PANORAMA DO sistema de consórcio...Dez 2009 Dez 2010 Dez 2011 Dez 2012 Dez 2013 Dez 2014 Dez 2015...

PANORAMA DO sistema de consórcioData-base: dezembro/2017

Panorama do sistema de consórcios

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SumárioLista de Siglas

Apresentação

Sumário Executivo

1 Introdução

2 Administradoras Ativas

3 Consorciados Ativos

4 Cotas Comercializadas

5 Segmento de Bens Imóveis

6 Segmentos de Bens Móveis

6.1 Subsegmento de automóveis

6.2 Subsegmento de motocicletas

6.3 Subsegmento de veículos pesados e outros bens móveis duráveis

6.4 Outros bens móveis duráveis

7 Segmento de Serviços

8 Consorciados Excluídos

Panorama do sistema de consórcios

9 Contemplações

10 Valor Coletado de Contribuições para Aquisição de Bens e Fundo de Reserva

11 Valor a ser Coletado de Contribuições para Aquisição de Bens e Fundo de Reserva

12 Distribuição Geográfica

13 Carteira dos Grupos de Consórcios

14 Índices de Inadimplência e de Pré-Inadimplência

15 Taxas de Administração

Conceitos

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Panorama do sistema de consórcios 3

Lista de SiglasBCB – Banco Central do Brasil

Cosif – Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional

Unicad – Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central


ApresentaçãoO Panorama do Sistema de Consórcios é uma publicação anual do Banco Central do Brasil (BCB), que

apresenta os principais pontos da análise agregada das informações relacionadas ao Sistema Consórcios, incluindo dados de Administradoras, Grupos e Cotas de Consórcio.

A presente edição é a segunda da série e se concentra nos eventos observados no ano de 2017, trazendo comparativos anuais e análises da série histórica iniciada em março de 2009.

Os dados utilizados neste trabalho são extraídos do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (Cosif) – Documento 4.010 (Balancete patrimonial analítico)1, Documento 2080 (Posição de cotas e grupos das operações de consórcios – Bens imóveis e móveis)2 e Unicad (Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central)3. Os principais conceitos utilizados estão descritos ao final desta publicação.

1 <http://www3.bcb.gov.br/aplica/cosif>.

2 <http://www.bcb.gov.br/fis/Consorcios/SAG/inftec.asp?idpai=consorcio>.

3 <http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/n/UNICADBC>.


Sumário ExecutivoEm dezembro de 2017, o Sistema de Consórcios

era composto por 155 Administradoras. O sistema fechou o ano de 2017 com 6,93 milhões de cotas ativas, número ligeiramente inferior ao registrado ao final de 2016. Essa redução se deve à retração observada no subsegmento de motocicletas, já que todos os demais subsegmentos apresentaram expansão.

• 145 administradoras de consórcios mantinham grupos ativos.

• Mais da metade dos consorciados ativos (53%) se concentra em cinco Estados (SP, MG, PR, BA e RS).

• O número de cotas vendidas aumentou 3,5% em comparação com 2016: 2,36 milhões de cotas comercializadas.

• A quantidade de cotas de consorciados excluídos foi de 7,1 milhões (alta de 1,5%); o que equivale a 50,7% do total de cotas do segmento (alta de 0,5 p.p.).

No Sistema, foram registradas 1,15 milhões de contemplações de cotas ativas em 2017, redução de 2,9%. O percentual de lances em relação ao total de contemplações aumentou 0,8 p.p., alcançando 71,9% em dezembro de 2017.

Das 7,1 milhões de cotas excluídas de grupos ativos em dezembro de 2017, 19,5% foram contempladas, redução de 0,8 p.p. no percentual acumulado de contemplações de excluídos.

Os dados financeiros do Sistema mostram aceleração do crescimento: no volume de contribuições para aquisição de bens e ao fundo

de reserva; no volume de recursos a serem contribuídos pelos consorciados ativos; e na carteira dos grupos.

• O volume coletado de contribuições para aquisição de bens e ao fundo de reserva atingiu R$45,7 bilhões (alta de 9,6%).

• O volume de recursos a serem contribuídos pelos consorciados ativos cresceu 12,2%, alcançando R$176,4 bilhões.

• A carteira do sistema Consórcio alcançou R$48,63 bilhões (+ 7,7%). A alta foi puxada pelos dois maiores subsegmentos: +6,1% no de veículos automotores, atingindo R$29,90 bilhões e +10,8% no de imóveis, alcançando R$18,71 bilhões.

A inadimplência em dezembro de 2017 recuou em relação ao ano anterior. O índice de inadimplência foi de 2,99% (queda de 0,63 p.p.) e o de pré-inadimplência ficou em 4,44% (queda de 0,43 p.p.).

A taxa de administração média dos grupos de consórcios formados em 2017 foi de 16,14% (-0,19 p.p.). As taxas mais altas continuam sendo de motocicletas: 19,95% (+0,17 p.p.).

No segmento de bens imóveis, após a queda observada em 2016 houve expressiva recuperação em 2017, com aumento no número de cotas vendidas, consorciados ativos, e contemplações. Foram comercializadas 276,9 mil cotas (alta de 20,2%), com o número de cotas ativas alcançando 851,1mil (+6,6%), tendo sido contemplados 73,1 mil créditos (+4,3%).


Dentro do segmento de bens móveis, o subsegmento de automóveis se manteve crescente e responde por cerca de metade do Sistema Consórcios, tanto em relação ao número de consorciados ativos, quanto de cotas vendidas. A quantidade de contemplações alcançou 566,9 mil créditos, alta de 6,7%.

O subsegmento de motocicletas apresentou nova redução nos principais indicadores, com queda nas vendas de novas cotas, na quantidade de consorciados ativos e nas contemplações. As cotas de motocicletas representaram cerca de 37% das cotas vendidas em todo Sistema Consórcios. Em 2017 a quantidade de cotas ativas caiu 9,8%, chegando a 2,20 milhões. Foram contemplados 447,7 mil créditos referenciados em motocicletas (queda de 5,8%).


1 IntroduçãoO Sistema de Consórcios se destina a

propiciar o acesso de integrantes de grupos de consórcio ao consumo de bens e serviços. O sistema é constituído por administradoras de consórcio e por grupos de consórcio e é regulamentado pela Lei nº 11.795, de 8 de outubro de 2008.

Consórcio é a reunião de pessoas naturais e jurídicas em grupo, com prazo de duração e número de cotas previamente determinados, promovida por administradora de consórcio, com a finalidade de propiciar a seus integrantes, de forma isonômica, a aquisição de bens ou serviços, por meio de autofinanciamento.

A administradora de consórcios é a pessoa jurídica prestadora de serviços com objeto social principal voltado à administração de grupos de consórcio, constituída sob a forma de sociedade limitada ou sociedade anônima. No sistema de consórcios, os grupos têm patrimônio próprio e são independentes entre si, de modo que os recursos de um grupo não podem ser transferidos para outro nem se confundem com o patrimônio das administradoras. Além disso, o interesse do grupo de consórcio prevalece sobre o interesse individual do consorciado.

A adesão de um consorciado a um grupo de consórcio se dá mediante assinatura de contrato de participação. Nesse contrato, devem estar previstos os direitos e os deveres das partes, tais como a descrição do bem a que o contrato está referenciado e seu respectivo preço (que será adotado como

referência para o valor do crédito e para o cálculo das parcelas mensais do consorciado).

O contrato de participação em grupo de consórcio, por adesão, poderá ter como referência bem móvel, bem imóvel ou serviço de qualquer natureza.

Os bens móveis podem ser dos seguintes subsegmentos de bens:

• veículos pesados4 e outros5; • automóveis (incluindo utilitários e

caminhonetes);• motocicletas (incluindo motonetas,

ciclomotores, triciclos e quadriciclos);• outros bens móveis duráveis

(eletroeletrônicos e eletrodomésticos, incluindo móveis e mobílias).

O contrato deve prever as condições para concorrer à contemplação por sorteio, bem como as regras da contemplação por lance.

O BCB é o responsável pela normatização, autorização, supervisão e controle das atividades do sistema de consórcios, com foco na eficiência e solidez das administradoras e cumprimento da regulamentação específica.

O Sistema de Consórcios era composto, em dezembro de 2017, por 155 administradoras autorizadas a funcionar pelo BCB e por 18.105 grupos ativos.

4 Ônibus, micro-ônibus, caminhões, caminhões-tratores.

5 Equipamentos rodoviários e agrícolas, máquinas agrícolas, embarcações e aeronaves.


O Sistema Consórcios manteve-se praticamente estável em relação ao número de cotas ativas: 6,93 milhões (-0,3%). A retração no subsegmento de motocicletas (-9,8%) foi compensada pela expansão dos demais subsegmentos (Gráfico 1).

Em dezembro de 2017, havia 155 administradoras autorizadas a funcionar pelo Banco Central, das quais 145 mantinham grupos ativos.

Ao longo do ano de 2017, nove administradoras encerraram atividades, uma

2 Administradoras Ativasfoi incorporada e outra teve mudança de objeto social, enquanto uma nova administradora ingressou no mercado6.

6 A relação de administradoras está disponível em: https://www.bcb.gov.br/fis/info/instituicoes.asp?idpai=INFCAD.

3 Consorciados AtivosGráfico 1 – Cotas ativas

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3.000

4.500

6.000

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Dez2009

Dez2010

Dez2011

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mil unid.

Gráfico 1- Cotas ativas

4 Cotas ComercializadasEm 2017 foram comercializadas 2,36 milhões

de cotas de consórcios, alta de 3,5% em relação ao comercializado em 2016 (Gráfico 2).


Gráfico 2 – Cotas comercializadas

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200

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1.000

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2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

mil unid.

Gráfico 2- Cotas comercializadas

Motocicletas Automóveis Imóveis

No segmento de bens imóveis foram comercializadas 276,9 mil cotas em 2017, alta de 20,2% em relação ao ano anterior, representando 11,7% do total de cotas comercializadas.

No subsegmento de automóveis foram vendidas 1,11 milhões de cotas em 2017, média de 92,3 mil cotas por mês, alta de 2,3% na comparação com o ano anterior. A participação no total de cotas comercializadas, contudo, reduziu de 47,4% para 46,8%, devido à maior expansão em outros subsegmentos.

A quantidade de cotas comercializadas no subsegmento de motocicletas registrou nova queda, de 2,1%, totalizando 868 mil em 2017. Com uma

média de 72,3 mil cotas comercializadas por mês, respondendo por 36,7% do total vendido no ano.

Os demais subsegmentos de bens móveis foram responsáveis por 4,7% das cotas vendidas em 2017, com 111,8 mil. No subsegmento de veículos pesados foram comercializadas 59,3 mil cotas no ano, alta de 15,1% (Gráfico 3).

No subsegmento de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, mobiliário e outros bens móveis duráveis, ao longo de 2017 foram vendidas 22,4 mil cotas (+49%) e no de serviços, 30,8 mil (+72%).

Gráfico 3 – Cotas comercializadasOutros bens móveis e serviços

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20

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2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

mil unid.

Veículos pesados Outros bens móveis duráveis Serviços

5 Segmento de Bens ImóveisO segmento de bens imóveis reverteu a queda

observada ano anterior e registrou em 2017 um aumento de 6,6% na quantidade de cotas ativas, alcançando 851,1 mil em dezembro de 2017. O

crescimento em 5 anos foi de 15,6%. As regiões Sul e Sudeste aumentaram sua participação no segmento, concentrando 83,1% das cotas ativas.


6 Segmentos de Bens Móveis

A quantidade de créditos contemplados ao longo de 2017 aumentou 4,3% em relação a 2016, totalizando 73,1 mil contemplações (Gráfico 4). O valor médio dos créditos referenciados em imóveis cresceu 13,8%, alcançando R$151,2 mil. O prazo médio dos novos grupos constituídos no ano aumentou de 194 para 199 meses.

Gráfico 4 – Cotas contempladasImóveis

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30

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60

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90

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

mil unid

6.1 Subsegmento de automóveis O subsegmento de automóveis registrou

3,51 milhões de cotas de consorciados ativos em dezembro de 2017, um aumento de 4,0% em relação a dezembro de 2016. No acumulado dos últimos 5 anos a expansão foi de 63,9%. Nesse período, a participação dos automóveis no Sistema Consórcios passou de 34,3% para 50,6%.

O subsegmento cresceu em todas as regiões. A distribuição geográfica dos consorciados não se alterou em relação à observada no ano anterior, com a região Sudeste concentrando 46,5% das cotas, seguida pelo Nordeste, com 19,8%; a região Sul responde por 17,6%, a Centro-Oeste, por 10,7% e a Norte, por 5,4%.

O valor médio dos créditos referenciados em automóveis cresceu 11,6%, alcançando R$38,9 mil. O prazo médio de duração dos grupos constituídos no ano manteve-se estável em 77 meses.

A quantidade de contemplações aumentou 6,7% em 2017, alcançando 566,9 mil cotas referenciados em automóveis (Gráfico 5).

Gráfico 5 – Cotas contempladasAutomóveis

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240

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2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

mil unid.


6.2 Subsegmento de motocicletasCom mais grupos encerrados do que

formados ao longo de 2017, a quantidade de cotas ativas de motocicletas novamente declinou. Em dezembro de 2017, o segmento tinha 2,20 milhões de consorciados ativos, registrando uma queda de 9,8% em relação a dezembro de 2016.

No período de 5 anos a quantidade de cotas de consorciados de motocicletas apresentou uma retração de 27,7%. Como as novas adesões nos demais segmentos têm apresentado expansões sucessivas, a participação das cotas de motocicletas no total de cotas ativas vem declinando e atingiu 31,7% em dezembro de 2017.

Houve um aumento de 4,3% no valor médio dos créditos referenciados em motocicletas, alcançando R$11,0 mil. O prazo médio de duração dos grupos constituídos no ano foi de 63 meses, contra 61 meses dos grupos constituídos em 2016.

Embora ao longo de 2017 o percentual de consorciados nas regiões Norte e Nordeste tenha recuado, as duas regiões concentravam, em dezembro de 2017, 55,9% dos consorciados.

A quantidade de contemplações declinou 5,8%, com 447,7 mil créditos referenciados em motocicletas contemplados em 2017 (Gráfico 6).

Gráfico 6 – Cotas contempladasMotocicletas

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140

280

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560

700

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

mil unid.

6.3 Subsegmento de veículos pesados e outros bens móveis duráveis

O subsegmento de caminhões e caminhões--tratores detinha, em dezembro de 2017, 142,2 mil cotas ativas (queda de 2,0% no ano). O subsegmento de máquinas agrícolas respondia por 94,2 mil cotas (alta de 7,7%). O subsegmento de equipamentos rodoviários e agrícolas tinha 41,9 mil cotas (+3,4%).

O valor médio dos créditos referenciados em veículos pesados era de R$169,2 mil (alta de 1%). O prazo médio dos grupos constituídos em 2017 foi de 104 meses, superior ao verificado entre os grupos constituídos no ano anterior (103 meses).

6.4 Outros bens móveis duráveisA quantidade de cotas ativas dos grupos de

outros bens móveis duráveis (eletroeletrônicos, eletrodomésticos, móveis e outros) apresentou alta de 24,3% em 2017, alcançando 32,5 mil.

O valor médio dos créditos em dezembro de 2017 era de R$7,3 mil (alta de 28,8%) e o prazo médio dos grupos constituídos em 2017 foi de 70 meses.


7 Segmento de ServiçosO segmento de serviços indicou alta de 42,6%

em 2017 nas cotas ativas, alcançando 53,7 mil em dezembro de 2017 – embora represente apenas 0,77% do total de cotas ativas do Sistema Consórcio.

O valor médio dos créditos em dezembro de 2017 era de R$10,0 mil (alta de 6,6%), e o prazo médio dos grupos constituídos em 2017 era de 39 meses.

8 Consorciados ExcluídosEm dezembro de 2017, a quantidade de cotas

de consorciados excluídos era de 7,1 milhões, alta de 1,5% em relação a dezembro de 2016. A quantidade de excluídos equivalia a 50,7% (+0,5 p.p.) da quantidade total de cotas do segmento7 (Gráfico 7).

Gráfico 7 – CotistasExcluídos e ativos

30,0%

35,0%

40,0%

45,0%

50,0%

55,0%

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Dez2010

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Dez2014

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Dez2017

mil unid

Gráfico 7 - Cotistas Excluídos e ativos

Excluídos Ativos % Excluídos

7 Quantidade total de cotas do segmento é a soma da quantidade de cotas de consorciados ativos e de cotas de consorciados excluídos.

No segmento de imóveis, em dezembro de 2017, o número de excluídos era de 1,41 milhões, representando 62,4% do total de cotas do segmento (redução de 0,6 p.p. em relação à dezembro de 2016).

Nos grupos de automóveis a quantidade de excluídos era de 2,94 milhões em dezembro de 2017, equivalente a 45,6% da quantidade total de cotas do subsegmento – um aumento de 0,9 p.p. em comparação com dezembro de 2016.

No subsegmento de motocicletas, em dezembro de 2017 os grupos ativos tinham 2,56 milhões de cotas excluídas, 53,8% das cotas do segmento (alta de 1,0 p.p.). Houve redução no número de cotas excluídas8 (-6,1%), assim como no número de cotas ativas. (-9,8%).

8 Considera-se apenas cotas de grupos ativos, portanto com a criação de novos grupos e o encerramento de grupos antigos pode haver aumento ou redução tanto no número de cotas ativas quanto no de cotas excluídas.


9 ContemplaçõesAo longo de 2017 foram registradas 1,15

milhões de contemplações de cotas ativas, queda de 2,9% em relação a 2016. Essa redução se deve ao segmento de motocicletas (-5,8%), já que os demais segmentos apresentaram alta. Excluindo-se o segmento de motocicletas, o conjunto dos demais segmentos apresentou alta de 7,8% nas contemplações de cotas ativas.

Do total de contemplações em 2017, 49,8% eram créditos referenciados em automóveis, 39,1% em motocicletas e 6,4% de imóveis. Os demais segmentos respondiam por 4,8% das contemplações (54,6 mil créditos), sendo 2,8% referenciados em veículos pesados, 1,3% em serviços e 0,7% em outros bens duráveis.

Do total de créditos contemplados em 2017, 71,9% foram contemplações por lances, alta de 0,8 p.p. em relação aos dados de 2016 (Gráfico 8).

Gráfico 8 – Contemplações de consorciados ativosLance e sorteio

50,00%

55,00%

60,00%

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2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

mil unid.

Lances Sorteios % Lances

No segmento de motocicletas o percentual de lances passou de 74,4% para 73,0% das contemplações realizadas. No de automóveis, o percentual de lances subiu de 68,1% para 71,4%. No segmento de imóveis houve uma redução de 1,4 p.p. nas contemplações por lance, de 71,5% para 70,1%.

O percentual acumulado de excluídos contemplados em dezembro de 20179 apresentou redução de 1,3 p.p. em relação a dezembro de 2016, variando de 20,8% para 19,5% (Gráfico 9).

Gráfico 9 – Cotistas excluídosTotal e contemplados

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1.000

2.000

3.000

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Dez2010

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Dez2014

Dez2015

Dez2016

Dez2017

mil unid.

Gráfico 9 - Cotistas excluídosTotal e contemplados

Excluídos contemplados Total de excluídos

9 A restituição aos excluídos dos valores pagos ao fundo comum, abatidas taxas e multas contratuais, pode se dar: a) no encerramento do grupo; ou b) antecipadamente mediante contemplação por sorteio.


10 Valor Coletado de Contribuições para Aquisição de Bens e Fundo de Reserva

O valor total coletado em 2017 de contribuições destinadas à aquisição de bens e ao fundo de reserva10 atingiu R$45,7 bilhões. Houve aumento no crescimento em comparação com o ano anterior: +9,6% em 2017 ante +5,7% em 2016 (Gráfico 10).

Gráfico 10 – Contribuições para aquisição de bens e ao fundo de reserva

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10

20

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40

50

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

R$ bilhões

No período de 5 anos (2012 a 2017) a expansão no volume coletado foi de 66,8%.

10 Inclui os valores dos lances quando a contemplação se dá nessa modalidade.


Entre dezembro de 2016 e dezembro de 2017, o volume de recursos a serem contribuídos pelos consorciados ativos aos grupos passou de R$157,2 bilhões para R$176,4 bilhões (Gráfico 11). O crescimento foi de 12,2%, ante 6,1% no ano anterior. No período de 5 anos a alta nominal acumulada foi de 66,3%.

11 Valor a ser Coletado de Contribuições para Aquisição de Bens e Fundo de Reserva

Gráfico 11 – Total dos valores a serem contribuídos pelos consorciados ativos

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70

105

140

175

Dez2010

Dez2011

Dez2012

Dez2013

Dez2014

Dez2015

Dez2016

Dez2017

R$ bilhões

Gráfico 11 –Total dos valores a seremcontribuídos pelos consorciados ativos

12 Distribuição GeográficaA distribuição geográfica das cotas de

consorciados ativos apresentou pouca alteração ao longo de 2017. Observou-se um aumento na participação dos estados do Sul e Sudeste, com diminuição dos estados do Norte e Nordeste, mantendo-se o Centro-Oeste praticamente sem alteração.

Cinco Estados (SP, MG, PR, BA e RS) respondem por mais de metade (54%) dos consorciados ativos do sistema de consórcios. São Paulo e Minas Gerais ocupam, respectivamente, o primeiro e segundo lugar em quantidade de consorciados ativos desde 2009. Paraná, Rio Grande do Sul e Bahia se alternam entre os terceiro, quarto e quinto lugares (Tabela 1).


Tabela 1 – Participação das Unidades da Federação

São Paulo 21,6 22,8 24,0

Minas Gerais 10,3 9,3 9,3

Paraná 5,5 7,3 7,7

Bahia 7,4 6,9 6,8

Rio Grande do Sul 5,6 6,0 6,4

Rio de Janeiro 8,4 5,0 4,9

Pará 4,0 4,7 4,2

Ceará 4,4 4,2 3,8

Maranhão 3,4 3,7 3,3

Mato Grosso 1,6 3,7 3,7

Goiás 3,1 3,5 3,5

Pernambuco 4,6 3,4 3,2

Santa Catarina 3,3 3,3 3,5

Piauí 1,6 2,1 1,9

Paraíba 2,0 1,7 1,6

Rondônia 0,8 1,6 1,6

Mato Grosso do Sul 1,3 1,6 1,6

Espírito Santo 1,8 1,4 1,4

Distrito Federal 1,3 1,3 1,3

Rio Grande do Norte 1,7 1,3 1,2

Tocantins 0,7 1,2 1,1

Amazonas 1,8 1,1 1,1

Alagoas 1,6 1,1 1,0

Sergipe 1,1 0,8 0,8

Acre 0,4 0,5 0,4

Amapá 0,4 0,3 0,3

Roraima 0,2 0,2 0,2

Estados % População %.Cotas Ativasdez/2016

%.Cotas Ativasdez/2017

Tabela 1 - Participação das Unidades da Federação


13 Carteira dos Grupos de Consórcios

A carteira total dos grupos de consórcio alcançou em dezembro de 2017 o valor de R$48,63 bilhões (Gráfico 12). A alta entre dezembro de 2016 e dezembro de 2017 foi de 7,7%, enquanto no ano anterior o crescimento havia sido de 9,0%. Ao longo da série histórica a expansão tem se mostrado consistente, com aumento nominal de 174% de 2009 a 2017.

Gráfico 12 – Carteira total dos grupos de consórcio

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10

20

30

40

50

Dez2010

Dez2011

Dez2012

Dez2013

Dez2014

Dez2015

Dez2016

Dez2017

R$ bilhões

Gráfico 12 –Carteira total dos grupos deconsórcio

A carteira dos grupos de consórcio de veículos automotores (veículos pesados, veículos comerciais leves e motocicletas) passou de R$28,18 bilhões para R$29,90 bilhões entre dezembro de 2016 e dezembro de 2017 (Gráfico 13). A alta foi de 6,1%, ante 6,7% no ano anterior.

Gráfico 13 – Carteira Veículos automotores

0

6

12

18

24

30

Dez2011

Dez2012

Dez2013

Dez2014

Dez2015

Dez2016

Dez2017

R$ bilhões

Gráfico 13 - Carteira Veículos automotores

No segmento de bens imóveis a carteira registrava R$18,71 bilhões em dezembro de 2017, alta de 10,8%, ante +13,5% em 2016 (Gráfico 14).

Gráfico 14 – Carteira Imóveis

0

4

8

12

16

20

Dez2011

Dez2012

Dez2013

Dez2014

Dez2015

Dez2016

Dez2017

R$ bilhões

Gráfico 14 - CarteiraImóveis


14 Índices de Inadimplência e de Pré-Inadimplência

Em dezembro de 2017, o índice de inadimplência era de 2,99%, uma redução de 0,63 p.p. em comparação com dezembro de 2016. O índice praticamente voltou ao patamar de dezembro de 2014 (Gráfico 15).

O índice de pré-inadimplência manteve a mesma tendência, reduzindo 0,43 p.p., de 4,87% em dezembro de 2016 para 4,44% em dezembro de 2017, também retornando a um patamar equivalente a dezembro de 2014.

Gráfico 15 – Índices de inadimplência e de pré-inadimplência

0,0

1,2

2,4

3,6

4,8

6,0

Dez2009

Dez2010

Dez2011

Dez2012

Dez2013

Dez2014

Dez2015

Dez2016

Dez2017

%

Índice de inadimplência Índice de pre-inadimplência

15 Taxas de AdministraçãoA taxa de administração média11 dos grupos

constituídos em 2017 foi de 16,14%, uma redução de 0,19 p.p. em relação a 2016 (Gráfico 16).

11 Taxa de administração média ponderada pelo valor médio dos bens dos respectivos grupos e pela quantidade de cotas ativas, para o segmento e para cada tipo de bem; em cada ano foram consideradas apenas as taxas praticadas nos grupos constituídos no respectivo ano.


Gráfico 16 – Taxa média de administraçãoGrupos de consórcios constituídos no ano de referência

14

15

16

17

18

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

%

Dentre os tipos de bens, as taxas praticadas nos grupos de motocicletas constituídos em 2017 foram as mais altas, alcançando 19,95%, alta de 0,17 p.p. em relação aos grupos formados em 2016. Já o prazo médio manteve a tendência de alta iniciada em 2015, chegando em 2017 a 63 meses (Gráfico 17).

Gráfico 17 – Taxa média de administraçãoGrupos de motocicletas constituídos no ano de referência

12

17

22

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 201730

40

50

60

70

Taxa de adm. média (%)

Prazo médio (meses)

Gráfico 17 - Taxa média de administraçãoGrupos de motocicletas constituídos no ano de referência

Prazo médio Taxa média de Administração

Os grupos de imóveis constituídos em 2017 operavam com taxa média de 17,90%, redução de 1,70 p.p. O prazo médio manteve a tendência de alta, variando de 194 para 199 meses (Gráfico 18).

Gráfico 18 – Taxa média de administraçãoGrupos de imóveis constituídos no ano de referência

10

12

14

16

18

20

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017100

120

140

160

180

200




As taxas praticadas nos grupos de automóveis formados em 2017 recuaram 0,23 p.p. em relação ao ano anterior, alcançando 14,87%. O prazo médio apresentou ligeira elevação, indo de 77 para 78 meses (Gráfico 19).

Gráfico 19 – Taxa média de administraçãoGrupos de automóveis constituídos no ano de referência

10

12

14

16

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 201740

50

60

70

80



Gráfico 19 - Taxa média de administraçãoGrupos de automóveis constituídos no ano de referência



ConceitosCarteira dos grupos de consórcios: somatório

dos direitos junto a consorciados contemplados, totalizando os valores de fundo comum, de fundo de reserva e os referentes a taxa de administração.

Crédito: termo usado para designar tanto o contrato de participação em grupo de consórcios quanto o valor a ser atribuído ao consorciado contemplado para a aquisição de bem ou serviço.

Contemplação: a atribuição ao consorciado do crédito para a aquisição de bem ou serviço, bem como para a restituição das parcelas pagas, no caso dos consorciados excluídos. A contemplação ocorre por meio de sorteio ou de lance.

Cota ativa ou consorciado ativo: cota de consorciado cuja primeira parcela tenha sido efetivamente paga até a data-base.

Cota ativa em dia: cota, contempladas ou não, de consorciados ativos cujo percentual em atraso é inferior ao percentual de amortização mensal, na data-base. São incluídas as cotas ativas quitadas.

Cota excluída ou consorciado excluído: cota de consorciado que, na data-base, encontra-se excluído de grupo de consórcio, por desistência declarada ou por deixar de cumprir as obrigações financeiras contratuais.

Cota comercializada: cota de grupos já constituídos e de grupos em formação, cuja primeira parcela tenha sido efetivamente paga no mês da data-base.

Cota contemplada: cotas de consorciados ativos contempladas por lance ou por sorteio no período de referência. São consideradas as

informações prestadas no Documento 2080 - individualizado, enviado trimestralmente ao Banco Central. Para os meses que coincidem com a data-base (março, junho, setembro e dezembro), é considerada a informação registrada no documento trimestral da data-base seguinte.

Fundo comum: fundo constituído pelo montante de recursos representados pelas prestações pagas pelos consorciados, pelos valores correspondentes a multas e juros moratórios destinados ao grupo de consórcio, bem como pelos rendimentos provenientes de sua aplicação financeira. Destina-se à atribuição de crédito aos consorciados contemplados para aquisição do bem ou serviço e à restituição aos consorciados excluídos dos respectivos grupos, bem como para outros pagamentos previstos no contrato de participação em grupo de consórcio, por adesão.

Fundo de reserva: fundo, de constituição facultativa pelos grupos de consórcio, cujos recursos somente podem ser utilizados para: cobertura de eventual insuficiência de recursos do fundo comum; pagamento de prêmio de seguro para cobertura de inadimplência de prestações de consorciados contemplados; pagamento de despesas bancárias de responsabilidade exclusiva do grupo; pagamento de despesas e custos de adoção de medidas judiciais ou extrajudiciais com vistas ao recebimento de crédito do grupo; contemplação, por sorteio, desde que não comprometida a utilização do fundo de reserva para demais finalidades previstas acima. (art. 14, da Circular nº 3.432/ 2009).


Grupo ativo: grupo que já realizou a primeira assembleia e que não foi encerrado contabilmente até a data-base. Não é considerado grupo ativo o grupo em formação e o grupo encerrado contabilmente antes da data-base.

Grupo constituído: grupo que já realizou a primeira assembleia; são considerados grupos ativos.

Grupo encerrado: grupo encerrado contabilmente antes do mês da data-base.

Inadimplência: total de valores inadimplidos, há mais de 90 dias e menos de 1 ano, pelos consorciados contemplados, em relação à carteira

Pré-inadimplência: total de valores inadimplidos, há no máximo 90 dias, pelos consorciados contemplados, em relação à carteira.

Percentual de lances: relação entre a quantidade de cotas de consorciados ativos contempladas por lance e a quantidade total cotas de consorciados ativos contempladas no período de referência.

Prazo médio: prazo médio de duração dos grupos constituídos no ano de referência ponderado pela quantidade de cotas de consorciados ativos

Quantidade total de cotas do segmento: a soma da quantidade de cotas de consorciados ativos e de consorciados excluídos do segmento ao final do período de referência.

Taxa de administração média: é a taxa de administração média dos grupos ponderada pelo valor médio dos bens e pela quantidade de cotas ativas dos respectivos grupos, para o segmento; em cada período de referência (ano) foram consideradas apenas as taxas praticadas nos grupos constituídos no respectivo período.

Valor a ser coletado de contribuições para aquisição de bens e fundo de reserva: somatório das contribuições a título de fundo comum e de fundo de reserva devidas pelos consorciados ativos aos grupos de consórcio, da data-base até o final do grupo.

Valor coletado de contribuições para aquisição de bens e fundo de reserva: somatório das contribuições para aquisição de bens e das contribuições ao fundo de reserva, desde a constituição do grupo.

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