Paisagismo II - 1a aula 2012

28
Prof. Arq. Ana Cunha Araújo Prof. Arq. Ana Cunha Araújo

description

 

Transcript of Paisagismo II - 1a aula 2012

Page 1: Paisagismo II - 1a aula 2012

Prof. Arq. Ana Cunha AraújoProf. Arq. Ana Cunha Araújo

Page 2: Paisagismo II - 1a aula 2012

PRAÇAS BRASILEIRASPRAÇAS BRASILEIRASPublic Squares in BrazilPublic Squares in Brazil

Fabio RobbaSilvio Soares Macedo

Page 3: Paisagismo II - 1a aula 2012

Inúmeras são as definições referentes ao termo praça.

Mesmo havendo divergências entre os autores, todos concordam em conceituá-la como um espaço público e urbano.

A praça sempre foi celebrada como um espaço de convivência e lazer dos habitantes urbanos.

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Page 4: Paisagismo II - 1a aula 2012

Ao longo dos tempos, com a evolução das cidades, alterou-se significativamente o papel da praça na urbe; todavia, o caráter social que sempre a caracterizou, permaneceu e permanece como sua mais intrínseca qualidade.

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Page 5: Paisagismo II - 1a aula 2012

Na atualidade, é comum encontrarmos livros e publicações que resgatam a força cívica das ágoras gregas e dos fóruns romanos ou que demonstram a vitalidade da praça medieval europeia como o grande espaço não oficial e polivalente de manifestação popular.

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Page 6: Paisagismo II - 1a aula 2012

As piazze italianas, as places royales francesas, as plazas mayores espanholas e as squares inglesas também são frequentemente objeto de estudos sobre a formação do espaço público urbano e estão normalmente associadas ao ideal máximo de praça pública.

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Page 7: Paisagismo II - 1a aula 2012

Plaza Mayor - Madrid

Page 8: Paisagismo II - 1a aula 2012

Piazza del Palio - Siena

Page 9: Paisagismo II - 1a aula 2012

Place des Vosges - Paris

Page 10: Paisagismo II - 1a aula 2012

A morfologia desses espaços urbanos estava inserida no contexto europeu de cidade de épocas passadas, que muito difere da realidade urbana brasileira atual; talvez por isso nós, os habitantes das cidades contemporâneas saudosamente os admiremos.

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Page 11: Paisagismo II - 1a aula 2012

O Brasil possui muitas praças. Pouquíssimas, porém, assemelham-se às celebradas praças medievais e renascentistas europeias. Somente alguns poucos espaços coloniais, que resistem até hoje, possuem tal estrutura morfológica, como, por exemplo, o Largo do Pelourinho, em Salvador; o Pátio de São Pedro, no Recife, e o Pátio do Colégio, em São Paulo.

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Page 12: Paisagismo II - 1a aula 2012

Os espaços secos, que caracterizam as piazze e plazas da Europa, no Brasil são chamados de largos, pátios ou terreiros, e o termo praça está normalmente associado a espaços ajardinados.

Nas cidades brasileiras, qualquer espaço verde público, seja arborizado ou simplesmente gramado, um canteiro central de avenida ou espaço livre entre edifícios, é denominado praça.

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Page 13: Paisagismo II - 1a aula 2012

Largo do Pelourinho - Salvador

Page 14: Paisagismo II - 1a aula 2012

Pátio de São Pedro - Recife

Page 15: Paisagismo II - 1a aula 2012

Pátio do Colégio - São Paulo

Page 16: Paisagismo II - 1a aula 2012

Terreiro de São Francisco - Salvador

Page 17: Paisagismo II - 1a aula 2012

Na cidade contemporânea, a definição desse espaço é bastante abrangente, incluindo desde pequenas áreas destinadas ao lazer esportivo em bairros habitacionais até os grandes complexos de articulação da circulação urbana em áreas centrais.

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Page 18: Paisagismo II - 1a aula 2012

A abrangência do termo gera algumas distorções quanto à terminologia dos espaços urbanos, pois algumas áreas batizadas de praças são apenas canteiros ou jardins urbanos remanescentes do traçado do sistema viário.

Canteiros centrais de avenidas, jardins junto a alças de acesso a pontes e viadutos, rotatórias, taludes e encostas ajardinadas são exemplos de jardins urbanos comumente chamados de praças.

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Page 19: Paisagismo II - 1a aula 2012

Os jardins urbanos são espaços livres fundamentais para a melhoria da qualidade ambiental, pois permitem melhor circulação do ar, insolação e drenagem, além de servirem como referenciais cênicos da cidade. Não podem, porém, ser chamados de praças por não possuírem programa social, como atividade de lazer e recreação, e, em muitos casos, por não serem acessíveis aos pedestres devido à sua localização junto à grandes artérias viárias.

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Page 20: Paisagismo II - 1a aula 2012

Praça rotatória com Chafariz - Goiânia.

Page 21: Paisagismo II - 1a aula 2012

Praça do Parque dos Buritis - Goiânia.

Page 22: Paisagismo II - 1a aula 2012

Os canteiros próximos das alças de acesso às pontes das avenidas marginais em São Paulo são exemplos de jardins urbanos: áreas gramadas e arborizadas que não possuem programa nem equipamentos de lazer, e, mesmo que os possuíssem, os pedestres não poderiam alcançá-las devido ao transito muito intenso de veículos nas adjacências.

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Page 23: Paisagismo II - 1a aula 2012

Marginal Botafogo

Page 24: Paisagismo II - 1a aula 2012

Portanto, para definir com maior clareza o objeto de estudo deste texto, as praças e suas funções na vida urbana brasileira, consideramos duas premissas básicas, o uso e a acessibilidade do espaço, e chegamos ao seguinte conceito: Praças são espaços livres de edificação, públicos e urbanos, destinados ao lazer e ao convívio da população, acessíveis aos cidadãos e livres de veículos.

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Page 25: Paisagismo II - 1a aula 2012

Robba, Fabio. Praças Brasileiras = Public Squares In Brazil / Fabio Robba e Silvio Soares Macedo – 3.ed. – São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2010 – [Coleção Quapá].

BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA

Page 26: Paisagismo II - 1a aula 2012

A modernização das cidades – século XX1

Álefe Silva, Eliseyna Stefane e Paulo Renato

Lazer contemplativoDominik, Lorena e Jarlene

Praças à beira-marLuiz e Caroline

TRABALHO DE TRABALHO DE EQUIPEEQUIPE

06 equipes06 equipes

Page 27: Paisagismo II - 1a aula 2012

Parque Anhangabaú – São PauloEmiliana, Priscyla e Reginaldo

Parque 13 de Maio – RecifeEzequiel, João e Radamés

Parque Farroupilha – Porto AlegreDaniel , Wedimo e Bruna

TRABALHO DE TRABALHO DE EQUIPEEQUIPE

06 equipes06 equipes

Page 28: Paisagismo II - 1a aula 2012

A modernização das cidades – século

XX1. Lazer contemplativo. Praças à beira-mar. Parque Anhangabaú – São Paulo Parque 13 de Maio – Recife Parque Farroupilha – Porto Alegre

TRABALHO DE TRABALHO DE EQUIPEEQUIPE

06 equipes06 equipes

1 - Produção industrial, crescente atividade comercial, surgimento da energia elétrica, ruas largas e arborizadas, espaços livres mais escassos pelo adensamento das cidades, as praças passam a ser utilizadas como locais de lazer.