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Para entendermos a mudança de pensamento judaico do Antigo Testamento e bom termos em mente que no Antigo o sacrifício era de animais e de certa forma movimentava a vida política do povo da época. Com o passar do tempo o templo, local onde ocorria os sacrifícios, começou a ser lugar de exploração do povo e a lei já não gerava vida e sim morte e escravidão.

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A grande reviravolta do Novo Testamento é que não há mais sacrifícios de animais. Jesus Cristo morreu na cruz como sacrifício perfeito e único. Não há mais sacrifícios. Ele ressuscitou porque foi fiel. A Eucaristia é partilha Jesus mesmo diz que: “não quero sacrifícios e sim caridade”.

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A comunidade cristã se reunia, no primeiro dia da semana chamado de DOMINGO (Dia do Senhor) e não no Sábado já começando a distinguir-se da religião Judaica. Reuniam-se para celebrar o que chamavam de FRAÇÃO DO PÃO em obediência ao mandato de Jesus: “Fazei isto em memória de mim”.

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Há alguns textos que nos explicam isto: A) 1Cor 10-11. Este texto escrito pelos anos 55 fala do “pão que partimos” e do “cálice de bênção que abençoamos” afirmando que são “comunhão com o corpo e sangue de Cristo”.

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B) No livro dos Atos dos Apóstolos, onde ocorre o prolongamento da Igreja animada pelo Espírito Santo que procede do Pai e do Filho, nos dá mais notícias sobre a celebração da Eucaristia, no meio de uma vida comunitária que tem também outras manifestações cúlticas, como a ORAÇÃO e ESCUTA DA PALAVRA, além da PROJEÇÃO MISSIONÁRIA na sociedade.

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Já consta ai três aspectos importantes para nós hoje da Eucaristia: ORAÇÃO, ESCUTA DA PALAVRA e MISSÃO e não apenas a FRAÇÃO DO PÃO. Percebemos que deste o início a CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA não fica só na ESCUTA PASSIVA DA PALAVRA deve levar-nos a PARTIR O PÃO COM OS POBRES e a sermos DISCÍPULOS E MISSIONÁRIOS como nos evoca o DOCUMENTO DE APARECIDA.

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“Em At 2,42-46 Lucas descreve o primeiro de seus ‘sumários’ da vida da comunidade de Jerusalém. A Eucaristia não aparece como um rito isolado, mas como fazendo parte do conjunto da vida eclesial: os que aceitam o anúncio evangelizador de Pedro (v. 36) recebem o batismo, como sinal sacramental de sua fé e da salvação, do perdão dos pecados e do dom do Espírito, e assim se integram na comunidade dos fiéis”.

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C) Em At 20 encontramos uma descrição mais concreta de uma celebração comunitária. É claro que tem o tom eucarístico da reunião: no PRIMEIRO DIA DA SEMANA (DOMINGO) e FRAÇÃO DO PÃO. D) Em At 27 há um longo episódio, o naufrágio do navio em que Paulo era transportado para Roma, que também tem uma semelhança, pelo menos na terminologia, com a Eucaristia.

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Há alguns fatos importantes para levantarmos a respeito da Eucaristia celebrada no Novo Testamento: 1) O nome da celebração era FRAÇÃO DO PÃO (Cf. Lc 24,35; At 2,42; At 20,7; Lc 9,16; Lc 22,19; Lc 24,30; At 27,35; At 2,46); 2) É uma celebração COMUNITÁRIA (Cf. At 20,7; 1Cor 11,17.18.20.33.34; 1Cor 14,23.26). 3) Esta celebração se mantém em conexão com uma REFEIÇÃO, como já indicam os nomes que lhe são dados (1Cor 10 e 1Cor 11). 4) A eucaristia era celebrada na casa das pessoas, ou seja, dos cristãos, as chamadas DOMUS.

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A comunidade cristã celebrou a Eucaristia, como vimos, no marco de uma ceia, ou pelo menos em relação com a refeição. A que contexto ambiental obedece este fato? Que sentido tinha para os judeus – é portanto, para os primeiros cristãos – o sentar-se à mesa para comer com os outros? Que relação tem isto com a doação que Cristo faz de si mesmo na Eucaristia? Não é indiferente o gesto simbólico que Cristo e a Igreja escolheram para um sacramento: a imersão na água (batismo), unção com óleo e a imposição das mãos (crisma).

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Para diversas culturas religiosas, sobretudo para as orientais, a refeição tinha um significado bem particular. Continua sendo válido este marco para nossa Eucaristia? Não descuidamos em grande parte deste contexto de refeição, ao longo dos séculos, ao celebrar este sacramento?

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Precisamente agora, volta a ter interesse a dimensão da refeição, pelo menos quando se quer revalorizar os sinais do pão e do vinho como verdadeiro alimento, assim como os dois gestos de “partir o pão” e “beber do mesmo cálice de vinho. Não esqueçamo-nos que a Eucaristia e a memória do Cordeiro Imolado, Jesus Cristo, no madeiro da cruz, onde não haverá mais sacrifícios de agradável odor ao Pai pois ele selou a aliança com o Pai de maneira definitiva.

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A) O papa João Paulo II na sua Carta Apostólica “Mane Nobiscum Domine” para o ano da Eucaristia disse que após a comunhão nós nos “Eucaristizamos” o que você entende por este termo?

B) Para o corpo ter saúde é importante se alimentar. Você acha que para a vida de fé ser saudável é necessário o alimento do Pão descido do céu que é a Eucaristia?

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SINAIS DO PÃO E DO VINHO – Gn 14,18; 1Cor 10,16-17; Sl 104,13-15; Dt 8,3; Mt 14,13-21; Mt 15,32-39; Jo 2,11; Mc 14,25; Jo 13,1-17.

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