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“PADRÕES DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E VULNERABILIDADE SOCIOAMBIENTAL A
EVENTOS EXTREMOS CLIMÁTICOS NO LITORAL NORTE DE SÃO PAULO”
CARLOS EDUARDO NAKAO INOUYE¹
¹ Instituto Tecnológico de Aeronáutica – ITA / [email protected] Abstract. . The concern about global climate change and its impacts, figure today as one of the
most recurrent themes in environmental issues. It is known, according to the fourth report of the
Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) that global warming is indeed happening.
Researchers from all over the world have contributed to understand these changes by assessing
their impacts, vulnerability and adaptability of ecosystems and human populations. In this way,
the concept of vulnerability is applied to various fields of knowledge, and to this present work,
it emphasizes the knowledge of two major areas. The first is social vulnerability that is
discussed in relation to individuals, families or social groups; the other is the environmental
vulnerability that is discussed in terms of territory. The interface, therefore, of these two large
areas, could be defined as the socio-environmental vulnerability. Therefore, this study identified
the urban areas of greater population density, and also the most vulnerable areas to coastal
physical processes in the North Coast of São Paulo. Through an overlay of maps with the
weighted overlay function in ArcGIS, vulnerability maps were generated. From the socio-
environmental vulnerability map generated, it was possible to identify that the territory of the
North Coast, 85.5% of the vulnerability index is low or very low. However, when analyzing the
urban area in Caraguatatuba, the situation is different. For that, 84% of the area is in
vulnerability index moderate to high. This fact shows that the city is open to extreme climatic
events, and shows that despite the land use map received less weight in the map overlay, yet the
urban area receive high values of the index. The index of vulnerability of the coast north to
extreme climatic events proposed has identified that urban areas are the most vulnerable within
the context of socio-environmental vulnerability. The proposed method was satisfactory and has
succeeded in case for the application in the North Coast of São Paulo. With these results, we
note that there is a need for identification of vulnerable areas from the standpoint of global
environmental change marking actions for adaptation and mitigation of impacts.
Palavras-chave: index vulnerability, land use, climate change.
1. Introdução A preocupação com as mudanças climáticas globais e seus impactos, figura
atualmente como um dos temas mais recorrentes na questão ambiental (GIDDENS,
2009). É sabido, de acordo com o quarto relatório do Painel Intergovernamental de
Mudanças Climáticas (IPCC), que o aquecimento global está de fato acontecendo
(IPCC, 2007; SOLOMON et al., 2007).
Deste modo, a preocupação com a questão das mudanças climáticas torna-se
inevitável. A ocorrência de secas, enchentes, elevação do nível do mar, ondas de calor,
tempestades mais intensas, e maior incerteza dos padrões climáticos deverão ocasionar
maior incidência de doenças, perda de biodiversidade e produção agrícola, entre outros,
e, consequentemente, transformações sociais e econômicas expressivas (WILBANKS et
al., 2007; SATTERTHWAITE et al., 2007; HUNT; WATKISS, 2007). Pesquisadores
de várias partes do planeta vêm contribuindo para tentar entender tais mudanças,
avaliando seus impactos, a vulnerabilidade e capacidade de adaptação dos ecossistemas
e populações humanas.
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A noção de vulnerabilidade geralmente é definida como uma situação em que
estão presentes três elementos: exposição ao risco, incapacidade de reação e dificuldade
de adaptação diante da materialização do risco (MOSER, 1998). Ainda, antes da
utilização do termo “vulnerabilidade”, havia no campo da geografia o conceito de
natural hazards (perigos naturais) - fenômenos naturais que, em situações extremas,
causavam danos e expunham as populações ao perigo (Marandola & Hogan, 2005).
O conceito de vulnerabilidade é aplicado a diversas áreas do conhecimento, e
para este presente trabalho, ressalta-se ao conhecimento de duas grandes áreas. A
primeira é a vulnerabilidade social que é analisada em relação a indivíduos, famílias ou
grupos sociais (KAZTMAN et al., 1999); a outra, é a vulnerabilidade ambiental que é
discutida em termos territoriais (regiões, ecossistemas) (CUTTER, 1996).
A interface, portanto, dessas duas grandes áreas, poderia ser definida como a
vulnerabilidade socioambiental, que seria a integração entre as duas dimensões – a
social e a ambiental (ALVES et al., 2010).
Sendo assim, este estudo pretende identificar as áreas urbanizadas de maior
densidade populacional, e também as áreas de maior vulnerabilidade aos processos
físicos litorâneos, de modo a balizar as ações de planejamento da ocupação do solo no
litoral norte de São Paulo.
2. METODOLOGIA 2.1. ÁREA DE ESTUDO
Este trabalho tem como área de estudo o litoral norte do Estado de São Paulo
(Figura 1) inclui os municípios de São Sebastião, Ilhabela, Caraguatatuba e Ubatuba.
Figura 1: LOCALIZAÇÃO DO LITORAL NORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO
O Litoral Norte localiza-se na porção sudeste do Estado de São Paulo, entre o
Vale do Rio Paraíba e o Oceano Atlântico. Apresenta como principais vias de acesso, a
partir da Capital do Estado, a Rodovia Rio-Santos (BR-101), a Rodovia dos Tamoios e
a Rodovia Oswaldo Cruz (SP-55).
O litoral norte de São Paulo possui 1.944 km² de extensão territorial e população
estimada em 281.778 habitantes (IBGE, 2011), as informações detalhadas estão
apresentadas na Tabela 1.
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Tabela 1: DADOS POPULACIONAIS E ÁREA TERRITORIAL DE UNIDADE TERRITORIAL DO
LITORAL NORTE DE SÃO PAULO (IBGE, 2011)
LITORAL NORTE DE SÃO PAULO
POPULAÇÃO em
2010(pessoas)
ÁREA (Km²)
ILHABELA 28.176 348
SÃO SEBASTIÃO 73.833 400
CARAGUATATUBA 100.899 485
UBATUBA 78.870 711
LITORAL NORTE (TOTAL) 281.778 1944
2.1.1. EVENTOS EXTREMOS NO LITORAL NORTE O quarto relatório do IPCC (2007) mostrou que o aumento na concentração dos
gases do efeito estufa na atmosfera está de fato ocasionando o aumento da temperatura
no planeta. Segundo este mesmo relatório, projeta-se um aumento da temperatura global
entre 2°C a 4,5°C acima dos níveis anteriores à Era-Industrial. Além disso, considera-se
que há 90% de chances de que as atividades humanas, principalmente a queima de
combustível fóssil, sejam responsáveis pelo aumento da temperatura (IPCC, 2007). Os
impactos provocados por essa mudança ambiental global são mudanças climáticas como
alterações da temperatura, precipitação, nível do mar e maior frequência de eventos
extremos. Essas mudanças climáticas estão inseridas em um framework que engloba
tanto sistemas terrestres, quanto os sistemas humanos (SOLOMON et al., 2007).
Dentro deste contexto, as zonas costeiras figuram como áreas mais vulneráveis
aos impactos negativos destas mudanças climáticas. Há registros de algumas alterações
causadas por eventos extremos no litoral norte de São Paulo, e um dos mais marcantes
foi o deslizamento de terra ocorrido em Caraguatatuba em 1967, devido a um período
de alta precipitação.
Em algumas praias do litoral norte, nota-se também o fenômeno de erosão
costeira. Na praia de Massaguaçú (Figura 3), em Caraguatatuba, a erosão costeira está
inclusive ameaçando a rodovia Dr. Manuel Hyppolito Rego – SP-55 (Ceccarelli, 2009).
Além da erosão costeira, ressalta-se que a combinação de eventos extremos – ressaca do
mar e precipitação intensa - têm causado problemas para o bairro de Massaguaçú, que
fica inundado, uma vez que a própria rodovia funciona como um dique, que impede o
escoamento da água acumulada no bairro para o mar.
Figura 2: EROSÃO MARÍTIMA NA PRAIA DE MASSAGUAÇÚ – CARAGUATATUBA/SP (FONTE:
CECCARELLI, 2009)
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Outro fator que pode ser acentuado com o aumento de pluviosidade no litoral norte
são os escorregamentos nas encostas de morro. O Instituto de Pesquisas Tecnológicas
do estado de São Paulo (IPT) mapeou 19 áreas de risco a escorregamentos no ano de
2010 para o município de Caraguatatuba.
O método geral do trabalho está ilustrado na Figura 3. A primeira etapa é a
aquisição dos dados, que foram dados de radar SRTM, mapa geotécnico elaborado por
IPT (1994), disponível no trabalho de ARCADIS (2010), dados do Censo Demográfico
de 2010 (IBGE, 2011), e dados de uso do solo do S.O.S. Mata Atlântica. Estes dados
foram padronizados e convertidos para formato raster no software ArcGIS 9.3,
disponível no LAbGEO do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
Figura 3: Fluxograma de método de análise
Após esta etapa, os dados foram reclassificados de acordo com a atribuição de
índices de vulnerabilidade propostos por Coelho (2005). O mapa de vulnerabilidade
proposto por Coelho (2005) é produzido por meio de combinação aritmética dos
parâmetros de vulnerabilidade dos mapas, sendo que o mapa final foi desenvolvido com
a variação empírica de pesos de cada parâmetro analisado. A Tabela 2 mostra a
aplicação dos índices para cada parâmetro selecionado, em ordem de importância.
Tabela 2: Características de cada fator para cada classe de vulnerabilidade
muito baixo (1) baixo (2) moderado (3) alto (4) muito alto (5)
Elevação topográfica (m) > 30 > 20 a ≤ 30 > 10 a ≤ 20 > 5 a ≤ 10 ≤ 5
Distância da costa (m) > 1000 > 200 a ≤ 1000 > 50 a ≤ 200 > 20 a ≤ 50 ≤ 20
Geotecnia
Baixa suscetibilidade
à recalques e
inundações
instabilizações por
corte/aterro/infiltração
d'água, dificuldades de
escavação, impacto por
escorregamento a
montante
inundações, recalques,
assoreamento,
solapamento das
margens dos rios /
erosão nos solos
subsuperficiais
recalques por
adensamento de solos
moles; inundações
pluviais /
escorregamentos /
recalques por
adensamento de solos
moles; inundação
diárias associadas à
maré
Densidade populacional (hab) ≥ 0 a ≤ 279 > 279 a ≤ 1121 > 1121 a ≤ 2579 > 2579 a ≤ 5373 > 5373
Uso do solofloresta
fechada
pastagem /
plantação / outros
residência / comércio /
restinga / manguezal
Índice de vulnerabilidade
Fa
tore
s d
e v
uln
era
bil
ida
de
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5
Para o mapa de elevação topográfica, foi utilizado o dado do radar SRTM, e
classificou-se de acordo com o índice de vulnerabilidade (IV). Para o mapa de distância
da costa, foi feita a digitalização da linha de costa do Litoral Norte, e aplicação de
função buffer do ArcGIS sobre o shape linha. Os buffers são os correspondentes ao IV,
que são 20m, 50m, 200m, 1000m. No mapa de geotecnia, foi feita a compatibilização
das classes existentes no mapa original, para o IV, conforme mostrado na Tabela 3.
Tabela 3: Adequação de classificação geotécnica (IPT, 1994) e índice de vulnerabilidade (COELHO, 2005)
Classificação geotécnica (IPT, 1994) IV (COELHO, 2005)
2 Baixa suscetibilidade à recalques e inundações 2
7
Média suscetibilidade à recalques diferenciais, instabilizações por
corte/aterro/infiltração d'água, dificuldades de escavação, impacto por
escorregamento a montante
3
3 Alta suscetibilidade à inundações, recalques, assoreamento, solapamento das
margens dos rios 4
4 Alta suscetibilidade à erosão nos solos subsuperficiais, induzida por
movimentos de terra 4
5 Alta suscetibilidade à recalques por adensamento de solos moles; inundações
pluviais 5
6 Alta suscetibilidade à escorregamentos (naturais e induzidos) 5
8 Muito alta suscetibilidade à recalques por adensamento de solos moles;
inundação diárias associadas à maré 5
O mapa de densidade populacional foi realizado com base nas informações do
Censo Demográfico 2010, dos resultados da Sinopse por setor censitário (CENSO,
2011). Foi selecionado o parâmetro V014 – Pessoas residentes, e com o cálculo de área
dos setores censitários realizados no ArcGIS, aplicou-se a seguinte expressão para
obtenção da densidade populacional por setor censitário:
Densidade populacional = V014/área (hab/km²)
Depois de compatibilizados, foram atribuídos os pesos dos mapas (Mapa de
elevação do terreno, Mapa de distância da costa, Mapa aspectos geotécnicos, Mapa
densidade populacional e Mapa de uso e cobertura do solo), baseados na ponderação de
Coelho (2005):
Mapa de vulnerabilidade = 0,3 Elevação + 0,2 Distância da costa + 0,2 Geotécnico +
0,2 Densidade populacional + 0,1 Uso do solo
Por fim, estes mapas foram sobrepostos com a função weighted overlay do
ArcGIS, para a geração do mapa final de vulnerabilidade.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES A partir do Mapa de Vulnerabilidade socioambiental gerado (Figura 4), foi
possível identificar que para o território do Litoral Norte, 85,5% da área tem índice de
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vulnerabilidade baixo ou muito baixo. Isto pode ser aliado ao fato de que 82% do litoral
têm cobertura natural de vegetação, além de que 86% do território estão inseridos em
Unidades de Conservação (SMA, 2009).
Figura 4: Mapa de vulnerabilidade socioambiental para o Litoral Norte de São Paulo
No entanto, quando analisamos um recorte municipal em área urbana (Figura 5),
a situação é diferente. Para a área urbana de Caraguatatuba, 84% da área estão em zona
de índice de vulnerabilidade moderado a alto. Este fato confere ao município a
vulnerabilidade aos eventos extremos climáticos, e mostra que, apesar do mapa de uso
do solo receber o menor peso na sobreposição de mapas, ainda assim, a área urbana
recebe valores altos do índice.
Figura 5: Índice de vulnerabilidade para o recorte da área urbana de Caraguatatuba/SP
Além disso, de um modo geral, a configuração de praias de enseada (pocket
beaches) do Litoral Norte de São Paulo aliadas à presença das escarpas da Serra do Mar,
torna a região muito vulnerável aos efeitos das mudanças climáticas. A proximidade da
Serra do Mar ao litoral confere à região a ocorrência de precipitação orográfica, que
torna o clima superúmido. Esta situação climática provoca intensos escoamentos
superficiais, aumento de descargas fluviais, movimentos de massa e escorregamentos
(NEVES & MUEHE, 2008).
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Os mapas para cada parâmetro foram gerados, e apesar de não terem sido
analisados separadamente neste trabalho, poderão auxiliar em posteriores pesquisas e
estudos.
Ressalta-se que é possível que se agregue mais variáveis à metodologia aplicada, de modo a aperfeiçoar a análise de vulnerabilidade. Anazawa et al (2011) utilizam o Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (IPVS), o qual contém uma análise das diversas situações de agrupamentos humanos, baseados nas pesquisas de Censo Demográfico de 2000. A inserção desse tipo de variável pode contribuir para uma análise mais acurada sob o escopo da vulnerabilidade socioambiental.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS O índice de vulnerabilidade do litoral norte a eventos extremos climáticos
proposto identificou que as áreas urbanas são as mais vulneráveis, dentro do contexto de
vulnerabilidade socioambiental. O método proposto foi satisfatório, e a ponderação
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elaborada por Coelho (2005) se mostrou adequada na aplicação de caso para o Litoral
Norte de São Paulo.
Com esses resultados, nota-se que há a necessidade de identificação das áreas
vulneráveis sob o enfoque das mudanças ambientais globais balizamento de ações para
adaptação e mitigação dos impactos.
Por fim, cabe ressaltar que a dimensão do risco das populações com os impactos
da mudança e variabilidade do clima, é influenciada principalmente por tomadores de
decisão que planejam, implementam e gerenciam ações governamentais e políticas
públicas no nível local, deste modo, o mapeamento de vulnerabilidade pode ser uma
ferramenta importante no balizamento dessas ações.
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