gu les y t res band as de pla ta

41 . Mo RTgat . Carlos de M ortara ó M oriera , r ico m erc ad er qu e f loreció en

el s ig lo XII , es e l pr imero de es te apel l ido, que se ha l la mencionado en escr i tos

his tór ico-g enej i lóg icos . Tu vo por sucesor á On ofre de M or ie ra , de qu ien fué hi jo

I F a l l e c i ó e n M a r e h e n a e n e l a ñ o 1 1 6 9 .

1 V a r i o s h i s t o r i a d o r e s a s i e s p a ñ o l e s c o m o i t a l i a n o s , e s p e c i a l m e n t e O r l u d e Z u ñ í g a ,

e n s u s Aaale* de Sevilla, y B a r t o lo m é G a m h u s i o , e n u n a o b r a q u e e s c r i b i ó p a r a la r e p ú b l i c a

d e G é n o v a , e n la c u a l t r a t a d e t o d a s l a s f a m i l i a s n o b l e s d e G e n o v a , g r a n d u c e s , c ó n s u l e s ,

c a p i t a n e s g e n e r a l e s , p o n t í f i c e s , c a r d e n a l e s , a r i o l n s p o s y o b i s p o s y d e m á s h é r o e s y p e r s o -

n a j e s d e a q u e l l a s e ñ o r í a d e s d e l o s a ñ o * d e m i l c i e n t o t r e i n t a y s e i s .



6

un esforzado gu err ero q ue pe leó ba jo las g lor iosas ban dera s de I ) . Ja im e e l Con-

qu istad or . Crées e que esla i lusl re famil ia es or iun da de I ta l ia , y qu e fun dó en

aquel los re inos una vi l la de este mismo no m br e , como hay en Esp aña v ar ios lu-

gares de l nombre Hortera, a s i l l amados por habe rs e l evan tado a l rede dor de an -

t iguos solares fund ados por esc larec ido s asce ndie ntes de d icha fam il ia .

A lgunas de sus e l evadas a l i an zas , comprueban igua lmen te su an t igua y n o-

tor ia n obl eza . Así , por docu me ntos de l a rch ivo de la casa de Ce rb el l on , tan

conocida y poderosa en C ata lu ña , consta qu e por los años de 1338 D. Am brosio

de Moriera casó con D.* Sil ia de Ce rbell on

Las arm as de esla i lust re casa de M oriera son : escu do de oro y se is a rm inio s

puestos t res , d o s, un o, en t re dos pa lmas ve rd es enlaz adas por e l t ronco V

42 . Mozo. En cer t i f icac ión qu e d ió D. Pascual de la R o a , en M adrid ,

á 17 de nov iem bre de 17 00 , en favor de D . José Ramón de Z úñ ig a , N uñ ez

Dávi la Machado y

Hozo,

na tu ra l de l a c iudad de San ta Ma r ta , en e l nue vo

re ino de ( ¡ ra na da , se Ice , qu e una de las fam il ias que m as pad ecier on en sus no-

t ic ias y genealog ías en e l an t igu o inc end io de la cám ara de los com ptos en e l

re ino de Nava r ra , y t r a s l ac ión pos te r io r de los in s t rumen tos y pape le s á l a c iu -

dad de Pau por l ) . Jua n de la Brid , ú l t im o sobe rano de aqu el re in o, es la de l

ape l l ido Voso, según lo conf i rma e l rey de arm as D. Ju an de As carraga en los rudi-

d imentos pr imeros de los l ina jes de Navarra la a l ta , quien espresa que su

pr inc ipa l y m as an t igu o so la r r ad icó en la C en dc a , m er ind ad de Pam plona .

Ocar iz en su prec iosa obra t i tu lad a Gen ealogías del nuevo reino de (¡rana-

da

5

hace tamb ién mu y honorí f ica mención d e l ape l l ido

Mozo

, c i tando á Miguel

Mozo qu e viví a en e l re ino de Na va rra por los años de 1 3 3 0 , y se d is t ing uió

en t re lo s que fue ron nomb rados pa ra redac ta r e l fu e ro nue vo de aque l r e in o . Y

aunque d ice que e l nombre Mozo, de r iva de l a l engu a g r i ega , p re sc inde de es t a

e t imolog ía , dando á en tende r que como ape l l ido debe t ene rse y repu ta r se , como

orig inar io de l va l le de Sa laza r , cerca de l cua l es tá el pueb lo de Mozores \

Há l l a se co r roborado e s l e d ic t amen por rea l e j ecu to r í a de h ida lgu ía , l i t i gada

y ganada en con t rad ic to r io ju ic io por S i lves t re Mozo an te e l supremo y rea l con-

se jo de Nava r ra en e l año 17 73 , de la cua l e s t r ac ta m os e l s igu ien te pa sa je :

«El ape l l ido de los Mossos sa l ió de esta v i l la de O ch ag ab ia , y ac tua lme nte

1 E n r i q u e «le M o r i e r a , q u e flo re ció á p r i u c í p i o s d e l s i g l o X I V , c a s ó c o n d o ñ a C a t a -

l in a M i l á n , y t u v i e r o n p o r p r i m o g é n i t o ¡i J u a n d e M o r i e r a q u e c a s ó c o n m a d a m a d e M a s -

m e l a n . c u y a f a m i l i a p o s e í a e l s e ñ o r í o d e M o n t a l e n .

2 D o c u m e n t o s fid ed ig no s q u e o b r a n e n e s l a c o r l e , e u e l a r c h i v o d e D . F é l i x R u j u l a ,

n i e l o d e D . F é l i x y s o b r i n o d e D . A n t o n i o R u j u l a , r e y e s d e a r m a s q u e f u e r o n d e l o s r e y e s

D o n C a r l o s I I I , I ) . C a r l o s I V , D . F e r n a n d o V I I y D . ' I s a b e l I I .

3 E n e l t o m o í . ° á r b o l 9 . p a r f . 3 8 , p á g . 1 3 3 .

i S e h a l l a e s c r i t o i n d i s t i n t a m e n t e M o s s o M o s o y M o z o .



47

ex is te en e l la , que. es mu y an t igu o sin qu e se ha l le su pr in c ip io , y desd e e l la

pasó á l a v i l l a de Ezcaroz á l a casa de Par í s , donde dejando e l apel l ido propio de

Mosso, tomó e l de Par i s , que di s ta un cua r to de legua de dicho Ezcaroz y de la de

Ochagabía , y desde e l la á l a v i l l a de Orouz, s iendo c ier to que en lo ant iguo, según

resul ta de los l ibros de las ig les ias , como también de los de las v i l l as , pasando en

casami en t o l os va rones de una áo t r a casa , de j ando sus ape l l i dos p rop i os y pa t e r -

nos , tomaban e l de las casas , y aun a l d ia muchos lo conservan, y por e l lo han

s ido tenidos y reputados por t a les ; y que todos los documentos que cont iene e l

de sp ac ho , y s e l e s ha exh i b i d o y l e i do , son c i e r t os y ve rda de ros , me d i an t e á

que la or iundez y descendencia l egi t ima del supl icante es de las d ichas v i l l as y

val le de Salaz ar »

Queda pues sentado que la casa de l apel l ido Mozo radicó desde t i empo in-

memor i a l en e l va l l e de Sa l aza r , de donde se f ue ron e s t end i endo va r i a s r ami f i -

cac iones en diversos puntos de la Península y en Ul t ramar . Son sus armas : en

campo de p l a t a un l obo sab l e , andan t e , a rmado de o ro y cebado de un co rde ro

4 3 . A L O N S O D E H O Y O S .

Escud o pa r t i do : e l pr im ero de gules y un cas t i l lo

de oro , cor tado de azur , y una f ior de l i s de p la ta , que es de Alonso; e l segundo

de azur y una banda de o ro con d r ag an t e s de s i nop l e , l i nguados de gu l e s ; bo r -

dura « le p la ta y ocho arminios , que es de Hoyos * .

4 4 . G U T I E R R E Z D E T O R I C E S .

En var ios pasa jes de nu es t r o Nobi l ia r io se ha

t ra tado con a lguna cs tens ion del pa t ronímico

Gulierrez,

equ i va l en t e á h i j o ó des -

c e n d i e n t e d e

Gutierre.

En cu anto á la fam il ia «leí ap el l id o

Torices,

se cons ide ra

como o r i g i na r i a de l va l le de V a l de pra do , en l a s mon t añas de Sa n t a nd e r , donde

subs i s te e l pueblo de

Torices,

cuy a fundac i ón se a t r i b uy e á l os a scen d i en t e s de

es t a f ami l i a .

Sus hi jos han s ido s iem pre tenido s y rep uta do s por h i jos-dalgo no tor io s , y

han con t r a í do muy ca l i f i cadas a l i anzas .

Sus armas son: escudo de s inople y un cas t i l lo , acompañado de s ie te cabezas

m or i s cas , t res en cada lado af ro nta da s , y una en la pun ta de baj o de l cas-

til lo \

4 5 . C R A T W I K K E L . Fam i l i a e s t r a n j e r a , qu e á j uzga r por la e s t ruc t u r a de su

I L a t i n c a d e e s t a f a m i l i a q u e p a s o a U l t r a m a r , p e r d i e n d o s i n d u d a d e v is t a l a s a r m a -

p r o p i a s d e s u il u s t re a s c e n d e n c i a , s e g ú n un m a n u s c r i t o c e r t i f i c a d o p o r re y d e a r m a s

q u e t e n e m o s a la v i s t a , a d o p t a r o n e s t a s : e s c u d o d e o r o y u n n i ñ o d e e n c a r n a c i ó n c o n u n

l e ó n r a p a n t e e n l a s m a n o s ; b o r d u r a c o m p u e s t a d e t r e s c i n t a s d e a z u r .

I C e r t i f i c a c i ó n d e b l a s o n e s c o m p e t e n t e m e n t e a u t o r i z a d a , e s p e d i d a p o r I». A n t o n i o R u -

j u l a , c r o n i s t a , r e y d e a r m a s q u e f u i d e l r e y D . F e r n a n d o V I I y d e l a r e i n a D.* I s a b e l I I .

3 C e r t i f i c a c ió n d e b l a s o n e s c o m p e t e n t e m e n t e a u t o r i z a d a , e s p e d i d a á f a v o r d e D . A n -

s e l m o G u t i e r r e / , d e T o r i c e s p o r e l y a c i t a d o Ü . A n t o n i o R u j u l a , c r o n i s t a , r e y d e a r m a s

q u e f u é d e S . M .



8

no mb ro , e s o r i un da do A l em an i a , po ro e s t ab l ec i da hace ya a l guno» si g lo» en Es -

p a ñ a , d o n d e e s t e n i d a y r e p u t a d a p o r n o b l e , d i s f r u t a n d o d e to d a s l as d i s t i n c i o -

nes y preeminencia» propias y pecul iares á l a h ida lguía , por rea l cédula de 10 de

mayo de 1687, o torgada |Mir e l rey I ) . Car los I I .

Las a rma s de C ra vw i nk e l son : e scudo f a j ado de ocho p i ez as , cua t ro de o ro

y cua t ro de s ab l e , con dos mí r l e l a s de l m i smo co l o r en j e f e .

i d .

F E R N A N D E Z T O R I B I O .

F a m i l i a e m p a r e n t a d a c o n la d e C r a v w i n k e l , t e n id a

y r econoc i da i gua l men t e por nob l e , po r r ea l cédu l a o t o rgada en San Lorenzo de l

Escor i a l , en 21 de s e t i embre de l año 1596 .

Son sus a r m as : e scudo pa r t i do , e l p r i m ero de gu l e s y c i n co l l o re s d e l i s de

oro pues tas en sautor ; e l segundo de azur y se i s es t re l las de oro pues tas dos , « los ,

dos : bo rdura de gu l e s ca rgada de ocho a spas de o ro .

17. Qt ERO. Lin aje mu y an t ig uo y noble en las mo nta ñas de Burgos y de

A s t u r i a s , de don de se con s i de r a n o r i g i na r i a s l a s f am i l i a s de e s t e nom bre d i s e -

mi nad as en va r i o s pun t os de l a Pen í nsu l a . Fu e ron t an i m po r t an t e s a l gun as de

sus casas so l a r e s , qu e d i e ron nom bre á va r i os pueb l os qu e a l r ed edo r de l as

mi smas s e l evan t a ron .

En un despacho de h i da l g u í a y b l a s on es , e sp ed i d o en 28 de d i c i e m bre del

año 1791 , po r P . G abr i e l O r t i z de C ag i ge ra , cuya mi nu t a s e conse rva en e l a r -

ch i vo r e se rvado de l a r ea l b i b l i o t eca de e s t a co r t e , s e l ee l o que s i gue :

nQuero

ó

Cuero,

son nob l e s h i jos -da l go , na t u r a l e s de l a s mont añas de B urgos,

»con as iento preeminente e l par iente mayor de es la casa en la ig les ia de San Juan

nde Sa l aya : ha hab i do suge t os memorab l e s en a rmas y l e t r a s , en t r e e l l os A nt o l i n

»do C uero y B erna rdo B u i zde C uero , caba l l e ros mont añeses , que f l o r ec i e ron en

« t i empo de l s an t o r ey D . Fe rnando , y ba j a ron á l a s gue r r a s de A nda l uc í a ; y l l o -

»dr i go de Q uero , na t u r a l de l va l l e de C ar r i edo . En l os suces i vos s i g l os , r e su l t a

•D i ego de Q uero , s ec r e t a r i o de l a i nqu i s i c i ón de V a l l ado l i d ; Juan de Q uero , cama-

l e r o de l r e y , desc en d i e n t e de la ca sa de Q ue ro ó C u ero en e s t a \ i ll a de Madr i d ,

«donde t i ene n casas en l a p a r roq u i a de S an t i ago con may ora zg o , con cap i ll a y

«en t i e r ro en San t a C l a r a : son sus a rmas va r i a s , pues s e componen de d i f e r en t e s

« f i guras y p i ezas honorab l e s , como bas t ones , l i sos , bande ras , cabezas de moros ,

»y l eones por sop or t e s ; pe ro la s p r i m i t i va s so n : un bas l on rode ado de cabezas

« m o r i s c a s ' . »

t 8 .

M E R C A D E R B E L I .O C > I .

N ob l e f ami l i a de C a t a l u ña , qu e r econoce por p r i n -

c i pa l a scend i en t e á I ) . Mag í n de Mercade r , que p r e s t ó muy i mpor t an t e s s e rv i c i os

en e l s i t io de Barcelona por los f ranceses , en t i empo del rey 1) . Car los I I , mere-

c i endo que e l Excmo. C ons i s t o r i o de d i cha c i udad l e o t o rgase e l honor í f i co t í t u l o

d e ciudadano honrado de Barcelona, e q u i v a l e n t e á noble, hidalgo, rico-hombre,

I A r c h i v o r e s e ñ a d o d e la r e a l b i b l i o t e c a , e s t a n t e l i . l e l ra Q . t o m o X I I I , p a g . t i l .



i 9

infanzón

y o í ros aná logo s, según e l uso y costum bre de cada re in o, prov inc ia

ó comarca ' .

D. Magín de Mercader , h i jo de l anter ior ; además de haber f igurado entre los

conse l le res de Barce lona , y haber desemp eñado honoríf icos cargos mu nic ipa les ,

asist ió á las cortes en 1705, en calidad de sindico del brazo real de dicha ciudad:

v |»or sus servicios á la casa de Austria , le fue dado por el Archiduque, t i tulo de

nobleza , que fué despues conf i rmado y ra t i f icado por e l rey I ) . Fe l ipe V.

D. José Ignacio d e M erca der , h i jo único de l nú m . IV de los ap un tes , fué

cabal le ro maest rante de la rea l de Ronda , soc io de la Academia de c ienc ias na tu-

ra les y a r tes de Barce lona , s i rv ió á su pa t r ia durante la guerra de la Independen-

c i a , l legando á ob ten er , por sus méri tos y serv ic ios , e l grado de tenien te coronel

de mil ic ias urbanas y var ias c ruces de d is t inc ión.

1). l lamón de M ercader , n úm . VI de los apun tes , e nt ró á ser vi r d e cadete en e l

regimiento de cabal le r ía de Alcántara , en e l que h izo toda la campaña de 1808,

y se d is t inguió en e l s i t io de la c iudad de Figueras . Kntre sus muchas acc iones

de va lor y a rro jo , sobresa le la de haber resca tado y sa lvado e l es tandar te de su

regimiento , a rrancándolo de manos de l enemigo y sa l iendo de la re fr iega con una

grave her ida en la cabeza .

Enlazada úl t im am ente esta casa con la de Bel locb, como apa rece en e l n ú -

mero VI de los apuntes, el actual poseedor l leva este nombre, no solo por ser su

apel l ido materno, s ino también por gravámen de nombre y a rmas, como se espresa

en el número XVIII de los apuntes genealógicos de la casa de Belloch

1 A p u n t e s g e n e a l o g i c o o s .

I . E l e s p r e s a d o D . M a g í n d e M e r c a d e r , c a s ó c o n O .* M a r i a d e M o r a g u e s ; y U n i e r o n p o r

b i j o i

I I . D . J o a q u í n d e M e r c a d e r y M o r a g u e s . c a s ó e n t e r c e r a s n u p c i a s c o n D .* F r a n c i s c a d e

S a b a t e r y d e S i t g e s ; y t u v i e r o n p o r h i j o á

I I I . D . J o s é d e M e r c a d e r y d e S a b a t e r . c a s ó c o n D . ' M a r í a d e S a l e t a y D e s c l a p e r s ; y l e

s u c e d i ó s u h i j o

I V . D . F e l i p e d e M e r c a d e r y d e S a l e t a , c o n t r a j o m a t r i m o n i o r o n D .

1

M a r i a d e S a d u r n i y

C a n o v a s ; y f u é s u h i j o

V . D . J o s é I g n a c i o d e M e r c a d e r y d e S a d u r n i , c a s o c o n I ). * M a r í a A n t o n i a d e N o v e l l , d e

c u y o e n l a c e n a c i ó

V I . D . R a m ó n d e M e r c a d e r y d e N o > e ll . c o n t r a j o m a t r i m o n i o c o n D . ' M a r i a d e l a s M e r -

c e d e s d e B e l l o c h ; y f u é s u h i ; o

V I I . D . J o a q u í n « le M e r c a d e r y d e B e l l o c h . q u e c a s ó c o n D .* L a u r a d e Z n f ia y d e P e r a l e s .

E s t e ú l t i m o e s e l q u e h o y p o s e e l o s m a y o r a z g o s d e M e r c a d e r y d e B e l l o c h , c o m o « e e s p r e s a

e n l o s a p u n t e s d e l a c a s a d e B e l l o c h .

i

A p u n t e s g e n e a l ó g i c o s .

I . d i s p e r t o d e B e l l o c h , a r r i l a e s p r e » a d o , t u v o p o r s u c e s o r a

I I . G u i l l e n d e B e l l o c b ; y s u c e d i ó á é s t e

t i l . B e r e n g u e r d e B e l l o c b , d q u i e n s u c e d i ó

I V . G a u s b e r l o G u i t a n l o d e B e l l o c h . q u e c a » ó c o n R o l a n d a ; y l e s u c e d i ó

V . P e d r o B e l t r a n d e B M t .> ch . c a s ó c o n S a n c h a ; y f u t i e r o n p i r h i j o é

1



50

E s t o m u y a n t i g u o y n o b l e l i n a j e d e B e l l o c h , r e c o n o c e p o r t r o n c o y p r i n c i p a l

a s c e n d i e n t e á G i s p e r t o d e B e l l o c h , q u e f u é u n o d e lo s a n i m o s o s c a p i t a n e s q u e e n

e l a ñ o H 7 0 v i n i e r o n a c o m p a ñ a n d o á V i f r e d o e l V e l l o s o , p r i m e r c o n d e d e B a r c e -

l o n a , p a r a p e l e a r c o n t r a lo s m o r o s , d e q u i e n e s r e c o n q u i s t a r o n l a m a y o r p a r t e d e l

P r i n c i p a d o d e C a t a l u ñ a . O p i n a n a l g u n o s , q u e d e s p u é s d e l a c o n q u i s t a f u é h e r e -

d a d o p o r e l e s p r e s a d o c o n d e c o n e l c a s ' ¡ l i o y s e ñ o r í o d e B e l l o c h , s i t u a d o á l a s

i n m e d i a c i o n e s d e l a a n t i g u a v i l l a d e G r a n o l l e r s , e n e l v a l l e q u e a u n c o n s e r v a n

V I . P e d r o «lo B e l l o c h . a q u i e n s u c e d i ó , s i n d u d a p o r f a l l a d e h i j o s , s u h e r m a n o

V I I . G u i l l e n d e B e l l o c h . s e g u n d o d e l n o m b r e , c a s ó c o n I n é s d e M o n t s e n y ó M o n l s e f i ; y

l e s u c e d i ó s u h e r m a n o

V I I I. B e r n a r d o d e B e l l o c h , a q u i e n s u c e d i ó s u h e r m a n o

I X . B e r e n g u e r d e B e l l o c h , s e g u n d o d e l n o m b r e , q u e t u v o p o r h i j o á

X . B e r n a r d o d e B e l l o c h , s e g u n d o d e l n o m b r e , d e q u i e n f u é h i j o y s u c e s o r

X I . S i m ó n d e B e l l o c h , á q u i e n s u c e d i ó s u h i j o

X I I . B e l t r a n d e B e l l o c h , c a s ó c o n N . d e A l e m a n y ; y f u e r o n p a d r e s d e

X I I I . S i m ó n d e B e l l o c h , s e g u n d o d e l n o m b r e , c u y o h i j o y s u c e s o r f u é

X I V . P e d r o d e B e l l o c h , s e g u n d o d e l n o m b r e , c a s ó c o n R o m i a ; y l e s u c e d i ó s u n i e t o

X V . P e d r o d e B e l l o c h , t e r c e r o d e l n o m b r e , c a s ó c o n C a t a l i n a d e C a p i l a ó Z a p i t a , d e c u y o

e n l a c e f u é h i j o

X V I . B e r n a r d o d e B e l l o c h . t e r c e r o d e l n o m b r e , c a s ó c o n B e a t r i z d e S c n j u e t ; y f u é s u h i j o

X V I I . A n t o n i o G e r ó n i m o d e B e l l o c h y d e S e n j u e t , c a s ó c o n I s a b e l d e B o f i l l ; y l e s u c e d i ó

s u h e r m a n o

X V I I I . J u a n d e B e l lo c h y d e S c n j u e t , y a é s t e s u h e r m a n o

X I X . P e d r o d e B e l l o c h , c u a r t o d e l n o m b r e , c a s ó e n s e g u n d a s n u p c i a s c o n B e a t r iz d e

V e r g ó s ; y t u v i e r o n p o r h i j o a

X X . B e r n a r d o P a b l o d e B e l l o ch y V e r g ó s , c a s ó c o n G e r ó n i m a d e P a l a u ; y t u v i e r o n p o r

h i j o á

X X I . P e d r o P a b l o d e B e l l o c h y d e P a l a u , c a s ó c o n J u a n a d e E r i l l ; y l e s u d i ó s u s o b r i n o

X X I I . J u a n P a b l o d e B e l l o c h y d e V i l l a n o v a , c a s ó c o n G e r ó n i m a d e A r m e n g o l ; y l e s u c e -

d i ó s u h e r m a n a

X X I I I . M a r i a d e B e l l o c h y d e V i l l a n o v a , c a s ó c o n T o m a s d e M a c i p y d e G a r g a l l o ; y

t u v i e r o n p o r h i j a a

X X I V . A n a d e M a c i p y d e B e l l o c h , q u e c a s ó c o n s u p a r i e n t e G e r ó n i m o d e B e l l o c h y d e

V e d r u n a . C o n e s t e e n l a c e e n t r ó a f o r m a r t r o n c o l a r a m a d e B e l l o c h e s t a b l e c i d a e n l a c i u d a d

d e G e r o n a , c u y a g e a n o l o g i a e s c o m o s i g u e :

I . P e d r o d e B e l l o ch c a s ó c o n B l a n c a d e N e t y D u r a n ; y t u v i e r o n p o r h i j o á

I I . G u i l l e n d e B e l l o c h y d e N e t . c a s ó c o n B a r l o l o m e a d e T a t e r n e r ; y t u v i e r o n p o r h i j o a

I I I . B e r n a r d o d e B e l lo c h y d e T a v e r n e r , c a s ó c o n J u a n a d e C a s a n o v a ; y t u v i e r o n p o r h i j o a

I V . B e r n a r d o d e B e l l o c h y d e C a s a n o v a , c a s ó c o n L e o n o r d e B c n d a ; y t u v i e r o n p o r h i j o á

V . B e r n a r d o d e B e l l o c h y d e B e n d a , c a s ó c o n C o n s t a n z a d e S e g u r i o l e s ; y t u v i e r o n p o r

h i jo a

V I . B e r n a r d o d e B e l l o c h y S e g u r i o l e s . c a s ó c o n B e a t r i z d e V e r g ó s ; y t u v i e r o n p o r h i j o á

V I I . G e r ó n i m o d e B o l l o ch y d e V e r g o s , c a s ó c o n R a f a e l a d e B a s ; y t u v i e r o n p o r h i j o á

V I I I . J u a n R a f a e l d e B e l l o c h y d e B a s , c a s ó c o n L e o n o r D e s p u i g y C a s e l i a s ; y t u v i e r o n p o r

h i jo á

I X . R a i n o n d e B e l l o c h y D e s p u i g , c a s ó c o n C a t a l i n a d e L l a d ó y d e K o n t a n e t ; y l e s u c e d i ó

s u h e r m a n o

X . R a f a e l d e B e l l o c h y D e p u i g , c a s ó c o n C a t a l i n a d e V e d r u n a y R i b e r a ; y f u e r o n p a d r e s d e



51

en e l ( l i a sus sucesores ; y que sus descendientes lomaron por apel l ido e l nombre

del espresado cas t i l lo .

G ui l l en de B e l l och , descen d i en t e de l an t e r i o r , f ué uno de los cap i t anes qu e

en 986 vin iero n de Fra ncia con du cien do e l socor ro qu e e l rey L oter io mand ó a l

conde Borre l l I I .

B e rengue r de B e l l och , descend i en t e de l os a r r i ba c i t ados , a s i s t i ó á l a con-

quis ta de Murcia en 4025 acompañando a l conde de Barcelona .

G ausbe r t o , Y i t hando ó G ui t a rdo , que o t ros nombran G ui l abe r t o , G u i t ando ó

Gal iber io , de sce nd ien te d e los an ter io res , fué nomb rado en 1008 por el conde de

Barcelona I) , ll amón Be reng uer I I I para forma r e l cé le bre có l igo de Ca ta luñ a ,

l l amado los Usal yes. En 1110 fund ó, ó como pre tend en ot ros , reedi f icó e l ant ig uo

monas ter io de San Pablo de l Campo de Barcelona

X I . G e r ó n i m o d e B e l l o c h y d e Y e d r u n a , c a s ó c o n s u p a r i e n t a A n a d e M a c i p y B e l l o c h .

c o m o e s t á e s p r e s a d o e n e l n ú m . X X I V d e l o s a p u n t e s a n t e r i o r e s ; y t u v i e r o n p o r h i j o a

X I I . R a m ó n d e B e l lo c h y d e M a c i p , c a s ó c o n L u i s a d e

A

l e m á n y D e s c a l l a r y d e P u i g ; y

U n i e r o n p o r h i j o a

X I I I . R a m ó n N a r c i s o d e B e l l o c h y d e A l e m a n y D e s c a l l a r , c a s ó c o n M a r i a P a n e r a s C a s a -

n o t a s ; y l e s u c e d i ó s u h e r m a n o

X I V . J u a n P a b l o d e B e l l o c h y d e A l e m a n y D e s c a l l a r , c a s o c o n M a r g a r i t a d e I . l e o t a r t y d e

O a d ; y t u v i e r o n p o r h i j o á

X V . M e l c h o r d e B e l lo c h y d e L l e o t a r t , r a s ó e n s e g u n d a » n u p c i a s c o n A n t o n i a d e M a r i s y

L l o r e d a ; y f u é s u h i j o

X V I . J o s é M a r i a n o d e B e l l o c h y M a r i s , c a s o c o n J o s e f a d e P o r t e l l y D o m s ; y n o t u v i e r o n

s i n o h i j a s , s i e n d o l a m a y o r

X V I I . D . * M a r i a d e la s M e r c e d e s d e B e l l o ch y P o r t e l l , q u e c a s ó c o n D B a m o n d e M e r c a -

d e r ; y l uv i e r o n p o r h i j o p r i m o g é n i t o a

X V I I I . D . J o a q u í n d e M e r c a d e r B e l l o c h . a q u i e n , p o r f a ll e c i m i e n t o d e s u m a d r e D .* M a r i a

d e l a s M e r c e d e s , s u a b u e l o m a t e r n o D . J o s é M a r i a n o d e B e l lo c h h i zo h e r e d e r o d e t o d o s s u s

b i e n e s , i m p o n i é n d o l e p o r t e s t a m e n t o e l g r a v a m e n ú o b l i g a c i ó n d e c o n s e r v a r s u n o m b r e y

a r m a s . E s , p u e s , e l a c t u a l p o s e e l o r y r e p r e s e n t a n t e d e l a s d o s c a s a s r e u n i d a s d e M e r c a d e r

B e l l o c h e l e s p r e s a d o S r . D . J o a q u í n , c a b a l l e r o m a e s l r a n t e d e l a r e a l d e R o n d a , s o c i o h o n o r a -

r i o d e l a a c a d e m i a d e a r q u e o l o g í a y n u m i s m á t i c a d e B é l g i c a , s e ñ o r d e l c a s t i l l o d e S o l d e r i n

y d e l a s b a r o n í a s d e R i a l p . J u s a , S u v i r á , G e r e o l a . M a d r o n a , A l t o s . B o r d e l l , M o m s t r o l d e

C a l d e n s y Y i l a d e c a b a l l s , c o m o s u c e s o r d e l a c a s a d e M e r c a d e r ; s e ñ o r d e l c a s t i l l o y t é r m i n o

d e B e l l o c h . e n e l v a l l e d e l a T o r r e d e S a n J u a n d e M o l l e t , y d e la s b a r o n í a s d e C o n t e s t i n s ,

A l t a - f l o r y o t r a s , e n la p r o v i n c i a d e G e r o n a , c o m o s u c e s o r d e l a c a s a d e B e l l o c h .

1 E n d i c h o m o n a s t e r i o h a t e n i d o s u p a n t e ó n l a e s c l a r e c i d a f a m i l i a d e B e l l o c h h a s t a la

s u p r e s i ó n d e l o s c o n v e n t o s e n 1 83 .» . e n c u y a é p o c a s e d e s t r u y e r o n a l g u n o s s e p u l c r o s d e l a

f a m i l i a ; p e r o d o s ú n i c o s q u e q u e d a r o n f u e r o n t r a s l a d a d o s p o r la A c a d e m i a d e B e l l a s L e t r a s

a l m u s e o d e a n t i g ü e d a d e s d e S a n J u a n d e B a r c e l o n a , d e d o n d e l o s r e c o g i ó I) . J o a q u í n d e

M e r c a d e r B e l l o c h , s u c e s o r a c t u a l d e l a f a m i l i a c i t a d a , y l o s h a c o l o c a d o e n l a c a p i l l a d e l

c a s t i l l o d e B e l l o c h . E n u n o h a y s e i s e s c u d o s e n e l f r e n t e y t r e s s o b r e e l t a p a d o r t o d o s i g u a -

l e s c o n t r e s v e n e r a s ó c o n c h a s c o l o c a d a s e n t r i á n g u l o i n v e r s o , y d e b a j o d e l c e n t r o h a y e n c a -

j a d o u n p e d a c i t o d e m a r m o l b l a n c o c o n la s l e t r a s g ó t i c a s : / / * v " ' " ' monatterii fundahrrs.

E s l c e r a e l s e p u l c r o d e G u i l l e n d e B e l l o c h , e l c u a l h i z o t r a s l a d a r a n t e s d e s u m u e r t e l o s r e s t o s

d e s u s m a y o r e s l o s f u n d a d o r e s d e l m o n a s t e r i o , c o m o s e c o m p r u e b a c o n la l a p i d a q u e e »L i

s o b r e e l s e p u l c r o , y d i c e : « V I i d u s m a i i a w i o D o m i n i 1 3 0 7 , o b i í t G u i l l e l m u s d e P u l c r o l o c o ,



Podro Bel t ran de Bel lo ch, nú m . V de los ap un te s , f loreció en e l re in ad o de

los condes do Barcelona D. l l amón Berenguer I I I y D. l l amón Borenguer IV, y

se d i s t in gu ió en la conq uis ta de Tor tosa y en lodos los , ma s imp or tan tes hechos

do a rma s de aque l l a époc a , r ep r e sen t a ndo s i em pre un pape l d i s t i n gu i d o , como

se puedo ver en las ant iguas crónicos de Cata luña

Arnaldo do Bel loch, en 1151 ora em baja dor de l con de de Barce lona cerca de

la repúbl ica de Génova.

Gu i l len do Bel loch aco mp añó a l rey I» . Pe dro e l Catól ico á v i s i t a r los c u e r -

pos de los San tos Após toles en B om a, don de e l esp resad o monarca fué coro nad o

por e l Sumo Pont í f ice .

Pedro de B e l l och , h i j o de l an t e r i o r , acompañó á d i cho r ey á l a conqu i s t a de

l l fceda; y en 1212 se d i s t inguió en la ba ta l la de las Navas de Tolosa .

B e l t r an de B e l l och , núm. X I I , e s t uvo á l a conqu i s t a de V a l enc i a , y f ué s eñor

del cas t i l lo de Canoves . l ' saba por armas en campo de oro ocho róeles de gules .

G ui l l en de B o l l och , en e l año 1286 fué e l eg i do g r an maes t r e de l os Templ a -

r ios ; y en 1291 , es tando a l f re nt e de los cab al lero s de su ór de n, m and and o en g efe

e l s i t io de San Juan de Acre , en la Tier ra Santa , mur ió do resul tas de una f lecha

e n v e n e n a d a .

S i món de B el loch y de A l em an y , nú m . X I I I , f ué con se j e ro de l r ey I ) . J a i -

me I I de A ragón . En 1321 fué ma ndad o por d i ch o r ey de em ba j a do r a l papa

Juan X II , a l rey l lo bcr lo de Sic i l i a y á la re in a D.* San cha de Sic i l i a . En 131 1

recobró su ant iguo solar y señor ío de l cas t i l lo y té rmino de Bel loch por medio de

una perm uta que hizo con los m onje s de l mo nas ter io de San Pab lo de l Camp o

de B a rce l o na , qu i e nes l o pose í an desde 1117 .

Pedro de B e l l och , nú m . X I V , me rec i ó de l r ey D . J a i m e I I de A ragón e l

i mpor t an t e y honor í f i co empl eo de A l mi r an t e de A ragón de p r i mera c l a se en

13 24 , y en e l mism o año sa l ió de l pu er t o de Barcelona m an da nd o la escuad ra

compues t a de d i ez y ocho ó ve i n t e ga l e r a s y o t r a s em bar cac i o nes m en ore s , y

fué a l au xi l io de l infan te I ) . Alonso, que se ha l laba s i t i ado en e l cas t i l lo de Ca -

l le r en Cerdeña , y á l a conquis ta de es ta y de Córcega .

Juan de B e l l och , h i j o de l nú m . X V I , s i n ¡ó en l a s gu e r r a s de I t a l i a des -

q u i a n m v c r s a r i u m h i c i n s t i t u i t e l c u í n s u i s p a r e n t i b u s b i c s e p u l t u s e s t ; e l f u e r u n t h i e t r a s l a t a

c o r p o r a s p e c t a b i l iu m ( ¡ u i b e r t i ( í u i l a r d i e l u x o r i s e j u s R o l d a n d a * , q u i h o c c a - n o b i u m f u n d a v e -

r u n t . e t R o m á n » E c l e s i » t r a d i d e r u n t , I II k a l e n d a * m a i i , a n n o 1 1 1 7 . » F.I o t r o e s e l d e B e l -

t r a n d e B e l l o c h , t i e n e c i n c o e s c u d o s , t r e s a l f r e n t e y u n o e n c a d a l a d o i g u a l e s , c o n o c h o

r ó e l e s e n c a d o u n o .

I P e d r o d e B e l l o c h , h i j o p r i m o g é n i t o d e l n ú m . V , a s i s t i ó a la c o n q u i s t a d e A l m e r i a ; y

s u h e r m a n o ( i u i l l e n d e B e l l o c h m u r i ó e n 1 1 7 3 , a l p a r e c e r e n e l c a m p o d e b a t a l l a , p u e s s u

t e s t a m e n t o e s s a c r a m e n t a l ; y d e é l s e d e s p r e n d e , q u e p o s e i a l o s c a s t i l l o s d e B e l l o c h , F o n -

t r u b r i a , S u b i ra t , F o i x , R o c a , F a r , M a t a r ó , M o n f o r n é s , M o o t b u y . T a g a m a n e n t y e l f e u d o d e

L l o r e n a .



5 3

«le ú l t imo s del s ig lo XV ha s ta pr in c ipio s d e l s ig lo XV I , q ue fué g ob ern ad or y

cas te l lano del cas t i llo de E rp ia , y m ur ió glor iosam ente en e l asa l to de la c iu da d

de R á ve na . Su he rm ano Ped ro de B e ll och s i r v i ó t ambi én en l a s gue r r a s di-

I ta l i a hasta pr inc ipio s de l s ig lo X V I . fué sec re tar io de 1). Fe rna nd o e l Catól ico ,

y ob tuv o del mism o p or sus m ér i t os y serv ic ios e l t i tu lo de n o bl e , dado en la

vi l l a de Monzon, en 21 de ju l io de . 1510; fué l l amado á l as Cor tes que e l mismo

cele bró en Lér id a en 1 51 5, y á l as que tuvie ron e l Em perad or Car los V y su

madre I ) .

1

Jua na en Barcelo na en 15 1 9 , y á l a sq u e el mismo tuvo en Monzon

en 1528 y 1533. Usaba por escudo, en campo de oro un león rapante de gules .

Bernardo de Bel loch

1

fué con sejero de l rey 1). Alonso de Aragón y do c-

tor en leyes de la Univers idad de Lér ida .

I ) . l l amón de Bel loch, h i jo de l núm. XI de la casa de Gerona , se d i s t inguió

a l s e rv i c i o de l a ca sa de A us t r i a en l a gue r r a de suce s i ón , s i endo e l p r i m er e a -

bul lero ca ta lan que en 170 5, a l apa rece r l a escuadra a l iada f ren te á la c iudad d e

Mataró , en la cual venia e l a rchiduque de Aust r ia , fué á bordo á of recer le su vi -

l la y espada para defender su causa. Luego se hal ló en el asal to y toma del cast i l lo

«le Monjuich y fué l lamado á las Cortes que celebró á los catalanes en Barcelona

el a rc hid uq ue en dicho año 170 5. En es te mismo año por sus servic ios le o torgó

t i tu lo de vizconde d e Bel lo ch, y de sarg ento may or de infanter ía qu e e ra , fué

ascend i do á co rone l .

En 17 07 obtu vo e l t i tu lo de con de de Bel loch, para s i y sus des cen dien tes ,

e r i g i endo en condado su an t i guo señor í o .

D. José Ma r iano de Bel loch y de M ar i s , sucesor de l n úm . X V , fué c a b a-

l le ro maes l rante de la rea l de Ronda. Si rvió durante a lgunos años en e l e jérc i to y

en e l r e g i m i en t o de Sab oy a , hab i en do a l canzado en e l a sa lt o de Pu i gce rdá en

1793 y sobre e l camp o de bata l la e l em pleo d ; capi tan de dicho reg im iento .

Cuando sobrevino la guer ra « le l a Independencia , volvió á ent rar en e l e jérc i to ,

en e l que s i r v i ó dur an t e t oda l a cam pa ña , y l l eno d¿ he r i d as se r e t i r ó r e nu n-

c iando e l sue ldo que le cor respondía en favor de l es tado.

Las a rm as que os t en ta l a ¡ lus t r e casa de M ercade r -B e l l och s on : e scudo

cu ar te lad o; e l pr im ero de pla ta y se i s fa jas de s ino ple , sobre pues to un í loron de

oro y u n lebre l en e l j e fe ; e l segu ndo de azur y un ár b o l ; bo rdura de gules ;

e l t e rcero de pl a ta , y un pór t ico ó fachada «le t emp lo de azu r , en la forma que

va pintad a ; e l cuar to jaqu elad o de qu inc e pie za s , c inc o de or o , c inco de gules

1 N u m . V I d e l o s a p u n t e s r e f e r e n t e s a la c a s a d e B e l lo c h d e G e r o n a , d o n d e s e e s t a b l e -

c i ó á m e d i a d o s d e l s i g l o X I I I . P e d r o d e B e l l o c h , d e s c e n d i e n t e d e la c a s a d e e s t e m i s m o

n o m b r e d e B a r c e l o n a , c u y a s d o s c a s a s v o l v i e r o n d e s p u e s á r e u n i r s e p o r e l c a s a m i e n t o d e

I ). G e r ó n i m o d e B e l l o c b c o n 0 . ' A n a d e M a c i p y d e B e l l o c h . s e g ú n q u e d a e s p r e s a d o e n e l

n u m . X X I V d e l o s a p u n t e s d e l a c a s a d e B e l l o c h d e B a r c e l o n a , d e m o d o q u e s u h i j o d o n

B a m o n d e B e l l o c h y d e M a c i p r e u n i ó t o d o s l o s b i e n e s d e a m b a s f am ili as d e B a r c e l o n a y

d e G e r o n a .



54

y c inco de az u r ; b ordu ra de gules carg ada de una or la de o ro ; sob re e l lodo,

e sc o son cua r t e l ad o , p r i m ero de gu l e s y I rc s conchas ó vene ras de o r o ; s egu ndo

del mism o color y i res fa jas de l mism o m et a l ; t e rce ro de oro y ocho róeles de

gu l e s pue s t os dos , do s , dos , dos ; cua r t o de o ro pa r t i d o de azu l , sobrepu es t o en

la l inea de par t i c ión un cas t i l lo t rocado s los esm al tes

4 0 . D A V I L A . Se cons i de r a e s t e ape l l i do como una con t r acc i ón por de Avila,

nombre de una c i udad b i en conoc i da , a s i po r su i mpor t anc i a como por su an t i -

güedad, s i t a á unas 16 leguas de Madr id y 22 leguas de Val ladol id , de la cual

p rocede e l nob le l i na j e de d i cho ap e l l i do , r econ oc i en do por t r onco y p r i nc i pa l

a scen d i en t e á Es t eban D omi ngo D áv i l a . caba l l e ro so l a r i ego d e d i cha c i udad y

pr i mer s eñor da l a s N avas por merced de l r ey D . Enr i que I I .

A c t ua l men t e l a s p r i nc i pa l e s r ami f i cac i ones de e s t e i l u s t r e l i na j e subs i s t en en

A n da l uc í a , donde e s t án en l azadas con muy c a l i f i cadas cas as , en t r e l a s cua l e s se

cuen t a l a de O va l l e , y por e s l a con l a de l l o l gado-Mot ezuma , de Sev i l l a , como

aparece en l os apun t es aba j o pues t os

I D o c u m e n t o s fidedignos, q u e o b r a n e n e l a r c h i v o d e l S r . D . J o a q u í n d e M e r c a d e r - B e -

l l o c h e n B a r c e l o n a , y c s l r a c t o d e lo s m i s m o s e x i s t e n t e e n e s t a r e d a c c i ó n .

i

I ) . F r a n c i s c o d e O v a l l e p a s ó a l a c i u d a d d e H o n d a c a s a d o c o n D . * A n a D a v i l a , h i j a

d e J u a n D á v i l a , c r i a d o y v a s a l l o d e l o s R e y e s C a t ó l i c o s , h i j o d e S a n c h o S á n c h e z D á v i l a ,

s e ñ o r de S a n R o m á n , c u y o s a s c e n d i e n t e s g o z a r o n t a m b i é n d e l a d i g n i d a d d e r í c a - h o m b r i a ;

a c o m p a ñ ó á l o s e s p r e s a d o s r e y e s á l a c o n q u i s t a d e d i c h a c i u d a d , y á l a d e M a l a g a , q u i e -

n e s e n r e m u n e r a c i ó n d e s u s d i s t i n g u i d o s s e r v i c i o s l e m a n d a r o n d a r c u a n t i o s o s r e p a r t i -

m i e n t o s , c u y a s r e a l e s c é d u l a s s e c o n s e r v a n e n e l a r c h i v o d e la c a s a d e l l o l g a d o - M o t e z u m a

e n S o v i l l a , y s o n m u y h o n o r í f i c a s , p u e s t o d a s e s p r e s a n a l g u n a a c c i ó n d i s t i n g u i d a . F u é u u o

d o l o s r e g i d o r e s p e r p e t u o s q u e l o s e s p r e s a d o s R e y e s C a t ó l i c o s , n o m b r a r o n e n la c i t a d a c i u -

d a d d e R o n d a , y e s l a b a c a s a d o c o n l a s e ñ o r a D .* T e r e s a G u t i e r r e z , d a m a d e l a R e i n a , d e

q u i e n t u v o p o r ú n i c a h i j a a I ) .

1

A n a D á v i l a . E l D . F r a n c i s c o d e O v a l l e c o n t i n u ó d e r e g i d o r

e n e l o f i c i o d e s u s u e g r o , y f u é d i p u t a d o p o r l a r e f e r i d a c i u d a d c o n e l l i c e n c i a d o R u í z

G u t i é r r e z d e E s c a l a n t e , p a r a la j u n t a q u e e n e l a ñ o 1 3 1 i s e c e l e b r ó e n la ^ i l l a d e R a m b l a

p o r l a s c i u d a d e s y v i l l a s d e A n d a l u c í a ¡ « r a j u r a r o b e d i e n c i a y d e f e n d e r l o s d e r e c h o s d e

S S . A A . F u n d ó v i n c u l a c i ó n c o n s u m u j e r d e l o s b i e n e s d e q u e p o d í a n d i s p o n e r é i n c l u y e -

r o n e n e l l a s e l l u g a r d e A r r i a t e c o n s u s t i e r r a s , h u e r t a s , v i ñ a s , c a s a s , c u e v a s , e t c . , el

o f i c io d e r e g i d o r p e r p é t u o y p a t r o n a t o d e e n t e r r a m i e n t o e n e l c o n v e n t o d e S a n F r a n c i s c o

d e R o n d a e n s u c a p i l la m a y o r y c r u c e r o , d o n d e a u n h o y a c t u a l m e n t e s e c o n s e r v a n s u s a r -

m a s y l a s d e s u s u e g r a , q u e t a m b i é n c o n t r i b u y ó á l a f u n d a c i ó n d e e s t e p a t r o n a t o y á l a

f u n d a c i ó n d e d i c h o c o n v e n i o . D . F r a n c i s c o d e O v a l l e y D . * A n a D á v i l a s u m u j e r t u v i e r o n

c u a t r o h i j o s y v a r i a s h i j a s , a q u e l l o s s e l l a m a r o n ; D . R o d r i g o , e l p r i m o g é n i t o , y l o s o t r o s

t r e s , D . P e d r o , D . C r i s t ó b a l y D . G u t i e r r e ; t o d o s t r e s f u e r o n a l a s I n d i a s O c c i d e n t a l e s

c o n e l a d e l a n t a d o D . I . u i s d e L u g o , e n s u s e g u n d o v i a j e , y G u t i e r r e f u é s e g u n d o p o b l a d o r

d e b c i u d a d d e l a P a l m a d e R o n d a , y s u j u s t i c i a m a y o r e n e l a f i o 1 5 6 3 , y a ñ a d i ó á s u

n o m b r e e l s o b r e n o m b r e d e R o n d a e n m e m o r i a d e s u p a t r i a .

D .* I s a b e l A n a d e O v a l l e . b i z n i e t a d e D . F r a n c i s c o d e O v a l l e , a r r i b a m e n c i o n a d o , s u -

c e d i ó e n e s t a c a s a y f u é s e ñ o r a d e la v i l l a d e A r r i a t e p o r m u e r t e s i n s u c e s i ó n d e s u h e r m a -

n o D . R o d r i g o d e O v a l l e . C a s ó c o n D . G e r ó n i m o J o f r e d e L o a i s a : y t u v i e r o n p o r h i j o á

I ) . G e r ó n i m o A n t o n i o J o f r e d e l . o a í s a y O v a l l e , p a d r e d e D . * I s a b e l A n a J o f r e d e l . o a is a y

O v a l l e , l a c u a l c a s ó c o n D . P e d r o M a n u e l d e M o l e z u m a , d e l a c a s a d e l o s c o n d e s d e M o -



V ar i a s son l a s a rmas que os t en t an l a s numerosas l i neas de l a ca sa de D áv i f a ,

p i n t a nd o se i s r ó e l e s , o t r a s t r e ce , a l gun zs p i n t an e s t os de azur en camp o de

oro , o t r a s v í ce -ve r sa . Los de J e r ez de l a F ron t e r a os t en t an gene ra l men t e e scudo

de oro y un árbol acom paña do de dos águ i l l as de sab le , s in du da por escepcion

y pa r t i c u l a r p r i v i l e g i o , po rq ue l a s mas f r ecuen t e s y usadas son : e scudo de azur

y se i s róe les de oro , pues tos dos , dos , dos

5 0 . V H . I . \ N I r .v». Pocos ape l l idos se ha l lan m enc ion ado s mas hon or í f icam ente

y con mas f r ecuenc i a que e l de V i l l anueva en l a s c rón i cas , h i s t o r i a s y r e l ac i ones

genea l óg i cas de España . Las nob l e s f ami l i a s que l o l l evan , r econocen por t r onco

y p r i nc i pa l a scend i en t e á un i ns i gne cap i t an l l amado Fe rnando , descend i en t e de

l os r e ye s god os , e l cua l pe l eó va l e ros ame nt e con su deud o e l in fo r t unad o r e y

I ) . R odr i go en l a memorab l e cuan t o desgrac i ada ba t a l l a de G uada l e t e , despues de

l a cua l , con l os pocos e spaño l es que queda ron , s e r e t i r ó en l a s i nacces i b l e s mon-

t añas de A s t u r i a s , dond e f a l l ec i ó , de j an do t r e s h i j os , que s e d i s t i ngu i e ro n en t i c

aquel los in t répidos guer reros que proclamaron por rey a l infante I ) . Pe layo.

Del es ten so ca tá logo de varon es ilus t res qu e ha prod ucid o la casa de Vi l la -

nueva , nos ceñ i mos , pa r a ev i t a r d i fus i ón , ác i t a r l o s s i gu i en t e s :

D . V i t a l de V i l l anueva , caba l l e ro muy i l us t r e de A ragón , f ué emba j ador de l

rey D. Ja im e a l Su mo Pon t í fice en 131 3:1) . Fr . El icon de V i l lanu eva , pr ior de San

( ¡ i l es , fué Gran Maes t re de la ínc l i t a órden de San Juan de Mal la , desde e l año

1323 , en que fué e l eg i do , has t a e l de 1340 , en que f a l l ec i ó ; gobe rnándo l a , po r

cons i gu i en t e , v i en t e y I r e s años

D . R amón de V i l l anueva fué comar l engo de l r ey I ) . J a i me I I de A ragón , d i g -

nidad que se conserva hoy en la F. \cma. casa de los duques de Hi jar . Su conse-

j e ro p r i v ado D . Ju an R odr í guez de V i l l anueva fué d i pu t ado por la c i udad de So r i a ,

en las cé lebres Cór tes de Toro en e l año 1503.

I ) . F r anc i sco Sánchez de V i l l anueva , a r zob i spo de Ta ran t o y ob i spo de C ana -

r i a s , mur i ó en op i n i on de s an t o en Madr i d .

D. Luis de Vi l lanueva , o idor de la rea l canci l l e r ía de Méj ico , fué padre de

l e z u m a ; y t u v i e r o n e n t r e o t r o s h i j o s a D . G e r ó n i m o M i g u e l d e M o l e z u m a , q u e c a s ó c o n

D . T e r e s a M i c a e l a d e S a l c e d o ; y t u v i e r o n e n t r e o t r o s h i j o s á D . J o s é d e M o l e z u m a y S a c e d o .

d e q u i e n e s n i e t o l ) . A l o n s o d e H o l g a d o - M o l e z u m a , n a t u r a l d e R o n d a , a c t u a l p o s e e d o r d e

l a c a s a d e O v a l l e , t e n i e n t e c o r o n e l d e i n f a n t e r í a , c a b a l l e r o m a e s l r a n t e d e la R e a l d e R o n -

d a , v i u d o d e 0 . * F r a n c i s c a d e P a u l a V á z q u e z d e M o n d r a g o n y Q u e v e d o , h i j a d e D . F r a n -

c i s c o d e P a u l a V á z q u e z d e M o n d r a g o n y M a n r i q u e d e L u n a , m a r q u é s d e V i l l a s i c r r a .

1 L a s a r m a s m a s a n t i g u a s q u e s e c o n o c e n d e la c a s a d e D i v i l a y q u e s e c o n s i d e r a n

c o m o p r i m i t i v a s , so n l a s d e d o s h e r m a n o s d e e s t e n o m b r e , q u e d i e r o n g r a n d e s p r u e b a s ( te

t a l o r a l p r i n c i p i o d e la i n v a s i ó n s a r r a c e n a , u n o d e l o s c u a l e s I r a i a ( r e c e r ó e l e s y o t r o

* e i« ; y d e u n o d e e l l o s p r o c e d i ó e l p r i m e r s e ñ o r d e l a s N a v a s E s t e b a n D o m i n g o D á v i b ,

a r r i b a m e n c i o n a d o .

2 M á r q u e z ,

Tesoro Militar de Caballería.



56

1) . Fr . Juan «I»- Vi l lanueva , re l ig ioso agus t ino y obispo de Guatemala y Cbiapo,

qu e mur i ó en en e ro de 163 0 .

I ) . Alonso d . ' Vi l lan uev a fué tam bién o idor de la refe r ida rea l ca nci l l e r ía de

M éj i co , dond e se e s t ab l ec i e ro n sus suc eso res : a l gun os de sus a scend i e n t e s s e

enc ont r aron en la con quis ta de dicho re in o de Méj ico y de l P er ú , por cuyo razó n

aon a l l í t en i dos y r epu t ados como de l a p r i mera nob l eza y d i s t i nc i ón .

I ). Juan B au t is t a de V i l l an uev a y Te j ada fué de la ó rden de Sa n t i ag o ; don

Pedro de V i l lanueva fu é com enda dor m ay or de Mo nt a l bau , en A ragón , y s eño r

t le la vi l la de A gua v iv a . Don Gonza lo de V il lan ue va as ist ió á la conq uista de la

c iu da d de los Dolo res con r íen g ine tes y t resc iento s peo nes pagados á su cos ta ,

y acompañó á los Catól icos Beyes á l a conquis ta de l re ino y c iudad de Granada

D. Agus t in Vi l lanu eva fué com end ado r may or de Vi l la f ranca en la órden de

C a l a l r av a , y de Iba f tez en l a de A l cán t a r a y p ro t o -no t a r i o de l a co rona d«

Aragón \

Las arm as de es la i lus t re casa de Vi l lan uev a son : escud o par t id o de dos ; e l

p r i m ero en camp o de p l a t a ond eado de azur c ua t ro f a j a s de u ro : e l s egund o

cu a r t e l ad o ; p r i m ero y cua r t o de s i nop l e y una flo r de l i s de p l a t a : s egund o v

t e r ce ro de e s t e m e t a l , ond eado de azur y un l uc e ro de o ro de s e i s pu n t a s ; e l

t e r ce ro de s i nop l e y c i nco ba r r a s de o ro , bo rdura de p i a l a con se i s a rmi ños de

sab l e , t r e s en j e f e y t r e s en pun t a , y dos a spas ro j a s una á cada l ado

1 E n c ) a ñ o 1 5:1 6, e n 1 8 d e s e t i e m b r e . D . J u a n L ó p e z d e V i l l a n u e v a , h i j o d e l e s p r e s a d o

1 ). ( ¡ o i i 7 a l o . n a t u r a l , v e c i n o v r e g i d o r p e r p e t u o d e la c i u d a d d e L o r c a , g a n ó r e a l e j e c u t o r i a

e n l a c h a n c i l l e r i a d e G r a n a d a , e n la s a l a d e h i j o s - d a l g o s , la c u a l e n e l a ñ o d e 1 7 76 s e c o n -

s e r v a b a e n p o d e r d e D . A n t o n i o J o a q u í n d e M u í a G a r c i a d e A l e a r a * , P o n c e d e L e ó n A l b u r -

q u e r q u e y G u e v a r a , n a t u r a l y v e c i n o d e l a r e f e r i d a c i u d a d d e L o r c a , c o m o p o s e e d o r q u e

e r a d e l o s v í n c u l o s d e l r e f e r i d o I ) . J u a n L o j > e z d e V i l l a n u e v a .

4 C a s o c o n I ). * A n a d e V i l l e g a s , y t u v i e r o n p o r h i j o y s u c e s o r á D . A g u s t i n d e V i l l a -

n u e v a y V i l l e g a s , j u s t i c i a m a y o r d e A r a g ó n , á q u i e n e l r e y D . F e l i p e I V h i z o m e r c e d d e

t i t u l o e n a q u e l r e i n o , y c a s ó c o n D .* M a r g a r i t a d e H e r e d i a , h i j a d e l o s c o n d e s d e F u e n t e s ,

y t u v i e r o n p o r h i j o á D . G e r ó n i m o d e V i l l a n u e v a y H e r e d i a , m a r q u é s d e V i l l a l b a , c o m e n -

d a d o r d e S a n t i b a f l e z , el c u a l c a s ó c o n 1 ).* M a r g a r i t a F e r r e r d e V a l e n z u e l a , c u y a a s c e n d e n -

c i a m a t e r n a e r a d e l a c a s a d e l o s d u q u e s d e l l i j a r .

3 I ). A l o n s o d e G u e r r a y V i l l e g a s , c a b a l l e r o d e l a s ó r d e n e s d e A l c á n t a r a , C a l a l r a v a ,

y S a n J u a n d e J e r u s a l e n , c r o n i s t a r e y d e a r m a s d e l r e y I) . C a r l o s I I , s e g ú n d e s p a c h o c o n -

f i r m a t o r i o d e h i d a l g u í a e s p e d i d o p o r I ) . J u a n A n t o n i o J i m e n e z y A l v a r e z . c r o n i s t a r e y d e

a r m a s d e S . M . l a R e i n a I ) . * I s a b e l I I , á f a v o r d e l S r . I ) . M í g u e f R u i z d e V i l l a n u e v a y V i l l a -

n u e v a , c a b a l l e r o c o n m e r c e d d e h a b i t o e n la ó r d e n m i l i t a r d e S a n t i a g o , c o m e n d a d o r d e

n ú m e r o d e la r e a l a m e r i c a n a d e I s a b e l la C a t ó l i c a , c o m e n d a d o r d e l a r e a l y d i s t i n g u i d a

ó r d e n e s p a ñ o l a d e C a r l o s I I I . c a b a l l e r o d e l a í n c l i t a y v e n e r a n d a d e S a n J u a n d e J e r u s a l e n

y d e la r e a l y m i l i t a r d e S a n F e r n a n d o d e p r i m e r a c l a s e ; c o n d e c o r a d o c o n o t r a s d e d i s t i n -

c i ó n , c a p i t a n g r a d u a d o d e i n f a n t e r í a d e m a r i n a , c o n a s i g n a c i ó n á l o s t e r c i o s n a v a l e s , s o c i o

d e i v j m e r o d e la e c o n ó m i c a m a t r i t e n s e d e A m i g o s d e l P a i s , c o r r e s p o n s a l d e l a s d e S e v i ll a ,

C á d i z , G r a n a d a , J e r e z d e la F r o n t e r a , C ó r d o b a , B a c n a , M u r c i a , B a r c e l o n a . Z a r a g oz a .

M a l l o r c a y A v i l a ; v o c a l e n l a d i p u t a c i ó n p e r m a n e n t e e n l a c o r t e d e la d e M á l a g a , y s e c r e -



OI

5 1 .

R I D A O .

N ob l e f ami li a o r i g i na r i a de A s t u r i a s , l a cua l r econoce

p o l -

t r oneo y p r i nc i p a l a sce nd i e n t e á To r i b i o R i dado ó R i dao qu e s e d i s t i n gu i ó a l

lado de los t res va lerosos hermanos l l amados Garc ía , en la defensa de la c iudad

de l . con cuando la ganaron los moros .

A n drés R i dado ó R i d ao , n i e l o de l a l f é r ez A l onso de R i d ao , f i gu ró en t r e l os

conqu i s t adores de l a v i l l a de C ar r i on de l os C ondes .

O t ro s mucho s va ro nes em i nen t e s de e s t e ape l l i do s e han d i s t i ng u i d o , ya en

l a s c o n q u i s t a s d e A n d a l u c í a , y a en la s g u e r r a s d e F l a n d e s y A l e m a n i a y a l g u -

nos en e l descubr i mi en t o y conqu i s t a de l N uevo Mundo , como fué D . D omi ngo

de R i dao e s fo r zado y en t e nd i d o cap i t an que m ur i ó pe l eando v a l e rosam ent e en l a

c iudad del Salvador de la provincia de l Bras i l .

Las armas de Ridao, son : escudo de pla ta y una cruz como la de Cala t rava*.

5 2 .

G A L L A R D O .

E l l i na j e de l ape l l i do G a l l a r e , G a l l a r t , G a l l a r t e , mo d i f i ca -

do en G a l l a rdo conforme , a l gen i o de nues t r a l e ng ua , s e cons i de r a como o r i g i -

na r i o de Fra nc i a , y p r e t en den a l gunos genea l og i s l a s que fué a ll í t an ca l i f i cado ,

que cont ra jo a l ianza de parentesco con la rea l casa de Rorbon. Pero nos ceñimos

á dar aquí a lgunas not ic ias referentes á los que l l evan es te apel l ido en España .

E n un a inform ación hecha en 13 de ju l io de 1 781 por par le de D. Diego F lo -

r e s Márquez , vec i no de l a c i udad de V era , cons t a que e l cap i t an D . F r anc i sco

G a l l a rdo O r t i g os a , v ec i no de d i cha c i ud ad , t uvo un h i j o l l amado B ar t o l omé ,

qu e casó con D." Violante Laso de la Vega , de sce nd ien te l egi t im a del Sr . G ar c i -

l a so de l a V eg a , mae s t r e de sa l a de l os R eyes C a t ó l i cos , qu i en es a l conqu i s t a r -

l a , l e de j a ron cons t i t u i do a l ca i de de l a mi sma en l uga r de Mal i que , ú l t i mo a l ca i -

de m oro , que en t r eg ó l as l l aves y le s r i nd i ó o bed i enc i a .

En una e j ecu t o r i a de H i da l gu í a ganada en con t r ad i c t o r i o j u i c i o por D . G eró-

n i mo A nt on i o G a l l a rdo , vec i no de l a v i l l a de B er j a , p rov i nc i a de A l mer í a , en

el año 1763, se hace mención de una rea l cédula o torgada en e l año 1576 por e l

rey 1) . Fe l ipe I I a l capi tan I ) . Francisco Pedro Gal lardo en premio de señalados

y em i nen t e s s e rv i c i os \

t a r i o d e l a d o H u c h a , a c a d é m i c o d e l a r e a l e s p a ñ o l a d e a r q u e o l o g í a , d i p u t a d o c o r r e s p o n s a l

d e la a r q u e o l ó g i c a d e S e v i l l a y f u n d a d o r d e l a d i p u t a r ¡ o ñ d e la m i s m a e n la p r o v i n c i a d e

A l m e r í a , d e l a s d e C i e n c i a s y b u e n a s l e tr a s d e C ó r d o b a , y J u r i s p r u d e n c i a y l e g i s l a c ió n d e

S e v i l l a ; m i e m b r o d e l a s e s t r a n j e r a s d e D u n k e r q u e , I m p e r i a l y F p h r a g i s t i c a d e P a r í s y

d e l I n s t i t u t o h e r á l d i c o d e L o n d r e s , e t c . , e t c .

1 D e a m b o s m o d o s s e h a l la e s c r i t o e n d o c u m e n t o s a n t i g u o s .

2 D e s p a c h o c o n f i r m a t o r i o d e l l i d a l g - i í a , c i t a d o e n l a ñ o l a d e l n ú m e r o a n t e r i o r . — L l e v a n

d i c h a s a r m a s p o r t i m b r e u n Ic ó n n a c i e n t e d e la c e l a d a a r m a d o c o n e s p a d a d e o r o .

.1 D e l a c u a l e s t r a c t a m o s l o s s i g u i e n t e s p a s a j e s :

« D . F e l i p e p o r l a g r a c i a d e D i o s , r e y d e C a s t i l l a , d e L e ó n , d e A r a g ó n , d e l a s d o s S í e í -

l i a s , d e J e r u s a l e n , d e N a v a r r a , e l e . e t c . P o r c u a n t o p o r p a r l e d e v o s e l c a p i t a n F r a n c i s c o

G a l l a r d o , v e c i n o d e l a c i u d a d d e V e r a , n o s h a si d o h e c h a r e l a c i ó n d e q u e v o s h a b é i s s e r v í -



58

El e sp resado l > . F r anc i sco G a l l a rdo O r t i gosa fue r eg i dor pe rpe t uo de

l a c i udad de V era y r eg en t ó r ep e l i da * v ece s la r ea l j u r i sd i c c i ón o rd i na -

r i a . I ) . P e d r o G a l l a r d o , d e s c e n d i e n t e d e l a n t e r i o r , c a s ó e n l a c i u d a d d e

M oj ac a r , en 20 de A gos to de l año < 6 (8 , con D .* A na de M on t oya , s e e s -

tablec ió en la v i l la de Ro que tas y fué a lca ide de l cas t i l lo de dicha vi l l a l l amado

de Santa Ana.

Las arm as de la casa de Ga l lard o es tán esp l ¡cad as en la ce r t i f i cac ión cuy o

es t r ado se ha pues t o en no t a .

5 3 . L o m G O N U L E X . D e l pa t ro n í m i co López , qu e e s uno de l os mas con oc i -

dos y ca l if i cados de Es pa ña , hay una ¡ l us t r e f ami l i a en M ur c i a , qu e r econoce

por a scend i en t e á Marcos López , caba l l e ro b i j o -da l go no t o r i o , s egún cons t a por

«lo d e s d e e l p r i n c i p i o d e l l e v a n t a m i e n t o d e l o s m o r i s c o s e n e l r e i n o d e ( ¡ r a n a d a y q u e

p a r t i c u l a r m e n t e p o r h a b e r u n a n o c h e e n c o n t r a d o c o n c i n c o m o r o s , q u e e s t a b a n e n A ta l ay a

c e r c a d e B e r j a , y m u e r t o á d o s y p r e n d i d o á u n o . . . . q u e d e s c u b r i ó , c o m o e l q u e e ll o s tr a ia n

p o r su c a b e z a y c a u d i l l o e s t a b a d e t e r m i n a d o á v e n i r c o n m u c h o n u m e r o d e m o r o s á d a r en

n u e s t r o c a m p o , c o m o l o h i z o a l a l b a d e l d i a p o r t r e s p a r t e s , y e s t a r p o r v u e s t r o a v i s o d i -

c h o n u e s t r o c a m p o p r e v e n i d o , n o s o lo s e o s c u s ó q u e l o s e n e m i g o s n o h i c i e r a n en é l d a ñ o ,

s i n o q u e s e r e t i r a r o n c o n m u c h a p é r d i d a s u y a ; y q u e e n l a s i e r r a d e V e l e í i q u e p r e n d i s t e i s

y c a u t i v a s t e i s s e se n t a m o r o s s i n p e r d e r n i n g ú n s o l d a d o d e l o s v u e s t r o s ; c o m o d e s p u é s f u i s -

t e i s g u i a d e l t e r c i o d e i n f a n t e r í a d e Ñ a p ó l e s , c u a n d o s u b i ó a l a s i e r r a d e A l b a c a r e s , d o n d e

p e l e a s t e i s c o n v u e s t r a c u a d r i l l a c o n t r a l o s m o r o s , y s e m a t a r o n t r e s c i e n t o s , y s e t o m a r o n y

c a u t i v a r o n m i l q u i n i e u l o s c o n a l g u n o s v a g o n e s q u e t r a i a n ; y e n 1 0 d e m a y o d e l a ñ o p a s a d o d e

1 3 7 1 , p r e n d i s t e i s e n l a p a r l e q u e d i c e n l a Mtsa dt Roldan, c e r c a d e l a m a r a l c a p i t a n y

c a u d i l l o H e r n a n d o P o r l o c a r r e r o , n a t u r a l d e l l u g a r d e G e r j a l , y l e t r a g i s t e i s a t a d a s l a s m a -

n o s c o n u n a c a d e n a á l a c i u d a d d e V e r a ; y e n 2 0 d e m a y o d e d i c h o a ñ o a s i m i s m o p a s a d o

d e 1 5 7 2 . m a t a s t e i s y c o r l a s t e i s l a c a b e z a a l c a p i t a n G a r c i a d e Z a i f a r , v e c i n o d e S e r ó n ,

c o m o l o d o e l lo l o p o d í a m o s m a n d a r v e r p o r c i e r t a s i n f o r m a c i o n e s y o t r o s r e c a u d o s q u e a n t e

a l g u n o s d e n u e s t r o c o n s e j o p r e s e n t a s t e i s , s u p l i c á n d o n o s q u e t e n i e n d o c o n s i d e r a c i ó n a

t o d o l o d i c h o y p a r a q u e d e e l l o q u e d a s e m e m o r i a a

v

u c s t r o s d e s c e n d i e n t e s , f u é s e m o s s e r -

v i d o d e h a c e r o s m e r c e d , h o n r a y h o n o r d e d a r o s p o r a r m a s : e n e s c u d o d i v i d i d o e n c u a t r o

c u a r t e l e s : e n e l p r i m e r o e n l a p a r l e a l t a t r e s ( l o r e s d e l i s d e o r o e n c a m p o a z u l , y e n l a b a j a

e n c a m p o r o j o u n a b a n d e r a d e p l a t a p u e s t a e n t r e d o s c a m p o s : e n e l s e g u n d o l a p e r s o n a d e l

c a p i t a n H e r n a n d o P o r l o c a r r e r o , a l a d a s l a s m a n o s c o n u n a c a d e n a c o m o l o t r a g i s t e i s á l a

c i u d a d d e V e r a c u c a m p o v e r d e : e n el t e r c e r o l a c a b e z a d e l c a p i t a n G a r c i a d e Z a i f a r d e S e -

r ó n c o n u n a e s p a d a a t r a v e s a d a d e l a b o c a a l m o r r i o n f o r m a n d o l a p u n t a s u p e n a c h o e n

c a m p o v e r d e : y e l c u a r t o s o b r e c a m p o t a m b i é n v e r d e u n c a s t i l l o d e p i a l a a l m e n a d o y e n s u

p u e r l a u n h o m b r e a r m a d o , y e n c i m a d e l d i c h o e s c u d o u n y e l m o c o u s u s p e n a c h o s , y u n

m i l a n o s o b r e é l , ó c o m o la n u e s t r a m e r c e d f u e s e . Y N o s a c a t a n d o l o s o b r e d i c h o y p a r a q u e

d e e l lo y d e la v u e s t r a p e r s o n a q u e d e m e m o r i a , y v o s y v u e s t r o s d e s c e n d i e n t e s s e á i s m a s

h o n r a d o s , y o í r o s i m i t á n d o o s s e e s f u e r c e n a s e r v i r á N o s y á l o s r e y e s n u e s t r o s s u c e s o r e s ,

o s h a c e m o s m e r c e d , q u e r e m o s y m a n d a m o s q u e |H >d ais l e n e r y t r a e r p o r v u e s t r a s a r m a s

l a s a r r i b a d e c l a r a d a s Y e n t e s t i m o n i o d e l o c u a l o s d a m o s e s l a c a r t a d e p r i v i l e g i o f i r -

m a d a d e n u c s l r ^ r e a l m a n o , s e l l a d a c o n n u e s t r o s e l l o y r e f r e n d a d a d e n u e s t r o i n f r a s c r i t o

s e c r e t a r i o . l ) a d a e n M a d r i d á d i e z y o c h o d e F e b r e r o d e m i l q u i n i e n t o s s e t e n t a y s e i s . —

Y o e l B e y . — Y o J o a q u i u V á z q u e z d e S a l a z a r , s e c r e t a r i o d e S . M . C . l o h i c e e s c r i b i r p o r

s u m a n d a d o .



65

rea l e je cu tor i a de hi da lg uí a , que l i t igó y ganó en e l ano ante la sa la de

hi j os -ü alg o de la rea l canci l l e r ía de Gr an ada \

A es t a nob l e casa pe r t en ece I ). San t i ago Lóp ez , de cuyos a scen d i en t e s por

sus cuat ro l íneas de López , González , Cabal lero y Morci l lo , se hace mención en

l os apun t es aba j o pues t os .

Del pa t ronímico González se ha t ra tad o ya en e l nob i l i a r io y es m uy conocido

por l os num erosos va rones em i nen t e s que l o han i l us tr ado desde e l ce l eb rado con-

de de Cas t i l l a Fernán González V

C A B A L L E R O . Hál lase usado es te nom bre como apel l ido en todas las nac ion es

de E u ro pa , sí b i en modi f i cado , s egún e l gen i o de cada nac i ón Y aun pued e a se -

gu rars e qu e en todas las pro vin cias de España f lorecen nobles fam i l ias de l a p e -

l l ido C aba l l e ro . Tenem os pue s por poco ace r t ado e l i n t en t o de a lgunos gen ca l o -

g i s l a s que p r e t en den r educ i r l a s t odas á un mi smo tronco y común o r i ge n , pa r e -

c i éndon os mas con ven i e n t e ceñ i rnos á menc i ona r a l gunos va rones d i s t i ngu i dos

de e s t e ap e l l i d o , y los a scen d i en t e s de l r e f e r i do D . San t i ago \

1 A p u n t e s g e n e a l ó g i c o s p o r l a l i n e a d e L ó p e z :

I . D . P e d r o L ó p e z , n i e t o d e M a r c o s L ó p e z , a r r i b a e s p r e s a d o , c a s ó c o n I ). * Q u i t e ñ a L ó -

p e z ; y t u v i e r o n p o r h i j o á

I I . D . M a r t i n L ó p e z y L ó p e z , c a s ó c o n D .

1

A n t o n i a S á n c h e z ; y t u v i e r o n p o r h i j o á

I I I . D . P e d r o I .o p e z S á n c h e z , c a s ó c o n I> .* A n a F l o r e s ; y t u v i e r o n p o r h i j o á

I V . D . A n d r é s I . o p e z y F l o r e z , n a t u r a l d e C e h e g i n . c a s ó c o n D . * M a r i a J i m é n e z , n a t u r a l

t a m b i é n d e C e h e g i n ; y f u e r o n p a d r e s d e

V . D . R o q u e L ó p e z J i m é n e z , n a t u r a l d e C e h e g i n , c a s ó c o n D .

1

M a r i a J o s e f a C a b a l l e r o

d e l a m i s m a n a t u r a l e z a ; y f u é s u h i j o

V I . D . A n d r é s L ó p e z C a b a l l e r o , n a t u r a l d e C e h e g i n , c a s ó c o n D . " M ó n i c a G o n z á l e z y

M o r c i l l o ; d e q u i e n e s f u é h i j o

V I L E l s e ñ o r 1 ). S a n t i a g o L ó p e z G o n z á l e z C a b a l l e r o y M o r c i l l o . d e q u i e n s e h a r á m a s

e s t e n s a m e n c i ó n a l f i n a l d e lo s a p u n t e s r e f e r e n t e s á l a l i n e a d e M o r c i l l o .

i A p u n t e s g e n e a l ó g i c o s p o r la l i n e a d e G o n z á l e z :

I . D . P e d r o G o n z á l e z O r d o ñ e z , c a s ó c o n D . " Q u i t e r i a M o r c i l l o ; y t u v i e r o n p o r h i j o á

I I . D . P e d r o G o n z á l e z O r d o ñ e z , c a s ó c o n 1 ).* J u a n a M o r c i l l o ; y f u e r o n p a d r e s d e

I I I . D . * M ó n i c a G o n z á l e z y M o r c i l l o , c a s ó c o n D . A n d r é s L ó p e z C a b a l l e r o , n a t u r a l d e

C e h e g i n ; d e q u i e n e s f u é h i j o

I V . D . S a n t i a g o L ó p e z G o n z á l e z C a b a l l e r o y M o r c i l l o , m e n c i o n a d o e n e l n u m . V I I d e l o s

a p u n t e s a n t e r i o r e s .

3 A p u n t e s g e n e a l ó g i c o s p o r la l i n e a d e C a b a l l e r o :

I . D . F e r n a n d o C a b a l l e r o c a s ó c o n I ). * T e r e s a G e a ; y t u v i e r o n p o r h i j o á

I I . D . F e r n a n d o C a b a l l e r o y G e a , c a s ó c o n D .* E l v i r a R o d r í g u e z ; y tu v i e r o n p o r h i j o á

I I I . D . J u a n C a b a l l e r o y R o d r í g u e z , c a s ó c o n I ). " B e a t r i z S á n c h e z ; y t u v i e r o n p o r h i j o a

I V . D . F r a n c i s c o C a b a l l e r o y S á n c h e z , c a s ó c o n I ). * J u a n a H e r n á n d e z ; y t u v i e r o n p o r

h i j o á

V . D . F r a n c i s c o C a b a l l e r o H e r n á n d e z , c a s ó c o n D . ' M a ñ a P é r e z ; y t u v i e r o n p o r h i j o á

V I . D . J u a n H e r n á n d e z C a b a l l e r o y P e r e z , n a t u r a l d e C e h e g i n , c a s ó c o n D . ' C a t a l i n a

M a r t í n e z ; y f u e r o n p a d r e s d e

V I L I ) . ' C a t a l i n a C a b a l l e r o y M a r t í n e z , n a t u r a l d e C e h e g i n , r a s ó c o n I ) . S e b a s t i a n G a r -

c í a ; y t u v i e r o n p o r h i j o á



c o

M O R C I L L O . La fam i l ia de l ape l l ido Moral ó Morcillo es de las ma s ca l i f i cadas

de Es pa ña , de o r i gen i nm em or i a l y con mu y an t i gu o so l a r i n f anzonado en l a s

mont añas de B urgos . H ay t ambi én un pueb l o de l nombre Morcillo, que pa r ece

ha be r s i do fun dad o por a l gún cab a l l e ro de sce nd i en t e de l so l a r de Morc i l lo , pues

en e l r e i nad o de D . A l fonso V I I , cogn om i nado e l E m pe ra d or , f l o r ec i ó U odr igo

G o nzá l e z , s eñor de l ca s t il l o de M orc i l l o , na t u r a l de T rev i ño y l eg i t i mo d esc en-

d i en t e de d i cho so l a r , e l cua l con muc hos com pañ ero s m on t añe ses y v i zca í nos

| ia só á C a s t i l l a . y desp ues por l os año s de 11 87 , á l os r e i n os de J aén y Se v i l l a , á

pele ar con t ra los mo ros . I ) . Diego González M ende z M orci l lo , n a tu ra l de Burgos»

s i rv i ó en l a ba t a l l a de l a s N avas de To l osa , año de 1212 , hab i endo a s i s t i do t am-

b i én á l a s de l ' beda y B aeza , donde t uvo va r i os r epa r t i mi en t os de t i e r r a s .

En t i empo de los Beyes Catól icos D. Fernando y D. ' I sabel f lorec ieron Simón

González Morci l lo y Miguel M orc i l lo , e l pr im er o na tura l de las mon taña s de Bur-

gos , que p robó su nob l eza pa r a ves t i r e l háb i t o de San t i ago , de que l e h i zo mer -

ced e l Em perad or C ar l os V , y e l s egu ndo na t u r a l de Sev i l l a , t r oncos ambos de

m u c h a s r a m a s q u e s e e s t e n d i e r o n e n v a r i o s p u n t o s d e la p e n í n s u l a ; p r i n c i p a l -

men t e en A nd a l uc í a , pasa ndo a l gun os de sus i l u s t r e s vas t agos á l a s conq u i s t a s de l

N uevo Mun do , en l a s c í t a le s s e d i s t i ngu i ó e l mae s t r e de camp o Franc i sc o M orc il lo ,

fundador de la c iudad de Tr inidad de los Musos , en e l año 1558, pr imer teniente

de j us t i c i a may or de la c i ud ad de Tu de l a d i M uso , en e l año 1 55 9 ; va rón v e r -

d a d e r a m e n t e d i s t i n g u i d o e n t r e a q u e l l o s c o n q u i s t a d o r e s y p o b l a d o r e s , h a b i e n d o

de j ad o suces i ón r epa r t i da por el r e i no d e San i a Fe y o t r a s p ro v i nc i a s de aque l l os

V I H . l> . J u a n G a r c i a C a b a l l e r o , n a t u r a l d e C c h e g i n , c a s ó c o n I ). * J o s e f a L ó p e z G a r c i a ,

n a t u r a l d e C e h e g u i ; y - f u é s u h i j a

I X . D . " M a r i a J o s e f a C a b a l l e r o , n a t u r a l d e C c h e g i n , c a s ó c o n D . R o q u e I . o p e z J u l i á n ,

n a t u r a l d e C c h e g i n ; y f u e r o n p a d r e s d e

X . D . A n d r é s L ó p e z C a b a l l e r o , n a t u r a l d e C c h e g i n , c a s ó c o n D ." M o j i i c a G o n z á l e z y M o r -

c i l l o , d e q u i e n e s f u é h i j o

X I . D . S a n t i a g o L ó p e z G o n z á l e z C a b a l l e r o y M o r c i l l o , y a m e n c i o n a d o e n l o s a p u n t e s

a n t e r i o r e s .

I ). S e b a s t i a n C a b a l l e r o , h e r m a n o d e I) * M a r i a J o s e f a C a b a l l e r o ( n ú m . X I d e e s t o s a p u n -

t e s ) a b u e l a p a t e r n a d e d i c h o s e ñ o r D . S a n t i a g o , f u é c a n ó n i g o d e l a s a n t a i g l e s i a c a t e d r a l d e

C a r t a g e n a , s a c e r d o t e t a n e m i n e n t e p o r s u s v i r t u d e s y t a l e n t o , q u e m e r e c i ó e l a p r e c i o d e l

c é l e b r e c o n d e d e F l o r i d a b l a n c a , á q u i e n d i c h o s e ñ o r C a b a l l e r o e n s u ú l t i m a e n f e r m e d a d d i ó

p o d e r e s p a r a t e s t a r e n u n i ó n d e l S r i ) . . A n t o n i o J o s é S a l i n a s , d o c t o r e n a m b o s d e r e c h o s ,

d i r e c t o r d e l g r e m i o y c l a u s t r o d e la U n i v e r s i d a d d e B o l o n i a , c o l e g i a l m a y o r d e S a n C l e m e n -

t e e n e l l a , s u m i l l e r d e c o r t i n a d e S . M . , c a b a l l e r o d e l a i n d i t a , ó r d e n m i l i t a r d e S a n J u a n

d e J e r u s a l e n , c a n ó n i g o , d i g n i d a d d e m a e s t r e - e s c u e l a d e l a s a n t a i g l e s i a d e C a r t a g e n a .

D e la i n t i m a a m i s t a d q u e u n i a a l S r . D . S e b a s t i a n C a b a l l e r o c o n e l c o n d e d e F l o r i d a b l a n -

c a , s e c o n s e r v a n a u n m u y g r a t o s r e c u e r d o s e n e s l a f a m i l i a , s i e n d o u n o d e e l l o s u n m a g -

n i fi c o y g r a n d e c r u c i f i j o d e m a r f i l d e u n a p i e z a , y u n a e l e g a n t e c a j a d e o r o y r u h i c s c o n

q u e le o b s e q u i ó e l r e f e r i d o c o n d e , c u y o s d o s p r e c i o s o s r e c u e r d o s s o n a c t u a l m e n t e d e l a

p e r t e n e n c i a d e l r e f e r i d o S r . D . S a n t i a g o I . o p e z G o n z á l e z C a b a l l e r o , e n c u y o p o d e r e s t á n ,

p o r s e r s o b r i n o e n s e g u n d o g r a d o d e l m e n c i o n a d o S r . D . S e b a s t i a n .



61

remotos pa í ses . F . l padre Fray Diego Morci l lo , t r in i ta r io ca l lado, mur ió á l a edad

de 102 añ os , s i endo a r zob i spo de L i m a y hab i endo s i do V i r ey de aque l l a s

p r o v i n c i a s .

Los enlaces y ent ronques de la casa de Morci l lo han s ido también con casas

m uy c a l i f i c ada s , como son las de D iaz , Ibañe z de la To r r e , ( Jarc ia de Al ca za r , y

L c i v a , po r l os casam i en t os d e D . C e l edon i o D i az , con D .* Mar i a M orc i l l o , na t u -

ra les de Murcia , padres de l dor tor D. Pedro Francisco Diaz Morci l lo , cura de la

par roquia l de San Cr i s tóbal de la c iudad de Lorca; de D. José Diaz Morci l lo y de

I ) .* Jul iana Diaz Morci l lo que mur ió re l ig iosa en e l convento de nues t ra señora

de la Merced de d i cha c i udad . I ). Pedro Ibañez de l a T or r e , caba l l e ro h i j o -da l go ,

natu ra l de Se vi l l a , casó con D.* Ma rgar i ta M orci llo y Her rera de la misma n a tu -

ra leza . Y D.

1

Clara Angela Garc ía de AIcaraz , na tura l de Murcia , casó con don

Si lv es t r e de Leiv a y M orci l lo , qu e lo fué de ( ¡ ra na da . '

Las a rm as de e s t a s cua t ro casas e s t án r eun i das en e s t a f o rm a : e sc udo cua r t e -

lado : e l pr im ero en camp o de oro dos lobos de sable an da nte s ; ho rd ur i de gules

I M e r e c e n p a r t i c u l a r m e m o r i a e n t r e l o s m e n c i o n a d o s n o b l e s v a r o n e s d e e s t e l i n a j e e

E x c m o . é l i m o . S r . I> . F r a y D i e g o M o r c i l l o , c u y o r e t r a t o c o n t o d a s l a s i n s i g n i a s d e s u r e l i -

g i ó n , d e l a s s i l l a s < pie o c u p ó , g o b i e r n o y d i g n i d a d e s d e v j r e y y c a p i t a n g e n e r a l , e x i s t í a

e n e l c l a u s t r o a l t o d e l c o n t e n t o d e l a S a n t í s i m a T r i n i d a d d e r e l i g i o s o s c a l z a d o s d e e s t a c o r t e ,

e n c u y o l o c a l s e h a l l a e n e l d i a e l M i n i s t e r i o d e F o m e n t o .

A l g u n o s a p u n t e s g e n e a l ó g i c o s p o r l a l i n e a d e M o r c i l l o :

D e e s t a n o b l e c a s a d e M o r c i l l o p r o v i e n e p o r l i n e a r e c t a d e v a r ó n 0 . J o s é M o r c i l l o B u s -

t a m a n t c , c o m o h i j o l e g í t i m o d e I ). J o s é M o r c i l l o C a l d e r ó n d e l a B a r c a y d e D . * J o s e f a B u s t a -

m a n t e D a v i l a , n a t u r a l e s d e l a c i u d a d d e C á d i z . N i e t o l e g i t i m o d e D . F r a n c i s c o M o r c i l l o v S e -

g u r a , n a t u r a l d é l a v i l la d e E s t e p a , y I ) .* N i c o l a s a C a l d e r ó n d e l a B a r c a , q u e l o f u é d e .i

c i u d a d d e E c i j a , s e g u n d o n i e t o d e D . P e d r o M o r c i l l o , h e r m a n o e n t e r o d e l E x c m o . é l l u s -

t r i s í m o S r . I ) . D i e g o M o r c i l l o , y f u é a s c e n d i e n t e d e D . J o s é M o r c i l l o y M o r a l , c a k i l l e r o h i -

j o d a l g o n o t o r i o , q u e c a s ó c o n D .* I s a b e l M a r t í n e z , y t u v i e r o n p o r h i j a á D . " J u a n a M o r c i -

l l o , q u e r o s a n d o c o n D . P e d r o G o n z á l e z . f u e r o n p a d r e s d e I ). * M ó n i c a G o n z á l e z y M o r c i l l o ,

q u e c a s ó c o n D . A n d r é s L ó p e z C a b a l l e r o ; y f u e r o n p a d r e s d e D . S a n t i a g o L ó p e z G o n z á l e z

C a b a l l e r o y M o r c i l l o , n a t u r a l , v e c i n o y p r o p i e t a r i o e n la c l a s e d e m a y o r e s c o n t r i b u y e n t e s d o

l a c i u d a d d e M u r c i a , c a b a l l e r o d e l a í n c l i t a s a c r a y m i l i t a r ó r d e n d e S a n J u a n d e J e r u s a l e n

e n l a v e n e r a n d a l e n g u a d e C a s t i l l a , d i p u t a d o d e p r o v i n c i a , i n d i v i d u o d e la r e a l s o c i e d a d

e c o n ó m i c a d e a m i g o s d e l p a í s d e la c i u d a d d e M u r c i a , v o c a l d e v a r i a s c o r p o r a c i o n e s p r o v i n -

c i a l e s y m u n i c i p a l e s d e d i c h a c a p i t a l , s o c i o d e n ú m e r o d e l i n s t i t u t o a g r í c o l a d e B a r c e l o n a y

v o c a l d e la j u n t a d i r e c t i v a d e la c i u d a d d e M u r c i a . D i f u s a s e r i a l a r e l a c i ó n d e lo s n u m e r o s o s

c a r g o s h o n o r í f i c o s q u e h a d e s e m p e ñ a d o , p o r l o c u a l n o s c e ñ i m o s á c i t a r a l g u n o s :

E n 1 8 1 1 f u é n o m b r a d o v o c a l d e l a j u n t a d i r e c t i v a d e l h o s p i t a l p r o v i n c i a l d e S a n J u a n d e

D i o s d e la c i u d a d d e M u r c i a , h a b i e n d o m e r e c i d o l a h o n r a d e q u e e s t a n d o l a j u n t a r e u n i d a

e n l a s a l a d e s e s i o n e s e l d i a d e l s a n t o t i t u l a r . 8 d e m a r z o d e 1 8 1 3 , s i e n d o s u p r e s i d e n t e

D o n D i e g o A l g u a c i l , a c t u a l o b i s p o d e B a d a j o z , s e l e d i e r a n g r a c i a s p o r la g e n e r o s i d a d ,

c e l o y a b n e g a c i ó n c o n q u e p r o c ú r a l a m e j o r a r e l r é g i m e n i n t e r i o r d e l e s t a b l e c i m i e n t o y a l i -

v i a r c o n s u s c o n s u e l o s y l i m o s n a s la s u e r t e d e l o s p o b r e s d e s v a l i d o s q u e y a c í a n e n e l l e c h o

d e l d o l o r .

E n e l a ñ o 1 8 1 7 , f u é e l e g i d o r e g i d o r d e l E x c m o . A y u n t a m i e n t o d e M u r c i a , y e n 1 £ ¡ I

f u é n o m b r a d o i n d i v i d u o d e l a r e a l s o c i e d a d e c o n ó m i c a d e a m i g o s d e l p a í s d e d i c h a c i u d a d .



62

ca rgada de ocho róe l e s de p i a l a , qu e e s de L óp ez ; e l s egu ndo de p i a la y un ca s -

t i l l o a l menado de gu l e s , y acompañado de dos I cones empi nan t e s a l m i smo, bor -

du ra de azu r y ocho arm iño s de sable f il eteados de or o , qu e es de Gon zále z ; e l

t e r ce ro de o ro y un gue r r e ro á caba l l o con e spada en acc i ón de pe l ea r ; á l o s p i é s

de l caba l l o t r e s cabezas de moros con sus t u rban t e s , ensangren t adas , y en l a pa r t e

supe r i o r sobre l a s c r i nes de l caba l l o una ga r za s ab l e vo l an t e , o r l a azur con ocho

l i s e s de p l a t a , que e s de C aba l l e ro ; e l cua r t o de o ro y una banda compues t a de

dos ó rde nes de j aq ue l e s , acom pañad a de dos l uce ros de az u r ; bo rd ura de p l a ta

ca rgada de ocho ca l de r as de s ab l e , qu e e s de M orc i l l o , cuyo s cu a t ro cua r t e l e s

l al como se ven p i n t ados en l a l ámi n a 3 . ' n úm ero 53 , son l os mi smos qu e exo r -

nado s con la cruz d e la in d i t a órd en m i l i t a r [de San J ua n de Jeru sa le n se ven

esculpidos en la fachada pr inc ipal de la casa solar de l espresado D. Sant iago,

s i t uada en la ca l l e de San L ea nd ro , en M urc i a .

5 i .

R E B A G L I A T O

* . A pe l l i do de un i l us t r e l i na j e o r i un do d e I t a l i a , como lo

i nd i ca su o r t ogra f í a , donde se p ronunc i a

Reballialo.

En e l re i na do de Fel ip e I de

F r a n c i a , p o r l o s a ñ o s d e 1 0 6 2 , f l o r e c i ó G e n a r o d e R e b a g l i a t o , q u i e n d e s p u e s d e

habe r pe l eado en l a gue r r a de l os norm ando s con Tan c red o y A l a v i l an o , hechos

dueños de l a Fu l l a y l a C a l abr i a en I t a l i a , s e r e t i r ó a l D e l f i nado , y s e c r ee en -

t ró en l a ó rden de San A ni ón , que s e f undó en aque l l os t i empos . R ober t o de R e-

ba g l i a t o , na t u r a l de La ng ue do c , f l o r ec i ó en e l r e i n ado de L u i s V I I , con qu i en

pasó á l a espe dic ion de Pale s t in a . A f ines de l s ig lo X I I , f lorec ió Jacob o Re ba -

g l i a t o , l la m a d o e n a l g u n o s e s c r i t o s R e b a g l i a n o , c u y o s d e s c e n d i e n t e s s e e s t e n -

d i e ron en va r i a s p rov i nc i a s de Franc i a é I t a l i a . Mas t a rde s e ha l l an r ami f i cac i o -

F u é d e n u e v o n o m b r a d o r e g i d o r e n e l a ñ o 1 8 3 1 , y e n e l m e s d e j u l i o d e l m i s m o a ñ o s e

e n c a r g ó d e l a q u i n t a a l c a l d í a , y e n 3 d e s e t i e m b r e f u é n o m b r a d o d i p u t a d o d e p r o v i n c i a .

P o r d e c r e t o d e S . M . e n 1 9 d e e n e r o d e 1 8 5 8 . f u é n o m b r a d o c a b a l l e r o d e la i n d i t a ó r d e n

m i l i t a r d e S a n J u a n d e J e r u s a l e n , c u y o t i t u l o l e f u é e s p e d i d o c o n f e c h a 6 d e f e b r e r o d e l

m i s m o a ñ o .

E n 13 d e m a \ o d e l m i s m o a ñ o f u é n o m b r a d o s ó c i o d e n ú m e r o d e l c i ta d o i n s t i t u t o a g r í -

c o l a d e B a r c e l o n a .

E n 1 8 6 0 , f u é r e e l e g i d o d i p u t a d o d e p r o v i n c i a p o r u n a n i m i d a d , s i e n d o e s t a la t e r c e r a ve z

q u e h a o b t e n i d o t a n d i s t i n g u i d o c a r g o .

E l E x c m o . é l i m o . S r . o b i s p o d e l a d i ó c e s i s d e C a r t a g e n a l e n o m b r ó i n d i v i d u o d e la

j u n t a c o n s u l t i v a s u p e r i o r p a r a re a l i z a r e l e m p r é s t i t o d e s t i n a d o á c u b r i r l as n e c e s i d a d e s c s -

t r a o r d i n a r i a s d e l a S a n t a S e d e .

P o r r e a l e s ó r d e n e s d e 2 2 d e j u n i o y 2 0 d e d i c i e m b r e ú l t i m o s , S . M . s e d i g n ó n o m b r a r l e

v o c a l d e l a j u n t a p r o u n c i a l d e s a n i d a d .

D i c h o S r . D . S a n t i a g o L ó p e z G o n z á l e z C a b a l l e r o y M o r c i l l o , e s t u v o c a s a d o e n p r i m e r a s

n u p c i a s c o n D .* T e r e s a M . i r l i n e z - F o r t u n . d e ' c u y o e n l a c e t u v i e r o n p o r su h i j a l e j it i m a á

D o ñ a D o l o r e s I . o p e z M a r t i n e z - F o r l u n . C a s ó e n s e g u n d a s n u p c i a s , e n 2 1 d e a g o s t o d e 18 1 8,

c o n D .

1

S o l e d a d T u e r o A l c o c e r S e l o n f y G i l , s e ñ o r a d e c a l i f i c a d a e s t i r p e ; y l i e n e n a c t u a l m e n -

t e p o r h i j o s a D .* S o l e d a d , D . S a n t i a g o , D . R a f a e l , D . M a r i a n o d e lo s A n g e l e s , D .

1

A n g e l e s ,

D . F e r n a n d o y 1 ). A n d r é s I . o p e z , T u e r o , G o n z á l e z , A l c o c e r y C a b a l l e r o .

I D a l l a s e e s c r i t o Rcbigliano, Rebigliato, Rebagliano, fítcrglialo y Rebagliato.



63

nes de e s t a nob l e f ami l i a en E sp añ a , p r i nc i pa l men t e en e l r e i no de M urc i a .

Sus armas son: escudo de s inople , y en lo a l io un sol de oro y dos brazos que

sa l en de l os l ados de l e sc ud o , uno de en ca r na c i ó n , y o l ro a r m ad o , em puñ ando

cada uno una espada de pla ta con puño de oro , c ruzadas sus punías dabajo de l sol .

LAMOTA CAPARÍA.

5 5 . C O N D A D O D E Y I S T A H E R M O S A .

El pr im er conde de Vis labermosa fué

I>. Ped ro de U l loa , á cu yo favo r se creó e l t i tu lo eu 10 de ene ro d el año 176 5.

El segu ndo fué su hi jo D. Beni to de U l loa , que lo he redó en 22 de may o

d e t 7 7 6 .

El t e r ce ro , D . P edro Lu i s de U l l oa , he rm ano de l an t e r i o r , que l e suced i ó

en 18 de nov i em bre de 1800 .

El cu ar to , la Sr a . D.* Luisa de Ul lo a , he rma na ta mb ién de los espresa dos

señores ' , que lo he red ó en 20 de ju ni o de 1821.

El qu i n t o , D . Juan José de U l l oa , marqués de casa U l l oa , p r i mo de su an t e -

ceso ra , á qu i en suced i ó en 21 de oc t ubre de 1831 .

El ses lo , l a Sra . D.* Mar ia Magdalena de Ul loa , marquesa de Casa Ul loa , so-

b r i na de su an t ecesor , de qu i en l o he r edó en 30 de ene ro de 1835 .

Y e l sépt im o es e l Excm o. S r . 1). Angel Garc ía Ar i s ta , Garc ía de Te jada ,

C hapa r ro de L oy go r r i , M ol v i ed ro , I ch aso , R u b i o , V i r t o y Ponce de Le ón , de l

consejo de S. M. su secre tar io con e jerc ic io de decre tos , cabal lero de la Real y

mi l i t a r órden de San F er na nd o, gran cruz de la ll ea l y mi l i t a r órden de San Her-

menegildo, de la Real y dist inguida de Cárlos III y de la Real de Isabel la Cató-

l ic a , gran of ic ia l de la orden impe r ia l de la Legión de Honor de F ra nc ia , co nd e-



61

corado con l a c ruz de d i s t i n c i ó n de la ba t id l a de Me nd i go r r i a , ben em ér i t o de l a

pa t r i a , sóc io do nú m ero de l a soc i edad de am i gos de l pa í s de Lo gro ño , ge n-

I i

I - h o m b r e d e c á m a r a d e S . M . c o n e j e r c i c i o , t e n i e n t e g e n e r a l d e e j é r c i -

t o e t c . , e t c . , e t c . , qu e l o posee en la ac t u a l i da d por r enu nc i a que la c i tada

Sra . D . ' Mar i a Magda l ena U l l oa y ( J a r c i a de Te j ada , su p r i ma he rmana , h i zo á

su f av or , y f ué ap robad a por I t ea l de c r e t o de ocho de ma yo de m i l ochoc i en t os

cua ren t a y c ua t r o

Esta i lus te fam i l ia t rae por a rm as las qu e des igna e l escu do de refere nc ia ,

t imb rada s con la corona de con de : por c im era u na hid ra de su color n a tura l y

por sopor t e s dos l eone s t ambi én na t u r a l e s \

I A d e m a s d e l o s t í t u l o s , d i s t i n c i o n e s y c o n d e c o r a c i o n e s a r r i b a e s p r e s a d a s , l ia e j e r c i d o

í m p o r t a u t e s y h o n o r í f i c o s c a r g o s , c o m o s e c o n s i g n a e n e l n ú m e r o X I V d e l o s a p u n t e s d e

G a r c í a A r i s t a , p a g . 2 i .

i L o s c u a t r o c u a r t e l e s q u e c o m p o n e n e s t e b l a s ó n , c o r r e s p o n d e n á l o s a p e l l i d o s Gurin

Arista , García de Tejada, Loygorri, ó Chaparte de Loygorri y Molviedro, l o s c u a l e s , u n i d o s *

l o s o t r o s c u a t r o d e Ichasi, Rabio , Virio y Ponce de Uon, f o r m a n y c o n s t i t u y e n la n o b l e z a ,

j u s t i f i c a d a p o r l o d o s c u a t r o c o s t a d o s , d e, e s t e a n t i g u o l i n a j e , s e g ú n v a n e x p l i c a d o s p o r s u

ó r d e n c o r r e l a t i v o , d e s i g n a n d o e n c a d a f a m i l i a l o s e s c u d o s r e s p e c t i v o s e n l o s n ú m e r o s "», 6 ,

1 , 8 . 9 , 1 0 , 1 1 y 1 2 , p á g s . 2 1 h a s t a 8 5 d e e s t e t o m o .



L A M Í E A Q U I N T A .

•• »• «

5 6 . C A N D I D O D E T O R R E N O V A E S . Por Real dec re to de 2 0 de nov i emb re d e l

año <8 52 , fué con deco rado con es te t i tu lo e l Evc mo . S r . D. M anuel Mar ía Váz-

quez Q ue i po de L l a no , abogado de l os t r i buna l e s de l r e i n o , comi sa r i o r eg i o de

agr icu l tura de la prov incia de Lu go , y se i s veces d ipu tado á Co r tes por la m is -

ma p rov i nc i a . Es , pues , r ec i en t e e s t e t i t u l o ; pe ro l a ca sa que l o ha merec i do

es i ndudab l ement e una de l a s p r i nc i pa l e s y mas i mpor t an t e s de G a l i c i a , no so -

l amen t e por su r emo t a an t i g üe da d , s i no t ambi én por sus e sc l a r ec idas a l i anza ,

y mas aun por los gra nd es y re lev ante s serv ic ios qu e a l Es tado han hecho los

muchos va rones emi nen t e s de qu i enes ha s i do i l us t r e cuna .

Asi se desprende de los apuntes genealógicos y not ic ias h i s tór icas , tomadas

de los mas acre di tad os nobi l i a r ios , que á cont inu ación co ns ig nam os , y lo conf i r -

ma y cor robora e l mencionado Real decre to de conces ion en es tos t é rminos : «Te-

niendo en cons iderac ión los mér i tos de T) . Manuel Vázquez Queipo de Llano,

ant ig uo dip uta do á Cor tes y senador de l re in o , así co mo los servic io s pres tados

por su padre en la guer ra de la Independencia : y a tendiendo á l a ant igüedad y

en t ro nq ue s de su casa con ot ras d i s t in gu idas de l re in o, o ida la sec i íon de grac ia

y jus t ic ia de l Con sejo R ea l , y de acue rdo con e l pare cer de l de M inis t ros , he

renido en conceder le merced de t i tu lo de Cas t i l l a con la denominación de conde

de To rre Novae s de Q ui ro ga , para s í , sus h i jos y suceso res l e gí t imo s , y e l de

vizconde de Espasantes para los pr imogéni tos de su casa .»

En efec to , recon oce por t ronco y pr inc ipal asce ndie nte la casa de To rre No-

va es á Pe dr o de N ov ae s, l lamad o el V ie jo , qu e f loreció á f ines del s iglo X y

pr in c ipio s de l s ig lo X I , seño r y poseed or de la Tor re de No vae s , cuy as ru ina»

subs i s t en t odav í a ce r ca de l pueb l o de su mi smo no m br e , l l amado ac t ua l men t e

N ov ái s , s i to en e l f rondoso val le de Q ui ro ga , en la fa lda de una col ína que se

9



66

hal la sen tada en la ma rgen d erec ha de l cauda loso r io S i l , on la p rov inc ia de

Lugo y ant iguo re ino de Gal ic ia

D esde d i cha t ó r r e se vé e l f ue r t e y an t i g uo cas t il l o de O ui roga pe r t e nec i e n t e

en o t ros t i empos á los due ños de l a mi sma t o r r e , como seño res j u r i sd i cc i ona l e s

<pie fueron de aq uel la t i e r r a , según lo af i rma Salazar de M endoza en la

Crónica

del gran carde nal Rodr igo González de Mendoza a l ha bla r d e l card ena l

D . G aspa r de O ui r og a , y e l pad re m aes t ro F r . F e l i pe de l a G á nd ara , c ron i s t a ge -

ne ra l de los r e i nos de León y G a l i c i a , en su p r ec i oso nob i l i a r i o t i t u l ad o :

Ar-

mas y Triunfos de Galicia, lib. i , cap.

2 9 ,

pág.

2 8 2 .

No solam ente tuv iero n su or igen en la casa de Ou i rog a los Vázquez de No-

\ 3cs , s i no t ambi én l os P í n t en t e l e s , l o s V a l cá r ce l e s y o t ros i l u s t r e s l i na j e s , po r

l o cua l s e ha l l an con f r ecuenc i a r eun i dos e s t os ape l l i dos , r edundando en f avor de

t odos l os mér i t os , g l o r i a s y an t i güedad , de cada uno de e s t os muy an t i guos y e s -

c l a r ec i dos l i na j e s .

Según dice Gándara en e l lugar c i t ado, ref i r i éndose a l c ronis ta de Cár los V,

1 A p u n t e s g e n e a l ó g i c o s :

I . P e d r o « le N o v a e s a r r i b a e s p r e s a d o t u v o p o r s u c e s o r á

I I . A l o n s o H e r n á n d e z d e N o v a e s , v i v í a e n l a e s p r e s a d a t o r r e d e s u n o m b r e á f i n e s d e l

s i g l o X I . p o r l o s a ñ o s d e 1 0 9 0 , e n q u e p a r t i ó á P o r t u g a l e n c o m p a ñ í a d e l c o n d e D . E n r i q u e ,

c u a n d o t u \ o l u g a r l a c o n q u i s t a d e a q u e l r e i n o . C a s ó c o n D .

1

M a r í a R u i / d e V i e d r n a ó V i e z -

n i a ; y t u v i e r o n p o r h i j o a

I I I . F e r n a n d o A l o n s o d e N o v a e s y V i e d r n a , c a s ó c o n D . * T e r e s a E g a s ; y t u v i e r o n p o r

h i jo a

I V . V a s c o H e r n á n d e z d e N o v a e s y E g a s , c a s ó c o n D .

4

I n é s G ó m e z ; y t u v i e r o n p o r h i j o á

V . n e r n a n V á z q u e z d e N o v a e s , a q u i e n A p o n t e l l a m ó M a r t i n F e r n a n d e z d e N o v a e s , c a s ó

c o n D . * S a n d a d e R í v a d e V í s e l a ; y t u v i e r o n p o r h i j o a

V I . V a s c o M a r t í n e z d e N o v a e s y P i m e n t e l , e l p r i m e r o q u e s e h a l l a c o n e s t e a p e l l i d o e n

la l i n e a q u e s e g u i m o s , c a s ó e n p r i m e r a s n u p c i a s c o n I ) .

4

M a r i a A ñ e z d e F o r n e l o s , d e q u i e n

t u v o p o r h i j o s á M a r t i n V á z q u e z P i m e n t e l , a s c e n d i e n t e d e l a c a s a d e R e s e n d e ó d e l o s r í -

m e n t e l e s d e P o r t u g a l , y á A l o n s o V á z q u e z P i m e n t e l , b i s a b u e l o d e l p r i m e r c o n d e d e B e n a -

v e n t e D . J u a n A l o n s o P i m e n t e l . C a s ó e n s e g u n d a s n u p c i a s c o n D . * M a r i a P o r t o c a r r e r o , d e

q u i e n t u v o e n t r e o t r o s h i j o s p r o g e n i t o r e s d e c a s a s i l u s t r e s d e E s p a ñ a , á

V I I . Ñ u ñ o V á z q u e z y P i m e n t e l , s e ñ o r d e la T o r r e d e N o v a e s , c o m o s u s a n t e c e s o r e s , c a s ó

c o n D . * E l v i r a G a r c í a d e V a l c a r c e ó V a l c á r c e l , h e r m a n a d e G a r c í a R a m í r e z d e V a l c a r c e ,

p r i m e r a d e l a n t a d o d e G a l i c i a ; y t u v i e r o n p o r h i j a ú n i c a á

V I I I . D . ' I n é s G a r c í a d e V a l c a r c e V á z q u e z P i m e n t e l . c a s ó c o n s u p r i m o D . P e d r o G o n -

z á l e z d e V a l c a r c e ; a q u i e n e s s u c e d i ó e n e l s e ñ o r í o d e la T o r r e d e N o v a e s .

I X . 1 ). D i e g o G a r c í a d e V a l c a r c e y Q u í r o g a , s e ñ o r d e C h a m d e P e n a y d e o t r o s p u e b l o s ,

c a s ó c o n D * I n é s G o n z á l e z d e Q u í r o g a ; y t u v i e r o n p o r s u c e s o r á

X . R u i G o n z á l e z d e Q u í r o g a , s e ñ o r d e C h a m d e P e n a y d e o t r o s p u e b l o s , f l o r e c i ó e n l a

p r i m e r a m i t a d d e l s i g l o X V , y c a s ó e n s e g u n d a s n u p c i a s c o n D .* L e o n o r A l f o n s o d e V a l c a r -

c e . T u v i e r o n p o r s u c e s o r á

X I . D . G o n z a lo F e r n a n d e z d e Q u í r o g a , c a s ó e n s e g u n d a s n u p c i a s c o n D . " L e o n o r R o d r í -

g u e z d e Q u í r o g a . á q u i e n e s s u c e d i ó

X I I . D .* I s a b e l R o d r í g u e z d e Q u í r o g a , h e r m a n a d e J u a n d e Q u í r o g a q u e f u é s e c r e t a r i o

d e D . J u a n d e A u s t r i a y m u r i ó e n l a g u e r r a d e G r a n a d a ; c a s ó c o n P e d r o I . o p e z d e L e m o s ,



G onza l o Fe rnandez V a l dés , en su l i b ro de l os Linajes ilustres Je España, l ib . 2.*

cap . 8 , fo l . 5 8 , «es t an ant igu a y ca l i f icada en e l re ino de Gal ic ia l a casa de los

« 'Qu i rogas , d e la cual desc ie nden los P i

r en

e le s , que suena mucho s años an tes

>de la ven i d a de l os . s a r r aceno s y pé rd i da de Esp añ a , pues que desc i enden

»del infante D. Fel ipe de Qui roga , de la sangre de l rey suevo Reciar io , é h i jo

»de es te rey cr i s t i aní s imo de Gal ic ia y Por tugal , de modo que es cosa mani f ies ta

> 'der ivar los Ouí rogas en su legi t ima a lcuña de dos t roncos rea les , á saber : de

»>los re ye s suev os por Re cia r io , I I de es te no m bre , que fa l lec ió en e l año de 45 7,

»y de los godos por Te od or cd o, r ey IV de es ta na ció n, que mu r ió en e l año 451

»y con cu ya Kiíja casó R ec iar io , habie nd o de con s iguie nte mas de 1200 años (de

»la fecha en qu e esc ribí a Gá nd ara , añ o de ICG7} qu e es cono cido e n Españ a el

^ape l l i do de l os Q ui rogas . »

Es tam bién t radic ión cons tan te y lo af i rma Gaspar Al va rez , autor por tu gu és ,

h e r m a n o d e D i e g o , s e ñ o r «le S ú b e r , ü c q u i e n d e s c i e n d e n l o s c o n d e s d e I . e m o s , d e A m a r a n -

t e y d e R i v a d a u a ; y t u v i e r o n p o r h i j a á

X I I I . D . * I s a b e l R o d r i g u e * d e L e r a o s , c a s ó c o n J u a n L o p e * d e M i r o d e C a s t e l o d e l o s

I n f a n t e s ; y I e s s u c e d i ó

X I V . F r a u c i s c o I . o p e z d e Q u i r o g a y S o m o z a , c a s ó c o n D . * V i o l a n t e d e L o s a d a j Q u i r o g a ,

y f a l l e c i ó e n e l a ñ o 1 6 1 " . d e j a n d o p o r s u c e s o r a

X V . D . F r a n c i s c o L ó p e z d e Q u i r o g a . L o s a d a y S o m o z a , c a s ó co n D.* M a r i a d e Q u i r o g a

y S o m o z a ; y t u v i e r o n p o r h i j o y s u c e s o r á

X V I . I ) . D i e g o d e Q u i r o g a L o s a d a y S o m o z a , n a c i ó e n e l a ñ o 1 6 3 6 , y c a s ó e n 2.1 d e j u n i o

d o 1 6 6 3 , c o n I) .* J o s e f a B e n i t a N o g u c r o l y R i \ a d e n c i r a . s e ñ o r a d e R e d a y d e l c o t o d e V i l a -

r i ñ o ; y t u \ i e r o n p o r s u c e s o r á

X V I I . D . R o d r i g o d e Q u i r o g a y N o g u e r o l , c a s ó c o n D .* J u a n a I s i d o r a d e Q u i r o g a y

A r m e s t o ; y t u p i e r o n s i e t e h i j o s q u e f u e r o n

X V I I I . I ) . D i e g o M a n u e l d e Q u i r o g a y L o s a d a , c a s ó c o n I ). * M a t i l d e L u i s a d e L o s a d a ,

n a t u r a l d e S e t i l l a ; I ). J u a n J o s é , c a s ó c o n D . * I s a b e l M o n t e n e g r o ; D . J o s é S a l v a d o r , c a s ó

c o n D .* R o s a d e Q u i r o g a : I ) . M a n u e l f u é a b a d d e R a d a ; D . F r a n c i s c o m o n j e d e s a n B e n i t o ,

I ) . ' M a r i a n a y D . A n t o n i o q u e f u é a la l l á b a n a . T o d o s f a l l e c i e r o n s i n l e g i t i m a s u c e s i ó n , p o r

l o c u a l s u c e d i ó e n l a c a s a y e s t a d o s d e T o r r e N o v a e s s u s o b r i n a

X I X . D .* M a r i a G e r t r u d i s A r i a s d e Q u i r o g a y L o s a d a , q u e n a c i ó e n 3 d e f e b r e r o d e

1 7 4 9 . h i j a d e D . M a t e o A r i a s " y d e s u e s p o s a D .* T e r e s a L ó p e z d e Q u i r o g a , y c a s ó e n 7

d e f e b r e r o d e 1 7 62 c o n D . A n d r é s R a m ó n V a l c a r c e y V á z q u e z d e Q u i r o g a , h i j o d e D . I g -

n a c i o . d e la c a s a d e L u s i o , y d e su e s p o s a D . ' T e r e s a , d e la c a s a d e E s p a s a n t e s . T u * i e r o n

p o r h i j o 4

X X . D . A n t o n i o M a r í a V á z q u e z d e Q u i r o g a y V a l c a r c e , n a c i ó e n 1 8 d e d i c i e m b r e d e l

a ñ o 1 7 6 3 , c a s ó c o n D . * M a r i a I g n a c i a Q u e i p o d e L l a n o y B e r n a l d o d e Q u i r ó s , d e l a c a s a d e

l o s c o n d e s d e T o r e n o , y m u r i ó e n m a r z o d e 1 8 1 9 , d e j a n d o p o r s u c e s o r a l

X X L E x c m o . S r . D . M a n u e l M a r i a V á z q u e z Q u e i p o , p r i m e r c o n d e d e T o r r o N o v a e s d e

Q u i r o g a , c a s ó e n p r i m e r a s n u p c i a s c o n I ). * M a r i a R a m o n a d e Q u i r o g a y P r a d o , d e la c a s a

d e L a m e l a , y e n s e g u n d a s , c o n D ." M a r í a d e l C a r m e n P a r d o V a l l e d o r , d e la c a s a d e V e l -

m o n t e : m u r i ó e n e l a ñ o 1 8 5 9 , d e j a n d o p o r h i j o y s u c e s o r á

X X I I . D . V i c e n t e P a n t a l e o n V á z q u e z d e Q u i r o g a , s e g u n d o c o n d e d e T o r r e N o v a e s y

p r i m e r v i z c o n d e d e E s p e s a n t e s , d i p u t a d o á c o r t e s : e s t á c a s a d o c o n D . * M a r i a d e la C o n c e p .

c í o n O s o r l o y G a l w .



68

que un cabal lero poderoso de es le apel l ido y fami l ia , guarec ido ent re l a espesura

de los árbo les de q ue es tá pob lado aqu el p a i s , de fen dió en e l año 71 5 la ent rada

de los moros en Gal ic ia por e l va l le de Q uí ro ga con es ta cas ca lzada s de hier ro

en su pu n ta , á la ma nera qu e los de l ape l l ido Va lcarce ó |Valcárcc l lo h ic ieron

al mismo t iempo por l a vega de V alc árc e l , inm ed ia ta a l pu er to de l Ce rber o , por

cuya razón tomaron por armas , c inco es tacas en campo verde (as í como los Val -

cárce les son en campo rojo) y un pino verde , porque ser ian ta l vez los árboles

que mas ab un da r ían en tonc es en e l pa i s , as i c om o ah ora lo son los cas taños y

ol ivos .

El padre jesuí ta Alonso de Orozco, e t^ su

Historia de las m isiones de Chile,

i mpresa en R o ma , hab l ando de l gob e rnad or y cap i t an gene ra l de aque l r e i no ,

R odr igo de Q uí r og a , t am bi én d i ce «qu e e r a e s l e caba l l e ro de la an t i gua , nob l e

y esc larec ida casa de su apel l ido, t an conocida en Gal ic ia y en toda España , y

que t an i lu s t r e s va rones ha da do , a s í en l a paz como en l a gu e r r a , y cuyo s de s -

cend i en t e s han mos t r ado s i e m pr e , no so lo no hab e r d e j e ne ra do , s i no habe r ac re -

cen t ado l a buena op i n i on y f ama de sus an t epasados . »

D . V asco de O ui r og a , ( fué r i co -h om bre de l s an t o r e y D . Fe rn and o I I I , y

se cons idera como uno de los pr inc ipales ascendientes de la casa de l v izcondado

de Espa santes \

En t r e l os numerosos va ron es em i nen t e s , de qu i e ne s ha s i do e sc l a r ec i da cuna

1 . A p u n t e s g e n e a l ó g i c o s .

I . E l e s p r e s a d o D . V a s c o c a s ó c o n D . * U r r a c a d e T e m e s , h e r m a n a d e Ñ u ñ o F e r n a n d e z

d e T e m e s , p r i m e r m a e s t r e d e la ó r d e n d e A l c á n t a r a e n e l a ñ o 1 2 0 8 , y m e r i n o m a y o r d e

G a l i c i a ; y t u v i e r o n p o r s u c e s o r a

I I . R u y V á z q u e z d e Q u í r o g a , s e ñ o r d e t o d o e l v a l l e d e e s t e n o m b r e , c a s ó c o n D .* T e r e -

s a P e r e z d e L o s a d a , s e ñ o r a d e ¡ l u s t r e a l c u r n i a : l e s u c e d i ó e n e s t a l i n e a

I I I . M i ll a V á z q u e z d e Q u í r o g a . c a s ó c o n G o n z a l o R o d r í g u e z d e V a l c a r c e S a n t a l l a y B a l -

b o a : f l o r e c i ó e n l a s e g u n d a m i t a d d e l s i g l o X I V ; y t u v i e r o n p o r s u c e s o r á

I V . G a r c í a R o d r í g u e z d e Q u í r o g a c a s ó c o n D . * M a r i a A l v a r e z d e L o s a d a y l e s u c e d i ó

V . M i l la V á z q u e z d e Q u í r o g a , c a s ó c o n I ). P e d r o G a r z a S a c o , s e ñ o r d e C a s t i l l o n y d o

o t r o s p u e b l o s ; y t u v i e r o n p o r s u c e s o r á

V I . F e r n a n d o d e C a m b a , s e ñ o r d e A b u í m e y S a n t a n t o i f i o , h e r m a n o d e D i e g o d e Q u í r o -

g a , c a s ó c o n D . * M a r i a L ó p e z d e S o b e r , h e r m a n a d e P e d r o , m e n c i o n a d o e n e l n ú m e r o X I I

d e l o s a p u n t e s d e T o r r e N o v a e s , p á g . 6 G ; y t u v i e r o n p o r s u c e s o r á

V I L D . A l v a r o d e T a b o a d a y Q u i r o g a . á q u i e n s u c e d i ó s u h e r m a n a D .* V i o l a n te d e

T a b o a d a y Q u i r o g a , q u e c a s ó c o n D . J u a n L ó p e z d e M o s q u e r a , s e ñ o r d e l a c a s a d e E s p a -

s a n t e s ; y t u v i e r o n p o r s u c e s o r á

V I H . I ). A l v a r o M o s q u e r a y d e Q u i r o g a , c a s ó e n 1 6 2 0 c o n D . ' J u l i a n a d e C a d o r n i g a

R í v a d e n e í r a ; y tu v i e r o n p o r s u c e s o r á

I X . D . A n t o n i o L ó p e z d e Q u i r o g a , c a s ó c o n D . ' M a r í a F í g u e r o a y B c r m u d e z ; y t u v i e r o n

p o r s u c e s o r a

X . D . A l v a r o F r a n c i s c o L ó p e z d e Q u i r o g a , c a s ó e n e l a ñ o 1 6 8 1 c o n D .* T e r e s a P a r d o B i -

v a d e n e i r a ; y t u v i e r o n p o r s u c e s o r á

X I . D . A n t o n i o J o s é L ó p e z d e Q u i r o g a , c a s ó c o n D .* C a t a l i n a M a n u e l a d e Q u i r o g a ,

he r -



69

la ca sa do Q ui ro ga , s e d i s t i ngue n R uy V ázquez de Q u i rog a , que fué com endad or

de cabe za de Bu ey en la órden de Alcá nta ra , y d esp ués gran mae s t re de la misma

ord en . D on R odr i go de Q ui ro ga , he rm ano de D . A l va ro de Tahoada y Q ui roga ,

núm ero V I I de l os ap un t es , f ué cap i t an ge ne ra l , conq u i s t ad or , gobe rnador y

ade l an t ado mayor de C h i l e . D on R odr i go López de Q ui roga , he rmano de I ) . A l -

va ro , nú m . V I I I de l os ap un t es , f ué maes t r e de camp o y g obe rnado r de Mi l án .

Fra y Gonzalo de Qui roga fué gran pr io r de la órd en de San Juan de Je ru sa len ,

y e l padre maes t ro f r ay A l va ro de Q ui roga , abad de l an t i guo y R ea l monas t e r i o

de Somo s . F r ay A l va ro de Q ui r og a , comen dador de l I nc i o . R uy Fe rna nde z de

Q ui r og a , p r imo he rm ano de e s t e , é h i j o de G arc i a R odr í guez de Q ui r og a , f ué

caba l l e ro de San Juan y comendad or de Q ui rog a . V asco do Q ui rog a , p r i me r

obispo de Mechoacan, en 1521. El cardenal ya antes c i tado I ) . Alvaro Rodr íguez

de Q ui roga , a r zob i spo de To l edo é i nqu i s i dor gene ra l de e s t os r e i nos , p r e s i den t e

de I ta l i a y de l consejo de Es tado del rey Fel ipe I I , y gran canci l l e r de España .

D on G aspa r de Q ui roga , he rmano de D . A l onso V ázquez de Q ui roga , que v i v i ó

en la misma casa que hoy habi ta y heredó como vincular e l conde de Torre No-

vaes en l a cabeza de pa r t i do de Q u i rog a , p ro v i nc i a de Lugo

m a n a d e D . R o d r i g o , m e n c i o n a d o e n e l n ú m e r o X V I I d e l o s a p u n t e s d e T o r r e N o v a e s ; y

l e s s u c e d i ó

X I I . D .* T e r e s a L ó p e z d e Q u i r o g a , q u e n a c i ó e n 2 6 d e j u n i o d e l a ñ o 1 7 1 7 , c a s ó c o n

I ). M a l e o A r i a s ; y t u v i e r o n p o r h i j o á

X I I I . D . * M a r i a G e r t r u d i s A r i a s d e Q u i r o g a y L o s a d a , n a c i ó e n 3 d e f e b r e r o d e 1 7 4 0 ,

i - a só e n 7 d e F e h r c r o d e 1 7 6 Í c o n D . A n d r é s R a m ó n d e V a l c a r c e V á z q u e z d e Q u i r o g a ; y

t u v i e r o n p o r h i j o a

X I V . D . A n t o n i o M a r i a V á z q u e z d e Q u i r o g a y V a l c a r c e , m e n c i o n a d o e n e l n ú m e r o X X

d e l o s a p u n t e s d e T o r r e N o v a e s , q u e c a s ó c o n 1).* I g n a c i a Q u e i p o d e L l a n o ; y t u » i e r o n p o r

h i j o a l

X V . E x c m o . S r . D . M a n u e l M a r í a V á z q u e z Q u e i p o , p r i m e r c o n d e d e T o r r e N o \ a e s ,

p a d r e d e D . V i c e n t e P a n t a l e o n V á z q u e z d e Q u i r o g a . s e g u n d o c o n d e d e T o r r e N o v a e s y p r i -

m e r v i z c o n d e d e E s p a s a n t e s , c o m o q u e d a t o d o e s p r e s a d o e n l o s n ú m e r o s X X I y X X I I d e

l o s a p u n t e s r e f e r e n t e s a l a c a s a d e T o r r e N o v a e s .

1 D i c h o c a r d e n a l d e j ó d i s p u e s t o e n s u t e s t a m e n t o , q u e s u c u e r p o f u e s e t r a s l a d a d o á la

c a p i l l a d e S a n J u a n B a u t i s t a l l a m a d a d e l o s

Quirogas,

p o r h a l l a r s e e n e l l a l o s s e p u l c r o s d e

v a r i o s h o m b r e s i n s i g n e s d e e s t e a p e l l i d o , la c u a l e s t á s i t a e n l a i g l e s i a p a r r o q u i a l d e S a n

S a l v a d o r d e l h o s p i t a l d e Q u i r o g a , r e s i d e n c i a a n t i g u a y o r d i n a r i a d e l v i c a r i o g e n e r a l d e l a

e n c o m i e n d a d e l m i s m o n o m b r e d e la ó r d e n d e S a n J u a n , y d i s t a n t e u n c u a r t o d e l e g u a d e

l a r e f e r i d a c a s a y c a b e z a d e p a r t i d o , d o n d e e f e c t i v a m e n t e s e c o n s e r v a s u s e p u l c r o e n u n

n i c h o e l e v a d o a l l a d o d e l E v a n g e l i o c o n e l e p i t a f i o s i g u i e n t e : Aqui yate el muy nombrado

cardenal limo, g Rtno. Sr. D. Gaspar de Quiroga, arzobispo de Toledo. Y p a r a s u t r a s l a c i ó n

p r e c e d i ó u n a b u l a p o n t i f i c i a , q u e s e c o n s e r v a e n e l a r c h i v o d e l E x c m o . S r . D . P e d r o d e L o -

s a d a , c o n d e d e G a b i o y g r a n d e d e E s p a ñ a , c o m o p a t r o n o d e d i c h a c a p i l l a , p a r a c u y a r e e d i -

fic ació n y m e j o r a m i e n t o e n v i ó 2 0 ,0 0 0 d u c a d o s d i c h o c a r d e n a l , y a d e m a s s u c a p e l o y v a r i o *

e s t a n d a r t e s d e h o m b r e s i n s i g n e s d e e s t e a p e l l i d o , b e n d e c i d o s p o r é l , i fin d e c o l o c a r l o s e n

e l l a p a r a m e m o r i a d e l o s m i s m o s .

U o y d i a s e h a l l a b a s t a n t e d e s c u i d a d a y e o m u y m a l e s t a d o l a r e f e r i d a c a p i l l a , p o r v i v i r á



70

V ol v i endo ahora a l ape l l i do pa t ron í mi co de l os

Vázquez de Novaes de Quiro-

ga ,

ve r em os que s i e l nom bre gen t i l i c i o

Quiroga

hace 1400 años que e s co no -

c i do en Esp aña , como qued a d em os t r ad o , hay mas de 800 que e l p a t ron ími co

d e

Vázquez de Novaes

suena t amb i én en l a s h i s t o r i a s gen ea l óg i cas , enca rec i én -

dose su lus t re c h ida lg uía y su ant iqu ís im o so la r , la

Torre de Notats de Qui-

roga,

por l os genea l og i s t a s mas an t i gu os y ac r e d i t ad os .

El conde I ) . Pedro en su

Nobiliario,

qu e es e l ma s an t igu o qu e se c onoc e ,

se ocupa ya de es ta pre c lar a fa m i l i a , señ alan do p or t ro nco y pro gen i tor de la

mi sma , como qu eda e sp re sado a l p r i n c i p i o de e s t a r e se ña , á Pedro d e N ovaes e l

viejo,

que vivió segú n p arece en d ich a to r re á ú l t imos del s ig lo X , pues to que su

hi jo Alonso Hernández de Novaes , guer rero va leroso que pasó con e l conde I ) . En-

r iq ue á l a con qu is ta de l re ino de P or tu ga l , v iv ía en la misma tor re por los

años de 1090 , s egún Pedro G erón i m o de A pon t e en su

Lucero de ta Nobleza,

y

I) . Lu is Salaz ar de Castro en las

Glorias de la casa F arnese ó Farnesio,

pue$

supon i endo que en t once s par a pasa r á Por t u ga l , t uv i e s e por l o men os de ve i n t e

l a r g a d i s t a n c i a « l e G a l i c i a h a c e m a c h o s a ñ o s s u s p a t r o n o s . A s i e s , q u e d e s a p a r e c i e r o n , n o s o l o

e l e s p r e s a d o c a p e l o y e s t a n d a r t e s , s i n o h a s t a e l a l t a r ; y s i la c a p i l l a n o f u e s e d e s ó l i d a y e l e v a d a

b ó v e d a , t a l \ e z s e h u b i e r a v e n i d o á t i e r r a . I ' er o e s t r a d i c i ó n c o n s t a n t e e n t r e t o d o s l o s n a t u r a l e s ,

q u e e v i s t i a n e n e ll a d i c h o c a p e l o y e s t a n d a r t e s ; y c o n s t a a d e m a s d e u n c e r t i f i c a d o l i b r a d o p o r

l a j u s t i c i a d e Q u i r o g a , á i n s t a n c i a d e I ). A n t o n i o d e Q u i r o g a , c o m e n d a d o r d e l a ó r d e n d e

S a n t i a g o ( c u y o s e p u l c r o r o n s u s a r m a s y c o r r e s p o n d i e n t e e p i t a f io s e h a l la t a m b i é n e n d i c h a

c a p i l l a , e n u n n i c h o a l l a d o d e l a E p í s t o l a ) , q u e e l s e p u l c r o p r i m e r o q u e s e e n c u e n t r a a l l a d o

d e l E v a n g e l i o , e s d e l c a r d e n a l D . G a s p a r d e Q u i r o g a , y q u e d e l c a p e l o q u e e s t a b a e n m e d i o

d e l a b ó v e d a d e l a c a p i l l a , c o l g a b a u n g r a n t a r g e t o n , e n q u e s e e s p r e s a b a n l o s t í t u l o s h o n o -

r í f i c o s d e l c a r d e n a l , y q u e a n t e s y d e s p u é s d e 1 5 9 2 h a b í a s i d o t a l c a r d e n a l y a r z o b i s p o d e

T o l e d o ; q u e e n t r a n d o p o r l a p u e r t a d e l a c a p i l l a , e n e l p r i m e r n i c h o , á la i z q u i e r d a , s e

b a í l a l a o t r o s e p u l c r o c o n l a e s t a t u a d e u n c a b a l l e r o a r m a d o , l a c u a l a u n e x i s t e , e n q u e d i c e :

Aflui

yace el buen caballero García Ramírez de Quiroga, señor que fue de .\hnleferrado,

y e n c i m a

d o s e s t a n d a r t e s n e g r o s c o n d o s c r u c e s b l a n c a s d e S a n J u a n , e n u n o d e l os c u a l e s s e e s p r e -

s a b a . q u e ti m u y ilustre Sr. I>. Gonzalo de Quirtga y Valcarce era hermano de este caballero;

y había sido gran prior de San Jua n antes y después del año l i o i . Y e n e l o t r o d e c í a : (> uc freg

Rodrigo de Quiroga era hijo uatnral de aquel buen caballero, que estafa tu aquella sepultura

armado

y

que había sido comendador de Quiroga anta

y

después del año

1 1 6 1 : q u e e n c i m a d e l

s e p u l c r o d e l c a r d e n a l Q u i r o g a , y d e l a s e p u l t u r a i n m e d i a t a ¡i é l d o n d e d i c e n q u e e s t á n l o s

h u e s o s d e C o n s t a n z a G a r c í a d e Q u i r o g a , b i s a b u e l a d e l d i c h o s e ñ o r c a r d e n a l , se e n c u e n t r a

o t r o e s t a n d a r t e q u e d i c e : Que antes y después de lo8( l fue adelantado, gobernador y capitan

general del reino de Chile el

m u y j J i u / r í S r .

Rodrigo de Quiroga, ca fallero dd hábito de San-

tiago <j bisnieto de este buen caballero: q u e a l l a d o d e l a E p í s t o l a s e e n c o n t r a b a n o t r o s d o s

e s t a n d a r t e s n e g r o s ; e l u n o c o n u n a c r u z g r a n d e d e S a n J u a n , y e l o t r o c o n u n a c r u z d e S a n -

t i a g o ; q u e e l d e la c r u z d e S a n J u a n d e c í a , q u e a n t e s y d e s p u e s d e l a ñ o 1 3 7 3 , f u é g r a n p r i o r

d e S a n J u a n e l m u y i l u s t r e

Sr. I). Fernando Ramírez de Valcarce

y

Ualboa, padre de este buen

caballero; y e n e l q u e t e n i a la c r u z d e S a n t i a g o d e c í a : que ta el año 1 5 7 3 m u r i ó Juan de Losada

y Quíroga, yendo navegando jara Chile de capitan general del gran socorro que el rey D. Fe-

Upe II envió para la etnquisla de Arango, y que era biznieto del buen caballero Garda de

Quiroga.

T o d o e l s u e l o ( l e l a c a p i l l a e s t á c u b i e r t o d e g r a n d e s l á p i d a s c o n i n s c r i p c i o n e s y

a r m a s d e lo s Q u í r o g a s y L o s a d a s , c u y o s a s c e n d i e n t e s d i c e s e h a l l a n a ll í e n t e r r a d o s .



71

á t re in ta a ño s , ora forzoso qu e su pa dre para conoce rse con e l reno m bre de

viejo,

contase 80 ó mas años , y de cons iguiente que hubiese nacido en úl t imos del s ig lo

an t e r i o r . D e e s t e mi smo ape l l i do ó e sc l a r ec ido l i na j e hab l an i gua l m en t e e l c a r -

denal D. Pedro de Mendoza en su

Libro Je linajes ilustres

, Alonso Lóp ez de Haro

on su

Nobiliario;

D. Alonso Te l les de M olieses en su

Lucero Je la Nobleza;

L a -

baña , en las notas al

Nobiliario Jel conde l>. PeJro

; J aco l lo W i l l o l m i , en su

Ge-

nealogía

de la s f ami l i a s i l u s t re s de Es pa ña , e sc r i t a en l a t í n ; Tre l l e s V í l l ade m o-

ros , en su .\sturias iluitraJa; Brandao n en la Mona rquía Lusitana-, y casi todo s

l os genea l og i s t a s e spaño l es y por t ugueses .

Procedió también de la Tor re de Novaes , como queda ya indicado, l a casa

de Pi m en te l , t an ca l i f icada y con ocida asi on España como en P or tu ga l , por los

muchos y muy emi nen t e s va rones que l i a p roduc i do y por sus a l i anzas de pa r en-

tesco con cas i todas las pr imeras y pr inc ipales casas de ambas naciones , como se

espresa en el tomo 11, página 77 de nuestro Nobil iar io, por lo cual nos ceñimos

á consignar aqui que de los Vázquez de Novaos el pr imero «pie lomó el apel l ido

d e

Pimentel

fué Vasco Mar t ínez de N ov aes , seño r de la espres ada to r r e , por la

pendencia que dicen sos tuvo con ca lor y v iveza en e l pa lac io de l rey D. Alon-

so I I I con dos herm ano s M ar íñ os , s iend o los t res don celes ó pagos de l mism o re y.

Fu é I ) . V asco Mar t í nez de N ovaes y P i m en t e l , t e r c e r ab ue l o de l p r i m er

cond e de B enav en t e D . Juan A l onso P i m en t e l , ca sado dos vece s : l a p r i mera

con D.* María Ana Añez ó Yañez de Fornelos, que de ambos modos la apel l idan

d i ve r so s au t o r es ; y l a segund a con l ). '' Marí a P or l oca r r e ro , en t r am bas d e d i s -

t i ngu i do l i na j e . D e l a p r i mera t uvo por h i j os á Mar t i n V ázquez P i men t e l , a scen-

diente de la casa de Rosendo ó de los Píntente les en Por tugal ; y á Alonso Váz-

q u e z P i m e n t e l , b i s a b u e l o d e l p r i m e r c o n d e d e B e n a v e n t e , y p r o g e n i to r d é l o s

P í n t en t e l e s en España : y de l a s egunda t uvo va r i os h i j os , a scend i en t e s t ambi én

«le mu chas é ¡ lus t res casas de E spaña y P or tu ga l , y e nt r e e l los se enc uen t ra

Ñuño Vázquez Pimente l , señor que fué de la mencionada tor re y solar de Novaes

d e Q u i r o g a .

El espresa do Vasco Ma r t ínez de Novaos y Pim ente l fué muy favore cido d a

D . A l o nso , conde de B o l oña , r ey que despu és fué de Po r t ug a l , y le h i zo su

m er i no m ay or ; pe ro hab i end o m ed i ado desavenen c i a s e n t r e e l l os , s e pasó á

Cast i l la al ser vic io del re y I) . Alonso el S ab io , en com pañía de sus dos hi jos

Alonso y Ñu ño. El pad re y su hi jo Alonso m ur iero n pelea ndo valero sam ente

j un t o á C órdoba , en e l campo l l amado de l a V erdad ; y e l Ñ uño después de ba -

t i r se con igual denuedo «pie su padre y hermano, tuvo la d icha de sobrevivi r á

es ta ba ta l la y cont inuó en campaña pres tando señalados servic ios á su monarca ,

has ta que se re t i ró y pasó á res id i r á la tor re de Novaes de Qu i ro ga , de la cual

fué s eñor . Y hab i en do casado con El v i r a R amí rez de V a l ca r ce , he rmana de l

pr i m er ade lanta do de Gal ic ia Garc ía Hamirez de Va lcarc e , tu viero n por h i ja



¡nés G arc ía do V a l ca r ce V t i q oe x P i m en t e l , « -ñora de l a mi sma t o r r e , qu i en

cató con su pr im o her m ano Pe dro Garc ía González d e V alcarc* y B alboa , h i jo

segundo de l r e f e r i do ade l an t ado de G a l i c i a , á qu i en su pad re , en e l mayorazgo

que fund ó en 25 de se t ie m bre d e la e ra de 1 3 6 7, ó sea de l año de <3 29, en su

tes tam ento e scr i to en ga l lego , l l amab a en seg un do lu ga r á fa l ta de hi jos l egí t imos

de su he rm ano may or G arc ía B od r í guez de V a l ca r ce , s egund o ade l an t ado de

G a l i c i a .

A var ios de los seño res de dicha tor r e l es aco ntec ió lo mism o qu e á Ñuño

V ázquez P i m en t e l , q ue no t u v i e ro n h i j os va ron es , V de j a ron por sucesores á sus

h i j a s ún i cas ó p r i mogén i t a s , l a s cua l e s casa ron s i empre con h i j os de l a s p r i meras

y mas d i s t i ng u i da s f ami l i a s de G a l i c i a , como fue ro n l a d e l r e f e r i d o ade l an t ado ,

que v i v í a por l os años de <300 , en t i empo de l r ey D . Fe rnando IV , y sus des -

cen dien tes ; l a de Vasco l .opez de l . e mo s que viv ió por los año s de 74 0 , y de sus

sucesores los señ ore s de S o be r , cu ya casa sola r ieg a fué una de las pr inc ipa les

de Es pañ a , de q u i e ne s de r i van l os co ndes de A m aran t e y de Lem os , hoy d u -

q u e s d e A l b a , y l o s d e B í v a d a v í a , h o y m a r q u e s e s d e C a m a r a s a , e t c . . q u e s o n

de los t í tu los mas an t igu os de Gal ic ia Por es ta razón se ob serva que e l cond e

de l . emos en la co r resp on den cia qu e en e l año 171 6 seguía con I ) . A lvaro

Franc i sco l opez de Q ui roga , cua r t o abue l o de l conde de Tor r e N ovaes por l a ca sa

de Espasan t e s , cuya co r r e spondenc i a s e conse rva en sua r ch i vo , l e l l amaba mí

es-

timado pariente

, lo mism o qu e e l cond e de Am ara nte en cor re spo nde ncia de l año

1704. Y los de la tor re de N ovaes v ar iaro n de ape l l ida s , usan do en pr im er lugar

de l ape l l i do pa t ron í mi co ó de su va ron í a , pe ro conse rvando s i empre e l gen t i l i c i o

de Qui roga . Así vemos en datos y apuntes genealógicos que van en las notas de

es t ea r t i cu l o , que sus ape l l i dos fue ron G arc í a V a l ca r ce de Q ui roga . B odr i guez de

Q u i rog a , Lopez de Lemos de Q u i ro ga , Lopez de Q u i roga , Q u i rogas y Losadas ,

cuyos dos ape l l i do s , como o r i undos de l va l l e de Q u i roga y descend i en t e s de un

mi smo t ro nc o , and uv i e ron desde mu y an t i guo s i em pre un i dos y he rmanados ,

como s i fue ran de una m isma fami l ia \

1 S a l a z a r d e M e n d o z a , Dignidades seglares de Castilla y León, f o l . 1 2 0 . — G á n d a r a , A r ma »

y triunfos de Galicia, p á g s . I l i , .1 98 y 6 0. 1.

i G á n d a r a , c a p . I X . p á g . 5 9 1 . a h a b l a r d e lo s t r e s g a l l e g o s , g r a n d e s c a p i t a n e s y c a b a l l e -

r o s t o d o s t r e s d e l h á b i t o d e S a n t i a g o , q u e p o r e n t o n c e s s e d i s t i n g u i e r o n e n la c o n q u i s t a d e l a s

I n d i a s O c c i d e n t a l e s , á s a b e r : e l c a p i t a n g e n e r a l , a d e l a n t a d o g o b e r n a d o r y c o n q u i s t a d o r d e l

r e i n o d e C h i l e , R o d r i g o d e Q u i r o g a y C a r o t a , h e r m a n o d e A l v a r o d e T a b o a d a y Q u i r o g a . o c -

t a v o a b u e l o p o r l a c a s a d e E s p a s a n t e s d e l c o n d e d e T o r r e - N o v a e s ; d e D . J u a n d e L o s a d a y

Q u i r o g a . s u p r i m o , g e n e r a l d e la e s p e d i c i o n ó g r a n s o c o r r o q u e e l r e y D . F e l i p e I I e n v i ó

c o n t r a l o s a r a u c a n o s ; y p o r ú l t i m o , d e l s o b r i n o d e é s t o s , 1 ). A n t o n i o d e Q u i r o g a . a l f é r e z g e -

n e r a l d e l r e i n o d e C h i l e , d i c e : « F u e r o n e s t o s t r e s h é r o e s d e a q u e l l a s d o s f a m i l i a s l o s Q u i -

r o g a s y L o s a d a s , q u e y a v i m o s q u e h á m a s d e q u i n i e n t o s a f i o s q u e a n d a n U n u n i d a s y



73

Y por ú l t im o vo lv ió e s ta p rec l a ra f am i l i a al p r im i t ivo ape l l i do d e V ázq uez da

Q ui roga , en e l padre de l ac tua l conde d^ T or re N ovaes , S r . I ) . A n ton io M ar í a

V á z q u e z d e Q u i r o g i . q u i e n u s ó d e s d e u n p r i n c i p i o d e e s t e a p e l l i d o , p a r e x i g i r l o

as i una c l áusu la de l v íncu lo que pose í a de l a casa de L us io , cuya descendenc ia

v ie ne t am bié n de los de T or r e N o vae s .

).•» es ta fam i l ia de los Vazq uaz d • No vae s ó P im en te le s desc ien da n en Es pa -

ñ a , y a p o r v a r ó n , ya p o r h e m b r a , m u c h a s a n t i g u i s y e s c l a r e c í d i s fa milia s d «

n u e s t r a g r a n d e z i , c o m o s on l os c o n d e s d > B e n a v e n t e , l os d u q u e s d a C a d a b a l y

d e V e r a g u a s , l os m i r q u e s e s d e la B a ñ e z a , l o s c o n d e s d e O ñ a t ? , e t c . p o n i e n d o

a l g u n o d e e l l o s , c o m o e l c o n d e d e B e n a v e n t e . e n t r e s u s p r i m e r o s t í t u l o s ó t i m -

bres e l de

descendiente de la torre de Novaes de Q uiroga

, cua l se reco no cen en

a lgunos t í t u los an t iguos de cu ra tos e sped idos por d i cha cas i . N o m enos e sc l a re -

c idas son I s f am i l i a s q m en P or tu gd des c i end en de la m i sm a e s t i rp e , t a l e s

com o la de los cond es da P e r e i r a , pa r h ib e r cas id a e l con de I ) . G onza lo P e -

re i r a con I ) . ' U r raca V ázquez P im en te l , de cu ya san gre pa r t i c ipan va r ios p r in -

c ipes c r i s t i ano s , y en e spec ia l l os r eye s de E s p ina y P o r tu gd la de los du qu es

da A lbe i ro y du qu es de B r ag in za , p ro gen i to res de los r e ye s de P or tu ga l , y o t r a s

m u chas cas*» d i s t i ng u id as de aque l r e ino . P or e so a l conce der S M . e l t i t u lo

de C as t i l l a ¡d conde de T or re N ovaes dec l a ra con fund ido m ot ivo , com o queda

ya e s p r es ad o , qu e lo hace a t en d ien do no so lo á su s m é r i tos y á los de su d i -

fun to pa dr e , s ino t am b ién á la an t ig üed ad de su casa y á sus en t ron qu es con

o t r as de l a s p r inc ipa l e s de l r e ino .

A s i vem os qu e desde m uy an t ig uo es t a f am i l i a de los P im e n te l e s , d es -

cen d ie n te s de la T o r re de N ovaes de Q ui r og a , ob tu vo m uchas veces l a s p r im e ras

d i g n i d a d e s d e e n t r a m b o s r e i n o s , p u e s e n E s p a ña e n t r e la s f a m i l i a s d e la G r a n -

d e z a r e f e r i d a s , y s e ñ a l a d a m e n t e e n la d e l o s c o n d e s d e B e n a v e n t e , h u b o c a p í -

h e r m a n a d a s , r |u e p n r e r e n u n a m i ^ m a ; « y c o m o e s l o s e e s c r i b í a e n 1 C 7 ". e s d e c i r , q u e h a y

c e r c a d e s e t e c i e n t o s a ñ o s q u e a n d a n e s t o s a p e l l i d o s u n i d o s .

E f e c t i v a m e n t e , l o s L o s i d a s , s e g ú n h t r a d i c ió n y a c r e d i t a d o s g e n e a l o g i s t i s . f u e r o n t a m -

b i é n d e l o s v a l e r o s o s n a t u r a l e s d e l v a l l e d e Q u i r o g a ; y t o m a r o n s u s a r m a s y a p e l l i d o d e

h a b e r l i b e r t a d o a l p a i s d e d o s g r a n d e s l a g a r t i s o e s p e c i e d e c a í m i n e s , q u e h a r í a n g r a n d e s

e s t r a g o s e n a q u e l l a c o m a r c a , a t r a p á n d o l o s b a j o u n a g r a n l o s a , q u e a l i n t e n t o y c o n i n d u s -

t r i a a r m a r o n ; y p o r e s o s o n s u s a r m a s u n a lo s a s o b r e d o s l o c a r l o s c o n t r a p u e s t o s , l o s c u a l e s

s e h a l l a n t a m b i é n e n l a s a n t i g u v s , qu>* a u n s e c o n s e r v a n e n l a t o r r e d e N o v a e s , q u e s o n l a s

s i g u i e n t e s . F.n e l p r i m e r c u a r t e l , la flo r d e l i s y l o s s e i s d a d o s , q u e . s e g ú n l a t r a d i c i ó n y

a l g u n o s h e r a l d o s , e r a n l a s q u e a n t i g u a m e n t e u s a b a n l o s Pimtitleltt: e n e l s e g u n d o , e l p i n o

e n m e d i o d e c i n c o e s t a c a s , q u e s > n l a s d e lo s Q a i r o g i s y V a l c a r c e » ; e a e l t e r c e r o , la l o s a

s o b r e I >s d o s l a g a r t o s q u e s o n l a s d e l o s L o s a d a s ; y e n e l c u a r t o , e l l e ó n n a d a n d o s o b r e l a s

o n d a s , q u e s o n l o s B a l b o a s ; y e n l a s c u a t r o p u n t a s ó d i v i s i ó n d e l o s c u a r t e l e s , c u a t r o e s t r e -

l l a s . y e n l o s c u a t r o á n g u l o s e s l e r i o r e * d e l e s c u d o , c u a t r o c o n - h a s o v e n e r a s , q u e s o n l i s

d e l o s V á z q u e z .

1 S a l a z a r d e M e n d o z a .

Ftm l a

* r f r r r « i « . t r a t a n d o d e l o s P i m e n t e l e s .

t

B - a n l a i n .

Vinaria

l u i ' n i , t o m o V I, y S a la z ar d : l l e n d a za .

Fa uliu áwrt

at.

10



7

t i n o s g e n e r a l e s , v i r e y e s d e V a l e n ci a y d e M p o l e . , p r e s i d e . * * d el c on se jo d e

I t a l i a y de l Es ta d o , em ba jad or es y ma yord om os may ores de pa lac io , e t c . , «

á

v e c e s u n m i s m o s u g e t o o b t u v o s u c e s i v a m e n t e ca si l i d o s e sto s d e o i m , cono

se ve r i f i c ó en I ) . Jua n Alonso P i m en te l , oc tavo conde de Benaven te . Y én Por '

tuga l tam bi én e n tr e los Pí nt en te l es ó su d esce nde ncia ha l lamos á I ) .' I sabe l

Fe rn an de z P i m en te l , c a sada con I ) . Fe rná n Ñ uño Cogomi i ío , a lmi ran te de Por-

tu g a l ; á D . Ju an Ra mí rez P im en te l , m aes t re de la ó rden de A v i s ; á Es teban

Vázq uez P im en te l , g ran p r io r de l a ó rd en de San Juan en Por tuga l ; y a don

Lo renz o Vázq uez P im en te l , m aes t re qu e fué de la ó rden de San t iago en Por tu -

ga l e tc .

Po r f in , l l egam os ü l de s cen d ie n te p r im er cond e de Tor re Novaes , poseedor

de d ic ha T or re por razón d e m ay or az go , e l Kxcm o. S r . I ) . Manuel María Váz-

que z de Q ui ro g a , Qu e ipo de Lla no , abogado d e los t r ibuna le s del r e ino , se -

nad or qu e fué de l r e in o , com isa r io rég io de ag r i cu l tu ra d e la p rov inc ia de

L ug o , y d ipu tad o á co r t e s se i s veces po r la mi sm a , e l cua l fué ca sado dos ve -

ces: la pr imera con su pr ima la Sra . I ) . ' Maria Ramona de Quiroga y Prado, l i i ja

de los Sí es . 1). Ju an Be rna rdo de Qu irog a y l i r i a , an t ig uo diputado de las cortes

de Cádiz * ; y de la Sra . 1) . ' Maria Manuela Prado y Neira , hermana de l mar-

q u é s d e S a n M a r t i n d e H o m b r e i r o , y s e ñ o r e s q u e f u e r o n d e l l l iv e d o y F i g u e -

re id o : en se gu nd as nupc ia s ca só t am bién con su p r ima l a Sra . I).* María del Ca r -

inen V al lcd or Sán chez Ja l ón , señ ora de Jus tas y de M ariz . Su padre fué e l Sr . Don

An ton io Mar ía Vázq uez de Q ui ro ga , m arq ué s de Bosque F lo r ido * y señor de

1 R r a n d a o n Monarquía Lusitana, l o m o V I , p a g . 2 í . y Ü . L u i s d e S a l a z a r , familia» di. tr-

iar, y (¡loria* de la ta xa de Farntúo.

2

E l c o n d e d e T o r e n o e n s u H i s t o r i a d e l l e v a n t a m i e n t o , g u e r r a y r e v o ' u c i o n d e E s p añ a ,

( 't o m o I I , l i l r o V I I I , p á g . S i l ) , h a c e m é r i t o d é l o s f e n i c i o s p r e s t a d o s e n l as m a r ge n es

d e l S i l , p o r e l r e f e r i d o S r . D . J u a n « le Q u i r c g a y s u h e r m a n o I>. J o s é , a b a d d e C a s o y o c o m o

c o m a n d a n t e d e l p a i s a n a j e , e l p r i m e r o d e Q u i r o g a , y e l s e g u n d o d e V a l i le o r r as , p a r a c u yo

m a n d o h a b í a n s i d o d e s i g n a d o s p o r e l g e n e r a l e n j e f e d e l e j é r c i t o , a a r q u é s d la R o m a n a ,

a t e n d i e n d o a s u v a l o r , | > a l ri o l is n i o y h o n r a d e z : h a b i e n d o m e r e c i d o p o r e l b u e n d e s e m p e -

ñ o d e e s t e c a r g o q u e d i c h o g e n e r a l e n j e f e l e s d i e s e l a s m a s l i s o n j e r a s y e s p r e s v a s g r a c i a s ,

e n c a r t a a u t ó g r a f a , q u e s e c o n s e r t a e n e l a r c h i v o d e s u c a s a d e L a n i c i a , e n e l t a l l e d e

Q u i r o g a .

E s t e t i t u l o f u é c o n c e d i d o e n 1 ° d e j u n i o d e 1 73 t¡ p o r e l r e y I ). C a r l o s I I I , s i e n d o e n -

t o n c e s R e y d e Ñ a p ó l e s , a l m u y i l u s t r e , n o b l e y v a l e r o s o S r . I ) . D i g o L u i s d e L o s a d a , c o -

r o n e l d e l r e g i m i e n t o d e c a b a l l e r í a d e K l a n d c s , e a p r e m i o d e s ú s g l o r i o s a s h a z a ñ a s , y s e -

ñ a l a d a m e n t e d e l a l o m a d e l c a s t i l l o d e B i t o n t o y e s p u g n a c i o n d e l a p l a z a y p u e r t o d e

M e l a z o j c u y o t i t u lo r e c a y ó d e s p u é s e n s u p r i m o ,

i n t i m o a m i g o

y t e s t a m e n t a r i o , e l c a n o -

i i g o d e S e v i l l a I» . P e d r o V e n t u r a L o p e z d e Q u i r o g a . h e r m a n o d e I) . J o s é A n t o n i o L o | e z i e

Q u i r o g a , t e r c e r a b u e l o p o r la c a s a d e E s p a s a n t e s d e l c c n d e d e T o r r e N o v a e s ; y h a b i e n d o

q u e r i d o d i s p u t á r s e l o I ) . J o s é F r a n c i s c o d e Z u i l i g a y L o s a d a , n a t u r a l q n c f u é y v e c i n o d e l a

c i u d a d d e O i e n s o y i i p u t a d o d e r e i n o s p o r ( ¡ a l i c i a , r e c a y ó s e n t e n c i a e n la R e a l A u d i e n -

c i a d e l a C o r u ñ a , e n i » d e m a y o d e 1 7 C i , " d e c l a r a n d o e l t i t u l o á f a v o r d e l c a n ó n i g o L ó p ez

d e Q u i r o g a .



75

B eda de A b ui m e y de Su sá , hom bre de acep t ac i ón gene ra l po r su bue n c a r á c -

t e r é i n s t rucc i ón poco co m ún , por lo cua l f ué nom brado d i pu t ado p rov i nc i a l en

los años de ve inte a l ve in t i t ré s , cu and o e l re ino de G al ic ia no formaba ma s

qu e una sola pro vin cia . Su ma dre la Sra . I ) . ' Mar ía Ignacia Qu eipo de Llano

R erna l do de Q u i rós e r a h i j a de l conde de T ore no , a l f é rez ma yor p r t rpé l uo de

A s t u r i a s y uno de l os t í t u l os mi s an t i guos de a i ¡u? l p r i nc i p i do , abue l o de l que

con igual t í tu lo es b ien conocido, y t anto se d i s t inguió por su e locuencia y sa-

be r en las cor te s e s t rao rdin ar ia s de Cád iz , pres iden te de l consejo de Minis t ros

du ran t e la r egen c i a de S . M. l a r e i na m ad re , e l evad o á la d i g n i d u l de g r an-

de d e España de pr im era c lase y em ine nte h i s tor iado r de la gue r ra de la I n -

d e p e n d e n c i a .

El l i cenciado Sr . I ) . Vicente Vázquez de Ouí rogi y Queipo de Llano, h i jo pr i -

mo gén i t o de l e sp r esado conde de Tor r e -N ovaes , y como t al v i zconde de E«pa -

smt es , e s ac t ua l men t e d i pu t ado p rov i nc i a l po r l a c i udad de San t i ago y d i pu t ado

á cor te s por el d i s t r i to de O ui ro ga , casado con la Sr a . I) .* Mar ia de la Con cep-

c ión Osor io Galos , de cuya ant iquís ima casa y solar nos hemos ocupado ya en

nu es t ro No bi l ia r io Los herm ano s del con de son e l Ex cm o. Sr . I ) . José Mar ia

V ázquez Q ue i po , caba l l e ro g r an t r uz . de l a ó rden de I s abe l l a C a t ó l i ca , r egen t e

que fue de la audiencia de Puer to Rico durante s ie te años . El Excino. Sr . I ) . Vi -

cen t e V azqu-z Q ue i po , t ambi én cab i l l e ro g r an c ruz d i ' l a mi sma ó rden . subse -

c r e t a r i o d e G o b e r n a c i ó n , d i r e c t o r g e n e r a l d e U l t r a m a r , s en a d o r d el r e i n o , m a -

gis t rad o h ono rar io de l sup rem o t r ibun al de Gu er ra y Mar ina y de l may or de

C uen t as de l R e i no , conse j e ro de i ns t rucc ión pú b l i ca , é i nd i v i du o de núm ero de

las rea le s aca dem ias de c iencias y de la h i s tor ia de M ad r id , y de ot ras \ a r ia s

soc i edad es l i t e r a r i a s , nac i ona l e s y e s t r an j e r a s , doc t o r en l eyes en l a un i v e r s i -

dad de V a l l ado l i d , ca t ed rá t i co q ue fué en p rop i edad de ma t emá t i cas sub l i mes

en la misma á los 18 años de edad, as i como diputado á cór tes var ias veces por

su provincia de Lugo, y por l a de Orense y Pontevedra , f i sca l de la super in ten-

den cia de la Hab ana por espacio de s ie te añ os , cuy o

Informe sobre el fomento

de la poblacion blanca en la isla de Cuba,

co r r e con t an t a acep t ac i ón , que me-

rec ió e l hono r de q ue e l gob ierno f rancés lo h ic iese t rad uc i r y pu bl ica r á su s

espe nsas , y au t o r de va r i a s ob ras , en t r e e l l a s , la que acaba de pub l i ca r en Pa -

r í s con gen era l aplauso y favorable acogida de los sa bi os , ba jo e l t i tu lo de

En-

sayo sobre los sistemas métricos y monetarios de la antigüedad,

la cual ha o bl e-

nido e l p r im er prem io de num ismát ica conce dido por e l ins t i tu to imper ia l do

Fr an c i a , en e l año 1800 , mere c i endo por e l l a , q ue nues t r a r ea l academi a de

la H i s t o ri a l e nomb rase e spon t áneam ent e i nd i v i dud uo de la mi sma : y por ú l -

t i mo e l S r . D . Fe l i pe A nt on i o V ázquez Q ue i po , hoy d i fun t o , que fué a dm i n i s -

I T o m o I I . p a g i n a I I I .



. 76

i rador pr inc ipal de cor reos de te rmino en las c iudades de Zaragoza y de Cádiz ,

y secre tar io honorar io de S. SI .

Por en t r ambas l i neas , pa t e rna y ma t e rna , cuen t a t ambi én e l conde de Tor r e -

N ovaes en t r e sus a sc en d i e n t e sá v a rones i ns i gnes en a r m as , le t r a s y d i gn i d ades

de las pr im er as del rein o. Así |M>r la casa d. ; To rre -N ov ac s, a de m ás de los cinc o

agu e r r i do s cap i t an es A l onso V ázquez de N ov ae s , H ernán A l onso de N ovaes ,

V asco H ern ánde z de N o vae s , H ernán V ázquez de N ovae s y I ) . V asco M ar t í -

nez P i m en t e l , d e qu i en es ya h i c i mo s honor í fi ca menc i ón en la pág . 77 de l

t omo I I de nues t ro N ob i l i a r i o , hay N uí io V ázquez P i m en t e l , qu e fu é s eño r de d i cha

T or r e , y s e d i s t i ng u i ó como m i l i t a r , pe l eando a l s e rv i c i o de l r ey I ). A l onso e l

Sáb i o y á l a s ó rde nes de su padre V asco Ma r t í nez P i m en t e l ; y mas r e c i en t e -

men t e apa rece en l a h i s t o r i a Juan de Q ui roga , s ec r e t a r i o de I ) . Juan de A us t r i a ,

que mur i ó en la gue r r a de G ra na da , he r m ano de I s abe l It od r i gucz de Q u i roga ,

oc t ava ab ue l a de l conde de Tor r e -N o vaos , y e l cab a l l e ro de l háb i t o de San t i ago

I». A n drés de Losada y P rada , com end ado r de Freg ena l y s ec r e t a r i o de l des -

pach o uni ver sa l de l rey 1). Fe l ip e IV, cu yo s ep ulc ro con su cor resp on dien te

epi taf io , por no caber en la capi l l a de los Qui rogis , se ha l la en la misma ig les ia

del Hospi ta l a l l ado del ev an ge l io de l a l t a r de San ta An a. F .ra pr imo herm ano

de Franc i sco Lopez de Q ui roga y So m oza , qu i n t o abue l o de l con de .

Por la casa tle Espasmiles t i en e e l cond e de To rre- No va cs á I ) . Rodr igo de

Q ui roga y C a m ba , cap i ta l ) ge ne ra l , gob e rna dor y con qu i s t ad or d e l r e i no de

C h i l e , h e r m a n o de D . A l v a r o T a b o a d a y Q u i r o g i , s u o c t a v o a b u e l o ; y a l o t ro

v a l e ro s o U o d r ig o d e Q u i r o g a , m a e s t r e d e c a m p o d e L o m b a r d i a , g o b e r n a d o r d e

Mi l án , caba l l e ro de l háb i t o de San t i ago y comendador de A nguera , he rmano de su

ses t o abue l o A l va ro Lopez de Q ui roga , cuyo maes t r e de campo agregó su l eg í t i ma

y bien es a l v ínc ulo de la casa de Esp asan tes en e l t es ta m en to qu e hizo en la

c iud ad de Lo di , en e l año IG 32 , y á los ca pi t an es de in fan ter ía I ) . Anton io

y I ) . A l va ro Franc i sco Lopez de Q ui roga , qu i n t o y cua r t o abue l os de l conde , y

á los canó nigos de Sev i l l a 1). Pedro Ve ntu ra y l ) . Pe dro A le jan dro I .opcz de

Q ui ro ga , h i j os de D . A l va ro y he rm ano s de l t e r ce r abu e l o de l conde D . A nt on i o

Jos é , p r i m er m arqu és de B osque F l o r i do , d i pu t a do dos t ec es por su cab i l do

al re y I ) . Fe l ipe V, y uno de los cu at ro ca nón igos dip uta do s por S. M. para

sac ar de la urn a en S evi l la á vista d e toda la có rte el glorio so cu er po del

r ey San Fe rn an do , ca pe l l an , gen t i l - h om bre y caba l l e r i zo ma yor de su li o e l

K mmo. y Excm o. Sr . D . Manue l A r i a s , a r zob i spo de Se v i l l a , ca rde na l de K oma ,

p res i den t e de C as t il la y gob e rnad or de Es pa ña , qu i en en l a a t en t a co r r e s po n-

den cia qu e en e l añ o 17IG l levaba con e l esp resa do I ) . Alvar o Fra ncis co Lopez

de Q ui roga , cua r t o abue l o de l conde , s e f i rmaba su muy a f ec t o deudo y ami go .

Igualmente t iene p:>r la casa de Lttsio á Pedro V ázquez de V í l l am e i ge , r e -

gidor perp etuo de la v i l l a de Coca y sec re ta r io de l Sr . l> . An tonio de F ons eca ,



77

co m en da do r ma yor de ( '. ¡isl il la y co nta do r ge ne ral de los l ie ye s Cató l icos y l io

carn al de su sép t imo abuelo l .ope Vázquez de Vi l lam eige; á D. Alonso Vázquez

de Q u i r o g i , m uy va l e roso y e s fo r zado a p i l a n , qu i n l o abue l o de l cond e , y á D on

Jua n Losada V a l c a r ce , cu f i ado de aqu e l , caba l l e ro de l háb it o de San t i ag o , p r i o r

qu e fué de Ga rab an cs y Ksp asan tes , que mu r ió e lec to pr ior de San Marcos de

León .

A sim ism o, por la par te n i t i e rn a , ó de los con des de To ren o, no son m e -

nos e sc l a r ec i dos l os a scen d i en t e s de l conde de Tor r e -N ovaes , pues su oc t avo

abuelo l> . Juan Queipo de Llano, que f lorec ió en t i empo del emperador Car los V,

fué uno de los r i cos-hom bres mas valerosos de su é j ioc a , hab iend o serv ido á

S . M. con qu i n i en t o s hom bres ve s t i do s , a rmad os y man t en i dos á su cos ta en

ca m pa ña , de lo cual se d ió S. M. por m uy c om placid o. El l imo . Sr . I ) . Juan

Qaeipo de Llano, colegia l mayor de San Bar tolomé de Salamanca y ca tedrá t ico

de p r i ma en aque l l a p r i m - ra un i ve r s i da d de l l l e i n o , aud i t o r y d aspues p r e s i -

dente de l sacro t r ibunal de la I lo ta , obispo d • Pamplona y de Jaén, de l consejo

do S. M. , v i rey de Nav ar ra y pre s ide nta de la rea l can ci l l e r ía de Val ladol id ,

fun dad or de l con ven to d e Dom inicas de la Encarn ación da Can gas de Tineo,

donde se conse rva s ; i cue rpo con l a s ves t i du ras ep i scopa l e s , compl e t amen t e i n -

co r rup t o desda l . ° d e nov i emb re da 1017 , qu e m ur i ó en J aén á los s e sen ta y

t res años de edad , por cuya razón le t i enen d ichas mo njas en opinion da sar . lo ,

y qu e fué s in duda uno de los varo nes mas ven erab les y doctos de su t i emp o.

Era sobr ino carnal de o t ro D. Juan Queipo del Llano, sépt imo abuelo materno

d i conde de T or r e - N o va es , y a l f é r ez may or pe rp é t uo de la v il la y conce j o de

Can gas de T in e o , seño r de la casa , e le . ; y e l l im o. Sr . I ) . Fe rna nd o Yaldés y

Ll ano , a r zob i spo da Se v i l l a , p r e s i den t e de l su prem o c o n e j o de C as ti ll a y de l

consa j o de e s t ad o , i nqu i s i dor ge ne r a l , gobe rnador de e s tos r e i no s , t e s t a m en t a -

r i o de l em perad or C ar l os V y fundador de la un i ve r s i dad de O v i edo .

Era t io carnal de su sépt ima abuela D." Cata l ina de Llano y Valdés , e l i lus -

t r i s imo Sr . D . Fe rn ando Q ue i p a da L l ano y V a l dés , a r zob i spo de G r an ad a , go -

ber na do r d i sup rem o consejo de Cas t i ll a y fund ador de una cole gia ta , d e un co-

legio de p r im era s l e t ras y l a t in id id , de un h ospi ta l para los n iños de d cho colegio

y de ot ras var ia s obr as de bene f icencia en la v i l l a da Ca ng is da Ti ne o, don de

t ienen los con des de To reno su casa pr inc ipi l ó solar ie ga . Era herm ano de su

«es to abu elo e l capi tan D Su ero Queip o da Lla no , seño r d a los mism >s t í tulos y

j u r i sd i cc i ones , á qu i en , y sus sucesores da j ó por pa t ronos da d i chas obras p i a s

D . A l v a r o Q u e i po de L l ano , su qu i n t o ab ue l o , señor de l as v i l la s y j u r i sd i c -

c i o n e s d a C e r r e d o , d e G a ñ a , T o r e n o , M i t i r rosa e tc . pr i m er cond • d • Toreno,

fué caba l l e ro de l háb i t o de San t i ago , gen t i l - ho mb re del r ey D . Fe l i pa IV , m a-

yordom o de l Sa r t no . S r . I n f an t e , ca rd en a l , conse j e ro d> hac i enda y co r r eg i dor

por dos vec es de la vi l la y corta de M adrid. Y p »r úl t im o, s-i ab uel o D. J oa qu in



78

Queipa «le Llano y Valdés , cumie «le Toreno, e ra académico honorar io y socio di»

mé r i to de las rea les aca dem ias de la His tor ia y sociedad económ ica de a m igo s de l

Pa í s , de Madr i d , p romot or y soc i o t ambi én de mér i t o de l a de O vi edo y au t o r do

un poema sobre la muer te de Abel , y de una memor ia presentada y le ída en dicha

rea l soc iedad de Ov ied o sob re el de scu br im ien to «le var ios m ine ra le s de pla ta ,

o ro \ o t ros m e t a l e s , \ c an t e r a s de márm ol es y j a spe s en e l p r i nc i pa do de A s t u -

r ias y re in o de Gal ic ia , hech o por é l á sus esp ens as en v i r tud de comis ion p a r t i -

cular de l rey I ) . Cár los I I I , en lo cu al in vi r t ió cu ant i osa s su m as ; y e l

Exc mo . S r . I ). Fe r nan do Q ue i po «leí L l an o , h i j o de a q u e l , y he rm ano de la

mad re de l con de de To r r e -N ov acs , f ué co leg i a l ma yor y v i ce - r ec t o r de l co l e -

g i o de San C l em ent e de B o l o n i a , o idor de Mani l a , de l a . C oruña y de Sev i l l a ,

m o y o r d o t u o d e s e m a n a y g e n t i l - h o m b r e d e S . M . ; m a y o r d o m o d e l S e r m o . S r . i n -

fante 1). Cá r lo s ; y sus herm ano s I ) . Jo sé , con de «le T or en o, é ind ivid uo de la

j un t a gene ra l de l p r i nc i pad o de A s t u r i a s en 18 08 ; I>. Jo aq u í n , cap í t an de a r t i -

l l e r ía , y despu es can ónig o arce dian o de la ca te dra l de Leó n; I ) . An tonio , of ic ia l

de mar i na , y despues canón i go en l a ca t ed ra l de O vi edo ; y D . R amón , s a rgen t o

mayor de las mi l ic ias de Lugo.

I 'or todo lo dich o se vé qu e la famil ia de V ázqu ez de No va es ó Vázq uez de

Q ui roga de l conde de T or r e - N ov ae s , e s de l as mas an t i gu as é i lu s t r e s de l r e i no ,

y que en t odos t i empo s sus i nd i v i d uos s e han d i s t i ngu i do por su l ea l tad y pa r t i -

culare s ser vic ios pres tados á sus sobe rano s y a l E s t ad o , as í com o por los a l tos

pues tos que l i an ocupado y condecoraciones v honores que l i an obtenido.

Las arm as qu e os ten ta ac tua lm en te es ta t an ant ig ua y ca l i f i cada casa es tán

compues tas y organizadas en es ta forma :

Escud o par t ido de t res y cor tado de d os :

El I.® de oro y c inco es tacas de s inople pu es tas en pa l , q ue es de V al cá rc e l ' .

El 2 . ° de gules y una losa de pla ta con dos lagar tos debajo , que es de Losada .

El 3 . " cuar te lado de Cas t i l l a y León, con la d i ferencia de poner los cas t i l los

de pla ta en vez de o ro , y los l eones a l n a tu ra l , en \ ez de ser de g ul es , para in-

dicar que la casa de Qui roga es de regia es t i rpe .

El de pla ta y un león de gules sob re on das de agua en la pu nta , que es do

B a l boa .

El 5 . ° de p la ta y t rece róe les de azur , que es de Lopez de Cangas .

E l 6 . ° de o ro y una banda de gu l e s engo l ada en d r agan t e s de s i nop l e , que

es de O mai i a :

El 7 . ° cu ar te la do , I . " y i . " de oro y t res fa jas de gules ; 2 . " y 3 .* de s ino ple

y c i nco vene ras de p l a t a pues t a s en s au t o r , que e s de P i men t e l :

1 H a y u n a l i n e a ó r a m i f i c a c i ó n «le e s t a f a m i l i a « p ie p i n t a e l c a m p o d e g u l e s y l a s e s t a c a »

d e o r o , c o m o p o r e r r a t a s e h a n p i n t a d o e n l a l á m i n a d e e s t e a r t i c u l o .



79

El 8 . " cor t ad o, I . " do oro y t res f lores da l i s de azur pu es tas un a , do s ; 2 , " fa-

j ado de s e i s p i ezas , t r e s de gu l e s y t r e s de o ro , que e s d» Q ue i po de L l ano :

El 0 . " de azur y una flor de l is de oro en ab ism o, acom pañad a de se i s dados

ó qu i nas de p l a t a , ca rgadas de c i nco pun t os cada una , pues t os en «au t o r , que e s

por R raganza :

El 10 de gules y un árb ol t e r raz ado y un lebre l pa sa nte , a tado a l t ronc o,

por Qu i roga ; cor ta do de oro y c inco hojas de higu era pues tas en sa ut or , por

F i gue roa :

El 11 de oro y dos lobos de gules pa sa nte s , uno enc ima de ot ro , por Osor io ,

cor la do de s inople y cua t ro luceros de oro pues tos en cruz en t re cua t ro ven eras

de pia la pues tas en los cuat ro cantones ó esquinas de l cuar te l , que es de Vázquez .

El 12 de pla ta , cuar te lad o por una cruz l l ana de l m ismo mela l , y ocho ca ld e-

r a s de s ab le en bo rd ur a , qu e e s de N oguero l .

Sob re el Lu lo , escuson co r ta do , I . " de azu r y un cas t i l lo de pla ta con tor re

de ho m en a j e , de la cua l s a l e un b r azo a rma do con una l l ave en la m an o , ac om -

pañado el cast i l lo de un sol radiante de oro y luna de plata , esta en el lado iz-

qu i e rdo y aqu e l en e l de r ech o de l j e f e ; bo rd ura de azu r y ocho v ene ra s de p la -

ta ; 2

o

de gules y cua t ro es tacas de pla ta pues tas en pa l , qu e es de Vázquez de

Q u i r o g a .

Ad orna do e l escud ó con morr ion ó ce la da , ins ignia de a nt igua nobleza é h i -

da lgu ía , sum ada de la co rona cor resp odíe nte a l t i tu lo de con de. Está pues to

sob re la c ruz de S an t ia go , por ser much os los asce ndie ntes < e l a casa de Torre

Novaes que l i an br i l l ado en la espresada órden ' .

1 T o d a s la s n o t i c i a s r e f e r e n - * a la casa de T . i r r r- N o \ a e < n o s o l a m e n t e c o n s t a n p >r nues-

t r o s m a s a c r e d i t a d o s n o b i l i a r i o s , c r ó n i c a s é h i s t o r i a s g e n e a l ó g i c a s q u e t e x t u a l m e n t e h e m o s

r i l a d o , s i n o t a m b i é n p o r d o c u m e n t o s i n é d i t o * a u t e n t i c o * e x i s t e n t e s e n e l a r c h i t o d e l s e f tor

c u n d e d e T o r r e - N o v a e s y v i z c o n d e d e E s p i n a n t e , v e c i n o d e

Sant iago .



LA MOFA SESTA

5 7 . M A R Q I E S A O O I » E C A S A T I I K V I Ñ O . E I I l a v i l l a de D urango , p rov i nc i a de

Alava , había ani es de la fune s ta invas ió n de los sar rac en os , y subs i s t í a todavía

muchos s ig los despues una casa solar iega l l amada de i nda, de la cual pro ced ió

R a d r í g o F e r n a n d e z d e l ' n d a , q u e s e d i s t i n g u i ó e n t r e l os i n t r é p i d o s g u e r r e r o s

que sü ag ru pa ro n a l r e de do r de l i nv i c t o i n f an t e 1 ). Pe l ay o , y f ué t r onco y

pr i nc i pa l a scend i en t e de l a i l u s t r e casa de Trev i ño .

<> Es tan do un dia en su re a l . un inoro de los qu e en aq ue l t i emp o se tenían

en t r e l os suyos por mas va l e ros os , desa f i ó á cua l qu i e r a de l os caba l l e ros c r i s t i a -

nos que qu i s i e sen con é l cue rpo á cue rpo comba t i r , con l a cond i c í on que e l que

ve nc i e s e , e s t u v i e s e ob l i g ad o , f uese e l c r i s t i ano ó e l m oro , á pe l ea r con o t ros

d>s qu e cada u no hab ía de l l ev ar para e l caso prev en ido s . Su pl icó a l infan te

Rod r igo Fe rn an de z de I nda qu e le d ies e l i cenc ia para sa l i r con e l moro á p e -

lear D ióse la , y pe le and o qu i tó la v ida a l d icho moro y á los dos qu e sa l ie ron

con é l , cumpl iendo en todo la condíc ion del desaf io , cor ló las cabezas á los t res

m oro s , y con e ll a s vo l v i ó v i c t o r i oso á l i p r e senc i a de l I n f an t e . H onró l e much o

por l a f i c c i ón , y hab i énd ose r e t i r a do á descan sa r á su t i en da , aqu e l l a noche

los moros d i e ron r e ba t o en e l r ea l de los c r i s t i an os , v s a l i én do l es a l paso e l I n -

f an t e con a l gun os caba l l e ros por ce r ca d e la t i enda de R odr i go Fe rn and ez de

I nd a ; l o s qu ? l l evaba en su compañ í a e l I n f a n t e , l e qu i s i e ro n l l am ar , y no

p e r m i t i é n d o l o , l e s d i j o : d e j a d l e d e s c a n s a r , q u e e s t a t a r d e c o n

tres tifio:

y

desde en t onces l e l l amaron

Prestiño

, q u e c o r r o m p i e n d o e l v o c a b l o , l e n o m b r a -

ron

Trevi'n) ó Trioiño.

» Así espl ic a el or ig en del ap el l i do

Treviño

el doctor

Jua n Du ar tc d ¿ S in Ju m en su

T raía lo de linojes ilustres de España

, fo l io 37 8.

I)íegi> Fe rn and ez T r - v i ño qu e s s cons i de r a com o de sce nd i en t e de R odr i go

Fe rnan dez de In d a ó Tr ev i ñ o , men c i onado en la r e l ac i ón que a n t e ce d e , f lo reció

ce r ca de c i nc o s i g l os de sp ue s , s ? d i s t i n gu i ó en la ba t a l l a de l a s N av as , co n t án -

d o s e e n t r e lo s p r i m e r o s q u e r o m p i e r o n e l p a l e n q u e d e l a s c a d e n a s q u e r e s g u a r -



81

daban <• t rono de M iram om al in , por lo cual l as p intó por or la ó bord ura en su

e s c u d o d e a r m a s .

En la pr i m era mi tad del s ig lo X V , f lorecieron Juan Fer nan dez Trev iRo,

L o p e F e r n a n d e z T r e v i n o y F e r n a n d o A l on s o T r e v i n o h e r m a n o s , d e s c e n d i e n t e s

de l e sp r esado D i ego Fe rna ndez Tre v i ñ o : Juan fué con t ador may or de l r ey don

Juan I I ; Fe rna ndo A l onso fué su s ec r e t a r i o de cá m ar a ; y López fué despense ro

mayor de su esposa la re ina de Cas t i l i a

Lope T re v i ño , n i e t o de l e sp r esado Lope Fe rn and ez T re v i ñ o , li t igó y ganó

ejec uto r ia de no blez a , para s i y para todos los de l ape l l ido T re vi ño , na t ura les

ú o r i u n d o s d e C i u d a d - R e a l .

D on Fran c i sco Trev i ño de H oces y B erm ude z , nú m. V I I d e los apu n t es , f ué

r e g i d o r p e r p e t u o d e C i u d a d - l l e a l .

D on Pedro Tre v i ñ o de H oces y B a d i l l o , n úm . IX , f ué caba l l e ro de l háb i t o

de C a l a l r ava y r eg i dor pe rpe t uo de C i udad- l t ea l .

1 C o n s t a d e u n a e s c r i t u r a q u e l o s m e n c i o n a d o s L o p e y J n a n F e r n a n d e z T r e v i ñ o o t o r g a -

r o n s o b r e u n a s p e r m u t a s d e t i e r r a s q u e h a b í a n c o m p r a d o e n e l t é r m i n o d e C i u d a d R e a l ,

h e c h a e n l a \ i l l a d e A r é v a l o , d o n d e e s t a b a á l a s a z ó n e l e s p r e s a d o r e y D . J u a n I I , e n : ) t ) d e

m a r z o d e I S :$ 8. l o s c u a l e s y a o c h o ó d i e z a ñ o s a n t e s h i c i e r o n a s i e n t o e n C i u d a d R e a l , d o n d e

e s t a b a c a s a d o e l r e f e r i d o L o p e F e r n a n d e z T r e v i ñ o c o n D .* E l v i r a d e l a s M a r t a s .

A l g u n o s a p u n t e s g e n e a l ó g i c o s .

I . D i c h o L o p e F e r n a n d e z T r e v i ñ o y s u e s p o s a D .

1

E l v i r a d e l a s M a r t a s t u v i e r o n p o r h i j o

s e g u n d o á

I I . L o p e T r e v i ñ o , c a s ó e n C i u d a d R e a l c o n D . ' I s a b e l C a r r i l l o ; y t u v i e r o n p o r h i j o á

I I I . C r i s t ó b a l T r e v i ñ o , c a s ó c o n I ) .

1

I n é s d e H o c e s ; y t u v i e r o n p o r h i j o s e g u n d o á

I V . C r i s t ó b a l T r e v i ñ o d e H o c e s , c a s ó c o n I) .

4

M a r i a d e S a l c e d o ; y t u v i e r o n p o r h i j o s e -

g u n d o á

V . D o n . F r a n c i s c o T r e v i ñ o d e H o c e s , c a s ó e n s e g u n d a s n u p c i a s c o n D .* F r a n c i s c a d e

L e ó n ; y t u v i e r o n e n t r e o t r o s h i j o s á

V I . D o n C r i s t ó b a l T r e v i ñ o d e H o c e s , c a s ó c o n I ). * M a r i a B e r m u d e z ; y t u v i e r o n p o r h i j o á

V i l . D o n F r a n c i s c o T r e v i ñ o d e H o c e s y B e r m u d e z , c a s ó c o n D .* M a n u e l a G u a r n i z o ; y

t u v i e r o n p o r h i j o s e g u n d o a

V I I I . D o n F r a n c i s c o T r e v i ñ o d e n o c e s y G u a r n i z o . c a s ó e n s e g u n d a s n u p c i a s c o n D .* J o -

s e f a B a d i l l o d e la B e l d a d ; y t u \ i e r o n p o r h i j o á

I X . D o n P e d r o T r e v i ñ o d e H o c e s y B a d i l l o , c a s ó c o n D .* C a t a l i n a D á v i la P o n c e d e L e ó n

y F e r n a n d e z ; y t u v i e r o n p o r h i j o á

X . D o n F r a n c i s c o A n t o n i o T r e v i ñ o y D a v i l a l ' o n c c d e L e ó n , f u é p r i m e r m a r q u é s d e C a s a

T r e v i ñ o G o t o r , c o m o a r r i l a s e e s p r e s a , y t u v o p o r h i j a ú n i c a á

X I . D o ñ a M a r i a J o s e f a , m a r q u e s a d e C a s a T r e v i ñ o , c a s ó e n p r i m e r a s n u p c i a s c o n s u

p r i m o D . D i e g o B a r t o l o m é D á v i l a , d e J e r e z d e la F r o n t e r a ; y e n s e g u n d a s , c o n s u p r i m o

D . F r a n c i s c o M e d r a n o y T r e v i ñ o . M u r i ó s i n d e j a r s u c e s i ó n , p o r l o c u a l s u c e d i ó e n s u c a s a

y m a r q u e s a d o s u s o b r i n o

X I I . D o n J u a n B a u t i s t a G a b r i e l T r e v i ñ o y F a c c n d e , t e r c e r m a r q u é s d e C a s a T r t v i f i o

G o t o r , h i j o d e D . F e l i p e T r e v i ñ o y l l e c k e y , a r r i b a m e n c i o n a d o , c a s ó c o n D .* M a r i a d e

C o r t é s L ó p e z G u e r r e r o y d e l a F u e n t e d e V e la s e o ; y f u e r o n p a d r e s d e

X I I I . D o n J u a n B a u t i s t a T r e v i ñ o L ó p e z d e G u e r r e r o , a c t u a l m a r q u é * d e C a s a T r e v i ñ o

G o t o r .

11



8 2

D on Franc i sco A nt on i o Trev i ño y D a l i a Ponce de l . eon , núm. X , f ué co l e -

g i a l mayo r en la un i v e r s i d ad y a r zob i spad o de Sa l am an ca , o i dor de la aud i en-

c i a de B a rce l o na , a l ca l de de casa y co r t e , m i n i s t r o t ogado en e l r ea l conse j o

d e H a c i e n d a , e t c .

En a t enc i ón á su l a rga ca r r e r a de mas de 12 años de s e rv i c i o s , en que

desem peñó muchas y de l i cad as com i s i ones en B arcel ona y M ad r i d , f ué ag rac i a -

do , en 13 de nov i em bre de 17 89 , con l a me rced de U lu l o de C as t il l a y de no -

mi nac i ón de marqués de C asa Trev i ño G ot o r , pa r a s i , sus h i j os y sucesores .

S u h e r m a n o m a y o r I ). J u a n T e r e s a T r e v i ñ o f u é c o m i s a r i o o r d e n a d o r , t e -

n i en t e gene ra l de l os r ea l e s e j é r c i t o s , p r i m er t en i en t e de r ea l e s gua rd i a s e spa -

ño las , cab al ler o de l háb i to de Cala t rava y de la Inc l i t a órd en de San Jua n de

J e r u s a l e n

t C a s ó r o n D . * A n a H e c k e y y P a l a v i c i n o , n a t u r a l d e P a r m a . d e q u i e n t u v o p o r h i j o á

l> . F e l i p e T r e v i f t o y H e c k e y . e l c u a l c a s ó e n l a c i u d a d d e N u e v a O r l e a n s c o n D .* C a r l o t a

A d e l a i d a F a c e n d e . d e c u y o c o u s o r c i o n a c i ó D. J u a n B a u t i s t a G a b r i e l T r e v i f t o y F a c e n d e ,

m e n c i o n a d o e n e l n ú m e r o X I I d e l o s a p u n t e s .

L a m e n c i o n a d a s e ñ o r a D o ñ a C a r l o t a A d e l a i d a F a c e n d e e r a d e u n a i l u s t r e f a m i l i a d e l a

P r o v e n x a , e n F r a n c i a , c o m o s e e s p r e s a e n u n d o c u m e n t o a u t é n t i c o y f i d e d i g n o q u e t e n e m o s

á l a v i s t a , r e d a c t a d o e n l e n g u a f r a n c e s a , d e l c u a l d a m o s a q u í a l g u n o s p a s a j e s v e r t i d o s e n

c a s t e l l a n o , y s o n c o m o s i g u e :

« L o s q u e a b a j o f i r m a m o s : á s a b e r :

• F r a n c i s c o C o u l o n , s e ñ o r d e V i l l i e r s , c a b a l l e r o d e l a B e a l y m i l i t a r ó r d e n d e S a n L u i s ,

a n t i g u o c a p i t a n y p e n s i o n a d o d e l a s t r o p a s d e s t a c a d a s d e la m a r i n a e n l a L u i s i a n a .

í B o b e r l o d e M o n b r e u i l . c a b a l l e r o d e la c i t a d a ó r d e n d e S a n L u i s .

• C a r l o s J u a n B a u t i s ta F l c u r i a n , r e g i d o r p e r p é t u o d e l c a b i l d o d e l a L u i s i a n a .

» Y J o s é V i l la r D u b r e ü i l , c a b a l l e r o d e l a r e f e r i d a ó r d e n d e S a n L u i s , a n t i g u o c o m a n -

d a n t e e n g e fe y d e la a r t i l l e r í a d o l a i s l a d e S a n t o D o m i n g o y a c l u a l c o m i s a r i o d e S . M . C .

e n l a L u i s i a n a .

• • D e c la r a m o s y c e r t i f i c a m o s . . . q u e D o ñ a C a r l o ta d e F a c e n d e , e s p o s a d e D . F e l i p e d e T r e -

v i ñ o ; c a p i t a n t e n i e n t e c o r o n e l g r a d u a d o e n e l r e g i m i e n t o d e l a L u i s i a n a , e s h i j a l e g i t i m a d e

D . B e n a t o J u a n ( i a b r i e l d e F a c e n d e , h i j o d e l d i f u n t o D . S a n t i a g o d e F a c e n d e , n a t u r a l d e

E s e . e n la P r o v e n í a , c o n s e j e r o d e l B e y e n e l s u p e r i o r d e e s t a p r o v i n c i a . y q u e l a c a s a d e l a

S r a . D o ñ a C a r l o t a F a c e n d e d e T r e v i f t o , s e h a d i s t i n g u i d o s i e m p r e p o r s u n o b l e z a , h o n o r y

l e a l t a d , y « pie t o d a s s u s a l i a n z a s d e f a m i l i a h a n s i d o d e l a s m a s e l e v a d a s y e s c l a r e c i d a s .

» E n f e d e lo c u a l d a m o s e t c . — N u e v a O r l e a n s , 1 3 d e a b r i l d e 1 7 8 8 .

S i g u e n l o s s e l l o s y l i r m a s .

O b r a t a m b i é n e n n u e s t r o a r c h i v o u n a c u r i o s a b i o g r a f í a e s c r i t a e n l e n g u a f r a n c e s a , p o r

d i c h a s e ñ o r a d o f t a C a r l o t a d e F a c e n d e . d e l a c u a l e s t r a c t a m o s l o s s i g u i e n t e s p a s a g e s :

« N a c í e n E s e . c a p i t a l d e la P r o v e n í a , d e u n a n o b l e y a n t i g u a f a m i l i a . D u r a n t e d o s c i e n t o s

a ñ o s , m i s a n t e p a s a d o s s e h a n s u c e d i d o s i n i n t e r r u p c i ó n e n e l h o n r o s o y e l e v a d o c a r g o d e

p r i m e r o s p r e s i d e n t e s d e l p a r l a m e n t o d e E s e . . . . . . N u e s t r o a p e l l i d o e s dt Minpinly, e l de Fa-

cende

l o l o m ó m i p a d r e d e u n a s t i e r r a s d e s u p e r t e n e n c i a q u e l l e v a b a n el n o m b r e d e F a c e n -

d e M i p a d r e h a f a l l e c i d o e n e s t a c o l o n i a s i e n d o p r i m e r c o n s e j e r o d e l r e y . N n e s l r a c a s a

e s t á e n l a n d a e s t r e c h a m e n t e c o n la s d e la B o c h e f o u c a u l d , d e S u r j é r a , d e C r u s o l l e , d e F l e u -

r i a n , D ' A r m e n o n v i l l e y p o r la d e M o n t e s s o n c on l a d e O r l e a n s , t a n i n m e d i a t a a l t r o n o d e

n u e s t r o s r e y e s . . . . F i r m a d o . — D e M i n p i n t y F a c e n d e .



83

D on Fe l i pe Tre v i ño y H ec k ey , h i j o de l a n t e r i o r , f ué de cap i t an de l r e g i -

mi en t o de N avar r a á l a p rov i nc i a de Lu i s i ana , en A mér i ca , donde s i r v i ó pasan-

do a l r eg i mi en t o de i n f an t e r í a á que debe e l nombre d i cha p rov i nc i a , en e l em-

p l eo de t en i en t e co ron e l , desem peña ndo comi s i ones y s e rv i c i os qu e honran su

m e m o r i a .

S u h i j o D . J u a n B a u ti st a G a b r i e l T r e v i ñ o y F a c e n d e . n ú m . X I I d e lo s

apun t es , t e r ce r marqués de C asa Trev i ño G ot o r y padre de l ac t ua l marqués , f ué

t en i e n t e co rone l de i n f an t e r í a y p r i m er t en i en t e de r ea l e s gua rd i a s e spaño l as ,

s i r v i endo duran t e t oda l a gue r r a de l a i ndependenc i a , no so l ament e s i n sue l do ,

s ino aun sacr i f icando par te su propia for tuna en aras de la pa t r ia .

Se ha l ló en di fe ren tes acc ione s de g uer ra s iendo conde corado con var ias

c ruces de d i s t i nc i ón , d i s t i ngu i éndose p r i nc i pa l men t e en l a memorab l e ba t a l l a de

B a i l en .

Las arm as qu e o s tenta es ta esc larec ida casa es tán co mp ues tas y organizad as

en es ta forma : escudo par t ido en pal y cor tado de tres ; e l pr im ero de gules y

una c ru z , p a lé , de oro , ang ulad a de dos cas t i l los de l mismo meta l y dos ( lores

de l is de p la ta , es tas en los ángu los d ies t ro sup er ior y s in ies t ro in fe r io r , y los

cas t i l los en los o t ros dos áng ulo s ; e l se gun do de oro y t rece róe les de azu r ,

pues t os uno , cua t ro , cua t ro , cua t ro ; e l t e r ce ro de gu l e s y c i nco cas t i l l o s de o ro

pues tos en santor ; e l cuar to de oro y dos lobos cebados con un cordero , bordura

de gules y ocho aspas de or o; e l qu into de pla ta y e l l eón de C as t i l l a , par t ido

de oro y los cua t ro pa los de Aragón , bordura de pla ta cargada de ocho e scud etes

de azur fa jado s de o ro ; el ses to de azur y dos . ca lderas j aqu elad as de oro y

gu le s , con c abeza s de ser pie nte en las as as , par t ido de gules y cas t i l lo d e oro

con t res tor rec i l l a s ; e l sépt imo de oro y una banda de gu les ; e l oc tavo del mismo

meta l y una banda del mismo color en bocas de dragantes de s inople ; e l noveno

cu a r t e l ad o , p r i m ero y cua r t o con t r3cu a r t e l ad os , p r i m ero de p la ta y cua t ro roc -

í e s de s ab l e , pues t os dos , dos ; s egundo y t e r ce ro de gu l e s y un menguan t e ba j o

de pla ta ; cua r to de es te m eta l y c inco róe les de sable pues tos en sa nt or ; segun do

y tercero de Zúñiga , ó sea de pla ta y banda de sable , sobrepues ta en or la una

cadena de oro; e l déc imo de pla ta y un águi la de sable ; e l undécimo de gules y

un cas t i l lo de oro con t res tor rec i l l as .

Sob re e l tod o escuson cor lad o de do s , e l pr im ero de gu les y t res crec ientes

de pla ta , sumados de un lucero de oro cada uno; e l segundo de azur y dos tor res

de pla ta unidas con una cadena; e l t e rcero de pla ta y t res cabezas de moro; or -

lado e l escuson de uua cadena de oro .

1

t K l e s c u s o n c o n s t i t u y e l a s a r m a s p r o p i a s d e la casa d e T r e v i ñ o : l o s d e m á s c u a r t e t e *

M

»

I

a r m a s

d e

al ianza». 1.a

d « T r e v i ñ o M- h a n i d o a l t e r a n d o c o n e l t r a s c u r s o d e l o » t i e m p o * ,

d e m o d o < | uc d i f i e r e n > a» ta ri le d e l a s p r i m i t i v a s , l a s c u a l e s e r a n e n e s t a f o r m a : e s c u d o d e



84

Pues t o e l e scudo deb a j o de l man i ó sum ado de la co rona de ma rqu és , t i ene

por t i mbre una ce l ada pues t a de f r en t e y sumada de l a co r r e spond i en t e co rona ;

y por d iv i sa , en c in ta d e oro es te l em a: Aon

omnilus adire Corinlhum;

y por a t r i -

bu i os y adornos os t en t a t r o f eos mi l i t a r e s .

L A M í H A S E P T I M A .

5 8 . L O R E N Z A S A . Todos l os genea l og i s t a s y e sc r i t o r e s de he r á l d i c a ' e s t án

de acue rdo sobre e l o r i gen de e s t e e sc l a r ec i do y an t i qu í s i mo ape l l i do . En t r e l a s

d i ve r sas na r r ac i ones que t enemos á l a v i s t a , damos l a p r e f e r enc i a por l o s enc i l l a ,

na t u r a l y de t a l l a da , á l a con t en i da en un docu men t o de apa r t ada f e ch a , que s e

nos ha f r anqueado por un i nd i v i duo de l a f ami l i a menc i onada , y d i ce a s í :

G E N E A L O G I V D E L L I N A G E D E L O S C A B A L L E R O S L O R E N Z A S * .

«E n el ano de l a En cam ac i ón de N u cs ' r o Señor J e suc r i s t o de 821 añ os , R ey -

nan do e l R ey D. Ram iro en León, casado con su m uje r Doña Urrac a , hab ía un

p l a t a y l a s « lo s t o r r e s « le s a b l e u n i d a s c o u c a d e n a d e h i e r r o ; e l g e f e d e g u l e s y t r e s a d a r g a s

d e p l a t a ; y l a p u n t a t a m b i é n d e g u l e s c o n l a s t r e s c a b e z a s d e m o r o .

1 F r a y A t a n a s i o L o b e r a , l i i sl o r i a y G r a n d e z a s d e L e ó n , c a p . 1 9 . — L ó p e z d e H a r o ,

N o b . t o m o 1 . °, p á g . Í2 G y s i g u i e n t e s . — D . B e r n a r d o d e F o n s e c a y P i n t o , N o b . í ú l . 9 1 . t i t . l . °

— I ) M i g u e l d e S a l a z a r , t o m o l . ° p á g . Í 2 9 , t o m o 2 . ° p á g . 4 5 6 ; y t o m o p á g . 7 1 ) . — J u a n

F r a n c i s c o d e H i t a , t o m o 1 . ° o r i g i n a l , p á g . 6 3 1 . — B a l t h a s a r P o r r e f i o . N o b . d e l r e i n o d e G a -

l i c i a , p á g . 2 2 7 . — G r a c i a D e i . c r o n i s t a y r e y « le a r m a s « le l o s r e y e s C a t ó l i c o s D . F e r n a n d o y

D o l í a I s a b e l , e n s u Vergel de la .Xobteza.— C ód ic e Z . — 2 4 d e l o s n o b i l i a r i o s p e r t e n e c i e n t e s á

la B i b l i o t e c a n a c i o n a l d e e s t a c ó r t c — B e c e r r o y N o b l e z a u n i v e r s a l , y o t r o s « |u e s e r i a p r o l i j o

e n u m e r a r .



8 3

cab al lero que se l l amaba I ) . Lorenzo, l ii ju de 1). Gu t ier r e , co nde y señor de l Vier -

zo y Po níer ra da y sobr in o de es te D. R am iro rey de León. Es te 0 . Lorenzo e r a .

gen t i l -hom bre de ar m as y casó con Doña Ana Po nce , por am ores , f ija de D. Gonza-

lo Al fonso, señor de mucha par te de Gal ic ia y par iente muy cercano de los reyes

de Leó n. De es te D. Lorenzo y Doña Ana desc ien de la noble sangre de los ca ba -

l le ros Lorenzanas, vecinos de León de es ta m anera : Es te I ) . Loren zo era muy e s -

forzado y el rey D. Ra m iro le el igió por su capi tán g ene ral para las gu erra s qu e

los moros de Portugal facían en Galicia y para la guarda de la mar que los Nor-

mandos fac ian gran guer ra ; e l cual f i zo muchas fazañas como adelante o i ré i s , y e l '

Rey le d ió la t i e r ra de Mondoñedo luego en guarda . Es te D. Lorenzo y Doña Ana

Pon ce , su m uj er , f ic ieron u na casa de placer en va l le f resco y de ley toso a de m as , á

dó f icieron su as ie nt o , una legu a de M on do ñe do , el cual el mismo Rey les dió en

heredamiento por ser t an su par iente y deudo. Los Gal legos á l a sazón como gen-

te no mu y a visada l l amaban aquel va l le de D. Lorenzo y de Doña A n a, y por

cur so de t i em po , l e l l amaron e l va l le de Lorenzo y Ana , y and and o mas e l t i e m -

po se cor rom pió del todo y l lamá banlo de

f/irenzana,

como hoy día se l l ama.

Es tos señ ore s de jaro n un fi jo que se l lamaba

O. Alonso de Lorenzima,

hombre muy

es fo rzado y gen e roso en cab a l l e r í a , y adem ás sab i a en f avo rdo nea r , y en cosas de

cab al lero s m uy av en ta ja do . Vis to por e l rey I ) . O rd oñ od e L eón, f ijo de l rey Don

Ramiro á es te mozo

I). Alonso de Lorensana,

le el ig ió por su capi ta n gen eral y

le f izo gran des merce des , y s iendo su capi ta n , venció una gran bata lla de moros

que habían tomado a l rey D. Ordoño una vi l l a l l amada Albaida , y venció mas de

sesen ta mi l moros y tomó la v i l l a y l as par ias y r iqu eza s que e l rey de Fra ncia

había enviado á los moros con ot ros grandes dones y par ias que a l l í se ha l laron; y

ve nid o de es ta v ic tor ia t an r ico con e l rey su seño r y pr im o, lo casaron con ot ra

señora , par ienla de la re ina , y lo heredaron de nobles heredamientos . Es ta Señora

era am iga de and ar a l campo y m ucha s veces se iba á un lugar q ue se l l amaba

Vil la N ue va , cer ca del r io de Le ó n, luga r fresco , y á esta cau sa l lama ron aque l

lugar de

Lorenzana

, com o hoy dia se l lam a. Este

I). Alonso de ¡trenzana

fu é el

pr im er o qu e se qu edó en l .eon por cansa de su mu je r Doña Blanca , qu e nunca

quiso i r á Ga l ic ia , y de es tos dos señ ores desc ie nden los nobles

Lorenzanas

d e

L eó n, de la man era a r r iba dic ha . Es tos «los tuviero n dos h i jo s ; a l uno di jeron

Ií. Rod rigo de Istrenzana y al otro l>. Alvaro, «pie fué seño r de l Vie rzo , D. Ro -

dr ig o, señ or de la Ga l ic ia . D. Rodr igo se casó en Gal ic ia y quedó se a l lá , de dó

des cien den los cond es de las Pue ntes de Hume y del Conde D. Sancho,

1

el cual

edi f icó un mon as ter io en aquel va l le de Lorenzana, «le la órd en de San R en ito,

y lo heredó de vasa l los y t i e r ras muy noblemente , y se enter ró en é l y los que

T . N o f u é U. SH H ' -A O . s i n o D. Onorio Gutierre: d>- Lorenzan-i, e l f u n d a d o r il e e s t e m o -

n a s t e r i o e n e l a f io « le 1 0 6 9 . — G á n d a r a . a r m a s y t r i u n f o s d e G a l i c i a .



86

de él de sc en di er on . I ) . Al v ar o se casó en León y I tobo asaz de f ijos y ansí se m ul-

t ip l icó es la noble sa ng re de los

Lorenzunot,

en l a c i udad de L eó n , homb res

animosos y s iempre f ie les á su señor .

» Las fazañas qu e f izo I>. Lo renzo agü elo de es tos señ ore s

K

son l a s s i gu i en t e s :

> Los moros d em and aron a l r ey D . R am i ro , tí o de e s t e s e ño r , qu e le s d i e se

c ien d oncel la» de l t r ib u to , com o lo habia fecho con e l los e l re y M arg ua to , y e l

H oy , eno j ado de aque l l a demanda , j un t ó g r an gen t e ; y l l e \ ó por su cap i t an ge -

nera l á es te D. Lorenzo y fué cor r iendo la t i e r ra de moros , fas ta que l l egó á Ná-

j e r a , y a l cabo , aun que con p é rd i d a de ge n t e , i nduc i d os por e l apóst o l San t i ago

venc i e ron mi l ag rosament e , y e s t e I ) . Lorenzo fué e l p r i mero que en t ró en l a ba -

t a l l a , y e l p r i m e r o q u e d i j o , ¡ S a n t i a g o ¡ S a n t i a g o y s e m e t i ó e n t r e lo s m o r o s ,

y por su p rop i a m ano ganó cu a t ro band e ras de e l l os , ma t ó un r ey p r i nc i pa l de

los moros y ma taron en aqu el la ba ta l la pas ados de no ven ta mi l mo ro s ; y á l a

vu el ta , que volv ió e l r ey D . Ram iro para L eó n, tomó á Calaho r ra y Logroño y

o t ros l uga res e s t e ca p i t an , po rd ó fué de l os l eoneses mu y b i en t r a t ad o .

»E u e s t e t i empo ve n i d os des t a g ue r r a , v i n i e ro n ú G a li c ia l os N ormand os ,

gen t e c rue l y be l i co sa , f ue r on venc i dos en Fa ro por e s t e cap i t an y l e s quem aron

setenta nave s y les mató toda la gen te y les tomó gra nd es r iq ue za s ; y e l rey

R am i ro , que i ba en su socor ro , a l l eg ado , s e l oa grad esc i ó y l e f izo g r an des merce -

des . E s te mismo año se l ev an tó con t ra e l rey Ra mir o e l du qu e A ldere da con

ot ros pr inc ipales , y tomando e l Rey gran gues te y és te D. Lorenzo por su capi -

tan , es te señor les p re n d ió , y sacado s los o jos los en t re gó a l rey Ra m iro , su s e -

ñor y t io . Po r es tas fazañas y por o t ra s fué mu y bien q ue r id o del rey y de l re ino ;

y an t e s de e s t o t r a i a por a nu as un l eón l e va n t a do , y e l r ey e s t ando en C or t e s l e

con ced ió dos leon es por l as gr an de s fazañas que h abia fech o: con ta l c ond ic ion

que fuesen echados y no l evan t ados por r eve renc i a a l r ey : que t r a j e se a l r ededor

ocho e s l abone s , po rq ue hab i a p r e so ocho caba l l e ros t r a i dor es á su r e y : en e s t a s

C or t e s a s i pa r a é l como sus descend i en t e s . Muer t o e s t e cap i t an quedó I). Alonso

Je Loremana su hi jo en e l m ismo carg o que su p a d re , con D. Or do ño , h i jo de l

r ey I ). R am i ro su s eñor y pa r i e n t e muy ce r ca no . Y como hemos d i ch o , de e s t e

D . A l onso que da ro n l os Lortnsonas en León , gen t e an i mosa y nob l e , y no f a l l a -

mos en la h i s tor ia de los l ina jes ant iguos ot ra cosa que de contar sea de es tos se-

ñores Li/renzanas, qu e s e qu ed a ro n como d i cho hemos con g r an honra y r i quezas

y hourados de sus r eyes deudos y s eñores .

»Y o Jua n de O b ra , e sc r i b an o de C e l anova y e sc r i b ano de S . M. doy f eé y

y tes t im on io de ve rd ad que fui e n saca r es ta Es cr i tu ra ar r ib a co nten ida y la v i

t ras ladar l e t ra por l e t ra y l a l ey por mis propios o jos de la Crónica ant igua de los

l i na j e s de G a l i c i a qu e e s t án en pode r de Pedro Fe y j óo , c ron i s t a de S . M . en e s t os

r c yn os ; l a cua l s acada s i gn é y firmé de mi no j nbre Jua n d e O bra , Esc r i ban o , y l a

s i gné de mi s i gno qu e e s á t a l como e s t e , con au t o r i dad y ma nda t o de l muy



87

magni fi co s eñor Juan de Por r a s , po r t i gue ro y j us t i c i a ma yo r , qu e s e ha l ló p r e s en -

te con Fra ncisc o Yuan ez , f idalgo, y Du ar te de V at ros y An tonio de A ra u jo ,

todos f i j os de alg o ; en feé de lo cu al lo s igné de mi sign o qu e és á tal como este ,

en presencia de los t es t igos ar r iba d ichos .»

Se gú n ot ros a u to re s , ' es aun much o mas ant iguo e l or igen de es ta fami l ia ,

puesaf i rman que ya exis t í a á pr inc ipios de l s ig lo VI de la e ra cr i s t i ana , y que de

el la sa l ió e l g lorioso San V ic en te , abad de San Claudio de León y pr im er má r t i r

de la Rel ig ión de San Beni to en E sp añ a ."

En e l s ig lo XII encont ramos que Doña Teresa (le Istrenzana es tu vo casada con

D on Juan A l onso de B enav i des

1

, h i jo na tura l de l Bey Al fonso V I I , l lamado el

Em per ado r , y t r onco d é l o s duq ues de Sa n t i s t e ba n , ti t u lo que hoy poseen y

usan p refe ren tem en te los de Me dina cel i . A mediado s de l s ig lo XII I un ca bal lero

Lorenzana fu é de los qu e mas se dist in gu iero n en la con quista de S evi l la * por

Don Fernando I I I de León l l amado e l Santo . En e l s ig lo XIV, e l j e fe y par iente

mayor de es ta fami l ia era

Itui I'erez de Lorenzana

, uno de los seño res mas r icos

y poderoso s de L eó n, y d esce ndie nte * por l ínea rec ta mascu l ina de U. Alvaro

de Lorenzana , n ie lo de I ) . Lorenzo y de Doña Ana Ponc e , fun dad ore s como hemos

dicho de la famil ia. De este y de Doña Catal ina Alfonso de Robles, su mujer , fué

hi jo Lope fíuiz ó Rodrigues de l/>renzai.a, l lamado el de la l ina , y tam bién el de

la Judería por la razón qu e espresa la n o ta

6

que va al pié de esta página.

1 L ó p e z d e l l a r o . N o b . t o m o p a g .

IIC.—

Fray Jos-

1

M a n z a n o . H i s t o r i a d e S a n I s i -

d o r o d e l . e o n , l i b . 3 . ° . c a p . 2 . ° , y a l g u n o s o t r o s .

2 S e a c u a l q u i e r a e l f o n d o d e v e r d a d q u e c o n t e n g a l a v e r s i ó n d e l o s e s p r e s a d o s a u t o r e s ,

e s l o c i e r t o q u e d e s c a n s a e n u n a t r a d i c i ó n n o i n t e r r u m p i d a d e s d e l o s m a s r e m ó l e s t i e m p o s .

E n L e ó n , e l g l o r i o s o M i r t i r d e q u i e n l i e m o s h e c h o m é r i t o , ha s i d o c o n o c i d o e n t o d a s é p o -

c a s b a j o e l n o m b r e d e San Yietnle d e Lorensana; t o d a s l a * f a m i l i a s d e e s t e a p e l l i d o , a c o s -

t u m b r a b a n c e l e b r a r c o n g r a n p o m p a y r e g o c i j o s u f e s t i v i d a d : u n a d e e l l a s p o s e í a u n a c a p i l l a

r o n l a a d v o c a c i ó n d e S a n V i c e n t e e n e l u u g n i f i c o m o n a s t e r i o d e S a n C l a u d i o , h o y d e s t r u i -

d o , y p o r ú l t i m o , e l r e f e r i d o m o n a s t e r i o , i n v o c a n d o l o s d e r e c h o s t r a s m i t i d o s p o r S a » V ic eu -

te <¡e Lorensani, p o s e í a e l l u g a r d e S a n R o m i n d e l o s O t e r o s , q u e a n t e s p e r t e n e c i ó á d i c h a

f a m i l i a .

3 L o p e z d e H a r o , N o b . t o m o 1 . ° , l i b . 5 . ° , p a g . 5 1 1 .

i C o n d e la R o c a ,

Sevilla re staurad a, to\.

2 1 . c o p i a 2 1 0 , c i t a d a p o r e l g e n e a l o g i s t a

O c a r i x .

« A l a r c o n . A n a y a , P a z .

A r i a s ; Z u a z o y Lorenzana,

A l a b a n z a s i e m p r e u f a n a

G a n ó v u e s t r o e s f u e r z o a u d a z . »

5 C ó d i c e Z . — 2 0 d e l o s m a n u s c r i t o s q u e s e c o n s e r v a n e n la B i b l i o t e c a n a c i o n a l d e e s t a

c o r t e .

6

Lope Rodrigue: de Loremnna

s i g u i ó e n c o m p a ñ í a d e s u c u ñ a d o

S uero de Quiñones

e l

p a r t i d o d e l o s I n f a n t e s d e A r a g ó n , r e b e l á n d o s e c o n t r a I ) . J u a n I I d e C a s t i l l a . L 'n a d e l a s d i -

v e r s a s e m p r e s a s q u e a c o m e t i e r o n , f u é l a q u e s e r e f i e r e e n la c é d u l a q u e c o p i a m o s a c o n t i -

n u a c i ó n , y q u e i n s e r t a H a r o e n s u N o b . G e n e a l ó g i c o , t o m o 1 . ° , p a g . 1 2 7 .



88

Lnpe Rodríguez de Lorenuna

casó con Doña María de Q ui ño ne s, b i ja de V e-

lasco P er e i de Qui ño ne s, r ico -ho m bre y señor de las casas de Alced o, Vi l la r de

Frades , Cenredo y Degaña , N iazo y f . o l ad ie l l a , y n ie l a de Pedro Alva rez Qui -

ño ne s, m erino may or de Astu r ias y pr i m ero de la casa de los condes de Luna .

Desde esla ép oc a , los enlaces de la famil ia de Lorenzana con la de Q uiñ on es,

han s ido f recuen t í s imos y ca s i no in te r rumpidos . '

D i c e a s i l a c é d u l a :

• Por e¡ Rey. A (¡úntalo de (i uzma ti su mutilo.

Y o e l R o y . E m b i o m u c h o a s a l u d a r á v o s G o n z a l o d e G u z m a n m i v a s a l l o , c o m o a q u e l .l a

q u i e n m u c h o li o. Y a s a b e d e s , q u e v o s e m b i é m a n d a d o , q u e f u e s e d e s á l a m i n o b l e c i u d a d

d e L e ó n , é p r o v e y e s e d e s , é l í c i e s e d e s e n e l la a l g u n a s c o s a s c o m p l i d e r a s á m i s e r v i c i o ,

s e g ú n m a s l a r g a m e n t e s e c o n t i e n e e n l a s c a r t a s ó p o d e r e s q u e e n e s t a s a z ó n p a r a v o s m a n d é

d a r . E a s i m i s m o e m b i é á m a n d a r

<»

S u e r o

de Quiñones,

f i j o d e Y e l a s c o P e r e z , é

a Lope R<>-

driifuez de Lorenzana e l d e la R ú a , é a s u s h e r m a n o s , q u e s a l i e s e n d e e s a m i c i u d a d , n i e n -

t r a s e n e n e l l a c o n t r e s l e g u a s e n r e d e d o r s i n m i l i c e n c i a é m a n d a d o , s o c i e r t a s p e n a s . E

o t r o s í , q u e f u e s e n e c h a d o s d e e l la l o d o s l o s o t r o s s o s p e c h o s o s , s e g ú n m a s l a r g a m e n t e e n

l a s d i c h a s m i s c a r t a s s e c o n t i e n e , l a s c u a l e s d i z q u e f u e r o n p r e s e n t a d a s e n e l c o n s e j o d e

e s t a m i c i u d a d , é q u e n o n l o s q u i s i e r o n c u m p l i r . d e l o c u a l y o s o m u c h o m a r a v i l l a d o . P o r

l o c u a l y o v o s e m b i o m i c a r t a p a t e n t e , s e g ú n p o r e l la v e r e d e s , p a r a q u e l u e g o l a f a g a d e s .

c o m p l i r é e x e c u t a r , é a s i v o s m a n d o q u e lo f a g a d e s . E a s i m i s m o v o s e m b i o m i c a r t a , p a r a

q u e f a g a d e s p e s q u i s a , ó s e p e d e s l a v e r d a d , s o b r e r a zó n d el i n s u l t o q u e e l l o s e s u s a l i a d o s

d i z q u e f i c i e r o n e n e s a m i c i u d a d e l d o m i n g o e n s u n o c h e , q u e f u e r o n 2 3 d e M a y o , d e s p u e s

d e v í s p e r a s , s o l p u e s t o , a c a m p a n a r e p i c a d a , é c o n p r e g o n e s é a ñ a f i l e s , c o n e s f u e r z o é

f a v o r d e o t r o s s u s a l l e g a d o s , y e n d o a r m a d o s a l a j u d e r í a d e l a d i c h a c i u d a d , é q u e f i r i e r o n

ó r o b a r o n g r a n p a r t e d e la d i c h a j u d e r í a , é q u e p r e n d a d o s l o s c u e r p o s d e l o s s u s o d i c h o s , é

l e s e n t r e d e s é s e c u e s t r e d e s l o d o s s u s b i e n e s , é m e c m L i e d e s t o d a s l a s p e s q u i s a s q u e s o b r e

e l l o f ic ie re de s, p o r q u e m i m e r c e d e s d e l o s m a n d a r p u n i r é e s c a r m e n t a r c o n t o d o r i g o r : p o r

q u e v o s m a n d o , q u e c o n t o d a d i l i g e n c i a l o f a g a d e s t o d o a s i , p o r c u a n t o a s i c u m p l e á m i

s e r v i c i o , é a e j e c u c i ó n d e l a m i j u s t i c i a , é f a g a d e s p o r m a n e r a , q u e e s a m i c i u d a d e s t é c u

t o d a p a z é s o s i e g o , é l a m i j u s t i c i a s e a e n l o d o c o m p l i d a é e x e c u l a d a , c o m o d e b o , s e g ú n d e

v o s c o n f i o y o . E ¡ m i n o a l l a m a r á S a n c h o G a r a b i t o , é á P e d r o ( í o n z a l e z t i c Y i l l a s i m p l i z , m i s

r e g i d o r e s d e e s a m i c i u d a d , é á t o d o s l o s o t r o s m i s r e g i d o r e s , é v e c i n o s é m o r a d o r e s d e l l a é

l a s h e r m a n d a d e s q u e s e j u n t e n c o n v o s . o v o s d e n t o d o f a v o r é a v u d a q u e p a r a el lo h u b i e r e -

d e s m e n e s t e r c a d a q u e s o b r e e l l o l e r e u n i e s e d e s .

D a d a e n la c i u d a d d e A v i l a á q u i n c e d i a s d e l m e s d e j u n i o d e I Ü 9 .

Y o e l R e y .

P o r m a n d a d o d e l R e y

S u r c l l a t e r o . »

P o r c o n s e c u e n c i a d e e s t a c é d u l a . l u v o q u e s a l ir d e e s t o s r e i u o s e l r e f e r i d o

Lope R. de

Lorenzana-, s i é n d o l e a r r a s a d a s u c a s a y c o n f i s c a d a s s u s h a c i e n d a s ; y a u n q u e f u é a m n i s t i a d o

d e s p u e s d e l a b a t a l l a d e O l m e d o , n o p o r e s o l e d e v o l v i e r o n l a s p o s e s i o n e s y v a s a l t e s q u e

l e h a b í a n s i d o e n a g e n a d o s . - Ilaro, vi svpra.

1 Y e l a s c o P e r e z d e Q u i ñ o n e s d i o e n d o l e á s u h i j a D o ñ a M a r i a p a r a c a s a r s e c o n

lj)pe

R dinjvfz de Lorenzana

l o s v a l l e s d e R i a z o y C o l a d i e l l a , d e d o n d e p r o c e d i e r o n l o s s c A o r e s

d e d i c h o s t e r r i t o r i o s . c u v a d e s c e n d e n c i a h a s t a p r i n c i p i o s d e l s ig l o X V I I , r e f i e r e p r o l i j a -

m e n t e l l a r o e n e l n o b i l i a r i o ( a n t a s v e c e s c i t a d o , y c o n s t a a d e m á s e n v a r i o s d o c u m e n t o s q u e

s e g u a r d a » e n e l a r c h i v o d e l o s m a r q u e s e s d e

Lorenzana.



89

Otra rama de cs la fami l ia so t ras ladó á Astur ias , y á e l l a per teneció L). Ga-

briel Je Lorenzana, regid or perp etuo que fué de la c iudad de O vi ed o, y de la

vi l la y con cejo de Sie ro , casado con Doña Ju an a Ar gu el les , los cuales fund aron

á f ines de l s iglo XVI el vinc ulo de la casa de M irad ore s en el co nc ejo de Noro-

ña. De estos fué sobrino D. fíaltasar Je L orenzana, pres ide nte de la rea l c an -

c i l l e r ía de Val ladol id

Si l a ca l idad de un l inage l i a de graduarse en par te por sus a l ianzas , n inguno

cie r tam en te av ent a ja a l de qu e t ra tam os en e l lus t re de las que ha cont ra ído,

contán dose en t re l as pr in c ip ales fami l ias que se han unido á la de Lorenzana los

q u e s i g u e n :

Alfonso- Villagomez.—Alonso Je llenad Jes.—Alvarez Je las Asturias.—A l-

varez Ossorio.—fíernaldo Je Quiros.—Cabeza Je Yaca.—C ienfuegos.— Arguelles

Sienes.—Fernandez Je Cor Joba.—G rammon t.—Guzman.— Mendo za.—Pimentel.

—P once Je León.— Quiñones. — Rabanal.— Rebolledo.—Salasar.—Santacroce

[ fami l ia cu yos hi jos l l evan e l e levado t i tu lo de Pr ínc ipes Roma nos) .— So t omagor .

—'Lineo.— TorJesillas.— ValJes.— Vela seo.— Vuelta Je Quiñones

1

.

Ruy Perez de Lorenza .a

y s u h i j o

Lope Rodríguez

e s t a b a n e n t e r r a d o s e n S a n F r a n c i s c o d e

L e ó n , e n el a r c o d e l a i z q u i e r d a , i n m e d i a t o a l a l i a r m a y o r , s i e n d o s u y o s y s i r v i e n d o d e p a n -

t e ó n d e f a m i l i a t o d o s l o s d e m á s a r c o s q u e le s e g u í a n . KM l a a c t u a l i d a d , d i c h a i g l e s i a e s t a

c o n v e r t i d a e n t a ll e r d e c a r r u a j e s , a r r a n c a d o s l o s e s c u d o s d e a r m a s , d e s t r u i d o s l o s s e p u l c r o s

r e s p a r c i d a s la s n o b l e s c e n i z a s q u e c o n t e n í a n . — U n a p r u e b a d e c u a n p o d e r o s a d e b í a s e r e n

e s a é p o c a l a f a m i l i a d e Loremana

%

e s q u e l a s p r i m a s h e r m a n a s d e D o ú a M a r i a d e Q u i ñ o n e s ,

m u j e r d e l r e f e r i d o Lope Rodríguez, s e c a s a r o n r e s p e c t i v a m e n t e c o n e l a l m i r a n t e d e C a s t i l l a

D o n F a d r i q u e E n r i q u e * , p r i m o d e l r e y D . J u a n I I , c o n el c o n d e d e B e n a v e n t e , c o n e l d e

T e n d i d a , c o n e l d e V a l e n c i a d e D . J u a n D . P e d r o d e A c u ñ a y P o r t u g a l , y c o n D . P e d r o d e

B a z a n , v i z c o n d e d e V a l d u e r n a y p r o g e n i t o r d e l o s c o n d e s d e M i r a n d a y d u q u e s d e P e ñ a -

r a n d a . H a r o , N o b .

1 P a p e l e s c o n c e r n i e n t e s á l a o b r a p ia ti t u l a d a d e Lorenzana, q u e e x i s t e n e n e l a r c h i v o

d e l g o b i e r n o d e la p r o v i n c i a d e O v i e d o .

2 C o n s t a n e s t o s e n t r o n q u e s e n L o p ez d e H a r o . N o b . — T r e l l e s , A s t u r i a s i l u s t r a d a . —

S a l a z a r d e C a s t r o . C a s a d e L a r a . — N i e r e m b e r g , v a r o n e s i l u s t r e s d e l a C . d e J e s ú s . — C a t a l o g o

p o r ó r d e n c r o n o l ó g i c o d e l o s c a b a l l e r o s h i j o s d a l g o , p e r t e n e c i e n t e s a l c u e r p o c o l e g i a d o d e la

N o b l e z a d e M a d r i d d e s d e s u f u n d a c i ó n h a s t a n u e s t r o s d i a s , q u e e x i s t e e n e l a r c h i v o d e l A y u n -

t a m i e n t o d e e s t a c o r t e . — I n f o r m a c i ó n d e h i d a l g u í a p r a c t i c a d a y a p r o b a d a e n d e b i d a f o r m a

e n 1 6 6 8 a n t e e l j u e z o r d i n a r i o d e l c o n c e j o d e B a b i a d e Y u s o , r e i n o y m o n t a ñ a s d e l . e o n , p o r

I). Rodrigo Alvarez de Lorenzana, h i j o l e g i t i m o d e D . J u a n y d e D o ñ a M a r í a d e A l i a y V a l -

c á r c e l , y n i e t o c o n l a m i s m a l e g i t i m i d a d d e o t r o D . B o d r i g o y d e

Do.la Francisca Yt ella de

(Jninooet.— R r> ul p r o v i s i ó n d e h i d a l g u í i l i b r a d a e n I t d e j u l i o d e I 7 5 í p o r l a c a n c i l l e r í a d e

V a l l a d o l i d e n f a v o r d e D . Jote Alvarez de Lorenzana y Ossorio.—Cert if icac ión de a r m as e s p e -

d i d a e n M a d r i d , á 6 d e f e b r e r o d e 1 7 6 2 , e n f a v o r d e l m i s m o , p o r e l c r o n i s t a y r e y d e u r i n a s

D o n F r a n c i s c o d e l a R ú a y A s t o r g a . — I n f o r m a c i ó n d e h i d a l g u í a p r a c t ic a d a y c o m p e t e n t e -

m e n t e a p r o b a d a a n t e e l S r . D . D o m i n g o L i z a g a r a y . c o r r e g i d o r d e l c o n s e j o d e L n c e a n a . r e i n o

y M o n t a ñ a s d e L e ó n , e n n o m b r e d e Doña Micaela Airare; de Lorenzana, h i j a d e ll. J f n r c o i

Aliarez de Lorenzana Ossorio y Rabanal

y

Doña Josefa V uelta Lorenzana y Ftores d- Yuldés.

— B e a l e j e c u t o r i a d e h i d a l g u í a d a d a

á

1 9 d e d i c i e m b r e d e 17 81 p o r l a c a n c i l l e r í a d e V a l l a -

12



00

Li s d i mens i ones que va l omando e l p r e sen t e a r t i cu l o genea l óg i co no nos pe r -

mi ten enumerar lodos los varones sa l idos de es ta fami l ia , que se l i an di s t inguido

en e l corso de los t i empos , en las d i ferentes car reras de la Ig les ia y de l Es tado.

El qu e desee not ic ias de ta l lad as sobre e l pa r t i cu lar pu ede con sul tar el No bi l ia r io

de l l . i ro en la des cen den cia de los señ ore s de l va l le do Siazo y t io ladie l la M on -

tañas d e Leó n) , en la de los seño res d e l Co nce jo de Sen a y

r o r r e

de Kabanal

(Montañas de León) y en la de

D. García de 1xtrenzanu

, a lca ide de Tord es i l l as .

C i t a r emo s pue s un i ca men t ade má s de los qu e de j a mo s i nd i cados , á

D. Diego

de Lorenza ría,

co m end ado r «la I t e inoso , y uno d e los com is ion ado s por León

en 1521 para presentar a l emperador Car los Y sus escusas por l a par le que dicba

c i udad l omó en e l l eva n t am i en t o da l a s C o mu ni da des a l ven e ra b l e Pad re

Mar-

celo de Lorenzana,

de la Com pañía de Jes ús , l l ama do e l Apos tol y con quis tado r

esp i r i t ua l de los I nd i os Pa ramás , y a rd i en t e de f ensor de su l i be r t ad , nac i do en

L e ó n e n 1 5 0 0 , d e

D. Juan Hodriguez de Lorenzana

y d e

Doña Maria Doñee de

León;

á f r ay

Juan de Lorenzana,

teólogo di s t ing uid o, confe sor de San ta Rosa de

Lima y ca te drá t ico d j t eología en la Un ive rs id ad de la capi ta l de l Pe rú ; á

Don

Alonso de lorenzana,

caba l l e ro de San t i ago y cap i t an de caba l l os en e l r e i no de

N á p o l c s ; á

D. Isidoro de L orenzana,

go be rna do r por los año s de 1013, en e l

m i s m o R e i n o ; á

D. Diego de Quiñones btrenzana,

cab al le ro de Alcá ntara y de l

C onse j o r ea l de N áp o l e s ; á

Santa Cruz de Quiñones Lorenzana,

g o b e r n a d o r

de la s ga l e r a s de A ndrea D or i a ; á o t ro Lorenzana, p r e s i den t e de la canc i l l e r í a

de G ranada en 1611 ; á D. Alvaro de Quiñones Lorenzana y Ossorio, g o b e r n a d o r

v cap i t an g ene ra l de l r e i no de G ua t em a l a , á med i ados de l s i g lo X V I I , y p r i m er

marqués de Lorenzana; á D. Francisco de Quiñones Ossorio y lorenzana, c a b a -

l l e ro de S . Juan de Mal t a , muer t o en e l s i t i o de O s t ende , ambos descend i en t e s

por l i nea r ec t a mascu l i na de l menc i onado Lope H. de Lorenzana y d e Doña

Maria de Quiñones Según M aqu i ave l o , en sus h i s t o r i a s f l o r en t i nas , t amb i én

se d i s t i n gu i ó en l a s gue r r a s de la r epú b l i ca de F l o r e nc i a , en e l s i g l o X V , uu c a -

pi tan español Lorenzana, y de é l pro ced e una fam i l ia nob le de es te ape l l ido qu e

ex i s t e t odav í a en P i sa . Menc i ona remos pa r a conc l u i r á D. Diego Alvarez de Lo-

d o l i d , á p e d i m e n t o d e I). Francisco Atoares de Lorenzana.— E sp ed ie nte d e p r u e b a s p r a c t i c a -

d a s ( a p r o b a d o p o r el t r i b u n a l d e l a s ó r d e n e s e n I I d e a b r i l d e l " 6 8 ) p o r

I). Juan A irare: de

Lorenzana, Oswrio y Gago, c a b a l l e r o d e la o r d e n d e C a l a l r a v a y c o r o n e l d e l o s R e a l e s e j é r -

c i t o s . — P a p e l e s c o n c e r n i e n t e s á l a s p r u e b a s p r a c t i c a d a s p a r a i n g r e s a r e n e l C o l e g i o d e Sau

S a l v a d o r d e O v i e d o , d e la U n i v e r s i d a d d e S a l a m a n c a , p o r D. Francisco A. de Lorenzana,

a r z o b i s p o q u e f u é d e T o l e d o y c a r d e n a l d e l a S a n t a I g l e s i a R o m a n a . — V i d a d e D . B e r n a r d i n o

d e R e b o l l e d o , V i l l a m i z a r y

Lorenzana,

c o n d e d e R e b o l l e d o y s e ñ o r d e t r i a n , i n s e r t a a l

f r e n t e

d e l a e d i c i ó n d e s u s o b r a s . — O t r o s m u c h o s d o c u m e n t o s n o m e n o s r e s p e t a b l e s y a u t é n t i c o s .

1 C l á u s u l a s d e f u n d a c i o n e s v i n c u l a r e s d e t e r m i n a b a n e n v a r i o s d e e s t o s i n d i v i d u o s la

a n t e p o s i c i ó n d e l a p e l l i d o Q n i n o n e s a l m a s c u l i n o t.oreniana.



91

renzana, cabal lero de S. Juan de Mal la y comendador de Mayorga; á D. Juan

Alvarez de Lorenzana y Otsorio, coronel de los rea le s e jér c i to s , cabal lero de

Calatrava y gobernador mil i tar y pol í t ico <|ue fué por la misma orden de la vi l la

«le Infantes; al Etnmo. y Fxemo. S r . D. Francisco .1. de Lorenzana, arzobispo de

Toledo, inquis idor genera l y cardenal de la Santa Ig les ia l lomana, y uno de los

p re l ados IMS i ns i gnes de Es pa ña , y su he rm ano

D. Tomas,

ob i spo de G e-

rona

La fami l ia de Lorenzana se ha l la ac tu a lm ente repre sentad a por los seño res

ma rqu ese s de M ontevi rg en y San Car los , h i jos de l Exc roo. S r . I ) . José Maria

Quiñones de León, marqués de los mismos t í tu los , ya « l i funto , minis t ro que fué

de Hacienda, senador del Ueino, gran Cruz de Carlos III y uno de los ?stadistas

y ho mb res pol í t icos mas notab les de la España con tem por áne a , de scen dien te t a ro-

bien en l inea re c ta de varón de

/jipe R. de Lorenzana

y d e

Doña Maria de

Quiñones,

por O . F r anc i sco J av i e r de Q ui ñones ,

M arques de Istrenzana,

hi jo de

ot ro I ) . Fran cisco Ja vie r y de la Sr a . Doña loaquina Gó me z-Jara , de la pr in c ipa l

nobleza de Ksl rcmadura , y sucesor de l refer ido

D. Alvaro de Quiñones lorenzana

y Ossorio,

p r i m e r

marqués de Lorenzana:

po r la

Sra. Doña M aria del Carmen

Alvarez de Lorenzana Mendo za y Castro,

m arqu esa de Vi l ;>garcía, re sid en te y

casada en Par í s con I taul de Gr am m on t , cabal ler izo de l em per ado r de los f r an -

ceses é h i j a de l

hemo Sr. D. Francisco Alvares de Lorenzana y Mendoza,

c a -

bal lero gran Cruz de I sabel l a Catól ica y senador de l Reino, ya d i funto: por

Don

Rodrigo de llario A lvarez d e Lorenzana y Mendo za,

v izconde de Bar rantes , y por

e l Excmo. é l i mo . ? r . O . Juan A l va rez d - Lorenzana , d i pu t ado á có r t e s , subse -

cre tar io qu e fu é de l M inis ter io de la Gob ernación y «c tual consejero de Es tad o.

O tra rama de esta nobi l ís im a fam il ia se hal l ; ' esta ble cid a en l iorna, y de el ia e s

cabeza e l

Fxcmo.

S

'r. D. Fernando Lorenzana,

marqu és de B e l mon t e , p rop i e t a r i o

del Pr inc ipado de Rocca-Síníhalda , Gran Cruz de las órdenes pont i f ic ias de San

Gre gor io Magno y de Cr i s to , casado con Doña ju l ia na , b i ja de I ). A ntonio

Pu-

blicóla >anla Croce

, p r í nc i pe rom ano , duq ue de C orch i ano y de San t og emi n í ,

com'e de La Torre , grande de España de pr imera c lase .

Las arm as pr im i t ivas de I03

Lorenzanas

fueron escud o en cam po de oro y en

él un león de su color . Es tas arm as se var ia ron de spues por conces ion re a l , es tando

en Cor les , en premio d • l as hazañas que ref iere e l documento con q

u

j h e m o s e n -

cabez ado e l prese nte ar t í culo , y según cons ta de l l ibro Bece r ro de Sant iago de

Ga l ic ia , c i t ado á es te propós i to por e l c ronis ta > rey de arm as Jua n Francisco de

1 l l a c e n r e s p e c t i v a m e n t e m e n c i ó n

« l e l o » d i f e r e n t e s s u g e t o s c o m p r e n d i d o s e n e s t e

p á r -

rafo: l l aro , N o b i l i a r i o ; N i e r e m b e r g , V a r o n e s i l u s t r e s d e l a C o m p a r t í a d e J e « u « ; V i d a d e

Santa Rosa de I . ima, p o r e l R . P . F r . I .eon E l v i r a ; C a b r e r a , R e l a c i o n e s , y l o s d e m á s a u t o r e s

y d o c u m e n t o s c i t a d o s e n la n o t a l .

de la

página H9.



02

H i l a , queda ndo en l a f o rma s i gu i en t e : E scudo en campo de o ro , y en é l dos

leones do gules echado s en pa l , y or la de pia la con ocho es labones blaos \

3 9

A L O N S O * .

La opinion mas acre di tad a y ad m i t ida sob re e l or igen de la

casa de Alonso es la que recon oce por su t ron co y pro gen i tor a l infan te I ) . Fern án

ó Fernando Alonso, h i jo de l rey I ) . Alonso V, quien le h izo merced de grandes

es tado s y es ten sas t i e r ras en e l re ino de L eón y pr in c ipa do de Astu r ias en pre m io

de los s eña l ados s e rv i c i os qu e p r e s t ó d i s t i ngu i én dose por su a r ro j o , i n t r ep i d ez y

valent ía en muchas ba ta l las y comi ta les cont ra los sar racenos

I l i é a q u i c o m o d e s c r i b e Gracia Itei, e n s u V e r g e l d e l a N o b l e z a , e l o r i g e n y b l a s o n e s d e

l a f a m i l i a d e Lorenzana:

D e l o r e n z o y . t n a f u e r o n

l . o s Ijtrensana* p r i m e r o s ;

D e l r e y R a m i r o v i n i e r o n

Y a lo s N o r m a n d o s v e n c i e r o n .

C o m o f u e r t e s c a b a l l e r o s .

C i e n d o n c e l l a s l i b e r t a b a n

Q u e e n t r i b u t o á m o r o s d a b a n ;

O c h o t r a i d o r e s t u r n a r on

Y l o s o j o s l e s s a c a r o n

Q u e á L e ó n t i r a n i z a b a n .

Y a n s í e l R e y l e s d i ó u n L e ó n

P o r a r m a s m a s q u e t e n í a n ;

P o r l o s o c h o d e p r i s i ó n

P o r c a d a u n o u n e s l a b ó n

P u e s t a m b i é n l o m e r e c í a n .

F.I c a m p o l e s d i ó d o r a d o

P o r s e r d e s a n g r e R e a l

C o n o r l a b l a n c a e s m a l t a d o ;

E l c u a l b l a s ó n e s d e c h a d o

D e g e n t e t a n p r i n c i p a l .

5 f l á l l a s e e s c r i t o i n d i s t i n t a m e n t e Monto y Alfonso.

3 C a s ó e l e s p r e s a d o i n f a n t e c o n D o ñ a E l v i r a O r d o f i e z , q u e e r a i g u a l m e n t e d e r é g i a e s -

t i r p e , y t u v i e r o n p o r h i j o s á D . S a n c h o , D . M u u i o y D . G u t i e r r e A l o n s o .

E l p r i m o g é n i t o D . S a n c h o A l o n s o h e r e d ó l a s h a c i e n d a s y e s t a d o s d e s u p a d r e , y c a s ó c o n

D o ñ a T e r e s a D o m í n g u e z .

L o s o t r o s d o s h e r m a n o s D . M u n í o y D . G u t i e r r e A l o n s o o b t u v i e r o n l a d i g n i d a d d e c o n d e s ,

c o m o c o n s t a d e u n p r i v i l e g i o d e l r e y D . F e r n a n d o d e C a s t i l l a y L e ó n , o t o r g a d o a l m o n a s -

t e r i o d e S a n P e d r o d e C a r d e ñ a , e n e l c u a l e s l a n c o m o t a l e s c o n d e s .

F u e r o n h i j o s d e l c i t a d o D . S a n c h o A l o n s o y D o ñ a T e r e s a D o m í n g u e z , D . A l v a r o A l o n s o y

D o n D i e g o A l o n s o ; y a m b o s o b t u v i e r o n l a r i c a - h o m b r i a , d i g n i d a d e q u i v a l e n t e a la q u e s e

l l a m a a c t u a l m e n t e grandeza de Es¡>aña. E l D . D i e g o c a s ó e n A r a g ó n c o n D o ñ a S a n c h a S á n -

c h e z , h i j a d e l c o n d e d e U r g e l y h e r m a n a d e p a d r e d e D o ñ a F e l i c i a , q u e c a s ó c p n D . S a n c h o

R a m í r e z , r e y d e A r a g ó n , y d e s p u e s t a m b i é n d e N a v a r r a , y d e j ó i l u s t r e s u c e s i ó n . D . A l v a r o

i m i t a n d o e l e j e m p l o d e s u p a d r e y l i o s , f u é d e l o s m a s e s f o r z a d o s g u e r r e r o s p o r l o s a ñ o s d e

1 1 0 5 , e n e l r e i n a d o d e D . A l o n s o V I , y s e l e e q u e u n o d e s u s p r i n c i p a l e s t r i u n f o s y q u e m a s

r e n o m b r e y g l o r ía l e g r a n g e ó f u é e l c o m b a t e s i n g u l a r q u e s o s t u v o c o n u n a r r o g a n t e raor

u

l l a m a d o A l i - M u g a z ó M a n g u z , a l c u a l v e n c i ó , y a l v o l v e r v i c t o r i o s o & l a c o r t e , l e s a l i ó a l e n -

c u e n t r o o t r o e s f o r z a d o m o r o , h e r m a n o d e l v e n c i d o , d e s a G á n d o l e d e n u e v o , y d e n u e v o a d -



0 3

Don Sancho Alonso, lu jo de l espresado infante D. Fernando, fue r ico-hombre

y gen eral d. ' l rey I) . Sanch o II , qu e m uri ó en el cerco de Zamora por los

años de 1073 .

D on R odr i go A l onso , descen d i en t e de l os an t e r i o r e s , s i n ió desde sus p r i -

me ros años a l rey I ). Alonso V IH , ac redi tán dos e en las jorn ada s y espe dic io nes

que hizo dicho monarca cuando penet ró en Gal ic ia y se apoderó de las mas im-

por tante s p lazas de aq uel re ino. Se di s t ing uió tam bién en la ba ta l la de Ba dajoz ,

en que fueron der rotados los por tugueses , quedando pr i s ionero su rey . En la cé-

u i i li ú e l c o m b a t e , ¡i p e s a r d e p u l i r s e b a s t a n t e d e b i l i t a d o p o r d o s h e r i d a s q u e h a b í a r e c i b i d o

e n e l a n t e r i o r . E m p e z a r o n p u e s la p e l e a , l a c u a l f u e d e m u y c o r l a d u r a c i ó n , p o r q u e a l

p r i m e r c h o q u e c a y ó e l i n o r o g r a v e m e n t e h .- r id o V o l v i ó p u e s v i c t o r i o s o A l v a r o A l o n s o a l

I t e a l d e l e s p r e s a d o m o n a r c a l>. A l o n s o V I , d o n d e f u é m u y a p l a u d i d o s ü d o b l e t r i u n f o .

E s t u v o c a s a d o c o n D o ña M a rí a P e l a e z , s e ñ o r a d e a l ta e j l i r p e , y f u e r o n p a d r e s d e D o n

S u e r o A l o n s o , q u e f u é m e r i n o m a y o r d e A s t u r i a s .

D . S a n c h o A l o n s o , 2 . ° d e l n o m b r e e n e s t a l i n e a , f u é t a m b i é n r i c o - h o m b r e y c o m o t a l c o n -

f ir mó m u c h o s r e a l e s p r i v i l e g i o s e n e l r e i n a d o d e D o ñ a U r r a c a y d e D . A l o n s o V I I . C a s ó c o n

D o ñ a t i u i o m a r A l f o n s o G o n z á l e z , s u p a r i e n l a , y t u v i e r o n e n t r e o t r o s l u j o s á D . R o d r i g o A l o n s o

G o n z á l e z , D . J u a n y D . P e d r o A l o n s o , l o s c u a l e s s e d i s t i n g u i e r o n e n l a s g u e r r a s y c o n q u i s t a s

c o n t r a l o s m o r o s y e n l a s g u e r r a s c i v i l e s q u e s u r g i e r o n p o r l o s a ñ o s d e I 1 3 8 , a l a m u e r t e d e l

r e y D . A l o n s o V I I , p o r e l r e p a r t i m i e n t o q u e h i z o d ; s u s e s t a d o s e n s u s d o s h i j o » D . S a n c h o I

y D . F e r n a n d o , d e j a n d o á e s t e l o s d e G a l i c i a y l . e o n , y a D . S a n c h o , q u e e r a e l p r i m o g é u i l o .

l o s d e C a s t i l l a .

E l e s p r e s a d o D . R o d r i g o A l o n s o c a s ó c o n D o ñ a M a y o r ó M a r i a P e r e z V a l d é s , d e q u i e n e s

f u e r o n h i j o s , e n t r e o t r o s , I) . R o d r i g o A l o n s o R o d r í g u e z d e V a l d é s . I ). P e d r o A l o n s o , D - A n -

d r é s A l o n s o y D o ñ a T e r e s a A l o n s o , q u e f u é r e l i g io s a e n e l r e a l y c e l e b r a d o c o m e n t o d e l a s

h u e l g a s e n B u r g o s y d e v i d a e j e m p l a r c o m o c o n s t a d e s u s m e m o r i a s .

A u n d e s c e n d i e n t e d e D . R o d r i g o s e a t r i b u y e la f u n d a c i ó n d e l a c a s a s o l a r d e e s l e n o m b r e

s i t a e n l a v i l la d e B u s l a m a n l e , p r o v i n c i a d e S a n t a n d e r , «le c u y a c a s a s o l a r p r o c e d í » D. P e d r o

A l o n s o , c a b a l l e r o h i j o - d a l g o . r e c o n o c i d o p o r l a l e u d i c h a v i l la d e l i u s t a i u a n t e e n l o s p a -

d r o n e s d e 1 6 1 9 , 1 6 3 0 y 1 6 3 9 .

C a s o c o n D o ñ a M a r i a G o n z á l e z , y f u e r o n s u s h i j o s D . J u a n A l o n s o y G o n z á l e z y D . F r a n -

c i s c o A l o n s o y G o n z á l e z , e m p a d r o n a d o s e n 16 5 0 c o m o n o b l e s ; y D. M a l e o A l o n s o G o n z á l e z ,

b a u t i z a d o e n la e s p r e s a d a v i l l a d e R u s l a m a n l c e n 2 2 d e s e t i e m b r e d e 1 6 3 1 , é i n s c r i t o e n e l

padrón de l a nobleza en los años 1656, 61 , 68 y 61 .

C a s ó D . M a t e o A l o n s o y G o n z á l e z , e n 8 d e n o v i e m b r e « le 1 6 53 . c o n D o ñ a M a r i a F e r n a n d e z

d e Q u c v c d o ; y t u v i e r o n p o r h i j o

a

D . M a l e o A l o n s o F e r n a n d e z d e Q u e v e d o , b a u t i z a d o e n

B u s l a m a n l e e n 2 0 «le m a y o d e 1 6 6 0 .

C a s ó c o n D o ñ a M a r i a L o p e z . «le n o b l e a l c u r n i a ; y l u v i e r o u p o r h i j o s a D o ñ a M a r i a A l o n s o

L o p e z . D . M a l e o A l o n s o L ó p e z , D . A n d r é s A l o n s o I . o p e z , D . J u a n A l o n s o L o p e z. y D . P e d r o

A l o n s o I. o p e z , e m p a d r o n a d o s e n la m i s m a v i l l a d e R u s t a m a n t e c o m o h i j o s - d a l g o . E l e s p r e -

s a d » D . P e d r o A l o n s o L ó p e z f u é b a u t i z a d o e n B u s l a m a n l e e n i d e j u n i o d e 1 6 7 5.

C a s ó e n 2 1 d e j u l i o «le 1 6 9 3 . c o n D o ñ a C l a r a S a í z , y M a n z a n e d o , d e n o b l e a l c u r n i a ; y

t u v i e r o n p o r h i j o s a D . S e b a s t i a n A l o n s o S a i z . D o ñ a A n g e l a A l o n s o S a i z , D o ñ a M a r i a

A l o n s o S a í z y D . A n t o n i o A l o n s o S a i z , t o d o s e m p a d r o n a d o s c o m o n o b l e s h i j o s - d a l g o e n

d i c h a v i l l a d e B u s l a m a n l e .

C a s ó D . A n t o n i o A l o n s o S a i z , e n e l a ñ o 1 7 3 3 . c o n D o ñ a M a r i a M o n t e s , s e ñ o r a d e d i s t i n -

g u i d a e s t i r p e ; y t uv i e r o n p o r h i j o s á D . P e d r o A l o n s o y M o n t e s , D . S e b a s t i a n A l o n s o y M o n l e s ,

D o n F l o r e n t i n o A l o n s o y M o n t e s y D . A n t o n i o A l o n s o y M o n t e s .



94

l ebre ba ta l la de las Navas de Tolosa se d ió á con ocer por s us re pet ido s ac tos de

valor y es t rechó ín t imas re lac iones de amis tad con e l va leroso ca ta lan I ) . Dalmao

de Cre ixe l l . uno de los ma s ins ignes cap i tane s de su t i emp o, que m ur ió en aquel la

campaña con v i vo y p ro fu ndo sen t i mi en t o de l os cua t ro sobe ran os que la e m -

pre nd i e ro n . Poco t i empo despu es f a ll ec i ó I ). K odr i go c o l mado de t ri un fos y

m e r e c i m i e n t o s .

De es tos pre c la ros var on es de l a pel l id o Alonso se g lor ia de pro cede r l a rama

de e s t e n om bre que aun subs i s t e en la c i udad de S . Fe rnan do , p rov i nc i a de

Cádiz , como se espresa en los ap un tes gen ealógic os ab ajo pu es tos .

Las armas que os tenta es ta esc larec ida casa de Alonso son: Escudo de pla ta y

un cas t i l lo de su color , ac larado de gules , adies t rado de un león de es te color y

s inies t ra do de un lobo de sable , am bos em pin ante s e l cas t i l lo ; y enc ima d e es te ,

una cabeza de moro con su t u rba n t e b l anco y con e l cue l l o ens ang ren t a do ; bo rdu ra

de gule s , cargad a de d os esca leras de oro , una á cada lado , y de cu at r o cabez as

de moro, dos ar r iba y dos abajo: t imbrado de la ce lada de acero bruñido, pues ta

en t e r a m en t e de pe r f d , m i r an do á la d i e s t r a en s eña l de h i da l gu í a y l eg i t i m i dad .

6 0 . A L O N S O D E C A S O Y A R T I D I E L L O . M ar t in de A r t id ie l lo , qu e f lorec ió á fines

del s iglo X I I I y p r i nc i p i os de l s i g l o X I V , fué or iundo del re ino de Aragón y

pres t ó s eña l ados s e rv i c i os á l os r eyes D . Enr i que I I I y D . Juan I I .

Sus descend i en t e s han p rocurado co r r e sponder á l a nob l eza é h i da l gu í a de su

i l us t r e p rogen i t o r y s e han e s t end i do en va r i os pun t os de l a Pen í nsu l a , e spec i a l -

men t e en A nda l uc í a , donde aun ac t ua l men t e subs i s t e una l í nea en l azada con e l

noble l ina je de Alonso de Caso * , cuyos hi jos os tentan las s iguientes armas :

Escudo cor t a do ; e l p r i m ero de azur y una e s t r e l l a de o r o , pa r t i d o por una

C a s ó D . A n t o n i o A l o n s o y M o n t e s , e n 1 2 d e f e l r e r o d e 1 7 6 " , c o n D o ñ a F r a n c i s c a G o n -

z á le z C a s t a ñ e d a , d e d i s t i n g u i d a e s t i r p e ; y t u v i e r o n p o r h i j o s á D . B e r n a b é A l o n s o G o n z á l e z

d e C a s t a ñ e d a . D . M a n u e l A l o n s o G o n z á l e z d e C a s i a ñ e d a , D . F r a n c i s c o A l o n s o G o n z á l e z d e

C a s t a ñ e d a y D . F r o i l a n A l o n s o G o n z á le z d e C a s t a ñ e d a , l o d o s c u a t r o e m p a d r o n a d o s c o m o s u s

a n t e c e s o r e s , c o m o n o b l e » h i j o s - d a l g o n o t o r i o s d e s a n g r e y s o la r c o n o c i d o s .

D . F r o i l a n A l o n s o G o n z á l e z d e C a s t a ñ e d a f u é b a u t i z a d o e n B u s t a i n a n t e , e n t . ° d e n o -

v i e m b r e d e l " 8 6 , y c a s ó e n l a c i u d a d d e S . F e r n a n d o , p r o v i n c i a d e C á d i z , á 6 d e m a r z o

d e 1 X 20 , c o n D o ñ a I s a b e l F . s te b a y A l o n s o , n a l u r a l t ' e l a P u e b l a d e G u z m a n ; y t u v i e r o n p o r

h i j o s a I ) F r a n c i s c o A l o n s o E s t e b a , b a u t i z a d o e n la c i u d a d d e S . F e r n a n d o , e n 2 6 d e j u l i o

d e 1 8 * 3 ; D . R a f a e l . A lo n so E s t e l a , b a u t i z a d o e n la m i s m a c i u d a d e n 5 d e s e t i e m b r e d e 1 8 l ;

D o ñ a M a r i a R a f a e l a A l o n s o y E s t e l a , b a u t i z a d a e n la m i s m a e n M d e m a r z o d e 1 82 8 ; y D o ñ a

I s a b e l A l o n s o } e s t e l a , b a u t i z a d a e n la p r o p i a c i u d a d , e n 2 5 d e d i c i e m b r e d e 1 8 2 9 .

D . F r a n c i s c o A l o n s o y E s t e l a , p r o p i e t a r i o d e la r e f e r i d a c i u d a d d e S . F e r n a n d o , c a s ó e n

la V il l a d e P u e r t o R e a l . p r o \ i n c i a d e C á d i z , e n í t d e d i c i e m b r e d e 1 8 5 9 , c o n D o ñ a A s u n c i ó n

B a r c a y C o r r a l ; b i j a d e D . J o s é B a r r a R u i z F l o r i n d o y d e D o ñ a M a n u e l a C o r r a l y M o n t e r o d e

l o s E s p i n o s a , d e c u y o n o b l e c o n s o r c i o n a c i ó e n la r e f e r i d a c i u d a d d e S a n F e r n a n d o , e n 1 8 d e

n o v i e m b r e d e 1 8 6 0 , D . F r o i l a n A l o n s o y B a r c a .

I D e l c u a l s e t r a t a e n e l N o b i l i a r i o , t o m o I V , p a g . 1 1 3 .



9

banda de s inople

1

con drag ante s de oro f i l e teados de sab le ; y deb aj o , en cam po

de oro un león de gules coron ado de lo m ism o, bordu ra de azur y es ta ins cr ip -

c i ón en l e t r a s de o ro :

De

w«

Sideris godo y del rey XVam ba procede esta casa en

lodo por linea y camino

, qu e es de Alons o: pa rt id o de plata y una cruz de sable

l iueca , f loreteada, y bo rdu ra dente l lada d e gu les, qu e es de C as o: el seg un do de

pla ta y t res fa jas de sa b le ; par t ido de oro y un árb ol ; bord ura d e gules y c uat ro

róeles de oro a l te rnados con cuat ro aspas de l mismo meta l , que es de Ar t id ie l lo

0 1 . M A R Q U E S A D O D E L C A D I M O . La i lustre casa de este t i tulo ostenta por arm as:

escud o co r tad o; el pr im ero de gules y c inco cas t i llos de oro p ues tos en sauto r ;

par t ido de pla ta y un león de gules rapante , bordura de azur cargada de cuat ro

veneras de or o: e l segund o f la nq ue ad o, I . " y l " de gules y ocho cas t i llos d e

oro pues tos t res , dos , t res , los dos cor tados por l as dos d iagonales que a t raviesan

el cu ar te l ; los f lancos ó sea 2." y 3. ° de plata y cinco qu ina s d e a zur en cada

uno pue s tas en sa ut or , bord ura de gules cargada de s ie te cas t il los de o ro , dos

en lo a l to , dos en cada lado y uno en la pu nta . Por t imb re la corona di s t in t iva

de su t i tulo.

I P o r e r r a t a s e h a p u e s t o d e o r o .

t M a r t i n d e A r t i d i e l l o . a r r i b a m e n c i o n a d o , c a s ó c o n D .* J u a n a G ó m e z , y t u v i e r o n t r e s

h i j o s y u n a h i j a ; e s t a c a s o c o n l> . S a n t i a g o d e A c u l l á ; d e a q u e l l o s , e l p r i m e r o m u r i ó s i o

s u c e s i ó n , e l s e g u n d o p a s ó a e s t a b l e c e r s e e n G a l i c i a y e l t e r c e r o e n l a s m o n t a ñ a s d e B u r g o s .



90

LAMINA OCTAVA.

F > 2 .

PniMO

DE R I B E R A

' . Fam i l ia t an ant ig ua

y

b e n e m é r i t a e n e s j o s r e i n o s ,

y

pr i nc i pa l men t e en ambas C as t i l l a s , que cas i t odos nues t ros genea l og i s t a s enca re -

cen sus e l evadas c i r cuns t anc i a s , desc r i ben sus l i neas y r e f i e r en l os sobresa l i en -

tes mér i tos de los i lus t res varones que l i a producido en todas épocas . El apel l ido

Pr im o de Rib er a , res ul tó de, l a unión de la mu y noble , fam i l ia de Pr im o, con la

i lus t re y esc larec ida de Ribera .

La de Pr imo se t ras ladó á España de los es tados de Flandes , donde sus nobles

h i j os r e s i d í an desde t i empo i nmem or i a l en l a s i nme d i ac i on es de l condad o de Pon -

l í en * . N ues t ros h i s t o r i adores , r e f i r i endo l a s hazañas de l os i l u s t r e s i nd i v i duos

de e s l a ca sa , en l a j o rn ada y conqu i s t a do L eó n , A s t o rga , V a l de ras y o t ros

pu eb l o s , 110 e sp resan e l m ot i vo con que v i n i e ro n á e st a cam pa ña , pe ro a seguran

que se es tablec ieron en e l pa í s y pr inc ipalmente en la jur i sdicc ión de la v i l l a de

Pa l ac i os y V a l due rna en e l r e i no de León , donde se han man t en i do por mucho

t i em po , s i endo conoc i dos por caba l l e ros h i j os -da l go no t o r i os de s an gr e , con »u

casa solar y de armer ía .

La an t igu a é h i s tór ica casa de Ribe ra fué fun dad a por San Rosendo \ Don

Evo y D . ' A do s i nd a , con des de L ug o , s eñores de l a L i m i a de l C as t ro de R i be ra

y de muchas t i e r r a s en G a l i c i a , descend i en t e s de l a s angre r ea l de l os godos ,

fue ron padres de la condesa San t a I l dua ra y abue l os de San R um i sendo ó R o -

send o. E s te con de D. Ev o fué capi ta n de l rey D . Alonso e l Magno y uno de los

cond es qu e se ha l laron en la cé leb re consagrac ión de la ig les ia de Sa nt iag o con

e l conde D . H ermeneg i l do , su suegro . D oña A dos i nda fué h i j a de condes y b í z -

1 H a l l a s e c o n f r e c u e n c i a e s c r i t o c o n r , p e r o p r e \ a l e c e e l u s o d e e s c r i b i r l o c o n

b, Ribera.

2 M i n u t a s d e l c r o n i s t a I ). J u a n A l f o n s o G u e r r a , c u a d e r n o C . °

3 D o n M a u r o d e C a s t i l l a F e r r e r , e n s u Historia del glorioso a¡.ó*lol Santiago, l i b . 2 , c a -

p i t u l o 1 2 .



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isíaena 56 Man zano

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M A R Q U E S A D O S O E C A 5 T E L L - B R A V 0 O E R I V E R O Y D E F U E T E - H E « O S A O í M I R A N D A



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* *

W f o w k k k f o i b ? S B .C a rc er a. 31 A rg en ch 3 2 . C e t o n i a . 3 3 .f ia n du lf o.

3 4 . ¿ r i z a . 9 SE e r n lc n t k C a ü c s 9 6 C o c a . 3 7 . Z a h r a

W

S3 Á Q u ir re . l M . M d f l . l O l . í e m d e M e si . 11

y

-R,

10 4 Torrentó IOS ío m en ec h. 106 D ua ue . 107 Arboleya 100 tea

m C odma

X X X

F f f l

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nO V w ner f i r

I l l . O r t nda m. 112 Ju r ad o

Piferrer Nobiliario Reinos

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