QUEM DIRIGE A SUA VIDA

SL 25:5; 73:24; JOÃO 16:13

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A vida de todo indivíduo é dirigida por algo.

A maioria dos dicionários define a palavra "dirigir" como "guiar,controlar, direcionar". Ao dirigirmos um carro, estaremos naquelemomento guiando, controlando e direcionando. Qual é a força quedirige sua vida?

Neste exato momento, você pode estar sendo dirigido por umproblema, por alguma pressão ou por um prazo limitado. Talvezesteja sendo dirigido por uma lembrança dolorosa, um temor que opersegue ou uma crença inconsciente. Existem centenas decircunstâncias, valores e emoções que podem dirigir sua vida. Eisaqui cinco dos mais comuns.

Muitos são dirigidos pela culpa

Tais pessoas passam a vida inteira fugindo do remorso e ocultando suavergonha. Pessoas dirigidas pela culpa são manipuladas por suas lembranças.Elas permitem que seu passado controle seu futuro. Frequentemente culpam a simesmas por sabotarem o próprio sucesso. Quando Caim pecou, sua culpa o fezsair da presença de Deus, e Deus disse: Você será um fugitivo errante pelomundo Gen. 4:12. Isso descreve a muitas pessoas hoje em dia: andando pelavida sem propósito.

Podemos ser produto de nosso passado, mas não temos de ser prisioneirosdele. O propósito de Deus não é restringido por seu passado. Ele transformou umassassino chamado Moisés em um líder, e um covarde chamado Gideão em umcorajoso herói. Ele também é capaz de fazer coisas maravilhosas com ospróximos anos de sua vida. Deus é especialista em dar às pessoas um novocomeço. A Bíblia diz: Como é feliz o homem que tem seus pecados edesobediências perdoadas! Salmos 32:1.

Muitos são dirigidos pelo rancor e pela raiva.

Apegam-se a mágoas, sem jamais superá-las. Em vez de aliviarem sua dor pormeio do perdão, tirando pra fora o que está doendo, revivem-na de contínuo emsua mente. Algumas pessoas dirigidas pelo rancor "se fecham" e interiorizam araiva, enquanto outras "explodem" despejando-a nos outros. Ambas as reaçõessão perniciosas e não trazem benefício algum. O rancor sempre o machuca maisdo que a quem o causou. Enquanto aquele que o ofendeu provavelmente esque-ceu o insulto e seguiu com a vida, você continua angustiado em sua dor,perpetuando o passado.

Ouça: os que o feriram no passado não poderão continuar a magoá-lo, a menosque você se agarre à dor por meio do ressentimento. O que passou passou! Nadamudará o passado. Você apenas machuca a si mesmo se conservar a amargura.Para seu próprio bem, aprenda com o passado e, em seguida, se afaste dele. ABíblia diz: Ficar desgostoso e amargurado é loucura, é falta de juízo, que leva àmorte? Jó 5:2.

Muitos são dirigidos pelo medo

Seus temores são provavelmente o resultado de experiênciastraumáticas e de expectativas ilusórias, do crescimento em um larextremamente severo ou mesmo de predisposição genética.Independentemente do que tenha causado tal situação, pessoasdirigidas pelo medo com freqüência perdem grandes oportunidadespor terem medo de correr riscos. Em vez disso, se comportam demaneira cautelosa, evitando arriscar-se e tentando manter asituação vigente.

O medo é a autoimposição de um cárcere, que o impedirá de setornar o que Deus pretende que você seja. Você tem de reagir contraisso com as armas da fé e do amor. Aquele que tem medo não estáaperfeiçoado no amor. A Bíblia diz: No amor não há medo; aocontrário, o perfeito amor expulsa o medo - 1 João 4:18,

Muitos são dirigidos pelo materialismoSeu desejo de adquirir torna-se o único objetivo na vida. O impulso de semprequerer mais se baseia no conceito errôneo de que ter mais me tornará mais feliz,mais importante e mais protegido. Porém, esses três pensamentos são falsos.Posses somente trazem felicidade temporária e se Jesus não for o centro, seráuma felicidade aparente. Uma vez que as coisas não se modificam com o tempo,acabamos nos entediando com elas e passamos a desejar modelos mais novos,maiores e melhores. (carros, celulares, casas, computadores, etc.). (Aprosperidade que Deus dá vai muito alem de posses, os bens são apenas umcomplemento).

Também é um mito a concepção de que, quanto mais possuir, mais importanteserei. Autoestima e patrimônio não é a mesma coisa. Seu valor não é deter-minado por suas posses, e Deus deixa claro que as coisas mais valiosas davida não são os bens! O mito mais frequente a respeito do dinheiro é o que dizque, quanto mais dinheiro se tem, mais protegido se está. Isso não é verdade.Riquezas podem ser perdidas em um piscar de olhos, em virtude de uma enormequantidade de fatores incontroláveis. A verdadeira proteção só pode ser achadanaquilo que nunca poderão tomar de você: seu relacionamento com o Deus vivo.Se você anda com Deus, prosperará verdadeiramente.

Muitos são dirigidos pela necessidade de aprovação

Permitem que as expectativas dos pais, dos cônjuges, dosfilhos, de professores ou de amigos controlem sua vida. Háainda quem seja dirigido pela pressão social, semprepreocupando-se com o que os outros vão pensar.Infelizmente, os que seguem a multidão acabamnormalmente perdidos nela. Não conhecemos todas aschaves do sucesso, sabemos que está em Deus, mas umadas chaves para o fracasso é tentar agradar a todos.Precisamos nos firmar nos princípios eternos estabelecidosem Deus. Jesus disse: Ninguém pode servir a doissenhores? Mateus 6:24.

Existem outras influências capazes de dirigir sua vida, mas todaslevam ao mesmo impasse: potencial não aproveitado, estressedesnecessário e uma vida não realizada... Por isso, nada é maisimportante do que conhecer os propósitos de Deus para sua vida, enada pode compensar o prejuízo de não conhecê-los: nem o sucesso,nem as riquezas, nem a fama, nem os prazeres. Sem um propósito, avida é um movimento sem sentido, uma atividade sem direção eacontecimentos sem motivo. Sem um propósito, a vida é trivial,mesquinha e inútil. Preciso conhecer o propósito da minha vida!

Conhecer o propósito de sua vida faz que ela tenha sentido. Fomosfeitos para ser importantes. É por isso que as pessoas usam métodosquestionáveis, como astrologia e psicologia, para descobrir isso.Quando a vida faz sentido, você é capaz de superar e suportar tudo;sem isso, tudo é insuportável.

CONCLUSÃO