OS VÁRIOS PARANÁS - mppr.mp.br · - Oeste paranaense: o ... ECONOMIA Slide 9 O Paraná figura...
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SUMÁRIO
• Apresentação
• Pressupostos teóricos
• Metodologia
• Resultados
• Considerações finais
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APRESENTAÇÃO
O estudo Os Vários Paranás constituiu-se em importante referência para a definição de políticas e ações do governo do Estado e municípios.
- Os Vários Paranás: estudos socioeconômicos-institucionais como subsídio aos planos de desenvolvimento regional, publicado em 2005;
- Os Vários Paranás: identificação de espacialidades socioeconômico-institucionais como subsídio a políticas de desenvolvimento regional – 2006;
- Os Vários Paranás: linhas de ação para as dimensões econômica, social e institucional: subsídios à política de desenvolvimento regional, publicado em 2006;
- Oeste paranaense: o 3º espaço relevante: especificidades e diversidades, publicado em 2008;
- Os Vários Paranás: sudoeste paranaense: especificidades e diversidades, publicado em 2009.Slide 3
APRESENTAÇÃO
Teve como principal contribuição a identificação dos municípios e espacialidades paranaenses segundo sua participação na dinâmica socioeconômica do Estado.
Considerando o intervalo de 10 anos desde a sua conclusão, este novo trabalho tem como objetivo:
- atualizar o estudo anterior a partir da mesma metodologia, fonte de dados e, sempre que possível, dos mesmos indicadores utilizados originalmente;
- incorporar fontes e indicadores que pudessem agregar novos elementos na análise;
- indicar novos elementos e informações para a formulação de políticas de desenvolvimento socioeconômico do Paraná.
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PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
O crescimento econômico pode ocorrer espontaneamente pela interação das forças de mercado, mas o desenvolvimento social é fruto de uma ação política deliberada (FURTADO, 1992).
Três dimensões do desenvolvimento:• Econômica• Social • Politica
Quando o planejamento visa o desenvolvimento, a meta do governo deve se refletir num processo de mudança nas estruturas sociais, privilegiando a redução das disparidades.
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METODOLOGIA
Operacionalmente, este trabalho desenvolveu-se em duas grandes etapas:
- A identificação das espacialidades socioeconômico-institucionais
- A evolução das espacialidades socioeconômico-institucionais no período 2003-2013.
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METODOLOGIA
SocialIdentificar as situações de carência e vulnerabilidade da população paranaense baseada em 15 indicadores das áreas de saúde, educação, moradia, renda, IDH e pobreza.
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Econômica e InstitucionalIdentificar os municípios com maior expressão econômica e institucional.
Indicadores utilizados: Valor adicionado fiscal (VAF), valores de entrada e de saída, emprego formal, ocupação e produção agropecuária.
Informações da infraestrutura técnico-científica.
Foram organizadas duas matrizes de análise:
Após esta primeira etapa, com a identificação dos municípios economicamente relevantes, dos socialmente críticos e do grau de relevância de cada espacialidade, iniciou-se a segunda etapa que teve o propósito de verificar o comportamento interno das espacialidades.
Dimensão ambientalAnálise de indicadores ambientais que expressam as limitações e potencialidades de cada espacialidade.
ECONOMIA
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O Paraná figura entre as maiores economias do País.
A geração de riquezas deriva do complexo agroindustrial, da indústria diversificada e do setor produtivo amplamente integrado ao comercio nacional e internacional.
ECONOMIA
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No Paraná, o Valor de Transformação Industrial expandiu 35,7%, enquanto que o Brasil apresentou crescimento na ordem de 28,9% no ao período 2007 e 2013.
No mercado de trabalho, o Brasil iniciou o Século XXI combinando crescimento econômico, baixas taxas de desemprego, valorização salarial e políticas públicas inclusivas.
GRÁFICO 4 - CRESCIMENTO DO EMPREGO FORMAL NO PARANÁ
Fonte: RAIS
Fonte: IBGE - PIA
Em 2001, o emprego formal representava 38,3% da população ocupada. Em 2014, essa proporção se elevou atingindo 56,1% de paranaenses com registro formal de trabalho (IBGE, 2014)
Redução dos fluxos migratórios
Mudança no padrão fecundidade das famílias
Redução da faixa etária infanto-juvenil e aumento da população adulta e idosa
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DEMOGRAFIA
INFRAESTRUTURA TÉCNICO-CIENTÍFICA
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A infraestrutura técnico-científica avançou em todo o Estado no período analisado.
Desconcentração de instituições dos governos federal.
As universidades e faculdades estaduais disseminaram campi em diversos municípios.
O número de cursos de mestrado no Paraná ampliou de 50, em 2001, para 106 cursos em 2010.
A oferta de cursos técnicos revela expressivo crescimento quantitativo. Em 2001 haviam 143 cursos e em 2014, registrou-se 4.320.
216
5121 3 6
297284
6026 15 14
399
NÚMERO DE INSTITUIÇÕES TÉCNICO-CIENTÍFICAS - PARANÁ - 2003 E 2015
2003
2015
Estadual Federal Privada Tota l
48 22 69 143
2234
225
1861
4320
NÚMERO CURSOS TÉCNICOS, POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA - PARANÁ - 2001 E 2014
20012014
DIMENSÃO AMBIENTAL
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Coleta e destino dos resíduos sólidos
Ocorrência de Desastres
Número de assentamentos precários
Uso de agrotóxico
ICMS Ecológico
INDICADORES SOCIAIS
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INDICADORMÉDIA DO
ESTADO EM 2000
MÉDIA DO ESTADO EM
2010 EVOLUÇÃOTaxa de Mortalidade Infantil 19,44 11,67 Óbitos 0 a 5 anos por causas evitáveis 63,81 58,02 Esperança de vida ao nascer 69,80 74,80 Índice de idosos 19,70 32,98 Taxa bruta de frequência escolar 95,38 97,47 Nível de instrução: Sem instrução e Ens. Fundamental incompleto 62,72 49,70 Nível de instrução: Ensino Médio e Superior incompleto e completo 22,42 34,56 Taxa de analfabetismo 8,57 5,78 Renda per capita (R$) 638,27 890,89 Índice de Gini 0,60 0,53Proporção de pobres 18,90 6,46IDH-M 0,65 0,75Déficit Habitacional Relativo 7,38 8,70 População em Domicílios com Densidade acima de 2 pessoas por dormitório 27,53 16,85 Domicílios sem esgotamento sanitário (urbano e rural) 46,96 35,03
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ANO 2000 ANO 2010
Taxa de Mortalidade Infantil
Óbitos 0 a 5 anos por causas evitáveis
Esperança de vida ao nascer
Índice de idosos
Taxa bruta de frequência escolar
Sem instrução e Ens. Fundamental incompleto
Ensino Médio e Ens. Superior incompleto e completo
Taxa de analfabetismo
Renda per capita (R$)
Índice de Gini
Proporção de pobres
IDH-M
Déficit Habitacional Relativo
População em Domicílios com Densidade > 2
Domicílios sem esgotamento sanitário (urbano e rural)
204
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204
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140
32
140
178
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QUANTIDADE DE MUNICÍPIOS INFERIOR E SUPERIOR À MÉDIA DO ESTADO
OS VÁRIOS PARANÁS
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As espacialidades econômicas-institucionais de 2005 se mantiveram.
As alterações nos indicadores não foram suficientes para alterar o nível de relevância das espacialidades.
OS VÁRIOS PARANÁS
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As espacialidades econômicas-institucionais de 2005 se mantiveram.
As alterações nos indicadores não foram suficientes para alterar o nível de relevância das espacialidades.
Optou-se, então, por verificar se as espacialidades mudaram internamente.
Primeiro Espaço Relevante
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Maior concentração e densidade do Estado. Integração nacional e internacional. Atividades econômicas diversificadas. Ampliou o número de municípios classificados como relevantes
agregando Castro, Tibagi e Palmeira.
VALOR ADICIONADO FISCAL TOTAL POR ESPACIALIDADE, PARANÁ - 2007 A 2013
ESPACIALIDADE N° DE MUNIC.
2007 2013 % no
Estado Part. >=
0,25 % no
Estado Part. >=
0,25
Primeiro Espaço Relevante 40 49,95 20 46,54 19Segundo Espaço Relevante 74 14,46 8 15,64 9Terceiro Espaço Relevante 49 12,90 10 12,83 11Espaço Especializado Centro-Oriental 9 2,64 4 2,58 3Porção Noroeste 62 4,73 3 5,90 3Porção Sudoeste 36 4,23 4 4,73 4Norte Pioneiro 36 2,22 1 2,49 1Socialmente Crítica - Vale do Ribeira 6 0,16 0 0,13 0Socialmente Crítica - Porção Central 87 8,72 9 9,16 8Total Geral 399 100,00 59 100,00 58
FONTE: SEFA
VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA POR ESPACIALIDADE, PARANÁ - 2007 A 2013
ESPACIALIDADE N° DE MUNIC.
2007 2013 % no
Estado Part. >=
0,25 % no
Estado Part. >=
0,25
Primeiro Espaço Relevante 40 12,12 18 11,91 17Segundo Espaço Relevante 74 14,43 17 13,61 17Terceiro Espaço Relevante 49 20,30 31 21,70 32Espaço Especializado Centro-Oriental 9 3,70 7 3,26 5Porção Noroeste 62 9,41 4 10,27 8Porção Sudoeste 36 12,40 22 11,38 22Norte Pioneiro 36 6,12 9 6,96 11Socialmente Crítica - Vale do Ribeira 6 1,46 2 0,94 1Socialmente Crítica - Porção Central 87 20,06 27 19,97 31Total Geral 399 100,00 137 100,00 144
FONTE: SEAB-DERAL
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Polarizado por Londrina e Maringá. Fortalecimento e diversificação da matriz produtiva. Atividades agropecuárias mantiveram participação significativa. Ampliação de municípios relevantes em torno de Maringá, pela
incorporação de Sarandi e Marialva; e no entorno de Londrina, com Ibiporã e Rolândia.
Segundo Espaço Relevante
VALOR ADICIONADO FISCAL TOTAL POR ESPACIALIDADE, PARANÁ - 2007 A 2013
ESPACIALIDADE N° DE MUNIC.
2007 2013 % no
Estado Part. >=
0,25 % no
Estado Part. >=
0,25Primeiro Espaço Relevante 40 49,95 20 46,54 19
Segundo Espaço Relevante 74 14,46 8 15,64 9Terceiro Espaço Relevante 49 12,90 10 12,83 11Espaço Especializado Centro-Oriental 9 2,64 4 2,58 3Porção Noroeste 62 4,73 3 5,90 3Porção Sudoeste 36 4,23 4 4,73 4Norte Pioneiro 36 2,22 1 2,49 1Socialmente Crítica - Vale do Ribeira 6 0,16 0 0,13 0Socialmente Crítica - Porção Central 87 8,72 9 9,16 8Total Geral 399 100,00 59 100,00 58
FONTE: SEFA
VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA POR ESPACIALIDADE, PARANÁ - 2007 A 2013
ESPACIALIDADE N° DE MUNIC.
2007 2013 % no
Estado Part. >=
0,25 % no
Estado Part. >=
0,25Primeiro Espaço Relevante 40 12,12 18 11,91 17
Segundo Espaço Relevante 74 14,43 17 13,61 17Terceiro Espaço Relevante 49 20,30 31 21,70 32Espaço Especializado Centro-Oriental 9 3,70 7 3,26 5Porção Noroeste 62 9,41 4 10,27 8Porção Sudoeste 36 12,40 22 11,38 22Norte Pioneiro 36 6,12 9 6,96 11Socialmente Crítica - Vale do Ribeira 6 1,46 2 0,94 1Socialmente Crítica - Porção Central 87 20,06 27 19,97 31Total Geral 399 100,00 137 100,00 144
FONTE: SEAB-DERAL
Slide 26
Tem Cascavel como polo, com um vetor de dinamismo no sentido de Toledo e Marechal Cândido Rondon.
Expansão das atividades econômicas ligadas à produção agroindustrial. Atividades do Setor Serviços (posição de fronteira) perderam
participação ao longo da década. Novos municípios na lista de relevantes: Assis Chateaubriand e
Cafelândia, próximos a Cascavel e Toledo; e Matelândia, Medianeira e São Miguel do Iguaçu em direção a Foz do Iguaçu.
Terceiro Espaço Relevante
VALOR ADICIONADO FISCAL TOTAL POR ESPACIALIDADE, PARANÁ - 2007 A 2013
ESPACIALIDADE N° DE MUNIC.
2007 2013 % no
Estado Part. >=
0,25 % no
Estado Part. >=
0,25Primeiro Espaço Relevante 40 49,95 20 46,54 19Segundo Espaço Relevante 74 14,46 8 15,64 9
Terceiro Espaço Relevante 49 12,90 10 12,83 11Espaço Especializado Centro-Oriental 9 2,64 4 2,58 3Porção Noroeste 62 4,73 3 5,90 3Porção Sudoeste 36 4,23 4 4,73 4Norte Pioneiro 36 2,22 1 2,49 1Socialmente Crítica - Vale do Ribeira 6 0,16 0 0,13 0Socialmente Crítica - Porção Central 87 8,72 9 9,16 8Total Geral 399 100,00 59 100,00 58
FONTE: SEFA
VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA POR ESPACIALIDADE, PARANÁ - 2007 A 2013
ESPACIALIDADE N° DE MUNIC.
2007 2013 % no
Estado Part. >=
0,25 % no
Estado Part. >=
0,25Primeiro Espaço Relevante 40 12,12 18 11,91 17Segundo Espaço Relevante 74 14,43 17 13,61 17
Terceiro Espaço Relevante 49 20,30 31 21,70 32Espaço Especializado Centro-Oriental 9 3,70 7 3,26 5Porção Noroeste 62 9,41 4 10,27 8Porção Sudoeste 36 12,40 22 11,38 22Norte Pioneiro 36 6,12 9 6,96 11Socialmente Crítica - Vale do Ribeira 6 1,46 2 0,94 1Socialmente Crítica - Porção Central 87 20,06 27 19,97 31Total Geral 399 100,00 137 100,00 144
FONTE: SEAB-DERAL
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É composto por municípios voltados à atividade papeleira. 90% do VAF industrial em 2013 desta espacialidade está relacionado à
produção de papel e celulose – vínculos nacionais e internacionais. Esse perfil deverá ser aprofundado devido aos investimentos recentes
nesta cadeia produtiva - pressão sobre os remanescentes nativos. Vulnerabilidade social e ambiental.
Espaço Especializado Centro-Oriental
VALOR ADICIONADO FISCAL TOTAL POR ESPACIALIDADE, PARANÁ - 2007 A 2013
ESPACIALIDADE N° DE MUNIC.
2007 2013 % no
Estado Part. >=
0,25 % no
Estado Part. >=
0,25Primeiro Espaço Relevante 40 49,95 20 46,54 19Segundo Espaço Relevante 74 14,46 8 15,64 9Terceiro Espaço Relevante 49 12,90 10 12,83 11
Especializado Centro-Oriental 9 2,64 4 2,58 3Porção Noroeste 62 4,73 3 5,90 3Porção Sudoeste 36 4,23 4 4,73 4Norte Pioneiro 36 2,22 1 2,49 1Socialmente Crítica - Vale do Ribeira 6 0,16 0 0,13 0Socialmente Crítica - Porção Central 87 8,72 9 9,16 8Total Geral 399 100,00 59 100,00 58
FONTE: SEFA
VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA POR ESPACIALIDADE, PARANÁ - 2007 A 2013
ESPACIALIDADE N° DE MUNIC.
2007 2013 % no
Estado Part. >=
0,25 % no
Estado Part. >=
0,25Primeiro Espaço Relevante 40 12,12 18 11,91 17Segundo Espaço Relevante 74 14,43 17 13,61 17Terceiro Espaço Relevante 49 20,30 31 21,70 32
Especializado Centro-Oriental 9 3,70 7 3,26 5Porção Noroeste 62 9,41 4 10,27 8Porção Sudoeste 36 12,40 22 11,38 22Norte Pioneiro 36 6,12 9 6,96 11Socialmente Crítica - Vale do Ribeira 6 1,46 2 0,94 1Socialmente Crítica - Porção Central 87 20,06 27 19,97 31Total Geral 399 100,00 137 100,00 144
FONTE: SEAB-DERAL
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Cianorte, Umuarama e Paranavaí são os polos regionais, com maior destaque dos dois primeiros ao longo da década estudada.
Apresenta desempenho superior à média estadual na maioria dos indicadores econômicos que mensuram a geração de valor e emprego.
A indústria alimentar e têxtil são as principais responsáveis pelo maior número de postos de trabalho desta espacialidade.
Forte participação da produção agropecuária.
Porção Noroeste
VALOR ADICIONADO FISCAL TOTAL POR ESPACIALIDADE, PARANÁ - 2007 A 2013
ESPACIALIDADE N° DE MUNIC.
2007 2013 % no
Estado Part. >=
0,25 % no
Estado Part. >=
0,25Primeiro Espaço Relevante 40 49,95 20 46,54 19Segundo Espaço Relevante 74 14,46 8 15,64 9Terceiro Espaço Relevante 49 12,90 10 12,83 11Espaço Especializado Centro-Oriental 9 2,64 4 2,58 3
Porção Noroeste 62 4,73 3 5,90 3Porção Sudoeste 36 4,23 4 4,73 4Norte Pioneiro 36 2,22 1 2,49 1Socialmente Crítica - Vale do Ribeira 6 0,16 0 0,13 0Socialmente Crítica - Porção Central 87 8,72 9 9,16 8Total Geral 399 100,00 59 100,00 58
FONTE: SEFA
VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA POR ESPACIALIDADE, PARANÁ - 2007 A 2013
ESPACIALIDADE N° DE MUNIC.
2007 2013 % no
Estado Part. >=
0,25 % no
Estado Part. >=
0,25Primeiro Espaço Relevante 40 12,12 18 11,91 17Segundo Espaço Relevante 74 14,43 17 13,61 17Terceiro Espaço Relevante 49 20,30 31 21,70 32Espaço Especializado Centro-Oriental 9 3,70 7 3,26 5
Porção Noroeste 62 9,41 4 10,27 8Porção Sudoeste 36 12,40 22 11,38 22Norte Pioneiro 36 6,12 9 6,96 11Socialmente Crítica - Vale do Ribeira 6 1,46 2 0,94 1Socialmente Crítica - Porção Central 87 20,06 27 19,97 31Total Geral 399 100,00 137 100,00 144
FONTE: SEAB-DERAL
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Seu desempenho econômico permanece ancorado em três municípios: Pato Branco, Francisco Beltrão, e Dois Vizinhos
Sua estrutura produtiva industrial está assentada na indústria alimentar, atrelada por sistema de integração a produtores rurais e frigoríficos.
Insere-se internacionalmente na atividade abate de aves, importante item da pauta de exportação paranaense.
Porção Sudoeste
VALOR ADICIONADO FISCAL TOTAL POR ESPACIALIDADE, PARANÁ - 2007 A 2013
ESPACIALIDADE N° DE MUNIC.
2007 2013 % no
Estado Part. >=
0,25 % no
Estado Part. >=
0,25Primeiro Espaço Relevante 40 49,95 20 46,54 19Segundo Espaço Relevante 74 14,46 8 15,64 9Terceiro Espaço Relevante 49 12,90 10 12,83 11Espaço Especializado Centro-Oriental 9 2,64 4 2,58 3Porção Noroeste 62 4,73 3 5,90 3
Porção Sudoeste 36 4,23 4 4,73 4Norte Pioneiro 36 2,22 1 2,49 1Socialmente Crítica - Vale do Ribeira 6 0,16 0 0,13 0Socialmente Crítica - Porção Central 87 8,72 9 9,16 8Total Geral 399 100,00 59 100,00 58
FONTE: SEFA
VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA POR ESPACIALIDADE, PARANÁ - 2007 A 2013
ESPACIALIDADE N° DE MUNIC.
2007 2013 % no
Estado Part. >=
0,25 % no
Estado Part. >=
0,25Primeiro Espaço Relevante 40 12,12 18 11,91 17Segundo Espaço Relevante 74 14,43 17 13,61 17Terceiro Espaço Relevante 49 20,30 31 21,70 32Espaço Especializado Centro-Oriental 9 3,70 7 3,26 5Porção Noroeste 62 9,41 4 10,27 8
Porção Sudoeste 36 12,40 22 11,38 22Norte Pioneiro 36 6,12 9 6,96 11Socialmente Crítica - Vale do Ribeira 6 1,46 2 0,94 1Socialmente Crítica - Porção Central 87 20,06 27 19,97 31Total Geral 399 100,00 137 100,00 144
FONTE: SEAB-DERAL
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Polarizado por Cornélio Procópio e Jacarezinho. 22 municípios desta espacialidade registram perda de população. Elevado índice de idosos, além de menor capacidade de geração de
emprego e renda. O desempenho econômico ocorreu de forma concentrada, sem
apresentar avanço territorial, aspectos característicos de espacialidades consideradas socialmente críticas.
Norte Pioneiro
VALOR ADICIONADO FISCAL TOTAL POR ESPACIALIDADE, PARANÁ - 2007 A 2013
ESPACIALIDADE N° DE MUNIC.
2007 2013 % no
Estado Part. >=
0,25 % no
Estado Part. >=
0,25Primeiro Espaço Relevante 40 49,95 20 46,54 19Segundo Espaço Relevante 74 14,46 8 15,64 9Terceiro Espaço Relevante 49 12,90 10 12,83 11Espaço Especializado Centro-Oriental 9 2,64 4 2,58 3Porção Noroeste 62 4,73 3 5,90 3Porção Sudoeste 36 4,23 4 4,73 4
Norte Pioneiro 36 2,22 1 2,49 1Socialmente Crítica - Vale do Ribeira 6 0,16 0 0,13 0Socialmente Crítica - Porção Central 87 8,72 9 9,16 8Total Geral 399 100,00 59 100,00 58
FONTE: SEFA
VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA POR ESPACIALIDADE, PARANÁ - 2007 A 2013
ESPACIALIDADE N° DE MUNIC.
2007 2013 % no
Estado Part. >=
0,25 % no
Estado Part. >=
0,25Primeiro Espaço Relevante 40 12,12 18 11,91 17Segundo Espaço Relevante 74 14,43 17 13,61 17Terceiro Espaço Relevante 49 20,30 31 21,70 32Espaço Especializado Centro-Oriental 9 3,70 7 3,26 5Porção Noroeste 62 9,41 4 10,27 8Porção Sudoeste 36 12,40 22 11,38 22
Norte Pioneiro 36 6,12 9 6,96 11Socialmente Crítica - Vale do Ribeira 6 1,46 2 0,94 1Socialmente Crítica - Porção Central 87 20,06 27 19,97 31Total Geral 399 100,00 137 100,00 144
FONTE: SEAB-DERAL
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A Porção Central tem como polos os municípios de Guarapuava e Campo Mourão. A atividade agropecuária se destaca, principalmente, na produção de grãos e indústria leiteira.
O Vale do Ribeira: melhor desempenho na indústria extrativa (extração e processamento de minérios) e pouco na indústria da madeira (produção de móveis, papel e celulose).
Espacialidade Socialmente CríticaPorção Central e Vale do Ribeira
VALOR ADICIONADO FISCAL TOTAL POR ESPACIALIDADE, PARANÁ - 2007 A 2013
ESPACIALIDADE N° DE MUNIC.
2007 2013 % no
Estado Part. >=
0,25 % no
Estado Part. >=
0,25Primeiro Espaço Relevante 40 49,95 20 46,54 19Segundo Espaço Relevante 74 14,46 8 15,64 9Terceiro Espaço Relevante 49 12,90 10 12,83 11Espaço Especializado Centro-Oriental 9 2,64 4 2,58 3Porção Noroeste 62 4,73 3 5,90 3Porção Sudoeste 36 4,23 4 4,73 4Norte Pioneiro 36 2,22 1 2,49 1
Soc. Crítica - Vale do Ribeira 6 0,16 0 0,13 0Soc. Crítica - Porção Central 87 8,72 9 9,16 8Total Geral 399 100,00 59 100,00 58
FONTE: SEFA
VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA POR ESPACIALIDADE, PARANÁ - 2007 A 2013
ESPACIALIDADE N° DE MUNIC.
2007 2013 % no
Estado Part. >=
0,25 % no
Estado Part. >=
0,25Primeiro Espaço Relevante 40 12,12 18 11,91 17Segundo Espaço Relevante 74 14,43 17 13,61 17Terceiro Espaço Relevante 49 20,30 31 21,70 32Espaço Especializado Centro-Oriental 9 3,70 7 3,26 5Porção Noroeste 62 9,41 4 10,27 8Porção Sudoeste 36 12,40 22 11,38 22Norte Pioneiro 36 6,12 9 6,96 11
Soc. Crítica - Vale do Ribeira 6 1,46 2 0,94 1Soc. Crítica - Porção Central 87 20,06 27 19,97 31Total Geral 399 100,00 137 100,00 144
FONTE: SEAB-DERAL
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A Porção Central do Estado e o Vale do Ribeira permanecem como espacialidades socialmente críticas, ainda que tenham elevado, no conjunto, suas condições sociais.
Concentram grande quantidade de municípios com elevada incidência entre os indicadores sociais mais críticos do Estado.
Apresentam volumes expressivos de carência em seu interior, quando analisados os números absolutos de população de pobres e condições de moradia. Dessa forma, ela se mantem como espacialidade socialmente crítica em termos relativos e absolutos.
Em relação ao Vale do Ribeira, aparentemente houve recrudescimento na precariedade social que se encontrava em 2003.
Espacialidade Socialmente CríticaPorção Central e Vale do Ribeira
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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• As análises até aqui realizadas ressaltaram, em termos de hierarquia regional e características intra-regionais, um Paraná não muito diferente daquele observado no estudo Os Vários Paranás publicado em 2005.
• O Paraná encerra a primeira década dos anos 2000 como um Estado complexo, diversificado, repleto de potencialidades e heterogêneo, de um lado, concentrado e desigual de outro.
• Em razão da integração nacional que possui, seu desempenho econômico coincide com o período em que o Brasil apresentou seus melhores resultados em indicadores econômicos no passado recente.
• O Paraná, por possuir uma pauta de produção diversificada, participou e se beneficiou deste avanço, com expansão das atividades da indústria, agropecuária e de prestação de serviços.
• Destaca-se:• Ampliação do número de municípios relevantes na maior parte dos indicadores econômicos
estudados, demonstrando maior capacidade de espraiamento da atividade produtiva pelo território.
• Adensamento das relações econômicas identificadas anteriormente e, consequentemente, incorporação de maior parcela da população na produção da riqueza estadual.
• Alguns municípios que se inseriram na dinâmica urbana como municípios dormitório vêm registrando desempenho importante em atividades ligadas ao setor industrial e de serviços. Ex. Fazenda Rio Grande, Colombo, Sarandi, Marialva, Assis Chateaubriand, Cafelândia, Ibiporã e outros.
• Reforço à influência do Segundo Espaço Relevante, principalmente da aglomeração urbana de Maringá no sentido Noroeste. Slide 35
• Vem diminuindo a distância entre melhores e piores resultados municipais nos indicadores sociais estudados, no entanto, as diferenças internas observadas em 2005 permaneceram em 2015.
• Os municípios que compõem as espacialidades socialmente críticas Porção Central e no Vale do Ribeira continuam com a mesma classificação – problemas estruturais. Por isto, devem se manter como alvos prioritários das políticas públicas.
• O êxito dessa política será obtido na proporção em que articule os diferentes agentes de desenvolvimento, públicos e privados, com ampla participação da sociedade.
• Desenvolvimento é resultado de um projeto político, de planejamento.
• Políticas de longo prazo que tenham continuidade, que reforcem o planejamento, apresentem metas claras e que sejam quantificáveis por meio de mecanismos de monitoramento ao longo de sua implementação e correção de rumos, sempre que necessário.
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