parasito schistosoma[1]

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Esquistossomose Mansônica

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Esquistossomose

Mansônica

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

PARASITOLOGIA

Acadêmicas:

ANDREZA DA SILVA

CRISTIANE GALVÃO

GRACIELE BETTI

MIRIAM GHIDOLIN

TÂNIA KOCH

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Agente etiológico: Schistosoma Mansoni

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Curiosidades

- Provável origem nas bacias de dois importantes rios, o Nilo na

África e no Yangtze na Ásia.

-Ovos do esquistossomo foram encontrados em múmias

chinesas e egipcias de mais de dois mil anos;

- a doença chegou ao Brasil com os escravos africanos trazidos

pela Colônia Portuguesa;

- S. Mansoni É a mais disseminada;

- A esquistossomose manosnica é conhecida pelos brasileiros

como barriga d'água, xistosa ou doença do caramujo;

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Epidemiologia no Brasil

A distribuição da

esquistossomose já

atinge quase todos os

estados brasileiros,

principalmente, com

infestações endêmicas

em partes das regiões

Nordeste, Sudeste e

Centro-oeste.

fonte: UFMG, 2001

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Epidemiologia no Brasil

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Epidemiologia no Brasil

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Morfologia

- Apresentam simetria bilateral;

- Apresentam corpo revestido por cutícula resistente,

secretada pela epiderme, onde se encontram os cílios.

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Morfologia

Macho

Mede 12mm de comprimento por 0,44mm de largura de cor

mais esbranquiçada, corpo dividido em duas partes: a anterior com

ventosas orais e ventrais, a posterior apresenta o canal ginecófor,

característico desse verme , já que não apresenta órgão copulador,

a fecundação ocorre por meio de canis deferentes que fecundam a

fêmea através desse canal ginecófor.

Fêmea

Mede cerca de 1,5mm de comprimento por 0,16mm de

largura, de cor mais escura devido ao sangue semidigerido. Na

parte anterior apresenta ventosas para fixação e o acetábulo,

seguindo apresenta a vulva, útero com dois ovos.

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Morfologia

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Morfologia

Ovo

Apresenta formato oval, em sua parte mais larga é

encontrado um espículo voltado para trás. O ovo maduro é

caracterizado pela presença da formação de um miracidio,

sendo visível através da casca. E essa é a forma encontrada

nas fezes.

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Morfologia

Miracídio

Apresenta forma cilíndrica, região anterior com papila

apical onde se encontram as glândulas adesivas ou de

penetração, sucos digestivos, e o tubo digestivo primitivo. Os

miracídios se encontram na parte superior dos caramujos

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Morfologia

Cercária

Apresenta cauda bifurcada. Presença de duas

ventosas, uma oral com as glândulas de penetração, e outra

ventosa ventral também chamada de acetábulo.

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Ciclo biológico

Ciclo de vida: heteroxênico;

Eliminados e alcançando a água, os ovos eclodem originando

miracídios que vão parasitar o hospedeiro intermediário: um

caramujo do gênero Biomphalaria. No caramujo, o miracídio se

desenvolve, dando origem a cercárias. Um miracídio pode dar

origem a 100.000 cercárias. Na água, as cercárias parasitam o

homem, penetrando-lhe a pele. Depois da penetração, as cercárias

passam a se chamar esquistossômulos. Esses ganham a

circulação venosa, chegam ao pulmão, coração, artérias

mesentéricas e sistema porta. A maturação sexual ocorre nesse

local após cerca de 30 dias da penetração, originado machos e

fêmeas. Há reprodução e ovipostura. Os ovos, após passarem da

submucosa para a luz intestinal, são eliminados nas fezes. O

tempo entre a penetração cutânea e o aparecimento dos ovos nas

fezes é de 3 a 4 semanas.

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Ciclo biológico

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Ciclo biológico

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Patogenia

Os sintomas mais comuns são mal-estar, febre, dor de

cabeça, perda do apetite, suor intenso, tosse, diarréia com ou

sem dolorimento abdominal. Nos casos crônicos há dor

abdominal, dificuldade de digestão e náuseas. Os sintomas mais

agudos surgem quando os vermes amadurecem no organismo

humano, após quatro a seis semanas da infecção, mas não é

raro, na sua passagem pelos pulmões, provocarem febres e

problemas respiratórios. Dependendo do grau de infestação, o

fígado pode aumentar muito de tamanho e o doente fica com a

barriga inchada, daí a denominação de barriga d'água.

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Patogenia

A duração desta fase aguda estende-se até 40 a 60 dias

quando começam a aparecer os primeiros ovos nas fezes,

evidenciando a maturação dos parasitas e o quadro febril

declina lentamente. O paciente passa, então, para a fase crônica

com diarréias, evacuações mucosanguinolentas e cólicas

abdominais. Em casos mais graves, devido a fibrose extensa do

fígado, ocorre hipertensão da circulação portal - acumula-se

sangue no baço e aparecem varizes no esôfago, órgãos cujas

veias desembocam no sistema porta. A ruptura das varizes

esofágicas provoca hemorragias extensas (hematêmese) e

muito graves. A desnutrição dos pacientes é devida não só a

anemia decorrente das hemorragias, mas também ao

funcionamento insuficiente do fígado. A cura exige

medicamentos específicos.

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Patogenia

FASE ASSINTOMÁTICA

FASE SINTOMÁTICA:

- Coceira e vermelhão na pele

- Sensação permanente náusea de estômago cheio

- Vômito

- Fraqueza

- Emagrecimento

- Diarréia

- Prisão de ventre

-Tontura

- Fezes (pretas) com sangue

- Vômito com sangue

- Barriga d’água figado e baço aumentados

- Varizes dentro do esôfago

- Paralisia

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Patogenia

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Patogenia e transmissão

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Transmissão

Como pegar?

Entrando em contato com água contaminada, com ovos

de Schistosoma Mansoni, a água fica contaminada quando

pessoas contaminadas urinam ou defecam nela.

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Tratamento

Pode ser feito com: oxamniquine ou praziquantel.

Basta uma única dose, via oral, de um dos

medicamentos. Ambos são bem tolerados e de baixa

toxicidade e a eficácia do tratamento gira em torno de 80%

dos casos, em adultos, e 70% em crianças de até 15 anos.

Atualmente, prefere-se o praziquantel por apresentar o

menor custo, já que o medicamento vem sendo fabricado

no Brasil por Farmanguinhos/Fundação Oswaldo Cruz.

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Profilaxia

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Profilaxia

Como Prevenir:

- Combate ao caramujo

- Tratamento de água

- Não defecar ao ar livre

- Educação em saúde

- Não andar descalço

- Não nadar em rios, lagos ou represas em regiões onde a

esquistossomose ocorre

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Gratas pela atenção !