Outros ceus

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Viver é navegar pelas suaves águas da existência.

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Viver é navegar pelas suaves

águas da existência.

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Avós e netos vão se sucedendo

desde o alvorecer

dos tempos.

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“Fisicamente, habitamos um espaço, mas,

sentimentalmente, somos habitados

por uma memória.”José Saramago

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Dizia-nos o querido Saramago que o

universo está demasiado longe, fora do alcance

duma compreensão comum.

“O mar é o universo perto de nós.”

José Saramago

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Nós, que somos ignorantes quanto ao

universo,

o que sabemos acerca

do mar, – sobre a sede,

a amplitude, e os mistérios que ele

evoca?

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O que intuímos acerca da essência que nos habita e

anima, – esta realidade que

subsistirá no dia em que das vestes

físicas nos desfizermos?

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A essência que tem sede de

transcendência,que sonha com

a plenitude.

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“O espírito não vai a lado nenhum sem as pernas do corpo,

e o corpo não seria capaz de mover-se

se lhe faltassem as asas do espírito.”

José Saramago

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Quão frequentemente

paramos para refletir sobre o significado da expressão “asas

do espírito”?

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As Escrituras equiparam o corpo físico a uma gaiola,

e a alma a uma ave que nela habita.

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Com a morte física, a alma recém-liberta haverá de continuar a sua jornada por outros céus,

outros ares, outros mares.

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em fortalecer nossas asas espirituais?

De que terá valido esta breve

experiência terrena se falharmos

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Uma ave não voa o quanto quer,

mas o quanto pode.

Estes breves anos terrenos são

fundamentais para desenvolvermos nosso potencial

espiritual.

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Amor, Bondade, Caridade,

Compaixão, Gratidão, Perdãonão são palavras bonitas apenas,

mas a própria razão de estarmos aqui.

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Pássaros de voo curto jamais haverão de alcançar as

sublimes alturas nos reinos espirituais.

A ave da alma é o nosso bem

mais precioso, é quem de fato

somos.

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Em meio a uma rotina tantas vezes vazia,

quantas vezes estéril, quase

sempre corrida,

teremos ouvidos para o

silêncio?

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Teremos ouvidos para as

canções do mar?

Saberemos discernir o que a nossa alma

espera de nós?

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Esta experiência terrena, tão bela quanto frágil e fugaz,

tem uma data limite, um prazo de validade.

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Este mundo tão belo e cheio de encantos é um lugar de passeio, mas acima de tudo o palco

para o crescimento interior, uma arena para conquistas espirituais.

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Em meio aos caminhos do mundo, lograremos mergulhar

nas águas que purificam, enobrecem, curam, elevam?

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Em meio a tantos caminhos, haveremos de encontrar

aquele que conduz a “um coração puro, bondoso e radiante”?

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Saberemos acolher o infinito com a concentração e a serenidade que ele merece?

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Desta existência terrena,

conosco apenas levaremos

as boas ações que tivermos

realizado,

as virtudes cultivadas,

os frutos da árvore da nossa

existência.

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Refletir sobre o suave voo da

alma,ponderar sobre o nosso devir, favorecerá a

exploração da potencialidade espiritual que

em nós abrigamos.

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A que dedicamos o cerne da energia da nossa vida?

Onde pretendemos estar daqui

a oitenta anos?

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Se tivéssemos plena noção de quão preciosos são os dias com

que fomos contemplados,

de que forma a nossa vida

viveríamos?

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Formatação: [email protected]

“É preciso se aninhar

na liberdade

para ganhar coragem e

voar.”Bartolomeu

Campos de Queirós

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“É preciso se aninhar

na liberdade

para ganhar coragem e

voar.”Bartolomeu

Campos de Queirós