Palestra depressão uma visão espírita - palestra resumida2
Palestra: A ARTE NA FORMAÇÃO...
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PALESTRANTE GUARACIABA:
MARLI ALVES REIS
Pedagoga (Waldorf) e Psicopedagoga
Terapeuta Artística
Gestora de negócios e Administradora
Formanda em Psicologia
Membro da Sociedade Antroposófica
Diretora Administrativa ABPp-Ce (2014-2016)
Palestra: A ARTE NA FORMAÇÃO COGNITIVA
PALESTRANTE CRATO: LUCIANA BEM PORTELA Psicopedagoga e Arte terapeuta Professora de Cursos de Psicopedagogia Formanda em Psicanálise Membro Titular ABPp Nacional Diretora de Comunicação ABPp-Ce (2014-2016) Conselheira Eleita ABPp Nacional (2014-2016) Sócia-Diretora Firmato Desenvolvimento Humano e Organizacional
Arte e Cognição
“Se recorremos à ciência quando queremos lidar
com o mundo, recorremos à arte
quando queremos lidar com os outros ou com
nós mesmo...”
(Goodman)
Através da ARTE desenvolvemos:
• Capacidade criadora
• Raciocínio lógico
• Imaginação
• Domínio motor
• Percepção
• Criticidade
• Processo intuitivo
• Linguagem
• Comunicação
• Liberação de impulsos reprimidos
• Lazer
• Conhecimento de técnicas e materiais artísticos
Arte e aprendizagem
APRENDER é transformar toda ação possível de introjeção e reflexão, bem como toda oportunidade
de crescimento e desenvolvimento, em ação construtiva.
A arte e a alfabetização...
• A criança, mesmo antes de aprender a ler e a escrever, reage positivamente aos estímulos artísticos, pois ela é criadora em potencial. Nesta fase, as atividades de artes fornecerão ricas oportunidades para o desenvolvimento das crianças, uma vez que põem-se ao seu alcance os mais diversos tipos de materiais para manipulação.
A ação artística
A arte é um fazer, é um conjunto de atos pelos quais se muda a forma, se transforma a
matéria oferecida pela natureza e pela cultura. Nesse sentido, qualquer atividade humana,
desde que conduzida a um fim, pode chamar-se artística.
A ação artística
• A ação artística proporciona a ampliação das habilidades:
a sensibilidade, a reflexão, a percepção e a imaginação...
• O modo que o sujeito experiencia a AÇÃO ARTÍSTICA pode resignificar sua aprendizagem.
O FAZER CRIATIVO
A arte é uma atividade íntegra de personalidade. Fazendo arte a pessoa usa seu corpo, sua percepção, seus conceitos, sua emoção, sua intuição, tudo em uma atividade que não divide em compartimentos, mas, ao contrário, integra os vários aspectos da personalidade.
O FAZER CRIATIVO busca redescobrir na arte a própria essência do aprender para a vida e a compreensão através dos sentidos.
Música e Cérebro
• A música interfere na plasticidade cerebral, favorece conexões entre neurônios na área frontal do cérebro, que é relacionada a processos de memorização e atenção, além de estimular a comunicação entre os dois lados do cérebro, o que pode explicar sua relação com raciocínio e matemática.
• O ser humano é essencialmente musical, seja no ritmo corporal (andar, mastigar, falar...), seja no ritmo fisiológico (respirar, nos batimentos cardíacos, intestinos...), e a música tem se mostrado importante para o neurodesenvolvimento da criança e de suas funções cognitivas.
Efeito “Mozart”
• Surgiu em 1993 na Universidade da Califórnia, com o físico Gordon Shaw e Frances Rauscher, pesquisadores em desenvolvimento cognitivo.
• Estudaram os efeitos produzidos ao escutar os primeiros 10 minutos da Sonata para Dois Pianos em Ré Maior de Mozart.
• Encontraram um melhoramento temporário do raciocínio espaço-temporal dos avaliados.
• Em 1998, Hughes investigou a atividade registrada no EEG de pacientes portadores de epilepsia (com a mesma sonata) e percebeu uma significativa redução da atividade cerebral em períodos de crise.
Consolidando a pesquisa...
Ainda em 1998 Rauscher e Shaw
anunciaram ter provas científicas de que a instrução em piano e canto é superior à instrução em computação para aumentar as habilidades de raciocínio abstrato em crianças.
A experiência incluiu três grupos de pré-escolares: • Um grupo recebeu aulas particulares de piano-teclado e aulas de canto; • Um segundo grupo recebeu aulas particulares de computação; • O terceiro grupo não recebeu nenhum treinamento. RESULTADO: As crianças que receberam treinamento em piano e teclado tiveram desempenho 34% melhor em testes medindo habilidade espaço-temporal, que os outros.
Contos de Fadas e Aprendizagem
"Os contos de fadas orientam a criança no sentido de descobrir a sua identidade e vocação e sugerem também quais as experiências necessárias para melhor desenvolver o seu carácter."
Bruno Bettelheim, Psicanálise dos Contos
de Fadas, p. 34
Por que razão as crianças gostam dos contos de fadas?
Nos contos, que muitas vezes começam pelo
"Era uma vez"
são para salientar que os temas não se referem apenas ao presente tempo e espaço, o leitor encontra
personagens e situações que fazem parte do seu cotidiano e do seu universo individual, com conflitos,
medos e sonhos.
As etapas da vida (nascimento, amadurecimento, velhice e morte), bem como sentimentos que fazem parte de cada um (amor, ódio, inveja e amizade) são
apresentados para oferecer uma explicação do mundo que nos rodeia e nos permite criar formas de
lidar com isso.
O significado oculto dos contos de fadas
“O modo pelo qual os contos de fadas resolvem esses conflitos é oferecendo às crianças um palco onde elas podem representar seus conflitos interiores. As crianças, quando ouvem um conto de fadas,
projetam inconscientemente partes delas mesmas em vários personagens da história, usando-os como repositórios psicológicos para elementos
contraditórios do eu.”
(Cashdan -2000)
O significado oculto dos contos de fadas
Caminho da autodescoberta
TRAVESSIA: "leva o herói ou heroína a uma terra diferente, marcada por acontecimentos mágicos e criaturas estranhas". ENCONTRO: "com uma presença diabólica –uma madrasta malévola, um ogro assassino, um mago ameaçador ou outra figura com características de feiticeiro". CONQUISTA: "o herói ou heroína mergulha numa luta de vida ou morte com a bruxa, que leva inevitavelmente à morte desta última". CELEBRAÇÃO: "um casamento de gala ou uma reunião de família, em que a vitória sobre a bruxa é enaltecida e todos vivem felizes para sempre".
Pelo seu núcleo problemático ser existencial, os contos de
fadas podem também ser encarados como "uma jornada em
quatro etapas:
...nenhuma outra será minha esposa senão aquela que couber nesse sapatinho de cristal.
… quando chegaram perto viram que a casinha era feita de pão e coberta de bolo e as janelas cobertas de açúcar transparente.
...a filha do rei começou a chorar,pois tinha medo do sapo frio que ela iria tocar e que agora iria dormir na sua cama de lençóis de seda.
...o primeiro porquinho o seguiu pela estrada , não tinha a intenção de andar muito.
“...toc-toc...” - Quem é? - Sou eu... Trouxe uma cesta cheia
de doces e guloseimas...
Qual é o Conto?
(Re) Contextualizando Contos
“Salada de contos”
A chapeuzinho vermelho encontra o Pinóquio na floresta.
O príncipe que acordou a branca de neve com o beijo casou com a gata borralheira no dia anterior.
“Contos ao avesso”
A chapeuzinho vermelho é mau e o lobo é bom.
A branca de neve não encontra 7 anões e sim 7 gigantes que devoram todas as frutas da floresta.
(RE) CONTEXTUALIZANDO CONTOS
“Contos insólitos”
Chapeuzinho vermelho foi visitar a vovozinha de helicóptero.
A branca de neve fez uma viagem espacial com o príncipe e resolveu ficar hospedada em marte.
(RE) CONTEXTUALIZANDO CONTOS
“Finais diferenciados”
O sapato de cristal da gata borralheira parte-se.
A bela adormecida só acorda 500 anos depois no
século XXI.
(RE) CONTEXTUALIZANDO CONTOS