Parceria Para A Inovacao

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Mire, veja: o mais importante e bonito do mundo é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando.”(Guimarães Rosa) Termo de Referência: Parceria para a Inova Termo de Referência: Parceria para a Inova ç ç ão ão Inovação: principal força do crescimento econômico, do padrão de vida e da vantagem competitiva do século XXI. Setembro 2006 Setembro 2006

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“ Mire, veja: o mais importante e bonito do mundo é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando.”(Guimarães Rosa)

Termo de Referência: Parceria para a InovaTermo de Referência: Parceria para a Inovaççãoão

Inovação: principal força do crescimento econômico, do padrão de vida e da vantagem competitiva do século XXI.

Setembro 2006Setembro 2006

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Participantes do Projeto

GESTORES: Fundação Dom Cabral/MinasInvestINTEGRANTES: ACMinas , Governo de MG, UFMG .

Fundação Dom Cabral: estabelece o núcleo da inovação para o desenvolvimento extensivo de conhecimento nesta área.

Novo Governo de Minas: Empresas dinâmicas e inovadoras: pacto pela competitividade (Plano de Governo 2007-2010)

ACMinas: por meio de seu Conselho de Políticas Estratégias , estabelece em sua agenda a inovação como instrumento para atingir suas metas.

UFMG: por meio de seu departamento de Ciência e Tecnologia.....

MinasInvest tem como visão de seu Plano Estratégico: “ animar e promover o ambiente de negócios em Minas Gerais, agregando soluções inovadoras para o desenvolvimento sustentável.”

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Objetivos gerais

Criar e disponibilizar ferramentas permanentes capazes de abordar a necessidade de políticas e métricas de inovação eficazes que possam traduzir o dinamismo da economia global de rede baseada no conhecimento e trazer competitividade às empresas e bem-estar à sociedade.

Gerar um planejamento estratégico como agenda de Governo para ser implementada tanto na demanda como na oferta de capacitações, como contribuição na melhoria dos níveis de inovação e competitividade. O planejamento tem por objetivo comprometer o governo a criar um sistema de qualificação mais responsivo e flexível. O projeto deve incluir temas de políticasPúblicas como:

desenvolvimento de estratégias e “clusters” regionais orientados para a inovação;desenvolvimento de conhecimento e capacitações einternacionalização.

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Objetivo específico

Criar um Placar da Inovação para avaliar o desempenho da inovação na economia global. Métricas de qualidade e contextualizadas que reconheçam os traços inter-relacionados globais da inovação irão fomentar a compreensão Pública, ajudar os tomadores de decisão com referenciais (benchmarks) e monitorar o desempenho da inovação, melhorando a gestão Pública e as estratégias empresariais.

“ Para se alcançar este macro objetivo, impõe-se a adoção de metodologia baseada em indicadores de resultados, com

gerenciamento intensivo, mediante clara responsabilização dos partícipes pelas metas, projetos e atividades.” (Governo de MG)

A iniciativa deve ser formatada e gerida holisticamente em toda a cadeia de intervenientes e coordenada pela parceria FDC/MinasInvest.

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Bases do projeto: Parceria

Inovação é um processo de responsabilidades compartilhadas e requerer motivação e integração de diferentes recursos dentro e entre organizações, na iniciativa privada e na Administração Pública e em todos os níveis.

Parceria...é um dos pilares dos princípios da Fundação Dom Cabral: “Por meio da qual limitações são superadas e soluções obtidas, como fruto da interação entre a Fundação Dom Cabral, pessoas, instituições e empresas.”

Parceria...é estratégia da MinasInvest, propondo-se a “atuar como agente catalisador da Parceria para a Inovação, entre o setor privado, Universidade, Governo e Organismos financiadores para a gestão do conhecimento aplicado à cadeia produtiva.”

Parceria... é convocação do novo Governo: “A segunda geração do Choque de Gestão ocupar-se-á em concretizar na sociedade os seus efeitos positivos. Para tanto, será fundamental o estabelecimento de alianças estratégicas entre os setores público e privado, o terceiro setor, as universidades, enfim, entre todos os atores responsáveis pelo desenvolvimento de nossa sociedade.”

A iniciativa deve trabalhar com as organizações de fomento, pesquisa e estatística do governo e da iniciativa privada com vistas a formular adefinição, qualidade e temporalidade das métricas de inovação.

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Bases do Projeto: participação do Governo

As estratégicas de inovação são cada vez mais contrastantes com os fatores que constituem sucesso na Nova Economia: boa educação pública, infra-estrutura de P&D, treinamento de profissionais, qualidade de vida, qualidade de governo e mobilização de desenvolvimento econômico inovador.

Portanto, o Governo desempenha importante papel:na criação de condições favoráveis para a inovação;no desenvolvimento de uma gama de produtos Públicos que são essenciais para uma economia do conhecimento dinâmica e inovadora:

1. base sólida de ciência, engenharia e tecnologia;2. incentivos para a transferência do conhecimento:3. padrões educacionais elevados;formação, retenção e circulação de

talentos.4. financiamento.

A inovação deve ser incrustrada no pensamento de todos os agentes econômicos e colaboração intensa entre eles é imprescindível.

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Bases do projeto: participação da iniciativa privada

“Um “novo” modelo exige como tendência a predominância das iniciativas privadas na determinação da dinâmica econômica e um elevado grau de abertura à economia internacional.” (BDMG, Minas do Século XXI)

Após os trabalhos de preparativos iniciais (background) formulados pela FDC/MinasInvest, a Parceria para a Inovação deve ser lançada como uma iniciativa privada, tendo a sua participação em todos os seus níveis.

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Bases do projeto: internacionalização

Considerando os avanços internacionais, o Placar para Inovação utilizará “benchmarks” internacionais como base de seu trabalho.As métricas da 4a. geração continuam ad hoc e são, portanto, de valor analítico limitado. Elas só podem ser aperfeiçoadas por meio de esforços conjuntos, coordenados e internacionalmente visíveis.

Fazer uso dos parcos indicadores nacionais apenas representaria mal os avanços mundiais. É preciso aproveitar o expertise de organizações internacionais que formulam extensiva pesquisa de políticas e trabalhos de mensuração da inovação, como a OECD, a Comissão Européia, os programas de inovação dos Governos dos EUA, Canadá e Inglaterra.

A Parceria para a Inovação deve buscar pesquisas da inovação relativas às metas do setor empresarial, tamanho da amostragem, definições de variáveis, métodos de coleta de dados, procedimentos analíticos e técnicas de disseminação. As definições de métricas e modelos de inovação devem ser harmonizados ou, pelo menos, comparável internacionalmente para objetivos de “ benchmarking “

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Resultados esperados do Placar da inovação

Fomentar as ações da gestão Publica para uma agenda de inovação consistente e a longo-prazo,

Criar padrões ( ‘Benchmark) de desempenho da economia com base nos padrões internacionais,

Aumentar a conscientização e compreensão Pública e privada dos benefícios da inovação,

Chamar a atenção do tomador de decisão às questões críticas, barreiras da inovação e formas alternativas de política,

Servir de apoio à tomada de decisão para alavancar o crescimento da economia, do emprego e da competitividade empresarial,

Sinalizar oportunidades e ameaças emergentes,

Criar parâmetros para bancos de dados mais calibrados e confiáveis para análise de investimento, depuração de intangíveis e gestão de risco,

Estabelecer critérios de avaliação para programas de inovação governamentais,

Melhorar a compreensão da inovação, que tem sido confinada no lado empírico em função da falta de métricas apropriadas para interligar insumos, processo e produto.

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Desafio : mudança de mentalidade

“ a gente vive repetido, o repetido, e escorregável, num mim minuto, jáestá empurrado noutro galho.” (Guimarães Rosa)

Na Nova Economia, o que mais importa é a “ eficiência adaptativa” ( Douglas North -Prêmio Nobel de economia) , ou seja, a capacidade das instituições de inovar, aprender continuamente e mudar produtivamente.

Na velha economia, ativos fixos, financiamento e mão-de-obra eram as fontes principais de vantagem competitiva para as empresas.

Na Nova Economia, as racionalidades e metas econômicas de desenvolvimento econômico devem dar lugar às novas. O desafio agora é criar uma estrutura de política econômica capaz de encorajar uma nova era de crescimento de renda per-capita mais elevado, ao mesmo tempo que promove e deflagra uma prosperidade de base ampla capaz de gerar um círculo de empreendedores de sucesso o mais amplo possível.

Inovação requer mudanças de paradigmas .Este é o grande desafio de Minas.

“ O mineiro não se adapta facilmente ao progresso(...) daí dizer-se que éuma grande força conservadora (...) Onde se instala, fica. Desconfia de mudanças.” (Alceu Amoroso Lima)

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motivações

Um componente chave para uma política de inovação eficaz consiste em mensurar os fatores que impulsionam o desempenho da inovação e monitorar resultados. Enquanto o Brasil tem alguns indicadores de competitividade (como os formulados pelo Movimento Brasil Competitivo), a inovação, como entendida e aplicada globalmente, é fator econômico insipiente e, por conseqüência, sem indicadores de desempenho.

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial –ABDI, criada em 2005 tem na inovação sua principal meta, estabelecendo dentre suas diretrizes:Desenvolvimento da base produtiva do futuro.

E FOCO:Aumento da capacitação para inovação na indústria;Desenvolvimento de novos produtos, processos e formas de uso (inovação e diferenciação);Expansão das exportações (diversificação de mercados e da pauta de exportação).

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Benchmarking

Para se criar indicadores é preciso parâmetros (benchmarks) como ponto de partida e ferramentas para avaliar o impacto das políticas adotadas ao longo do tempo. Os sistemas de mensuração da inovação disponíveis não traduzem adequadamente a dinâmica contemporânea de uma economia global cada vez mais baseada no conhecimento e em rede.

O objetivo chave é enxergar além dos insumos tradicionais da indústria em detrimento dos resultados e processos de inovação.

Atenção especial deve ser dada em definir métricas consistentes e internacionalmente comparáveis para a demanda de inovação, fluxos de conhecimento, ativos intangíveis, fatores de política Pública, redes de inovação regionais, infra-estruturas e práticas de gestão.

O Placar da Inovação deve não apenas ir além da apresentação de métricas, mas também identificar áreas de políticas Públicas e outros fatores relevantes ao desempenho da inovação. Estas apurações devem servir como força-motriz para preencher lacunas nos sistemas de inovação, fomentar políticas e promover um consenso Público-privado em relação a políticas de inovação superiores e integradas.

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Background: uma nova perspectiva

Tomar decisão sensata nos processos de Inovação requer mensuração oportuna, confiável e relevante. “Só se obtém aquilo que se mede.” Métricas equivocadas levam a diagnóstico equivocado, o que resulta na concepção de políticas equivocadas com conseqüências não desejadas.

A inovação é uma atividade complexa e multi-dimensional que não pode ser mensurada diretamente ou com um indicador único. Inovação é muito mais do que o aporte de tecnologia. Muitos outros recursos complementares são fundamentais para ter sucesso no Mercado. Indicadores de qualidade são decorrentes da compreensão de que as mensurações disponíveis atualmente traduzem muito mais a era industrial do que a economia do conhecimento que se desdobra continuamente: eles traduzem produtos e artefatos ao invés de idéias e processos.

Uma perspectiva renovada e métricas de desempenho “tempo-real”são necessárias para traduzir o novo paradigma de uma economia global em rede baseada no conhecimento.

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Background: insumos e demanda da Inovação

INVESTIMENTO•Valoração da inovação a longo prazo•Pesquisa multidisciplinar•Investimento em estágio inicial•Inovação em serviços

INFRA-ESTRUTURA•Infra-estrutura adequada•Setor Público inovador•Marco regulatório•Sistema de PI eficiente

TALENTO•Inovadores•Mão-de-obra adaptável•Capacidades em ciências e engenharia•Atração de talentos

DEMANDA DA INOVACAO

•Macro demanda. - Consumo. - Empreendiment- Governo

•Prioridades nacionais•Acesso ao mercado•Parque industrial•Difusão tecnológica•Padrões•Rentabilidade•Valoração das ações

INOVACAO•política

•estratégia•processo•visão

INSUMOS DAINOVACAO

•criatividade•pesquisa•conhecimento•informação

Acelera o Nível, a Qualidade, a Eficiência e a Lucratividade

Crescimento, Emprego, Padrão de vida, Riqueza, Vantagem Comparativa

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Background:métricas mais relevantes

O projeto visa identificar as métricas mais relevantes da 4ª Geração de inovação:

Indicadores de conhecimento. Ainda contabilizamos equipamento, toneladas de aço, transações, número de PhDes, patentes: deveríamos contabilizar o conhecimento que está atrás de sua criação e os modos em que se desenvolve e se difunde.

Redes. As inovações contemporâneas envolvem uma gama de organizações e redes. É fundamental desenvolver indicadores compostos que contabilizem tanto os contratos comerciais como asalianças estratégicas, licenciamento da propriedade intelectual, colaboração e troca de conhecimento em todos os níveis.

Condições para a inovação. Demanda econômica, ambiente de políticas Públicas, infra-estrutura, atitudes sociais e fatores culturais são críticos para o êxito da inovação. Mas o que se espera é a criação de métricas sistêmicas de inovação capazes de depreender o contexto em que as organizações se formam e casar expectativas com capacitações para inovar.

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Background: visão de futuro

Uma nova geração de métricas da inovação abre oportunidades para aplicar novas ferramentas analíticas para avaliar políticas e escolhas estratégicas.

Contabilização do Crescimento: economistas serão capazes de estimar melhor o desempenho da produtividade em termos de fatores de contribuição e resultados. Economia do conhecimento: indicadores compostos de conhecimento melhorarão as decisões de investimento para P&D, educação e recursos de capital.Contabilização: relatórios financeiros da nova geração serão capazes de contabilizar com equilíbrio os ativos físicos assim como os intangíveis. Valoração da inovação: executivos empresariais e mercados financeiros poderão avaliar melhor o valor das atividades de P&D e intangíveis relacionados, melhorar as formas de valoração da bolsa de valores a longo-prazo e prever resultados. Dinâmicas do sistema: expandir a abrangência das métricas de inovação de “tempo-real” ajudarão na construção de modelos de dinâmicas de sistema mais robustos e simulações de políticas.Tecnologia de propósito geral (TPG)- análise mais acurada da contribuição estratégica da TPG que estabelece o estágio para a inovação de incremento e tem o potencial inerente para aplicação em uma ampla variedade de segmentos. Desenvolvimento regional orientado para a tecnologia e formação de aglomerações produtivas (Clusters): muda a ênfase de priorização dos insumos para as infra-estruturas de inovação com vistas à melhoria da eficiência, do ritmo e do resutado da inovação.

Novas políticas e ferramentas de Análise Estratégica