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1
PHD2307 - Hidrologia Aplicada
Águas Subterrâneas (2)
Prof. Dr. Kamel Zahed Filho
Prof. Dr. Renato Carlos Zambon
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2
área de recarga doaquífero confinado
superfície piezométricado aquífero confinado
aquífero confinado
lençol freático
aquífero confinado
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3
Nível estático
Nível dinâmico
Exploração de Águas SubterrâneasPoços Tubulares
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4
Cone de Depressão
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5
Aquífero freático: a linha
piezométrica coincide
com a superfície de
saturação (lençol freático)
Cone de Depressão
Aquífero confinado: está
sempre saturado, a linha
piezométrica está sempre
acima do limite do
aquífero
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6
Sed
imen
tos
Ro
cha
Fis
sura
da
Poço ProfundoExemplo
Proteção
Revestimento
Filtro
Pré filtro
Bomba
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7
Exploração de Poços Profundos em Regime não Permanente
Charles Vernon Theis (1900-1987)
United States Geological Service (1935)
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8
Produção de um poço: Fórmula de Theis
• Regime não permanente
• Aquífero confinado
• Vazão Q usualmente em m³/h
• Quanto maior a vazão Q maior a depressão do cone
• Quanto mais tempo bombeia maior a depressão do cone
Q= f(z, t)
A função é definida quando se conhecem dois parâmetros básicos:
– T: transmissividade do aqüífero e
– S: coeficiente de armazenamento do aquífero
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Transmissividade
T = K . Y
T: transmissividade do aqüífero (m²/dia)
Y: espessura do aquífero (m)
K: condutividade hidráulica (m/dia)
camada confinante
Y (aquífero confinado)
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COEFICIENTE DE ARMAZENAMENTO S
Coeficiente de armazenamento S é o volume de águaliberado por uma unidade de área do aquífero quando alinha piezométrica abaixa 1 m
Aquíferofreático
Coeficiente de Armazenamento
coeficiente de armazenamento S é o volume de água liberado por unidade de área do aquífero quando a linha piezométrica abaixa 1 m
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Aquíferofreático
Coeficiente de Armazenamento
coeficiente de armazenamento S é o volume de água liberado por unidade de área do aquífero quando a linha piezométrica abaixa 1 m
Aquíferoconfinado
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12
Equação do Poço de Theis
uWT
Qz
4
W(u) não pode ser integrada explicitamente...
O desenvolvimento em série resulta:
onde:
tzfQ ,
...!33!22
)ln(5772,0)(32
uuuuuW
tT
Sru
4
2
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13
Equação Simplificada
Quando “u” é pequeno (u<0,1):
tT
Sr
T
Qz
uT
Qz
4ln5772,0
4
)ln(5772,04
2
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Fórmula de Theis Simplificada
• z: rebaixamento em um poço de observação (m)
• T: transmissividade (m²/dia)
• S: coeficiente de armazenamento (-)
• r: distância ao poço de observação (m)
• t: tempo contínuo de bombeamento (dia)
tT
Sr
T
Qz
4ln5772,0
4
2
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Aplicações Práticasda Fórmula de Theis
• Cálculo da produção e do rebaixamento de poços (problema direto)
• Ensaio de bombeamento para determinação dosparâmetros T e S (problema inverso)
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Exemplo: Cálculo da produção e do rebaixamento de poços (problema direto)
T = 20 m x 15 m/dia = 300 m²/dia
7,94
2500 m³/dia x 7,94 4 x x 300 m²/dia
Z= = 5,2 m
2500 m³/dia =104 m³/h = 29 l/s
Um poço está localizado em um aquífero cuja conditividade hidráulica é de 15 m/dia e o coeficiente de armazenamento 0,005. O aquífero tem 20 m de espessura e está sendo bombeado com uma vazão constante de 2500 m³/dia. Qual é o rebaixamento a uma distância de 7 m do poço após um dia de bombeamento?
tT
Sr
T
Qz
4ln5772,0
4
2
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17
Determinar T e S a partir de um conjunto de observações de Z ao longo do tempo t, para uma vazão constante Q
Ensaio de bombeamento para determinação dos parâmetros T e S (problema inverso)
tT
Sr
T
Qz
4ln5772,0
4
2
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18
Solução
Adotar valores iniciaisde T e S na equação:
Utilizar o “solver” para determinar T e S
tT
Sr
T
Qz
4ln5772,0
4
2
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Problemas oriundos da superexploração de aquíferos
• Interferência no regime de poços vizinhos
• Adensamento de camadas subterrâneas
• Intrusão salina
• Agravamento de problemas de poluição
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Menor produção e/ou
Maior consumo de energia
Poço seco
Super exploração
Interferência no regimede poços vizinhos
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Adensamento de camadas subterrâneas
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Adensamento de camadas subterrâneas
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23
Intrusão salina
Poço passa a
bombear água
salobra
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• stress na vegetação freatófita
• compactação de aqüíferos
• redução da transmissibilidade
• bombeamento e custos crescentes
• rendimento dos poços decrescente
• fluxo base e fontes decrescentes
INTERFERÊNCIA
REVERSÍVEL
• intrusão de água salgada
• ingresso de água contaminada
• assentamento do terreno e impactos relacionados
DETERIORAÇÃO
IRREVERSÍVEL
Problemas oriundos da superexploração de aquíferos
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25
A contaminação ou a superexploração de
um afeta o outro
A descarga das águas subterrâneas mantém corpos de água superficiais
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26
Modelo Matemático: bombeamento e interferência entre poços (vista de baixo para cima)
20
40
60
80
0
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Contaminação dasÁguas Subterrâneas
É cada vez mais frequente a descoberta de áreas contaminadas de aquíferos no país, mas a maior parte dele ainda apresenta boa qualidade de suas águas.
O controle de fontes tem sido
um dos meios mais eficazes de reduzir este risco de contaminação
de aqüíferos.
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28
Fontes de contaminação mais comuns em solos e água
subterrânea nos Países Baixos (baseado em 506 casos)
Fontes de contaminaçãoFrequência
(%)
Posto de serviço 28
Lixão e aterros sanitários 21
Contaminação por óleo 8
Manejo de produtos químicos 7
Indústria de galvanoplastia 6
Indústria de metais 6
Pintura 5
Garages 3
Outros (limpeza de embarcações; indústria madeireira; limpeza a seco; téxteis )
< 1
(Duijvernboaden 1985)
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29
Contaminação por sistema de saneamento in situ
Fossa sépticaou negra
Plumacontaminante
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30
Fontes potenciais de contaminação urbana
lixão vazamentorede de esgoto
lagoa detratamento
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AgrotóxicosEmbalagens usadas de agrotóxico
Fertilizantenitrogenado
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Fontes potenciais de origem industrial
Efluentes líquidos
Resíduos sólidosMatéria prima
Injeção de efluentes
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Reutilização de áreasabandonadas contaminadas
• Um dos grandes problemas nas áreas urbanas é o re-uso de terrenos ocupados por antigas áreas poluentes. A contaminação do solo e das águas subterrâneas muitas vezes não é analisada, pondo em risco a população ou usuário do serviço.
• Existem 4238 áreas industriais abandonadas e cadastradas na RMSP, dos quais 2076 têm potencial poluidor (1997).
• A CETESB aponta 255 áreas no Estado de São Paulo
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34
Curvas de nível (m)
Drenagens
Rodovias principais
Estradas secundárias
Ferrovia
Cota topográfica
60
70
80
90
Ano de 2000
1:10.000
0 100 200 300 m
FIGURA 6.3
Área urbana de Urânia nas décadas de:
Curvas de nível (m)
Drenagens
Rodovias principais
Estradas secundárias
Ferrovia
Cota topográfica
60
70
80
90
Ano de 2000
1:10.000
0 100 200 300 m
FIGURA 6.3
Área urbana de Urânia nas décadas de:
Município de Urânia (SP): evolução do uso territorial
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35
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Antes de 1980: a porção rasa do aqüífero era contaminado por sistemas de saneamento in situ
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Hoje: A porção superficial continua contaminada, embora haja rede de esgoto
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O problema atingirá a porção profunda do aqüífero?
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39
Ou somente a diluição resolverá o problema…..