Parte i

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Escola Secundária com 3ºciclo do ensino básico de Serpa Alteração da Concentração dos Componentes da Atmosfera História da Evolução do clima Professora: Ana Ângelo Disciplina: Física e Química A Trabalho elaborado por: Célia Gomes nº5 Mariana Pepe Jorge nº19 Ângelo Marujo nº27 10ºB Dezembro de 2008 ALTERAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DOS COMPONENTES DA ATMOSFERA HISTÓRIA DA EVOLUÇÃO DO CLIMA

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Escola Secundária com 3ºciclo do ensino básico de Serpa

Alteração da Concentração dos Componentes da Atmosfera

História da Evolução do clima

Professora:Ana Ângelo

Disciplina:

Física e Química A

Trabalho elaborado por:Célia Gomes nº5

Mariana Pepe Jorge nº19Ângelo Marujo nº27

10ºB

Dezembro de 2008

ALTERAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DOS

COMPONENTES DA ATMOSFERA

HISTÓRIA DA EVOLUÇÃO DO CLIMA

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Escola Secundária com 3ºciclo do ensino básico de Serpa

Alteração da Concentração dos Componentes da Atmosfera

História da Evolução do clima

Professora:Ana Ângelo

Disciplina:

Física e Química A

Trabalho elaborado por:Célia Gomes nº5

Mariana Pepe Jorge nº19Ângelo Marujo nº27

10ºB

Dezembro de 2008

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Índice

1. Introdução2. Clima após a Formação do Planeta3. Era Glaciar4. Cenários da Era Glaciar5. Paleoclimatologia6. Clima na Actualidade7. Alteração do Clima: A curto e longo prazo8. Factores que influenciam a variação do Clima:8.1. Causas Antropogénicas:

• Efeito de Estufa • Smog

• Chuvas Ácidas • Destruição da Camada de Ozono • Desflorestação8.2. Causas Naturais: • Alteração das correntes marítimas • Inversões magnéticas • Disposição dos continentes • Erupções Vulcânicas • Seres vivos • Impactos cósmicos • Os ciclos de Actividade Solar • Os ciclos de Milankovitch9. Conclusão

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Introdução

Neste trabalho iremos falar sobre o clima após a Formação do

Planeta, e sobre a Era Glaciar que se divide em duas partes, os

cenários da Era Glaciar e a Paleonclimatologia. É abordado o clima

actual assim como as suas alterações, a curto e a longo prazo.

Com a elaboração do trabalho, pretendemos abordar os diferentes

factores que influenciam a variação do clima, fazendo referencia as

causas e as consequências dos mesmos. São exemplos o efeito de

estufa, o smog, as chuvas ácidas, a destruição da camada de ozono, a

desflorestação, as erupções vulcânicas, entre outras.

1. Clima após a Formação do Planeta Terra

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Desde que a Terra se formou há aproximadamente 4,6 mil milhões de anos, o seu clima evoluiu constantemente. Após a sua formação as temperaturas na superfície terrestre eram bastante elevadas devido à sua atmosfera quente, densa e carregada de poeira e cinzas, tendo como componentes maioritários o vapor de água (H2O), azoto (N), dióxido de carbono (CO2) e minoritariamente o metano (CH4) e amoníaco (NH3).

Nessa altura, a dinâmica do próprio planeta, assim como o constante bombardeamento de corpos vindos do espaço, essencialmente meteoros e cometas, faziam com que a Terra não apresentasse condições propícias para o desenvolvimento de vida.

Os primeiros tempos foram de tal modo conturbados que os primeiros registos fósseis que se conhecem, correspondem a células muito rudimentares do tipo procarionte, e terão aparecido na Terra há cerca de 3800 M.a. Passados milhões de anos, a Terra entrou num processo de arrefecimento gradual, essa alteração originou uma fina camada de rocha que revestiu toda a Terra. Há 4600 M.a. a intensa actividade vulcânica, associada a outros fenómenos geotérmicos, terá contribuído para que grandes quantidades de gases se libertassem do interior da Terra. Estes gases eram ricos em gases na forma de vapor. Ao arrefecerem, o vapor de água condensou-se em nuvens espessas, gerando-se, assim, as primeiras precipitações que ocasionou a

Superfície Terrestre após a sua formaçãoOs primeiros momentos da

formação do planeta

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formação dos oceanos primitivos, que possuíam cerca de 20 cm de profundidade.

No período compreendido entre 3000 M.a. e 1500 M.a., Surgiram as primeiras bactérias, seguidas de algas azuis-esverdeadas (Cyanobacteria), com capacidade de realizar a fotossíntese e produzir oxigénio (O2). Só quando a fotossíntese se tornou um processo suficientemente comum, há cerca de 2000 M.a., é que o oxigénio começou a ser abundante e foi acumulando-se na atmosfera. O período compreendido entre 1500 M.a. até ao presente, a evolução da atmosfera não registou mudanças muito significativas. Assim, o oxigénio e o azoto foram aumentado d de forma gradual, até atingirem os valores quês se registam actualmente: cerca de 78% para o azoto e 21% para o oxigénio. O dióxido de carbono continuou a diminuir, quer na incorporação das rochas carbonatadas, quer por utilização dos seres vivos na fotossíntese e posterior incorporação nas suas estruturas, chegando a valores de 1%.

2. Era Glacial

As glaciações, ou períodos glaciários, são fenómenos climáticos que ocorrem ao longo da história do nosso planeta. Durante um período glaciário, as temperaturas médias na terra baixam, provocando, desta forma, o aumento e expansão das grandes massas polares para as latitudes abaixo da actual zona temperada. O período compreendido entre as várias glaciações denomina-se inter-glaciário. Durante um período interglaciário, a temperatura média da terra aumenta, podendo chegar a um valor capaz de provocar a fusão dos gelos que se encontram nas regiões polares. As glaciações que mais facilmente podemos identificar no relevo terrestre tiveram lugar durante o período Quaternário, apesar de existirem períodos glaciários mais antigos, como se interfere a partir do estudo dos fósseis e dos gases aprisionados nos gelos das calotes polares. Algumas das primeiras

Actividade Vulcânica

Responsável pela perda de gases do interior da Terra para

a atmosfera;

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glaciações a ser identificadas situam-se nos Alpes Suíços e designam-se, das mais antiga para a mais moderna, Gunz, Mindel, Riss e Würm. No entanto outros períodos glaciários ocorreram ao longo da história da Terra.

A existência de glaciações foi proposta pela primeira vez, em 1837, pelo cientista Louis Agassiz. Este investigador explicou como se formavam os glaciares e descobriu que as glaciações que ocorreram nos Alpes tinham-se expandido, noutros tempos, sobre terrenos longínquos de mais baixa altitude. Este facto levou-o a sugerir que, num tempo geológico não muito distante, o clima tinha sido mais vigoroso do que é actualmente. Enquanto perambulava pelas altas montanhas da sua Suíça natal, em 1836, ficou fascinado com os efeitos dos inúmeros glaciares na paisagem circundante. Os vales que continham glaciares possuíam um distinto formato em U e as suas paredes estavam forradas de sulcos onde o gelo tinha raspado pedras de encontro à rocha. Mas o que intrigou Agassiz foi o facto de já ter visto estes indícios noutro lugar – em locais onde não existiam glaciares. Concluiu que grandes regiões da Terra já

No quadro anterior destacam-se os períodos glaciários e inter-glaciários, que é possível reconhecer ao longo da história da

Terra.

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tinham em tempos estado cobertas por glaciares durante períodos frios.

Durante esses períodos de frio intenso, que pode ter durado milhões de anos, inúmeros seres vivos extinguiram-se por não resistirem ao frio e à falta de luz solar. O planeta era um deserto gelado, como ocorre no Árctico e na Antárctida actualmente, em que os únicos animais que conseguem sobreviver nestes ambientes são, sobretudo, marinhos, algumas  aves e mamíferos.

No último período glaciário as temperaturas eram tão baixas que as calotes de gelo polares cresceram até cobrir um terço da Terra, com mais de 240 metros de espessura. Não se sabendo ao certo que factores determinaram o inicio destes períodos existem duas possíveis teorias: A cada 150 milhões de anos, a órbita da Terra leva-a por caminhos de poeira através de ramificações da Via Láctea e as quantidades enormes de cinzas e de gases que os vulcões expelem para o ar. Ambas podem bloquear a luz do Sol e reduzir as temperaturas, provocando um arrefecimento atmosférico e até mesmo períodos glaciários.

(Môtier, 18 de Maio de 1807 — Cambridge, 14 de Dezembro de 1873) foi um zoólogo e geólogo

suíço.

Durante a Era Glacial, seres gigantes, como elefantes e

mamutes, corriam os campos de gelo e distantes do pólo.

Tinham presas enormes, recurvadas e pelagem lanuda e longa que os protegia do frio. Na Sibéria encontrados alguns

preservados no gelo quase intactos.

Via Láctea(Imagem a cima)

Gases e Poeiras libertadas pelas

erupções vulcânicas

(Imagem ao lado)

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Cenários da Era Glacial

O gráfico em cima apresenta as variações da temperatura, em C˚, durante a Era Glacial em

relação ao nível de 1950.

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O gráfico em baixo mostra a concentração de Dióxido de Carbono na atmosfera durante a Era

Glacial e as previsões par 2010 e 2100, apresentando um aumento significativo.

Este gráfico mostra a evolução da concentração de metano da atmosfera nos últimos 20 mil aos, até ao fim

da época pré-industrial. A informação recolhida foi estimada a partir de sondagens ao gelo existente na

Gronelândia e na Antárctica.

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Barra Cronológica da Era GlacialO clima mudou bastante ao longo da História da Terra.

As consequências tiveram repercussões não só na fisionomia da superfície, mas também no mundo animal

e vegetal