Peralva Martins Estudando a Mediumnidade Jys

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Martins Peralva

ESTUDANDOA

MEDIUNIDADE

Com explicações que variam desde aformação de um grupo mediúnico até ricos detalhessobre psicofonia ou psicografia o livro é essencialao estudo da mediunidade! Por ser tão rico ediverso em seu alcance no intuito de facilitar oacesso a todas as informações do livro e organi"#$las para facilitar um estudo sistemati"ado do

mesmo Martins Peralva lançou o livro %&studandoa Mediunidade% que segue quase cap'tulo acap'tulo o livro de (ndré )ui"! * quase como umlivro de notas que amplia o conteúdo do livro e émuito competente na tarefa de %digeri$lo% paramelhor acesso do leitor!

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ÍNDICE

Palavras ao (utor -.ntrodução /

C(P02)3 1 4 Mediunidade com 5esus 6C(P02)3 + 4 &spiritismo e Mediunidade 11C(P02)3 , 4 Problemas mentais 1,C(P02)3 7 4 8ibrações compensadas 1/C(P02)3 9 4 3 Psicosc:pio +;

C(P02)3 - 4 .rmão <aul =ilva +,C(P02)3 / 4 Médiuns +-C(P02)3 6 4 omadas mentais +6C(P02)3 > 4 .ncorporação ,1C(P02)3 1; 4 Mecanismo das comunicações ,7

C(P02)3 11 4 3bsessões ,6C(P02)3 1+ 4 Pontualidade 7+C(P02)3 1, 4 8ampirismo 77C(P02)3 17 4 ?esenvolvimento mediúnico 7/C(P02)3 19 4 ?esdobramento mediúnico 9;

C(P02)3 1- 4 Clarivid@ncia e clariaudi@ncia 9,C(P02)3 1/ 4 =onhos 99

C(P02)3 16 4 &spiritismo e )ar 96C(P02)3 1> 4 &stranha obsessão -1C(P02)3 +; 4 <eaAustamento -7

C(P02)3 +1 4 =ervindo ao Mal -/C(P02)3 ++ 4 =ervindo ao Bem ->C(P02)3 +, 4 )ei do Progresso /1C(P02)3 +7 4 Mandato mediúnico /7C(P02)3 +9 4 Proteção aos médiuns //

C(P02)3 +- 4 Passes />

C(P02)3 +/ 4 a hora do passe!!! 6+C(P02)3 +6 4 <eceitu#rio mediúnico 67C(P02)3 +> 4 3bAetivos do mediunismo 6/C(P02)3 ,; 4 =uic'dios 6>

C(P02)3 ,1 4 Comunhão mental >1C(P02)3 ,+ 4 (lmas em prece >,C(P02)3 ,, 4 ?efinindo a prece >-C(P02)3 ,7 4 ?esencarnação >6C(P02)3 ,9 4 )icantropia 1;1

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C(P02)3 ,- 4 (nimismo 1;,C(P02)3 ,/ 4 Dixação mental 1;-C(P02)3 ,6 4 Mediunidade poliglota 1;>C(P02)3 ,> 4 Psicometria 111C(P02)3 7; 4 Mediunidade sem 5esus 117

C(P02)3 71 4 ?istúrbios ps'quicos 116C(P02)3 7+ 4 Materiali"ação E1FG 1+1C(P02)3 7, 4 Materiali"ação E+FG 1+,C(P02)3 77 4 Materiali"ação E,FG 1+9C(P02)3 79 4 Cristo <edivivo 1+/

C(P02)3 7- 4 (ssim seAa!!! 1+6

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Palavras ao Autor

=im meu amigo observa a cachoeira que surge aos teus olhos!* um espet#culo de bele"a guardando imensos potenciais de energia!

<evela a gl:ria da ature"a!?estaca$se pela impon@ncia e impressiona pelo ru'do!

&ntretanto para que se faça alicerce de benef'cios mais simples éindispens#vel que a engenharia compareça disciplinando$lhe a força!

* então que aparece a usina generosa sustentando a indústria estendendo o trabalhoinspirando a cultura e garantindo o progresso!

(ssim também é a mediunidade!Como a queda$d#gua pode nascer em qualquer parte!

 ão é patrimHnio exclusivo de um grupo nem privilégio de alguém!?esponta aqui e ali adiante e acol# guardando consigo revelações convincentes e

 possibilidades assombrosas!Contudo para que se converta em manancial de aux'lio perene é imprescind'vel que a

?outrina &sp'rita lhe clareie as manifestações e lhe governe os impulsos!=: então se erige em fonte cont'nua de ensinamento e socorro consolação e b@nção!&studemo$la pois sob as diretri"es Iardequianas que mos traçam seguro caminho

 para o Cristo de ?eus através da revivesc@ncia do &vangelho simples e puro a fim de quemediunidade e médiuns se coloquem realmente a serviço da sublimação espiritual!

EMMANUEL

(Página r!"ida #lo $%diu$ &ran!is!o C'ndido avir) na noit d *+,+-,./)

$ Pdro Lo#oldo01

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Introdução

( nature"a deste livro pede forçosamente uma explicação .nicial!(s considerações nele expostas com a poss'vel simplicidade giram em torno do

magn'fico livro Jos ?om'nios da MediunidadeK ditado por Lndré )uis ao médiumDrancisco Cãndido avier!

Baseia$se portanto nas observações desse &sp'rito quando sob a esclarecidaorientação do (ssistente Lulus e na companhia de Nil#rio visitou diversos núcleos esp'ritasconsagrados ao serviço mediúnico!

3utros livros mediúnicos e de autores encarnados forneceram$nos como se ver#elementos para a sua organi"ação com preval@ncia contudo dos informes espirituais!

3s trechos colocados entre aspas e onde não houver refer@ncia aos autorescompreender$se$# sem dúvida que foram colhidos em outras fontes!

Ouanto a idéia da sua publicação decorreu do seguinte ao ser editado Jos ?om'niosda MediunidadeQ sentimos que o que se precisava saber sobre mediunismo R na atualidadeconsiderando a progressividade da <evelação R para aplicação nos milhares de núcleos quefuncionam pelo Brasil inteiro em nome da Draternidade Cristã ali se achava contido atravésdo relato de (ndré )uis e das primorosas elucidações de Lulus!

.niciamos então no Centro &sp'rita JCélia avierK de Belo Nori"onte o estudosistem#tico do livro cap'tulo a cap'tulo utili"ando gr#ficos no quadro negro!

Cada assunto era representado na medida do poss'vel por diagramas com asrespectivas JchavesK cabendo$nos explicar que tais JchavesK ao fa"ermos a transformaçãodos gr#ficos em cap'tulos para o livro foram em sua grande maioria substituidas por expressões alfabéticas!

(ssim procedemos levando em conta que as SchavesQ dificultam consideravelmente

o trabalho da linotipo!?essa maneira as exposições feitas oralmente no SCélia avierK todas as quintas$feiras aparecem no livro em forma de exposições escritas!

3s gr#ficos elucidativos de alguns cap'tulos são de autoria do desenhista <adicchinosso companheiro de ?outrina!

 osso principal deseAo reali"ando esta tarefa é de que possa o estudo ora feito ser útila núcleos que se dedicam a atividades mediúnicas com a esperança de que em nossomovimento o intercTmbio com os desencarnados expresse acima de tudo amordevotamento sinceridade respeito e desinteresse a fim de que Smediunidades e médiuns secoloquem realmente a serviço da sublimação espiritualK!

( nossa alegria consistir# nisso!

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Mdiunidad !o$ 2sus

&m quaisquer setores de atividade humana é natural cultivemos nas reentrTncias docoração o anseio de melhoria e aperfeiçoamento!

3 engenheiro que ap:s intenso labor obtém o seu diploma aprimorar$se$# no estudoe no trabalho a fim de dignificar a profissão escolhida convertendo$se em construtor do

 progresso e do bem$estar geral!3 médico no contacto com o sofrimento e a enfermidade na cirurgia ou na cl'nica

ampliar# sempre os seus conhecimentos com vistas U experi@ncia no tempo! & se honesto e bom conquistar# o respeito do meio onde vive!

3 art'fice seAa ele mecTnico ou carpinteiro sapateiro ou alfaiate no humilde labor diuturno estudando e aprendendo adquirir# os recursos da técnica especiali"ada que o

tornarão elemento valioso e indispens#vel no ambiente onde a ?ivina Bondade o situou!3 advogado no trato incessante com as leis identificando$se com a hermen@utica do

?ireito compulsando cl#ssicos e modernos abrir# ao pr:prio &sp'rito perspectivas sublimesSpara o ingresso U Magistratura respeit#vel em cuAo emplo pela aplicação dos corretivoslegais cooperar# eficientemente com o =enhor da 8ida na implantação da 5ustiça e nasustentação da ordem Aur'dica!

=e esta Tnsia evolutiva se compreende nos labores da vida contingente cuAasnecessidades em sua maioria virtualmente desaparecem com a cessação da vida orgTnicaque di"ermos das reali"ações do &sp'rito &terno das lutas e experi@ncias que continuarãoalém da Morte para decidirem afinal no mundo espiritual da felicidade ou da desventura doser humanoV

3 quadro evolutivo contemporTneo assemelha$se a um corteAo que se dirigesimultaneamente a uma necr:pole e a um berç#rio!

8amos sepultar uma civili"ação poluida e assistir Aubilosos U alvorada de lu" de umnovo ?ia!

( Numanidade procurando destruir os grilhões que ainda a vinculam U &ra daMatéria na qual predominam os sentimentos inferiori"ados apresenta dolorosos sintomas dedecomposição U maneira de um corpo que se esvai lentamente a fim de pelo mistério dorenascimento dar vida a outro ser mais perfeito e formoso!

3 médium como criatura que reali"a também de modo penoso a sua marcharedentora aspirando a melhorar$se e atingir a vanguarda ascensional ressente$=e

naturalmente no exerc'cio de sua faculdade seAa ela qual for deste estado de coisasrevelador da aus@ncia do &vangelho no coração humano!3s problemas materiais os instintos ainda falando bem alto na intimidade do pr:prio

coração a inclinação ao personalismo e U vaidade U prepot@ncia e ao amor pr:prio enfim acondição ainda deficit#ria de sua individualidade espiritual concorrem para que o Mais (ltoencontre nesta altura dos tempos forte obst#culo U livre plena e espontTnea manifestação!

5usto e mesmo necess#rio ser# portanto que o médium guarde igualmente nocoração o deseAo de pelo estudo e pelo trabalho pelo amor e pela meditação sobrepor$se aomeio ambiente e escalar com firme"a e decisão os degraus da evolução consciente edefinitiva convertendo$se assim com redução do tempo em espirituali"ado instrumento dasvo"es do =enhor!

&sclarecem os instrutores espirituais que é Sa mente a base de todos os fenHmenosmediúnicosK!

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(ssimilando a nature"a dos nossos pensamentos o tipo das nossas aspirações e onosso sistema de vida a se expressarem através de atos e palavras pensamentos e atitudesdeterminarão sem dúvida a qualidade dos &sp'ritos que pela lei das afinidades serãocompelidos a sintoni"arem conosco nas tarefas cotidianas e especialmente nas pr#ticasmediúnicas!

 ão podemos por enquanto é verdade deseAar uma comunidade realmente cristãonde todos se entendam pensem no bem pelo bem vivam e pelo bem reali"em!=eria extemporaneamente a &ra do &sp'rito reali"ação que pertencer# aos mil@nios

futuros quando tivermos a presença do Cristo de ?eus no pr:prio coração convertido ememplo ?ivino em condições por conseguinte de repetirmos leal e sinceramente com ogrande bandeirante do &vangelho S5# não sou eu quem vive mas Cristo que vive em mim!K $

odavia se é imposs'vel por agora a cristiani"ação coletiva da Numanidade do nosso pequenino orbe 5esus continua falando ao nosso coração em sil@ncio desde o suave epis:dioda ManAedoura quando acendeu nas palhas do est#bulo de Belém a lu" da humana redenção!

Cada um de n:s ter# de construir a pr:pria edificação!&sta transição inevit#vel da &ra da Matéria para a &ra do &sp'rito pode começar a ser 

efetivada humildemente silenciosamente perseverantemente no mundo interior de cadacriatura!

Comecemos desde A# o processo de auto$transformação!&ste processo renovativo se verificar# indubit#velmente na base da troca ou

substituição de sentimentos!Modifiquemos os h#bitos aprimoremos os sentimentos melhoremos o vocabul#rio

 purifiquemos os olhos exerçamos a fraternidade amemos e sirvamos estudemos eaprendamos incessantemente!

emos que deixar os milen#rios h#bitos que nos cristali"aram os corações comoabandonamos a roupa velha ou o calçado imprest#vel que não mais satisfa"em os imperativosda dec@ncia e da higiene!

( fim de melhor entendermos a base de tais substituições exemplifiquemos&<( ?( M(*<.( 4 W.gnorTncia 4 Wquestões materiais questões espirituais!

W3pressão 4 Wespiritual material! W.nstintos 4 Wanimalidade ambição!&<( ?3 &=P0<.3 4 WConhecimento 4 Wsabedoria humana sabedoria espiritual!

WDraternidade 4 Wmaterial espiritual! <enovação 4 Wmoralidade altru'smo!8amos sair de uma para outra fase da evolução planet#ria impondo$se portanto a

renovação dos sentimentos! uma figura mais simples a substituição do que é ruim pelo queé bom do que é negativo pelo que é positivo do que degrada pelo que divini"a!

(ntigamente em época mais recuada homens e grupos se caracteri"avam total eexpressamente pela ignorTncia de assuntos espirituais e materiais pela opressão R material e

espiritual R uns sobre os outros o mais forte sobre o mais fraco e finalmente pela absoluta predominTncia dos instintos!3primia$se moral econHmica e espiritualmente! =acrificava$se inclusive o irmão em

nome do ?ivino Poder!3 primado da Matéria abrangia todas as formas de vida!

 a fase de transição em que vivemos tendemos sem dúvida para a espirituali"ação!=ubstituiremos as velhas f:rmulas da ignorTncia da opressão pol'tica ou religiosa

moral ou econHmica pelas elevadas noções de fraternidade do Cristianismo!3s instintos inferiori"ados cederão lugar vencidos e humilhados aos eternos valores

do &sp'rito .mortalX

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Como decorr@ncia natural de tais substituições a mediunidade igualmente sublimar$se$U!

&levar$se$ão as pr#ticas mediúnicas porque &sp'ritos =ublimados sintoni"arão com osmedianeiros em definitivo e maravilhoso Pentecostes de (mor e =abedoria exaltando a Pa" ea )u"!

Ouando o conhecimento dos problemas humanos em seu duplo aspecto R material eespiritual tornar$se uma realidade em nosso coração a fenomenologia mediúnica seenriquecer# de novas e incompar#veis expressões de nobre"a!

Ouando a Draternidade que aAuda e socorre que perdoa e consola substituir a3pressão que sufoca e constrange os médiuns serão na paisagem terrestre leg'timostransformadores de lu" espiritual!

3 homem ser# irmão de seu irmão sua vida ser# sublime apostolado de ternura ecooperação e o seu verbo a mais encantadora e harmoniosa sinfonia!

Ouando nos morali"armos e nos tornarmos realmente altru'stas superando aanimalidade primitivista e a ambição desmedida nos converteremos em pontes luminosasatravés das quais o Céu se ligar# U erra!

=e deseAamos sublimar as nossas faculdades mediúnicas temos que nos educartransformando o coração em (ltar de Draternidade onde se abriguem todos os necessitados docaminho!

( &ra da Matéria exige$nos conquistas exteriores ganhos f#ceis pra"eres efutilidades considerações e honrarias! * o imediatismo convocando$nos U preguiça e Uestagnação ao abismo e ao sofrimento!

( &ra do &sp'rito pede$nos a conquista de n:s mesmos luta incessante trabalho eresponsabilidades! * o futuro acenando$nos com as suas mãos de lu" para a reali"ação denossos alevantados destinos!

3 médium que intrinsecamente vive os fatores negativos da &ra da Matéria éoper#rio negligente cuAa ferramenta se enferruAar# ser# destru'da pelas traças ou roubada

 pelos ladrões consoante a advert@ncia do &vangelho!=er# apenas simples produtor de fenHmeno!3 médium entretanto que vigia a pr:pria vida disciplina as emoções cultiva as

virtudes cristãs e oferece ao =enhor multiplicados os talentos que por empréstimo lhe foramconfiados estar# no sil@ncio de suas dores e de seus sacrif'cios preparando o seu caminho deelevação para o Céu!

&star# sem dúvida exercendo a Smediunidade com 5esusK!!!

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Es#iritis$o Mdiunidad

  Oue devemos buscar na MediunidadeV  Como devemos considerar os MédiunsV  Oue nos podem oferecer o &spiritismo e o MediunismoV  &ssas tr@s singelas perguntas constituem o esboço do presente cap'tulo!  &m que pese ao extraordin#rio progresso do &spiritismo neste seu primeiro século deexist@ncia codificada qualquer observador notar# que os seus variegados Tngulos ainda nãoforam integralmente apreendidos inclusive por companheiros a ele A# filiados!  Muitas criaturas almas generosas e simples ainda não sabem o que devem e podem

 buscar na mediunidade!  3utras guardam um conceito errHneo e perigoso com relação aos médiuns situando$os

indevidamente na posição de santos ou iluminados!  &m resumo ainda não sabemos evidentemente o que o &spiritismo e a pr#tica mediúnicanos podem oferecer!  N# quem deseAe irrefletidamente buscar nos serviços de intercTmbio entre os dois planosa satisfação de seus interesses imediatistas relacionados com a vida terrena como existem osque endeusando os médiuns ameaçam$lhes a estabilidade espiritual com sérios riscos para oNomem e para a Causa!  3 &spiritismo não responde por isso!  em os &sp'ritos =uperiores!  em os &sp'ritos mais esclarecidos!  (llan Yardec foi no di"er de Dlammarion So bom senso encarnadoK 3 &spiritismo cuAacodificação no plano f'sico coube ao s#bio franc@s teria de ser também a ?outrina do bom$senso e da l:gica do equil'brio e da sensate"!  &le permanecer# como imponente marco de lu" por muitos séculos aclarando oentendimento de quantos lhe busquem por manancial de esclarecimento e consolação!  (o invés de cogitar apenas dos problemas materiais para cuAa solução existem nomundo numerosas instituições especiali"adas cogita o &spiritismo de fixar o roteiro do nossoreaAustamento para a 8ida =uperior!  <eaAustamento assim especificado  aG $ Moral  bG $ &spiritual

  cG $ .ntelectual  & na definição de (ndré )ui" Srevelação divina para renovação fundamental doshomensK!  Ouem se alista nas fileiras do &spiritismo é compelido naturalmente a iniciar o processode sua pr:pria transformação moral!  ão quer mais ser violento ou grosseiro maledicente ou ingrato leviano ou infiel!  ?eseAa embora tateante em vista das solicitações inferiores que decorreminevitavelmente do nosso aprisionamento Us formas primitivistas evolucionais subirdevagarinho os penosos degraus do aperfeiçoamento espiritual integrando$se para isso notrabalho em favor de si mesmo e dos outros!  3 &sp'rita esclarecido considerar# o médium como1 um companheiro comum portador 

das mesmas responsabilidades e fraque"as que igualmente nos afligem!  (lma humana fal'vel e pecadora necessitada de compreensão!

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  ão o tomar# por adivinho or#culo ou revelador de not'cias inadequadas!  (ssim sendo aAud#$lo$# no desempenho dos seus deveres evitando o elogio que inutili"aas mais belas florações mediúnicas para estimul#$lo e ampar#$lo com a palavra amiga esincera!  odo &sp'rita ganharia muito se lesse meditando o cap'tulo Nist:ria de um Médium do

livro Sovas MensagensK do &sp'rito de Numberto de Campos!  Como descansariam os médiuns do assédio impiedoso que lhes movem algunscompanheiros deixando$os assim livres e desimpedidos para a reali"ação de suas nobrestarefasV  3 &spiritista sincero ir# compreendendo pouco a pouco que o &spiritismo e oMediunismo lhe podem oferecer enseAo para o sublime Sreencontro com o pensamento purodo Cristo auxiliando$nos a compreensão para mais amplo discernimento da verdadeK!  & através dessa compreensão saber# reverenciar So &spiritismo e a Mediunidade comodois altares vivos no templo da fé através dos quais contemplaremos de mais alto a esferadas cogitações propriamente terrestres compreendendo por fim que a gl:ria reservada aoesp'rito humano é sublime e infinita no <eino ?ivino do 2niversoK!

  Com esta superior noção das finalidades da ?outrina &sp'rita não mais se farão ouvir proferidas por companheiros nossos as tr@s perguntas com que abrimos o presente cap'tulo  Oue devemos buscar na mediunidadeV  Como devemos considerar os médiunsV  Oue nos podem oferecer o &spiritismo e o MediunismoV

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Pro"l$as $ntais

.niciaremos o presente cap'tulo recordando a assertiva do instrutor (lbério de que Jamente permanece na base de todos os fenHmenos mediúnicosQ!

(ssim sendo evidencia$se e se avulta sobremodo a responsabilidade de todos n:sespecialmente dos médiuns nos labores evolutivos de cada dia!

&studemos com simplicidade e clare"a o problema mental!(ssim como a ingestão de certos alimentos ou de bebidas alco:licas ocasiona

fatalmente a modificação do nosso h#lito alcançando o olfato das pessoas que pr:ximasestiverem do mesmo modo os nossos pensamentos criam o fenHmeno ps'quico do Jh#litomentalx equivalente U nature"a das forças que emitimos ou assimilamos! eremos então umJh#lito mentalQ desagrad#vel e nocivo ou agrad#vel e benéfico!

3 h#lito bucal ser# determinado pelo tipo de alimentação ou de bebida que ingerirmos!3 Sh#lito mentalK ser# a seu turno determinado pelo tipo dos nossos pensamentos!3 nosso ambiente ps'quico ser# assim inexorUvelmente determinado pelas forças

mentais que proAetamos através do pensamento da palavra da atitude do ideal queesposamos!

3 ambiente ps'quico de uma pessoa de maus h#bitos ou de h#bitos salutares ser#notado sentido pelos &sp'ritos e pelos encarnados quando dotados de vid@ncia ou foremsensitivos!

(o nos aproximarmos de pessoa encoleri"ada ou que condu"a no coração mesmo emsil@ncio aflitivas preocupações notaremos o seu h#lito mentalQ do mesmo modo quenotaremos o Jh#lito bucalQ de quem tomou um copo de vinho ou mastigou uma cebola!

Z

(s idéias são criações do nosso &sp'rito!Criações incessantes ininterruptas que se proAetam no &spaço e no empo adquirindo

forma movimento direção e tonalidades equivalentes U nature"a superior ou inferior dasidéias criadas!

2m pensamento que expresse deseAos ou obAetivos veiculado poderosamente por nosso &sp'rito poder# até ser fotografado!

Poder# inclusive ser visto pelos médiuns videntes ou percebido pelos médiuns

sensitivos!3 nosso campo mental é pois inteiramente devass#vel pelos &sp'ritos e até pelosencarnados!

Considerando por oportuna a observação de Paulo de arso de que Jestamoscercados por uma nuvem de testemunhasQ somos compelidos a medir e pensar na balançaconsciencial as sérias responsabilidades que decorrem do conhecimento que A# temos de taisverdades! .sso porque tais criações determinarão inevitavelmente o tipo e o car#ter de nossascompanhias espirituais em virtude das vibrações compensadas!

2ma mente invigilante atrair# entidades infeli"es vampiri"adoras porque certos&sp'ritos profundamente materiali"ados arraigados ainda Us pa'xões inferiores nutrem$sealimentam$se dessas substTncias produ"idas pela mente irrespons#vel ou deseducada!

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=er médium é algo de sublime determinando tUcitamente o imperativo da reali"açãointerior a necessidade de o indiv'duo conquistar a si mesmo pela superação das qualidadesnegativas!

=er médium é investir$se a criatura de sagrada responsabilidade perante ?eus e a pr:pria consci@ncia uma ve" que é ser intérprete do pensamento das esferas espirituais

medianeiro entre o Céu e a erra!Convenhamos que ser# muito dif'cil aos Mensageiros Celestes utili"arem$se de modo permanente de companheiros encarnados sem a mais leve noção de responsabilidadenegligentes no cumprimento dos deveres morais impontuais inteiramente alheios aoimperativo da pr:pria renovação para o Bem ou ainda inclinados U exploração inferior!

( este respeito ouçamos a palavra de &mmanuelS3 perfume conservado no frasco de cristal puro não ser# o mesmo quando

transportado num vaso guarnecido de lodo!KPoderão os Bons &sp'ritos reconheçamos comunicar$se algumas ve"es!Poderão transpor barreiras vibrat:rias e superar obst#culos da mente irrespons#vel

 para estender benef'cios aos estropiados do caminho!

Poderão ainda extrair notas harmoniosas de mal cuidado instrumento exaltandoassim o Poder e a [l:ria o (mor e a =abedoria do =enhor da 8ida!

odavia cumpre$nos admitir dificilmente tornarão eles os [randes .nstrutores por medianeiro definitivo para as grandes reali"ações do Cristo o médium que v@ apenas na suafaculdade espetaculoso meio de produ"ir fenHmenos sem finalidade educativa para si e paraos outros!

( discriminação e importTncia do problema mental poderão talve" ser melhor entendidas mediante o gr#fico organi"ado para o estudo e an#lise do tema Scriações mentaisK

M&& R Base de todos os fenHmenos mediúnicos 4 N#lito Mental W&missão deforças determinadoras do nosso ambiente ps'quico! W.déia 4 WS=erK organi"ado pelo nosso&sp'rito! 4 WPensamento EformaG 8ontade Emovimento e direçãoG! WCriação (limento e?estruição 4 Wde Dormas =ituações Coisas Paisagens! 4 W=ublimação do pensamentoincorporando tesouros morais e culturais!

=egundo depreendemos do diagrama acima adaptado de acordo com os conceitose esclarecimentos do instrutor (lbério o nosso &sp'rito tem a propriedade de criar formassituações coisas e paisagens sendo$nos facultado portanto influenciar benéfica oumaléficamente a n:s e aos outros!

em o nosso &sp'rito não apenas a faculdade de reali"ar tais criações!em$na também para dar$lhes vida ou destru'$las!3s chamados Sclich@s astraisK referidos pelos estudiosos da Ci@ncia &sp'rita abonam

esta informação!

Cenas violentas tais como assass'nios etc! poderão permanecer durante longos anosno cen#rio da luta até enquanto as suas personagens lhes derem vida pela proAeção mental!3 ru'do dessas lutas pode ser ouvido pelos médiuns audientes!Ouando a lu" do esclarecimento felicitar o coração dos protagonistas os tais clich@s

astrais desaparecerão! ?eixarão de existir serão destruidos porque cessaram as energias quelhes davam vida!

3 médium não$evangeli"ado irrespons#vel ser# via de regra um permanente criador de imagens deprimentes a constitu'rem verdadeira Eponte magnéticaG pela qual terão acessoas entidades perturbadoras!

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( pr#tica do &vangelho e o conhecimento da ?outrina &sp'rita pura e simples semqualquer formalidade sem exorcismos ou aparatos sem coadAuvantes f'sicos de qualquer espécie serão recursos salutares que instruindo o médium e estendendo$lhe ao coração asnoções de fraternidade transformar$lhe$ão o ambiente ps'quico assegurando$lhe! em car#ter definitivo uma série de vantagens tais como

aG $ Pa" interior! bG $ 8aliosas ami"ades espirituais!cG $ ?efesa contra a incursão de entidades da sombra!dG $ Crédito de confiança dos &sp'ritos =uperiores!eG $ .luminação pr:pria!fG $ 3utorga de tarefas de maior valia no serviço do =enhor!=im outorga de novos encargos no campo do mediunismo edificante!3uçamos mais uma ve" o pensamento de &mmanuelJ3 s#bio não poder# tomar uma criança para confidente embora a criança

invariUvelmente detenha consigo tesouros de pure"a e simplicidade que o s#bio desconhece!K<eferindo$se ainda U necessidade de o médium estudar e devotar$se ao bem assegura

também o respeit#vel &sp'ritoJ( ignorTncia poder# produ"ir indiscut'veis e belos fenHmenos mas s: a noção de

responsabilidade a consagração sistem#tica ao progresso de todos a bondade e oconhecimento conseguem materiali"ar na erra os monumentos definitivos da felicidadehumana!G

Ouando o médium se despoAa de tudo quanto representa irresponsabilidade o seuambiente ps'quico se consolida!

3 seu h#lito mental se exteriori"a mediante expressões edificantes e com tonalidadesmaravilhosas!

* como segundo a afirmativa do ?ivino (migo SUquele que mais tem mais lhe ser#dadoK o médium sincero e de boa vontade mesmo que tenha pouca instrução conseguir#sem dúvida iluminado pela fé e pelo amor sublimar os pensamentos enriquecendo a mentede tesouros morais e culturais convertendo$se por fim num medianeiro cristão para o serviçode intercTmbio com o Plano =uperior!

2m &sp'rito inclinado U perversidade ou U turbul@ncia incorporando$se num médiumespirituali"ado não resistir# ao suave amoroso e fraterno envolvimento flu'dico resultante do

 pr:prio estado ps'quico do medianeiro circunstTncia que aliada U colaboração amiga dodirigente dos trabalhos e ao socorro dos protetores facilitar# a execução das reais finalidadesdo serviço mediúnico levar ao coração endurecido ou sofredor o orvalho da bondade e dacompreensão!

Ouem ama irradia forças benéficas e irresist'veis em torno de si envolvendo

salutarmente os que dele se acham pr:ximos!3 epis:dio do lobo de [úbio com Drancisco de (ssis é expressivo!?emonstra como a viol@ncia e a agressividade se estiolam inermes diante do

incoerc'vel e ilimitado poder do (mor!( faculdade de pelo pensamento criarmos idéias e de pela vontade imprimirmos

movimento e direção a tais idéias abre prodigioso campo de fraternas reali"ações para a almahumana encarnada ou desencarnada!

  Com o &vangelho no coração e a ?outrina &sp'rita no entendimento poderemossem dúvida promover o bem$estar f'sico e ps'quico de quantos realmente interessados na

 pr:pria renovação se tornarem obAeto das nossas criações mentais!  & o que ser# não menos importante e fundamental consolidaremos o pr:prio

equil'brio interior correspondendo assim U confiança daqueles que na &spiritualidade Mais(lta aguardam a migalha da nossa boa vontade!

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5i"raç6s !o$#nsadas

 3 cap'tulo nF 1 do livro que estamos estudando possibilitou$nos a organi"ação de

tr@s gr#ficos dois deles A# expostos e analisados com a poss'vel simplicidade nos cap'tulos precedentes!  (presentamos pois o terceiro mediante o qual tentaremos apreciar o problema

da JsintoniaQ da SressonTnciaK ou das Jvibrações compensadasQ!  =intonia significa em definição mais ampla entendimento harmonia

compreensão ressonTncia ou equival@ncia!  Ouando di"emos que JDulano sintoni"a com BeltranoQ referimo$nos sem dúvida

ao perfeito entendimento entre ambos existente!  =intonia é portanto um fenHmeno de harmonia ps'quica funcionando

naturalmente U base de vibrações!  ?uas pessoas sintoni"adas estarão evidentemente com as mentes perfeitamente

entrosadas havendo entre elas uma ponte magnética a vincul#$las imantando$as profundamente!  &starão respirando na mesma faixa intimamente associadas!  &studemos o assunto U lu" do seguinte diagrama=.3.( <&==3\C.( 8.B<(]^&= C3MP&=(?(= 4 W=#bios 4 Wideais

superiores assuntos transcendentes 4 Wci@ncia filosofia religião etc! W0ndios 4 W3bAetivosvulgares assuntos triviais! 4 Wcaça pesca lutas presentes etc!

WLrvores 4 WMaior vitalidade melhor produção! 4 WPermuta dos princ'piosgerminativos quando colocadas entre companheiras da mesma espécie!

Pelo exame desse gr#fico notaremos que tudo dentro do 2niverso por conseguintedentro do nosso orbe funciona e movimenta$se na base da sintonia ou seAa da mútua

compreensão!&xemplifiquemos o s#bio de modo geral não se detém indefinidamente para trocar 

idéias sobre assuntos transcendentes com o homem rude do campo nada familiari"ado comquestões cient'ficas ou art'sticas que demandam longos estudos!

=eria rematada tolice afirmar$se que o astrHnomo o f'sico o Aurisconsulto omatem#tico o biologista ou o cientista consagrado a problemas atHmicos possam encontrarno 'ndio ou no homem inculto elemento ideal para as suas tertúlias! 3s seus companheiros de

 palestras serão sem dúvida outros s#bios!( seu turno o silv'cola das margens de Yuluene preferir# sem dúvida entender$se e

confabular com os companheiros de taba que lhe falam da pesca ou da caça das pr:ximasincursões ao acampamento inimigo ou de espelhos facões e ornamentos que as expedições

civili"adoras possam levar$lhe aos dom'nios!3 assunto foi aclarado pelo instrutor (lbério no cap'tulo &studando a Mediunidade!

 este cap'tulo procuramos apenas torn#$lo ainda mais compreens'vel aoentendimento geral extraindo por fim as conclusões de ordem moral cab'veis considerandoa finalidade sobretudo evangélica do presente trabalho!

&sclarece o referido instrutor que as pr:prias #rvores não prescindem do fator sintonia!

=erão dotadas de maior vitalidade e produ"irão mais se colocadas ao lado decompanheiras da mesma espécie! &xemplo Plantando$se laranAas entre abacaxis ou

 Aaboticabas as laranAeiras produ"irão menos do que se a plantação fosse s: de sementes delaranAa formando um laranAal!

( permuta dos princ'pios germinativos assegura$lhes robuste" e verdor garantindo$lhes consequentemente frutificação mais abundante!

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Como notamos o problema da sintonia não est# ausente das pr:prias relações no reinovegetal!

2ma #rvore precisa de outra ao lado da mesma espécie para que ambasreciprocamente alimentadas se cubram de folhas viçosas e flores mais belas e dentro dafunção que lhes é pr:pria embele"em a ature"a enriqueçam e nutram o homem!

(centuando tal fato o irmão (lbério prelecionando magistralmente recorre comsabedoria U mecTnica celeste para demonstrar que id@nticos princ'pios magnéticos regemtambém as relações do mundo c:smico sem dúvida não apenas na :rbita planet#ria terrestremas noutros planos mais ou menos evolvidos!

8amos dar a palavra ao esclarecido mentorSCada planeta revoluciona na :rbita que lhe éassinalada pelas leis do equil'brio sem

ultrapassar as linhas de gravitação que lhe di"em respeito!K?emonstrado assim de forma irretorqu'vel que em tudo funcionam e operam

invariUvelmente o fator J=intonia e o elemento EressonTnciaG recordemos ainda com oinstrutor (lbério o aspecto de maior relevTncia consubstanciado na interdepend@ncia entre asalmas encarnadas ou desencarnadas no tocante ao problema evolutivo!

N# grupos de &sp'ritos ou consci@ncias evoluindo simultaneamente!(limentam$se reciprocamente!

 utrem$se mutuamente!Dortalecem$se uns aos outros em verdadeira Jcompensação vibrat:riaQ!(s ve"es tais &sp'ritos se v@em privados da indescrit'vel felicidade de prosseguirem

 Auntos a mesma marcha por des'dia de alguns!* que os preguiçosos vão ficando para tr#s U maneira de alunos pouco aplicados que

 perdem de vista por culpa pr:pria os estudiosos! ão podem acompanhar aqueles que em virtude de notas distintas e merecidas nos

exames finais são naturalmente transferidos para cursos mais adiantados!Bem sabemos que a erra é o [rande &ducand#rio! * bem verdade que quando h#

muito amor no coração dos que progrediram mais rUpidamente embora recebessem asmesmas aulas e estivessem submetidos U mesma disciplina o esp'rito de abnegação erenúncia f#$los retroceder em tarefas sacrificiais a fim de estenderem as mãos plenas de lu"Us almas queridas que invigilantes se perderam nos escuros labirintos da indol@ncia!

&sperar todavia cHmodamente tal amparo ao preço de tremendos sacrif'cios dosmensageiros do bem seria reprov#vel conduta!

( ?outrina &sp'rita exaltando o esforço pr:prio dignifica a pessoa humana!Converte$a num ser respons#vel e consciente que esclarecendo$se deseAa e procuramovimentar sob a égide santa e abençoada do =enhor da 8ida as pr:prias energias os

 pr:prios recursos evolutivos latentes no 0ntimo de todo ser humano!

&m virtude de impositivos superiores a que não conseguem fugir muitos instrutoresespirituais se v@em compelidos a abandonar temporariamente ou em definitivo os seustutelados especialmente os que imprimiram U pr:pria vida nos labores renovativos o selo dairresponsabilidade e da m# vontade em lastim#vel desapreço aos talentos que 5esus lhesconfiara!

3s médiuns portanto que deseAam sinceramente enriquecer o coração com ostesouros da fé a fim de ampliarem os recursos de servir ao Mestre na =eara do Bem não

 podem nem devem perder de vista o fator Jauto$aperfeiçoamentoQ! ão devem perder de vista os estudos doutrin#rios base do seu esclarecimento! ão podem de forma alguma deixar de nutrir$se com o alimento evangélico

tornando$se humildes e bons devotados e convictos a fixa de que os modestos encargos

mediúnicos de hoAe seAam amanhã transformados em sublimes e redentoras tarefas sob oaugusto patroc'nio do ?ivino Mestre que nos afirmou ser o pão da vidaQ e a Jlu" do mundoQ!

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(bnegação e perseverança no trabalho mediúnico mant@m o servidor em condiçõesde sintoni"ar de modo permanente com os &sp'ritos =uperiores permutando assim com asforças do Bem as divinas vibrações do amor e da sabedoria!

&stabelecida pois esta comunhão do medianeiro com os prepostos do =enhor a pr#tica mediúnica se constituir# com reais benef'cios para o médium e o agrupamento onde

serve leg'tima sementeira de fraternidade e socorro!

.

O Psi!os!7#io

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( partir do presente cap'tulo e ap:s o not#vel estudo do instrutor (lbério assumir# o(ssistente Lulus o comando dos nossos coment#rios sobre a mediunidade!

(través do verbo bondoso e s#bio desse &sp'rito perlustraremos os maravilhosos e

complexos caminhos do mediunismo aprendendo com ele muita coisa que os cl#ssicos não podiam mencionar no século 1> tendo em vista a imaturação do esp'rito humano para tais problemas!

(li#s o que d# sentido de eternidade U ?outrina &sp'rita é exatamente esse car#ter  progressivo assegurando a continuidade das not'cias do &spaço dando expansibilidade UCodificação desdobrando$a em nuances cada ve" mais belas e empolgantes e para Aúbilo detodos n:s enriquecendo$a com novos e magn'ficos conhecimentos da vida no (lém$úmulo!

ivesse a ?outrina parado com os livros b#sicos sem esta complementaçãomagnificente! o seu destino seria inevitUvelmente o destino de tantas doutrinas quefloresceram tiveram o seu per'odo #ureo mas que por se cristali"arem ficaram sepultadas nosarc:fago do esquecimento!

3 &spiritismo pelo seu conteúdo evolutivo e universal é um movimento em marcha para a frente e para o alto!

* um sol que busca o "@nite de seus gloriosos obAetivos de Consolador anunciado e prometido pelo ?ivino (migo!

?ele foi dita a primeira palavra e Aamais se dir# a última afirmou incisivamente!(llan Yardec!

(bençoado seAa nas resplandecentes esferas o valoroso mission#rio que estruturou o&spiritismo deu$lhe bases inamov'veis deixando$lhe todavia as mais positivas ricas esublimes perspectivas de engrandecimento de desenvolvimento e de expansibilidadeilimitada no empo e no &spaço!

Z

?efinindo o psicosc:pio o (ssistente Lulus informa queJé um aparelho a que intuitivamente se referiu ilustre estudioso da fenomenologia espir'ticaem fins do século passado! ?estina$se U auscultação da alma com o poder de definir$lhe asvibrações e com capacidade para efetuar diversas observações da matéria! Q3 cientista a que Lulus se refere foi (lfred &rn_ na sua obra J3 Psiquismo &xperimentalQ!=egundo verificamos tem o psicosc:pio a propriedade de definir as vibrações de encarnadose desencarnados cumprindo$nos atentos aos obAetivos deste livro ressaltar a faculdade deesse aparelho espiritual devidamente armado num grupo mediúnico caracteri"ar os mais

'ntimos sentimentos dos presentes tais comoaG $ Moralidade bG $ BondadecG $ PerversidadedG $ Dalta de confiançaeG $ CuriosidadefG $ .rresponsabilidadegG $ .nteresses inferiori"ados

3 psicosc:pio tem no plano espiritual por analogia a mesma função que t@m naerra o magnetHmetro aparelho inventado pelo abade Dortin para medir a intensidade do

fluido magnético o estetosc:pio os <aios 1;F o eletrocardi:grafo o eletrencefal:grafo etc!na medicina terrestre!

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3 estado orgTnico do enfermo é perscrutado pelo cl'nico ou pelo radiologistamediante a aplicação do instrumento apropriado!

2tili"ando os aparelhos acima conhecer# o médico a Jintimidade f'sica do clienteK!=aber# se o coração vai normal se os pulmões passam bem se o aparelho cerebral vai

sem alterações!

ais aparelhos indiscretos são em s'ntese os desvendadores dos segredos internos docorpo humano!Muita ve" aquilo que o doente não deseAava saber por medo da verdade ou preferiria

que os demais ignorassem é revelado por esses e outros aparelhos!3 psicosc:pio desempenha sob o ponto de vista espiritual esta mesma função`

descobre e revela aos benfeitores espirituais o que os médiuns ocultam ao dirigente dostrabalhos e o que o dirigente oculta aos médiuns!

=em dúvida este fato sublima o serviço mediúnico acentuando o senso deresponsabilidade que deve orientar esse abençoado campo de atividade!

Cumpre$nos entretanto frisar que tal provid@ncia analisadora dos sentimentosindividuais não se efetiva pelos amigos espirituais U guisa de simples curiosidade ou

diletantismo! )onge disto! 3 mais fervoroso sentimento de compreensão e bondade preside atais verificações cuAa utilidade apreciaremos nas linhas seguintes!

3s instrutores operam com absoluta aus@ncia de qualquer pensamento descaridoso ouhumilhante não s: com relação aos encarnados como para com os desencarnados!

3uçamos a este respeito a palavra do (ssistente LulusJ&m nosso esforço de supervisão podemos classificar sem dificuldade Ecom o

 psicosc:pioG as persperctivas desse ou daquele agrupamento de serviços ps'quicos queaparecem no mundo! (nalisando a psicoscopia de uma personalidade ou de uma equipe detrabalhadores é poss'vel anotar$lhes as possibilidades e categori"ar$lhes a situação! =egundoas radiações que proAetam planeAamos a obra que podem reali"ar no empo! Q

&sta declaração do Mentor &spiritual é de suma importTncia para os agrupamentosmediúnicos que deseAam efetivamente trabalhar Jsob planeAamento do (ltoQ assistidos eorientados por instrutores que anotando$lhes as possibilidades programarão tarefas a seremexecutadas Aunto aos necessitados JvivosQ ou JmortosQ!

2m grupo mediúnico que funciona na base da irresponsabilidade e da desconfiança daneglig@ncia ou da m# vontade sem que os seus componentes esteAam efetivamenteentrelaçados pela mais santa fraternidade e pelos mais elevados prop:sitos um grupo dessetipo analisado Jpsicoscopicamente pelos Mentores ficar# sem dúvida U merc@ dos interessesque norteiam a sua exist@ncia e o seu funcionamento possivelmente dirigidos por infeli"esentidades!

&ntre companheiros invigilantes e entidades menos esclarecidas se estabelecer#

inevitavelmente a sintoni"ação vibrat:ria de que foram obAeto as p#ginas precedentes!3s instrutores espirituais compreenderão compadecidos que naquele agrupamentonão adiantar# o concurso elevado porque se acham ausentes os requisitos fundamentais que

 Austificam a colaboração do Mais (lto boa vontade confiança e sinceridade de prop:sitosXOue poderão os Benfeitores &spirituais JplaneAarQ para semelhante núcleo se os

interesses menos dignos predominam com absoluto descaso pelo bem do pr:ximo emboravia de regra a palavra JcaridadeQ seAa pronunciada pomposamente U maneira do sino quetineV!!!

3 oposto sucede quando pondo o psicosc:pio a funcionar num grupo humilde esincero as radiações dos seus integrantes falam através da inconfund'vel linguagem dossentimentos expressos em forma de vibrações de operosidade e devotamento de confiança e

união espiritual!

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 este caso R afirmemos em alto e bom som R os instrutores espirituais organi"arãoa ficha psicosc:pica do grupo a fim de que um programa de santificantes reali"ações lhe seAacometido!

Oualquer um de n:s militantes esp'ritas ter# observado aqui ou alhures que certosgrupos mediúnicos não progridem! Porque ser#V

 ão se encontrar# porventura nas considerações em torno do psicosc:pio a respostal:gica e racional para tal indagaçãoV3 bom senso nos di" que muitos grupos funcionam sem programa edificante!Da"em$se sessões simplesmente por fa"er![rupo mediúnico que funciona sem orientação cristã evangélica sem cogitar do

fundamental problema da elevação moral de todos melhor seria que cerrasse as suas portas porque assim fa"endo cerr#$las$ia também Us forças da sombra!

Mediunismo é sem dúvida atividade sagrada!Por ele é que vem a <evelação que é a palavra de ?eus para os homens!Pelos condutos mediúnicos através da inspiração ou da escrita é que o Céu tem

enviado U erra em todos os tempos e lugares abundantes Aorros de lu" e consolação!

3s centros esp'ritas bem orientados não devem ensarilhar armas no esforço derecomendar sessões reservadas de amparo aos sofredores a fim de que as tarefas mediúnicascumpram sua leg'tima finalidade!

Parece que as recomendações do Codificador neste sentido foram esquecidas!(s advert@ncias de )éon ?enis permanecem também lastimavelmente olvidadas!(creditamos que o livro Jos ?om'nios da MediunidadeQ tenha sido compreendido e

que em resultado de sua leitura e an#lise possam as agremiações esp'ritas traçar elevadasdiretri"es para os seus misteres mediúnicos congregando senhoras e senhores de boa vontadesinceros e estudiosos para comporem seus núcleos de amparo aos sofredores!

 ão é demasiado tarde para darmos e fa"ermos o melhor em nossas atividades nosetor mediúnico!

=er# este o meio de a &spiritualidade examinando os sentimentos e as intenções dostrabalhadores desse campo dispensar$lhes amparo e orientação traçando$lhes programas queatendam sobretudo ao elevado esp'rito de fraternidade que presidiu a todos os atos e

 palavras pensamentos e atitudes de osso =enhor 5esus$Cristo R o Médium de ?eus!

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Ir$ão 8aul Silva

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S5esus lhe disse (pascenta as minhas ovelhas!K&8([&)N3!

3s estudos de (ndré )ui" e do seu companheiro Nil#rio antigos médicos na erra naúltima encarnação sob a supervisão do (ssistente Lulus verificam$se em v#rios grupos deatividade mediúnica efetivando$se as instrutivas e fundamentais observações de in'cio numgrupo que denominaremos neste livro de Jgrupo$b#sicoQ!

3s elementos que lhe compõem a Jequipagem mediúnicaQ em número de de" R quatro irmãs e seis irmãos R reali"am aquilo que poderemos classificar de SmediunismocristãoQ guardando todos eles no 0ntimo elevada noção de responsabilidade quanto Unobre"a da tarefa que em conAunto levam a efeito!

<eprodu"amos aqui os informes que U guisa de apresentação o (ssistente Lulusforneceu a (ndré )ui" e Nil#rio em torno da personalidade do diretor encarnado dostrabalhos!

?etendo$se Aunto ao irmão <aul =ilva Jque dirige o núcleo com sincera devoção UfraternidadeQ apresentou

JCorreto no desempenho dos seus deveres e ardoroso na fé consegue equilibrar ogrupo na onda de compreensão e boa vontade que lhe é caracter'stica! Pelo amor com que sedesincumbe da tarefa é instrumento fiel dos benfeitores desencarnados que lhe identificamna mente um espelho cristalino retratando$lhes as instruções! Q

(s palavras de apresentação do companheiro <aul dirigente do grupo visitadoenseAam significativas apreciações no tocante a determinados requisitos que não podem estar ausentes daqueles que se dispõem a presidir trabalhos mediúnicos!

(firma$se de modo geral que &sp'ritos menos esclarecidos costumam acabar comcentros esp'ritas ou agrupamentos mediúnicos provocando confusões desanimando uns ouespalhando a ci"Tnia entre outros!

 inguém em sã consci@ncia negar# a evid@ncia desse assédio!&fetivamente os &sp'ritos t@m desmanchado muitos centros e continuarão sem

dúvida por muito tempo ainda obtendo @xito em sua obra desagregadora até que se d@ a taisatividades em toda a sua plenitude o sentido e a feição superiores por que se bate o&spiritismo Cristão através das bem orientadas instituições!

&nquanto a boa vontade e a correção o estudo e o amor não forem primacialmente amola real de todos os grupos mediúnicos os &sp'ritos menos esclarecidos encontrarão sempref#cil acesso eis que a pr#tica mediúnica sem &vangelho sentido e vivido e sem ?outrinaestudada e compreendida constitui porta aberta U infiltração dos desencarnados ainda não

felicitados pela lu" do esclarecimento!odavia uma outra verdade se patenteia! & essa verdade precisa de ser focali"adacomo advert@ncia fraterna e em nome do imenso amor que consagramos U?outrina &sp'rita!

N# também os JdesmanchadoresQ encarnados de centros e de grupos esp'ritasX=ão os dirigentes intrat#veis e grosseiros destitu'dos completamente daquele senso

 psicol:gico indispens#vel a quem dirige e acima de tudo sem possuir aquela abnegação pelotrabalho e aquela bondade sincera para com os companheiros que na posição de médiunslhes compartilham as tarefas!

N# muitos dirigentes de centros ou mesmo simples cooperadores que aAudam os&sp'ritos inferiores a encerrar$lhes as atividades ou então a estacionarem pelo tempo a foranuma improdutividade que fa" d:!

=ão aqueles que nunca t@m uma palavra amiga de reconforto e est'mulo para osmédiuns!

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=ão aqueles que não possuem elementares recursos de paci@ncia para com ossofredores ou endurecidos tra"idos pelo devotamento dos guias ao serviço de consolação ouesclarecimento segundo o caso!

=ão aqueles que hiperb:licos e insofre#veis no seu entusiasmo não sabem dosar a palavra incentivadora ao medianeiro iniciante estiolando pelo elogio indiscriminado e

inconseqente preciosas faculdades median'micas!=ão aqueles que mais se parecem com Jfuncion#rios de cadastroQ das organi"ações domundo! .ndagam a todo o custo e sem qualquer obAetivo edificante o nome do comunicanteonde nasceu e em qual cart:rio ser# encontrado o seu registro de nascimento` em qual igreAa

 poder# ser examinado o batistério quanto ganhava no último emprego que ocupou na erra equal o número da Carteira Profissional` o nome da esposa do chefe da secção qual a

 penúltima cidade onde viveu nome da rua e a respectiva numeração quem era o vi"inho dadireita e se o filho mais velho do vi"inho da esquerda era aplicado nos estudos e se tinha boacaligrafia!!!

=ão esses os SdesmanchadoresK encarnados que colaboram por falta de compreensãodos deveres de fraternidade preceituados no &vangelho com os desencarnados que

 poderosamente organi"ados no &spaço assediam os núcleos esp'ritas de esclarecimento!Meditemos todos na admir#vel apresentação do dirigente <aul =ilva!(nalisemos uma a uma as refer@ncias em torno da sua pessoa!?evoção U fraternidade correção no cumprimento dos deveres pontualidade fé

ardorosa compreensão boa vontade equil'brio prud@ncia e muito amor no coração R eis asapreci#veis qualidades que exornam a sua personalidade!

=imboli"a ele o trabalhador sincero e bem intencionado!<epresenta ele o tipo ideal do dirigente de reuniões mediúnicas ou do presidente de

instituições esp'ritas!omemo$lo pois por modelo afeiçoando paulatina$mente a nossa U sua conduta

evangélica e veremos então fora de qualquer dúvida o progresso cada ve" maior dosnúcleos que o =enhor 5esus nos confiou ao coração necessitado de lu" e ascensão!

<aul =ilva é como acentua o (ssistente Lulus pessoa comum! ão é um santo nem um her:i extraordin#rio transitando singularmente pelo

mundo!Come bebe e veste$se normalmente! a erra nos labores de cada dia nenhuma

diferenciação apresenta das demais criaturas!&sforça$se contudo para melhorar$se a fim de retratarQ dos benfeitores espirituais

as instruções necess#rias ao serviço de amparo aos companheiros desencarnados tra"idos Uincorporação!

* sincero e ama o seu trabalho!

Cultiva a bondade com todos não se enerva e nem se impacienta com aqueles queainda não podem compreender os alevantados obAetivos do &spiritismo Cristão!Procura amar a todos pequenos e grandes pobres e ricos pretos e brancos pela

convicção de que não poder# dirigir ou orientar quaisquer agrupamentos quem não tiver muitoamor para ofertar desinteressadamente inclusive com o sacrif'cio pr:prio conformedepreendemos das tr@s famosas perguntas de 5esus ao velho ap:stolo galileu

Pedro tu me amas V& ante a resposta afirmativa do venerando pescador recomenda$lhe Aubiloso com a

alma inundada de esperançaS=e me amas Pedro apascenta as minhas ovelhas!K2m grupo mediúnico é em miniatura um rebanho de ovelhas!

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  =e o dirigente não amar bastante a fim de Jequilibrar o grupo na onda decompreensão e boa vontadeQ nunca poder# apascent#$las nem condu"i$las ao aprisco da pa"e do trabalho!

  ?eix#$las$# desamparadas U merc@ dos temporais e das surpresas do mundo dassombras!

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M%diuns

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 Docali"ando a pessoa de <aul =ilva tecemos considerações de ordem moral

relativamente Us qualidades que reputamos indispens#veis ao dirigente de sessões mediúnicasque deseAa tornar$se de fato eficiente compreendendo$se naturalmente que o voc#bulo

JeficienteQ ter# em nossos estudos significado diverso do habitualmente conhecido!  &ficiente sob o ponto de vista espiritual ser# aquele trabalhador que melhor seharmoni"ar com a 8ontade do Pai Celestial!

  =er# aquele que se destacar pelo cultivo sincero da humildade e da fé dodevotamento e da confiança da boa vontade e da compreensão!

  <aul =ilva é o modelo do eficiente condutor encarnado de tarefas mediúnicas!  ( fim de que os estudos se processem numa sequ@ncia que facilite a consecução

de nossos obAetivos qual seAa o de elucidar em linguagem simpl'ssima os pormenores dolivro os ?om'nios da Mediunidade extraindo de tais pormenores conclusões que favoreçama melhor compreensão do elevado sentido do mediunismo é Austo e oportuno recordemos aapresentação feita pelo (ssistente Lulus dos companheiros que com <aul =ilva integram o

núcleo de serviços cristãos!  &ug@nia Jmédium de grande docilidade que promete brilhante futuro na

expansão do bemQ tem a vantagem de conservar$se conscienteQ enquanto empresta aorgani"ação mediúnica aos &sp'ritos!

(nélio vem conquistando gradativo progresso na clarivid@ncia na clariaudi@ncia e na psicografiaQ!

(ntHnio Castro é médium sonTmbulo!Celina é clarividente e audiente além de ser médium de incorporação e de

desdobramento!Pelas observações do (ssistente Lulus e pelo que apreciaremos nos cap'tulos

subsequentes perceber$se$# que Celina é uma colaboradora devotad'ssima condu"indovaliosos t'tulos de benemer@ncia espiritual!

?iante de companheiros tão respeit#veis pela abnegação e pelo esp'rito de sacrif'cioNil#rio não resistiu ao deseAo de indagar se seria l'cito aceitar a possibilidade de ser o campomental de tais servidores especialmente da irmã Celina invadido por &sp'ritos menosesclarecidos respondendo Lulus que sim uma ve" que a referida médium est# numa prova delongo curso e que nos encargos de aprendi" ainda se encontra muito longe de terminar alição!K

& depois de meditar um instante concluiJuma viagem de cem léguas podem ocorrer muitas surpresas no derradeiro

quilHmetro do caminho!Q

&sta observação é oportuna e constitui valiosa advert@ncia aos obreiros da =earaCristã especialmente Uqueles que foram convocados ao trabalho no setor da mediunidade!(ssim como h# companheiros que se Aulgam intang'veis ou invulner#veis também h#

médiuns que se Aulgam isentos de qualquer influenciação menos elevada!Da"er$lhes sentir que tais influenciações são ocorr@ncia natural e corriqueira na vida de

todos n:s almas necessitadas e ainda empenhadas em dolorosos resgates significa quasesempre ferir suscetibilidades e Us ve"es contrair antipatias!

[uardemos porém para uso pr:prio a filos:fica tirada do benevolente .nstrutorJuma viagem de cem léguas podem ocorrer muitas surpresas no derradeiro

quilHmetro do caminho! Q3 médium por excelente que seAa a sua assist@ncia espiritual não deve descurar$se da

 pr:pria vigilTncia lembrando sempre de que é uma criatura humana suAeita por isso aoscilações vibrat:rias a pensamentos e deseAos inadequados!

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?evemos ter sempre na lembrança a palavra de&mmanuelJ3s médiuns em sua generalidade não são mission#rios na acepção comum do termo`

são almas que fracassaram desastradamente que contrariaram sobremaneira o curso das leisdivinas e que resgatam sob o peso de severos compromissos e ilimitadas responsabilidades o

 passado obscuro e delituoso! 3 seu pretérito muitas ve"es se encontra enodoado de gravesdesli"es e erros clamorosos!QOuando o médium guarda a noção de fragilidade e pequene" pela convicção de que é

uma alma em processo de redenção e aperfeiçoamento pelo trabalho e pelo estudo est#$se preparando com segurança para o triunfo nas lides do &sp'rito &terno!

&ntretanto quando começa a pensar que é um mission#rio um privilegiado dos Céus eque os pr:prios &sp'ritos =uperiores se sentem honrados e distinguidos por assisti$lo é semdúvida um companheiro em perigo!

* um forte candidato U obsessão e ao fracasso!( vaidade é o primeiro passo que o médium d# no caminho da desventura!( senda do desequil'brio se abre larga e sedutoramente ao medianeiro encarnado que

entroni"a no altar do coração invigilante a imponente figura de =ua MaAestade R 3&[3.=M3!

&sforcemo$nos portanto no sentido de reali"ar a humildade e o esp'rito de serviçoem benef'cio da nossa pa" porque em verdade nenhum de n:s venceu ainda a si mesmo!

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To$adas $ntais

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3 Cap'tulo nF 7 do livro ora em estudo apresenta problemas de suma importTncia paratodos os que nos achamos empenhados no esforço de auto$renovação com o Mestre!

(nalisando aquele magistral cap'tulo melhor se consolidou velha impressão de queem v#rios casos nem sempre o obsessor é o desencarnado mas sim o encarnado!

&xistem inúmeros casos em que o &sp'rito luta titTnicamente para desvencilhar$se da prisão mental que o encarnado estabelece em torno dele conservando$o cativo e subAugado a pensamentos dolorosos e enfermiços!

Para maior facilidade estudemos o assunto U lu" do diagrama seguinteP<.=^&= M&(.= 4 WPessoas situações coisas!D<23= ?( ?32<.(]3 4 W?esligamento de Stomadas mentaisK através dos

 princ'pios libertadores que doutrinadores distribuem da esfera do pensamento!C3=3).?(]3 ?3 &O2.)0B<.3 4 W&studo meditação 4 renovação trabalho

4 libertação!?&=P&53 4 W(us@ncia de afinidade em virtude de o encarnado modificar os centros

mentais!

Como sabemos a influenciação dos &sp'ritos sobre os encarnados se exerce pelasintonia!

Pessoa cuAos pensamentos palavras e ações determinam um padrão vibrat:rioinferiori"ado estar# a qualquer tempo a merc@ das entidades perturbadas e perturbadoras!

&m s'ntese o efeito das obsessões se fa" sentir invariavelmente através de um traçode união entre n:s e os &sp'ritos! &ntre a mente encarnada e a desencarnada!

8inculamo$nos aos &sp'ritos pela fusão magnética o que implica em reconhecermos oacentuado coeficiente de responsabilidade que nos cabe por permitirmos que a nossa casamentalQ seAa ocupada por h:spedes menos esclarecidos!

&xistindo afinidade haver# logicamente fusão magnética!( reciprocidade vibrat:ria ergue uma ponte entre a nossa e a mente dos

desencarnados!Ouando deixar de existir esta compensação vibrat:riaQ em virtude do esclarecimento

nosso ou do desencarnado a quem muitas ve"es impropriamente denominamos deJperseguidorQ haver# então o despeAoQ do Jh:spedeQ inoportuno U maneira do senhorioque manda embora o inquilino que lhe não pagou os aluguéis combinados!

?espeAado o &sp'rito ir# em busca de outra casa mentalQ se as b@nçãos doesclarecimento não repercutirem no seu mundo interior!

Diguremos um ferro elétrico de passar roupa!Ouando deseAamos que o ferro se aqueça que a temperatura se eleve ligamos o fio

condutor de eletricidade U respectiva tomada` concluida a tarefa desligamos o fio e o ferro vai

 perdendo o calor e volta U temperatura normal!3 ferro de engomar somos n:s!( eletricidade é a proAeção mental do desencarnado!3 fio condutor são as duas mentes irmanadas vinculadas Austapostas!<aciocinando desta forma somos compelidos a crer que o estudo e a meditação serão

forças valiosas no processo de nossa renovação espiritual!Modificado o centro mental nossa alma pode agir com mais desenvoltura!=ubstituidos os pensamentos enfermiços ou malévolos por ideais enobrecedores o

encetamento de atividades edificantes ser$nos$# penhor de integral e definitiva libertação doincHmodo Augo das entidades menos esclarecidas!

3 estudo a meditação e o trabalho no Bem serão assim os nobres instrumentos com

que desligaremos as Jtomadas mentaisQ efetuando por conseguinte o JdespeAoQ dosdesencarnados!

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Para isso poder# exercer decisiva e salutar influ@ncia a palavra esclarecida dosdoutrinadores encarnados que proAetar# para as nossas mentes necessitadas os princ'pioslibertadores a que alude o (ssistente Lulus!

.númeras curas de obsessões t@m$se verificado com o simples comparecimento dosinteressados a reuniões de estudo!

&m tais reuniões não somente se beneficiam os encarnados` os seus acompanhantescompartilham também do abençoado enseAo de reeducação! aturalmente que h# obsessões cuAas ra'"es se aprofundam na noite escura e

tormentosa dos séculos e mil@nios qu@ pedem assist@ncia direta e espec'fica! inguémcontestar# esta verdade acreditamos!

(s obsessões podem cessar entre outros por um dos seguintes motivosaG $ Pelo esclarecimento do encarnado que despeAar# de sua casa mentalQ o h:spede

invis'vel! bG $ Pelo esclarecimento do desencarnado que se libertar# da prisão mental que o

encarnado lhe vinha impondo!cG $ Pela melhoria de ambos!

Catalogamos apenas os motivos que apresentam conexão com as considerações oraformuladas!

 o atual est#gio evolutivo do homem em que o comando da nossa pr:pria menteainda é problema dos mais #rduos e dif'ceis costumamos pela invigilTncia construir paran:s mesmos perigos3s c#rceres mentais representados por pessoas que pre"amos situaçõesque nos agradam e coisas que nos deliciam os sentidos!

N# por exemplo os que se apegam de tal maneira a situações transit:rias em nomede um amor falsamente concebido que sobrevindo inevitUvelmente a desencarnação para umou para ambos a prisão mental se prolongar# por muito tempo!

Conhecemos o caso de uma senhora que permaneceu em sua resid@ncia durante maisde um ano ap:s a desencarnação!

3bservada por um médium vidente que transitava diUriamente pela porta de sua antigaresid@ncia afirmou estar absolutamente certa de que tinha morrido acrescentando então R S3hX meu amigo como est# sendo dif'cil deixar a casinha esta varanda tão gostosa os fa$miliares os obAetosKX

& por muito tempo ainda o nosso companheiro a viu na varanda calmamente sentadanuma cadeira de balanço!

al vida tal morte R di"iam os antigos!& n:s repetimos com os instrutores espirituais que diUriamente desencarnam milhares

de pessoas porém s: algumas se libertam!!!3 &spiritismo Cristão oferece$nos exuberantemente os meios de destruirmos esses

grilhões!=er# pelo estudo doutrin#rio e pelo trabalho evangélico que superaremos esse e outrosobst#culos!

=er# pelo cultivo da fraternidade e dos sentimentos superiores que marcharemos comsegurança para o abor de nossa redenção onde o =enhor da [alileia nos aguarda!

=em a renovação moral e espiritual o problema da nossa libertação ser# muito dif'cil!=em que o verbo dos instrutores espirituais e a palavra dos pregadores e doutrinadores

esclarecidos encontrem ressonTncia em nosso mundo 'ntimo muito redu"idas ficarão as probabilidades dos grupos mediúnicos mesmo os bem orientados que trabalharem a nossofavor isto porque muito depender# do nosso coração e da nossa boa vontade afeiçoar$nos ounão aos princ'pios libertadores da Boa ova tra"ida ao Mundo pelo ?ivino (migo e pelo

&spiritismo restaurada na plenitude de sua pure"a e sublimidade!

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3 assistente Lulus respondendo a uma indagação de Nil#rio o simp#ticocompanheiro de (ndré )ui" explica que os encarnados que não prestam atenção aosensinamentos ouvidos nos variados setores da fé nos c'rculos esp'ritas cat:licos ou

 protestantes Spassam pelos santu#rios da fé na condição de urnas cerradas! .mperme#veis ao bom aviso continuam inacess'veis U mudança necess#ria!

S( palavra desempenha significativo papel nas construções do esp'rito!2m pormenor que não pode deixar de ser referido neste livro é o que se reporta U açãodas entidades interessadas em que os encarnados não ouçam os ensinamentos veiculados

 pelos doutrinadores nas reuniões!&nvolvem os ouvintes em fluidos entorpecedores condu"indo$os ao sono provocado

Spara que se lhes adie a renovação!&sta not'cia explica o motivo por que muita gente dorme pesadamente nas sessões

esp'ritas!emos ouvido frequentes ve"es exclamações semelhantes a esta Eão sei o que tinha

hoAeX os olhos estavam pesados e as p#lpebras pareciam de chumbo!&xcetuando$se os poucos casos de esgotamento f'sico em virtude de noites perdidas

ou de excesso de trabalho podemos guardar a certe"a de que os acompanhantesdesencarnados estão operando magneticamente no sentido de que tais pessoas adormecendonada veAam nem ouçam!

& nada ouvindo nem vendo ficarão longo tempo Umerc@ de sua incHmoda evampiri"ante influenciação!!!

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In!or#oração

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Com o sugestivo nome de psicofonia a mediunidade de .ncorporação foimagnificamente estudada em os ?om'nios da Mediunidade!

Oue é a incorporação ou psicofoniaV* a faculdade que permite aos &sp'ritos utili"ando os :rgãos vocais do encarnado

transmitirem a palavra aud'vel a todos que presentes se encontrem!

* a faculdade mais frequente em nosso movimento de intercTmbio com o mundoextracorp:reo!* através dela que os desencarnados narram quando deseAam os seus aflitivos

 problemas recebendo dos doutrinadores em nome da fraternidade cristã a palavra doesclarecimento e da consolação!

=e não houvesse essas reuniões que possibilitam a incorporação ou comunicação psicofHnica os obreiros da &spiritualidade teriam as suas tarefas aumentadas com o serviçode socorro Us entidades que nas regiões de sofrimento carpem as aflições do remorso e dorancor!

&ntidades superiores teriam que redu"ir as pr:prias vibrações a fim de se tornaremvis'veis ou de se fa"erem ouvidas aos irmãos .nfortunados e transmitir$lhes o verbo do

reconforto como certamente ocorria antes do advento do &spiritismo que trouxe aoshomens de boa vontade através da oportunidade do serviço mediúnico sublime campo para aexercitação do amor!

3s grupos mediúnicos t@m assim valioso enseAo de colaboração na obra deesclarecimento dos &sp'ritos endurecidos tornando$se legat#rios da maAestosa tarefa queantes pertencia exclusivamente aos obreiros desencarnados!

<eferindo$se aos benef'cios recebidos pelos &sp'ritos nas sessões mediúnicas éoportuno lembrarmos o que afirmam mentores abali"ados!

)éon ?enis por exemplo acentua que no &spaço sem a b@nção da incorporação osseus fluidos ainda grosseiros Jnão lhes permitem entrar em relação com &sp'ritos maisadiantados!

3 (ssistente Lulus focali"ando o assunto esclarece que eles Jtra"em ainda a menteem teor vibrat:rio id@ntico ao da exist@ncia na carne respirando na mesma faixa deimpressõesQ!

&mmanuel com a sua palavra sempre acatada salienta a necessidade do serviço deesclarecimento aos desencarnados uma ve" que se conservam por algum tempo incapa"es deapreender as vibrações do plano espiritual superi3rQ!

&videntemente embora va"adas em termos diferentes h# perfeita concordTncia nastr@s opiniões o que vem confirmar o que para n:s não constitui nenhuma novidade auniversalidade do ensino dos &sp'ritos =uperiores!

 o gr#fico que ilustra o presente cap'tulo tomamos por base uma comunicação

grosseira isto é de entidade não esclarecida que incapa" de perceber vibrações mais sutisnecessita da incorporação a fim de ver pelos olhos do médium ouvir pelos ouvidos domédium falar pela boca do médium!!!

=e os postulados da ?outrina nos ensinam semelhante verdade os novosconhecimentos tra"idos por (ndré )ui" inclusive através de Jos ?om'nios da Me$diunidadeQ levam$nos a aceit#$la pacificamente!

8eAamos como esse (migo &spiritual descreve a incorporação de entidade de baixo padrão vibrat:rio

Jotamos que &ug@nia$alma afastou$se do corpo mantendo$se Aunto dele a distTnciade alguns cent'metros enquanto que amparado pelos amigos que o assistiam o visitantesentava$se rente inclinando$se sobre o equipamento mediúnico ao qual se Austapunha U

maneira de alguém a ?&B<2](<$=& 2M( 5(&)(!Q ( verdade doutrin#ria não se

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altera pois inamov'veis são os fundamentos do &spiritismo quanto mais materialidademenos distTncia` quanto mais espiritualidade mais distTncia!

( circunstTncia de verificar$se tão acentuada 'mantação entre &sp'rito e médium nascomunicações dessa nature"a aliada ao fato de o medianeiro refletir em virtude da 'ntima e

 profunda associação das duas mentes os pesares rancores aflições :dios e demais

sentimentos do comunicante com dolorosa repercussão no organismo f'sico indu"$nos aopinar pelas seguintes abstenções de senhoras$médiuns nas tarefas de desobsessõesaG $ ( partir do ,F m@s de gestação!

 bG $ Pelo menos uma ve" ao m@s em dia por ela Aulgado inoportuno U reali"ação deserviços mediúnicos mais pesados!

( abstenção referida na al'nea JaQ obAetiva inclusive preservar o reencarnante dasvibrações pesadas do comunicante atendendo a que estando a mente do filhinho intimamenteassociada U da futura mãe naturalmente se associar# também U do &sp'rito A# ligada a domédium consoante demonstração gr#fica!

=e o médium tivesse sempre a certe"a de que a sua faculdade seria utili"adaexclusivamente por &sp'ritos =uperiores ter'amos evidentemente suprimido a abstenção da

al'nea JaQ! a incorporação o médium cede o corpo ao comunicante mas de acordo com os seus

 pr:prios recursos pode comandar a comunicação fiscali"ando os pensamentos disciplinandoos gestos e controlando o vocabul#rio do &sp'rito!

<econhecemos R é bom que se diga R haver casos em que o médium não consegueexercer esse controle por ser a vontade do comunicante mais firme do que a sua` todaviatemos de convir que o médium ter# sempre meios de cultivar a sua faculdade educando$a nosentido de na pr:pria expressão de Lulus agir qual se fosse enfermeiro Jconcordando com oscaprichos de um doente no obAetivo de aAud#$lo! &sse capricho porém deve ser limitado

 porque consciente de todas as intenções do companheiro infortunado a quem empresta o seucarro f'sicoQ o médium deve reservar$se ao direito de corrigi$lo em qualquer inconveni@nciaQ!

3 pensamento do &sp'rito antes de chegar ao cérebro f'sico do médium passa pelocérebro perispir'tico resultando disso a propriedade que tem o medianeiro &M &=& defa"er ou não fa"er o que a entidade pretende!

( prova desse controle que o médium desenvolvido exerce est# na revoltademonstrada pelo &sp'rito ao completar$se a incorporação

8eAoX 8eAoX!!! Mas por que encantamento M& P<&?&M (O2.V que ()[&M(= M&(D.8&)(M a este m:vel pesadoVQ

( explicação encontra$se na palavra do (ssistenteS3 sofredor R disse o (ssistente convicto R ao contacto das forças nervosas da

médium revive os pr:prios sentidos e deslumbra$se! Oueixa$se das cadeias que o prendemcadeias essas que em cinqenta por cem decorrem da contenção cautelosa de &ug@nia! QMais adiante outra exclamação do &sp'ritoJOuem poder# suportar esta situaçãoV (lguém me hipnoti"aV Ouem me fiscali"a o

 pensamentoV 8aler# restituir$me a visão manietando$me os braçosVJDixando$o com simpatia fraterna o (ssistente informou$nos

 R JOueixa$se ele do controle a que é submetido pela vontade cuidadosa de &ug@nia! Q( conclusão que o fato nos deixa é a de que a entidade realmente alucinada deseAaria

 bater U mesa gritar expandir$se etc!` entretanto a vontade firme da médium a impede dereali"ar o seu obAetivo!

( educação mediúnica aliada U melhoria interior sob o ponto de vista moral

 possibilita indiscutivelmente a disciplina do comunicado!

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3 médium negligente ainda não suficientemente educado favorece a turbul@ncia nascomunicações de &sp'ritos violentos!

=em exigir$se o imposs'vel dos médiuns porque ninguém se Aulgar# com direito emsã consci@ncia a semelhante exig@ncia é Austo lhes seAa lembrado que o aprimoramentoespiritual o devotamento a bondade!! com todos e o deseAo de servir condu"em o medianeiro

ao maior controle da pr:pria vontade assegurando assim o @xito da tarefa!

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M!anis$o das !o$uni!aç6s

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3 cap'tulo 9F do livro ora comentado representa integral confirmação do que arespeito do mecanismo das comunicações escreveram os cl#ssicos do &spiritismo sob ainspiração de Mais (lto particularmente )éon ?enis!

Para que um &sp'rito se comunique é mister se estabeleça a sintonia da mente

encarnada com a desencarnada! &ssa realidade é pac'fica!* necess#rio que ambos passem a emitir vibrações equivalentes` que o teor dascircunvoluções seAa id@ntico` que o pensamento e a vontade de ambos se graduem na mesmafaixa!

&sse o mecanismo das comunicações esp'ritas mecanismo b#sico que se desdobratodavia em nuances infinitas de acordo com o tipo de mediunidade estado ps'quico dosagentes R ativo e passivo R valores espirituais etc!!!

=intoni"ado o comunicante com o medianeiro o pensamento do primeiro seexteriori"a através do campo f'sico do segundo em forma de mensagem grafada ou aud'vel!

Ouanto mais evolu'do o ser mais acelerado o estado vibrat:rio!(ssim sendo em face das constantes modificações vibrat:rias verificar$se$# sempre

em todos os comunicados o imperativo da redução ou do aumento das vibrações para queeles se d@em com maior fidelidade!

Mais uma ve" pois somos compelidos a nos referirmos ao fenHmeno magnético dasvibrações compensadas!

Mais uma ve" surge a necessidade de reportarmo$nos ao problema da sintonia!Mais uma ve" enfim a questão da afinidade tem que ser de novo comentada!& se assim procedemos é porque não devemos esquecer que Ja mente permanece na

 base de todos os fenHmenos mediúnicosQ!<ecorramos pois a outros campos em que a mesma lei de sintonia funciona para que

os fenHmenos se expressem!( lu" e o som são resultado de modificações vibrat:rias que facultam a sua percepção

 por n:s e por outros seres!3 ouvido humano é incapa" de perceber o som produ"ido por menos de 7; vibrações

 por segundo!Cinqenta vibrações porém produ"em um som que o ouvido humano percebe sente

ouve!rinta vibrações produ"em um som que o ouvido humano não ouve não sente não

 percebe!3 m'nimo por conseguinte de vibrações perceb'veis é de quarenta por segundo e o

m#ximo de trinta e seis mil!rinta e cinco mil e quinhentas vibrações produ"em um som que o nosso ouvido

 percebe!rinta e seis mil e du"entas vibrações produ"em um som que ultrapassa os limites denossa acústica!

Com a lu" o fenHmeno é semelhante!3 m'nimo de vibrações perceb'veis é de quatrocentos e cinqenta e oito milhões e o

m#ximo de setecentos e vinte e sete trilhões por segundo!(ssim sendo a nossa capacidade visual não percebe a lu" produ"ida por vibrações

menores de quatrocentos e cinqenta e oito milhões da mesma forma que nos escapar# Uvisão a lu" produ"ida por mais de setecentos e vinte e sete trilhões de vibrações! E1G

(+1 Nota do Autor < Esss n=$ros >tra?$o@los do livro Narraç6s do IninitoB) d Ca$ilo&la$$arion) dição da &E) #ág0 ;:0

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&ssa mesma lei de equival@ncia funciona e opera em todas as manifestaçõesvibracionais da ature"a inclusive

como não podia deixar de ser nos fenHmenos ps'quicos ou mediúnicos!?eixando U margem tais considerações analisemos agora os fatores morais que além

de serem os de nosso maior interesse motivam a publicação deste livro!

=e essa mesma lei de afinidade comanda inteiramente os fenHmenos ps'quicos não h#dificuldade em compreendermos porque as entidades luminosas ou iluminadas sãocompelidas a redu"ir o seu tom vibrat:rio a fim de tornando mais densos os seus perisp'ritosserem observadas pelos &sp'ritos menos evolvidos!

3s &sp'ritos cuAas vibrações se processam aceleradamente devido U sua evoluçãograduam o pensamento e densificam o perisp'rito quando deseAam transmitir ascomunicações inspirar os dirigentes de trabalhos mediúnicos ou os pregadores e expositoresdo &vangelho e da ?outrina como no caso de <aul =ilva que recebe a benéfica influenciaçãodo instrutor Clementino a fim de melhor condu"ir a doutrinação de desventurado &sp'rito!

Clementino graduou o pensamento e a expressão de acordo com a capacidade donosso <aul e do ambiente que o cerca aAustando$se$lhe Us possibilidades!

Cada vaso recebe de conformidade com a estrutura que lhe é pr:pria!<eferindo$se U densificação do perisp'rito do irmão Clementino atento ao imperativo

de cooperar com o dirigente dos trabalhos para que as suas palavras obedecessem Uinspiração superior transcrevemos a observação de (ndré )ui"

 esse instante o irmão Clementino pousou a destra na fronte do amigo quecomandava a assembléia mostrando$se$nos mais humani"ado quase obscuro! Q

3s grifos são nossos e obAetivam levar a atenção do leitor para o fato da redução dotom vibrat:rio a fim de aAustar$se ao calibre mediúnicoQ de <aul =ilva!

Com a palavra o (ssistente Lulus explicou o fenHmeno que surpreendia (ndré )ui" eNil#rio

J3 benfeitor espiritual que ora nos dirige afigura$se$nos mais pesado porqueamorteceu o elevado tom vibrat:rio em que respira habitualmente descendo U posição de<aul tanto quanto lhe é poss'vel para benef'cio do trabalho começante! Q

(inda com a palavra o (ssistente para fa"er uma comparação que atende Ucompreensão geral

J.nfluencia agora a vida cerebral do condutor da casa U maneira dum musicistaemérito manobrando respeitoso um violino de alto valor do qual conhece a firme"a e aharmonia! Q

&sse quadro é de extraordin#ria bele"a espiritual e de profundo conteúdo moral!Mostra$nos que um dirigente de trabalhos mediúnicos deve ser pessoa de

responsabilidade am#vel sincera dedicada harmoni"ada consigo mesma através de uma

consci@ncia reta e de um coração puro e com muito boa vontade para aAudar em nome do=enhor 5esus!.maginemos quantos obst#culos encontram os &sp'ritos =uperiores quando buscam

inspirar um dirigente pretensioso e auto$suficiente e que desliga as Eantenas ps'quicasQguardando o único obAetivo de atirar sobre o &sp'rito sofredor ou endurecido a pretexto dedoutrinamento uma sequ@ncia de palavras va"ias de bondade!

Ouanto mais evangeli"ado o dirigente maior receptividade oferecer# aos instrutoresdeles exigindo menor sacrif'cio!

Ouanto mais esclarecido e bondoso o médium maior a sintonia com os &sp'ritoselevados redu"indo igualmente a quota de sacrif'cio dos abnegados instrutores!

=em &vangelho no coração todo trabalho ressentir$se$# de defici@ncia!

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Mesmo que dirigente e médiuns JconheçamQ a ?outrina sem que entretanto osentimento cristão lhes tenha lançado U alma o perfume da caridade os frutos serão bem

 prec#rios!( pr#tica evangélica aprimora o coração!3 conhecimento doutrin#rio ilumina a intelig@ncia alargando o racioc'nio!

&vangelho no coração e doutrina no entendimento eis o tipo ideal do cooperador de5esus no cen#rio terrestre!(plicando portanto aos problemas mediúnicos as considerações relativas U percepção

do som e da lu" de acordo com os sentidos f'sicos do homem entenderemos porque osnossos ouvidos não registram ainda as maravilhosas sinfonias que enchem de bele"a a vidauniversal!

=aberemos porque não sentimos ainda os magn'ficos odores da vida extraterrena!=aberemos enfim porque os nossos olhos corporais não v@em os quadros de lu" que

algumas ve"es estão formados em torno de n:s!3uvimos sentimos e vemos apenas o que se manifesta dentro da incipiente :rbita das

nossas possibilidades!

3 nosso tom vibrat:rio inferior e lento circunscreve limita as nossas percepções!<etornando o assunto relativo U equival@ncia vibracional acentuaremos esse detalhe

de suma importTncia o médium de boa moral e caridoso assegura a si pr:prio graças ao seuelevado tom vibrat:rio a companhia de entidades elevadas!

(lém disso estar# sempre apto a merecer a valiosa cooperação dos amigos espirituaissuperiores uma ve" que estes não encontram dificuldade no estabelecimento da sintonia!

5# o médium descuidado ante o problema da pr:pria renovação interior é sempre uminstrumento que dificulta o intercTmbio!

( exemplo do que fi"emos com o som e a lu" recorramos a alguns algarismoselucidativos!

Para tanto demos a palavra a )éon ?enisJ(dmitamos a exemplo de alguns s#bios que seAam de 1!;;; por segundo as

vibrações do cérebro humano! o estado de transe ou de desprendimento o inv:lucroflu'dico do médium vibra com maior intensidade e suas radiações atingem a cifra de 1!9;;

 por segundo!=e o &sp'rito livre no &spaço vibra U ra"ão de +!;;; no mesmo lapso de tempo ser$

lhe$# poss'vel por uma materiali"ação parcial baixar esse número a 1!9;;! 3s doisorganismos vibram então simpUticamente` podem estabelecer$se relações e o ditado do&sp'rito ser# percebido e transmitido pelo médium em transe sonambúlico! Q

(inda )éon ?enisJ!!! o &sp'rito libertado pela morte se impregna de

matéria sutil e atenua suas radiações pr:prias afim de entrar em un'ssono com o médium! QConclui$se das palavras do fil:sofo franc@s que os &sp'ritos dispõem de recursos para

redu"ir ou elevar o tom vibrat:rio da seguinte formaaG $ Para redu"ir o seu pr:prio padrão vibrat:rio o &sp'rito superior impregna$se de

matéria sutil colhida no pr:prio ambiente! bG $ Para elevar o tom vibrat:rio do médium o &sp'rito encontrar# na pr:pria

concentração ou transe daquele os meios de ativar as vibrações!3 @xtase dos grandes santos é oriundo sem dúvida da profunda alteração vibracional

a possibilitar$lhes meios de relação com as altas esferas e com o que nelas se desenrola visõesmaravilhosas celestes harmonias cen#rios deslumbrantes ou vo"es cheias de sabedoria!

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( ignorTncia de tais fatos leva muitas ve"es o médium não evangeli"ado a cometer lastim#veis enganos comprometendo assim o nome e a reputação de abnegadoscompanheiros!

N# médiuns que discordam de que esteAam no recinto determinados &sp'ritos por outrem observados somente porque não os viramQ!!!

=e estudassem a ?outrina e cultivassem sinceramente os preceitos do &vangelho nãoformulariam esses temer#rios Au'"os pois saberiam que se não viram nem ouviram aquiloque outros ouviram e viram é porque no momento não respiravam psiquicamente na mesmafaixa vibrat:ria!

ais observações levaram Nil#rio a formular interessantes indagações inclusive se ofenHmeno de absoluta sintonia durante a comunicação dificultaria no médium a faculdadede distinguir dos seus os pensamentos do &sp'rito!

3 esclarecimento do (ssistente Lulus é not#vel!3s médiuns especialmente aqueles que se deixam dominar pelo fantasma da dúvida

muito se beneficiarão com a palavra orientadora do bondoso instrutor!&studemos com ele o assunto

aG $ 3 pensamento que nos é pr:prio flui incessantemente de nosso campo cerebral! *intr'nseco! * reali"ação nossa!

 bG $ 3 pensamento do &sp'rito é extr'nseco! 8em de fora para dentro alcançando$nos3 campo interior primeiramente pelos poros que são mir'ades de antenasQ!

3s nossos pensamentos são via de regra semelhantes no conteúdo moral e intelectual!<efletem o nosso estado evolutivo tradu"em as inclinações que nos são peculiares!

3s pensamentos dos &sp'ritos são de modo geral vari#veis!?ivergem sempre quanto U forma e U substTncia uma ve" que diversas são as

.ntelig@ncias que se comunicam!=e estamos sendo acionados por um &sp'rito =uperior os conceitos expendidos verbal

ou psicogrUficamente serão luminosos sublimes misericordiosos!=e agimos sob o comando de um &sp'rito menos esclarecido ou maldoso os conceitos

serão inconfess#veis!)embremo$nos a prop:sito de Pedro o venerando ap:stolo!3 &vangelho no$lo mostra a refletir em alternativas de lu" e sombra idéias de

&sp'ritos superiores ou inferiores em v#rias circunstTncias de sua vida!3 mundo conheceu um médium que sempre refletiu a )u" ?ivina 5esus$Cristo R 3

M*?.2M ?& ?&2=!(p:s tais considerações formulemos a pergunta final

 R JComo saber# o médium se o pensamento é seu ou do &sp'ritoVQCom o estudo edificante a meditação e o discernimento adquiriremos a capacidade de

conhecer a nossa frequ@ncia vibrat:ria!=aberemos comparar o nosso pr:prio estilo pontos de vista h#bitos e modos com osrevelados durante o transe ou a simples inspiração quando pregamos ou expomos a ?outrina!

 ão ser# problema tão dif'cil separar o nosso do pensamento dos &sp'ritos!( aplicação aos estudos esp'ritas com sinceridade dar$nos$# sem dúvida a chave de

muitos enigmas!

++

O"sss6s

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 a atualidade os grupos mediúnicos estão sendo convocados a intensa atividade nosetor das desobsessões tendo em vista a avalancha de casos dolorosos que se verificam emtoda a parte!

em$se mesmo a impressão de que as forças da sombra aproveitando$se dainvigilTncia dos encarnados desfecham verdadeiro assalto U cidadela terrestre exigindo que

os centros espirituais se desdobrem no esforço assistencial!?esde a obsessão simples até a possessão avançada! grande número de criaturasabrindo brechas na mente e no coração pelas quais se infiltram os desencarnados menosesclarecidos cuAas almas extravasam rancor e vingança se v@em a braços com o perigoso ecruel assédio de &sp'ritos com que se acumpliciaram no pretérito!

?esenvolvamos o estudo das obsessões através do seguinte gr#fico o qual convémesclarecer deve ser considerado como expressão genérica do fenHmeno

D(=&= ?( 3B=&==3 4 Dascinação 4 W.lusão produ"ida pela açãn direta do&sp'rito sobre o pensamento do médium perturbando$lhe o racioc'nio! W=ubAugação 4W?om'nio moral do &sp'rito sobre o encarnado controlando$lhe a vontade! WPosseção 4.mantação do &sp'rito a determinada pessoa dominando$a f'sica e moralmente!

3B=&==3 4 E=ua definiçãoG W(ção pela qual &sp'ritos .nferiores influenciammaleficamente os encarnados! C(2=(= N(B.2(.= 4 W8ingança deseAo do mal orgulhode falso saber leviandade prevenções religiosas paixões etc! 3B=&==3 =.MP)&= 4W(ção eventual dos &sp'ritos sobre os encarnados! W&sp'ritos =em <eal! &xpressão demaldade!

 ão nos deteremos por enquanto no problema da Dascinação situado logicamentecomo ponto de partida da maioria das obsessões o que faremos mais adiante no Cap'tulo

 pr:prio uma ve" que as observações do livro ora em estudo nos despertam para a amplitudedo tema!

<epetiremos apenas a indicação gr#fica Dascinação é a influ@ncia sutil e pertina"traiçoeira e quase impercept'vel que &sp'ritos vingativos exercem sobre o indiv'duo obAeto desuas vinditas!

=e o encarnado facilita 3 acesso do &sp'rito ao seu psiquismo ele se ir# infiltrandolentamente reali"ando um trabalho subterrTneo de hipnoti"ação mental! 2m dia quandoquisermos abrir os olhos a penetração A# se f@" tão profunda que o afastamento se tornar#dif'cil!

 o princ'pio são simplesmente as atitudes exc@ntricas o fanatismo e a singularidade!?epois a ação magnética se estender# até os centros nervosos e o dom'nio ps'quico e

corporal se acentua de tal modo que a pessoa não dispõe mais da vontade para comandar a pr:pria vida!

3s psiquiatras sem dúvida na sua generalidade não terão dificuldade em preencher

nos ambulat:rios especiali"ados a ficha de mais um doente mental a fim de submet@$lo aointernamento e ao eletrochoque indiscriminado!Para os esp'ritas ser# apenas uma criatura que menospre"ou a )ei do (mor no

 pretérito contraindo em consequ@ncia disto sérios compromissos que permaneceram noempo e no &spaço e que defrontando$se na presente reencarnação com os comparsas deterr'veis dramas não teve a força precisa para fechar$lhes as portas da Jcasa mentalQsofrendo hoAe a incursão incHmoda e muitas ve"es cruel!

<eportemo$nos ao caso do enfermo que aparece no cap'tulo >F com o nome de Pedro!&ntreguemos assim a palavra ao (ssistente Lulus a fim de que suspenda uma ponta

do véu que encobre o passado do doenteJ( luta vem de muito longe! ão dispomos de tempo para incursões no

 passado mas de imediato podemos reconhecer o verdugo de hoAe como v'tima de ontem! aderradeira metade do século findo Pedro era um médico que abusava da missão de curar!

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2ma an#lise mental particulari"ada identific#$lo$ia em numerosas aventuras menos dignas! 3 perseguidor que presentemente lhe domina as energias era$lhe irmão consangu'neo cuAaesposa nosso amigo doente de agora procurou sedu"ir! Para isso insinuou$se de formasdiversas além de preAudicar o irmão em todos os seus interesses econHmicos e sociais atéinclin#$lo U internação num hosp'cio onde estacionou por muitos anos aparvalhado e inútil

U espera da morte! Q&is a' um drama doloroso que sem a menor sombra de dúvida se repete aos milharesem todas as camadas sociais!

=e pudéssemos vislumbrar o nosso e o passado de quantos buscam nos centrosesp'ritas a solução de seus problemas f'sicos e psicol:gicos identificar$nos$'amosdiUriamente com um número incalcul#vel de casos semelhantes!

?e maneira geral penali"amo$nos sHmente do encarnado a quem impensadamentesituamos como v'tima!

3 carinho dos médiuns centrali"a$se quase sempre no companheiro que bateu U portado Centro!

3s componentes do grupo com honrosas exceções também se compadecem quase

que exclusivamente dos encarnados!&ntretanto o conhecimento doutrin#rio fruto de estudo e meditação tem o dom de

despertar igualmente os nossos cuidados e atenção para os habitantes do mundo espiritual!( observação de casos iguais ao de Pedro compele$nos certamente a polari"armos as

melhores vibrações para aqueles que por não se terem aAustado ainda U )ei do (mor insistemem fa"er Austiça com as pr:prias mãos!

Ouantos de n:s que hoAe transitamos pelo mundo guardando relativo equil'briodeixamos no ontem desconhecido uma vertente de l#grimas e aflições um oceano deamargura como antigas personagens de crimes inomin#veis em nome da fé ou do amor menos digno nos quais fi"emos companheiros do caminho sorverem até Uúltima gota a taçade fel de indescrit'veis sofrimentos derruindo$lhes impiedosamente a pa" e a felicidadeX

 ão é Austo pois olhemos carinhosamente para os desencarnados que reencontram osverdugos a fim de que uns e outros envolvidos pelas nossas vibrações de fraternidade

 possam ser amparados em nome da ?ivina CompaixãoVDechar a porta do nosso coração pela indiferença ou pela hostilidade aos

desencarnados é como se expuls#ssemos dos umbrais de nossa casa em noite tempestuosa ofaminto e o trHpego o doente e o nu que palmilhando cegos e desorientados as ruas daincompreensão nos estendessem súplices as mãos esqu#lidas!

 unca aAudaremos um &sp'rito endurecido no :dio menospre"ando$o ouridiculari"ando$o!

 ão ser# pela ironia ou pelo acinte que o aAudaremos!

 unca e nunca! ão ser# pelo desapreço U sua desventura que lhe conquistaremos a confiança` nãoser# desse modo que lhe converteremos a alma enferma numa Tnfora onde coloquemos o licor da &sperança consagrando feli"es entre v'timas e verdugos as núpcias da reconciliação!

 unca e nunca!<estituamos mais uma ve" a palavra ao (ssistente Lulus a fim de conhecermos mais

um pouquinho da vida pregressa do cavalheiro doente que Jna pequena fila de quatro pessoasque haviam comparecido U cata de socorro parecia incomodado aflito!!! Q e que instantesdepois sob a influ@ncia do verdugo Jdesfecha um grito agudo e cai desamparadoQ!

(companhemos o sofrimento do irmão ultraAadoJ?esencarnando e encontrando$o na posse da mulher desvairou$se no :dio de

que passou a nutrir$se! Martelou$lhes então a exist@ncia e aguardou$os além$túmulo onde ostr@s se reuniram em angustioso processo de regeneração! ( companheira menos culpada foi a

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 primeira a retornar ao mundo onde mais tarde recebeu o médico delinqente nos braçosmaternais como seu pr:prio filho purificando o amor de sua alma 3 irmão atraiçoado deoutro tempo todavia ainda não encontrou forças para modificar$se e continua vampiri"ando$o obstinado no :dio a que se rendeu impensadamente! Q

& ante a surpresa de (ndré )ui" continuou

Jinguém ilude a Austiça! (s reparações podem ser transferidas no tempo mas sãosempre fatais!Q ão podemos reprimir o entusiasmo ante as lu"es que o livro Sos ?om'nios da

MediunidadeK trouxe aos espiritistas particularmente em face do complexo e delicad'ssimo problema do mediunismo e da sua pr#tica!

* um livro que chegou como não podia deixar de ser na hora oportuna!( &spiritualidade viu as nossas necessidades nesse setor!(notou$nos as defici@ncias e precariedades os abusos e a exploração inferior!8erificou os rumos que os trabalhos tomavam como se tivéssemos olvidado os

conselhos e as diretri"es inseridos nos luminosos trabalhos do Codificador completados pelosseus eminentes continuadores especialmente )éon ?enis!

& o livro foi psicografado exaltando o serviço mediúnico por abençoada sementeirade lu" e fraternidade!

&m face de problemas tão sérios que se repetem aos milhares saberemos todos n:sdirigentes de sessões e médiuns ser mais comedidos em nossas afirmativas de solução para osintrincados problemas com que se defrontam os grupos mediúnicos!

Mesmo que se trate de obsessão simplesQ decorrente de transit:ria influenciação de&sp'ritos desocupados sem real expressão de maldade a prud@ncia e o bom$sensoaconselham moderação nos progn:sticos de cura imediata uma ve" que o desequil'brio doencarnado poder# acomodarQ o h:spede na sua casa mentalQ por dilatado per'odo!

& quando o encarnado age dessa maneira quem poder# garantir a efic#cia do esforçoassistencialV

 ão podemos nem devemos Aamais prometer o SdesenovelamentoK de um dramacomplexo cuAo pr:logo se perde na noite dos séculos ou dos mil@nios!

?irigentes e médiuns esclarecidos sabem que existe uma )ei de Austiça funcionandoinexor#vel na estrutura das obsessões!

=abem que as perseguições cuAas ra'"es se acham imersas no pretérito pedem tempo e paci@ncia compreensão e amor!

&xigem ainda esquecimento e perdão!?e posse dessa certe"a não digamos ao enfermo

 R 8oc@ vai ser curado em dois meses!Dalemos simplesmente assim

 R Meu irmão confiemos em 5esus e busquemos com &le a solução do seu caso!rabalhadores precipitados comprometem a ?outrina através de promessas insensatas!

=ervidores esclarecidos contribuem com a prud@ncia para o engrandecimento cadave" maior do ideal que nos irmana!

<epitamos ainda uma ve" com )éon ?enis So &spiritismo ser# o que dele os homensfi"erem!K

3 caso do irmão Pedro teve o in'cio do seu processo evolutivo com a Dascinação!?epois U medida que ele se foi entregando vieram a subAugação e a possessão!3 irmão ultraAado de ontem imantou$se U sua organi"ação ps'quica e som#tica!Comanda$lhe a mente desarvorada!

?omina$lhe o corpo!?erruba$o f#$lo gemer e gritar! ornou$o um epiléptico aos olhos do mundo!

7;

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(mbos receberão se contribu'rem para isso a b@nção do esclarecimento renovador!(s leituras edificantes as palavras confortadoras e as vibrações amorosas repercutir$

lhes$ão no 'ntimo U maneira de suave reconforto concitando$os ao perdão rec'proco!=e ambos abrirem de par em par as dobras do coração tocados pela carinhosa

advert@ncia de 5esus de que devemos reconciliar$nos com o advers#rio enquanto estamos a

meio do caminho destruirão sob a assist@ncia dos protetores e com o concurso dosencarnados os tenebrosos laços que de forma tão lastim#vel vincularam os seus destinosnum turbilhão de rancor!!!

&nquanto isso a esposa invigilante de ontem abre hoAe ao infeli" sedutor o seiotransbordante de ternura não s: para Jpurificação do seu amor como também para redimi$lo!!!

+*

Pontualidad

ranscrevamos literalmente as palavras iniciais do cap'tulo S(ssimilação decorrentes mentaisK da p#g! 71 de Jos ?om'nios da MediunidadeQ

JDaltavam apenas dois minutos para as vinte horas quando o dirigente espiritual maisrespons#vel deu entrada no pequeno recinto! Q

71

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&is a' uma observação de capital importTncia para os que dirigem ou compõem naqualidade de médiuns ou colaboradores núcleos de trabalhos pr#ticos de &spiritismo!

PontualidadeXNora certa para in'cio das tarefas sem esquecimento da preparação que nos compete

enquanto aguardamos o momento dos santos labores do mediunismo com 5esusX

 otemos que somente dois minutos antes o dirigente espiritual deu entrada no recinto!.maginemos agora que aquele elevado instrutor se defrontasse como Us ve"esacontece com um agrupamento heterog@neo de encarnados barulhentos e irrespons#veiscada um a comentar a seu modo e a ressaltar muita ve" maliciosamente os acontecimentosdo dia de nenhum interesse para os trabalhos da noite!

.maginemos a posição do devotado benfeitor que ap:s concluir noutros setoresencargos respeit#veis comparece nobre e digno para os serviços preparados e encontracompanheiros negligentes e descuidados ruidosos e inconvenientes a comentarem assuntosde nature"a exclusivamente material` uns médiuns chegando agora outros mais tarde` odirigente descontrolado a censurar uns e outros contribuindo mais ainda para a desarmonia

 ps'quica do ambiente!

=er# que entidades tão venerandas com tamanhos afa"eres a reali"ar investidas de tãosantas responsabilidades e compreensão dos deveres continuarão numa verdadeira Jpregaçãono desertoQ assistindo núcleos que funcionam na base da neglig@ncia e da irresponsabilidadeV

emos nossas dúvidas a este respeito!*$nos imposs'vel crer que &sp'ritos realmente superiores compartilhem da indisciplina

que é pr:pria a n:s outros cooperadores encarnados de modo geral!N# grupos que t@m o in'cio dos seus trabalhos marcado para as vinte horas porém por 

este ou aquele motivo tais serviços vão começar l# para as vinte e trinta horas e Us ve"es atémais tarde!!!

=er# que os Bons &sp'ritos cuAos instantes na &spiritualidade são contados eaplicados na execução de programas enobrecedores não sHmente a benef'cio dos outros masde si mesmos uma ve" que estão suAeitos igualmente a programas de aprendi"adorecebendo instruções em setores especiali"ados ser# que &sp'ritos desse quilate suportarãoindefinidamente a aus@ncia de responsabilidade que ainda se verifica em muitos núcleosonde a compreensão mais elevada do serviço de intercTmbio construtivo entre os dois planosainda não se f@" de todoV

Oue eles suportem algum tempo acreditamos` mas indefinidamente não podemoscrer!

3 fato de o irmão Clementino ter chegado Us vinte horas menos dois minutos mostra$nos claramente como o problema da pontualidade é levado a sério no &spaço o que ali#s émuito l:gico e racional uma ve" que entre os encarnados respons#veis existem o gosto e o

cultivo da pontualidade!2m núcleo esp'rita de trabalhos mediúnicos ou doutrin#rios que inicia os serviços

hoAe Us vinte horas na pr:xima semana Us vinte e trinta e assim sucessivamente sem o maiselementar senso de pontualidade não pode evidentemente esperar a assist@ncia de &sp'ritossuperiores mas sim de &sp'ritos dotados de idéias e programasQ equivalentes aos dos

 pr:prios componentes de tais núcleos!Colocamos a palavra programa entre aspas porque existem programas de todo o tipo

inclusive para destruir!Ouando penetrarmos num centro esp'rita deixemos do lado de fora a des'dia e a

irresponsabilidade!

2m templo esp'rita é um santu#rio de prece e de trabalho! 3 recinto onde se reali"amserviços mediúnicos é o altar desse santu#rio!

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(o ocuparmos o lugar que nos é reservado iniciemos logo a preparação que noscompete através do sil@ncio e da meditação superior da prece sincera e da concentração afim de que alimentando as nossas mentes de forças superiores criemos para os trabalhadoresdo &spaço o clima de harmonia que eles esperam deseAam e precisam!

=e deseAamos valori"ar o nosso trabalho devemos honr#$lo pelo respeito e pela

sinceridade de prop:sitos atraindo assim as atenções e o amparo de entidades respeit#veis!=e entretanto deseAamos condu"ir os serviços mediúnicos com aquele esp'rito defrivolidade que caracteri"ou a observação dos fenHmenos nos aristocr#ticos salões da Drançado século 1> continuemos a reali"#$los sem método e sem esp'rito de miseric:rdia semcaridade e sem elevação de prop:sitos ficando entretanto certos de uma coisa as entidadesda sombra comandarão tais serviços!!!

+3

5a$#iris$o

3 cap'tulo J=onambulismo torturadoQ sugeriu$nos modesto estudo das manifestaçõesvampiri"antes levando$nos a recorrer para isso ao magistral livro J3s Mission#rios da )u"Qde (ndré )ui"!

3 assunto é importante para todos n:s que nos achamos sinceramente interessados noesforço ascensional com o Cristo!

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 o livro em refer@ncia encontramos a observação que nos apressamos a transcrever Uguisa de alicerce para a exposição que deseAamos reali"ar!

* do .nstrutor (lexandreS=em nos referirmos aos morcegos sugadores o vampiro entre os homens é o

fantasma dos mortos que se retira do sepulcro alta noite para alimentar$se do sangue dos

vivos! ão sei quem é o autor de semelhante definição mas no fundo não est# errada!(penas cumpre considerar que entre n:s vampiro é toda entidade ociosa que se vale indebi$mente das possibilidades alheias e em se tratando de vampiros que visitam os encarnados énecess#rio reconhecer que eles atendem aos sinistros prop:sitos a qualquer hora desde queencontrem guarida no estoAo de carne dos homens!Q

( elucidação clara e simples marca conforme acentuamos o ponto de partida aonosso despretensioso e humilde estudo levando$nos preliminarmente a concluir que em facedo desaAuste mental do homem hodierno eivado de v'cios e paixões de ordem fisiol:gica ou

 psicol:gica tem o vampirismo entre n:s encarnados extensão inconceb'vel!(ntes de fixarmos o gr#fico elucidativo visando a facilitar o desdobramento das

considerações façamos a definição de duas palavras que serão mencionadas com frequ@ncia

no curso do presente estudo!)arvas (limento mental das entidades infeli"es formado pelas nossas criações

inferiores!8ampirismo (ção pela qual &sp'ritos involu'dos arraigados Us paixões interiores se

imantam U organi"ação psicof'sica dos encarnados Ee desencarnadosG sugando$lhes asubstTncia vital!

( seguir fixemos o gr#fico que orientou a exposição do assunto em tela)3C().(]3 N(B.2() 4 W&stHmago f'gado aparelho digestivo "ona do

sexo!C(2=(= &D&.8(= 4 W?esregramentos emocionais glutonaria excessos alco:licos

c:lera triste"a :dio etc` etc!Dixado o diagrama ocorrer# possivelmente por antecipação a pergunta

 R Como evitaremos a vampiri"açãoV& a resposta ser# l:gica e simplesmente Pela conduta reta e pelo cultivo incessante

de h#bitos opostos aos acima caracteri"ados!=: e s:!3 .nstrutor (lexandre acentua que Jquase sempre o corpo doente assinala a mente

enfermiçaQ o que vale di"er desequilibrados os centros perispirituais o reflexo se far# deimediato no corpo f'sico!

J(tingido o molde Eperisp'ritoG! em sua estrutura pelos golpes das vibraçõesinferiores o vaso refletir# imediatamente! Q

Pelos excessos na alimentação ou noutras manifestações mais caracteristicamenteespirituais de ordem inferior criaremos tais larvas com o que atrairemos para o nossocampo mental e fisiol:gico entidades ociosas!

3 estHmago o f'gado o aparelho digestivo etc! passarão a constituir delicioso pastoEe repasto também!!!G para tais &sp'ritos ainda não felicitados pela lu" da renovação interior!

Com o mesmo automatismo com que ao meio$dia buscamos num restaurante ou emnossa pr:pria casa o alimento indispens#vel ao corpo tais entidades buscarão e encontrarãosempre em n:s aquilo de que necessitam aquilo de que se nutrem as larvas criadas pelosnossos pensamentos e ações!

.sto porque Jas ações produ"em efeitos os sentimentos geram criações os pensamentos dão origem a formas e consequ@ncias de infinitas expressõesQ!

3s excessos f'sicos ou mentais são a fonte geradora dessa fauna estranha!

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J( c:lera a desesperação o :dio e o v'cio oferecem campo a perigosos germens ps'quicos na esfera da alma!K

(s criaturas que se entregam U embriague" e aos desvarios do sexo são grandes produtoras dessas larvas que se locali"am naturalmente na parte do corpo onde maisdiretamente se refletem os desaAustes!

(queles que Aulgam que a vida se resume apenas em comer e beber dormir e procriar não fogem ao imperativo da lei!3s amigos espirituais observam penali"ados que Jaos infeli"es que ca'ram em

semelhante condição de parasitismo as larvas servem de alimento habitualQ referindo$se aosdesencarnados que se não despoAaram dos h#bitos cultivados enquanto no mundo!

(ssim sendo de conformidade com a nature"a de nossa vida mental fornecemosalimento para as entidades não esclarecidas!

=omos os seus sustentadores os que lhes asseguram a economia organops'quica!& o instrutor (lexandre esclarece Jaturalmente que a fauna microbiana em an#lise

não ser# servida em pratos` bastar# ao desencarnado agarrar$se aos companheiros deignorTncia ainda encarnados qual erva daninha aos galhos das #rvores sugando$lhes a

substTncia vital! Q8eAamos como os benfeitores espirituais descrevem o organismo de um homem

amante dos alco:licosS=emelhava$se o corpo a um tonel de configuração caprichosa de cuAo interior 

escapavam certos vapores muito leves mas incessantes! Q& mais adiante o registro das Jsingularidades orgTnicasQ!J3 aparelho gastrintestinal parecia totalmente ensopado em aguardente!QJ&spantava$me o f'gado enorme! Pequeninas figuras horripilantes postavam$se

vora"es ao longo da veia horta lutando desesperadamente com os elementos sangu'neos maisnovos!Q

&ssas Jpequeninas figuras horripilantesQ são as larvas!!!(gora observemos com os amigos espirituais o organismo de uma irmã Jcandidata

ao desenvolvimento da mediunidade de incorporaçãoQ pessoa dedicada sem dúvida cheia de boas intenções mas Jdesviada nos excessos de alimentaçãoQ

J[uardava a idéia de presenciar não o trabalho de um aparelho digestivo usual esim de 8(=3 ()(MB.O2& cheio de pastas de carne e caldos gordurosos cheirando avinagre de condimentação ativa!Q

 otemos ainda como \ndré )ui" condu"ido pelo .nstrutor (lexandre verificou a"ona do sexo de um companheiro que Jde l#pis em punho mergulhado em profundosil@ncioQ aguardava o momento de exercitar a psicografia

J(s glTndulas geradoras emitiam fraqu'ssima luminosidade que parecia abafada por 

aluviões de corpúsculos negros a se caracteri"arem por espantosa velocidade!QJPareciam imantados uns aos outros na mesma faina de destruição! QBastam essas transcrições b#sicas para que tenhamos uma perfeita noção de nossa

responsabilidade especialmente quando nos propomos a desenvolver faculdadesmedian'micas!

 ão nos compenetrando real e definitivamente de que devemos ser comedidos naalimentação estaremos Umerc@ das entidades vampiri"antes que aos milhões nos observam!

&nquanto não reconhecermos que Ja prud@ncia em matéria de sexo é equil'brio davidaQ o campo do mediunismo particularmente oferecer# sérios perigos aos queinvigilantes lhe penetrem os dom'nios!!!

3s amigos espirituais t@m$nos tra"ido bondosa e insistentemente tais advert@ncias!

 ão nos deixam ignorantes de tais not'cias do mundo espiritual!

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=ão pacientes e generosos compreensivos e fraternos suportando$nos longos anos arebeldia e a desobedi@ncia aos princ'pios de temperança e moderação que nos competeexercitar!

 ão desanimam no esforço de nos aAudar U maneira do =enhor 5esus que desde aManAedoura espera por n:s!

Confiam que mais adiante evangelicamente esclarecidos possamos servir operosa ecristãmente com efetivos e reais benef'cios para os outros e também para n:s mesmos!(guardam que nos capacitemos em definitivo de que o corpo f'sico embora

transit:rio na configuração que lhe é peculiar é o maravilhoso emplo do &sp'rito! segundo=ão Paulo!

&m face de tamanha tolerTncia compete$nos o esforço para equilibrarmos a pr:priavida!

( nossa experi@ncia como encarnados não se resume exclusivamente em comer edormir em beber e procriar!

Com o mais sincero respeito aos nossos irmãos irracionais lembremo$nos de que osanimais comem e dormem bebem e procriam!!!

( vida é a mais bela sinfonia de (mor e )u" que o ?ivino Poder organi"ou!( prece e o estudo a boa vontade e o trabalho o cultivo dos pensamentos

enobrecedores e a bondade desinteressada farão de nossas almas harmoniosa nota de celestial bele"a enriquecendo a sublime orquestração que exalta as gl:rias do .limitado!!!

<econhecendo embora que a nossa mente desequilibrada gera ainda criações eformas inferiores dificultando$nos o acesso aos planos elevados não nos podemos maisacomodar a semelhante clima uma ve" que A# estamos informados de que a perseverança noBem dar$nos$# indubitUvelmente poderosos recursos para a reali"ação U lu" do &vangelhodo sublime ideal de cristiani"ação de nossas almas com o que se concreti"ar# em definitivoa promessa do =enhor 5esus

J(quele que perseverar até ao fim ser# salvoQ!

+4

Dsnvolvi$nto $di=ni!o

3 cap'tulo J=onambulismo torturadoQ que nos forneceu enseAo ao estudo dovampirismo é rico em observações relativas aos variados processos de resgates os quais seexpressam no mundo U maneira de complexos distúrbios mediúnicos!

Dixemos o gr#fico$base da an#lise do assuntoP<3([3.=(= 4 W?evedores diretos ?evedores .ndiretos EcúmplicesG!

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P<3C&==3= ?& (20).3 4 WMagnéticos 8erbais Edoutrinação fraternaGvibraciona.s Eprece e concentraçãoG!

B&&D0C.3= ?.=P&=(?3= P&)3 (MP(<3 ?3= C&<3= 4 W3 perseguidor sentir# a necessidade de perdoar para melhorar$se! 3 devedor direto ser# compelido afortalecer$se e perdoando recuperar$se! 3 devedor indireto sentir# a necessidade da

meditação da calma da paci@ncia e da cooperação para reaAustando$se ter pa" e felicidade!(s personagens são dois encarnados uma Aovem senhora e o seu esposo e odesencarnado pai adotivo da moça no passado foi por ela envenenado a mando do atualmarido!

r@s almas comprometidas com a )ei em redentora provação!r@s corações entrelaçados por v'nculos sombrios pedindo compreensão amor e

tolerTncia!( moça como devedora direta porque autora do envenenamento do pr:prio benfeitor!3 atual esposo como devedor indireto inspirador do exterm'nio a fim de apossar$se

da fortuna material!& o desencarnado ainda desaAustado incapa" de compreender os benef'cios que o

 perdão sincero lhe proporcionaria além de abrir$lhe a rota para o crescimento espiritual nadireção da )u"!

rata$se sem dúvida de complexo drama onde o cúmplice de ontem recebe hoAe nacondição de esposa a noiva do passado! por ele convertida em criminosa vulgar a fim deaAud#$la a reaAustar$se curando a desarmonia que a sua ambição lhe gerou na menteinvigilante!

( )ei R esta )ei cuAo mecanismo ainda ignoramos quase que totalmente R incumbiu$se de promover o reencontro das tr@s almas necessitadas de carinho!

Certa ve" ouvimos um confrade afirmar que n:s os esp'ritas somos os Jmilion#riosda felicidadeQ!

Ouanta verdade nesta afirmativaX&fetivamente somos Jmilion#rios da felic.dadeQ porque o nosso &sp'rito se enriquece

incessantemente de novos conhecimentos que a &spiritualidade bondosamente nos revelaatravés da psicografia ostensiva e da pena inspirada dos escritores$sensitivos!

3 &spiritismo nos ensina que a maioria dos lares terrestres se constitui de casamentos provacionais!

(ntigos desafetos que se reúnem respirando no mesmo teto para a dissipação dorancor!

(lmas que interpretando defeituosamente as leg'timas noções do (mor seacumpliciaram no pretérito!

?iminuto o número de casais reunidos por superiores afinidades!

8eAamos como o (ssistente Lulus descreve o reencontro na atual reencarnação das personagens daquele drama selado com o sangue do pai adotivo da irmã que na atualidade seencontra a braços com a mediunidade torturada

S?ecerto nosso companheiro na atualidade não se sente feli"! <ecapitulando a antigafome de sensações abeirou$se da mulher que desposou procurando instintivamente a s:cia deaventura passional do pretérito mas encontrou a irmã doente que o obriga a meditar e asofrer!K

@m ra"ão os benfeitores espirituais quando asseguram que Jos templos esp'ritasvivem repletos de dramas comoventes que se prendem ao passado remoto e pr:ximoQ!

& por viverem repletos de tais dramas é que se impõe a todos imprescindivelmente anecessidade do estudo met:dico e sério a fim de que casos que reclamam simplesmente

amorosa aAuda a v'timas e verdugos não seAam lastimUvelmente confundidos comJmediunidade a desenvolverQ!

7/

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3 caso em tela é um desses!2ma casa esp'rita menos avisada iniciaria logo com preAu'"os para a irmã doente o

seu prematuro desenvolvimento mediúnico!2m grupo consciente como o visitado pelos irmãos (ndré )ui" e Nil#rio cuidaria

antes de tudo de cur#$la e ao perseguidor!

S* uma médium em aflitivo processo de reaAustamento! * prov#vel se demore aindaalguns anos na condição de doente necessitada de carinho e de amor!K& completando o informe com valiosa advert@ncia aos dirigentesJ?esse modo por enquanto é um instrumento para a criação de paci@ncia e boa

vontade no grupo de trabalhadores que visitamos mas sem qualquer perspectiva de produçãoimediata no campo do aux'lio de ve" que se revela extremamente necessitada de concursofraterno! Q

?edu"$se assim que toda pessoa que procura os centros esp'ritas assinalada por complicados distúrbios mediúnicos não deve ser levada de imediato sistemUticamente Umesa do desenvolvimento!

(ntes de tudo a aAuda fraterna com o esforço pelo reaAustamento!

?epois sim servir ao Bem com a mente harmoni"ada e o coração guardando comosublime tesouro aquela pa" e aquele anseio de auxiliar o pr:ximo!

2m pormenor que não pode deixar de ser mencionado é o das consequ@ncias advindasdo aborto provocado por aquela irmã quando a v'tima do passado o pr:prio pai adotivoassassinado tentou o renascimento!

ivesse ela assumido a responsabilidade maternal ao primeiro tentame e não teria passado por tão cruéis sofrimentos!

* por isso que proclamamos alto e bom som somos efetivamente Jmilion#rios dafelicidadeQ!

5amais alguém conceituou os &sp'ritas com tamanha exatidão!JMilion#rios da felicidadeQX

 enhuma mulher esp'rita ter# coragem de promover um aborto! & se o fi"er pobre"inha delaX

( ?outrina &sp'rita preceitua que o aborto é um crime horripilante tão conden#velquanto o em que se elimina a exist@ncia de um adulto!

Conhecesse aquela irmã o &spiritismo e t@$lo$ia evitado fugindo$lhe assim Usdesastrosas consequ@ncias!

( miseric:rdia divina entretanto se compadece infinitamente de todos n:s!8ia de regra é através de acerbas provações que o &sp'rito humano redimindo$se

reparando os erros destruindo sinais de :dio e de sangue inicia esperançoso a sublimecaminhada para o Monte da =ublimação!

(colhidos inicialmente em um núcleo cristão o verdugo a v'tima e o cúmplice serão beneficiados!(través de passes magnéticos da doutrinação verbal amorosa e das vibrações dos

componentes do grupo receberão os tr@s as claridades prenunciadoras da reconciliaçãoquando então o verdugo reingressar# Snas correntes da vida f'sicaQ reencarnando nacondição de filhinho querido daqueles que ontem enceguecidos pela avare"a lhe cortaramimpiedosamente o fio da exist@ncia!!!

Com a palavra mais uma ve" o (ssistente LulusJoite a noite de reunião em reunião na intimidade da prece e dos apontamentos

edificantes o trio de almas renovar$se$# pouco a pouco!Q3 perseguidor sentir# a necessidade de perdoar único caminho para alcançar a

indispens#vel melhoria!!!

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( v'tima devedora direta sentir# a necessidade de fortalecer$se e perdoandorecuperar$se a fim de com 5esus oferecer mais adiante a sua mediunidade aos serviçosassistenciais!!

& o esposo devedor indireto autor intelectual do crime ser# compelido U meditação Ucalma e U paci@ncia a fim de que acertando as suas contas tenha pa" e felicidade!!!

+.

Dsdo"ra$nto $di=ni!o

3 cap'tulo S?esdobramento em =erviçoK esclarece essa singular mediunidaderealmente pouco comum entre n:s!

(s ocorr@ncias relacionadas com o desprendimento do &sp'rito do médium Castro R a começar no recinto dos trabalhos e terminando em esfera espiritual de reaAuste onde

3liveira recém$desencarnado refa"ia as pr:prias forças $ favorecem a compreensão

7>

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inclusive de craturas pouco afeitas a racioc'nios mais profundos desse maravilhosofenHmeno!

(inda existe mesmo em c'rculos espiritistas quem faça uma certa confusão entreJmédium de transporteQ e Jmédium de desdobramentoQ!

8e" por outra ouve$se a informação JDulano é médium de transporte!!!

& quando são pedidos detalhes verifica$se que o Dulano mencionado é simplesmenteum médium de desdobramento!Médium de transporte é o de efeitos f'sicos e que serve de instrumento para que os

&sp'ritos transportem obAetos flores A:ias etc! do exterior para o interior e vice$versa!&sse é o médium que corretamente podemos denominar de StransporteK!Médium de desdobramento é aquele cuAo &sp'rito tem a propriedade ou faculdade de

desprender$se do corpo geralmente em reuniões!?esprende$se e excursiona por v#rios lugares na erra ou no &spaço a fim de

colaborar nos serviços consolando ou curando!&sse é o médium de desdobramento!Castro nosso conhecido de Jos ?om'nios da MediunidadeQ é médium de

desdobramento e est# sendo preparado para maiores cometimentos na seara da fraternidade!?ispensamo$nos de coment#rios mais amplos porque essa exig@ncia mais técnica que

moral A# foi atendida com o diagrama organi"ado para o estudo dessa faculdade e A#incorporado a este livro no presente cap'tulo!

N# condições de ordem moral especialmente das quais não pode o médium dedesdobramento prescindir se deseAa aprimorar a sua faculdade e aumentar os seus recursoscomo seAam

aG $ 8ida pura bG $ (spirações elevadascG $ Pot@ncia mentaldG $ Cultivo da preceeG $ &xerc'cio constante(lém dessas condições que reputamos indispens#veis ao médium os componentes do

grupo t@m também deveres e responsabilidades uma ve" que lhes compete auxiliar odesprendimento acompanhar mentalmente a traAet:ria do &sp'rito do médium e encoraA#$lotambém pelo pensamento em sua viagem!

(ssim sendo lembramos que tr@s fatores essenciais são requisitados dos encarnadosnos serviços de desdobramento a saber

aG $ (ux'lio através da prece bG $ ConcentraçãocG $ &xortação

( exortação como não podia deixar de ser é tarefa do dirigente encarnado dostrabalhos isto no plano f'sico!

N# médiuns de desdobramento que recordam as ocorr@ncias da excursão enquantooutros embora façam o relato durante o desdobramento voltam ao corpo como se tivessemsaido de prolongado sono!  =utile"as do mediunismo!!!  (lguns necessitam de aux'lio magnético dos encarnados para conseguirem odesdobramento enquanto outros se desprendem fUcilmente com a maior espontaneidade!  ( nosso ver nos trabalhos do &spiritismo Cristão onde toda atividade deve

caracteri"ar$se pela espontaneidade` no &spiritismo Cristão onde se enxugam l#grimas e se

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abraçam almas revoltadas é mais aconselh#vel aproveitar$se a cooperação daqueles que sedesdobram com naturalidade apenas com o concurso magnético dos Protetores &spirituais!  J.ncipiente ainda nesse g@nero de tarefaQ Castro contou em sua excursão astral coma cooperação de <odrigo e =érgio dois companheiros da &spiritualidade os quais Jlheaplicaram U cabeça um capacete em forma de antolhosQ a fim de que a sua atenção não se

desviasse no traAeto para as peculiaridades do caminho evitando$se a dispersão dos seus pr:prios recursos inclusive para não dificultar o esforço volitivo!  J8imos o rapa" plenamente desdobrado alçar$se no espaço de mãos dadas com ambosos vigilantesQ R informa (ndré )ui"!

& mais adiante  J3 trio volitou em sentido obl'quo sob nossa confiante expectação! Q  & U medida que avançavam noite a dentro espaço a fora o médium JadormecidoQdescreve a viagem  J=eguimos por um trilho estreito e escuroX!!! 3hX tenho medo muito medo!!! <odrigo e=érgio amparam$me na excursão mas sinto receioX enho a idéia de que nos achamos em

 pleno nevoeiro!!!K

( situação é perfeitamente compreens'vel o &sp'rito de Castro atravessa "onas pr:ximas U erra impregnadas da substTncia mental Epiche aerificado como costumamdefinir os (migos &spirituaisG expelida pelas .ntelig@ncias encarnadas e a tradu"irem oshabituais desequil'brios humanos!!!

?eseAos inferiores caprichos :dios ambições crimes!!!<aul =ilva o dirigente dos trabalhos vigilante Jelevou o padrão vibrat:rio do

conAunto numa prece fervorosa em que rogava do (lto forças multiplicadas para o irmão emserviço! Q

J( oração do grupo R informou Lulus R acompanhando$o na excursão etransmitida a ele de imediato constitui$lhe abençoado tHnico espiritual!

(hX sim meus amigos R prosseguia Castro qual se o corpo f'sico lhe fosse umaparelho radiofHnico para comunicações a distTncia R a prece de voc@s atua sobre mimcomo se fosse um chuveiro de lu"!!! (gradeço$lhes o benef'cioX!!! &stou reconfortado!!!(vançareiX!!! Q

& assim estimulado pela prece de <aul =ilva pela concentração dos encarnados e peloconcurso de <odrigo e =érgio chega Castro ao ponto terminal da excursão onde se entrega Usalegrias do reencontro com 3liveira dedicado companheiro do núcleo mediúnicorecentemente desencarnado!

&ssa visita possibilita$nos a observação de interessante fenHmeno 3liveira transmiteao grupo por .ntermédio de Castro uma mensagem de reconhecimento e Aúbilo JMeusamigos que o =enhor lhes pague! &stou bem etc! etc!Q

Castro E&sp'ritoG recebe e retransmite ao pr:prio corpo as palavras do amigodesencarnado! & elas ressoam efetivamente Aunto aos companheiros encarnadosJMeus amigos que o =enhor lhes pague! &stou bem etc! etc!!!Q&sse fato leva$nos a recordar oportunas conclusões doutrin#rias no tocante ao

mecanismo de certas comunicações de entidades superiores!=uas palavras até chegarem ao cen#rio terrestre nos grupos mediúnicos sofrem uma

série de não sabemos quantas retransmissões U maneira das recomendações de um generalque passando pelos oficiais imediatos em escala descendente chegam até ao simplessoldado!!!

* a confirmação do princ'pio doutrin#rio de que quanto maior a elevação maior também a distTncia do comunicante!

<etornando ao corpo Castro esfrega os olhos como quem desperta de grande sonoQ!( tarefa da noite estava conclu'da!

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+/

Clarividn!ia !lariaudin!ia

Clarivid@ncia é a faculdade pela qual a pessoa v@ os &sp'ritos com grande clare"a!( pr:pria palavra indica é a vid@ncia clara!

Clariaudi@ncia é a faculdade pela qual a pessoa ouve os &sp'ritos com nitide"!* por conseguinte a audição clara!

9+

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Oualquer pessoa estudiosa dos assuntos esp'ritas saber# que o médium clarividente ouclariaudiente v@ e ouve pela mente sem necessidade do concurso dos olhos e dos ouvidoscorporais!

Ouantas ve"es tentando sustar uma visão desagrad#vel produ"ida por um &sp'ritomenos esclarecido o médium fecha os olhos e quanto mais os aperta a visão se torna mais

n'tida e melhor se definem os contornos da entidadeVOuantas ve"es também fecha os ouvidos para não ouvi$la comprimindo$osfortemente sem contudo deixar de ouvir Ea vo" dos &sp'ritosQV

Bastaria isso pensamos n:s para a comprovação plena da tese de que não se v@ nemse ouve com os olhos e os ouvidos corporais!

&ntretanto acrescentemos outro exemplo durante o sono a nossa alma libertando$sealgumas horas do corpo inicia nova atividade durante a qual v@ ouve e sente sem acooperação dos :rgãos f'sicos o que confirma pacificamente a realidade A# bastanteconhecida dos esp'ritas a visão e a audi@ncia independem dos :rgãos visuais e auditivos!

3 médium v@ e ouve através da mente que nesse caso funciona U maneira de um prisma de um filtro que reflete diversamente quadros e impressões idéias e sentimentos

iguais na sua origem!2ma ocorr@ncia supranormal produ"ida pelos &sp'ritos em recinto fechado ou em

qualquer parte pode ser vista e ouvida diferentemente por dois tr@s ou quatro médiuns!Cada um v@$la$# a seu modo de acordo com o seu pr:prio estado mental e em última

an#lise com os seus pr:prios recursos ps'quicos!<espondendo a uma indagação de Nil#rio sobre este assunto o (ssistente Lulus

esclareceS3 c'rculo de percepção varia em cada um de n:s!K & mais adiante acrescenta U

guisa de exemploJ2ma lTmpada exibir# claridade lirial em Aacto cont'nuo mas se essa claridade for 

filtrada por focos múltiplos decerto estar# submetida U cor e ao potencial de cada um dessesfiltros embora continue sendo sempre a mesma lTmpada a fulgurar em seu campo central deação!!!

3 fenHmeno ps'quico é como a claridade da lTmpada sendo o mesmo pode ser observado e interpretado de v#rios modos segundo a filtragem mental de cada medianeiro!

3 gr#fico ilustrativo deste cap'tulo obAetiva comprovar a tese exposta assim como aclaridade da lTmpada ao atravessar focos de cores diferentes fa" que a lu" tenha alterada acoloração original da mesma forma tr@s médiuns Etr@s mentes diferentesG obviamenteregistram a seu modo o mesmo fenHmeno!

(s variações auditivas e visuais são demonstr#veis através da observação seguintetr@s são os médiuns presentes ao grupo visitado por (ndré )ui" e Nil#rio sob o comando do

(ssistente Lulus!(ndré )ui" pondera que Jsutilmente ligados U faixa flu'dica de ClementinoEsupervisor espiritual da reuniãoG os tr@s médiuns cada qual a seu modo lhe acusavam a

 presençaQ no tocante U vid@ncia e U audi@ncia!Ouanto U vid@ncia acompanhemos as variaçõesaG $ ?ona Celina o v@ perfeitamente!

 bG $ ?ona &ug@nia o v@ como se estivesse envolvido num lençol!cG $ Castro o v@ com nitide"!

 o tocante U audição a mesma diversidadedG $ ?ona Celina ouve$o perfeitamente!eG $ ?ona &ug@nia ouve$o Sem forma de intuição!K

fG $ Castro nada ouve!Porque tal diverg@ncia no registro da presença do &sp'rito amigoV

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Clementino não estava sintoni"ado com os tr@s médiunsV ão deveria por conseguinte ser visto e ouvido em igualdade de condiçõesV.sso é o que nos parece` entretanto considerando que o c'rculo de percepção varia em

cada um de n:sQ e que a lu" atravessando filtros de v#rias cores proAeta focos de coloraçãodiferente a resposta Uquelas indagações é simples e l:gica!

Cada mente tem uma capacidade peculiar de percepção dos fenHmenos registrando$os assim de modo variado!3 médium que estuda e começa a entender esses delicados mati"es do mediunismo

dificilmente far# Au'"os temer#rios quanto U vid@ncia de outrem ante a certe"a de que osfenHmenos por ele não observados podem indubitavelmente ser percebidos por outrocompanheiro!

ConAugar pois o conhecimento da ?outrina e do &vangelho significa caminhar para acompreensão e o entendimento!

3 médium esclarecido saber# que os fenHmenos esp'ritas por transcendentes estãoainda muito longe de ser por n:s integralmente compreendidos!

& recordar# além disso que a palavra do =enhor permanece

JCom a mesma medida com que medirdes o vosso irmão sereis também medidos!!!Q

+9

Sonos

3 &spiritismo não podia deixar de interessar$se pelo problema dos sonhos dandotambém sobre eles a sua interpretação!

 ão podia o &spiritismo fugir a esse imperativo eis que as manifestações on'ricas t@m

acentuada importTncia em nossa vida de relação uma ve" que os chamados Jsonhos

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esp'ritasQ resultam via de regra das nossas pr:prias disposições exercidas e cultivadas noestado de vig'lia!

( ?outrina &sp'rita não pode estar ausente de qualquer movimento superior de fundoespiritual que vise a amparar o &sp'rito humano na sua rota evolutiva!

 ão é a ?outrina um movimento liter#rio circunscrito a gabinetes!

* um programa para aAudar o homem a crescer para ?eus a fim de que elevando$secorresponda ao imenso sacrif'cio daquele que sendo o Cristo de ?eus se f@" Nomem paraque os homens se tornassem Cristos!

3s sonhos em sua generalidade não representam como muitos pensam uma fantasiadas nossas almas enquanto h# o repouso do corpo f'sico!

odos eles revelam em sua estrutura como fundamento principal a emancipação daalma assinalando a sua atividade extracorp:rea quando então se lhe associam U consci@ncialivre variadas impressões e sensações de ordem fisiol:gica e psicol:gica!

  &studemos o assunto que se reveste de singular encanto U lu" do seguintegr#fico

  C)(==.D.C(]3 ?3= =3N3= 4 WComuns! 4 W<epercussão de nossas

disposições D'sicas ou psicol:gicas! W<eflexivos! 4 W&xteriori"ação de impulsos e imagensarquivadas no cérebro! W&sp'ritas! 4 W(tividade real e efetiva do &sp'rito durante o sono!

Deita a classificação no seu tr'plice aspecto façamos agora a devida especificaçãoComuns 3 &sp'rito é envolvido na onda de pensamentos que lhe são pr:prios bem

assim dos outros!<eflexivos ( modificação vibrat:ria resultante do desprendimento pelo sono fa" o

&sp'rito entrar em relação com fatos imagens paisagens e acontecimentos remotos desta ede outras vidas!

&sp'ritas Por Jsonhos esp'ritasQ situamos aqueles em que o &sp'rito se encontra forado corpo com

aG $ parentes bG $ amigoscG $ instrutoresdG $ inimigos etc!3utras denominações poderão sem dúvida ser$lhes dadas o que supomos não

alterar# a ess@ncia do fenHmeno em si mesmo!&stamos ainda no plano muito relativo das coisas! (ssim sendo tendo cada palavra o

seu lugar e a sua propriedade cabia$nos o imperativo da nomenclatura![eralmente temos sonhos imprecisos desconexos frequentemente interrompidos por 

cenas e paisagens inteiramente estranhas sem o mais elementar sentido de ordem e sequ@ncia!=erão esses os sonhos comuns!

(queles em que o nosso &sp'rito desligando$se parcialmente do corpo se v@envolvido e dominado pela onda de imagens e pensamentos seus e do mundo exterior umave" que vivemos num misterioso turbilhão das mais desencontradas idéias!

3 mundo ps'quico que nos cerca reflete as vibrações de bilhões de pessoas encarnadase desencarnadas!

?eixando o corpo em repouso o &sp'rito ingressa no plano espiritual com apuradasensibilidade facultando ao campo sens:rio o recolhimento embarafustado dedesencontradas imagens antes não percebidas em face das limitações impostas pelo cérebrof'sico!

(o despertarmos guardaremos imprecisa recordação de tudo especialmente da

aus@ncia de conexão nos acontecimentos que em forma de incompreens'vel sonho povoarama nossa vida mental!

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( esses sonhos chamar'amos sonhos comuns por serem eles os mais frequentes!Por reflexivos categori"amos os sonhos em que a alma abandonando o corpo f'sico

registra as impressões e imagens arquivadas no subconsciente e plasmadas na organi"ação perispiritual!

al registro é poss'vel de ser feito em virtude da modificação vibrat:ria que põe o

&sp'rito em relação com fatos e paisagens remotos desta e de outras exist@ncias!3corr@ncias de séculos e mil@nios gravam$se indelevelmente em nossa mem:riaestratificando$se em camadas superpostas!

( modificação vibrat:ria determinada pela liberdade de que passa a go"ar o &sp'ritono sono f#$lo entrar em relação com acontecimentos e cenas de eras distantes vindos U tonaem forma de sonho!

( esses sonhos na esquemati"ação de nosso singelo estudo daremos a denominaçãode JreflexivosQ por refletirem eles evidentemente situações anteriormente vividas!

Cataloguemos por último os sonhos esp'ritas!&sses se revestem de maior interesse para n:s por atenderem com mais exatidão e

 Auste"a U finalidade deste livro qual seAa a de sem fugir U feição evangélica fa"er com que

todos os cap'tulos nos seAam um convite U reforma interior como base para a nossa felicidadee meio para em nome da fraternidade cristã melhor servirmos ao pr:ximo!

 os sonhos esp'ritas a alma desprendida do corpo exerce atividade real e afetivafacultando meios de encontrarmo$nos com parentes amigos instrutores e também com osnossos inimigos desta e de outras vidas!

Ouando os olhos se fecham com a visitação do sono o nosso &sp'rito parte emdisparada por influxo magnético para os locais de sua prefer@ncia!

3 viciado procurar# os outros!3 religioso buscar# um templo!3 sacerdote do Bem ir# ao encontro do sofrimento e da l#grima para assisti$los

fraternalmente!&nquanto despertos os imperativos da vida contingente nos conservam no trabalho na

execução dos deveres que nos são peculiares!(dormecendo a coisa muda de figura!?esaparecem como por encanto as conveni@ncias!( atividade extracorp:rea passar# a refletir sem dissimulações ou constrangimentos

as nossas reais e efetivas inclinações superiores ou inferiores!Buscamos sempre durante o sono companheiros que se afinam conosco e com os

ideais que nos são peculiares!

Para quem cultive a irresponsabilidade e a invigilTncia quase sempre os sonhos

revelarão conv'vio pouco lisonAeiro cabendo todavia aqui a ressalva doutrin#ria exposta nacaracteri"ação dos sonhos reflexivos de que embora tendo no presente uma vida mais oumenos equilibrada poderemos logicamente reviver cenas desagrad#veis que permanecemvirtualmente gravadas em nosso molde perispiritual!

Ouem exercite abnegadamente o gosto pelos problemas superiores buscar# durante osono a companhia dos que lhe podem aAudar proporcionando$lhe esclarecimento e instrução!

3 tipo de vida que levarmos durante o dia determinar# invariUvelmente o tipo desonhos que a noite nos ofertar# em resposta Us nossas tend@ncias!

(s companhias diurnas serão quase sempre as companhias noturnas fora do vasof'sico!

3 esforço de evangeli"ação das nossas vidas e a luta incessante pela modificação dos

nossos costumes obAetivando a purificação dos nossos sentimentos dar$nos$ão sem dúvida o pr@mio de sonhos edificantes e maravilhosos expressando trabalho e reali"ação!

9-

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Com instrutores devotados nos encontraremos e deles ouviremos conselhos ereconforto!

?essas sombras amigas que acompanham a migalha da nosssa boa vontadereceberemos est'mulo para as nossas sublimes esperanças!

+:

Es#iritis$o Lar

3 cap'tulo J&m serviço espiritual apresentando$nos as figuras de Celina e (belardosugeriu$nos inicialmente o estudo do problema do lar!

3 fato de o esposo desencarnado continuar ao lado da médium confirmando assimalguns casos em que o matrimHnio constitui alguma coisa além da união dos corpos levou$nos U tentativa de classific#$lo em cinco tipos principais assim compreendidos

C)(==.D.C(]3 ?3= C(=(M&3= 4 W(cidentais provacionais sacrificiaisafins Eafinidade superiorG transcendentes!

9/

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(cidentais &ncontro de almas inferiori"adas por efeito de atração momentTneasem qualquer ascendente espiritual!

Provacionais <eencontro de almas para reaAustes necess#rios U evolução de ambos!=acrificiais <eencontro de alma .luminada com alma .nferiori"ada com o obAetivo

de redimi$la!

(fins <eencontro de corações amigos para consolidação de afetos!ranscendentes (lmas engrandecidas no Bem e que se buscam para reali"açõesimortais!

&videntemente o instituto do matrimHnio sagrado em suas origens tem reunido nomesmo teto os mais variados tipos evolutivos o que vem demonstrar que a união na errafunciona Us ve"es como meio de consolidação de laços de pura afinidade espiritual e noutroscasos em sua maioria como instrumento de reaAuste!

(lgumas ve"es o lar é um santu#rio um templo onde as almas engrandecidas pelaleg'tima compreensão exaltam a gl:ria suprema do amor sublimado!

&m sua maioria porém os lares são cadinhos purificadores onde sob o calor de rudes provas e dolorosos testemunhos &sp'ritos fr#geis caminham vagarosamente na direção do

Mais (lto! os casamentos acidentais teremos aquelas pessoas que defrontando$se um dia se

v@em se conhecem se aproximam surgindo da' o enlace acidental sem qualquer ascendenteespiritual!

Duncionou apenas o livre arb'trio uma ve" que por ele constru'mos cotidianamente onosso destino!

 um mundo como o nosso tais casamentos são comuns! em laços de simpatia nem de desagrado!=implesmente almas que se encontraram na conflu@ncia do caminho e que perante as

leis humanas uniram apenas os corpos!&sses casamentos podem determinar o in'cio de futuros encontros noutras

reencarnações!Ouanto aos provacionais em que duas almas se reencontram em processo de

reaAustamento necess#rio ao crescimento espiritual esses são os mais frequentes!( maioria dos casamentos obedece sem nenhuma dúvida a esse desiderato!Por isso existem tantos lares onde reina a desarmonia onde impera a desconfiança

onde os conflitos morais se transformam tantas ve"es em dolorosas tragédias!?eus uniu$os através das leis do Mundo a fim de que pelo conv'vio di#rio a )ei

Maior da fraternidade fosse por eles exercida nas lutas comuns!( compreensão evangélica a boa vontade a tolerTncia e a humildade são virtudes que

funcionam U maneira de suaves amortecedores!

3 &spiritismo pela soma de conhecimentos que espalha tem sido meio eficiente paraque muitos lares constru'dos na base da provação se reaAustem e se consolidem dandoassim os primeiros passos na direção do .nfinito Bem!

3 &sp'rita esclarecido sabe que somente ele pagar# as suas pr:prias d'vidas! enhum amigo espiritual modificar# o curso das leis divinas embora lhe seAa poss'vel

estender os braços generosos aos que se curvam ante o peso de duras provas entre as quatrosilenciosas paredes de um lar!

3 esp'rita esclarecido homem ou mulher aprende a renunciar a benef'cio de sua pa"e do seu reaAuste!

& o fa" ainda porque tem a inabal#vel certe"a de que se fugir hoAe ao resgatevoltar# amanhã na companhia daquele ou daquela de quem procura agora afastar$se!

( humildade especialmente tem um poder extraordin#rio de harmoni"ação dos laresconvertendo$os dentro da relatividade que assinala todas as manifestações da vida humana

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em leg'timos santu#rios onde o destino dos filhos possa plasmar$se nas exemplificaçõesedificantes!

(gora os casamentos sacrificiais!&sses reúnem almas possuidoras de virtude e sentimentos opostos!* uma alma esclarecida ou iluminada que se propõe aAudar a que se atrasou na

 Aornada ascensional!Como a pr:pria palavra indica é casamento de sacrif'cio para um dos cHnAuges!& o sacrificado tanto pode ser a mulher como o homem!

 ão h# regra para isso!emos visto senhoras delicad'ssimas ternas e virtuosas que se casam com homens

#speros e grosseirões de sentimentos abAetos do mesmo modo que existem homens que sãoverdadeiras A:ias de bondade e compreensão consorciados com mulheres de sentimentos infe$riori"ados!

( isso se d# com inteira propriedade a denominação de casamentos sacrificiais!Ouem ama não pode ser feli" se deixou na retaguarda torturado e sofrendo o obAeto

de sua afeição!

8olta então e na qualidade de esposo ou esposa recebe o viaAor retardado a fim decom o seu carinho e com a sua lu" estimular$lhe a caminhada!

* o vanguardeiro compassivo que renuncia aos Aúbilos cab'veis ao vencedor eretorna U retaguarda de sofrimento para aAudar e servir!

3 casamento sacrificial é pois em resumo aquele em que um dos cHnAuges secaracteri"a pela elevação espiritual e o outro pela condição evolutiva deficit#ria!

3 mais elevado concorda sempre em amparar o desaAustado!(ssim sendo a mulher ou o homem que escolhe companhia menos elevada deve

Slevar a cru" ao calv#rioK como se di" geralmente porque sem dúvida se comprometeu na&spiritualidade a ser o cireneu de todas as horas!

3 recuo no caso seria deserção a compromisso assumido!Mais uma ve" se evidencia o valor do &vangelho nos lares como em toda a parte

funcionando U maneira de estimulante da harmonia e construtor do entendimento!3s casamentos denominados afins no sentido superior são os que reúnem almas

esclarecidas e que muito se amam!=ão &sp'ritos que pelo matrimHnio no doce reduto do lar consolidam velhos laços de

afeição!Por fim temos os casamentos que denominamos de transcendentes!=ão constitu'dos por almas engrandecidas no amor fraterno e que se reencontram no

 plano f'sico para as grandes reali"ações de interesse geral!( vida desses casais encerra uma finalidade superior!

3 ideal do Bem enche$lhes as horas e os minutos!3 anseio do Belo repleta$lhes as almas de doce ventura pairando acima de quaisquer vulgaridades terrestres acima do campo das emoções inferiores o amor puro e santo!

odos n:s passamos ou passaremos ainda segundo for o caso por toda essasequ@ncia de casamentos acidentais provacionais e sacrificiais até alcançarmos no futurosob o sol de um novo dia a condição de construirmos um lar terreno na base do idealismotranscendental ou da afinidade superior!

&nquanto não atingirmos tal situação o =enhor pelo seu &vangelho ir# enchendo de pa" a nossa vida! & o &spiritismo abençoada ?outrina repletar# os nossos dias das maissacrossantas esperanças!!!

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+;

Estrana o"sssão

8ia de regra quando se fala em obsessão ocorre$nos logo o seguinte conceito&sp'rito ou &sp'ritos menos esclarecidos influenciando preAudicialmente a vida dosencarnados!

Ouase ninguém ou melhor ninguém admite o lado inverso da realidade isto é oencarnado influenciando preAudicialmente o desencarnado!

 inguém se lembra desse estranho e aparentemente paradoxal tipo de obsessão emque os SvivosK do mundo envolvem os SmortosK na teia dos seus pensamentos

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desequilibrados e enfermiços exercendo sobre os que A# partiram para o (lém terr'vel ecomplexa obsessão!

Pois esse tipo de obsessão não é tão ins:lito como erroneamente pensamos!N# muitos &sp'ritos sofrendo a influenciação dos encarnados e lutando tena"mente

 para se livrarem dessa influenciação!

Ouem se familiari"a com trabalhos pr#ticos sem dúvida A# presenciou desesperadasreclamações de &sp'ritos de que Dulano ou Beltrano EencarnadoG não lhe d# trégua não deixaum instante sequer de atra'$lo para Aunto de si!

2m caso t'pico em que o encarnado obsidia o desencarnado identificamo$lo nocap'tulo S&m serviço espiritualK!

ranscrevamos inicialmente a convocação dos trabalhadores para o =erviçoassistencial ao caso em apreço para melhor acompanharmos o seu desenvolvimento!

  em a palavra (belardo cooperador de boa vontade do plano espiritual que sedirige ao (ssistente Lulus

 R Meu caro (ssistente R continuou inquieto R venho rogar$lhe aux'lio em favor de)ib:rio! 3 socorro do grupo mediúnico melhorou$lhe as disposições mas agora é a mulher 

que piorou perseguindo$o!!!Oualquer um de n:s ante esse apelo faria logo o seguinte racioc'nio )ib:rio é o

encarnado amparado pelo grupo mediúnico e a mulher que piorouQ é a entidade que o persegue!

al entretanto não se d#! )ib:rio é o &sp'rito perseguido por =ara criatura aindaencarnada e a quem se ligou no mundo por descontrolada paixão!

=intoni"ados na mesma faixa vibracional deprimente estão ligados um ao outroacusando dolorosa e complexa simbiose obsessional!

(tendendo ao apelo de (belardo Lulus e os demais excursionistas do (lémdemandaram ao local onde )ib:rio fHra recolhido depois de ter sido amparado horas antes

 pelo grupo terrestre!JDindos alguns minutos de marcha atingimos uma construção mal iluminada em que

v#rios enfermos se demoravam sob a assist@ncia de enfermeiros atenciosos!&ntramos!Lulus explicou que est#vamos ali diante de um hospital de emerg@ncia dos muitos

que se estendem nas regiões purgatoriais!QMais adiante continua a descrição de (ndré )ui"(lcanç#ramos o leito simples em que )ib:rio de olhar esga"eado se mostrava

distante de qualquer interesse pela nossa presença!2m dos guardas veio até n:s e comunicou a (belardo que o doente tra"ido U

internação denotava crescente angústia!

Lulus auscultou$o paternalmente e em seguida informou  R 3 pensamento da irmã encarnada que o nosso irmão vampiri"a est# presente neleatormentando$o! (cham$se ambos sintoni"ados na mesma onda! * um caso de perseguiçãorec'proca!

  3 caso em estudo é um dos muitos interessantes que o livro Jos ?om'nios daMediunidadeQ nos trouxe!

  ( moça enferma R =ara R apesar de socorrida fraternalmente no grupo mediúnicoinsiste em não destruir a corrente mental que a vincula ao &sp'rito em viciosa imantaçãonutrindo$se reciprocamente das emanações e deseAos que lhes são pr:prios!

 ?ependendo a cura das obsessões em grande parte da conduta dos encarnados nãod# a moça a menor colaboração ao esforço dos componentes e dos supervisores espirituais do

grupo!

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  3s amigos trabalham por um lado obAetivando o desligamento e por fim alibertação ante o Augo incHmodo do &sp'rito` todavia a irmã encarnada dificulta a tarefa efortalece os laços que a prendem ao ex$companheiro da erra atormentando$o com as suasreiteradas solicitações através do pensamento!

  Caso dif'cil esse a reclamar dos companheiros do grupo terrestre muita paci@ncia

e dedicação muita tolerTncia e amor a fim de que educando$a possam lev#$la U modificaçãodos centros de vida mental!<etirando$se da sessão horas antes dirigiu$se =ara para a sua casa de onde passou a

irradiar pensamentos descontrolados na direção do antigo companheiro provocando no pobreirmão apesar de recolhido ao hospital de emerg@ncia inquietação e angústia!

 8encida pelo cansaço vai ela confiar$se ao sono!  Oue suceder#V  (proveitar# a b@nção do repouso f'sico ou continuar# a sequ@ncia de pensamentos

enfermiços e deprimentesV  emos a resposta nas transcrições que a seguir fa"emos iniciadas com a Austa

observação de Lulus quanto ao estado de angústia de )ib:rio

Sudo indica a vi"inhança da irmã que se lhe apoderou da mente! osso companheirose revela mais dominado mais aflito!!!

Mal acabara o orientador de formular o seu progn:stico e a pobre mulher desligada docorpo f'sico pela ação do sono apareceu U nossa frente reclamando fero"

 R )ib:rio )ib:rioX Porque te ausentasteV ão me abandonesX <egressemos paranossa casaX (tendeX atendeX!!!

?iante dessa ocorr@ncia poder# sobreexistir qualquer dúvida de nossa parte quanto Uobsessão produ"ida pelos encarnadosV

&videntemente não cabe nenhuma dúvida! Consoante o parecer de Lulus Jissoacontece na maioria dos fenHmenos de obsessão quando Jencarnados e desencarnados se

 prendem uns aos outros sob vigorosa fascinaçãoQ!Casos dessa ordem fortalecem a nossa convicção de que cuidar de um obsidiado não

significa apenas o esforço de afastamento do perseguidor a qualquer preço como se oserviço assistencial da mediunidade com 5esus se resumisse a simples operação de Jsaca$rolhasQ comum mas sobretudo possibilitar ao enfermo meios de esclarecimento a fim deque reaAustado mentalmente coopere também no esclarecimento do irmão necessitado!

3s centros esp'ritas não devem simplesmente condu"ir aos gabinetes mediúnicos osenfermos para livr#$los da companhia das entidades desaAustadas!

?evem num trabalho simultTneo condu"i$los Us salas de leitura e estudo do&vangelho e da ?outrina com o obAetivo não s: de evidenciar a parcela de cooperação quelhes é atribuida no serviço desobsessivo como especialmente de convenc@$los de que são

eles os obsidiados as principais peças no serviço de cura!( leitura e o estudo bem orientados condu"em a resultados satisfat:rios nos serviçosde desobsessão!

ConAugados U meditação levam a criatura a renovar os centros de vida mental possibilitando$lhes recursos para reali"ar com @xito e de forma definitiva a sua libertaçãoespiritual!

* por isso que no J&vangelho segundo o &spiritismoQ encontramos s#bia e generosaadvert@ncia de categori"ado &sp'rito no sentido de que além do mandamento primitivoJamai$vos uns aos outrosQ um outro existe também de fundamental importTncia Jinstrui$vosQ!!!

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8aFusta$nto

3 cap'tulo JDorças viciadasQ registra interessant'ssimas observações de (ndré )ui"numa casa de pasto igual a tantas outras que se espalham por todas as cidades onde o fumo eo #lcool aliados a indébitos pra"eres e a conden#veis excessos contribuem para que muitagente permaneça longos anos sob o guante de entidades vampiri"antes!

J( casa de pasto regurgitava!!!Muita alegria muita gente!

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(s emanações do ambiente produ"iam em n:s indefin'vel mal$estar!5unto de fumantes e bebedores inveterados criaturas desencarnadas de triste feição

se demoravam expectantes!(lgumas sorviam as baforadas de fumo arremessadas ao ar ainda aquecidas pelo calor 

dos pulmões que as expulsavam nisso encontrando alegria e alimento! 3utras aspiravam o

h#lito de alco:latras impenitentes!QComo preTmbulo aos nossos coment#rios bastam as transcrições acima!Por elas podemos concluir quanto U influ@ncia benéfica ou maléfica dos ambientes

que frequentamos!Milhares de criaturas encarnadas homens e mulheres ficam sem que disso se

apercebam U merc@ de tais entidades dominadas como vivem pelo #lcool e pelo fumo!Como o obAetivo essencial deste livro é o de focali"ar assuntos relacionados com o

mediunismo lembramos a importTncia ambiencial para o obreiro da seara mediúnica!3 médium que pre"a a faculdade que ?eus lhe concedeu e que deseAa converter$se em

servidor operoso não deve habituar$se aos ambientes viciosos onde os frequentadoresencarnados e desencarnados pela expressão inferiori"ada dos seus sentimentos constituam

ameaça ao seu equil'brio interior!Mesmo aqueles medianeiros que se caracteri"am por relativa segurança sofrem os

reflexos vibrat:rios de semelhantes ambientes!?evemos considerar que é o médium em tese uma criatura fal'vel igual a todos n:s!( circunstTncia mesma de ter mais apurada sensibilidade torna$o mais acess'vel Us

influenciações ps'quicas!( Scasa mentalK do medianeiro deve estar sempre custodiada pelo amor e pela

sabedoria pela moral e pela compreensão!=omente o obreiro que A# se reali"ou a si mesmo através da faculdade bem

desenvolvida e cristamente educada saber# resguardar$se com @xito!=omente o medianeiro portador de apreci#veis valores morais poder# sem preAu'"os

neutrali"ar as influenciações perniciosas!<ecorrendo ao &vangelho fonte de toda a sabedoria mencionaremos por oportuna

aquela passagem em que 5esus estando em Betsaida cura um cego e depois lhe recomendaincisivo

J(bsolutamente não entres na aldeia!Q3 médium que deseAa preservar o seu equil'brio deve ser cuidadoso na escolha dos

ambientes que lhe conv@m!=empre que poss'vel seria de toda a conveni@ncia que o trabalhador da seara

mediúnica preferisse os seguintes ambientesaG $ 3 pr:prio lar que ele deve converter num santu#rio de compreensão`

 b $ 3s grupos esp'ritas bem orientados onde 5esus e Yardec seAam permanente bússola`cG $3 conv'vio com companheiros sinceros e cheios de boas intenções`dG $ <euniões com pessoas bem intencionadas e de sentimentos elevados onde as

conversações edificantes contribuam para a manutenção do seu equil'brio 'ntimo!=omente o imperativo do serviço assistencial deve levar o médium a ambientes mal

assistidos!=omente o imperativo da fraternidade deve Austificar a presença do obreiro do

mediunismo cristão em ambientes duvidosos onde as paixões e os sentimentos inferioresconstituam o dolce lar niente dos seus frequentadores!

3 médium a benef'cio de si mesmo e da obra deve escolher ambientes onde as suas

forças morais se consolidem e os prop:sitos superiores lhe seAam est'mulo ao estudo e aotrabalho com 5esus!

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Conhecemos companheiros com apreci#veis qualidades de abnegação e boa vontadeque tentando aAudar em determinados ambientes passaram a ser v'timas de entidades cruéisdas quais para se desvencilharem muito esforço e muita oração foram necess#rios!

[uardando no coração a fragilidade que constitui ainda o nosso apan#gio foramterrivelmente envolvidos pelas forças viciadas em cuAos dom'nios quiseram penetrar!

=omente os vanguardeiros valorosos que A# se fi"eram portadores de valiosasaquisições espirituais devem comparecer U retaguarda onde hostes tenebrosas implantam oseu reinado de sombra!

&m primeiro lugar a autopreparação pelo trabalho comum e pela renovação!&m segundo os grandes encargos que pedem experi@ncia e fortale"a!Consoante acentuamos no in'cio deste cap'tulo h# milhares de criaturas prisioneiras

dessas entidades!=ão os fumantes e bebedores impenitentes que se entregam desordenadamente ao

v'cio!=ão os que se entregam a conden#veis excessos em qualquer setor da atividade

humana!

3s que bebem passam a ser na oportuna definição de um nosso confrade Jcanecos de&sp'ritosQ!

3s que fumam passam a ser naturalmente alimentadores de entidades infeli"es que secompra"em Aubilosas em sorver$lhes Jas baforadas de fumo arremessadas ao ar aindaaquecidas pelo calor dos pulmõesQ!

& assim permanecem até que um dia fustigados pela ?or dominados pela exaustão evencidos pela monotonia de uma exist@ncia tristemente vegetativa despertam para um tipo devida mais consentTnea com a dignidade da pessoa humana!

( Miseric:rdia ?ivina funciona desde o princ'pio Aunto a todas as criaturas!JChegar# o dia em que a pr:pria ature"a lhes esva"iar# o c#lice!QJN# mil processos de reaAuste!QPara melhor compreensão do estudo segundo a diretiva que traçamos para este

trabalho organi"amos o gr#fico seguinte no qual apresentamos modestos apontamentosrelativos ao modo pelo qual a criatura ser# compelida mais cedo ou mais tarde ao necess#rioreaAuste

P<3C&==3= ?& <&(52=& 4 WCoercitivos! 4 Wcansaço aflições sofrimentoc#rcere! W&spontTneos! 4 WBoa 8ontade acanhamento esforço! W&xpiat:rios! 4 Wmongolismo

 paralisia hidrocefalia cegueira idiotismo!&m certos casos nos processos que denominamos de JcoercitivosQ a pr:pria criatura

se cansar# um dia da monotonia de uma vida superficial para não di"er de uma vidafutili"ada!

Como decorr@ncia do reconhecimento da inutilidade do sistema de vida sobrevirãofatalmente o esgotamento e o cansaço!3 homem despertar# então ante a realidade de sua destinação superior dentro da

&ternidade!&ssa destinação falar$lhe$# em sil@ncio no altar da pr:pria consci@ncia do imperativo

de valori"ação do tempo que o =enhor da 8ida lhe concedeu com a atual experi@nciareencarnat:ria! &ntão sob o amparo de abnegados servidores do Cristo iniciar# esperançosoo trabalho de auto$renovação!!!

?e modo geral entretanto as aflições e sofrimentos são sempre os grandes amigos dacriatura fútil ou desviada!

(s grandes provas as lutas acerbas em que colhemos aquilo que semeamos

funcionam testemunhando a harmonia da )ei ?ivina U maneira de abençoadas trombetas

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concitando$nos U grande batalha contra n:s mesmos a fim de vencermos os inimigos que peleAam contra o nosso coração querendo perturbar a marcha ascensional do &sp'rito eterno!

guisa de exemplificação sugerimos a leitura do cap'tulo JProteção educativaQ dolivro JPontos e ContosQ de .rmão !

Ouantas ve"es também entre as grades de uma prisão almas empedernidas se

reaAustam devidamente retornando depois U sociedade de onde foram banidas agoraentretanto na condição de elementos regenerados e úteisXComo vemos diversos e variegados são os fatores psicol:gicos que cooperam nos

serviços de reaAuste espiritual libertando milhares de criaturas da nefasta influenciação de&sp'ritos menos esclarecidos!

<eferindo$nos aos processos coercitivos catalogamos em s'ntese o cansaço e osofrimento a aflição e o c#rcere!

&ntre os espontTneos lembramos a boa vontade a vergonha e o esforço do pr:prioindividuo!

(lgumas ve"es o sentimento de dignidade dirige$se U consci@ncia do homemtransviado compelindo$o U compostura e ao reaAuste!

&ntre os processos expiat:rios mencionamos as reencarnações dolorosasexpressando$se por v#rios tipos de enfermidades todas elas inibit:rias da plena manifestaçãoda intelig@ncia!

=ugerimos como exemplo profundamente elucidativo a leitura ainda no livroJPontos e ContosQ do cap'tulo J[rande cabeçaQ!

3 mongolismo a paralisia a hidrocefalia a cegueira e o idiotismo são formascompuls:rias de reaAustes expiat:rios!

Criaturas que abusaram da relativa liberdade que o =enhor da 8ida lhes concedeuvoltam depois ao vaso f'sico pela reencarnação em situações realmente dolorosas a fim deque no cap'tulo do sofrimento aprendam a valori"ar o tesouro da vida!!!

*+

Srvindo ao Mal 

J&m mesa lautamente provida com fino conhaque um rapa" fumando com volúpia esob o dom'nio de uma entidade digna de compaixão pelo aspecto repelente em que semostrava escrevia escrevia escrevia!!!

  R &studemos R recomendou o orientador!

  3 cérebro do moço embebia$se em substTncia escura e pastosa que escorria dasmãos do triste companheiro que o enlaçava!

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  8ia$se$lhes a absoluta associação na autoria dos caracteres escritos!  ( dupla em trabalho não nos registrou a presença!  este instante R anunciou Lulus atencioso R nosso irmão desconhecido é h#bil

médium psic:grafo! em as células do pensamento integralmente controladas pelo infeli"cultivador de crueldade sob a nossa vista! .manta$se$lhe U imaginação e lhe assimila as idéias

atendendo$lhe aos prop:sitos escusos através dos princ'pios da indução magnética de ve"que o rapa" deseAando produ"ir p#ginas escabrosas encontrou quem lhe fortaleça a mente e oaAude nesse mister!

  &ssa transcrição é feita do cap'tulo JDorças 8iciadasQ e nos põe em relação comum Aornalista amante do escTndalo e das reportagens degradantes!

  al Aornalista não passa de um médium sem consci@ncia da sua faculdade!  .nclinado para os assuntos sensacionalistas alicia companheiros desencarnados

afins que lhe correspondem aos prop:sitos escabrosos! o caso em tela é instrumento de um escTndalo que envolver# a pessoa de uma Aovem

num crime Ja cuAa margem aparece Ea moçaG aliada Us múltiplas causas em que se formou odeplor#vel acontecimentoQ!

3 rapa" observado Jamigo de operoso lidador da imprensa é de si mesmo dado Umal'ciaQ!

endo sido solicitado a colaborar com o seu amigo encontrou Jo concurso de ferrenhoe viciado perseguidor da menina em foco interessado em exagerar$lhe a participação naocorr@ncia com o fim de martelar$lhe a mente apreensiva e arroA#$la aos abusos damocidadeQ!!!

&is$nos ante um caso de obsessão que se reveste de impressionante sutile"a!( moça tem um perseguidor desencarnado deseAoso de arrast#$la U vergonha!2tili"a$se de um Aornalista invigilante e malicioso a fim de aproveitando$lhe as

lastim#veis qualidades do car#ter contribuir ocultamente para que uma reportagem a ser levada ao Aornal exponha o nome da Aovem ao esc#rnio público!

( sutile"a do perseguidor Austifica um coment#rio U parte!em ele um JprogramaQ traçado visando inicialmente a desmorali"#$la!Conseguido o obAetivo convert@$la$# num instrumento apassivado ap:s o que

completar# a sua vingança vampiri"ando$a impiedosamente!3 assédio se fa" portanto de modo indireto revelando assim novas e perigosas

facetas do problema obsessional!?e acordo com o plano elaborado na sombra espera ele conseguir pleno @xito em sua

triste tarefa!

Com base nessa ocorr@ncia dividiremos em quatro fases o pernicioso esforço da entidadenesse estranho e cruel processo de obsessão

1F R (ssédio indireto utili"ando uma terceira pessoa dotada de maus sentimentos!+F R 3 aproveitamento do escTndalo paraaG R perturbar$lhe a mente bG R deprimir$lhe o moral!cG R amolecer$lhe o car#ter!,F R ?om'nio psicof'sico!7F R Concreti"ação da vingança Evampiri"açãoG!(lmas end'vidadas que somos a nossa pa" est# sempre ameaçada ante os compromissos do

 pretérito os quais invariUvelmente vinculam a nossa alma Uqueles com quem partilhamos

experi@ncias menos dignas!

-/

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3 aperfeiçoamento espiritual constitui portanto impositivo relacionado com o problema danossa felicidade!

( elevação da mente pelo cultivo dos sentimentos enobrecedores afigura$se$nos por issoreali"ação das mais urgentes se deseAamos efetivamente reaAustar o &sp'rito faltoso!

?a atitude mental da Aovem depender# sem dúvida o @xito ou o fracasso do perseguidor queage lúcida e conscientemente sobre o cérebro do Aornalista portador de lastim#vel indig@ncia moral!

S3 cérebro do moço embebia$se em substTncia escura e pastosa que escorria das mãos dotriste companheiro que o enlaçava!

( posição da Aovem é de perigo!(ssim pois caso não delibere Ea moçaG guerrear a influ@ncia destrutiva demorar$se$# por 

muito tempo nas perturbações a que A# se encontra ligada em princ'pio!  SR udo isso porqu@VK  ( indagação de Nil#rio foi atendida por LulusS.ndiscutivelmente a Aovem e o infeli" que a persegue estão unidos um ao outro desde muito

tempo!!! erão estado Auntos nas regiões inferiores da vida espiritual antes da reencarnação com que amenina presentemente vem sendo beneficiada! <eencontrando$a na experi@ncia f'sica de cuAasvantagens ainda não partilha o desventurado tenta inclin#$la de novo U desordem emotiva com o

obAetivo de explor#$la em atuação vampiri"ante!ais observações levam$nos ao encontro da assertiva de Yardec de que todas as criaturas sãomédiuns!

3 Aornalista é um médium!* um médium porque transpõe para o papel em forma de reportagem simultaneamente com

as suas pr:prias idéias os planos de vingança do obsessor!* como explica o (ssistente LulusJDaculdades median'micas e cooperação do mundo espiritual surgem por toda a parte!S3nde h# pensamento h# correntes mentais e onde h# correntes mentais existe associação!S& toda associação é interdepend@ncia e influenciação rec'proca!J?a' concluirmos quanto U necessidade de vida nobre a fim de atrairmos pensamentos que

nos enobreçam!

?ispomos exuberantemente de meios para associar a nossa mente com as forças superioreslivrando$nos assim do assédio das entidades ignorantes!&sses meios são entre outros os seguintesaG R Bondade com todos! bG R Consci@ncia reta!cG R &studo e trabalho!dG R Compreensão e tolerTncia!eG R 3ração sincera e serviço aos semelhantes!(nte a tempestade de provações que a nossa alma invigilante promoveu no passado 5esus

oferece$nos hoAe o abrigo seguro do dever bem cumprido na pauta de nossos compromissos!!!

**

Srvindo ao $

 o cap'tulo anterior tivemos oportunidade de examinar um doloroso caso deassociação mental inferior no qual um Aornalista se identifica com entidade interessada naexpansão do mal!

&xaminemos agora embora ligeiramente um caso de associação mental superior!

-6

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( nova personagem é um médico que assistido por &sp'rito elevado se consagraanonimamente Us atividades do Bem talve" como modesto servidor de uma instituição

 pública!?o exame deste e do outro epis:dio concluiremos como não podia deixar de ser que

est# em nossa exclusiva depend@ncia a escolha das companhias espirituais!

=omos n:s exclusivamente que escolhemos os companheiros desencarnados para oconv'vio diuturno!(ssim como no plano f'sico na vida social elegemos para nossos companheiros

 pessoas dignas ou indignas honestas ou não essa mesma lei de livre escolha e de afinidadeeletiva comanda as nossas relações com os amigos espirituais!

(companhamos de in'cio um Aornalista num ambiente s:rdido identificado eassociado a perigosa entidade que lhe dirige a mente desequilibrada!

8eAamos agora o lado oposto!J<etomamos a via pública!Mal recomeç#vamos a avançar quando passou por n:s uma ambulTncia em marcha

vagarosa sirenando forte para abrir caminho!

  L frente ao lado do condutor sentava$se um homem de cabelos grisalhos a lheemoldurarem a fisionomia simp#tica e preocupada! 5unto dele porém abraçando$o comnaturalidade e doçura uma entidade em roupagem lirial lhe envolvia a cabeça em suaves ecalmantes irradiações de prateada lu"!Q

  <ecapitulemos intencionalmente a maneira pela qual (ndré )ui" descreve o&sp'rito

  que acompanha e assessora o AornalistaS!!! sob o dom'nio de uma entidade digna de compaixão pelo aspecto repelente em que

se mostrava!!!Q8eAamos agora a descrição do acompanhante da nova personagemS!!! uma entidade em roupagem lirial lhe envolvia a cabeça em suaves e calmantes

irradiações de prateada lu"!Q3 contraste é infeli"mente chocante e doloroso` entretanto necessita de ser feito!3 paralelo se impõe a fim de que consolidemos o conceito de auto$responsabilidade!* imprescind'vel seAa ressaltado a fim de que nos compenetremos de que n:s mesmos

é que determinamos o tipo de nossas companhias espirituais a seguir$nos os passos acontrolar$nos os movimentos e a identificar$se com a nossa vida cotidiana!

Passemos contudo adiante!J R 3hX R inquiriu Nil#rio curioso R quem ser# aquele homem tão bem

acompanhadoVLulus sorriu e esclareceu

 $ em tudo é energia viciada no caminho comum! ?eve ser um médico em algumatarefa salvacionista!Qemos a' o testemunho por demais eloquente de que onde estiver um coração

inclinado ao Bem estar# presente também a proteção divina!3 médico caridoso que exerce a Medicina como leg'timo sacerd:cio far# sempre Aus

ao amparo dos mensageiros do =enhor!Pertença a este ou Uquele credo religioso seAa inclusive ateu se for caridoso far#

sempre Aus U assist@ncia de almas sublimadas no cumprimento de sua missão de curar!&ntre as mais belas JprofissõesQ a de médico se evidencia pelo elevado sentido de

humanidade que lhe caracteri"a a ação benfa"eAa!( Medicina que em nossos tempos ainda se limita de maneira quase que exclusiva U

cura do corpo é tão sublime em seus obAetivos que o termo SprofissãoK não se lhe aAusta perfeitamente!

->

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?evia existir um outro voc#bulo que designasse o exerc'cio da medicina e outroainda para o magistério!

Curar e ensinar são atividades que se não podem conter nas pobres limitações donosso conceito de JprofissãoQ!

5esus$Cristo o Mais =#bio dos Professores que o Mundo A# conheceu e o Mais

Compassivo dos Médicos que a Numanidade A# viu desde o princ'pio permanece comodivina sugestão Uqueles que no Aornadear terrestre ocupam a c#tedra ou consagram a vida aosanto labor dos hospitais!

( Numanidade entretanto no atual est#gio evolutivo encontra$se ainda em fase aque chamar'amos JnoivadoQ ou simples SnamoroK com os problemas fundamentais do&sp'rito!

=entimos$lhes a grande"a e a excelsitude e divisamos$lhes as perspectivas sublimes econsoladoras` todavia mantemo$nos irredut'veis no velho cons:rcio com as conveni@ncias econcepções predominantes do mundo materialista e materiali"ante em que vivemos!

3s nossos enganos multimilen#rios dificultam$nos a ascensão U &spiritualidade Maior!* como di"em os amigos espirituais contra os nossos p#lidos anseios de elevação h#

mil@nios de sombra!!!Ouando o preconceito e o formalismo se forem diluindo ao sol de novas revelações a

medicina estender# o seu abençoado campo de ação até os limites do esp'rito penetrando$lheo maravilhoso mundo!

 esse dia então as suas fronteiras de lu" se abrirão de par em par para as núpcias daCi@ncia e da Dé do =entimento e da <a"ão!!!

3s médicos verão no enfermo não somente o cliente mais ou menos aquinhoado derecursos que busca antibi:ticos ou reagentes orgTnicos mas especialmente o companheirocarecente de bom Tnimo e coragem de compreensão e esclarecimento de paci@ncia e amor!!!

(s forças espirituais sublimadas envolvidas em Jlirial roupagemQ acomodar$se$ão naJcasa mentalQ dos médicos cristãos inspirando$os nos diagn:sticos e no receitu#rio econdu"indo$lhes as mãos fraternas nos grandes e arroAados lances da cirurgia!

Cada médico que começar a sentir no enfermo pobre ou rico feio ou bonito homemou mulher preto ou branco um irmão credor do seu amparo desinteressado estar# semdúvida reali"ando os primeiros ensaios no sentido de fa"er Aus ao t'tulo de Jmédico cristãoQ!

Curando e esclarecendo ser# então um Jmédium de abençoados valores humanosmormente no socorro aos enfermos no qual incorpora as correntes mentais dos g@nios do

 bem consagrados ao amor fraterno pelos sofredores da erraQ!!!

*3

Li do Progrsso

=em a preocupação de descermos a pormenores faremos neste cap'tulo uma s'ntese daescala evolucional dos &sp'ritos!

  Com este obAetivo organi"amos o seguinte gr#fico

/;

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C(&[3<.( ?3= &=P0<.3= 4 W=ublimados! 4 Wot#vel superioridade moral eintelectual! W&levados! 4 WDraternidade conhecimento humildade boa vontade! W.nferiores! 4W&go'smo orgulho preguiça maldade!

  &sp'ritos sublimados serão aqueles que se revelam possuidores de not#velsuperioridade moral e intelectual denotando plenitude espiritual harmonia com a )ei!

&ncarnados ou não transitam pelos caminhos do mundo U maneira dos s:is querefulgem nos planos siderais!=ão muito raros e irradiam bondade e compreensão sabedoria e amor revelando$se

capa"es dos maiores sacrif'cios a benef'cio da felicidade alheia!=erão evidentemente os poucos mission#rios cuAa vida apostolar se destaca da

vulgaridade terrestre!<ecentemente o mundo conheceu um desses sublimados &sp'ritos na pessoa do

Mahatma [andhi cuAo extremado amor U Numanidade foi algo de extraordin#rio e sublime!( nossa geração deve sentir$se honrada em ter respirado o mesmo oxig@nio que o

excepcional l'der espiritual respirou!Biografado por escritores e Aornalistas em todos os lances de sua vida apostolar est#

aquele sentido cristão da fraternidade que poucas criaturas possuem!&ra simples e bom com espontaneidade!=ão de [andhi as seguintes palavras reveladoras do seu elevado altru'smoJ?etesto os privilégios e monop:lios! 3 que não pode ser de todos não o quero para

mim!QMuito poucas pessoas no mundo inteiro podem proferir com real e efetiva

sinceridade tais palavras!=olt#$las ao vento é muito f#cil` senti$las entretanto é assa" dif'cil!=e [andhi assim falou assim viveu e assim morreu!NaAa vista o misérrimo patrimHnio material que legou aos familiares ao cair morto ante

as balas de athuran 8igna_t [odse uma caneta$tinteiro um rel:gio de pulso e a pacientecabra que lhe fornecia o leite indispens#vel U alimentação!

(o lado entretanto de tão irris:rio patrimHnio deixou o Mahatma [andhi o mais ricoe extraordin#rio exemplo de como se deve condu"ir o cristão no sentido mais amplo que essa

 palavra possa ter a indicar U Numanidade os iluminados rumos da fraternidade!Cristo pedra angular da civili"ação do porvir teve em [andhi um grande disc'pulo

exemplificador de sua ?outrina!?e outra ve" disseraJMinha alma não ter# pa" enquanto for testemunha impotente duma s: inAustiça ou

duma s: miséria!Q3 extraordin#rio chefe espiritual da 0ndia porfiou incessantemente para que milhões

de compatriotas seus tivessem um pouco de felicidade!?ava de si antes de pensar em si mesmo!)utou sempre para que todos os desgraçados tivessem direito a um lugar ao =ol!

<eferindo$se Us suas futuras reencarnações E[andhi acreditava nas vidas sucessivasGafirmou

Jão deseAo voltar a esta vida` mas se tiver de renascer peço a ?eus que me faça um p#ria! Oue possa compartilhar de seus sofrimentos e humilhações e que me seAa dado libertar$me a mim e a eles de tão miser#vel condição!Q

?e [andhi disse &instein outro sublimado &sp'rito que vem de retornar também UP#tria =ideral

/1

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J?ificilmente as gerações do futuro acreditarão que passou $ pelo mundo em carne eosso um homem como [andhi!Q

&sp'rito sublimado ser# todo aquele que superar as limitações humanas!(quele que harmoni"ando$se com a )ei adquirir a plenitude espiritual!3 &sp'rito sublimado irradiar# sempre em todas as circunstTncias sabedoria e

miseric:rdia![andhi pode sem dúvida figurar entre os raros &sp'ritos que t@m palmilhadosublimadamente as estradas da erra!

ESPÍ8ITOS ELE5ADOS

Classificamos como elevados os que encarnados ou desencarnados revelam noçõesde fraternidade conhecimento humildade e boa vontade!

=ão os &sp'ritos cuAos bons sentimentos predominam sobre os maus sentimentos!=ão &sp'ritos ou pessoas nos quais são mais frequentes ações elevadas do que as

inferiores!rabalham e servem no apostolado cristão todavia ainda são pass'veis de queda!&m fase de aprendi"ado edificante retornarão U erra Jem cuAo seio se corporificarão

de novo no futuro através do instituto universal da reencarnação para o desempenho de preciosas tarefasQ!

 ão podemos exigir deles qualidades que somente transparecem dos &sp'ritos que A#atingiram a sublimação absolutaQ pois conforme acentua Lulus guardam ainda consigo

 probabilidades naturais de desacertoQ!<eingressando no vaso f'sico sofrer$lhe$ão as limitações e podem ser v'timas de

equ'vocosQ!al observação considerando o obAetivo deste livro leva$nos a meditar sobre o erroem que incidem muitos companheiros do nosso movimento ao pretenderem infantilmenteatribuir aos .nstrutores &spirituais pleno conhecimento de todos os assuntos!

3s &sp'ritos são simplesmente criaturas humanas desencarnadas!=e dotados de senso de responsabilidade falarão apenas sobre aquilo que se encontra

na :rbita dos seus pr:prios conhecimentos! ão peçamos pois aos instrutores aquilo que eles não nos podem dar!

ESP?8ITOS IN&E8IO8ES

emos por fim os &sp'ritos que somente para efeito de estudo foram classificadoscomo .nferiores!

Considerando a nossa posição espiritual também deficit#ria o termo mais pr:prio ser#S&sp'ritos menos esclarecidosK vinculados ainda Us paixões do mundo!

 eles a predominTncia em toda a linha é dos sentimentos inconfess#veis!

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&xcepcionalmente praticam uma boa atitude como que a significar que centelhadivina os princ'pios superiores imanentes aguardam o concurso do empo!

 ão ser# o tempo mitol:gico que destr:i e arruina mas o empo que proporcionaenseAo a que o &sp'rito humano se edifique e alcance vitorioso os altiplanos da perfeição!

3s &sp'ritos inferiores se revelam pelo ego'smo pela ignorTncia pelo orgulho pela

 preguiça e pela intemperança em qualquer dos seus aspectos!=ão companheiros que necessitam do amparo dos mais esclarecidos! ão devemos esquecer que os atuais &sp'ritos elevados ou sublimados A# passaram

igualmente por esse mesmo est#gio evolutivo de inferioridade![andhi e &instein Drancisco de (ssis e =:crates foram também na recuada noite dos

mil@nios criaturas ignorantes!=ob o impulso inelut#vel do progresso lei que abrange todos os seres acumularam

expressivas energias no misterioso mundo de suas individualidades eternas para se ergueremafinal como verdadeiras est#tuas de lu"!

3s &sp'ritos inferiores de hoAe precisam pois do braço amigo dos vanguardeiros doBem a fim de que seAam amanhã almas redimidas e sublimadas!

3 criminoso de ontem é o santo de hoAe!3 celerado de hoAe ser# amanhã abençoado anAo!=e em nossos trabalhos mediúnicos recebemos com alegria a visitação dos &sp'ritos

elevados não deve ser menor o nosso Aúbilo quando baterem U porta dos agrupamentosmediúnicos através de incorporação turbulenta ou dolorosa irmãos que ainda perambulamnas regiões de sombra e aflição!

( ironia e o menospre"o não podem nem devem fa"er parte do programa assistencialmediúnico!

Maltratar ou ironi"ar um &sp'rito sofredor ou endurecido é tão conden#vel eantifraterno quanto recusarmos em nossa porta o pedaço de pão ao faminto ou o copo de#gua ao sedento!

3 serviço mediúnico é a nosso ver sementeira de esclarecimento!3s atormentados de todos os mati"es devem encontrar nas tarefas mediúnicas em

toda a sua plenitude a consoladora promessa de 5esus!J8inde a mim : v:s que vos achais aflitos e sobrecarregados eu vos aliviarei!Q

*4

Mandato $di=ni!o

3 exerc'cio comum da mediunidade mesmo nos serviços assistenciais é coisadiferente do Jmandato de serviços mediúnicosQ!

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Médiuns existem aos milhares colaborando ativamente nos centros esp'ritas` todaviarar'ssimos estão investidos de mandato!

=omente depois de longas experi@ncias cultivando a renúncia e o sacrif'cio sofrendoa ingratidão e conhecendo a dor pode o &sp'rito reencarnar e exercer entre os companheirosda erra tão extraordin#rio encargo!

(ssim como no plano terrestre a outorga de procurações atende em princ'pio esubstancialmente aos fatores JméritoQ JconfiançaQ e Jcompet@nciaQ é plenamentecompreens'vel que em se tratando de assuntos divinos id@ntico seAa o critério demerecimento!

Ouem deseAa defender com @xito uma causa na 5ustiça comum inegUvelmenteconcede poderes de representação a respeit#vel cultor do ?ireito capacitado a desincumbir$seda missão com brilhantismo e galhardia!

 aturalmente os interesses humanos podem ser confiados eventualmente a procuradores menos brilhantes nas causas de somenos importTncia!

odavia nos grandes empreendimentos a outorga plena e irrestrita é concedidaUqueles que por uma vida exemplar e um longo tiroc'nio não decepcionem o outorgante!

(nalisando o problema do mediunismo identificaremos 5esus$Cristo como o ?ivino3utorgante e os médiuns como os outorgados de =eu Poder capa"es de o representarem comfidelidade até ao fim!

&ntretanto para que o médium se torne digno de um mandato nas especial'ssimascondições do cap'tulo assim denominado no livro que serve de base a este Rcap'tuloJMandato mediúnicoQ R tem de ser portador de virtudes excepcionais a fim de que nãofracasse no tentame extraordin#rio!

 3 médium pode ser equilibrado ter boa conduta e boa moral` contudo ser# apenasJum médiunQ na acepção comum se não incorpora U sua individualidade valoresconquist#veis ao preço de perseverantes sacrif'cios através dos séculos ou dos mil@nios semconta!

  Mandato mediúnico R porto de chegada de todos os obreiros da seara mediúnica R exige condições especial'ssimas tais como

aG $ Bondade bG $ ?iscriçãocG $ ?iscernimentodG $ PerseverançaeG $ =acrif'cio! &is em s'ntese as qualidades que asseguram ao médium o sublime direito de receber 

um mandato mediúnicoXBondade para qu@V

Para atender com o mesmo carinho e a mesma boa vontade todos os tipos denecessitados sem qualquer expressão de particularismo!  3 médium comum atender# segundo as pr:prias conveni@ncias inclusive afetivasdistinguindo Dulano de Beltrano!  =em dúvida é um trabalhador que fa" o que pode todavia serve ainda dentro de umestreitismo e de certas restrições que colidem frontalmente com a bele"a e a expansibilidadea excelsitude e o universalismo do pensamento e da obra de osso =enhor 5esus$Cristo!  3 médium investido de mandato é bondoso com todos!

Para ele são iguais o rico e o pobre o feio e o bonito o preto e o branco o mendigo eo aristocrata o moço e o velho o homem e a mulher!

( discrição é um dos belos atributos do mandato mediúnico!

?iscrição para conhecer e sentir guardando$os para si dramas inconfess#veis elacunas morais lastim#veis!

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3 médium de acordo com as suas possibilidades ps'quicas pode com a simplesaproximação do irmão que o procura identificar$se com problemas 'ntimos desde asdefici@ncias morais U responsabilidade por delitos ocultos!

( discrição do médium resguarda o visitante da humilhante posição de quem v@descobertas as ma"elas que olhos comuns não percebem!

Médium palrador seria igual a padre indiscreto se um e outro existissem!(o invés do sacerd:cio da compreensão a tirania da maledic@ncia! o lugar do sil@ncio o coment#rio leviano!3utra qualidade que caracteri"a o mandat#rio da &spiritualidade =uperior é o

discernimento!?iscernimento porque e para qu@VPara examinar sensatamente as coisas os problemas e as situações e dar$lhes a melhor

mais oportuna e mais s#bia solução!3 médium tem de lutar portanto mediante o estudo o trabalho e o esforço constante

de auto$evangeli"ação para adquirir a faculdade do discernimento a fim de JaAudar os outros para que os outros se aAudemQ corrigindo assim a preguiça e a revolta a vaidade e o

comodismo a leviandade e a m# fé!Ouando da assist@ncia do médium ao doente não resulta o seu despertar para a senda

da lu" o esforço foi incompleto!Curar e educar devem coexistir no serviço assistencial!endo discernimento capa" de opinar com segurança segundo as necessidades do

consulente o médium indu$lo a reaAustar$se e a caminhar com os pr:prios pés isso depois decolocar$lhe na ferida do coração o b#lsamo do reconforto!

&is a função do discernimento entre as outras elevadas qualidades exig'veis para omandato de serviço mediúnico!

J=aber aAudar os outros para que os outros se aAudem! Q( perseverança é o quarto atributo indispens#vel ao mandato para que o trabalhador 

não abandone a tarefa ante os primeiros obst#culos!.números médiuns portadores de apreci#veis faculdades t@m$se afastado do serviço

em virtude de incompreensão inclusive dos pr:prios companheiros de ideal!Ouando os pés começam a sentir a agude" dos espinhos espalhados na estrada

desertam da luta!( esses companheiros seria l'cito perguntar se é poss'vel colaborar sem obst#culos

nem problemas na Causa d(quele cuAa gl:ria no Mundo foi a coroa de aflição que oshomens colocaram em sua fronte augusta!!!

( perseverança é fruto da fé e do despersonalismo!(quele que coopera nos serviços mediúnicos com a preocupação de agradar aos

outros e de ver satisfeitos os seus caprichos pode vir a abandonar a tarefa!=ervir com 5esus e em nome d&le é dilatar os pr:prios recursos e perpetuar no&spaço e no empo o ideal de aAudar a todos!

&xaminemos finalmente o problema do sacrif'cio!3 médium que não é capa" de esquecer o pr:prio bem$estar a benef'cio dos outros est#

distanciado do mandato superior!* indubitUvelmente um companheiro de boa vontade a quem devemos todo o respeito e

incentivo mas que pensa muito no pr:prio JeuQ velho fantasma do qual ainda não nosconseguimos libertar inteiramente!

3 médium que possui esp'rito de sacrif'cio é como o médico que fa" da Medicina umsacerd:cio nunca exige a Jcarteira de identidadeQ de quem lhe bate U porta!

3 seu ideal é servir socorrer e curar!Pelo exposto conclui$se que poucas criaturas existem investidas do mandato de serviço

mediúnico embora milhares esteAam colaborando coraAosamente na obra do Bem!

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Bondade discrição discernimento perseverança e sacrif'cio são pois virtudes que omédium deve esforçar$se por adquirir pouco a pouco sem viol@ncias nem precipitações!

3 exerc'cio de tais qualidades abreviar# o dia em que os .nstrutores espirituais lheidentificarão a reforma!

Dalamos até esta altura dos deveres daqueles que recebem mandato mediúnico!

& os direitosV& as compensações segundo o princ'pio de que é dando que se recebeQV& as garantias que acompanham o médium assim categori"adoV8amos dar a palavra a (ndré )ui"S(mbrosina tra"ia o semblante quebrantado e rugado refletindo contudo a pa" que lhe

vibrava no ser! a cabeça dentre os cabelos grisalhos salientava$se pequeno funil de lu" U maneira de

delicado adorno!.ntrigados consultamos a experi@ncia de nosso orientador e o esclarecimento não se f@"

esperar R * um aparelho magnético ultra$sens'vel com que a médium vive em constante

contacto com o respons#vel pela obra espiritual que por ela se reali"a! Pelo tempo de atividade naCausa do Bem e pelos sacrif'cios a que se consagrou (mbrosina recebeu do Plano =uperior ummandato de serviço mediúnico merecendo por isso a responsabilidade de mais 'ntima associaçãocom o instrutor que lhe preside as tarefas!

 & mais adiante na palavra do (ssistente LulusS2m mandato mediúnico reclama ordem segurança efici@ncia! 2ma delegação de

autoridade humana envolve concessão de recursos da parte de quem a outorga! ão se pedir#cooperação sistem#tica do médium sem oferecer$lhe as necess#rias garantias!

Conforme observamos a criatura investida do mandato mediúnico tem s:lidas garantias para o triunfo completo de sua missão a começar pela assist@ncia direta e permanente dorespons#vel pela obra de cuAa reali"ação na erra foi incumbido!

 os momentos dif'ceis R eis o .nstrutor que se apresenta para esclarec@$lo defend@$lo

inspir#$loX as horas amargas R eis o .nstrutor com a palavra s#bia e amiga a levantar$lhe o Tnimo

a reconfortar$lhe o coração setado pela incompreensão e pela calúnia pela inAúria e pela m# féXPara que o médium de hoAe seAa amanhã portador de mandato mediúnico necess#rio se

fa" que o &vangelho seAa o seu roteiro e 5esus$Cristo a sua meta!Com 5esus no coração o médium aAuda aos outros e se aAuda no grande e fundamental

 problema da renovação 'ntima!&nriquecendo a pr:pria alma com a bondade a discrição o discernimento a perseverança

e o esp'rito de sacrif'cio ser# no trabalho um servidor idealista e desinteressado!<eceber# o mandato de serviço mediúnico!!!

*.

Protção aos $%diuns

  3 cap'tulo SMandato mediúnicoK d#$nos margem para verificarmos a extensão doaux'lio dispensado ao médium investido em tal encargo!

  Mesmo nos ambientes heterog@neos onde os pensamentos inadequados poderiam

influenci#$lo levando$o a equ'vocos a proteção se fa" de modo eficiente e suma$menteconfortador!

/-

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  (lém do seu pr:prio equil'brio R autodefesa R decorrente das virtudes queexornam a sua pessoa tais como as referidas anteriormente e consideradas essenciais aomandato mediúnico trabalha o médium dentro de uma faixa magnética que o liga aorespons#vel pela obra de que est# incumbido segundo verificamos nas palavras a seguir transcritas e no desenho organi"ado U guisa de ilustração

  J&ntre ?ona (mbrosina e [abriel destacava$se agora extensa faixa el#stica de lu"a"ul'nea e amigos espirituais prestos na solidariedade nela entravam e um a um tomavam o braço da medianeira depois de lhe influenciarem os centros corticais atendendo tanto quanto poss'vel aos problemas ali expostos!Q

  &ssa faixa de lu" R partindo do irmão [abriel e envolvendo inteiramente amédium R tem a finalidade de defend@$la contra a avalancha de formas$pensamento= dosencarnados e dos desencarnados menos esclarecidos os quais em sua generalidade carreiamaflitivos problemas e dolorosas inquietudes!

 enhuma interfer@ncia no receitu#rio graças a essa barreira magnética que a suacondição de médium no exerc'cio do mandato e a magnitude da tarefa Austificam plenamente!

J(o que tem mais lhe ser# dadoQ R afirmou o Mestre ?ivino!

3s pensamentos de m# vontade de vingança e revolta bem assim os de curiosidadenão conseguem perturbar a tarefa do médium que no esp'rito de sacrif'cio e no devotamentoao Bem se edificou em definitivo!

Bondade discrição discernimento perseverança e sacrif'cio somam na contabilidadedo Céu proteção e aAuda!

J?e"enas e de"enas de pessoas aglomeravam$se em derredor da mesa exibindoatribulações e dificuldades!

&stranhas formas$pensamentos surgiam de grupo a grupo denunciando$lhes a posiçãomental!

(qui dardos de preocupação estiletes de amargura nevoeiros de l#grimas!!! (col#obsessores enquistados no desTnimo ou no desespero entre agressivos prop:sitos devingança agravados pelo temor do desconhecido!!!

?esencarnados em grande número suspiravam pelo Céu enquanto outros receavam oinferno desaAustados pela falsa educação religiosa recolhida no plano terrestre!Q

rabalhar medinicamente ante um quadro dessa nature"a requer segurança e ordemequil'brio e elevação!

.maginemos o médium negligente na execução de suas tarefas impontual descuidadoe sem fé num ambiente espiritual desse tipo como ponto de converg@ncia de todos osdesequil'brios e de todas as solicitaçõesX!!

Ouanta interfer@ncia a influenciar$lhe os centros de força a bombardear$lhe a ScasamentalK determinando no receitu#rio ou na psicografia contristadora simbiose de vibraçõesdesordenadas a confundir alguns a abalar a fé de outros e a perturbar aqueles que apesar deesp'ritas não estudam a ?outrinaX!!!

&studar o &spiritismo sentir o &vangelho na pr:pria vida aAudando incessantementena obra do Bem R eis os recursos de que dispõe o médium que deseAa efetiva esinceramente galgar com segurança os degraus da escada evolutiva!

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*/

Passs

3 socorro através de passes aos que sofrem do corpo e da alma é instituição dealcance fraternal que remonta aos mais recuados tempos!

3 ovo estamento para referir$nos apenas ao movimento evangélico é valioso

reposit:rio de fatos nos quais 5esus e os ap:stolos aparecem dispensando pela imposição dasmãos ou pelo influxo da palavra recursos magnéticos curadores!

/6

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 os tempos atuais tem cabido ao &spiritismo na sua feição de Consolador Prometidoconservar e difundir largamente essa modalidade de socorro espiritual embora as crHnicasregistrem semelhante atividade no seio da pr:pria .greAa através de virtuosos sacerdotes!

3s centros esp'ritas convertem$se assim numa espécie de refúgio para aqueles quenão encontram na terap@utica da erra o almeAado lenitivo para os seus males f'sicos e

mentais!(ndré )ui" não esqueceu de no seu livro preparar interessante cap'tulo a quedenominou J=erviço de passesQ no qual se nos deparam oportunos e s#bios esclarecimentosquanto U conduta do passista e daquele que procura beneficiar$se com o socorro magnético!

 este cap'tulo referir$nos$emos ao trabalho do médium passista ou seAa aosrequisitos indispens#veis aos que neste setor colaboram!

&xistem dois tipos de passes assim discriminadosaG $ Passe ministrado com os recursos magnéticos do pr:prio médium`

 bG$ Passe ministrado com recursos magnéticos hauridos no momento do Plano?ivino!

  Convém lembrarmos que em qualquer dessas modalidades o passe procede

sempre de ?eus!&sta certe"a deve contribuir para que o médium seAa uma criatura humilde cultivando

sempre a idéia de que é um simples intermedi#rio do =upremo Poder não lhe sendo l'cito portanto atribuir a si mesmo qualquer mérito no trabalho!

Oualquer expressão de vaidade além de constituir insensate" significar# começo dequeda!

(lém da humildade deve o passista cultivar as seguintes qualidadesaG $ Boa vontade e fé`

 bG $ Prece e mente pura`cG $ &levação de sentimentos e amor!Jquele que mais tem mais lhe ser# dadoQ afirmou 5esus!

 as palavras do =enhor encontramos valioso est'mulo a todos os continuadores de suaobra inclusive aos que viriam depois U conquista dos bens divinos a se expressarem pelamultiplicação dos recursos de aAudar e servir em seu nome!

(s qualidades ora enumeradas constituem fatores positivos para o médium passista!( prece especialmente representa elemento indispens#vel para que a alma do passista

estabeleça comunhão direta com as forças do Bem favorecendo assim a canali"ação atravésda mente dos recursos magnéticos das esferas elevadas!

J( oração é prodigioso banho de forças tal a vigorosa corrente mental que atrai!QPor ela consegue o passista duas coisas importantes e que asseguram o @xito de sua

tarefa

aG $ S&xpulsar do pr:prio mundo interior os sombrios pensamentos remanescentes daatividade comum durante o dia de lutas materiais` bG $ =orver do plano espiritual as substTncias renovadorasQ de que se repleta Ea fim de

conseguir operar com efici@ncia a favor do pr:ximoQ!(través dessa preparação em que Ese limpaQ para limpo melhor servir consegue o

médium simultaneamente aAudar e ser aAudado!<eceber e dar ao mesmo tempo!Ouanto mais se renova para o Bem quanto mais se morali"a e se engrandece

espirituali"ando$se maiores possibilidades de servir adquire o companheiro que serve ao&spiritismo Cristão no setor de passes!

( renovação mental é como se fosse um processo de desobstrução de um canal

comum a fim de que por ele fluam incessantemente as #guas!( nossa mente é um canal!

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Mente purificada é canal desobstruido! Mencionados os fatores positivos é mister enumeremos agora os negativos!

<elacionemos assim aqueles que redu"em as possibilidades do seareiro invigilante!&specifiquemos as qualidades que lhe não permitem dar quanto e como devia!&i$las em s'ntese

aG $ M#goas excessivas e paixões` bG $ (limentos inadequados e alco:licos`cG $ ?esequil'brio nervoso e inquietude!=endo o passista naturalmente um medianeiro da &spiritualidade =uperior deve

cuidar da sua saúde f'sica e mental!(limentação excessiva favorece a vampiri"ação da criatura por entidades infeli"es o

mesmo ocorrendo com os alco:licos em demasia!3 equil'brio do sistema nervoso e a aus@ncia de paixões obsidentes propiciam um

estado receptivo favor#vel U trãnsmissão do passe! ão podemos esquecer que o passe é Stransfusão de energias psicof'sicasK!& o ve'culo dessa transfusão deve sem dúvida ser bem cuidado!

(conselha &mmanuel que Ja higiene a temperança a medicina preventiva e adisciplina Aamais deverão ser esquecidasQ!

(dverte ainda que Jtudo na vida é afinidade e comunhão sob as leis magnéticas quelhe presidem os fenHmenos!

J?oentes afinam$se com doentes!J3 médium receber# sempre de acordo com as atitudes que adotar perante a vida! Q

 aturalmente nenhum de n:s nem passista algum ter# a pretensão de obter nosserviços a que se consagra os sublimes resultados alcançados por 5esus em todos os lancesdo seu apostolado de lu" e pelos ap:stolos em numerosas ocasiões` entretanto educar$nosmentalmente e curar$nos fisicamente a fim de melhor podermos servir ao pr:ximo afiguram$se$nos impositivos a que nos não devemos subtrair!

3 médium precisa Jafeiçoar$se U instrução ao conhecimento ao preparo e Umelhoria de si mesmo a fim de filtrar para a vida e para os homens o que signifique lu" e

 pa"Q! ão devemos concluir o presente cap'tulo dedicado de coração aos passistas do nosso

abençoado movimento espiritista sem que lembremos outros requisitos não menosimportantes para os que operam no setor de passes em instituições!

=ão os seguintesaG $ Nor#rio

 bG $ ConfiançacG $ Narmonia interior 

dG $ <espeito!3 problema da pontualidade é fundamental em qualquer atividade humana mormentese essa atividade se relaciona e se desenvolve em função e na depend@ncia da &sfera&spiritual!

 em um minuto a mais nem a menos para in'cio dos trabalhos!<ecordemos que os supervisores de centros e de grupos mediúnicos não esperam

indefinidamente que com a nossa cl#ssica displic@ncia resolvamos iniciar as tarefas!=e insistimos na indisciplina eles passarão adiante U procura de núcleos e

companheiros que tenham em melhor apreço a noção de responsabilidade!!!3 passista que não confia no (lto limita também a sua capacidade receptiva!Decha as portas da Jcasa mentalQ obstando o acesso dos recursos magnéticos!

=ecundando a confiança o fator harmonia interior se apresenta tambémimprescind'vel a um excelente processo de filtragem dos fluidos salutares!

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& por fim o respeito ante a tarefa assistencial que se reali"a através do passe!<espeito ao Pai Celestial aos instrutores espirituais e Uqueles que lhe buscam o

concurso!Pontualidade confiança harmonia interior e respeito são evidentemente virtudes ou

qualidades de que não pode prescindir o médium passista!

*9

Na ora do #ass000

&studemos a questão dos passes!Podemos di"er que o tratamento mediante passes pode ser feito diretamente com o

enfermo presente aos trabalhos ou através de irradiações magnéticas com o enfermo adistTncia!

 o passe direto depois de orar silenciosamente o médium é inteiramente envolvido pelos fluidos curadores hauridos no Plano =uperior e que se canali"am para o organismo do

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doente` no passe a distTncia que é uma modalidade de irradiação o médium sintoni"ando$secom o necessitado a distTncia para ele canali"a igualmente fluidos salutares e benéficos!

 as chamadas Jsessões de irradiaçãoQ os doentes são beneficiados a distTncia nãosHmente em virtude dos fluidos dirigidos conscientemente pelos encarnados como pelasenergias extraidas dos presentes pelos cooperadores espirituais e condu"idas ao local onde se

encontra o irmão enfermo!N# criaturas que oferecem extraordin#ria receptividade aos fluidos magnéticos! =ãoaquelas que possuem fé robusta e sincera recolhimento e respeito ante o trabalho que a seu ea favor de outrem se reali"a!

 a criatura de fé no momento em que recebe o passe a sua mente e o seu coraçãofuncionam U maneira de poderoso .mã atraindo e aglutinando as forças curativas!

5# com o descrente o irHnico e o duro de coração o fenHmeno é naturalmente oposto!<epele ele os Aorros de fluidos que o médium canali"a para o seu organismo!* aconselh#vel a nosso ver ore o indiv'duo em sil@ncio enquanto recebe o passe a

fim de que a sua organi"ação psicof'sica incorpore e assimile integralmente as energias proAetadas pelo passista!

al atitude criar# indubitUvelmente franca receptividade ante o socorro magnético!Para mais completa elucidação do assunto vamos transcrever alguns trechos do

cap'tulo J=erviço de passesQ relativos a estas consideraçõesJ(linhando apontamentos começamos a reparar que alguns enfermos não alcançavam

a mais leve melhoria!(s irradiações magnéticas não lhes penetravam o ve'culo orgTnico!<egistrando o fenHmeno a pergunta de Nil#rio não se f@" esperar

 R Porqu@V R Dalta$lhes o estado de confiança R esclareceu o orientador! R =er# então indispens#vel a fé para que registrem o socorro de que necessitamV R (hX sim! &m fotografia precisamos da chapa impression#vel para deter a imagem

tanto quanto em eletricidade carecemos do fio sens'vel para a transmissão da lu"! o terrenodas vantagens espirituais é imprescind'vel que o candidato apresente uma certa tensãofavor#velQ!

& mais adianteS=em recolhimento e respeito na receptividade não conseguimos fixar os recursos

imponder#veis que funcionam em nosso favor porque o esc#rnio e a dure"a de coração podem ser comparados a &=P&==(= C(M(?(= ?& [&)3 sobre o templo da alma!

  <eferindo$nos ao passe a distTncia comum nas sessões de irradiaçãoQ ouçamosnovos esclarecimentos

  R & pode acaso ser dispensado a distTnciaV

 R =im desde que haAa sintonia entre aquele que o administra e aquele que orecebe! esse caso diversos companheiros espirituais se aAustam no trabalho do aux'lio

favorecendo a reali"ação e a prece silenciosa ser# o melhor ve'culo da força curadora!Q=inteti"ando os nossos apontamentos temos então dois tipos de passesaG $ Passes diretos Eenfermo presenteG`

 bG $ Passes a distTncia Eenfermo ausenteG!& no tocante U receptividade ou refratariedade das pessoas no momento do passe

temosaG Dé mais recolhimento mais respeito somam <&C&P.8.?(?&`

 bG $ .ronia mais descrença mais dure"a de coração somam <&D<((<.&?(?&!

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*:

8!ituário $di=ni!o

(té que fosse publicado Jos ?om'nios da MediunidadeQ a pergunta era feita quaseque de modo geral

 R Oual o mecanismo do receitu#rio mediúnicoV outras palavras Como é poss'vel atender no receitu#rio um doente situado a

milhares de léguas no mesmo instante e no meio de um monte de quatrocentas ou quinhentas

consultas colocadas diante de uma médium e por ele vertiginosamente atendidasV

6,

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&mbora os conhecimentos doutrin#rios dessem aos mais estudiosos uma idéia de comose processa o atendimento dos enfermos a distTncia o aparecimento do maravilhoso livro de(ndré )ui" veio esclarecer de modo definitivo e com absoluta clare"a o mecanismo do recei$tu#rio!

=abe$se que em casos isolados pode o &sp'rito visitar rUpidamente o doente e

indicar no mesmo instante o medicamento! os casos entretanto de receitu#rio em massa o serviço é alguma coisa de not#vel esublime!

&xige a cooperação de v#rias entidades!N# um entrosamento de atividades! 2ma como que comunicação teledinTmica entre os

diversos colaboradores!&nfim uma harmoni"ação de provid@ncias tão perfeita simples e r#pida para não

di"er momentTnea que # maneira dos modernos aparelhos de televisão o enfermo é atendidono mesmo instante!

?esde que surgiu a chamada JColeção (ndré )ui"Q positivou$se a certe"a de quecidades bairros e ruas estão submetidos a um serviço de controle espiritual inveA#vel!

  ?eterminado &sp'rito dotado de ponder#veis recursos ps'quicos controla umsetor e por ele é respons#vel! &sse &sp'rito com a sua larga visão domina o setor que lhe est#confiado!

  Pode informar a qualquer instante através do conhecimento direto ou da captaçãode imagens acontecimentos ali verificados!

  Como vemos muita ordem disciplina e trabalho!  =er$nos$# l'cito duvidar dessa Jordem divinaQ quando as pr:prias instituições

humanas primam pela organi"ação e pela disciplina como se verifica em tantosestabelecimentos respeit#veisX!!

  Pois bem tais &sp'ritos são incumbidos de atendendo Us notificações oriundas dogrupo onde o receitu#rio est# sendo extra'do dar informes sobre as enfermidades fa"endoinclusive que a imagem perispiritual do doente por ele captada se proAete num espelhoflu'dico situado Aunto ao médium receitista!

  &ssa imagem apresentar# com todas as minúcias o estado orgTnico ou ps'quicodo consulente e é através dela que a entidade receitista indica os medicamentos ap:sidentificar$lhe as anomalias f'sicas ou os problemas morais!

  .sso é muito l:gico simples e intuitivo!8eAamos o esclarecimento do (ssistente LulusJPelo exame do perisp'rito alinham$se avisos e conclusões! Muitas ve"es é

imprescind'vel analisar certos casos que nos são apresentados de modo meticuloso` todaviarecolhendo apelos em massa mobili"amos meios de atender a distTncia! Para isso

trabalhadores das nossas linhas de atividade são distribu'dos por diversas regiões ondecaptam as imagens de acordo com os pedidos que nos são endereçados sintoni"ando asemissões com o aparelho receptor U nossa vista! ( televisão que começa a estender$se nomundo pode oferecer uma idéia imediata de semelhante serviço salientando$se que entre n:sessas transmissões são muito mais simples exatas e instantTneas !

* muito freqente colocar$se o nome de uma pessoa que não est# afetada de qualquer doença orgTnica e no mesmo instante o médium consignar vertiginosamente

JBuscaremos cooperar em seu favor com os nossos recursos espirituais através de passes! 5esus nos abençoe!

&m alguns casos as palavras finais são de encoraAamento JConfiemos em 5esus !3utras ve"es de consolidação do bom Tnimo Josso amigo continua sob o amparo

de benfeitores da &spiritualidade!

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.nformando$se posteriormente da situação da pessoa cuAo nome desconhecido domédium fHra inclu'do no receitu#rio entre centenas de outras consultas saber$se$# que est#Us voltas com problemas de ordem moral abatida desanimada ou mesmo atravessando umafase de provações acerbas!

<emédios nem uma gota!

& para que se o mal era todo an'mico isto é ps'quicoV&m casos de pessoas viciadas no Aogo ou no #lcool é comum igualmente a nãoindicação de remédios! 3 habitual é SBuscaremos cooperar em seu favor etc! etc!K

 os casos de doença orgTnica o medicamento vem e perfeitamente aplic#vel Uenfermidade!

=e o consulente sofre do f'gado l# vem um extrato hep#tico!=e est# esgotado um bom reconstituinte!=e anda Us voltas com uma ec"ematose exsudativa l# vem o conselho J3 uso do p:

tal pode ser experimentado Eaplicações externasG!Q& assim por diante!!!

 os centros onde o receitu#rio é volumoso é numerosa a equipe de médicos

desencarnados receitando um de cada ve" enquanto os demais aguardam atentos a sua ve"!(través de um sistema de comunicações que funciona indubitavelmente na base do

magnetismo por meio de vibrações as entidades respons#veis pelos diversos setores recebema notificação da consulta entram em relação como o consulente captam a sua imagem

 perispiritual e a retransmitem para o local dos trabalhos proAetando$se ela no espelho flu'dicoonde numa fração de minuto é examinada pelos companheiros espirituais ali presentes!

3 desenho que ilustra este cap'tulo d# uma idéia de como se processam as notificaçõese a proAeção das imagens perispir'ticas que com outros pormenores não especificados pelos&sp'ritos mas que devem existir constituem em tese o mecanismo do receitu#rio mediúnico!

3 fato de ser o receitu#rio feito com o exame da imagem presente do perisp'rito doconsulente explicar# poss'veis casos suscet'veis de ocorrer em que uma pessoa possa ser medicada mesmo que o seu falecimento A# se tenha verificado!

?e que formaV hão de perguntar sem dúvida!* que em muitos casos embora desencarnado o &sp'rito permanece no ambiente

familiar especialmente no quarto e na cama onde experimentou as dores da enfermidade nailusão de que ainda vive!

&ssa perman@ncia R ponto absolutamente pac'fico em ?outrina &sp'rita R pode ser de horas dias semanas meses e até anos inteiros segundo o maior ou menor apego do mortoaos familiares ao lar ou Us pr:prias sensações f'sicas das quais não consegue libertar$se de

 pronto!&stando o seu perisp'rito ainda presente na casa a sua imagem poder# ser captada e

 proAetada no espelho flu'dico situado Aunto ao médium!?a' ser poss'vel raramente ali#s a indicação de medicamentos mesmo que A# tenhadesencarnado a pessoa obAeto da consulta!

 o receitu#rio feito em massa isso pode ocorrer algumas ve"es!3s leigos estranharão e os estudiosos acharão a coisa muito simples e absolutamente

natural!* por isso que o ?isc'pulo (mado aconselha carinhoso S2m novo mandamento vos

dou instrui$vos!Q=obre o assunto veAamos a explicação do (ssistente LulusSMuita ve" a longa distTncia a criatura em sofrimento é mostrada aos que se propõem

socorr@$la e os samaritanos da fraternidade em virtude do número habitualmente enorme dos

aflitos com a obrigação de aAudar não podem de momento aAui"ar se estão recebendoinformes acerca de um encarnado ou de um desencarnado mormente quando não se acham

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laureados por vast'ssima experi@ncia! &m certas situações os necessitados exigem aux'liointensivo em pequenina fração de minuto! (ssim sendo qualquer equ'voco desse Aae" é

 perfeitamente admiss'vel!K(s elucidações do (ssistente as palavras do presente cap'tulo e o gr#fico com que as

ilustramos aclaram a maneira pela qual se verifica o receitu#rio nos centros e nos grupos do

&spiritismo Cristão onde a mensagem consoladora e o medicamento oportuno exprimem osublime devotamento desses Benfeitores que em nome de 5esus$Cristo amparam asfraque"as humanas e distribuem remédio para os corpos enfermos!

(bençoada pois mil ve"es abençoada seAa a ?outrina &sp'rita que tem sido é e ser#sempre valioso manancial de pa" e esclarecimento dando de graça o que de graça recebem osseus adeptos!

&ncerramos esse cap'tulo lembrando$nos comovidos das palavras de um grandemédico brasileiro S(i dos pobres do <io de 5aneiro se não fossem os esp'ritas!K

*;

O"Ftivos do $diunis$o

3 mediunismo é um campo de trabalho onde podem florescer sob a inspiração de5esus as mais sublimes expressões de fraternidade!

raço de união entre a erra e o Céu por ele cultivar# o homem bem intencionado osentimento do bem e da leg'tima solidariedade!

3 &vangelho ser# agora e sempre a base da pr#tica mediúnica!

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Ouanto mais espirituali"ado o médium e mais cHnscio de sua responsabilidade ante atarefa sagrada que o Pai Celestial lhe concede mais rico em possibilidades deengrandecimento da pr:pria alma e de benef'cio aos desalentados do caminho evolutivo!

?a' a necessidade de o medianeiro afeiçoar$se primordialmente a um programa deauto$renovação a fim de que mais eficientemente possa aAudar a si mesmo e aos outros!

3rgani"amos neste cap'tulo uma s'ntese dos principais obAetivos resultantes da pr#tica mediúnica com 5esus ou seAa dos trabalhos mediúnicos em que uma s: seAa afinalidade aAudar ao pr:ximo!

Por ela notaremos que não é o mediunismo simples acidente na vida humana massem dúvida programação superior com vistas U redenção de todas as criaturas!

(través dessa s'ntese compreenderemos por conclusões de ordem doutrin#ria que omédium que executa com fidelidade o seu programa de trabalho é feli" viaAor que espalhacom abundTncia nas estradas do pr:prio destino a semente dadivosa do amor que amanhãaqui ou em qualquer parte lhe responder# em forma de flores e frutos!

ais considerações decalcadas no cap'tulo E(pontamentos U margem possibilitaram$nos a formação do seguinte diagrama

=0&=& ?3= P<.C.P(.= 3B5&.83= ?( P<L.C( M&?..C( C3M5&=2= 4 WPara os encarnados! 4 WCooperação com encarnados e desencarnados no serviçode reconforto e esclarecimento! (uto$educação pela renovação dos sentimentos comaproveitamento das mensagens de elevado teor! Construção de afeições preciosas no planoespiritual consolidando assim as bases da cooperação e da ami"ade superior! WPara osdesencarnados! 4 WPreparação de facilidades para os que tiverem de reiniciar o aprendi"ado

 pela reencarnação mediante o aux'lio aos atuais desencarnados! (ux'lio a reencarnados edesencarnados no esforço de libertação das teias da ignorTncia e do sofrimento! ransmissãoaos reencarnados dos esclarecimentos edificantes dos grandes .nstrutores que operam com5esus na redenção da Numanidade!

Podemos notar por esse estudo que o serviço mediúnico beneficia não s: aencarnados e desencarnados oferecendo$lhes oportunidades de trabalho como também ao

 pr:prio médium pelas consequ@ncias advindas do seu devotamento e da sua perseverança! ão cogitaremos nessas considerações do Sbom médiumK ou seAa daquele que

dotado de apreci#veis faculdades possibilita a reali"ação de fenHmenos ins:litos quedeslumbram e empolgam sem finalidade construtiva com vistas U elevação da alma!

Cogitaremos do Jmédium bomQ isto é daquele que afeiçoando$se ao Bem melhora$se cada dia e a cada dia se instrui a fim de se tornar capa" de filtrar do Céu Jo que signifiquelu" e pa"Q reconforto e esclarecimento para encarnados e desencarnados!

JMédium bomQ aAuda` Jbom médiumQ deslumbra! JMédium bomQ é aquele quereconhece nos ensinamentos por ele recebidos enseAo U sua pr:pria renovação ao invés de

 pretensiosamente atribu'$los a outrem!3 Jmédium bomQ pela sua dedicação constr:i no Plano &spiritual =uperior preciososamigos que a qualquer tempo e em qualquer lugar lhe serão admir#veis companheiros einstrutores!

(través da pr#tica mediúnica aAudamos o esclarecimento daqueles que se preparamno &spaço para o retorno U vida f'sica pela reencarnação!

=ão freqentes as comunicações em que os &sp'ritos depois de agradecerem o amparorecebido despedem$se comovidos sob aviso de que Jvão reencarnarQ o que evidencia autilidade da boa pr#tica mediúnica!

&ncarnados e desencarnados empenhados no esforço comum de libertação das teiasda ignorTncia geradora do sofrimento recebem igualmente dos núcleos mediúnicos cristãos

valioso aux'lio ao pr:prio reaAuste!

6/

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3s grandes .nstrutores da &spiritualidade utili"am$se dos médiuns para a transmissãode mensagens edificantes enriquecendo o Mundo com novas revelações conselhos eexortações que favorecem a definitiva integração a programas emancipadores!

udo isso pode o mediunismo conseguir se o pensamento de osso =enhor repleto defraternidade e sabedoria for a bússola de todas as reali"ações!

 ão são imprescind'veis a rigor valores intelectuais avantaAados os quais ali#squando divorciados do sentimento ou mal governados podem condu"ir U presunção e Uvaidade!

&ntre as quatro paredes de um barracão ou de um tugúrio anHnimo corações fraternose almas bem formadas podem sob o impulso da boa vontade e do amor reali"ar prod'gios!

3nde se congreguem criaturas animadas pelo deseAo de D(&< 3 B&M seminteresses inconfess#veis e sem idéia de recompensa a' estarão compassivos e generosos osmensageiros do =enhor!

Para o trabalho iluminativo onde o Bem se expresse na forma de consolação e aux'lioo que menos importa são as posses materiais!

 o intercTmbio espiritual a moeda circulante é o (mor!

5esus estar# sempre em qualquer lugar onde se exaltem o Bem e a =abedoria!& não podia deixar de ser assim uma ve" que o =uave (migo nos afirmou incisiva e

categoricamente3nde estiverem reunidas duas ou tr@s pessoas em meu nome eu estarei no meio

delas!Q

3-

Sui!?dios

3 cap'tulo S(pontamentos U margemQ deu$nos também enseAo Us presentesconsiderações em torno do suic'dio ato infeli" e de conseq@ncias desastrosas que a criaturahumana pode praticar na erra!

?e modo geral cr@ o candidato ao suic'dio que exterminando o corpo f'sico põetermo aos sofrimentos!

66

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<eali"ado o gesto extremo a grande ilusão se desfa" como se fosse uma bolha desabão impulsionada pelo vento!

J=ai o &sp'rito do sofrimento e cai na tortura! Q=ai do ruim e cai no pior!

 uma p#lida e modesta tentativa de comentar da maneira que nos for poss'vel tão

doloroso assunto estabelecemos inicialmente a seguinte classificação para o suic'dioaG $ Por livre deliberação da pessoa` bG $ Por influ@ncia de obsessores`cG $ Por indução de terceiros!?e modo geral entretanto prevalece sempre o item a uma ve" que a deliberação

 pr:pria ou resultante da insinuação de terceiros encarnados ou desencarnados ser# emúltima an#lise do indiv'duo ressalvados é bem de ver casos em que h# coação tão ostensivae compuls:ria que a infeli" criatura se sente dominada!

( ação dos perseguidores espirituais é indiscut'vel!(creditamos mesmo que a maioria das deserções do mundo se d@ por influ@ncia e

sugestão de &sp'ritos vingativos embora caiba a responsabilidade maior a quem lhes atende

as insinuações uma ve" que tem a criatura o seu pr:prio livre arb'trio!Por indução de terceiros Eitem cG procuramos situar os casos em que uma pessoa

convence a outra de que a única solução para o seu problema ser# o desaparecimento domundo!

3 insinuador não escapar# de modo algum Us dolorosas consequ@ncias de sua atitude! a erra o C:digo Penal prev@ reclusão de + a - anos a quem indu"a outro ao

suic'dio! a &spiritualidade ap:s a morte a consci@ncia culpada sofrer# por longo tempo os

efeitos de sua conduta!Classificamos para melhor compreensão do tema os habituais tipos de suic'dios

assim compreendidosaG $ ?estruição violenta do corpo`

 bG $ &xcessos E#lcool orgias alimentos etc!G`cG $ Menospre"o ao vaso f'sico!8emos assim que não é suicida apenas aquele que elimina a pr:pria vida com uma

arma ou que se atira U frente das rodas de uma viatura qualquer!=@$lo$# também aquele que cometer excessos que resultem na Jantecipação da

morteQ!(quele que menospre"ando o aparelhamento fisiol:gico lhe esgotar o JtHnus vitalQ

que lhe asseguraria uma exist@ncia normal adrede preparada para que o seu &sp'ritohabitando no templo do corpo reali"asse o seu aprendi"ado e cumprisse as suas tarefas

redentoras!odos os suicidas deste ou daquele tipo responderão pelo seu gesto segundo ascircunstTncias que o motivaram!

 ão nos compete a an#lise das circunstTncias que possam agravar ou atenuar a falta`todavia acreditamos em tese que sofrerão flagelações 'ntimas equivalentes Uresponsabilidade de cada caso!

Muitos motivos determinam os suic'dios consoante se observa da leitura dasreportagens especiali"adas!

2ns sérios e dolorosos e outros destitu'dos de qualquer seriedade!8eAamos alguns dos motivosaGfalta de fé

 bGesgotamento nervoso ccGorgulho ferido

6>

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dGdesgostos 'ntimoseGtédiofGloucuragG esp'rito de sacrif'cio!(creditamos que em qualquer dos casos acima quando a alma se recupera no plano

espiritual arrepende$se de ter desertado da vida f'sica pela noção de que ?eus lhe teria dadoa necess#ria resist@ncia!3 desespero é inimigo do bom$senso` passada a tempestade vem a bonança!=egundo as descrições dos &sp'ritos e os ensinamentos doutrin#rios são as seguintes

as conseq@ncias gerais dos suic'diosaG $ 8isão pela pr:pria alma do corpo em decomposição`

 bG $ Dlagelações nos planos inferiores`cG $ Drustrações de tentativas para a reencarnação`dG $ <eencarnações dolorosas com agravamento das provas!

 o livro J&ntre a erra e o CéuQ de (ndré )ui" temos o caso de 5úlio duastentativas de suic'dio em vidas passadas equivaleram a duas tentativas de reencarnações

frustradas!Mais uma ve" somos compelidos a lembrar o &vangelho como refúgio e defesa para a

nossa alma ante as lutas problemas e aflições que o mundo oferece!?epois que o sentimento evangélico penetra na alma humana levando$lhe fé e

humildade discernimento e valor dificilmente a criatura recorre ao extremo gesto!5esus permanece portanto como se o mundo contemporTneo fosse o mesmo cen#rio

 poético da [aliléia quando as suas palavras entravam coração a dentro incutindo coragemesperança e bom Tnimo

J(quele que perseverar até ao fim ser# salvo! QJ&u sou a lu" do mundo` quem me segue não andar# nas trevas` pelo contr#rio ter# a

lu" da vida! QJOuem ouve a minha palavra e cr@ naquele que me enviou tem a vida eterna! QJ&u sou o pão da vida` o que vem a mim Aamais ter# fome!QJ=e alguém tem sede venha a mim e beba!Q

3+

Co$unão $ntal

 ão podemos em sã consci@ncia ressaltar este ou aquele cap'tulo do livro Jos?om'nios da MediunidadeQ!

odo ele é um reposit:rio de valiosas lições repletando$se de oportunosesclarecimentos relativos aos problemas mediúnicos!

( an#lise do cap'tulo J?ominação telep#ticaQ põe$nos em relação com impressionantefenHmeno de sintonia vibracional em virtude da qual a segurança de um lar éameaçada pela

>;

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interfer@ncia de uma mulher que enlaçando o chefe da fam'lia na trama de SmentirososencantosK age maléficamente a distTncia!

&mbora a ação telep#tica incida diretamente sobre o esposo invigilante a suacompanheira de experi@ncia matrimonial também se deixa envolver em face de estar a suamente naturalmente associada U do marido como decorr@ncia da vida em comum!

&xplicando tal fenHmeno o (ssistente Lulus esclarece K5ovino permanece atualmentesob imperiosa dominação telep#tica a que se rendeu facilmente e considerando$se queM(<.?3 & M2)N&< <&=P.<(M &M <&[.M& ?& .D)2C.( M2( a atuaçãoque vem sofrendo envolve a esposa atingindo$a de modo lastim#vel porqanto a pobre"inhanão tem sabido imuni"ar$se com os benef'cios do perdão incondicional!K

(ntes das considerações sugeridas pelo citado cap'tulo fixemos o seguinte gr#ficoC3(C3= 4 WMeus Pensamentos! 4 W?esequil'brio interior &nfermidades Morte!

M&(.= 4 WBons pensamentos 4 WNarmonia 'ntima =aúde Delicidade!emos em pauta para modesto estudo um problema ser'ssimo para cuAa solução o

conhecimento do &spiritismo e o afeiçoamento aos seus princ'pios fraternistas concorremsatisfatoriamente!

( ?outrina &sp'rita iluminada pelo &vangelho não é apenas um conAunto deobservações e fatos que se destinam sob o ponto de vista moral U obra de consolação e deesclarecimento!

3s seus obAetivos não se limitam tampouco ao exclusivo exerc'cio da mediunidade!(s suas finalidades que t@m para n:s um sentido de eternidade em função do empo

e do &spaço não se restringem U pregação nos Centros espalhados por esse Brasil imenso!3 &spiritismo é tudo isso $ e muito mais!* viv@ncia dos preceitos cristãos estruturando a felicidade e a pa" de quantos lhe

conhecem o roteiro de lu"! ão tem ele evidentemente a função de livrar$nos das provações que se enquadram

em nosso destino em face da lei de causalidade!odavia pelas elevadas noções que consubstancia faculta$nos os meios de atenu#$las

ou modific#$las segundo o nosso programa renovativo e a benef'cio de nossa felicidade! lu" dos conhecimentos doutrin#rios os hori"ontes do nosso &sp'rito se dilatam uma

ve" que nos d# o &spiritismo o que outras religiões não podem oferecer aos seus adeptos!8ivemos em permanente sintonia com entidades desencarnadas e com pessoas de

todos os tipos evolutivos permutando assim criações mentais elevadas ou inferiores!JPensamentos guerreiam pensamentos assumindo as mais diversas formas de angústia

e repulsão!J* a influenciação de almas encarnadas entre si que Us ve"es alcança o clima de

 perigosa obsessão!Q

(lém disso maus pensamentos t@m o poder de produ"ir desequil'brios interioresenfermidades e até a pr:pria morte da mesma forma que bons pensamentos estabelecemharmonia ps'quica saúde e felicidade!

emos no cap'tulo em estudo o caso de um lar que pela intercessão de uma irmãinfeli" est# ameaçado em seus alicerces!

?e (nésia esposa do irmão 5ovino depender# grandemente a solução do grave problema!

( sua conduta vai influir decisivamente para que as coisas voltem ao ponto de partidaou se agravem!

=e as suas vibrações descerem ao mesmo n'vel da irmã que lhe ameaça a pa"

doméstica a tend@ncia é para piorar` todavia se souber compreender a infelicidade de quemenvolveu o esposo em perigosa cilada perdoando sinceramente dentro de algum tempo

>1

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(nésia e 5ovino A# despertos para a execução de seus deveres guardarão do atual incidenteapenas t@nue lembrança!!!

( harmonia e o entendimento reinarão de novo no santu#rio doméstico em cuAaentrada pequeno roseiral Jdi"ia sem palavras dos belos sentimentos dos moradoresK!

( fim de que tenhamos idéia de como se verifica a ação telep#tica veAamos de que

maneira (ndré )ui" descreve o ambiente familiar assediado a distTncia pela proAeção mentalda mulherJ3 chefe da fam'lia depois de apurar o n: da gravata vivamente colorida bateu a

 porta estrepitosamente sobre os pr:prios passos e retirou$se!( companheira humilhada caiu em pranto silencioso sobre velha poltrona e começou a

 pensar articulando frases sem palavrasJeg:cios neg:cios!!! Ouanta mentira sobre mentiraX 2ma nova mulher isso simXQ&nquanto as reflexões dela se fa"iam aud'veis para n:s irradiando$se na sala estreita

vimos de novo a mesma figura de mulher que surgira U frente de 5ovino aparecendo ereaparecendo ao redor da esposa triste como que a fustigar$lhe o coração com invis'veisestiletes de angústia porque (nésia acusava agora indefin'vel mal$estar!

 ão via com os olhos a estranha e indeseA#vel visita` no entanto assinalava$lhe a presença em forma de incoerc'vel tribulação mental! ?e inesperado passou da meditação pac'fica a tempestuosos pensamentos!Q

3 descontrole modifica em sentido negativo o teor vibrat:rio!&ntregando$se desarvorada U aflição possibilitava (nésia a comunhão mental com a

mulher que de longe proAetava seus pensamentos na direção do lar ameaçado!8eAamos como o (ssistente elucida o fenHmeno3 pensamento exteriori"a$se e proAeta$se formando imagens e sugestões que

arremessa sobre os obAetivos que se propõe atingir! Ouando benigno e edificante aAusta$se Us)eis que nos regem criando harmonia e felicidade` todavia quando desequilibrado edeprimente estabelece aflição e ru'na!Q

 aturalmente o leitor indagar# com uma certa idéia de que ficamos U merc@ deinflu@ncias estranhas U nossa vontade

 R & não existem meios de neutrali"ar as vibrações de :dioV& a resposta clara e l:gica se encontra nas pr:prias palavras de LulusS( melhor maneira de extinguir o fogo é recusar$lhe combust'vel!K3 combust'vel que alimenta o :dio é o pr:prio :dio!3 seu ant'doto é o amor que se expressa no perdão incondicional filho do

entendimento evangélico!

(nte tal elucidação compreenderemos melhor sem dúvida a advert@ncia do Mestrede que não devemos revidar ao mal!

=e a nossa irmã pretende e deseAa defender o seu lar e a sua pa" procure identificar nacriatura invigilante que investe contra o seu esposo uma irmã necessitada que não podeainda medir as conseq@ncias do lastim#vel equ'voco a que se entrega!

(pliquemos U pr:pria vida o conselho de 5esus São são os sadios que precisam demédico!

( pa" e a vit:ria pertencerão em todos os problemas e em todas as lutas Uqueles queamando e perdoando exemplificam na conformidade dos seus pr:prios recursos espirituaisos preceitos do ?ivino (migo!

er'amos assim os seguintes meios para neutrali"ar a influ@ncia antifraterna dosnossos companheiros de caminhada

>+

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aG $ (mor e perdão para os advers#rios! bG $ (ux'lio aos perseguidores!cG $ 3ração pelos que nos caluniam!( pr#tica de tais virtudes ainda dif'ceis de serem exercidas com espontaneidade outra

coisa não seria senão a obedi@ncia Us determinações do Mestre no sentido de orarmos por 

aqueles que nos perseguem e caluniam!

3*

Al$as $ #r!

 ão podemos entender serviço mediúnico sem noção de responsabilidade individual!* inconceb'vel se promova o intercTmbio com a &spiritualidade sem que haAa da parte

de cada um e de todos em conAunto aquela nota de respeito e veneração que nos fa" servirJespiritualmente aAoelhadosQ Us tarefas mediúnicas!

>,

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3s (migos &spirituais consagram tanto respeito ao setor mediúnico que o (ssistenteLulus ao se dirigir para a sala das reuniões teve as seguintes palavras que de maneiraexpressiva e singular tradu"em a maneira como encaram o serviço

  J8emos aqui o salão consagrado aos ensinamentos públicos! odavia o núcleo que buscamos Esala das sessões mediúnicasG Aa" em reduto 'ntimo assim como o coração dentro

do corpo! Q & referindo$se U preparação dos encarnados antes do in'cio dos trabalhos reporta$sea quin"e minutos de prece quando não seAam de palestra ou leitura com elevadas basesmoraisQ!

 ão se Austifica realmente que antes das reuniões demorem$se os encarnados emconversações inteiramente estranhas Us suas finalidades!

 ão se Austificam a conversação inadequada e o ambiente impregnado de fumo numaostensiva desatenção a respeit#veis entidades e num desapreço aos irmãos sofredores tra"idosaos Centros a fim de que em ambiente purificado seAam superiormente atendidos!

N# grupos em que os encarnados se compra"em inclusive em palestrasdesaconselh#veis que estimulam paixões tais como pol'tica neg:cios e alusões a

companheiros ausentes numa prova indiscut'vel de que não colaboram para que os recintosreservados Us tarefas espirituais adquiram a feição de templos iluminativos!

=alientando o sentimento de responsabilidade dos de" companheiros do grupovisitado Lulus esclarece

J=abem que não devem abordar o mundo espiritual sem a atitude nobre e digna quenos outorgar# a possibilidade de atrair companhias edificantes e por esse motivo nãocomparecem aqui sem tra"er ao campo que lhes é invis'vel as sementes do melhor que

 possuem!Q* oportuno ressaltar que os componentes do grupo embora criaturas humanas e

suAeitas Us mesmas lutas com que se defrontam todas as almas em processo de regeneraçãoatravés do trabalho e do estudo comparecem ao Centro e nele se condu"em como seestivessem num santu#rio celeste!

 ão são almas santificadas!=ão criaturas de boa vontade que transitam normalmente pelo mundo cada uma

ocupada com as obrigações que a vida lhe impõe trabalham comem vestem$se e distraem$sena recreação edificante!

odavia a sinceridade de prop:sito e a fé o devotamento e a veneração ao serviçoasseguram o @xito das tarefas e garantem$lhes magn'fica assist@ncia espiritual!

8eAamos como (ndré )ui" usando o psicosc:pio observa os irmãos profundamenteconcentrados na prece

J?etive$me na contemplação dos companheiros encarnados que agora pareciam mais

estreitamente associados entre si pelos vastos c'rculos radiantes que lhes nimbavam ascabeças de opalino esplendor!ive a impressão de fixar em torno do apagado bloco de massa semi$escura a que se

redu"ira a mesa uma coroa de lu" solar formada por de" pontos caracter'sticos salientando$se no centro de cada um deles o semblante espiritual dos amigos em oração!Q

3 quadro observado por (ndré )ui" é deveras tocante!Com a atenção presa Sao c'rculo dos rostos fulgurantes visivelmente unidos entre si U

maneira de de" pequeninos s:is imanados uns aos outrosK verifica (ndré )ui" que sobrecada um dos encarnados em prece Jse ostentava uma auréola de raios quase verticaisfulgentes e m:veis quais se fossem diminutas antenas de ouro fumeganteK!

Oualquer grupo mediúnico que funcionar na base da harmonia do entendimento e da

sinceridade obter# sem dúvida essa mesma defesa maravilhosamente observada e descrita por (ndré )ui"!

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endo 5esus$Cristo afirmado que estaria sempre Jonde duas ou tr@s pessoas sereunissem em seu nomeQ estamos convictos de que onde o trabalho se reali"ar sob ainspiração do seu (mor num palacete ou num casebre a =ua ?ivina Presença se far# por meio de iluminados mensageiros!

Como e porque duvidarmos disso se temos certe"a de que a miseric:rdia do =enhor 

não se circunscreve a grupos ou pessoas mas se estende abundantemente a todos quantos naexecução de tarefas em seu ome (ugusto servem incondicionalmente ao BemXOuanto nos seAa poss'vel por amor U Causa falemos e escrevamos sempre concitando

moderada e fraternalmente U nossa querida fam'lia esp'rita a dignificar o serviço mediúnicooferecendo$lhe agora e sempre o melhor de nosso coração de nossa alma de nossainteligencia!

Dora disso haver# sempre escolhos e incerte"as!!!

33

Dinindo a #r!

3 cap'tulo JMediunidade e oraçãoQ sugeriu$nos um estudo em torno da prececonsiderando o imperativo da comunhão com o plano espiritual superior em nossas tarefas

mediúnicas!

>9

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( prece em qualquer circunstTncia afigura$se$nos um apelo de nossa almaestabelecendo instantTnea ligação com o Mundo &spiritual segundo os princ'pios deafinidade que regem o intercTmbio mental!

=endo a prece Jum apeloQ evidentemente somos levados a de acordo com asinstruções dos Benfeitores &spirituais classific#$la de v#rios modos!

&m primeiro lugar teremos a Jprece verticalQ isto é aquela que expressandoaspirações realmente elevadas se proAeta na direção do Mais (lto sendo em face dosmencionados princ'pios de afinidade recolhida pelos Mission#rios das &sferas =uperiores!

&m segundo lugar teremos a Jprece hori"ontalQ tradu"indo anseios vulgares!&ssa prece não ter# impulso obl'quo ou vertical porque encontrar# ressonTncia entre

aqueles &sp'ritos ainda ligados aos problemas terrestres vivendo portanto hori"ontalmente!Por fim teremos a descendente!( essa não daremos a denominação de JpreceQ substituindo$a por JinvocaçãoQ

consoante aconselha o Ministro Clar@ncio EJ&ntre a erra e o CéuQ R (ndré )ui"Q!G a JinvocaçãoQ o apelo receber# a resposta de entidades de baixo tom vibrat:rio!=ão os petit:rios inadequados expressando desespero rancor prop:sitos de vingança

ambições etc!3s bilhões de &sp'ritos desencarnados que constituem a população invis'vel ocupam

variados degraus da escada ascensional superlotando$os!Cada degrau simboli"a uma faixa vibrat:ria submetida Us mesmas leis universais que

 presidem aqui e em toda a parte ao intercTmbio entre .ntelig@ncias encarnadas edesencarnadas!

8ivemos e respiramos dentro dessas faixas 3s nossos sentimentos indicam o degrauque ocupamos!

(ssim sendo nossas preces encontrarão sempre a resposta dos nossos afins dos quecomungam conosco tais ou quais idéias tais ou quais obAetivos!

 a prece vertical quando pedimos a ?eus que acima dos nossos deseAos prevaleça asua (ugusta 8ontade sintoni"aremos com os &levados Mensageiros do =eu (mor com asentidades que se sublimaram pelo cultivo da fraternidade leg'tima!

 a prece hori"ontal receberemos a palavra e a colaboração dos (migos que ainda seocupam como n:s de problemas de relativa importTncia embora respeit#veis!

 a JinvocaçãoQ R apelo descendente R virão a n:s aAudar a materiali"ação dosnossos prop:sitos mal$sãos entidades infeli"es que permanecem em verdadeiras furnas nasregiões trevosas!

&m nossos núcleos mediúnicos de acordo com os obAetivos inspiradores de nossastarefas seremos atendidos por tais ou quais &sp'ritos!

=e o pensamento cristão for a bússola de nossas reali"ações não faltarão abnegados

instrutores que dos planos elevados condu"irão o nosso esforço e estimularão o nossoidealismo!

& o pensamento cristão é aquele que o ?ivino (migo exemplificou no poético cen#rioda Palestina amor ao pr:ximo oração pelos caluniadores perdão das ofensas amparo aosdoentes e ignorantes!!

  oda ve" que orientarmos as nossas tarefas segundo o pensamento do Mestreestaremos proferindo a prece vertical que U maneira de sublime foguete penetrar#verticalmente os espaços tra"endo na volta a mensagem do Cristo numa confirmação daeternidade de suas palavras SPedi e obtereis` batei e abrir$se$vos$#` buscai e achareis!K

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34

Dsn!arnação

 Parecer# estranho o fato de incluirmos no presente livro todo ele consagrado ao

estudo da mediunidade um cap'tulo especial sobre a desencarnação!

&sclarecemos que esta p#gina decorreu do estudo do cap'tulo JMediunidade no leitode morteQ e a sua inclusão tem a finalidade de focali"ar um dos mais sagrados momentos da

>/

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exist@ncia humana qual seAa Jo da morteQ isto é do retorno do viaAor terrestre U P#tria&spiritual!

&ntre os inúmeros momentos dignos de respeito dentro da vida tais como os donascimento da oração da reunião em nossos templos de fé etc! o ato desencarnat:rio deveinspirar$nos o m#ximo apreço!

=e imagin#ssemos tudo quanto se passa Jna hora da partidaQ ser'amos maisrespeitosos e dignos toda ve" que presenci#ssemos um falecimento! 3 esforço e a abnegação dos Mentores &spirituais na desencarnação de determinadas

criaturas é realmente digno de menção!  Cooperadores especiali"ados aglutinam esforços no afã de desligarem sem

incidentes o &sp'rito eterno do aparelho f'sico terrestre! 8erdadeiras operações magnéticas são efetuadas nas regiões orgTnicas fundamentais

ou seAa nos centros vegetativo emocional e mental! &studando o cap'tulo Mediunidade no leito de morteQ levamos ao quadro negro o

seguinte gr#fico com o obAetivo de fixar as principais provid@ncias desencarnat:rias denature"a magnética bem assim os sintomas peculiares ao andamento e conclusão de cada uma

delas<&[.^&= D2?(M&(.= ?3 3<[(.=M3 N2M(3 4 WCentro 8egetativo

 R ligado ao ventre sede das manifestações fisiol:gicas! W&sticamento dos membros .nfe$riores` esfriamento do corpo! WCentro emocional situado no t:rax "ona dos sentimentos edeseAos! 4 W?esregularidade do coração aflição angústia pulso fraco! WCentro mental  situado no cérebro o mais importante! 4 WDossa romboidal! Coma! ?esatamento do laçoflu'dico!

 Conforme observamos a operação inicial é efetuada na região do ventre U qual seacha ligado o Centro 8egetativo como sede das manifestações fisiol:gicas!

Com essa provid@ncia o moribundo começa a esticar os membros inferioressobrevindo logo ap:s o esfriamento do corpo!

(tuando os &sp'ritos =uperiores a seguir sobre o Centro &mocional sediado no t:raxe representando a "ona dos sentimentos e deseAos novos sintomas se verificamdesregularidade do coração aflição angústia e pulso fraco! * a reação do corpo tentando reter o &sp'rito h:spede de tantos anos companheiro de tantas experi@ncias cuAa partida tentaevitar!

3 organismo age então como se tivesse intelig@ncia para pensar!=abemos entretanto que o corpo não pensa! 3 &sp'rito é o piloto da embarcação

cuAos destroços contemplar# logo mais se puder!!!(firma eio )úcio que entre &sp'rito e Matéria h# um ponto de interação ainda

inabord#vel! &sse ponto de interação R constituindo a causa das mútuas relações entre

&sp'rito e Corpo R é que motiva a nosso ver essa tentativa de retenção!( operação final é no cérebro onde fica situado o Centro Mental a região maisimportante!

3 trabalho magnético se reali"a inicialmente sobre a fossa romboidal que a Medicinadefine mais ou menos com as seguintes palavras S(ssoalho do quarto ventr'culo que por suave" é uma cavidade situada na face posterior do bulbo e protuberTncia portantoanteriormente ao cerebelo!

J3 quarto ventr'culo est# normalmente cheio de l'quido encéfalo$medular!Jo fundo da fossa romboidal estão situados os centros mais importantes da vida

vegetativa tais como o da respiração e o vasomotor!(p:s essa última operação magnética sobre a fossa romboidal e sobre a qual ainda

nos reportaremos no final deste cap'tulo sobrevém o estado de coma embora o &sp'rito esteAaligado R e bem ligado ao ve'culo f'sico!

>6

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Por fim o desatamento do laço flu'dico!=: a' conclui$se a desencarnação!3 Mundo &spiritual recebe mais um habitante e a demografia terrestre registra no seu

volume populacional decréscimo equivalente!?epois da desencarnação R cuAo processo 2C( * .[2() P(<( 3?3= R ao

despertar no Plano &spiritual defrontar$se$# o recém$chegado com as seguintes invari#veisrealidadesaG $ 8isão panorTmica da última exist@ncia

 bG $ <eaquisição da forma antigacG $ &ncontro com &sp'ritos afins Eelevados ou inferioresGdG $ (nalogia do meio espiritual com a paisagem terrestre!&m resumo encontrar$se$# consigo mesmo!&ssa concordTncia pelo que temos lido parece repetir$se em todos os falecimentos

abstração feita como é natural de minúcias relacionadas com o estado evolutivo carma problemas mentais etc! de cada um!

?epois de conhecermos o trabalho afanoso dos Mentores espirituais somos

compelidos a exaltar o respeito devido aos ambientes onde alguém est# desencarnando oudesencarnou a fim de que pela atitude de oração silenciosa aAudemos o viaAor e cooperemoscom os Mission#rios da Cirurgia ?ivina!

&sse assunto não foi estudado apenas com elementos do cap'tulo JMediunidade noleito de dorQ` recolhemos abundante e valioso material do livro do pr:prio (ndré )ui" R J3breiros da 8ida &ternaQ cap'tulo 1,F!

?a fusão desses elementos foi$nos poss'vel organi"ar as considerações acima!?igna de nota e coment#rio foi a operação sobre a fossa romboidal de cuAo centro se

desligou Jbrilhante chama violeta$douradaQ que absorveu instantTneamente Ja vasta porçãode substTncia leitosa A# exteriori"adaQ do plexo solar e do t:rax!

( observação é sobretudo interessante da reunião desses tr@s elementos R 1G chamavioleta$dourada sa'da da fossa romboidal +G substTncia extra'da do plexo solar e ,GsubstTncia retirada do t:rax resultou a constituição da nova forma perispiritual dodesencarnado!

 ão queremos encerrar este cap'tulo através do qual lembramos a respeitabilidade daJhora da morteQ em vista do maravilhoso trabalho dos .nstrutores espirituais sem quetranscrevamos as palavras com que (ndré )ui" narra a formação do perisp'rito do recém$desencarnado

JConcentrando todo o seu potencial de energia na fossa romboidal 5erHnimo quebroualguma coisa que não pude perceber com minúcias e brilhante chama violeta$douradadesligou$se da região craniana absorvendo instantaneamente a vasta porção de substTncia

leitosa A# exteriori"ada!

Ouis fixar a brilhante lu" mas confesso que era dif'cil fix#$la com rigor! &m brevesinstantes porém notei que as forças em exame eram dotadas de movimento plastici"ante! (chama mencionada transformou$se em maravilhosa cabeça em tudo id@ntica U do nossoamigo em desencarnação constituindo$se ap:s ela todo o corpo perispiritual de ?imasmembro a membro traço a traço! Q

=egundo o parecer de (ndré )ui" aquela chama violeta$dourada representava JoconAunto dos princ'pios superiores da personalidadeQ!

(nte tão magnificente narrativa um s: pensamento nos domina emocionando$nos o

coração agradecido qual seAa o de profundo amor pelo nosso Pai Celestial R Criador da8ida!!!

>>

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3.

Li!antro#ia

=ervir$nos$emos de algumas refer@ncias do cap'tulo JDascinaçãoQ para aceitando atese da sua progressividade chegarmos U )icantropia fenHmeno a que se referiu Bo""ano e

que foi igualmente obAeto de menção pelo (ssistente Lulus!

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(o estudarmos o cap'tulo +,F de Jos ?om'nios da MediunidadeQ organi"amos noquadro negro o seguinte gr#fico

D(=C.(]3 4 W=ubAetiva ou psicol:gica! 4 WDenHmenos alucinat:rios atitudesexc@ntricas fanatismo religioso! W3bAetiva ou orgTnica 4 W)icantropia deformante licantropiaagressiva anomalias patol:gicas!

&sse mesmo gr#fico ser# neste livro o ponto de partida para o escorço quetencionamos fa"er em torno da )icantropia!Comecemos por defini$la é o fenHmeno pelo qual &sp'ritos Jpervertidos no crimeQ

atuam sobre antigos comparsas encarnados ou desencarnados fa"endo$os assumir atitudesid@nticas Us de certos animais!

  ( fim de favorecer o desenvolvimento de nossas considerações iniciemos esta p#gina com um trecho da narrativa de (ndré )ui"

J( infortunada senhora quase que uivando U semelhança de loba ferida gritava adebater$se no piso da sala sob o olhar consternado de <aul que exorava a Bondade ?ivina emsil@ncio!

Coleando pelo chão adquiria animalesco aspecto não obstante sob a guarda generosa

de sentinelas da casa!Q=ublinhamos intencionalmente as expressões JU semelhança de loba feridaQ e

Jcoleando pelo chãoQ! (titudes realmente animalescas!Mais adiante explicando o fenHmeno temos a palavra esclarecedora do (ssistenteJMuitos &sp'ritos pervertidos no crime abusam dos poderes da intelig@ncia fa"endo

 pesar tigrina crueldade sobre quantos ainda sintoni"am com eles pelos débitos do passado! (semelhantes vampiros devemos muitos quadros dolorosos da patologia mental dosmanicHmios em que numerosos pacientes sob intensiva ação hipn:tica imitam costumes

 posições e atitudes de animais diversos! Q( simples fascinação de hoAe R caracteri"ada por fenHmenos alucinat:rios atitudes

rid'culas ou absurdas e mesmo pelo fanatismo religioso R pode agravar$se e progredir de talmaneira que se converta na )icantropia de amanhã!

Comprometidos com o passado através de débitos e do nosso acumpliciamento nomal com entidades inferiori"adas com as quais estamos sintoni"ados no empo e no &spaço

 poderemos ter a nossa vontade submetida ao império hipnoti"ante dessas entidades!&nquanto a fascinação tem sentido mais psicol:gico a licantropia vai mais além!<eveste$se de aspecto mais obAetivo exteriori"ando$se na pr:pria organi"ação

som#tica ou perispir'tica se a v0tima for encarnada ou desencarnada!N# casos extremos de licantropia deformante em que a pessoa imita Jcostumes

 posições e atitudes de animais diversosQ bem assim de licantropia agressiva que se expressaatravés da viol@ncia da alucinação e até do crime!

( imprensa sensacionalista relacion#$los$# como fruto de JtarasQ sem maioresexplicações` os estudiosos do &spiritismo verão nesses casos apenas manifestações delicantropia agressiva com poderosa e cruel atuação do elemento invis'vel!

Ouando a Medicina e o ?ireito estenderem as mãos ao &spiritismo os seus maisgraves problemas serão melhormente eqacionados!

(nomalias patol:gicas modificadoras da configuração anatHmica dos pacientesobservadas especialmente em hospitais de indigentes via de regra expressam a influ@nciaterr'vel de entidades vingativas Aunto a antigos desafetos!

3 &spiritismo R anAo tutelar dos infortunados R analisando a causa de taissofrimentos aAuda as v'timas das grandes obsessões a se recuperarem!

r@s condições principais podem ser indicadas como favorecedoras da cura de pessoasque sofrem a atuação dessas pobres entidades a saber

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aG $&studo E&vangelho e ?outrinaG` bG $rabalho Eatividade incessante no BemG`cG $ (mor no coração Econverter a pr:pria vida em expressão de fraternidadeG!=olucionar# o &spiritismo através dos seus milhares de grupos mediúnicos e das

de"enas de suas Casas de =aúde todos os casos de )icantropiaV

<esponder afirmativamente seria rematada leviandade!odavia além de lhe ser poss'vel eqacionar alguns casos menos entranhados no passado levar# ao coração de perseguidos e perseguidores a semente de lu" do perdão paragerminação crescimento florescimento e frutificação oportunos!

 o [rande Porvir verdugos e v'timas de hoAe estarão redimidos e irmanadoscultivando nos Planos =uperiores o =ublime .deal da Draternidade )egitima!

& não podia deixar de ser assim a fim de que agora e por toda a &ternidade seconfirmem integralmente as palavras de osso =enhor 5esus$Cristo Senhuma das ovelhasque o Pai me confiou se perder#!K

3/

Ani$is$o

<evestem$se de profunda sabedoria e oportunidade as palavras do (ssistente Lulus

no cap'tulo J&mersão do passadoQ quando afirma que muitos esp'ritas Svem convertendo a

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teoria animista num travão inAustific#vel a lhes congelarem preciosas oportunidades dereali"ação do bemK!

&fetivamente essa é a verdade!Muitos companheiros se mostram incapa"es de remover os obst#culos criados pelo

animismo destruindo assim magn'fica oportunidade de aAudarem elementos que buscando

os centros esp'ritas nessas condições poderiam posteriormente contribuir em favor dosnecessitados!Oue é (nimismoV&ssa pergunta deve ser colocada em primeiro plano no presente cap'tulo como ponto

de partida para as nossas singelas considerações!(nimismo é o fenHmeno pelo qual a pessoa arroAa ao passado os pr:prios sentimentos

Jde onde recolhe as impressões de que se v@ possu'daQ!( cristali"ação da nossa mente hoAe em determinadas situações pode motivar no

futuro a manifestação de fenHmenos an'micos do mesmo modo que tal cristali"ação oufixação se reali"ada no passado se exteriori"a no presente!

( lei é sempre a mesma agora e em qualquer tempo ou lugar!

Muitas ve"es portanto aquilo que se assemelha a um transe mediúnico com todas asapar@ncias de que h# a interfer@ncia de um &sp'rito nada mais é do que o médiumnaturalmente o médium desaAustado revivendo cenas e acontecimentos recolhidos do seu

 pr:prio mundo subconsciencial fenHmeno esse motivado pelo contacto magnético pelaaproximação de entidades que lhe partilharam as remotas experi@ncias!

 o fenHmeno an'mico o médium se expressa como se ali estivesse realmente um&sp'rito a se comunicar!

3 médium nessas condições deve ser tratado Jcom a mesma atenção que ministramosaos sofredores que se comunicamQ!

Por isso a direção de trabalhos mediúnicos pede sem nenhuma dúvida muito amorcompreensão e paci@ncia R virtudes que somadas dão como resultado aquilo que osinstrutores classificam como J(3 D<(&<3Q a fim de que não seAam preAudicados osque em tais condições se encontram!

=e o dirigente de sessões mediúnicas não é portador de sincera bondade acreditamosque pouco ou nenhum benef'cio receber# o médium no agrupamento!

3 médium inclinado ao animismo é um vaso defeituoso que Jpode ser consertado erestitu'do ao serviços pela compreensão do dirigente ou destruido pela sua incompreensão!

<eaAustado pacientemente com os recursos da caridade evangélica pode transformar$se em valioso companheiro!

.ncompreendido pode ser vitimado pela obsessão! os fenHmenos ps'quicos comuns nos agrupamentos mediúnicos h# por conseguinte

de se fa"er a seguinte distinçãoaG $ Datos an'micos bG $ Datos espir'ticos!Datos an'micos são como A# acentuamos aqueles em que o médium sem nenhuma

idéia preconcebida de mistificação recolhe impressões do pretérito e as transmite como se por ele um &sp'rito estivesse comunicando!

Datos espir'ticos ou mediúnicos propriamente ditos são aqueles em que o médium éapenas um ve'culo a receber e transmitir as idéias dos &sp'ritos desencarnados ou!!!encarnados!

3 estudo e a observação aAudam$nos a fa"er tal distinção!2ma pessoa encarnada também pode determinar uma comunicação mediúnica isto é

fa"er que o sensitivo lhe assimile as ondas mentais e as reprodu"a pela escrita ou pela palavra!

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&m face da lei de sintonia pessoas adormecidas igualmente podem provocar comunicações mediúnicas uma ve" que enquanto dormimos nosso &sp'rito se afasta docorpo e age sobre terceiros segundo os nossos sentimentos deseAos e prefer@ncias!

8oltemos porém Us considerações em torno da necessidade de os dirigentes ecolaboradores do setor mediúnico se munirem de recursos evangélicos a fim de que as tarefas

assistenciais a seu cargo apresentem aquele sentido edificante e construtivo que é de se alme$ Aar nas atividades espiritistas cristãs!8eAamos a conclusão de (ndré )ui" ante as ponderações de Lulus e o exame do caso

da senhora obAeto da assist@ncia do grupo do irmão <aul =ilvaJMedinicamente falando vemos aqui um processo de aut@ntico animismo! ossa

amiga supõe encarnar uma personalidade diferente quando apenas exteriori"a o mundo de simesma!Q

( fixação mental R assunto abordado no cap'tulo pr:prio neste livro R provoca oanimismo!

.maginemos agora o que pode ocorrer se uma criatura em tais condições busca umnúcleo mediúnico onde apenas funciona o intelectualismo pretensioso seguido da doutrinação

 periférica sem o menor sentido de fraternidadeX(o invés de compreensão tal criatura encontrar# sem dúvida a ironia e a m# vontade

acompanhadas via de regra do coment#rio maledicente!(o invés de companheiros interessados no seu reaAustamento encontrar# verdugos

fantasiados de doutrinadores!(o invés do socorro que se fa" indispens#vel ver$se$#defrontada impiedosamente

 por companheiros Us ve"es até bem intencionados que em nome da JverdadeQ ou melhordas Jsuas verdadesQ não lhe compreenderão o aflitivo problema!

3uçamos o (ssistente LulusSPor isso nessas circunstTncias é preciso armar o coração de amor a fim de que

 possamos auxiliar e compreender! 2m doutrinador sem (3 D<(&<3 apenas lheagravaria o problema porque a pretexto de servir U verdade talve" lhe impusesse corretivoinoportuno ao invés de socorro providencial! Primeiro é preciso remover o mal para depoisfortificar a v'tima na sua pr:pria defesa!K

3 doutrinador usar# sempre do carinho fraterno fa"endo que as suas palavrasdirigidas ao &sp'rito do pr:prio médium levem o melhor que a sua alma possa oferecer!

( consolação e a prece seguidas do esclarecimento edificante são os recursosaplic#veis ao caso!

<ecorramos ao livro Jos ?om'nios da MediunidadeQ reprodu"indo$lhe algunst:picos relativos ao assunto

J=olucionados diversos problemas alusivos ao programa da noite eis que uma das

senhoras enfermas cai em pranto convulsivo exclamando R Ouem me socorreV quem me socorreV!!! & comprimindo o peito com as mãosacrescentava em tom comovedor

 R CovardeX porque apunhalar assim uma indefesa mulherV serei totalmente culpadaVmeu sangue condenar# o seu nome infeli"!!!Q

  )embremos que (ndré )ui" e Nil#rio em companhia do (ssistente Lulus visitamo grupo dirigido pelo irmão <aul =ilva e que a cena acima descrita aparece no cap'tuloJ&mersão do passado!

 otemos que todos os ind'cios revelam U primeira vista as caracter'sticas de umacomunicação mediúnica` contudo estamos apenas diante de um aut@ntico fenHmeno deanimismo!

( senhora enferma com a mente cristali"ada no pretérito identifica$se com cenasdesagrad#veis Us quais est# diretamente ligada!

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J(nte a aproximação de antigo desafeto que ainda a persegue de nosso plano revivea experi@ncia dolorosa que lhe ocorreu em cidade do 8elho Mundo no século passado! Q

* ainda Lulus quem explicaJ=em dúvida em tais momentos é alguém que volta do pretérito a comunicar$se com

o presente porque ao influxo das recordações penosas de que se v@ assaltada centrali"a todos

os seus recursos mnemHnicos tão somente no ponto nevr#lgico em que viciou o pensamento!Para o psiquiatra comum éapenas uma candidata U insulinoterapia ou ao eletrochoque`entretanto para n:s é uma enferma espiritual uma consci@ncia torturada exigindo (MP(<3M3<() & C2)2<() para a renovação 'ntima única base s:lida que lhe assegurar# oreaAustamento definitivo! Q

&sse amparo moral a que alude o (ssistente podemos defini$lo como paci@nciacarinho e consolo!

3 cultural ser$lhe$# ministrado pelo estudo evangélico e doutrin#rio que além doesclarecimento operar$lhe$# a modificação dos centros mentais reaAustando$lhe a mente!

& concluindo é oportuno perguntemosPodem os serviços mediúnicos prescindir do &vangelho e da ?outrinaV

( resposta cada um a encontrar# na pr:pria consci@ncia!!!

39

&i>ação $ntal

Podemos definir o estado de fixação mental de uma criatura encarnada oudesencarnada com aquele em que ela Jnada v@ nada ouve nada sente além de si mesmaK!

&xplicar o mecanismo da fixação mental tal qual se verifica não é coisa f#cil!3 pr:prio Nil#rio assim o di" na consulta que fa" ao esclarecido (ssistente Lulus

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J=inceramente por mais me esforce grande é a minha dificuldade para penetrar osenigmas da cristali"ação do &sp'rito em torno de certas situações e sentimentos! Como pode amente deter$se em determinadas impressões demorando$se nelas como se o tempo para elanão caminhasseVQ

Daremos todavia o que nos for poss'vel para retransmitir na pobre"a de nossa

linguagem e na indig@ncia de nossas noções doutrin#rias as elucidações do vener#vel Lulus!( fixação mental pode perdurar durante séculos e até mil@nios!3 &sp'rito isola$se do mundo externo passando a vibrar únicamente ao redor do

 pr:prio desequil'brio cristali"ando$se no empo!* como se fosse em tosca comparação uma agulha que fa" o disco repetir

indefinidamente a mesma cantilena! =e dissermos a um &sp'rito que se comunica com a mente fixa no pretérito que nos

achamos em 1>9/ dificilmente compreender# ele as nossas explicações uma ve" que a suamente cristali"ada no empo reflete tão s: fatos e acontecimentos impressões esentimentos do passado os quais lhe causaram profunda e indelével desarmonia interior!

2m &sp'rito nessas condições pede tempo e paci@ncia dos componentes de um núcleo

mediúnico!3 seu esclarecimento exige carinho e compreensão além de muita vibração fraterna

que envolvendo$o o levem ao esforço renovativo!&studemos o assunto U lu" de um simples diagrama!C(MP3 ?& B(()N( 4 W<etaguarda 4 W(margura )#grimas Numilhação!

W8anguarda 4 W(legria Delicidade [l:ria!8.?( ?3 &=P0<.3 4 W<etaguarda 4 W&stacionamento nas "onas inferiores

<eencarnações dolorosas! W8anguarda 4 W<enovação Progresso!( mente humana est# simboli"ada no soldado que luta pela conquista de posições!Conforme o esforço a perseverança o adestramento ou a m# vontade o desTnimo e a

inexperi@ncia ficar# ele na retaguarda entre mutilados e vencidos ou surgir# vitorioso navanguarda!

3 soldado luta por vencer e destruir os inimigos externos!( mente luta por vencer os inimigos internos representados pelo ego'smo crueldade

vingança ciúme prepot@ncia ambição!3 soldado empunhar# a espada e o rifle a granada e a metralhadora!(s armas da mente são a humildade o esp'rito de serviço a bondade com todos a

nobre"a a elegTncia moral a disciplina! a retaguarda para o soldado ou para a mente o cen#rio é dantesco amargura

aflição humilhação sofrimento!* a resposta da )ei U preguiça e U neglig@ncia!

 a vanguarda para o soldado ou para a mente a paisagem é expressiva alegriafelicidade gl:ria!* a resposta da lei ao trabalho e U boa vontade!( retaguarda para a mente ociosa significar# estacionamento nas "onas inferiores

ap:s a desencarnação ou reencarnações dolorosas no futuro!( vanguarda podemos simboli"#$la no trabalho renovativo no progresso na

iluminação no enriquecimento moral e intelectual!Muita bondade repetimos pede o serviço assistencial ao &sp'rito cuAa mente se

cristali"ou no empo!(ssemelha$se nas reuniões mediúnicas a um louco a quem falamos do NoAe e ele

v@ exclusivamente o 3ntem!

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Jada v@ nada ouve nada sente além de si mesmo! Q3s dramas conscienciais queviveu` os conflitos amargos em que se debate` os distúrbios ps'quicos originados do abuso dolivre arb'trio se expressam na atualidade em forma de alucinação e fixação mental!

Como poder# um dirigente de sessão que apenas saiba usar o verbo culto e eloquentesem o menor sentido de fraternidade aAudar um &sp'rito nessas condiçõesV

.mprescind'vel se torna pois que os respons#veis pelos núcleos mediúnicosaprimorem os sentimentos e abrandem o coração a fim de que identificando$se de fato coma necessidade alheia possam amparar com efici@ncia!

3 conhecimento doutrin#rio e especialmente a assimilação do &vangelho U pr:priaeconomia espiritual são fatores indispens#veis Uqueles que se consagram ao esforçomediúnico no setor das desobsessões como médiuns ou dirigentes!

(inda sobre o mecanismo da fixação mental ouçamos a palavra do (ssistente LulusJOualquer grande perturbação interior chame$se paixão ou desTnimo crueldade ou

vingança ciúme ou desespero pode imobili"ar$nos por tempo indefin'vel em suas malhas desombra quando nos rebelamos contra o imperativo da marcha incessante com o =umo Bem! Q

( reencarnação em tais circunstTncias funciona Umaneira de compuls:rio estimulante

ao reaAuste!J.ntimamente Austaposta ao campo celular a alma é a feli" prisioneira do equipamento

f'sico no qual influencia o mundo atHmico e é por ele influenciada sofrendo os atritos quelhe obAetivam a recuperaçãoQ!

Oue seria da alma que fixou a mente no passado não fosse a b@nção da reencarnaçãoVComo reaAustar$se no (lém$úmulo se sabemos que depois do decesso leva o

&sp'rito todas as impressões cultivadas durante a exist@ncia f'sicaV(bençoado seAa pois o &spiritismo pelos conhecimentos que revela e difunde!=antificada seAa a ?outrina dos &sp'ritos que duari"a de esperançasQ as nossas vidas

fa"endo$nos compreender que o [rande Porvir nos proporcionar# recursos evolutivos que noscompelirão a deixar o sarc:fago de nossas paixões inferiores e ascendermos a regiões ondena condição de servidores de boa vontade ser$nos$ão concedidas oportunidades decooperação com 5esus$Cristo na sublime Causa da redenção dos outros e de n:s mesmos!

(s elucidações que sobre o problema da fixação mental nos tra" o livro Jos?om'nios da MediunidadeG levam$nos a grafar nas linhas seguintes uma nova sub$divisãodas formas obsessionais ou obsessivas

aG $ .nflu@ncia do desencarnado sobre o encarnado` bG $ .nflu@ncia do encarnado sobre o desencarnado`cG $ .nflu@ncia do &sp'rito sobre si mesmo provocando uma auto$obsessão!(s formas consignadas nas al'neas SaK e SbK são as mais conhecidas!( da al'nea ScK menos frequente é uma decorr@ncia da fixação do &sp'rito encarnado

ou não em situações fatos ou pessoas!

Pensar demais em si mesmo e nos pr:prios problemas determina uma auto$obsessão!3 indiv'duo passa a ser o Sobsessor de si mesmoK!

 ão haver# um perseguidor ele é ao mesmo tempo obsessor e obsidiado!3bsessão sui generis R reconhecemos mas que existe sem dúvida alguma quer entre

encarnados quer entre desencarnados! * muito dif'cil de ser removida!!!

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3:

Mdiunidad #oliglota

enoglossia R ou mediunidade poliglota R é a faculdade pela qual o médium seexpressa oral ou grUficamente por meio de idioma que não conhece na atual encarnação!

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N# uma interessante monografia de &rnesto Bo""ano por sinal o mais completoestudo que conhecemos sobre o assunto a qual serviu subsidiariamente para os nossosapontamentos!

3 presente cap'tulo deve pois ser considerado como o resultado das observações queextra'mos do livro Jos ?om'nios da MediunidadeQ e das valios'ssimas anotaçõe= de

Bo""ano em sua obra JenoglossiaQ!( mediunidade poliglota pode ser classificada da seguinte maneiraaG $ Dalante Epela incorporação ou na materiali"açãoG`

 bG $ (udiente`cG $ &screvente Epsicografia ou tiptologiaG`dG $ 8o" direta`eG $ &scrita direta Emãos vis'veis ou invis'veisG!enoglossia falante é a em que o médium incorporado fala em qualquer idioma seAa

ingl@s ou franc@s latim ou hebraico sem conhecer essas l'nguas!Pode também ouvir os &sp'ritos em outros idiomas psicografar mensagens e ainda

 possibilitar seAam grafados caracteres estranhos em lousas e paredes!

Prescindimos de mencionar inúmeros casos verificados em cada uma dessasmodalidades por não ser este o escopo fundamental deste livro!

odavia podemos afirmar que não são apenas os tratados e monografias que registramtais fenHmenos! 3 8elho e o ovo estamento são ricos em comunicações xenogl:ssicas!

( mediunidade poliglota tem a sua causa no recolhimento de valores intelectuais do passado os quais repousam na subconsci@ncia do sensitivo ou médium!

&la decorre primordialmente de um simples fenHmeno de sintonia no tempo!Oue é Jsintonia no empoQV* o processo pelo qual a mente humana ligando$se ao pretérito distante provoca a

emersão das profunde"as subconscienciais de expressões variegadas e multiformes que ali Aa"em adormecidas!

( subconsci@ncia é o Jporão da individualidadeQ!)# se encontram JguardadosQ todos os valores intelectuais e conquistas morais

acumulados em v#rias reencarnações como fruto natural de sucessivas experi@nciasevolutivas!

=: pode ser médium poliglota aquele que A# conheceu noutros tempos o idioma peloqual se expresse durante o transe!

( criatura que noutras encarnações não conheceu o latim não pode mediuni"adaexpressar$se por ele!

* o que se depreende por sinal com muita l:gica da explicação do (ssistente LulusJOuando um médium analfabeto se põe a escrever sob o controle de um amigo

domiciliado em nosso plano isso não quer di"er que o mensageiro espiritual haAa removidomilagrosamente as pedras da ignorTncia! Mostra simplesmente que o psic:grafo tra" consigode outras encarnações a arte da escrita A# conquistada e retida no arquivo da mem:ria cuAoscentros o companheiro desencarnado consegue manobrar!Q

 ão basta por conseguinte ser médium para receber comunicações em outras l'nguas!* preciso t@$las conhecido no passado ou conhec@$las no presente!( leitura da excelente monografia de Bo""ano e do livro ora apreciado elucida

exuberantemente o assunto e confirma sem dúvida essa conclusão!

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Psi!o$tria

 

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  =egundo a definição do (ssistente Lulus a palavra JpsicometriaQ designa afaculdade que t@m algumas pessoas de lerem Jimpressões e recordações ao contacto deobAetos comunsQ!

  Psicometria é também faculdade mediúnica! Daculdade pela qual o sensitivotocando em determinados obAetos entra em relação com pessoas e fatos aos mesmos ligados!

  &ssa percepção se verifica em vista de tais obAetos se acharem impregnados dainflu@ncia pessoal do seu possuidor!  oda pessoa ao penetrar num recinto deixa a' um pouco de si mesma da sua

 personalidade dos seus sentimentos das suas virtudes dos seus defeitos!  ( psicometria não é entretanto faculdade comum em nossos c'rculos de

atividade uma ve" que s: a possuem pessoas dotadas de Jaguçada sensibilidade ps'quicaQ! &a nossa atual condição espiritual ainda deficit#ria não permite esses admir#veis recursos

 perceptivos!  Ouando tocamos num obAeto imantamo$lo com o fluido que nos é peculiar! & se

além do simples toque ou uso convertermos inadvertidamente esse obAeto seAa um livro umacaneta uma A:ia ou em ponto maior uma casa ou um autom:vel em motivo de obsessiva

adoração ampliando excessivamente as noções de posse ou propriedade o volume deenergias flu'dicas que sobre o mesmo proAetamos é de tal maneira acentuado que a nossa

 pr:pria mente ali ficar# .mpressa!&m qualquer tempo e lugar a nossa vida com méritos e deméritos desfilar# em todas

as suas minúcias ante o JradarQ do psicHmetra!N# um belo estudo de &rnesto Bo""ano intitulado J&nigmas da PsicometriaQ através

de cuAa leitura nos defrontamos com impressionantes narrativas algumas delas abrangendofases remotas da organi"ação planet#ria terrestre!

3 processo pelo qual é poss'vel ao psicHmetra entrar em relação com os fatosremotos ou pr:ximos pode ser explicado de duas maneiras principais a saber

aG $ 2ma parte dos fatos e impressões é retirada da pr:pria aura do obAeto` bG $3utra parte é recolhida da subconsci@ncia do seu possuidor mediante relação

telep#tica que o obAeto psicometrado estabelece com o médium! ão tem importTncia que o possuidor esteAa encarnado ou desencarnado!3 psicHmetra recolher# do seu subconsciente esteAa ele onde estiver as impressões e

sentimentos com que gravou no obAeto a pr:pria vida!Bo""ano demonstra que não são apenas as pessoas os únicos seres psicometr#veis!(lém do elemento humano temosaG $3s animais

 bG $ 3s vegetaiscG $3 bAetos inanimados metais etc! etc!

3 fil:sofo italiano menciona na obra citada extraordin#rios fenHmenos de psicometria por meio do contacto com a pena de um pombo o galho de uma #rvore um pedaço de carvão ou de barro!

Poder$se$# indagar & se o obAeto psicometrado teve no curso dos anos diversos possuidoresV Com a vida de qual deles o médium entrar# em relaçãoV

 &xplica Bo""ano com irresist'vel l:gica que o médium entrar# em relação com osfatos ligados Uquele EpossuidorG cuAo fluido se evidenciar mais ativo em relação com osensitivo!

( esse aspecto do fenHmeno psicométrico Bo""ano denominou de JafinidadeeletivaQ!

Pela psicometria o médium revela o passado conhece o presente desvenda o futuro!

 o tocante U relação com o passado e o presente qualquer explicação é desnecess#riauma ve" que a al'nea JaQ nos d# satisfat:ria resposta o obAeto m:vel ou im:vel impregnado

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da influ@ncia pessoal do seu dono conserva$a durante longo tempo e possibilita o recolhi$mento das impressões!

& quanto ao futuroV?evemos esperar essa pergunta!(os que a formularem recomendamos a leitura da al'nea JbQ! 3utra parte é recolhida

da subconsci@ncia do seu possuidor mediante a relação telep#tica que o obAeto psicometradoestabelece com o médium!&ssa resposta pede todavia um complemento explicativo! &i$looda criatura humana tem o seu Carma palavra com que designamos a lei de Causa e

&feito em face do qual ao reingressarmos Jnas correntes da vida f'sicaQ para novasexperi@ncias tra"emos impresso no perisp'rito R molde do corpo som#tico R um quadro deinelut#veis provações!

( nossa mente espiritual conhece tais provações e permite que o psicHmetra estabeleçarelação com essas vicissitudes prev@$las anunci#$las e inclusive fixar a época em que severificarão!

Como vemos não h# nisso nenhum mistério! * como se o sensitivo lesse na mente do

 possuidor do obAeto o que l# A# est# escrito com vistas ao futuro!udo muito simples claro e l:gico!

 enhum atentado ao bom$senso!(pesar de os diversos temas mediúnicos nos terem levado algumas ve"es a certas

explicações de nature"a por assim di"er JtécnicaQ elucidativas do mecanismo dos fenHmenosnão é este todavia o obAeto fundamental do livro que procuramos escrever mais com ocoração do que com o cérebro!

?eseAamos dar aos assuntos mediúnicos feição e finalidade evangélicas!( nossa intenção é de que este trabalho chegue aos núcleos assistenciais do

&spiritismo Cristão por mensagem de cooperação fraterna de bom Tnimo para os desiludidosde esperança para os que sofrem de reabilitação para os que rangem os dentes Jnas trevasexterioresQ!

(ssim sendo compete$nos extrair das considerações expedidas em torno de tão beloquão admir#vel tema R Psicometria R conclusões de ordem moral que fortaleçam o nossocoração para as decisivas e sublimes reali"ações na direção do Mais (lto!

3 conhecimento da psicometria fa"$nos pensar consequentemente nos seguintesimperativos

aG $ ão nos apegarmos em demasia aos bens materiais` bG $ Combatermos o ego'smo que assinala a nossa vida com a consequente diminuição

das exig@ncias impostas a familiares amigos e conhecidos!&m cap'tulo precedente tivemos enseAo de relacionar o fato daquela senhora que

desencarnada havia muito Jnão tinha forçaQ para afastar$se do pr:prio domic'lio ao qual sesentia presa pelas recordações dos familiares e dos obAetos caseiros!&m Jos ?om'nios da MediunidadeQ no estudo da psicometria temos o epis:dio de

uma Aovem que h# cerca de ,;; anos acompanha um espelho a ela ofertado por um rapa" em1/;;!

8amos tra"er para as nossas p#ginas parte do relato de (ndré )ui" a fim decolocarmos o leitor em relação com a ocorr@ncia!

( narrativa é de (ndré )ui" quando em visita a um museuJ(vançamos mais além!(o lado de extensa galeria dois cavalheiros e tr@s damas admiravam singular espelho

 Aunto do qual se mantinha uma Aovem desencarnada com expressão de grande triste"a!

2ma das senhoras teve palavras elogiosas para a bele"a da moldura e a moça nafeição de sentinela irritada aproximou$se tateando$lhe os ombros!

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(crescenta (ndré )uis que U medida que os visitantes encarnados se retiravam paraoutra depend@ncia do museu a moça que não percebia a presença dos tr@s desencarnadosmostrou$se Jcontente com a solidão e passou a contemplar o espelho sob estranhafascinaçãoQ!

Com a mente cristali"ada naquele obAeto nele polari"ou todos os seus sonhos de

moça esperando tristemente que da Drança regressasse o Aovém que se foi!!![ravou no espelho a pr:pria vida!& enquanto pensar no espelho como s'ntese de suas esperanças Aunto a ele

 permanecer#!&xemplo t'pico de fixação mental!<elativamente a pessoas o fenHmeno é o mesmo!(pegando$nos ego'stica e desvairadamente aos que nos são caros ao coração

corremos o risco de a eles nos imantarmos e sobre eles exercermos cruel escravi"açãoconsoante vimos no cap'tulo J&stranha obsessãoQ!

&nquanto os nossos sentimentos afetivos não assinalarem o altru'smo a elevação a pure"a e o esp'rito de renúncia peculiares ao disc'pulo sincero do &vangelho o nosso caminho

ser# pontilhado das mais desagrad#veis surpresas esteAamos na libré da carne ou no Mundodos &sp'ritos!

(mar sem idéia de recompensa` aAudar sem esperar retribuição` pensar nos pr:priosdeveres com esquecimento de pretensos direitos` servir e passar R eis o elevado programaque reali"ado na medida das possibilidades de cada um constituir# penhor de alegria e pa"felicidade e progresso neste e no plano espiritual!

<econhecendo com toda a sinceridade a nossa incapacidade de por agora executar tal programa forte demais para a nossa fraque"a podemos contudo esforçar$nos no sentidodo gradativo afeiçoamento a ele considerando a oportuna advert@ncia de &mmanuel

J=e o clarim cristão A# te alcançou os ouvidos aceita$lhe as claridades sem vacilar! Q(inda &mmanuel recorda que Jas afeições familiares os laços consangu'neos e as

simpatias naturais podem ser manifestações muito santas da alma quando a criatura se elevano altar do sentimento superior` contudo é ra"o#vel que o &sp'rito não venha a cair sob o

 peso das inclinações pr:priasQ!J3 equil'brio é a posição ideal!QJ( fraternidade pura é o mais sublime dos sistemas de relações entre as almas! QColocando 5esus$Cristo no vértice das nossas aspirações aprenderemos com o Bem$

aventurado (flito da Crucificação a amar sem exig@ncias a servir com alegria a conservar aliberdade da nossa mente e a pa" do nosso coração!

(ceitando$o efetivamente como =ol &spiritual que aquece com o seu (mor desde oPrinc'pio a erra inteira a ninguém escravi"aremos!

& a única escravi"ação a que nos submeteremos ser# U do dever bem cumprido!!!

4-

Mdiunidad s$ 2sus

2m dos cap'tulos a cuAo estudo procedemos com triste"a foi o que aparece em Jos?om'nios da MediunidadeQ com o t'tulo JMediunidade transviadaQ!

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&mbora não tenha o &spiritismo nenhuma responsabilidade pela pr#tica mediúnica quese reali"a com aus@ncia de 5esus a leitura e a meditação de tal cap'tulo não deixam de causar dolorosa impressão aos que abraçam o &spiritismo e nele identificam únicamente um meiode servir U Numanidade sem a preocupação de recompensas!

Para os que ainda duvidam de que Jmediunidade não é &spiritismoQ as elucidações

do (ssistente Lulus dissiparam sem dúvida os fracos vest'gios de incerte"a que ainda podiam subsistir na consci@ncia dos que pensam errHneamente que onde houver comunicação mediúnica h# de haver forçosamente ?outrina &sp'rita!

&spiritismo é uma coisa e Mediunidade é outra!&spiritismo é um corpo de ?outrina de elevado teor espiritual consubstanciando

normas e diretivas superiores que visam primordialmente U elevação do ser humano!Mediunidade é um dom que possibilita U criatura humana de qualquer religião

veicular o pensamento e as idéias dos &sp'ritos!&ssa é a verdade que todos proclamamos e que o (ssistente Lulus ratifica em termos

expressivos ante a surpresa de Nil#rioS$ Nil#rio é imprescind'vel recordar que não nos achamos diante da ?outrina do

&spiritismo! Presenciamos fenHmenos mediúnicos manobrados por mente ociosas afeiçoadasU exploração inferior por onde passam dignas por isso mesmo da nossa piedade!

  & não ignoramos que fenHmenos mediúnicos são peculiares a todos os santu#riose a todas as criaturas!K

&sp'rita é pois aquele que estuda aceita e pratica com fidelidade os salutares princ'pios doutrin#rios erigidos por edificante monumento tendente a operar com o tempo arenovação do esp'rito humano!

Médium tanto pode ser o &sp'rita como o Cat:lico o Protestante e mesmo o (teuou o Materialista!

2m padre uma freira um pastor um tao'sta um budista um xinto'sta umconfucionista ou islamita podem ser médiuns!

( conexão entre &spiritismo e Mediunidade e que leva a maioria do povo a consider#$los a mesma coisa confundindo$os erroneamente resulta da circunstTncia de ter o&spiritismo nas suas admir#veis linhas doutrin#rias estabelecido normas seguras para oexerc'cio da Mediunidade classificando$a convenientemente!

?a nossa literatura cl#ssica bem assim de comp@ndios subsidi#rios constamapontamentos espec'ficos sobre a mediunidade e sua pr#tica evidenciando$se em todos essesapontamentos! a orientação para que os médiuns desenvolvam e cultivem as suas faculdadestendo em vista o progresso geral!

( ?outrina &sp'rita encara o mediunismo como um meio de que se serve ?eus paraauxiliar a Numanidade em seu esforço evolutivo!

3s centros esp'ritas de modo geral tomam a si o encargo de orientar em bases cristãso desenvolvimento mediúnico!

 ão convidam ninguém mas abrem as suas portas a todos que lhes buscam o amparona hora precisa!

ais ocorr@ncias levam portanto os menos avisados a considerar o &spiritismo comorespons#vel por toda expressão fenom@nica o que foge substancialmente U realidade dosfatos!

N# &sp'ritos e médiuns em toda a parte nos centros nas igreAas e nos templos

 protestantes!

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(ssim como existem esp'ritas que não cultivam a mediunidade h# médiuns que atéodeiam o &spiritismo!

&spiritismo portanto não é Mediunidade nem Mediunidade quer di"er &spiritismo!( mediunidade exercida em nome e sob a responsabilidade do &spiritismo Cristão

ser# sempre um instrumento de edificação para o seu possuidor uma ve" que por ela os

aflitos serão consolados os enfermos curados e os ignorantes esclarecidos!Podemos e devemos mesmo distinguir a mediunidade da seguinte formaaG $ (quela que se exerce em função de obAetivos superiores EMediunidade com 5esusG`

 bG $ (quela que se exerce em função de interesses inferiores EMediunidade sem 5esusG!3nde a mediunidade se exercite em função de obAetivos subalternos tais como

reali"ações de casamentos solução de neg:cios materiais obtenção de empregos etc!somente a m# fé ou a leviandade podem identificar a presença e a responsabilidade do&spiritismo!

(grupamentos que explorem os &sp'ritos tratando de tais assuntos não sãoJagrupamentos esp'ritasQ!

<eunião de pessoas com o obAetivo de influirem maleficamente na saúde e na vida do

 pr:ximo não é Jreunião esp'ritaQ!3 &spiritismo como ?outrina codificada estabeleceu normas para o exerc'cio da

mediunidade!oda pr#tica mediúnica que foge a tais normas não pode nem deve receber a

denominação de Jpr#tica esp'ritaQ!( mediunidade que se orienta pelo &spiritismo é simples sem ritual de qualquer 

espécie` sua finalidade é exclusivamente o bem e a elevação espiritual dos homens!Consultar e explorar os &sp'ritos sobre assuntos materiais é pr#tica que a ?outrina

&sp'rita não perfilha!Oue se d@em a tais pr#ticas a denominação que mais agrade aos seus apreciadores

menos a de Jpr#ticas esp'ritasQ!( exploração dos &sp'ritos não suficientemente esclarecidos além de constituir 

atividade degradante e anti$fraterna representa lastim#vel abuso pelo qual os respons#veisresponderão oportunamente seAa na presente encarnação como v'timas de terr'veis obsessõesseAa no &spaço ou no porvir em futuras reencarnações!

?e modo geral os que agem levianamente com os &sp'ritos escravi"ando$os aos seuscaprichos sofrer$lhes$ão o assédio transformando$se em criaturas obsidiadas!

3u então serão compelidos a defrontarem$se com tais &sp'ritos ap:s adesencarnação ou a receb@$los em futuras reencarnações como filhos a fim de lhes daremno porvir aquilo que agora lhes negam orientação amor e respeito!

* o que se depreende claramente das seguintes palavras do (ssistente Lulus

referindo$se Us consequ@ncias da Jmediunidade transviadaQJ R a hip:tese de não se reaAustarem ao bem Eos &sp'ritos que atendem consultasinferioresG tão logo desencarnem o dirigente deste grupo e os instrumentos median'micos quelhes copiam as atitudes serão eles surpreendidos pelas entidades que escravi"aram a lhesreclamarem orientação e socorro e mui provUvelmente mais tarde no grande porvir quandorespons#veis e v'timas estiverem reunidos no instituto da consanginidade terrestre nacondição de pais e filhos acertando contas e recompondo atitudes alcançarão pleno equil'brionos débitos em que se emaranharam!Q

Conclui o (ssistente Lulus esclarecendo que Jcada serviço nobre recebe o sal#rio quelhe di" respeito e cada aventura menos digna tem o preço que lhe correspondeQ!

(tividade mediúnica onde os interesses inferiores porque materiais preAudicam o

serviço de amparo aos necessitados constitui processo de vampiri"ação dos desencarnados pelos encarnados!

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3s &sp'ritos que se submetem a tais caprichos são dignos de nossa aAuda e do nossocarinho!

& se hoAe lhes recusamos esse carinho e essa aAuda preferindo explor#$los e mant@$losna ignorTncia amanhã seremos compelidos a receb@$los como filhos a fim de lhes darmos detodo o coração o esclarecimento e o amor de que os privamos!

&xpostas essas considerações que se imprimem no papel como s'mbolo erepresentação do nosso imenso amor U ?outrina &sp'rita somos levados a situar em termosgr#ficos para facilidade de nosso estudo e coment#rios o doloroso problema daSmediunidade transviadaK

?efinição Mediunidade transviada é aquela que se exerce em função de interessesinferiores U revelia portanto das salutares normas que o &spiritismo estabelece para ointercTmbio com os &sp'ritos!

( Smediunidade transviadaK se reveste pois das seguintes caracter'sticasaG$ Consultas e exploração de &sp'ritos ainda ignorantes sobre assuntos materiais

Ecasamentos neg:cios empregos etc!G` bG $ Consultas e exploração de &sp'ritos ainda ignorantes sobre assuntos espirituais

inferiores Eação maléfica sobre a saúde e a vida do pr:ximoG!Ouem se dedicar a esse g@nero de atividade mediúnica não ficar# impune!(pesar da piedade dos &levados .nstrutores a lei do reaAuste funcionar#

inexorUvelmente determinando consequ@ncias dolorosas tais comoaG $ Perigo de obsessão resultante da estreita afinidade magnética que se estabelecer#

entre os comparsas dessa atividade Emédiuns dirigente e &sp'ritosG` bG $ &ncontro ap:s a desencarnação em "onas inferiores com tais entidades`cG $ <eencontro em futuras reencarnações no c'rculo familiar como pais e filhos!N# muitos recursos de aux'lio a grupos que funcionem na base da invigilTncia e do

desapreço aos valores espirituais!&sse aux'lio sincero e despretensioso deve efetivar$se através de uma colaboração

amiga na qual se evidencie o prop:sito sadio de levar$lhes o pensamento e a ação edificantes!&is na opinião dos (migos &spirituais os meios pelos quais podemos ser úteis a tais

agrupamentosaG R &xortando$os fraternalmente através da conversação amiga ao estudo

evangélico e doutrin#rio` bG R ?istribuindo livros Aornais revistas e mensagens de teor educativo`cG R <eali"ando palestras evangélicas e doutrin#rias impregnadas de sincera

fraternidade estimulando$os amUvelmente ao trabalho com 5esus!( fam'lia esp'rita brasileira muito numerosa na atualidade pouco l@ ou melhor Jnão

estudaQ como seria deseA#vel em face do not#vel desenvolvimento do &spiritismo!

(creditamos que a intensificação do estudo das obras b#sicas ou cl#ssicas da chamadaJliteratura de Pedro )eopoldoQ e de tantos livros publicados por esclarecidos companheiroscontribuiria sensivelmente para que agrupamentos mediúnicos desorgani"ados se aAustassemao serviço superior U lu" dos postulados doutrin#rios!

*poca vir# estamos certos era que os respons#veis por esses grupos sentirão anecessidade de convert@$los em leg'timos Jgrupos$mediúnicos$esp'ritasQ funcionando comorientação segura e dentro das normas cristãs da Codificação cuAo sentido de plena atualidademais e mais se consolida na consci@ncia dos esp'ritas de boa vontade!

)eopoldo Cirne lidador esp'rita dos primeiros tempos transmitindo mensagem psicofHnica em Pedro )eopoldo adverte quanto U necessidade de remontarmos Us fontes daCodificação a fim de que se preservem a pure"a a cristalinidade e o sentido superior da

 pr#tica mediúnica!&stimulemos pois o trabalho e o estudo!

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Dalemos fraternalmente da simplicidade de que se devem revestir os trabalhosmediúnicos!

<essaltemos o elevado sentido espiritual que deve nortear o intercTmbio com osdesencarnados!

&videnciemos o imperativo de renovação moral decorrente do nosso conv'vio com as

sombras amigas!?estaquemos o respeito que devemos aos emiss#rios do plano espiritual que nos partilham fora do ve'culo f'sico as experi@ncias evolutivas!

=alientemos o imperativo de aAudarmos com a nossa ami"ade e o nosso desinteresseos que nos antecederam na Sgrande viagemK!

?eixemos claro afinal que os &sp'ritos menos esclarecidos não são nossos escravosmas sim irmãos empenhados na mesma luta redentora com vistas U redenção deles mesmose de todos n:s!

Colaboremos em conclusão para que os que se afeiçoam U Smediunidade transviadaKseAam amanhã sob as b@nçãos do &spiritismo vanguardeiros da SMediunidade com 5esusK!!!

4+

Dist=r"ios #s?Gui!os

3 serviço mediúnico é de tal modo sagrado que não pode dispensar de forma alguma

a preparação moral e cultural especialmente aquela de quantos colaboram nesse importante ecomplexo setor da ?outrina &sp'rita!

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N# necessidade do estudo edificante que esclarece e aAuda o discernimento tanto parao médium quanto para o dirigente de sessões!

3s templos esp'ritas são como os hospitais precisam de cl'nicos competentes eestudiosos h#beis e humanit#rios capacitados a aAudarem eficientemente aos enfermos queali buscam medicamento e socorro!

.maginemos a situação de um acidentado que procura o hospital e l# encontra apenascriaturas de boa vontade mas reconhecidamente incapa"es de lance operat:rio dif'cil e deurg@ncia ou de medicação preventiva que o resguarde da gangrena e da morteX

3 hospital bem aparelhado material e humanamente granAeia a confiança e o apreçode uma população inteira!

3 Centro &sp'rita pode por analogia ser comparado a um Nospital de Pronto =ocorro!&nfermos de todos os mati"es para ali se dirigem diUriamente confiantes e

esperançosos!=ão Jalmas acidentadasQ que nas dif'ceis Aornadas evolutivas fracassaram amiudadas

ve"es caindo e ferindo$se na repetição de dolorosas experi@ncias!=ão consci@ncias atribuladas ansiosas pelo esclarecimento que renova a mente e abre

ao &sp'rito perspectivas de esperança e de fé!=ão corações angustiosos que por muito sofrerem caminham desalentados quase

vencidos assemelhando$se conAuntamente a uma triste Sprocissão de aflitosK famintos do pão espiritual!

& o Centro &sp'rita é para todos esses desencantados o refúgio e a consolação!* o o#sis de pa" e esperança onde esperam encontrar 5esus de braços abertos para a

doce e suave comunhão da fraternidade e da alegria!.maginemos agora que os esp'ritas percam o gosto pelo estudo superior esqueçam a

ternura e a compreensão e quais médicos ociosos alheios aos surtos evolutivos da Ci@ncia deCurar insistam na vã tentativa de amparar os que estão entregues ao desTnimo e UenfermidadeX

* o caso de lembrar a pergunta do Mestre [alileuSPode um cego guiar outro cegoV não cairão ambos no barrancoVOuem procura um Centro &sp'rita por mais humilde que seAa esse Centro espera sem

dúvida encontrar companheiros em condições de em nome do Cristo aAudar e socorrer segundo as limitações que nos são peculiares!

 ota$se em nosso abençoado movimento uma tend@ncia generali"ada no sentido dese aconselhar a todo o mundo indistintamente o desenvolvimento da mediunidade!

=er# isto aconselh#velV* o que deseAamos comentar!Muitas ve"es aquele que procura o Centro &sp'rita apresentando certos desequil'brios

é apenas um companheiro necessitado de reaAuste ps'quico!* um irmão que condu" uma mente desarmoniosa destrambelhada necessitado antesde tudo de se renovar para o bem e para a lu"!

?ever$se$# nesse caso levar tal criatura U mesa mediúnica para o desenvolvimentotalve" prematuro ou aAud#$la antes no processo de renovação da mente a fim de que possafuturamente servir com reais possibilidades na luminosa sementeira mediúnicaV

( nosso ver tal orientação não corresponde ao que temos lido na ?outrina e nelaaprendido!

3s distúrbios ps'quicos podem francamente ter causas diferentes assimespecificadas

aG $ 3rigem mediúnica` bG $ <esultantes de simples desarmonia mental!

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Muitas ve"es reaAustada a mente a faculdade que parecia despontar desaparece emdefinitivo!

 outras ap:s o reaAuste mental as possibilidades median'micas se ampliam e seenriquecem abrindo ao novo companheiro valiosas oportunidades de servir ao pr:ximo!

(ntes de aconselharmos o desenvolvimento mediúnico examinemos se se trata

mesmo de mediunidade a desenvolver ou de mente a reaAustar!=eAa qual for o caso a prud@ncia e o bom$senso aconselham que o processo de cura sereali"e em duas fases

aG $ <enovação da mente` bG $ .ntegração no trabalhoOuando di"emos Jintegração no trabalho queremos referir$nos U atividade cristã

neste ou naquele setor!Oueremos referir$nos U integração da criatura em qualquer g@nero de serviço

construtivo e fraterno nobre e edificante!3 trabalho foi é e ser# sempre excelente e incompar#vel recurso para que dando

ocupação U pr:pria mente defenda e ilumine o homem a sua casa mental preservando$a da

incursão perigosa e sorrateira de entidades ou pensamentos parasit#rios!( renovação da mente como primeiro passo implica em s'ntese no culto a aplicação

de valiosos princ'pios cristãos tais comoaG $ ?isciplina

 bG $ &studocG $ MeditaçãodG $ Prece=ão requisitos indispens#veis Uqueles que despertando ao calor do Cristianismo

<edivivo deseAam de fato modificar a pr:pria vida caminhar com os pr:prios pés e lutarsob a inspiração de 5esus a prol de superiores obAetivos espirituais!

( integração no trabalho se expressa por exemplo no exerc'cio da atividademediúnica se for o caso` no cultivo da fraternidade para com todos` enfim na adesão sincerae firme aos princ'pios evangélicos únicos capa"es de acenderem dentro de nossa alma acandeia que nos iluminar# os roteiros evolutivos!

&studemos pois todos os que abraçamos o &spiritismo ante a convicção de que é eleevidentemente o libertador de consci@ncias e o consolador de aflitos a fim de que 5esus oChefe desse maravilhoso movimento das &sferas esplendentes de onde dirige os destinos daNumanidade planet#ria possa alegrar$se com a boa vontade e o esforço de quantos nasfileiras de nossa ?outrina ou de outros santu#rios religiosos lutam pela implantação do seu<einado de )u" e =abedoria!

&studemos médiuns e dirigentes a fim de que o nosso trabalho se reali"e na base do

(mor e da =abedoria asas com as quais ascenderemos um dia aos cumes da &spiritualidade8itoriosa!&studemos a fim de que identificando$nos com o ?ivino (migo possamos um dia

transformar as nossas mãos e as nossas palavras em abençoados instrumentos de aux'lio aquantos buscam os núcleos esp'ritas na certe"a de que &M 2?3 &=L P&<?.?3!!!

11>

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4*

MatrialiHação (+1

3 fator moral nunca est# ausente de qualquer reali"ação esp'rita!(ssim sendo também nas manifestações de efeitos f'sicos as motivações superiores

constituem a ra"ão de ser da concordTncia dos &sp'ritos em se materiali"arem!

odos os fenHmenos de materiali"ação são regidos ou supervisionados por entidadeselevadas capa"es de condu"ir com segurança tão importantes dif'ceis e perigosos trabalhos!

1+;

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 enhum &sp'rito =uperior R podemos di"er isto sem pestaneAar R concorda emmateriali"ar$se simplesmente para atender U curiosidade de S(K ou SB!K

&sta convicção nos leva a pensar como é poss'vel um grupo de pessoas sem o devidosenso de responsabilidade ante fenHmeno tão complexo dedicar$se ao trabalho de Jfa"er sessões de materiali"açãoQX

2ma ve" que as pessoas não familiari"adas com o &spiritismo costumam confundir Jmateriali"açãoG com JapariçãoQ iniciemos o presente estudo definindo convenientementeuma e outra coisa!

M(&<.().(]3 é o fenHmeno pelo qual os &sp'ritos se corporificam tornando$se vis'veis a quantos estiverem no local das sessões!

 ão é preciso ser médium para ver o &sp'rito materiali"ado!Materiali"ando$se corporificando$se pode o &sp'rito ser visto sentido e tocado!Podemos abraç#$lo sentir$lhe o calor da temperatura ouvir$lhe as pulsações do

coração e com ele conversar naturalmente!(P(<.]3 é o fenHmeno pelo qual o &sp'rito é visto (P&(= por quem tiver 

vid@ncia!

( materiali"ação é um fenHmeno obAetivo e a aparição é um fenHmeno subAetivo!N# portanto fundamental diferença entre uma e outra!&stabelecida a distinção entremos no assunto!(s reuniões exigem um trabalho preparat:rio a que chamar'amos primeira fase muito

intenso de encarnados e desencarnados especialmente dos últimos!3s supervisores espirituais tomam inicialmente tr@s principais provid@ncias assim

discriminadasaG $ .solamento do local das sessões num c'rculo de mais ou menos +; metros`

 bG $ .oni"ação da atmosfera`cG $ ?estruição das larvas!ais são as primeiras provid@ncias tomadas por entidades especiali"adas!3 isolamento do local se fa" por meio de extenso cordão de obreiros esclarecidos a

fim de evitar o acesso de entidades inferiores que podem não sHmente perturbar os trabalhosmas também afetar a pure"a do material utili"ado nas materiali"ações tais como ectoplasmafluidos etc!

( ioni"ação é por assim di"er um processo de eletrificação do ambiente!( sua finalidade é possibilitar a combinação de recursos para efeitos elétricos e

magnéticos!3s focos de lu" lampeAos etc! que se observam nas sessões são devidos U

combinação de recursos graças U ioni"ação da atmosfera momentos antes dos trabalhos!( destruição das larvas por aparelhos elétricos invis'veis Eaparelhos espirituaisG se

executa a fim de evitar que o ectoplasma Eforça nervosa do médiumG sofra a intromissão decertos elementos microbianosK!!!  S( força nervosa do médium é matéria pl#stica e profundamente sens'vel Us

nossas criações mentais!&ste assunto foi obAeto de completa elucidação no livro SMission#rios da )u"K sendo

aconselh#vel a sua consulta pelo leitor!?essa obra no cap'tulo sobre materiali"ações extraimos estes apontamentos!Como nos é dado observar insano é o esforço dos &sp'ritos na organi"ação de

trabalhos de materiali"ação!(ssim sendo é Austo entendamos que sHmente por motivos superiores os &sp'ritos se

materiali"am tais como

  aG $ (tendimento aos sofredores encarnados nos serviços de cura`

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  bG $Dacilitar investigações cient'ficas respeit#veis previamente planeAadas noPlano =uperior!

=e na parte dos &sp'ritos h# semelhante esforço visando a resguardar a organi"açãomediúnica e assegurar o bom @xito das materiali"ações é natural que os encarnados tambémse preparem e colaborem convenientemente!

N# necessidade da disciplina espiritual e da abstin@ncia de certos alimentos e bebidasque tomadas ou ingeridas determinam emanações venenosas que podem atingir preAudicialmente a organi"ação do médium!

ComoV Porqu@V8eAamos o médium fornece com abundTncia ectoplasma do seu pr:prio corpo

destinado U materiali"ação dos &sp'ritos!&sse ectoplasma ap:s a desmateriali"ação dos &sp'ritos lhe é restitu'do ao

organismo!!(ssim sendo cumpre preservar a pure"a do ectoplasma!=e o ambiente se acha impregnado de formas$pensamentosQ inferiores e de

substTncias venenosas estas resultantes da ingestão de alimentos grosseiros e bebidas

excitantes o ectoplasma é restitu'do cheio de impure"as afetando o aparelhamento fisiol:gicode quem com tanta boa vontade se ofereceu ao serviço o médiumX

3s componentes de um grupo de materiali"ação que funciona na base da seriedade edo respeito t@m invariUvelmente de tomar as seguintes precauções abstendo$se de

aG $ (lco:licos! bG $ Dumo!cG $ Bebidas!dG $ Pensamentos inadequados!Poucos se submetem a essa disciplina da' os perigos que as reuniões de

materiali"ação apresentam!Sodo o perigo desses trabalhos est# na aus@ncia de preparo dos nossos amigos da

Crosta os quais na maioria das ve"es alegando impositivos cient'ficos se furtam acome"inhos princ'pios de elevação moral!

3s assistentes de um modo geral não tomam conhecimento desses perigos!Ouerem apenas ver os &sp'ritos e deslumbrarem$se ante a maravilha do fenHmeno

sem atentar no sacrif'cio das entidades e do médium!& muito menos nas consequ@ncias morais que decorrem do fenHmeno!(s materiali"ações antes de nos empolgarem pelo sentido fenom@nico devem

constituir motivo para que exaltando a 8ida .mortal e nos lembrando da ransfiguração do=enhor façamos de nossa parte o poss'vel para acendermos no coração a lanterna doaperfeiçoamento espiritual!

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MatrialiHação (*1

 o cap'tulo precedente colocamos em evid@ncia o esforço preparat:rio dos &sp'ritos

=uperiores nos cometimentos de efeitos f'sicos!

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Docali"emos agora a segunda fase dos preparativos ou seAa aquela que se inicia logodepois da preparação do ambiente e a sua defesa no exterior pelos supervisoresdesencarnados!

 os fenHmenos de materiali"ação os &sp'ritos t@m que contar com tr@s elementosessenciais a fim de que o trabalho alcance @xito!

( esses elementos o (ssistente Lulus visando sem dúvida a melhor compreensãodos estudiosos d# a denominação de Dluidos S(K SBK e SCK classificando$os da seguintemaneira

  ( $ <epresentando as forças superiores e sutis das &sferas elevadas!  B $ <ecursos ou energias do médium EectoplasmaG e dos seus companheiros!  C $ <ecursos ou energias tomadas U ature"a terrestre nas #guas nas plantas etc!3 pr:prio (ssistente acentua que os supervisores não encontram dificuldades na

manipulação dos Dluidos S(K e SC!K3s fluidos S(K são puros e contribuem para a sublimação do fenHmeno` os fluidos SCK

são d:ceis e representam energias extremamente prop'cias U execução dos trabalhos!odavia quando chega o momento de selecionar e apurar os Dluidos SBK que

representam a contribuição dos encarnados o esforço dos obreiros espirituais esbarra semprecom enormes obst#culos!

 a maioria dos casos é profundamente trabalhoso o serviço de composição dos tr@selementos E( B e CG porque enquanto o Plano =uperior e a ature"a oferecem o que demelhor possuem n:s os encarnados respons#veis pela contribuição SBK primamos emoferecer o que de mais 'nfimo detemos através de Jformas$pensamentos absurdas deemanações viciosas resultantes do uso do fumo e da bebida e do abuso de carnes bem assimde petições inadequadas simboli"ando os caprichos e incongru@ncias que nos são peculiares!

8eAamos como (ndré )ui" descreve o conAunto dos encarnadosJ(s cator"e pessoas assembleadas no recinto eram cator"e caprichos diferentes!

 ão havia ali ninguém com bastante compreensão do esforço que se reclamava domundo espiritual e cada companheiro ao invés de aAudar o instrumento mediúnico pesavasobre ele com inauditas exig@ncias!

&m ra"ão disso o médium não contava com suficiente tranquilidade! Digurava$se$nosum animal raro acicatado por múltiplos aguilhões tais os pensamentos descabidos de que sevia obAeto!Q

Como se v@ pela triste descrição de (ndré )ui" esmeramos lastimavelmente em nosconstituirmos as mais dissonantes notas da sublime orquestração da 8ida!

(s plantas e as #guas em harmonia com os recursos do Plano =uperior esbarramcontra a indisciplina e a invigilTncia o imediatismo e a presunção de n:s outros osencarnados!

(companhemos um pouco mais a narrativa de (ndré )ui"J3s amigos ainda na carne mais se nos figuravam crianças inconscientes!Pensavam em termos .ndeseA#veis expressando petições absurdas no aparente

sil@ncio a que se acomodavam irrequietos!&xigiam a presença de afeições desencarnadas sem cogitarem da oportunidade e do

merecimento imprescind'veis criticavam essa ou aquela particularidade do fenHmeno ou prendiam a imaginação a problemas aviltantes da experi@ncia vulgar!Q

<etomando o fio de nossas considerações salientemos ainda novas provid@nciastomadas pelos supervisores agora não mais para defender o local das sessões mas paracolocar o médium fisiol:gica e psicologicamente em condições de a salvo de qualquer surpresa desagrad#vel ao organismo possibilitar a integrali"ação do fenHmeno!

ais provid@ncias se caracteri"am pelo socorro magnético também com tr@sfundamentais obAetivos a saber

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aG $ .ncentivo aos processos digestivos do médium` bG $)impe"a do sistema nervoso para as sa'das de forças`cG $ (ux'lio para o desdobramento do médium!Com relação ao item JaQ transcrevamos de (ndré )ui" no livro JMission#rios da

)u"Q

J&le E(lexandreG 8erHnica e mais tr@s assistentes diretos de (lencar colocaram asmãos em forma de coroa sobre a fronte da Aovem e vi que as suas energias reunidasformavam vigoroso fluxo magnético que foi proAetado sobre o estHmago e o f'gado damédium :rgãos esses que acusaram imediatamente novo ritmo de vibrações! Q

=ob a ação magnética dos supervisores notou (ndré )ui" Jmaior produção de bile ede en"imas digestivos bem assim acelerada atividade do pTncreas lançando grandes porçõesde tripsina na parte inicial dos intestinosK!

J(s células hep#ticas esforçavam$se apressadas arma"enando recursos da nutrição aolongo das veias interlobulares que se assemelhavam a pequeninos canais de lu"!Q

(o iniciarem os (migos &spirit2ai= o trabalho de assist@ncia aos centros nervosos damédium R 'tem JbQ $ observou (ndré )ui" Eainda em JMission#rios da )u"QG que Eas forças

 proAetadas sobre a organi"ação mediúnica efetuavam limpe"a eficiente e enérgica porqantovia espantado os res'duos escuros que lhes eram arrancados dos centros vitaisQ!

Ouanto ao item JcQ transcrevamos as observações de (ndré )ui"SProsseguindo o exame dos trabalhos em curso reparei que 8erHniCa alçava agora a

destra sobre a cabeça da Aovem demorando$a no centro de sensibilldade! R ossa irmã 8erHnica R explicou o meu generoso orientador R est# aplicando

 passes magnéticos como serviço de introdução ao desdobramento necess#rio!Q(s considerações até o momento expendidas levam$nos a repetir o que dissemos no

in'cio do precedente cap'tulo o fator moral tem que estar presente em todas as reali"ações do&spiritismo Cristão!

Moral que determine o elevado comp3rtamento dos encarnad3= ante a magnitude dofenHmeno!

Moral que contribua decisivamente para a sublimação dos trabalhos e assegure a pure"a das manifestações e o perfeito equil'brio fisiol:gico do médium!

Moral que faça de cada um dos componentes do grupo um irmão interessadosobretudo na extensão dos benef'cios aos enfermos que ali se congregam!

Moral que grave na consci@ncia de todos a certe"a de que antes da satisfação denossos caprichos e entusiasmos paira altaneiro e sublime porque revestido de eternidade ocumprimento da advert@ncia de 5esus$Cristo

S3 mandamento que vos dou é que vos ameia uns aos outros como eu vos amei!K

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MatrialiHação (31

?epois de termos nos cap'tulos anteriores sobre o assunto focali"ado as provid@ncias

 preparat:rias dos supervisores e as medidas acauteladoras atribu'das aos que compõem gruposde efeitos f'sicos vamos tratar agora do mecanismo das materiali"ações!

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Como se processam as materiali"açõesV?e uma s: maneira ou suAeitas a variaçõesVN# sempre necessidade de médiuns em transe em cabines a fim de que as entidades

se possam corporificarV(s elucidações do (ssistente Lulus respondem a tais perguntas!

(s materiali"ações são vari#veis embora invari#veis seAam os seus fundamentostendo em vista a ocorr@ncia em todas elas dos tr@s elementos essenciais que possibilitam areali"ação do fenHmeno!

Podemos assim dividir as materiali"ações em dois grupos diferentesaG $ 3 &sp'rito incorpora o perisp'rito do médium colocado em transe`

 bG $ 3 &sp'rito organi"a o seu corpo exclusivamente com os elementos essenciais Usmateriali"ações sem o concurso do perisp'rito do médium!

  as materiali"ações do grupo JaQ enquanto o corpo f'sico do médium descansasob as vistas de terceiros que atestam a sua presença corp:rea na cabine o perisp'ritodesprendendo$se é utili"ado pelo &sp'rito que então corporificado aparece na sala!

&ssas materiali"ações são também indiscut'veis por motivo muito simples enquanto

o médium assistido por terceiros permanece na cabine o &sp'rito materiali"ado passeiaconversa distribui gentile"as e fa" curativos na sala ante o pasmo geral!

5# tivemos oportunidade de presenciar fenHmenos dessa ordem!Por necessidade de classificação daremos a essas materiali"ações a denominação de

JnormaisQ JcomunsQ ou JvulgaresK!& elas são efetivamente as mais comuns considerando os obst#culos que se deparam

aos &sp'ritos por força da Condição deficit#ria dos companheiros encarnados! as materiali"ações do grupo JbQ o fenHmeno adquire foros de sublimação!( todos empolga e apresenta caracter'sticas realmente comprovadoras da sua bele"a e

magnitude!&ssas materiali"ações que denominamos J=ublimadasQ podem dispensar o concurso

ostensivo do médium! 8erificam$se nos lares nas ruas nos campos nas igreAas etc!!!&mbora o ectoplasma não apareça aos olhos daqueles que as testemunham ele existe e

se associa aos dois outros restantes elementos EaG energias dos planos superiores e EcGrecursos tomados U pr:pria ature"a!

(lguém o est# fornecendo de forma sutil e que transcende a nossa capacidade de percepção!

3 pr:prio &sp'rito por si mesmo e com o concurso de supervisores espirituaisentidades especiali"adas leva a efeito a =ublime composição dos tr@s referidos elementosmencionados no cap'tulo anterior!

 os &stados 2nidos presentemente se reali"am sob as vistas maravilhadas de de"enas

e centenas de pessoas materiali"ações dessa nature"a sem concurso ostensivo de médiuns!&m outras palavras sem necessidade de médium em transe! o deslumbrante cen#rio da ature"a em pleno campo os JmortosQ se tornam

vis'veis!Corporificam$se inteiramente apresentam a mesma forma da encarnação anterior e

confabulam amistosamente com os presentes deixando$lhes ao se despedirem mensagensde esperança na &terna 8ida tais como retratos e frases consoladoras!!!

2m novo Pentecostes mais sublime e impressionante se verifica na atualidade!&m 5erusalém a multidão observa extasiada como se viesse do céu Jum som como

de um vento impetuosoQ encher toda a casa onde estavam os disc'pulos os quais ante asurpresa de inúmeros forasteiros Jficaram cheios do &sp'rito =anto e passaram a falar em

outras l'nguasQ!

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 os dias presentes com reais possibilidades de intensificação no futuro R temos omaravilhoso Pentecostes na presença corp:rea dos amigos que nos precederam na longaviagem numa afirmação inconteste de que efetivamente não pod'amos suportar h# vinteséculos as maravilhas que o ?ivino (migo tinha para nos di"er e mostrar!!!

4.

Cristo 8divivo

&stamos ante o cap'tulo J(notações em serviçoQ R! penúltimo de Jos ?om'nios daMediunidadeQ e também penúltimo deste livro!

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 ele encontramos valiosos e edificantes apontamentos todos eles indispens#veis aoestudo da mediunidade tarefa a que nos propusemos impulsionados pelo deseAo de colocar anossa insignificante pedrinha na construção do templo que o &spiritismo Cristão est#erguendo pouco a pouco na consci@ncia de cada um de n:s!

3 cap'tulo em estudo se desenvolve em forma de brilhante e substancioso di#logo de

que participam o (ssistente Lulus e o querido (ndré )ui"!?a an#lise desse magn'fico di#logo tão rico de lições atinentes U mediunidadeconclui$se que em tese os serviços mediúnicos obedecem a quatro principais motivaçõesassim especificadas

aG $ =ocorro aos sofredores e ignorantes encarnados e desencarnados` bG $ (tividade limitada aos templos de iniciação a distTncia dos necessitados de todos

os mati"es`cG $ .nvestigações cient'ficas`dG $ &xploração dos &sp'ritos!=ão esses de modo geral os aspectos fundamentais que assinalam a nosso ver o

exerc'cio da mediunidade!

(nalisemos os diversos grupos por ordem alfabética para melhor facilidade doestudo a fim de verificarmos qual deles apresenta real interesse para os obreiros do&spiritismo Cristão!

8erifiquemos qual o tipo de serviço que nos aAudar# a identificarmo$nos com os ideaisde fraternidade do &vangelho!

 o item JaQ encontramos devotados seareiros consagrados ao serviço de cura e deesclarecimento a encarnados e desencarnados repetindo o que f@" o Mestre e =enhor 5esusdurante o seu divino ministério na erra!

5esus indiscutivelmente viveu sempre entre os enfermos e ignorantes!3s seus companheiros do colégio apost:lico foram em sua grande maioria homens

rústicos humildes simples!( maioria era constitu'da de pescadores!( sua obra de redenção efetivou$se Austamente no meio de cegos e paral'ticos

leprosos e estropiados prostitutas e publicanos!Doi esse o seu mundo!ais almas desalentadas e sofredoras formavam o seu imenso audit:rio R audit:rio

de aflitos e sobrecarregados!3 cen#rio era também variado as margens poéticas do iber'ades os montes e vales

ou as pequenas aldeias!Como M*?.2M ?& ?&2= a sua faculdade esteve a serviço do Pai curando e

ensinando!

3 trabalho de 5esus reali"ou$se portanto com todas as caracter'sticas observadas noitem JaQ do nosso gr#fico!8eAamos o item JbQ no qual o intercTmbio espiritual se verifica a portas fechadas no

cume dos montes a distTncia dos necessitados ou seAa nos templos de iniciação de que é o3riente tão pr:digo!

=em dúvida belos fenHmenos ali se verificam` monges alados materiali"ações edesmateriali"ações e comunicados eruditos!!! tudo bem longe dos enfermos e dos ignorantes!!!

&sse aspecto do mediunismo é bem o s'mbolo do comodismo e do orgulho rotuladosou fantasiados de cultura!

Perguntamos eria 5esus$Cristo permanecido em templos cuAo acesso fosse vedado

aos necessitados de todos os mati"esV( resposta encontra$se nos relatos de Mateus e Marcos )ucas e 5oão!!!

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( resposta é a pr:pria vida de 5esus!=obre o item JcQ o do campo das investigações cient'ficas o coment#rio é do

respeit#vel LulusJ3 laborioso esforço da Ci@ncia é tão sagrado quanto o hero'smo da fé! ( intelig@ncia

com a balança e a retorta também vive para servir ao =enhor! &smerilhando os fenHmenos

mediúnicos e catalogando$os chegar# ao registro das vibrações ps'quicas garantindo adignidade da <eligião na &ra ova!K?iante da palavra autori"ada do (ssistente exaltando o esforço da Ci@ncia nada

temos a acrescentar!<elativamente ao item JdQ o do exerc'cio mediúnico com obAetivos inferiores

reportamo$nos ao cap'tulo pr:prio R JMediunidade sem 5esusQ!&xpostos em linhas gerais os fins obAetivados pela pr#tica do mediunismo dentro e

fora do &spiritismo ocorrem naturalmente v#rias indagaçõesOual o aspecto do mediunismo que deve ser adotado pelos trabalhadores do

&spiritismo CristãoVSaK SbK JcQ ou SdKV

3 socorro aos necessitados do corpo e do esp'rito como f@" 5esusV3 intercTmbio ego'stico nos templos de iniciaçãoV ( atividade nos laborat:rios

 pesando e medindo &sp'ritos a fim de comprovar$lhes a sobreviv@nciaV

Z

=e deseAamos seAa 5esus$Cristo o inspirador do nosso movimento deveevidentemente o &spiritismo cultivar aquela mesma seara a que o ?ivino <edentor comoM*?.2M ?& ?&2= consagrou toda a sua exist@ncia!

=e lhe chamamos =enhor e Mestre ?ivino (migo e <edentor da Numanidade =ol denossas vidas e (dvogado de nossos destinos por um dever de consci@ncia devemos afeiçoar onosso coração e conAugar o nosso esforço no devotamento U vinha que por &le nos foiconfiada!

&xaminando o trabalho de 5esus segundo as narrativas do &vangelho onde o Dilho deMaria aparece identificado com a alegria e a aflição com a ignorTncia e o pecado curandoenfermos distribuindo pão e peixe aos famintos e discursando construtivamente no serviçode libertação das consci@ncias encontraremos no exemplo do ?ivino Mestre a resposta Usnossas mais profundas indagações!

& se procurarmos na medida de nossas forças reali"ar o programa de fraternidade do&vangelho estaremos sem dúvida colaborando para a restauração da Boa ova primitiva eentroni"ando no altar do nosso coração a luminosa figura do Cristo <edivivo!!!

4/

Assi$ sFa000

Concluindo a nossa tarefa não podemos esquecer os (migos &spirituais que nos

aAudaram no sil@ncio das horas mortas!!!

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( esses Benfeitores creditamos o Aúbilo de termos levado até o final esta humildeempresa doutrin#ria na qual esperamos veAam todos os companheiros simplesmente otestemunho de nosso devotamento ao &spiritismo Cristão R =ublime &dif'cio devido naerra ao &xcelso &sp'rito de (llan Yardec!

(ssim sendo tributando$lhes a nossa carinhosa homenagem encerramos as p#ginas

deste livro com a prece proferida pelo querido (ndré )ui" ao término da maravilhosaexcursão reali"ada na vener#vel companhia do (ssistente Lulus e de Nil#rio!( todos os &sp'ritos que comparecem nas p#ginas de Jos ?om'nios da

MediunidadeQ e a outros que nos aAudaram ocultamente o nosso respeito e o nosso afeto!( eles pedimos com toda a veneração seAam portadores ao ?ivino =enhor da

comovida mensagem de gratidão de nossa almaS=enhor 5esusXDa"e$nos dignos daqueles que espalham a verdade e o amor!(crescenta os tesouros da sabedoria nas almas que se engrandecem no amparo aos

semelhantes!(Auda aos que se despreocupam de si mesmos distribuindo em teu ome a esperança

e a pa"!!!  &nsina$nos a honrar$te os disc'pulos fiéis com o respeito e o carinho que lhes

devemos! &xtirpa do campo de nossas almas a erva daninha da indisciplina e do orgulho para

que a simplicidade nos favoreça a renovação! ão nos deixes confiados U pr:pria cegueira e guia$nos o passo no rumo daqueles

companheiros que se elevam humilhando$se e que por serem nobres e grandes diante de tinão se sentem diminu'dos em se fa"endo pequeninos a fim de auxiliar$nos!!!

 [lorifica$os =enhor coroando$lhes a fronte com os teus lauréis de lu"X!!!K Assi$ sFa0