Panamby Magazine Edição nº 3
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1
O PARQUE BURLE MARX PEDE SOCORRO
BULLYING, escolas e famílias
Ano
1 -
Ed
ição
03
- J
unho
20
14
FESTAS: comemore
do seu jeito
22
33
4
EDiToriAL
Caro morador do PANAmBY
N
Foto
: Isab
elle
Va
llan
tin
o momento em que se discute o Plano Diretor
da cidade de são Paulo, que deve ser votado em
breve na Câmara municipal, o Panamby se mo-
biliza em defesa do Parque Burle marx. Projetos imobi-
liários ameaçam 5 mil árvores de mata nativa e a área de
brejo em frente ao parque, colocando em risco cursos e
nascentes de água e a rica fauna da área.
A mobilização dos moradores já começou: a luta é
para que o Panamby não se transforme em um palitei-
ro de prédios, mas que mantenha seu diferencial, a área
verde do Parque Burle marx. Laudos de profi ssionais
como geólogo e biólogo atestam que os terrenos amea-
çados devem ser preservados, por apresentarem cursos
e nascentes d´água e elementos originais da biodiversi-
dade de são Paulo.
Construir nos terrenos vizinhos ao Parque é uma ame-
aça à fauna e à fl ora locais. Ativistas ambientais, profi s-
sionais da área e moradores levantam riscos como o som-
breamento do parque pelos prédios, desaparecimento
de aves migratórias, eliminação de nascentes e cursos
d´água, impermeabilização do solo, que tende a provocar
inundações do rio Pinheiros, e agravamento da mobilida-
de pública, hoje já crítica na região, com a enorme afl uên-
cia de veículos para os dois empreendimentos imobiliá-
rios. Acompanhe nesta edição, a partir da página 6, repor-
tagem sobre o assunto e veja como participar. Panamby
Magazine estará acompanhando o tema e publicará nos
próximos meses novidades e desdobramentos da luta
dos moradores do bairro pelo verde. Nosso site também
disponibilizará material não publicado na revista impres-
sa. Confi ra em www.panambymagazine.com.br.
Ainda nesta edição, trazemos ótimas dicas para
quem quer comemorar o aniversário das crianças em
casa. Empresas especializadas fornecem alimentação
e todos os serviços para receber seus convidados com
conforto e muita animação. E quando se trata de fi lhos,
o bullying é assunto preocupante. Não deixe de ler o
artigo do advogado Azis José Elias Filho a partir da pá-
gina 24, que esclarece sobre as implicações na relação
família-escola quando o bullying acontece. mais novida-
des sobre o bairro estão em nossa revista, um canal de
comunicação aberto para os moradores do Panamby.
Leia e aproveite!
um abraço,
Luiza oliva
Editora
5
sumário
DIRETORES: Luiza oliva ([email protected]) e marcelo santos ([email protected]) PUBLICIDADE: silvia Perutti CRIAÇÃO E ARTE: Adalton martins e Vanessa Thomaz ATENDIMENTO AO LEITOR: Catia Gomes IMPRESSÃO: Laser Press PERIODICIDADE: mensal CIRCULAÇÃO: Condomínios de alto padrão e comércio do Panamby JORNALISTA RESPONSÁVEL: Luiza oliva mTB 16.935
PANAMBY MAGAZINE é uma publicação mensal da Editora Leitura Prima. PANAmBY mAGAZiNE não se responsabiliza pelos serviços, informes publicitários e produtos de empresas que anunciam neste veículo.
REDAÇÃO, PUBLICIDADE E ADMINISTRAÇÃO: Al. dos Jurupis, 1005, conj. 94 – moema – são Paulo – sP Tel. (11) 2157-4825, 2157-4826 e 98486-3000 – [email protected] – www.leituraprima.com.br www.panambymagazine.com.br – www.facebook.com/panambymagazine m Tecnologia e Comunicação Ltda.
FoTo DA CAPA: Juliana Amorim
ANO 1 | Nº 03 | Jun 2014
06
CAPA o Parque pede socorro
Foto
: Isa
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rim
16 FESTAS Comemore do seu jeito
22 ALIMENTAÇÃO Praticidade com qualidade
24 DIREITO Bullying, escolas e famílias
26 NOVIDADES NO BAIRRO marca desejada chega ao Brasil
27 AULAS Tai Chi Chuan no Parque
6
CAPA
Por Luiza Oliva
Fotos do Parque: Isabelle Vallantin
O verde do Panamby está ameaçado: se dois projetos imobiliários forem adiante, 5 mil árvores nativas deixarão de existir, na última várzea
preservada do Rio Pinheiros. Moradores se mobilizam e pedem o respeito às leis ambientais e a defesa do Parque Burle Marx.
O parque PEDE soCorro
m dos últimos representantes da vegetação
nativa da cidade está em risco. o Parque Burle
marx, uma das poucas áreas permeáveis de são
Paulo, com cursos e nascentes de água e fauna e flora
riquíssimas, está ameaçado pelos projetos de dois em-
preendimentos imobiliários, das construtoras Cyrela e
Camargo Corrêa.
Está em trâmite na Prefeitura um pedido da constru-
tora Camargo Corrêa para concessão de alvará de cons-
trução na área localizada logo após a rua Dona Helena
Pereira de moraes. Em 2013 este pedido foi indeferido com
exigências de readequações. outro pedido de construção
já foi deferido, mas a obra não iniciou. segundo reporta-
gem do jornal o Estado de s. Paulo de março, a Prefeitura
ainda não autorizou corte de árvores no local. Já a Cyrela
ainda não realizou o pedido de licença da construção, mas
já tem pronto o projeto de edificação para a área frontal
do Parque, com várias torres e até um shopping center,
segundo o advogado roberto Delmanto Jr., morador do
Panamby, que fez uma denúncia ao ministério Público em
u
7
fevereiro sobre o iminente desmatamento
em área de preservação ambiental.
A Cyrela se defende dizendo que não irá
construir sobre cursos e nascentes d´água,
mas documentos levantados e profissionais
convidados pelos moradores a estudarem
o local afirmam o contrário. “As plantas do
Condephaat e do desenvolvimento original do loteamen-
to, feito pelo escritório de arquitetura Aflalo & Gasperini,
atestam que mais da metade do terreno onde está o pro-
jeto da Cyrela é área non aedifican, ou seja, não edifican-
te”, afirma Delmanto Jr.
Também profissionais convidados pelos moradores
a estudarem a área atestam que a região deve ser pre-
servada. ricardo Cardim, botânico e ambientalista, apre-
sentador do quadro Natureza urbana no programa me-
trópole da rádio Estadão, elaborou um laudo técnico so-
bre a biodiversidade do local. Em seu blog árvores de são
Paulo, ricardo relata que se surpreendeu com o que viu.
segundo o botânico, o cenário ameaçado começa com a
interessante mata ciliar (um tipo de mata Atlântica que
habita a beira dos rios, áreas alagáveis), repleta de espé-
cies típicas das antigas margens do rio Pinheiros quando
ainda era selvagem, há cerca de 80 anos. ricardo cita ár-
vores como ingá, copaíba, jacatirão e figueira-brava.
Ele continua o relato da expedição ao local: “Entre a
mata, pequenos riachos cristalinos desembocam em la-
goas habitadas por peixinhos e pererecas, cercadas por
brejos com plantas extintas na atual malha urbana, e
tudo isso a poucos metros do poluído trânsito da margi-
nal Pinheiros e o seu finado rio. saindo dos
brejos chega-se a um campo com várias es-
pécies típicas dos ameaçados campos cer-
rados de são Paulo, como a rara língua de
tucano mirim (Eryngium elegans). Em meio
ao capim, assustada, uma marreca-canelei-
ra sai de cima de seu ninho com 11 grandes
ovos, pássaro aquático que já foi abundante no rio Pi-
nheiros. realmente um pedaço do passado da maior me-
trópole brasileira, uma área que reúne diversas paisagens
naturais desaparecidas pela nossa intensa urbanização.”
Em laudo realizado após a visita, ricardo Cardim conclui:
“A área avaliada contempla diversos elementos im-
portantes da biodiversidade original da cidade de são
Paulo. Entre esses elementos, um deles apresenta imen-
so valor ambiental e histórico para os paulistanos: os tre-
chos remanescentes das várzeas e florestas inundáveis
do rio Pinheiros, únicos sobreviventes dessa formação
ecológica tão dilapidada.
Há o risco do Parque
se tornar uma praça,
emparedado por
concreto, dizem
moradores e ativistas
ambientais.
8
CAPA
Preservar tal área, em sua totalidade, é de suma im-
portância como patrimônio ambiental, cultural e his-
tórico que constitui, e se nos espelharmos na imagem
da personalidade que batizou o parque adjacente ao
terreno, roberto Burle marx, defensor e divulgador in-
cansável da nossa biodiversidade, torna-se ainda mais
emblemático e necessário o seu tombamento e preser-
vação para aproveitamento das atuais e futuras gera-
ções de paulistanos.”
o geólogo sérgio Kleinfelder rodrigues também foi
convidado pelos moradores a avaliar e se manifestar so-
bre a região onde estão previstos os empreendimentos
imobiliários. sérgio aponta que a área do Parque Burle
marx, segundo o Código Florestal (Lei nº 12.651/2012),
é uma APP (área de Proteção Permanente), uma vez
que há nascentes e cursos d´água permanentes que
exigem preservação ao seu redor de 50 e 30 metros,
respectivamente. “o Parque Burle marx é de fato uma
área verde de domínio público, com um diferencial de
ter dentro de seus limites e em seu entorno uma ca-
racterística de mata nativa primária. É, portanto, mais
adequado classifi cá-lo como Parque municipal, sendo,
portanto, uma unidade de conservação regida pela Cons-
tituição Federal. Neste sentido, além de ser área verde de
domínio público é uma unidade de conservação, cuja re-
gulamentação nunca poderia ser confi ada aos interesses
econômicos do setor imobiliário”, constata.
o geólogo, que é doutor em Geologia sedimentar pela
usP, completa que a descaracterização de vários pontos
da APP foi deliberadamente realizada para justifi car em-
preendimentos imobiliários, como desvios de cursos de
córregos e descaracterização de nascentes com obras de
canalização e lançamento de aterros em encostas. “Houve
prática, em tese, de crimes ambientais, cuja autoria e cul-
MAPA DE ELEMENTOS DE DRENAGEM DA
HIDROBACIA DO CÓRREGO TANGARÁ NO PARQUE
BURLE MARX, COM AS APPS NUMERADAS
Limite da área analisada
Divisores de água da bacia do Córrego Tangará
rede de drenagens
Drenagens aterradas/desviadas
área de Preservação Permanente em Curso de Drenagens/Nascentes
4 5
132
Limite dos Parques municipais
áreas 1, 2 e 3: Cyrela
áreas 4 e 5: Camargo Corrêaárea de Preservação Permanente modifi cadas
8
Av. Dona Helena Pereira de moraes
pabilidade deverão ser apuradas pelas autoridades com-
petentes”, acrescenta.
MOBILIZAÇÃO DOS MORADORES
Visando a mobilização dos moradores em defesa do Par-
que, roberto Delmanto Jr. iniciou uma página no Facebook,
a sos árvores do Panamby, que vem ganhando a cada dia
mais adesões. Também criou uma petição, a ser entregue
ao prefeito Fernando Haddad, que até o fechamento desta
edição contava com mais de 5.700 assinaturas.
Delmanto Jr. enviou ainda petição ao vereador Gilberto
Natalini, defensor da causa ambiental, e apresentou um
dossiê do caso ao deputado estadual Carlos Giannazi, que
defendeu o movimento dos moradores em sessão plenária
da Assembleia Legislativa de são Paulo. Por iniciativa de
Giannazi, foi convocada uma Audiência Pública no Plenário
Tiradentes da Assembleia, no último dia 29 de maio. “A Au-
diência Pública foi muito proveitosa. Várias crianças das
escolas do nosso bairro fizeram lindos cartazes pedindo
que o Prefeito não autorize cortes de árvores ao redor do
Parque, que foram expostos na sala Tiradentes, durante a
Audiência Pública”, diz.
10
CAPA
Além de roberto Delmanto, compareceram à audiên-
cia a arquiteta e ambientalista Helena Caldeira, morado-
ra do morumbi, o geólogo sérgio Kleinfelder rodrigues, o
biólogo ricardo Lascani, rosa richter, moradora do bair-
ro e presidente da Associação Cultural e de Cidadania do
Panamby, o deputado Carlos Giannazi e o arquiteto sér-
gio martins, representando o vereador Gilberto Natalini,
além de membros do Conselho Gestor do Parque Burle
marx e participantes de entidades representativas de
moradores. Na Audiência, roberto Delmanto frisou: “Nin-
guém é contra as construtoras, só queremos o respeito
às leis ambientais. Temos em nosso bairro um reduto da
biodiversidade ancestral da cidade que merece ser pre-
servado.” roberto citou a presença de 30 exemplares da
árvore de canela na área onde pode ser erguido o projeto
da Camargo Corrêa: a canela é uma rara madeira de lei,
com que eram construídas as casas dos bandeirantes.
o biólogo ricardo Lascani citou também aves que
precisam de grandes áreas contínuas para viver e que
correm o risco de desaparecer do Burle marx caso os pro-
jetos avancem, caso de espécies como o jacu e o pavó.
Ele cita ainda a coruja e o teiú, que fazem o controle na-
tural de pragas, como ameaçadas. Para o deputado esta-
dual Carlos Giannazi, que abraçou a causa do Panamby,
“o desmatamento da área seria um crime ambiental sem
precedentes em são Paulo”.
Diversas entidades apoiam a causa a favor da preser-
vação do Parque Burle marx, entre elas Associação mo-
rumbi melhor, Associação moradores Amigos do Panam-
by, Associação Cultural e de Cidadania do Panamby, As-
sociação Amigos do Jardim morumbi, sociedade Amigos
Cartazes feitos pelas crianças de escolas do Morumbi foram expostos na Audiência Pública na Assembleia Legislativa.
12
CAPA
da Cidade Jardim, movimento Preserva são
Paulo, Associação de Amigos e moradores
do Alto da Lapa Bela Aliança, movimento
Defenda são Paulo, Associação Amigos do
Jardim das Bandeiras e sociedade dos Ami-
gos e moradores do bairro Cerqueira César.
DIÁLOGO E NEGOCIAÇÃO
Helena Caldeira, presidente da Associação morumbi
melhor e moradora há 40 anos do morumbi, afi rma que
o bairro é de grande importância para a cidade e é es-
sencial que seus moradores conheçam suas riquezas
para preservá-lo. “No caso do Burle marx, estamos não
só nos mobilizando, mostrando que há uma sociedade
consciente na região, mas levantando estudos técnicos
que mostram a realidade dos terrenos. Na verdade, a so-
ciedade não precisaria se mobilizar se os órgãos públicos
informassem aos empreendedores as restrições do pro-
jeto inicial da Chácara Tangará, onde fi ca o
Burle marx”, aponta.
Helena lembra que a Chácara Tangará se
chamava Colina Verde, uma região rica em
recursos hídricos, o que mantém a umidade
natural da mata. “Temos imagens de 1958
da região, onde é visível que Burle marx fez
uma intervenção paisagística respeitando os recursos
naturais.” Helena é taxativa: se uma área tem nascente,
curso d´água, uma fl ora rica ou mata primária, é uma
APP (área de Proteção Permanente) e, portanto, deve
ser respeitada. “Por mais que os terrenos sejam proprie-
dades particulares, é preciso respeitar as restrições de
uso. A borda do Panamby já sofreu um aterro criminoso
onde está o estacionamento do Parque. Porém, ainda
há um brejo na frente com uma imensa riqueza natural.
Construir no local é um crime ambiental. o brejo secará,
o que é inaceitável para a saúde do Parque. Há um risco
Mais de 300 espécies
de borboletas e 82
de aves, cursos e
nascentes de água:
natureza a ser
preservada.
Temperatura na mata é dois graus mais baixa.
13
de emparedamento da área verde e se não lutarmos te-
remos uma cortina de concreto na antiga Colina Verde.”
Andrei rakowitsch, morador do Panamby e atuante
na defesa do Parque Burle marx, destaca que os morado-
res irão até as últimas consequências, primeiro através
do diálogo e depois de um embate técnico. “E, se essas
etapas não derem resultado, iremos para a rua”, susten-
ta. Para Andrei, o risco para o Parque é grande: “se os
empreendimentos forem construídos, o que é um Par-
que, o último resquício de mata Atlântica da cidade, irá
se tornar uma praça. o Burle marx deve continuar sendo
o que a natureza criou. Acredito que muitos moradores
ainda não estão cientes do problema. mas iremos inun-
dar o morumbi com cartazes em defesa do Parque. A
ideia é que nossa petição alcance 50 mil assinaturas.”
Ele comenta que as partes envolvidas estão dialogando.
Já houve uma reunião da Cyrela com o Conselho Ges-
tor do Parque e com rafael Birmann, da Fundação Aron
14
CAPA
Birmann, encarregada de manter e gerenciar o Parque
a partir de convênio firmado com a Prefeitura de são
Paulo, e outra entre moradores e o Conselho. “mostra-
mos ao Conselho o que defendemos e ele se mostrou
solidário a nossa proposta”, conta Andrei.
o Conselho Gestor é formado por três partes: Pre-
feitura, Fundação Aron Birmann e seis representantes
da sociedade civil. Thomaz magalhães, um dos seis
componentes da sociedade civil no Conselho, afirma que
o grupo não é contra o empreendimento em si e que res-
peita toda a propriedade privada. “A questão é que há uma
fauna e flora riquíssimas, um patrimônio não só do bairro,
mas da cidade. os proprietários da área do estacionamen-
to cederam o espaço para que se fizesse um estaciona-
mento onde todo o lucro é voltado para ajudar no custeio
do Parque. mas toda propriedade, seja privada ou não, tem
a obrigação constitucional de respeitar o patrimônio de
uma APP”, diz.
PULMÃO VERDE NA CIDADE
o Parque tem mais de 300 espécies de borbo-letas. o restante da cidade apenas 80.
No Burle marx vivem 82 espécies de aves, com uma quantidade considerável de pássaros ra-ros. saguis de tufo branco, teiús, gambás e preás estão entre os animais que podem ser vistos pela mata.
Exemplares de jerivás, figueira brava, pau viola, copaíba, araçás, canela e cedro rosa são árvo-res presentes no Parque.
Estudos mostraram que nas trilhas dentro da mata a temperatura é dois graus mais baixa do que fora do Parque. ou seja, temos uma estufa de ar saudável produzido por essa ri-quíssima vegetação.
o Burle marx tem um papel estratégico para as aves de são Paulo. Elas não ficam apenas no Parque mas migram por um bolsão verde que existe entre o Butantã, na região da usP, passa pelo Burle marx e prossegue para a região sul da cidade.
Thomaz também cita que o brejo é a maior fonte de
alimentação para grande parte da fauna do Parque. Pro-
váveis prédios construídos no local causariam sombrea-
mento no gramado principal, área utilizada pelos usuários
para tomar sol. A perda do estacionamento ainda causaria
transtornos aos visitantes. Thomaz vê o envolvimento dos
moradores pela defesa do Burle marx como uma chance
de reforçar os laços comunitários: “É fundamental que
cuidemos do espaço público. senão corremos o risco de
virar um bairro introspectivo e solitário, onde só o espa-
ço privado tem vez.” rafael Birmann complementa que a
Fundação Aron Birmann concorda com as colocações do
Conselho e acredita em uma negociação entre os envolvi-
dos com menos antagonismo e confronto: “Podemos res-
ponder a todas essas questões, que reafi rmo comparti-
lhamos, através de diálogo e ainda obter inúmeras contra-
partidas relevantes ao Parque Burle marx.” Para Thomaz, o
mais urgente é listar quais as riquezas que podem ser im-
pactadas com uma obra no local e protegê-las e, antes de
entrar em uma negociação, relacionar o que é inegociável.
“se esse tema levanta uma comoção, é porque o Parque é
amado”, arremata Thomaz.
COMO PARTICIPAR
moradores do Panamby e morumbi e simpatizantes do Parque Burle marx podem aderir à causa em defesa da fauna e da fl ora da região.
• Curta a página do Facebook: www.facebook.com/sosárvoresdoPanamby
• Assine a petição, acessando https://secure.avaaz.org/po/petition/sr_Fernando_Haddad_Prefeito_da_Cidade_de_sao_Paulo_Amplie_o_Parque_Burle_marx_em_sP_desapropriando_areas_verdes_ao_redor/edit/
16
é o trivial arroz, feijão e picadinho de filet mignon com cenoura e batata, servidos em panelinhas e com resul-tado inusitado. No final da festa, a Fun in the Box costu-ma também servir achocolatado para os pequenos. “As mães adoram porque as crianças saem da festa realmente ali-mentadas”, diz Ana Tereza. A dupla cuida também do pacote completo da fes-ta, com decoração, atrações e toda a estrutura necessá-ria para o bom an-damento da comemoração.
FEsTAs
As festas em casa - ou melhor, no salão do condomínio – estão em alta. É possível personalizar a comemoração do jeito que o aniversariante preferir.
Confira as dicas de empresas especializadas que atuam no Panamby fornecendo decoração e alimentação. Mas para que a festa seja um sucesso
e muito divertida, sem incomodar os vizinhos, vale atentar para as regras do condomínio, como horário permitido para a utilização do salão de
festas, normas para instalação de brinquedos, como infláveis e piscinas de bolinhas, e prazo para que o salão esteja desimpedido de móveis locados e
materiais utilizados na festa.
Comemore Do sEu JEiTo
A Fun in the Box organiza festas o mais personalizadas possível. As sócias Ana Tereza Barretto e Juliana Nieri estão atentas à qualidade de todos os itens. As comidi-nhas fazem muito sucesso entre os clientes, garantem. Elas citam escondidinhos e itens tradicionais, como o ar-roz doce. uma novidade que mães e crianças aprovaram
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design me permite desenvolver projetos para qualquer
tema. Tudo é desenhado e os layouts de cada item são
enviados para aprovação antes de serem produzidos”,
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18
FEsTAs
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NO BUFÊ
Para quem prefere comemorar em bufê
infantil, o Harry Happy é uma opção
tradicional no Panamby. o local compor-
ta até 120 convidados e tem entre suas
atrações la bamba, laser shot, arvorismo,
brinquedão, quadra de futebol e diversos
games. “Estamos há 12 anos no Panamby.
Escolhi o local para o bufê principalmen-
te pela proximidade com ótimas escolas”,
diz a proprietária Vanda Ancona Weber. o
bufê também atende em domicílio para
as famílias que optam por comemorar em
casa ou no salão do condomínio.
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A psicopedagoga Andreia Campos sempre adorou organizar festas de amigos. mas o que era hobby virou profi ssão quan-do seu fi lho nasceu, há seis anos. “uni o útil ao agradável, faço o que gosto com mais horários para a família e há três anos organizo festas completas. Assim surgiu a Andreia Festas & Eventos”, conta. o diferencial da empresa, segun-do a proprietária, é preparar pratos e fi nger food na hora. salgadinhos, bolos e docinhos são preparados por fornece-dores de confi ança. As mesas decoradas seguem um estilo clean, mas sofi sticado, sempre com fl ores naturais. Para as crianças, Andreia desenvolve temas diversos, como Peque-no Príncipe, soldadinho de Chumbo, smurfs. A Andreia Fes-tas também realiza festas de adultos, como casa-mentos e aniversários.
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19
A SobEncomenda, de Thais de Quadros Batista, aposta
nas festas com jeito de antigamente. “Percebo um movi-
mento de retorno às festas em casa, com montagens do-
mésticas e gostosas. Tudo mais simples e familiar, com
gosto de feito em casa”, aponta. Thais escuta os desejos
do aniversariante e quer que ele realmente aproveite a
festa. os diferenciais começam na mesa infantil, mon-
tada na altura das crianças e cheia de delícias, para que
elas se sirvam durante toda a festa. os temas também
partem dos desejos do aniversariante. um garoto de seis
anos, por exemplo, escolheu o surpreendente tema Egito.
“Na mesa usei areia no lugar da toalha”, conta Thais. Já
Beatrice escolheu o mágico de oz, com direito a homem
de lata e a personagem Dorothy loirinha como a aniver-
sariante. Thais também oferece o Kit sweet, para quem
prefere montar sua própria festa: ela entrega toda a par-
te doce, incluindo cupcakes, docinhos, biscoitos decora-
dos, no local, data e horário marcados.
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Foto
: Julia
Bra
ga
20
FEsTAs
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Foto
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www.festasesportivas.com.brse seu fi lho é um fã dos esportes, nada melhor do que festejar com muita atividade esportiva. A Bem me Quer Sports leva para o local desejado toda a estrutura neces-sária para a realização da festa: professores desenvolvem brincadeiras e atividades esportivas para que as crianças se divirtam muito, sem transtornos. Tudo é personalizado conforme a faixa etária dos convidados e as preferências do aniversariante. A Bem me Quer também fornece car-dápio saudável e leva copeiras para a festa. são canapés, sanduíches, salada de frutas, doces, bolo, sucos naturais orgânicos, entregues fresquinhos na hora da festa. o car-
dápio é preparado especialmente pela Deli Fresh para as festas a domicílio da Bem me Quer sports. outra op-ção é comemorar no espaço da Bem me Quer, com ca-pacidade para até 150 convidados, localizado no bairro da Vila olímpia. As crianças se esbaldam em ativida-des como futebol, vôlei, basquete, queimada, circuito circense, brincadeiras na piscina, além de muitas gin-canas e jogos, sempre monitoradas e acompanhadas por professores de Educação Física, especialistas em recreação e natação.
Foto
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lga
çã
o
22
ALimENTAÇÃo
A rotisseria Villabate oferece o melhor da culinária italiana e pratos diversos,
pertinho de casa.
Praticidade comQuALiDADE
gastronomia faz parte
da história de vida de
Fernanda moriti Longo-
bardo. Desde a adolescência ela
acompanhou os pais na rotisseria da
família, localizada nos Jardins. Atendendo
aos pedidos da clientela, a casa se transformou em um
restaurante, o ristorante Taormina, uma cantina siciliana.
“meu pai é siciliano e minha mãe, fi lha de vênetos, apren-
deu os segredos da culinária siciliana quando moramos lá,
nos anos de 1983 a 85”, recorda Fernanda.
moradora do Paraíso do morumbi há 10 anos, ela so-
nhava em abrir sua própria rotisseria no bairro. “muitos
vizinhos e amigos da região comentavam que tinham
que se deslocar até a Taormina para degustar uma boa
massa. Quando surgiu esse local na rua Dr. José Gustavo
Bush tive a certeza que era a possibilidade de realizar meu
sonho”, conta Fernanda, que trabalha ao lado dos fi lhos,
Gabriella e Giuliano, e do marido Paulo há oito meses na
Villabate rosticceria e Pasticceria.
A casa oferece massas, antepastos, carnes e sobreme-
sas, tudo pronto para degustar em casa. “Nossa comida é
realmente caseira, só usamos ingredientes frescos e tudo
é feito manualmente”, diz. o molho leva tomates frescos,
manjericão e cozinha entre seis e sete horas na panela.
A
Fernanda e a fi lha Gabriella: pratos típicos sicilianos na rotisseria.
Foto
s: J
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Praticidade comQuALiDADE
Entre as massas, destaques para o sofi oli de muzzarela
de búfala, nhoque de batata e mandioquinha recheado
com muzzarela, ravióli de limão siciliano, ricota e nozes e
capeletti de carne. Aliás, para este inverno Fernanda está
triplicando a produção do capeletti: “Colocamos no car-
dápio capeletti in brodo e cremes, como de mandioqui-
nha, aspargo e legumes.” As massas coloridas embarcam
no clima da Copa: há ravióli verde com massa de espina-
fre, recheado de muzzarela e manjericão, e sofi oli verde,
vermelho e branco. A Villabate também prepara massas
ao gosto do cliente: “É possível escolher o recheio e o for-
mato que montamos a massa na hora.”
As sobremesas também agradam: há o típico cannoli
siciliano, recheado de ricota e frutas cristalizadas, pas-
tiera di grano, torta de chocolate com pistache e torta
de maçã. Entre os acompanhamentos, nos fi nais de se-
mana o frango assado faz sucesso. Aos sábados a casa
também oferece feijoada pronta para levar. Para datas
comemorativas, Fernanda e sua equipe preparam car-
dápios especiais. E atendem ainda a pedidos diversos,
muito além da culinária italiana: “oferecemos almoços
e jantares completos, com pratos como bacalhoada, es-
trogonofe de camarão ou mesas de queijos e frios, entre
outros. Nos fi nais de semana fazemos entregas na re-
gião”, fi naliza.
Equipe da Villabate: tudo é feito artesanalmente garantindo a qualidade fi nal dos pratos.
SERVIÇOVillabate rosticceria e Pasticceria
rua Dr. José Gustavo Bush, 493 – Tel. 3758-2190
A
Qual a idade certa para COLOCAR APARELHO?
os seis anos de idade, começam as primeiras trocas de dentes de leite por
dentes permanentes. Nessa fase deve acontecer a primeira avaliação da
criança pelo ortodontista. O especialista poderá avaliar se o crescimento da
face está harmônico, se as trocas dos dentes estão ocorrendo na ordem correta e se
há alguma má oclusão presente. Uma avaliação ortodôntica realizada na idade correta
diminui a duração do tratamento ortodôntico no futuro, acarretando menores custos
para a família, além de melhorar a autoestima das crianças, seu relacionamento na
escola e entre amigos.
Na infância há também o risco de desenvolver cáries – a criança deve ser estimulada
a realizar a escovação dental correta e a utilizar o fi o dental. A prevenção é o melhor
caminho para chegar à idade adulta sem ter passado pela experiência da cárie dentária.
Dra. Trygvy Subtil KutkiewiczClínica Oca Rua Mal. Hastimphilo de Moura, 277 casa 1
Tel: 3742-1615
www.clinicaoca.com.br
24
termo Bullying vem de bully,
que em inglês significa valen-
tão, sendo que a palavra é nor-
malmente utilizada para descrever atos
de violência física ou psicológica, inten-
cionais e repetidos, praticados por um
indivíduo ou grupo de indivíduos com o
objetivo de intimidar ou agredir outro in-
divíduo incapaz de se defender.
É impossível não associar o bullying ao
ambiente escolar, e prova disso reside no
fato de que todos nós, hoje adultos, ao ou-
vir o termo “valentão”, somos automatica-
mente remetidos aos tempos dos bancos
escolares, pois certamente conhecemos
alguém com tais características.
mas os tempos são outros, e o bullying
agora é caso de polícia e Justiça. Nossos
Tribunais estão ficando cada vez mais
o
BuLLYiNG, escolas e famílias
Foto
: Pixa
ba
y.com
Por Azis José Elias Filho
DirEiTo
sensíveis ao tema, punindo não somente o
agressor (valentão) e seus responsá-
veis (no caso de menores de idade),
conforme prevê o inciso i, do artigo
932 do Código Civil Brasileiro, mas
também o estabelecimento de
ensino, caso reste confi gurado
aquilo que em direito civil é cha-
mado de “culpa in vigilando”.
A chamada “culpa in vigilan-
do” nada mais é do que atribuir
responsabilidade àquele que tem
o dever e obrigação de vigiar sobre
aqueles que estão aos seus cuidados
ou responsabilidade.
são muitas as decisões proferidas em nos-
sos tribunais que responsabilizam os estabelecimentos de
ensino nos casos comprovados de bullying, especialmen-
te nos estabelecimentos particulares, pois neste caso, em
se comprovando a prática do bullying dentro da escola em
horário regular, restará confi gurada a falha na prestação de
serviço, ensejando a reparação de dano moral. sim, os tribu-
nais têm entendido que casos assim envolvem relação de
consumo e a responsabilidade do estabelecimento de en-
sino, como prestador de serviços educacionais é objetiva,
bastando a simples comprovação do nexo causal e do dano.
Para os pais e responsáveis cabe aqui salientar o se-
guinte aspecto. Normalmente, quando falamos em bullying
fi camos preocupados com a possibilidade de nossos fi -
lhos sofrerem como vítimas, todavia, devemos considerar
também a possibilidade de que eles estejam na posição
de agressores e em ambos os casos, pais e responsáveis
devem agir de imediato. se tomar conhecimento de que
seu fi lho é vítima de bullying procure imediatamente a di-
reção da escola e notifi que o fato por escrito, exigindo pro-
vidências e estabelecendo um prazo curto para resposta e,
caso nada ocorra, procure o amparo da Justiça. Por outro
lado, caso tome conhecimento de que seu fi lho é o agres-
sor, prontifi que-se em corrigir a situação de imediato com
medidas efetivas, pois, como dito acima, no caso de fi lhos
menores de idade, os genitores e responsáveis serão réus
em uma eventual ação, e ninguém deseja passar por isso.
Pelo prisma dos estabelecimentos de ensino, decisões
proferidas pelos Tribunais superiores têm indicado o ca-
minho para minimizar, ou até mesmo acabar, com os riscos
de um processo judicial. o primeiro passo logicamente é a
vigilância. o estabelecimento deve possuir condições de
supervisionar o comportamento daque-
les que estão aos seus cuidados, e
esta supervisão deve ser de fácil
comprovação (fi lmagens, re-
latórios, livro de ocorrências,
etc.). Desta forma a escola
terá à mão todo material
que afastará a “culpa in vi-
gilando”, caso a situação se
transforme em um proces-
so judicial. o segundo passo
é agir imediatamente quando
a direção tomar conhecimento
da prática repugnante do bullying
dentro do estabelecimento, punindo os
responsáveis e especialmente documentan-
do suas ações e registrando as providências que foram
tomadas, afastando assim a alegação de falha na rela-
ção de consumo.
Azis José Elias Filho é advogado
www.aziseliasadvogados.com.br
Normalmente, quando falamos
em bullying fi camos preocupados com a
possibilidade de nossos fi lhos sofrerem como vítimas, todavia, devemos considerar
também a possibilidade de que eles estejam
na posição de agressores
2626
A
Foto
s: Divu
lgaç
ão
NoViDADEs No BAirro
primeira loja Gap Kids no Brasil foi inaugurada
no shopping Cidade Jardim. A loja conceito terá
novidades semanais. Com diversas coleções, as
peças são divididas em New Born (0-24 meses), Todler
Boy e Girl (1 a 5 anos) e Boys e Girls (4 a 14 anos). Todas
sempre com toque macio, algodão impecável e durabi-
lidade inigualável, características que tornam a marca
querida e desejada pelo mundo.
Alguns produtos que não vão faltar nas prateleiras são
leggings coloridas, bodys, t-shirts com aplicações de pedras
e fi tas, vestidos variados, meias-calças e jeans forrados
para o inverno. A linha de acessórios é colorida e divertida,
com mochilas, lancheiras, gorros, luvas, tiaras e óculos. “Te-
mos como objetivo criar um espaço lúdico dedicado à linha
infantil. Nosso produto além de moderno tem uma quali-
dade excelente e preço acessível, fazendo com que a expe-
riência de compra seja diferenciada”, afi rma Carolina Cor-
rea, gerente de marketing e visual merchandising da Gap.
mArCA DEsEJADA chega ao Brasil
Gap KidsShopping Cidade Jardim2º PisoTel. 3038-0399
Tai chi chuan
Arte chinesa, relacionada à meditação e à promoção da saúde, tem aulas gratuitas no Parque Burle Marx.
odas as quartas-feiras, das 10 às 11h, há aulas gratuitas
de Tai Chi Chuan no gramado das palmeiras do Parque
Burle marx, com o Prof. Paulo meirelles. segundo Paulo,
que também é acupunturista, o Tai Chi Chuan e os exer-
cícios de chi kung se baseiam nos mesmos princípios da
medicina tradicional chinesa, fundamentada no fl uxo de
Qi (Energia Vital) pelos canais energéticos existentes no
corpo humano.
“A prática regular dos movimentos suaves, relaxados
e circulares desta milenar arte permite uma progressiva
AuLAs
revitalização e melhoria da saúde”, afi rma Paulo.
A atitude mental durante a prática é fundamental:
o corpo e a mente devem estar unidos em uma só in-
tenção, explica o professor, livre de pensamentos, man-
tendo a serenidade e o relaxamento para que possamos
atingir o “vazio”, o estado de meditação em movimen-
to. Conforme Paulo, qualquer pessoa pode frequentar
as aulas, basta vestir roupas confortáveis. As aulas não
acontecem em caso de chuva. mais informações pelo
celular 99257-0005.
No PArQuE
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: Divu
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