P I M 2 Gestao Empresarial 2º Sem 2014-1

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Centro Universitário Planalto do Distrito Federal Pró-Reitoria Acadêmica Trabalho de Conclusão de Disciplina Curso de Gestão Empresarial e Controladoria PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR II DESCRIÇÃO E ANALISE DE PRATICAS DE GESTAO NA EMPRESA SUPERMERCADOS ECONÔMICO Alunos: Marcelo Souto de Souza Campos Patrícia Carvalho Ferreira Raislene Santos da Silva Renato Neris Nogueira Gabriela Nazi Cabral

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descrição contábil de uma empresa

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Centro Universitrio Planalto do Distrito Federal

Pr-Reitoria Acadmica Trabalho de Concluso de Disciplina

Curso de Gesto Empresarial e Controladoria

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR IIDESCRIO E ANALISE DE PRATICAS DE GESTAO NA EMPRESA SUPERMERCADOS ECONMICO

Alunos: Marcelo Souto de Souza Campos Patrcia Carvalho Ferreira Raislene Santos da Silva Renato Neris Nogueira Gabriela Nazi CabralOrientador: Prof. Dr. Rubens de Aquino Dionsio

BRASLIA2014

MARCELO SOUTO DE SOUZA CAMPOS PATRCIA CARVALHO FERREIRA RAISLENE SANTOS DA SILVAGABRIELA NAZI CABRAL RENATO NERIS NOGUEIRA

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR IIDESCRIO E ANALISE DE PRATICAS DE GESTAO NA EMPRESA SUPERMERCADOS ECONMICO

Projeto integrado multidisciplinar apresentado ao CST em Gesto Empresarial e Controladoria do Centro Universitrio Planalto do Distrito Federal, como requisito parcial para a obteno do Ttulo de Tecnlogo em Gesto Empresarial e Controladoria.Orientador: Prof. Dr. Rubens Dionsio

Braslia2014

RESUMO

A empresa Supermercados ECONOMICO ME surgiu h mais de 05 anos com a finalidade de atender as necessidades de consumo de produtos alimentcios da populao do bairro Novo Horizonte no municpio de Santa Filomena-PI. O Objetivo desse trabalho mostrar as estratgias do supermercadista quanto aos tipos de comunicao de marketing que so utilizados, e se conseguem atender as expectativas geradas pela clientela e posicionar a empresa frente ao mercado concorrencial, tambm as tcnicas e ferramentas de fundamentos da administrao utilizadas, bem como de controle de estoques. Demonstrar tambm a anlise da economia e do mercado da regio para fundamentar a implantao da empresa no local e as diversas tecnologias utilizadas no dia-a-dia da empresa. Demonstrar e analisar qual metodologia, dentre as diversas alternativas de mensurao de ativos e passivos exigveis, apresentadas pela Teoria da Contabilidade, proporcionaria um valor mais aproximado da realidade do patrimnio lquido da empresa. Mensurar e analisar resultados contbeis obtidos atravs do balano patrimonial e das demonstraes de resultado do exerccio analisado. E demonstrar como a controladoria pode auxiliar no cumprimento da misso da empresa e no atingimento da sua viso de futuro e mostrar propostas de melhorias para a empresa; sobre os temas demonstrados abrangendo o aspecto de processos, atendimentos, gerao de lucros, etc.Palavras-chaves: Controladoria, Planejamento Financeiro, Demonstraes Contbeis, Analise Econmica.

SUMRIO

1. INTRODUO 9.2. DESCRIO DA EMPRESA10.2.1 DADOS DA EMPRESA 11.2.2DADOS DOS DIRIGENTES 11.2.3ORGANOGRAMA 11.3. CONTABILIDADE EMPRESARIAL 12.3.1 ATIVO 12.3.2PASSIVO 12.3.3PATRIMNIO LIQUIDO 13.3.4BALANO PATRIMONIAL 13.4.ANALISE DAS DEMONSTRAES DE RESULTADO15.4.1ANALISE VERTICAL E HORIZONTAL 18.4.2NDICES DE LIQUIDEZ 19.4.3ENDIVIDAMENTO 19.4.2NDICES DE RENTABILIDADE 20.5.CONTROLADORIA NA EMPRESA 21.5.1A CONTROLADORIA NO PROCESSO DE GESTO 21.5.2CONTROLES INTERNOS 22.5.3PROCESSO DE GESTO 22.5.4IMPLANTAO DO BALANCED SCORECARD 23.6.MERCADOLOGIA 25.7.RELAES INTERPESSOAIS 28.7.1PROCESSO DE GESTO 30.8.CONSIDERAES FINAIS31.REFERNCIAS 32.APNDICE 01 INFORMAES DOS ALUNOS33.

1. INTRODUOEste artigo tem como objetivo apresentar, atravs de estudos e pesquisas, a origem da empresa Supermercados Econmico. Nascida em 06/02/2009, para atender necessidades do comercio local no bairro Novo Horizonte no municpio de Santa Filomena-PI, empresa que veio para atuar no ramo de Comrcio varejista de mercadorias em geral, com predominncia de produtos alimentcios supermercados. Os resultados obtidos visam ampliar o conhecimento sobre o supermercado, como tambm apoiar futuras decises estratgicas da empresa. A empresa cresceu, obteve experincia e credibilidade, e foi pioneira na implantao do sistema delivery (entrega em domiclio) na cidade. A cada dia vem em busca de evoluo do padro de qualidade do seu servio, melhorando o custo/benefcio para clientela, aumentando a relao de confiana conquistada com seus stakeholders[footnoteRef:1]. [1: O termo stakeholders, em ingls, significa stake, interesse; e holder, aquele que possui. Na prtica so todos aqueles que influenciam uma empresa. So os interessados pelos projetos, gerenciamento, mercado e produtos de uma empresa. So os colaboradores, funcionrios, clientes, consumidores, planejadores, acionistas, fornecedores, governo e demais instituies que direta ou indiretamente interfira nas atividades gerenciais e de resultado de uma organizao.]

Analisar qual metodologia, dentre as diversas alternativas de mensurao de ativos e passivos exigveis, apresentadas pela Teoria da Contabilidade, proporcionaria um valor mais aproximado da realidade do patrimnio lquido da empresa, sob a tica do proprietrio. Entende-se que a importncia desse trabalho, em primeiro lugar se deve ao fato da necessidade de estimular a pesquisa acadmica na busca de metodologias de mensurao de ativos e passivos, que pudessem fornecer um valor mais aproximado da realidade do patrimnio da entidade. E em segundo lugar, numa economia globalizada, a necessidade de informaes tempestivas, atuais e precisas sobre a situao econmico-financeira da organizao, dando suporte as tomadas de decises financeiras, que exigem o conhecimento do valor de mercado da empresa, e cada vez mais demandada pelos usurios da Contabilidade. E atravs da busca contnua de especializao e melhorias do seu negcio, espera-se que a empresa consiga expandir sua rede com qualidade e controle, para que essa expanso no coloque em risco a sade financeira da empresa. Determinar a melhor maneira de associar os recursos disponveis com a necessidade da sociedade, pondo em prtica mudanas contnuas que levem maior produtividade e melhor qualidade dos servios.

2. DESCRIO DA EMPRESA.O foco principal est no ramo de negcios alimentares, em especial, produtos da cesta bsica. Tal escolha ocorreu, porque o tradicional arroz com feijo e outros produtos da cesta bsica, so produtos consumidos por grande parte da populao brasileira tornando-se uma escolha tradicional. Com isso, o Supermercado Econmico pretende entrar no mercado com produtos diferenciados, atendendo com qualidade as diversas necessidades dos consumidores, destacando-se assim, no segmento alimentcio, diferenciando-se pelo excelente atendimento e rapidez na entrega.O ramo de negcios escolhido tem como pblico alvo pessoas de todas as idades e vrias classes socioeconmicas, moradoras da regio do bairro Novo Horizonte, que buscam acesso fcil, atendimento rpido, qualidade dos produtos e consumo a preos acessveis. A empresa investe em um bom atendimento, na higiene do ambiente e dos produtos e na qualidade dos mesmos. No entanto a empresa visa proporcionar uma mudana alimentar no hbito dos piauienses, sempre inovando seus produtos para atender aos diferentes tipos de consumidores, e vem se destacando no quesito delivery, expandindo-se para todos os bairros da cidade at o final do ano de 2014. Os atributos considerados mais importantes foram variedade dos produtos (tipos), visibilidade dos preos nos produtos, oferecimento das promoes, localizao do estabelecimento, qualidade no atendimento e higiene (limpeza) do mercado. Conclui-se que os clientes pesquisados esto satisfeitos com o mix que o Supermercados Econmico possui, mas ainda h possibilidades de melhoria. Os fornecedores esto divididos entre atacadistas da capital do estado e representantes comerciais das empresas fabricantes.A empresa est no enquadramento fiscal de Microempresa (ME), com receita bruta aproximada de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais) anuais. Est instalada num espao com cerca de 450 m de rea construda. No Brasil, as microempresas - ME e as empresas de pequeno porte - EPP podem optar pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuies das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte, conhecido como Simples Nacional, institudo em 1997 pela lei n 9.317, de 1996. Na atualidade, a matria regulada pela lei complementar 123, de 14 de dezembro de 2006. Na atual legislao, microempresa (ME) a sociedade empresria, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada ou o empresrio, que aufira, em cada ano-calendrio, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00. 2.1DADOS DA EMPRESA

NOME:RENATO NERIS NOGUEIRA MEENDEREO:AVENIDA GETULIO VARGAS S/N BAIRRO: NOVO HORIZONTE CEP:64.945-000TELEFONE:(89)3369-1083E-MAIL: [email protected]

2.2DADOS DOS DIRIGENTES

NOME: RENATO NERIS NOGUEIRAPROFISSO: ADMINISTRADORRESPONSABILIDADE NO PROJETO: A minha participao no projeto foi integral e essa oportunidade de negcio foi feita atravs de uma pesquisa de mercado, na qual percebi que na localidade faltava um Supermercado onde poderia suprir as necessidades da populao.TELEFONE: 061-21068194E-MAIL PARA CONTATO: [email protected]

2.3ORGANOGRAMA

Fonte: Administrador da empresa; Renato Neris.

3. CONTABILIDADE EMPRESARIAL.Para o desenvolvimento do trabalho proposto muito importante a reviso dos conceitos de ativo, passivo, patrimnio lquido e de mensurao, a seguir.3.1ATIVO... so benefcios econmicos futuros provveis, obtidos ou controlados por uma dada entidade em consequncia de transaes ou eventos passados. (Hendriksen, SFAC 6, pargrafo 25). E tambm: ... os ativos representam benefcios futuros esperados, direitos que foram adquiridos pela entidade como resultado de alguma transao corrente ou passada... (Sprouse e Moonitz, no ARS no. 3, do AICPA, de 1962), so conceitos de ativo.Ampliando-se um pouco mais os conceitos acima, pode-se, ento, concluir que o ativo representa os futuros resultados econmicos, expressos monetariamente ao valor presente, que uma entidade espera obter, mediante a aplicao de recursos tangveis ou intangveis, cuja posse ou controle ela detm, com o objetivo de dar continuidade entidade.3.2PASSIVOO passivo representa as obrigaes que uma entidade assume perante terceiros para obter ativos ou realizar servios e essas obrigaes, normalmente, so resultantes de transaes que ocorreram no passado ou no presente, no entanto, devem ser liquidadas no futuro. (Sprouse e Moonitz, 1962). O passivo de uma entidade encerra os sacrifcios futuros, provveis de benefcios econmicos que resultaram de obrigaes presentes. (Hendriksen, Teoria da Contabilidade, 1999). Assim, o passivo representa provveis sacrifcios econmicos que ocorrero no futuro que so provenientes de obrigaes atuais de uma entidade particular quando transferem ativos ou fornecem servios a outras organizaes no futuro, como resultado de transaes ou eventos que ocorreram no passado. (Kenneth Most, Accounting Theory, 1986).Passivo circulante so as obrigaes que normalmente so pagas dentro de um ano: contas a pagar, dvidas com fornecedores de mercadorias ou matria-prima, impostos a recolher, emprstimos bancrios com vencimento nos prximos 360 dias. E Passivo No Circulante ou Exigvel a Longo Prazo, so as obrigaes que devem ser quitadas cujos vencimentos ocorrero aps o final do exerccio seguinte ao encerramento do balano patrimonial3.3PATRIMNIO LQUIDOSegundo a Teoria da Entidade (Teoria da Contabilidade, Iudcibus, 2000), a organizao possui uma personalidade prpria, ou seja, tem uma vida distinta das atividades e dos interesses pessoais dos proprietrios de parcelas de seu capital. Assim, baseando-se nessa teoria tem-se que o ativo igual a soma do passivo mais o patrimnio lquido. Pode-se ento, atravs da diferena entre o ativo e o passivo exigvel, determinar o valor patrimnio lquido, pela expresso algbrica:Patrimnio Lquido = Ativo - PassivoPaton e Littleton caracterizam bem essa teoria quando afirmam que: A nfase no ponto de vista da entidade... requer o tratamento dos ganhos e lucros de negcio como lucro da entidade em si at que a transferncia para os participantes individuais tenha sido feita por uma declarao de dividendos (citado por Iudcibus Teoria da Contabilidade, 2000). A Teoria do Proprietrio (Teoria da Contabilidade, Iudcibus, 2000) d um enfoque diferenciado da Teoria da Entidade, anteriormente citada, quando define que o patrimnio lquido dado pela diferena entre o ativo e o passivo exigvel e que o valor oriundo dessa expresso algbrica (ativo passivo exigvel) de propriedade dos donos da entidade, ou seja, o proprietrio o centro de ateno da Contabilidade. Portanto, baseando-se nas definies apresentadas pelas teorias citadas, pode-se concluir que o patrimnio lquido simplesmente uma identidade, ou seja, uma igualdade que se origina da diferena entre estas duas grandezas: ativo e passivo exigvel.Assim, no se pode obter muita eficcia nas definies do patrimnio lquido, apresentadas acima, pois quando os ativos so introduzidos na empresa, o valor do capital (aplicao) determinado em relao a tais bens ou direitos, o que vale para as teorias apresentadas. E, neste caso, pode-se considerar qualquer uma das definies do patrimnio lquido, apresentadas acima. Alm disso, a relao entre o ativo (quando do seu ingresso na empresa) e o passivo se desfaz muito rpido, de forma que o passivo (origem no sentido amplo) pode continuar a existir indefinidamente, mesmo que o ativo que ele representava tenha sido usado, vendido, ou ainda conforme afirma Kenneth Most (Accounting Theory, 1986) baixado como perda. Entendemos ento, que o passivo perde o vnculo com o ativo que originou.3.4BALANO PATRIMONIALRENATO NERIS NOGUEIRA ME (supermercado econmico) CNPJ n08.811.643/0001-27

Balanos Patrimoniais Encerrados em 31 de Dezembro de 2012 e de 2013

DESCRIO DAS CONTASConsolidadoAnalise VerticalAnalise HorizontalVariao Lq.

31/12/201231/12/2013201220132012/20132012/2013

Ativo Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 15.200 18.000 6,83%6,87%118,42%18,42%

Aplicaes financeiras 10.000 10.000 4,49%3,82%100,00% -

Contas a Receber 32.000 45.000 14,37%17,19%140,63%40,63%

Estoques 78.000 98.828 35,02%37,75%126,70%26,70%

Total do Ativo Circulante 135.200 171.828 60,71%65,63%127,09%27,09%

Ativo no circulante

Veculos 22.500 18.000 10,10%6,87%80,00%-20,00%

Imveis 65.000 72.000 29,19%27,50%110,77%10,77%

Total do ativo no circulante 87.500 90.000 39,29%34,37%102,86%2,86%

Total do Ativo 222.700 261.828 100,00%100,00%117,57%17,57%

Passivo

Passivo circulante

Fornecedores 12.000 15.000 5,39%5,73%125,00%25,00%

Emprstimos e financiamentos 15.000 12.500 6,74%4,77%83,33%-16,67%

Salrios a pagar 12.000 15.000 5,39%5,73%125,00%25,00%

Contas a pagar 8.000 5.000 3,59%1,91%62,50%-37,50%

Total do passivo circulante 47.000 47.500 21,10%18,14%101,06%1,06%

Passivo no circulante

Emprstimos e financiamentos 53.700 114.328 24,11%43,67%212,90%112,90%

Total do passivo no circulante 53.700 114.328 24,11%43,67%212,90%112,90%

SUB Total Passivo100.700161.82845,22%61,81%160,70%60,70%

Patrimnio Lquido

Capital Social 80.000 80.000 35,92%30,55%100,00%0,00%

Reservas de lucro 42.000 20.000 18,86%7,64%47,62%-52,38%

Total do Patrimnio Lquido 122.000 100.000 54,78%38,19%81,97%-18,03%

Total Passivo e Patrimnio Liquido 222.700 261.828 100,00%100,00%117,57%17,57%

A composio do balano patrimonial est disposta da forma apresentada acima. Para a gesto da empresa teremos ento a contabilidade como uma forte aliada a fim de fazer o controle e demonstrao da situao real financeira, patrimonial e econmica da organizao.

4. ANALISE DAS DEMONSTRAES DE RESULTADO.Cada empresa tem as suas peculiaridades prprias, o que leva o analista a partir de processos ou aspectos gerais no seu trabalho, tendo-se a cautela em considerar:a)A natureza jurdica da organizao (S/A, LTDA., etc.);b)O ramo de negcio da empresa;c)A dimenso e alcance da empresa;d)As condies de giro do negcio;e)O processo de formao do resultado;f)Condio legal (leis que atingem para restringir ou incrementar as atividades);g)As condies econmicas (conjunturas gerais dos negcios);h)A localizao da empresa (mercado no qual atua).No que se refere ao tipo de anlise, ela poder ser classificada da seguinte forma:Anlise por srie temporal: aquela desenvolvida com a finalidade de mapear ou acompanhar a evoluo de determinado elemento patrimonial ou de resultado da empresa em determinados perodos de tempo, isto , pode avaliar a evoluo, por exemplo, das vendas lquidas em trs, quatro ou mais exerccios sociais.Anlise comparativa: aquela desenvolvida com a finalidade de estabelecer comparaes dos ndices ou elementos apresentados pela empresa com dados histricos, oramentos e outros da mesma natureza, visando a definio de um juzo de valor.Processos e Mtodos de Anlise Contbil; Processos de anlise so as tcnicas, materializadas por procedimentos e clculos, com a utilizao de papis de trabalho, adotados pelo analista para desenvolver os vrios tipos de anlise, podendo ser:Anlise vertical (de estrutura) o processo onde analisada a estrutura de composio de um grupo ou subgrupo de determinados elementos patrimoniais ou de resultado em determinado perodo, calculando a participao de cada elemento em relao ao todo, como por exemplo, a participao percentual dos estoques em relao ao ativo total ou ao grupo do circulante, ou do lucro operacional bruto em comparao com o valor das vendas lquidas;Anlise horizontal (de evoluo), o processo desenvolvido com a finalidade de calcular a variao de um ou mais elementos em determinados perodos, buscando estabelecer tendncias, se houve crescimento real ou no desse elemento, como por exemplo, as vendas do exerccio cresceram, em termos reais, X% em relao ao ano anterior;Aspectos das Demonstraes Passveis de Anlise Ao longo do trabalho do analista devem ser adotados vrios instrumentos de anlise, todos visando interpretao e formulao de concluses relativas aos diversos aspectos que envolvem a situao geral da empresa, quais sejam:Aspecto da estrutura patrimonial (anlise estrutural), dividido em:Estrutura de capitais, onde so evidenciadas as origens dos recursos colocados disposio da empresa, com o mapeamento das participaes destes recursos no empreendimento, se prprios ou de terceiros, bem como as aplicaes dos recursos, suas classificaes na estrutura patrimonial, as participaes dos valores circulantes e no circulantes no investimento total, etc.; Endividamento, onde analisada a composio do seu endividamento perante terceiros, com mapeamento das participaes dos recursos fornecidos por terceiros, se a curto ou longo prazo.Aspecto financeiro (anlise financeira), dividido em:Liquidez, onde so elaborados indicadores que demonstram a capacidade da empresa liquidar seus compromissos para com terceiros, em termos restrito ou global. Solvncia, onde se pode, com a composio ou juno de vrios tipos de ndices, avaliar a capacidade de solvncia do empreendimento a mdio e longo prazos, com a previso da possibilidade da empresa experimentar um processo de concordata ou falncia; Aspecto econmico (anlise econmica), dividido em: Rentabilidade, onde avaliada a capacidade da empresa remunerar o capital investido, mediante a gerao de lucros, isso em termos da atividade operacional e no operacional; Produtividade, onde avaliado o potencial dos elementos ativos da empresa em produzir elementos de receitas e de ganhos, podendo ser evidenciado, por exemplo, o que cada unidade monetria de ativo operacional produziu, em unidades monetrias, de vendas lquidas no perodo analisado;Rotatividade, onde so elaborados ndices capazes de medir a capacidade de giro ou rotao de certos elementos patrimoniais, cujos resultados podem provocar alteraes na rentabilidade da empresa, podendo ser evidenciada, por exemplo, a rotao ou giro dos estoques ou contas a receber ou a pagar. Para alguns estudiosos desta tcnica contbil, as demonstraes financeiras de determinada empresa podem ser analisadas sob apenas dois aspectos, financeiro e econmico, onde os indicadores relativos estrutura de capitais so considerados dentro do aspecto financeiro, sem prejuzos nos resultados do trabalho do analista.Abaixo os ndices apurados do balano patrimonial e demonstraes de resultado: 2012 2013

GIRO DOS ATIVOS R$ 0,49 R$ 0,45

RETORNO SOBRE INVESTIMENTOS(ROI) R$ 0,09 R$ 0,07

RETORNO SOBRE PATRIMONIO LIQUIDO (ROE) R$ 0,16 R$ 0,18

RENATO NERIS NOGUEIRA ME (supermercado econmico) CNPJ n 08.811.643/0001-27

Demonstraes do Resultado para os Exerccios Findos em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012

DESCRIOConsolidadoAnalise VerticalAnalise HorizontalVariao Lq.

31/12/201331/12/2012201320122013/20122010/2009

Receita operacional liquida118.800108.060100%100%110%10%

Custo das mercadorias vendidas, produtos vendidos e servios prestados69.02367.23758,10%62,22%103%3%

Lucro Bruto49.77740.82341,90%37,78%122%22%

Receitas/ (despesas) operacionais:

Despesas administrativas-15.003-13.10112,63%12,12%115%15%

Despesas comerciais-497-6900,42%0,64%72%-28%

Despesas tributarias-3.743-2.4153,15%2,23%155%55%

Despesas financeiras-561-3280,47%0,30%171%71%

Receitas financeiras1.6612.8991,40%2,68%57%-43%

Outras receitas/(despesas) operacionais-3.3942.0242,86%1,87%-168%-268%

Sub total Receitas/Despesas operacionais-21.537-11.61118,13%10,74%185%85%

Resultado operacional28.24029.21223,77%27,03%97%-3%

Imp. de Renda e Cont. Social sobre o lucro

Corrente-10.270-9.1318,64%8,45%112%12%

Lucro lquido do exerccio17.97020.08115,13%18,58%89%-11%

4.1ANALISE VERTICAL E HORIZONTALO aumento das contas a receber e dos estoques, com aumentos de 40% e 26% respectivamente, ocasionaram um grande impacto na necessidade de capital de giro da empresa (NCG). Tal necessidade foi coberta pelo aumento da ordem de 112% no passivo no circulante. O aumento do lucro bruto em 22%, com um aumento de apenas 3% nos custos das mercadorias, evidencia um aumento da eficincia da empresa na negociao com fornecedores, mas o aumento de 85% nas despesas operacionais, acabou por consumir todo aumento do lucro bruto e acarretou uma reduo de 11% no lucro lquido do exerccio, assim o crescimento das receitas operacionais no conseguiu suprir o aumento das despesas para gerarem as mesmas.4.2NDICES DE LIQUIDEZA liquidez se mostra um dos pontos fortes da empresa, a liquidez corrente apresentou em resultado em 2012 de 2,88, ou seja, para cada 1 real em dvidas de curto prazo, h R$ 2,88 em ativo circulante para garantir o pagamento das mesmas, em 2013 esse patamar atingiu 3,62, o torna a empresa capaz de honrar com tranquilidade os seus compromissos nos prximos 12 meses. Quando desconsideramos os estoques, temos a liquidez seca, que mede a capacidade que a organizao possu para cumprir seus compromissos de curto prazo, sem utilizar seus estoques, esse ndice em 2012 ficou em 1,22 e em 2013 houve uma evoluo para 1,54, atingindo um excelente patamar. O nico ponto desses ndices que apresentou uma evoluo preocupante foi liquidez geral, que apresentou queda no perodo 2012-2013, refletindo o grande aumento do endividamento a longo prazo.

4.3ENDIVIDAMENTOO grau de endividamento, teve nmeros de 0,39 em 2012 e 0,48 em 2013, isso mostra um aumento da participao de terceiros no ativo total da empresa, ou seja, ela est mais compromissada com terceiros do que estava antes, esse aumento do exigvel total pode acarretar problemas caso a empresa no tenha a rentabilidade esperada do aplicado em seu ativo.A composio do endividamento que em 2012 estava em torno de 46%, em 2013 caiu para 29%, isso representa um grande incremento do exigvel de longo prazo, o que pode ser benfico para a empresa, se ela fizer um giro desse capital, e conforme verificado no balano patrimonial e nas anlises vertical e horizontal, esse maior endividamento foi direcionado aos estoques e contas a receber, conforme verificado junto a administrao da empresa, a mesma possui diversos contratos junto a prefeitura local que so pagos mensalmente e ocorrem atrasos espordicos devido as dificuldades de gesto da prefeitura. Como essa conta tem apresentado crescimento ao longo do tempo, seria benvinda uma estratgia para aumento do percentual de vendas para o pblico em geral, diminuindo assim a dependncia dos recebimentos de um nico cliente.

4.4NDICES DE RENTABILIDADEOs ndices de rentabilidade evidenciam o quanto renderam os investimentos efetuados pela empresa, sejam eles prprios ou de terceiros. A rentabilidade pode ser entendida como o grau de remunerao de um negcio. Retorno o lucro obtido pela empresa. Por isso, pode ser analisada a lucratividade de um negcio e tambm as condies em que o lucro gerado. O giro dos ativos ficou em 0,49 em 2012 e 0,45 em 2013, isso que a empresa girou seu ativo em 0,5 aproximadamente em um ano, apesar de ser um patamar baixo, em geral, valores entre 0,5 a 5 so mais comuns. Isso pode ser explicado pelo foco da empresa em produtos da cesta bsica, que suprem a necessidade na regio da mesma e possuem uma margem menor.O retorno sobre investimento relaciona o lucro operacional com o investimento da empresa. O retorno sobre o investimento, tambm denominado de ROI, mostra a taxa de retorno obtida pela empresa para seus financiadores, seja capital prprio ou capital de terceiros. Os dados obtidos de 0,09 em 2012 e 0,07 em 2013, demonstram que a empresa teve um retorno abaixo de 10% para cada 1 real investido nos ltimos dois anos no seu ativo. Tal dado, apesar de positivo, causa preocupao pois trata-se de um baixo retorno, em momentos de crise, esse nvel de rentabilidade pode ser facilmente perdido, para o tipo de empresa, o ideal seria um patamar em torno de 18%. Uma boa medida seria a criao de uma rea de lanchonete ou refeies, tal qual existente em grandes redes de supermercado, que possuem uma rentabilidade um pouco maior e no necessitam de pesado investimento. O investimento em produtos de maior valor agregado tambm pode ser uma opo, mas devido as caractersticas da regio, h um risco maior.Aps a anlise de todos ndices apresentados podemos concluir que trata-se de uma empresa de contabilidade bem estruturada, que apesar do controle do endividamento de curto e longo prazo, necessita de melhorias nos seus controles internos, visando a reduo das despesas operacionais, para obter melhorias de rentabilidade. E um melhor aproveitamento do seu ativo para atingir uma melhor rentabilidade, passando talvez por uma ampliao da atividade fim agregando outra atividade que tenha similaridade com a atual, como a venda de alimentos prontos (refeies) por exemplo, que possu um maior retorno sobre o investimento ou criao de uma seo com itens de maior valor agregado (Ex. vinhos e outras bebidas). Melhorando assim seus ndices de rentabilidade, tornando a empresa mais saudvel e competitiva para encarar a acirrada concorrncia do seu mercado de atuao.5. CONTROLADORIA NA EMPRESA.A utilizao dos recursos da controladoria de vital importncia para dar confiabilidade, velocidade e segurana na fluidez das informaes para o processo de tomada de decises. Ao lado da contabilidade, a controladoria emerge como uma instncia crucial para as empresas, porque por meio da controladoria que se pratica a boa contabilidade, que se produz as informaes necessrias para vrias instancias. A controladoria tem reduzido a distncia entre as diversas reas da organizao e o processo de gesto, desde o planejamento estratgico, passando pelos planos de ao, oramentos, avaliao de performance dessas aes e consequente correes de seus cursos. E agora dependem de um excelente sistema de controle gerencial, que se converge e se integra a controladoria.A controladoria tem por objetivo garantir informaes adequadas ao processo decisrio, colaborar com os gestores, no medindo esforos para a obteno da eficcia empresarial.5.1A CONTROLADORIA NO PROCESSO DE GESTO Guerreiro (1992) ressalta que os gestores tm grande dependncia do recurso informao, que se constitui na matria-prima do processo de gesto. O autor complementa: A informao deve ter um sentido lgico para o gestor, portanto os conceitos de mensurao aplicados no sistema no podem ser dogmticos, e sim racionais. O sistema de informaes deve ser configurado de forma a atender eficientemente s necessidades informativas de seus usurios, bem como incorporar conceitos, polticas e procedimentos que estimulem o gestor a tomar as melhores decises para a empresa. Por ser a informao um recurso, devem ser estabelecidos mecanismos que tornem a sua utilizao mais racional e com maior retorno em relao aos recursos sacrificados em sua produo, o que seria, em outras palavras, a observao da relao custo/benefcio para sua obteno e utilizao. As informaes devem ser tratadas como um recurso valioso, de forma a assegurar a continuidade e o cumprimento da misso das organizaes. Um fluxo constante de informaes necessrio para que os gestores tomem decises corretas em todas as fases do processo de gesto. As empresas que utilizam a informao com eficcia podem ter vantagens em determinadas oportunidades e, dessa forma, ganhar espao em relao a seus concorrentes. Guerreiro (1992) esclarece que o sistema de informaes deve dar o devido suporte s fases do processo de gesto, planejamento, execuo e controle, bem como assegurar a integrao entre essas fases. Destaca que as etapas do processo de gesto so bastante dependentes entre si, principalmente entre o planejamento e o controle, e que a amarrao entre o planejamento, a execuo e o controle efetuada atravs da informao. A controladoria, como rea que implementa e monitora o sistema de informaes da empresa, auxilia na criao de parmetros e na gerao de informaes que orientem os gestores na tomada de decises voltadas otimizao do resultado global da organizao. 5.2CONTROLES INTERNOS Sandra Figueiredo, Paulo Csar Caggiano (2004) destacam o controle das despesas administravas, que so despesas relativamente fixas, no curto prazo, a menos que alteraes no nvel de atividade se processem. A aplicao cuidadosa dos procedimentos de controle de custos desenvolvidos nas atividades ainda no feita nas atividades administrativas. Os gestores certamente podero apurar que as funes administrativas no so susceptveis a mtodos de pesquisa para quantificao desses gastos. Uma slida base de controles internos representa a segurana necessria nas informaes geradas pela rea de controladoria e, consequentemente, o apoio adequado em todas as etapas do processo de gesto. Attie (1998, p. 110) reproduz o conceito de controle interno apresentado pelo Instituto Americano de Contadores Pblicos Certificados AICPA: O controle interno compreende o plano de organizao e o conjunto coordenado dos mtodos e medidas, adotados pela empresa, para proteger seu patrimnio, verificar a exatido e a fidedignidade de seus dados contbeis, promoverem a eficincia operacional e encorajar a adeso poltica traada pela administrao. 5.3PROCESSO DE GESTO Arnaldo Catelli, Carlos Alberto Pereira, Marco Tlio (1999) salientam que, a atual conjuntura econmica e social tem reforado a necessidade de as empresas incorporarem caractersticas que lhe permitam maior grau de flexibilidade e adaptao. De modo geral, essa assertiva tem sido observada, basicamente, pela ocorrncia de alguns fatores, como os seguintes; Alto grau de competio entre as empresas; Uso intensivo de tecnologia de informao; Abertura do mercado para novos participantes e produtos. Alm desses fatores, a globalizao da economia, o processo de privatizao e a prpria estabilizao da moeda deram origem a um novo perfil de empresas, que buscam adequar-se nova realidade econmica. Do ponto de vista de gesto empresarial, nesse ambiente de turbulncias e de grande competio entre as empresas, so fundamentais: O planejamento cuidadoso de suas aes; A implementao sistemtica do desempenho realizado em relao aos planos traados. Arnaldo Catelli (1999) inclui fase de execuo como uma das etapas do processo de gesto. Os primeiros ainda destacam que, na fase de controle, os resultados atingidos so transmitidos atravs de um sistema de feedback, que relata aos responsveis a situao da organizao em determinado momento.5.4IMPLANTAO DO BALANCED SCORECARDPara a empresa Supermercados Econmico, vemos a implantao do balanced scorecard, como uma alternativa de soluo para o problema de aumento dos custos da empresa, que fizeram o lucro do exerccio 2013 diminuir em relao a 2012, mesmo com o aumento da receita bruta apurado nesse exerccio.Em 1992, Robert Kaplan e David Norton publicam "The balanced scorecard: Measures that drive performance" e apresentam o Balanced Scorecard como um sistema de mensurao de desempenho com foco estratgico que abrange indicadores no-financeiros, em quatro perspectivas a saber: aprendizado e crescimento, processos internos, finanas e clientes. A experincia de implementao do BSC em diversas empresas, porm, mostrou-lhes que o seu escopo era mais abrangente: o de pedra angular de um sistema de gesto da estratgia, permitindo a sua implementao e avaliao. O termo "Organizao Orientada para a Estratgia" , ento, cunhado por Kaplan e Norton (2001) para denominar as organizaes que aplicam com sucesso o BSC e seguem cinco princpios: traduzir a estratgia em termos operacionais, alinhar a organizao estratgia, transformar a estratgia em tarefa de todos, converter a estratgia em processo contnuo e mobilizar a mudana por meio da liderana executiva. Partindo do pressuposto da estratgia como um conjunto de hipteses, Kaplan e Norton (2001) propem que esta pode ser representada no mapa da estratgia, ou ilustrao grfica das relaes causais entre os indicadores de desempenho. Ao elaborar o mapa, a alta administrao obrigada a explicitar a estratgia, identificar eventuais diferenas nos modelos mentais individuais, atingindo um consenso e traduzindo a estratgia em termos operacionais. O mapa da estratgia permite a visualizao do relacionamento entre as atividades da cadeia de valor (PORTER, 1989) e dos trade-offs inerentes priorizao das iniciativas. Por outro lado, o Balanced Scorecard corporativo explicita as sinergias entre as unidades de negcio, alinhando a organizao estratgia. Uma vez explicitada, a estratgia passa a ser comunicvel, tanto horizontal quanto verticalmente na empresa. Se disseminada de forma ampla, com indicadores individuais elaborados a partir do mapa da estratgia e vinculados remunerao, a criao de uma conscincia estratgia transforma a estratgia em tarefa de todos.O BSC (Balanced Scorecard) foi apresentado inicialmente como um modelo de avaliao e performance empresarial, porm, a aplicao em empresas proporcionou seu desenvolvimento para uma metodologia de gesto estratgica.Os requisitos para definio desses indicadores tratam dos processos de um modelo da administrao de servios e busca da maximizao dos resultados baseados em quatro perspectivas que refletem a viso e estratgia empresarial, so elas: financeira; clientes; processos internos; aprendizado e crescimento. Ao traar suas metas e objetivos tendo uma viso clara de cada uma destas perspectivas, h uma chance muito maior de obter a eficcia empresarial com eficincia. A integrao de todas as perspectivas BSC, pode ser compreendida pela afirmao:Um Balanced Scorecard bem construdo a explicitao das teorias estratgicas operacionais da empresa. O Balanced Scorecard deve estar baseado numa srie de relaes de causa e efeito derivadas da estratgia, incluindo estimativas dos tempos de resposta e graus de correlao entre as medidas do scorecard. Por exemplo, quanto tempo levar para que as melhorias na qualidade e no prazo de entrega de um produto resultem no aumento da base de clientes e das margens de lucro sobre as vendas existentes. (Kaplan e Norton; 1997, p. 18)

6. MERCADOLOGIA.As tcnicas mercadolgicas adquiriram tal abrangncia no mundo contemporneo que so utilizadas, em qualquer sistema econmico ou social, tanto por empresas comerciais como por instituies sem fins lucrativos; e em campanhas to dspares como as de vacinao de crianas, realizadas por governos com o objetivo de promover o bem pblico, e as eleitorais, para "vender" ao eleitor um candidato a cargo eletivo.Mercadologia, comercializao ou marketing o conjunto de atividades que visam orientar o fluxo de bens e servios do local onde so gerados para os consumidores ou usurios. Em sentido mais estrito, o conjunto de tcnicas coordenadas que permitem a uma empresa conhecer o mercado presente e potencial para determinado produto com a finalidade de maximizar o volume de vendas. Nas empresas que trabalham para clientes certos e nos monoplios, a mercadologia tem importncia secundria, mas quando a empresa produz para o mercado, precisa prever o que, quando, onde, com que imagem, em que quantidade e a que preo ser possvel colocar o produto.A mercadologia utiliza tcnicas fundamentadas em estatstica, demografia, geopoltica, interpretao da legislao aplicvel rea objeto de anlise, utilizao dos meios de comunicao e econometria. As tcnicas mercadolgicas so objeto de estudo sistematizado em escolas de comunicao social e reconhecidas como atividade econmica de grande importncia no conjunto da economia nacional, tanto pela gerao direta de empregos como pela promoo das vendas, que aquecem o consumo e a economia e promovem o desenvolvimento. Para formular sua poltica de vendas, a empresa precisa analisar previamente algumas questes fundamentais:Conhecimento dos mercados atuais e seu possvel desenvolvimento. Para chegar a esse conhecimento, a empresa promove a segmentao do mercado servindo-se de estatsticas oficiais disponveis, informaes obtidas por suas redes comerciais e pesquisas realizadas expressamente para essa finalidade. Os tipos mais comuns de segmentao so por nvel econmico regional e por grupos sociais e demogrficos.Capacidade aquisitiva e preferncias dos possveis clientes. Mediante pesquisas, entrevistas pessoais, observao direta e experimentao, determina-se a disposio da clientela em relao aos produtos (em fabricao ou em projeto) da empresa. Levam-se em conta nessa investigao as faixas de renda, o poder aquisitivo do mercado potencial, os gostos e preferncias dos possveis compradores, com ateno especial a caractersticas como educao, sexo, idade etc. e a possibilidade de influir na mudana de hbitos ou na criao de novos hbitos com vistas ao consumo de determinado produto. Numa rea mais especializada atua a pesquisa motivacional, que relaciona os motivos que levam o consumidor a preferir subconscientemente um produto dado. Essas informaes condicionam e completam a anlise do produto e do a conhecer as caractersticas que dever ter para satisfazer o consumidor.Determinao das condies que o produto deve reunir. Em mercadologia, produto tudo aquilo que pode satisfazer uma necessidade e, portanto, ser vendido. Na investigao estudam-se todas as caractersticas do produto: a impresso geral que ele causa; a imagem, fundada em seu conhecimento e prestgio; o conjunto de funes (tcnicas ou de prestgio para o usurio) que ele cumpre; a possibilidade de modificao de sua funcionalidade para melhor adaptar-se ao mercado; a relao entre a funcionalidade e preo final.A pesquisa de mercado fornece tambm s empresas informaes sobre as possibilidades dos produtos ou servios em relao aos concorrentes; compara o produto da empresa com outros similares da concorrncia e atribui peso relativo s caractersticas que so objeto de estudo e que se referem, normalmente, a marca, apresentao, qualidades funcionais e tcnicas, mtodos de venda, reclamaes do cliente em relao idoneidade do produto, atendimento ao cliente e preo e condies de pagamento. Se, em consequncia dessa comparao, o produto de uma empresa alcanar uma valorizao maior em relao a outro similar de outra empresa, a primeira estar em melhores condies para a promoo do seu produto, enquanto a segunda dever corrigir aquelas caractersticas nas quais seu produto se mostrou inferior.Estudo da concorrncia. Para uma gesto comercial adequada, no suficiente a comparao entre os produtos da empresa e os da concorrncia. preciso tambm conhecer esses produtos, os mtodos publicitrios utilizados, a organizao de vendas, a influncia da publicidade ou do produto sobre o pblico e as razes dessa influncia.Investigao da demanda. Os resultados obtidos nos pontos anteriores permitem quantificar a demanda possvel e sua elasticidade, ou seja, a resposta do mercado s possveis variaes no preo (um artigo muito elstico quando uma pequena variao no preo acarreta uma variao relativamente maior da quantidade demandada).Propostas de atuao. luz das informaes obtidas, a equipe responsvel pelo estudo mercadolgico deve elaborar um leque de sugestes de aes capazes de atrair os clientes das empresas competidoras, conseguir a expanso dos mercados j existentes e criar novos mercados, tanto para a venda de produtos j conhecidos quanto de novos produtos.Para o estudo e analise de mercado e da situao econmica local, foram levantadas informaes junto a diversas fontes, como pesquisas quantitativas e qualitativas com a comunidade das redondezas para identificar potencialidades e necessidades do mercado local. Observou-se tambm um mercado em expanso, com crescente demanda na regio, conforme dados da secretaria de fazenda do municpio, haja vista o municpio ter se tornado um dos maiores produtores de soja, arroz e algodo do cerrado piauiense, o que trouxe um incremento de renda para populao local. Realizada tambm pesquisa de levantamento de dados em associaes comercias para verificao das potencialidades do ramo escolhido, com destaque para associao ABRAS. Setor fecha 1 bimestre com crescimento de 3,67%, Emprego continua crescendo: mais 260,3 mil postos em fevereiro, Alimentos sobem 1,11% em maro e IPCA-15 acumula 5,90% em 12 meses, Variao do Abrasmercado[footnoteRef:2] acumula apenas 1,22% em 12 meses, Nielsen apresenta nmeros atualizados do autosservio, Pas continua crescendo pouco e tem ttulos rebaixados, Focus: previso para o crescimento do PIB de 2014 de 1,70% ABRAS (Associao Brasileira de Supermercados, 38 edio do Boletim de Economia de 27/03/2014). [2: O ndice Abrasmercado, foi elaborado a partir de uma parceria entre a ABRAS e a GfK. ferramenta que tem como objetivo acompanhar as oscilaes de preos e gastos familiares em lojas de supermercados, assim como os motivos destas variaes; suas principais tendncias e, ainda, consolidar uma cesta de produtos de consumo... A amostra da pesquisa contempla todas as regies do pas e compreende 325 unidades supermercadistas.]

Por fim, o ltimo aspecto a ser abordado dentro da anlise estratgica de mercado, refere-se aos concorrentes. "A probabilidade de sucesso da empresa no depende apenas da fora do seu negcio, das exigncias bsicas para ser bem sucedida em um mercado-alvo, mas tambm de suas competncias para superar seus concorrentes" (KOTLER, 2008, p. 87). Ao fazer uma anlise estratgica de mercado, no que toca aos concorrentes, verificou-se um mercado menos pulverizado e em mercados menos pulverizados, sem diferenciao, no oligoplio que a maioria das empresas adota posicionamentos parcialmente previsveis de preo de acordo com seu atual market-share. Ento a partir dessa viso, ficou evidenciada a oportunidade de diferenciao no mercado local pelo fator preo.

7. RELAES INTERPESSOAIS.O estudo da dinmica das relaes interpessoais passa prioritariamente pelo conhecimento dos diversos conceitos que permeiam nossas interaes como o nosso prprio interior, bem como com outros indivduos, quer seja no campo social quer seja nas relaes de trabalho. Somos pessoas formadas a partir dos mais diversos valores e concepes e que procuramos o tempo todo desenvolver nossas relaes do modo mais qualitativo. Ao mesmo tempo em que o homem busca fazer parte do maior nmero de grupos sociais, ele busca a qualidade dessas relaes. Estamos sempre buscando ambientes que nos proporcionem bem estar, pessoas com as quais nos identificamos ou tenhamos um mnimo de afinidade, dentre outros aspectos que julgamos necessrios para as nossas interaes. Somos integrantes de grupos como famlia, sociedade, escola, igreja e trabalho que vem logo aps a famlia em relao ao nmero de horas que estamos inseridos. O mais interessante em toda essa dinmica de relaes a nossa capacidade de desenvolver relaes com pessoas das mais variadas caractersticas, onde muitas delas no concordam em nada com nossas concepes. J estamos em um nvel de desenvolvimento relacional to avanado que percebemos naturalmente quando podemos seguir com nossos posicionamentos ou quando devemos parar, para assim, no invadirmos os limites do prximo, causando assim um conflito.Nos aproximamos das pessoas por determinados motivos, semelhana de opinies ou divergncia delas. Com as que temos maiores afinidades procuramos uma maior aproximao que poder sem maiores esforos se transformar em uma saudvel e duradoura amizade. J se tratando das nossas relaes com pessoas com as quais no compartilhamos afinidades, estas relaes dificilmente passaro da esfera institucional.A identificao de pontos de vista ou preferncias ser possvel atravs de nossa comunicao. Sabemos que, para que haja comunicao no necessrio apenas as figuras do emissor, receptor e da mensagem a ser transmitida. A comunicao eficaz necessita culminar num feedback da mensagem enviada. No caso das relaes interpessoais esse feedback vem em forma de respostas positivas ou negativas que funcionaro como um sinal para nossas relaes. Ao conjunto dessas relaes daremos o nome de grupos.Vrios podero ser os fatores responsveis pela formao de um grupo. Exceto os grupos famlia e sociedade, onde nossa entrada marcada com o nosso prprio nascimento, no havendo uma opo individual, os demais grupos dos quais fazemos partes so formados a partir de nossa prpria vontade, ou seja, nossa entrada ou sada feita de forma voluntria. Tudo depender da nossa vontade. Ao longo de nossa existncia podemos fazer parte dos mais diferentes grupos, conforme nossa personalidade vai se solidificando. Quando adolescentes somos integrantes at do triplo de grupos que uma pessoa na sua fase adulta. Famlia, escola, vlei, natao, futebol, condomnio enfim, uma quantidade enorme de diferentes grupos, onde somente permaneceremos naqueles com os quais mais nos identificamos. Um adulto, em mdia, pertence a dez grupos de relaes. Da mesma forma acontece com os grupos organizacionais dos quais fazemos parte. Ao ingressarmos em uma organizao procuramos conhec-la ao mximo, assim comeamos a nos relacionar com colegas dos mais variados setores, alm daqueles que so integrantes do nosso prprio setor. Na medida em que nos comunicando, identificamos quem realmente pode fazer parte dos nossos grupos de relaes. Podemos definir Grupo de Trabalho como sendo o agrupamento de pessoas unidas em busca de um objetivo organizacional em comum. Onde o alcance deste objetivo deve ser interessante para empresa e colaborados, ou seja, todos devem ganhar. A empresa ganha em produtividade e o colaborador ganha em se sentir parte importante no processo de produo da organizao.As atividades realizadas por um grupo devem ser marcadas por um clima de constante colaborao em que cada indivduo contribui de acordo com sua capacidade individual. Somente desta forma possvel se obter o que chamamos de esprito de grupo. Para que este esprito seja obtido necessrio observar os seguintes pontos:1. A identificao clara do objetivo a ser alcanado;2. Os limites individuais de cada membro do grupo;3. As capacidades positivas mais destacadas de cada elemento. A identificao destas capacidades nos permite explorar o que cada um tem de melhor. So os nossos talentos. Dentro de uma organizao, o elemento mais importante que a empresa dispe para atingir suas metas e objetivos o ser humano. Sem seus colaboradores a empresa no existe. atravs das pessoas que as organizaes realizam suas tarefas e produzem seus bens e/ou servios. E pessoas motivadas produzem mais, aumentando assim a capacidade de gerao de receitas da empresa.7.1MELHORIAS NA GESTO DE PESSOASNa empresa objeto do nosso estudo j levantado, atravs de pesquisas quantitativas e qualitativas feitas com os funcionrios da fora de atendimento ao pblico em geral, informaes para nortear futuros pedidos e controle de estoques e h tambm canais de comunicao direta, como informativos internos e murais. Prope-se a ampliao dessas pesquisas para o restante do corpo funcional, como estoquistas por exemplo, tambm a criao de reunies de feedback, em que o corpo funcional todo reunido no s iria propor novos pedidos e controles de estoques, mas tambm sua viso acerca da empresa com vistas a melhora-la atravs de novas ideias para novos produtos, servios e processos, tornando-a assim melhor para todos.Tambm vivel a ampliao das plataformas de comunicao, com o incremento de plataforma mvel celular, ou de rdio amador (walkie-talkie), para troca de informaes entre os gestores de cada setor para viabilizar a resposta online a cada nova demanda, seja ela de reposio de estoques, problemas de armazenagem ou qualquer outra eventualidade que possa ocorrer no dia a dia das atividades. Pode-se implementar a avaliao de desempenho que um meio muito importante para o colaborador identificar como est seu desenvolvimento na empresa e tambm faz com que a empresa identifique se ele est atingindo suas expectativas e objetivos. E se referindo a tal assunto Chiavenato (2004, p. 223 apud GOEDERT; MACHADO, 2007), afirma que:Avaliao do desempenho a identificao, mensurao e administrao do desempenho humano nas organizaes. A identificao se apoia na anlise de cargos e procura determinar quais reas de trabalho que se deve examinar quando se mede o desempenho. A mensurao o elemento central do sistema de avaliao e procura determinar como o desempenho pode ser com certos padres objetivos. A administrao o ponto chave de todo o sistema.Com isso o autor demonstra de forma clara o objetivo e funcionamento da avaliao de desempenho, sendo que necessrio identificar as reas a serem avaliadas, medir o desempenho em comparao com os objetivos que o cargo impe e principalmente saber administrar os resultados obtidos para lev-lo a uma maximizao do potencial humanoE como pouca coisa tem sido feita quando se trata de programas de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), pode-se estudar a possibilidade de implementar aes voltadas para esse fim, exerccios fsicos (Ex: Ginstica laboral), treinamento e desenvolvimento dos trabalhadores, ergonomia, benefcios para atingimento de metas, entre outros. Observa-se nas empresas que existem poucos programas que visam sade dos trabalhadores. Deve-se haver implementao de estratgias para sensibilizao da alta gesto, pois programas de QVT servem para baratear custo com sade, tendo assim um carter profiltico. Tais programas de bem-estar aos trabalhadores ainda enfrentam muitos desafios a serem vencidos para que possam ser implementados com a colaborao de todos os envolvidos pelo programa. Um exemplo a cultura e a mentalidade das empresas, que tem papel fundamental na implementao de aes e/ou programas de QVT.

8. CONSIDERAES FINAIS.O objetivo desse artigo foi realizar uma anlise interna e externa da empresa Supermercado Econmico, localizada no bairro Novo Horizonte no municpio de Santa Filomena-PI, para elaborar um planejamento estratgico que poder de acordo com a capacidade da empresa, facilitar a sua permanncia e fortalecimento no mercado local. Mostrar que os administradores da empresa sempre esto em busca de uma gesto diferenciada para proporcionar melhores resultados tanto para empresa como para seus funcionrios. Oferecer propostas de melhorias para a empresa; sobre os temas demonstrados abrangendo o aspecto de processos, atendimentos, gerao de lucros, etc.Num supermercado h sempre um conjunto de concorrentes, clientes e fornecedores que dominam e determinam o comportamento desse mercado, atravs das transaes por eles realizadas. Sabemos que so as grandes redes de supermercados, que acabam por influenciar os preos no varejo e consequentemente afetam todos os demais supermercados, desde os preos praticados a suas relaes com clientes e fornecedores. A Contabilidade e as demonstraes de resultado so acompanhadas e controladas pela empresa de forma a evitar crises de m gesto, h pontos que podem ser melhorados, mas de modo geral os dados contbeis mostram uma empresa saudvel. Constatamos, pela anlise de toda a estrutura organizacional de servios apresentados na empresa, que o sucesso da instituio baseado na dinmica das relaes interpessoais e na sua maneira de gerenciar pessoas, que faz com que o profissional se sinta parte integrante da empresa, onde valorizado e motivado a crescer como profissional e como pessoa. Todos os profissionais que fazem parte da equipe atuam em interao, buscando um objetivo comum, atravs de uma rede de comunicao, de identificao e de trabalho compromissado. Isso garante um servio de qualidade e consequentemente o sucesso da instituio.REFERNCIASCHIAVENATO, Idalberto. INTRODUO TEORIA GERAL DA GESTO. 4 Edio, Ed. Makron Books.RODRIGUES, Ana Anglica. TEMRIO: TEORIA DA CONTABILIDADE: como mensurar o patrimnio lquido de uma empresa. < http://www.sinescontabil.com.br > acesso em 25/04/2013FIGUEIREDO, Sandra; CAGGIANO, Paulo Csar. CONTROLADORIA TEORIA E PRTICA. 6. ed. So Paulo: Atlas, 2004PORTAL EDUCAO - Cursos Online: Mais de 1000 cursos online acesso em 20/10/2014PADOVEZE, Clovis Lus. CONTROLADORIA BSICA. So Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004LUNELLI, Reinaldo Luiz MTODOS E ASPECTOS DA ANLISE DE BALANOS Maro, 27/03/2014 Lunelli < http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/metodos-aspectos-analise-balancos.htm > acesso em 20/10/2014.RECEITA FEDERAL CONSULTA CNPJ INSCRIO E SITUAO CADASTRAL acesso em 12/09/2014RECEITA FEDERAL Simples - Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP) acesso em 10/10/2014SIC - Sistema Integrado Comercial - SICNET - [Verso 2014] acesso em 14/09/2014CHIAVENATO, Idalberto. GESTO DE PESSOAS: O NOVO PAPEL DOS RECURSOS HUMANOS NAS ORGANIZAES. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. In: GOEDERT, F; MACHADO, M. M. Qualidade de vida no trabalho na empresa plasvale ind. de plstico do vale Ltda. Blumenau: UNIBES, 2007APNDICE 01 INFORMAES DOS ALUNOS

FICHA DE CONTROLE - PROJETO MULTIDISCIPLINAR PIM III

INFORMAES DO GRUPO:GRUPO: Econmico PIM III Sala 115 A CURSO: Gesto Empresarial e Controladoria

SEMESTRE: 2014/1 - 3 SEMESTREPERIODO: Noturno

COMPONENTES DO GRUPO:RANOMEVISTO DO ALUNO

02410019648Marcelo Souto de Souza Campos

02410019027Patrcia Carvalho Ferreira

02410018636Raislene Santos da Silva

02410022517Gabriela Nazi Cabral

02410018521Renato Neris Nogueira

PROFESSOR COORDENADOR: Prof. Rubens Dionsio

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Plan1CAPITAL CIRCULANTE LIQUIDO88,200.00124,328.00NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO(NCG)78,000108,828

INDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE (ILC)2.883.62INDICE DE LIQUIDEZ SECA (ILS)1.221.54INDICE DE LIQUIDEZ IMEDIATA (ILI)0.5360.589INDICE DE LIQUIDEZ GERAL (ILG)2.211.62

GRAU DE ENDIVIDAMENTO0.390.48INDICE DE PART. CAPITAL DE TERCEIROS21.10%18.14%COMPOSIO ENDIVIDAMENTO46.67%29.35%