OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · 2016-06-10 · ... para a fundamentação de...
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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
JOSIANE DE FATIMA LACERDA SOFKA
O USO DO BLOG NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS
CADERNO PEDAGÓGICO
CURITIBA
2013
Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica – Turma 2013
Título: O Uso do Blog no Processo de Ensino-Aprendizagem de Ciências
Autor: Josiane de Fatima Lacerda Sofka
Disciplina/Área:
(ingresso no PDE)
Ciências
Escola de Implementação do Projeto e sua localização:
Colégio Estadual Dr. Décio Dossi
Município da escola: Fazenda Rio Grande
Núcleo Regional de Educação: Área Metropolitana Sul
Professor Orientador: Prof. Dr. Nilson Bueno Kominek
Instituição de Ensino Superior: Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR
Relação Interdisciplinar:
(indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)
Resumo:
(descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)
O presente material Pedagógico tem como objetivo estimular os alunos do 9º ano, do Colégio Estadual Dr. Décio Dossi, às práticas de pesquisa e investigação utilizando como instrumento de trabalho o uso do blog educativo. Pretende-se com isso propiciar um ambiente diferenciado de aprendizagem, em que o aluno não tenha somente a possibilidade de ter contato com o conhecimento através da pesquisa virtual como também produza o seu próprio material científico. A proposta do projeto é instigar o aluno a pesquisa e a construção do conhecimento. A aplicação desse projeto será direcionada primeiramente ao professor, o qual será orientado sobre o encaminhamento e direcionamento das atividades de pesquisa e, posteriormente ao aluno, o qual receberá
informações sobre as atividades de pesquisa e o funcionamento do ambiente de estudo. O blog, entre outros gêneros midiáticos, será utilizado como uma forma de diário em que além da disposição das atividades ainda deverá abrigar espaço específico para o fórum de discussão e também espaços para a postagem dos trabalhos de pesquisa dos alunos. Este trabalho será executado durante o primeiro bimestre do ano letivo de 2014 e contemplará os conteúdos estruturantes Matéria e Energia.
Palavras-chave:
(3 a 5 palavras)
Contextualização; pesquisa; blog; matéria e energia; ciências.
Formato do Material Didático: Caderno Pedagógico
Público: (indicar o grupo para o qual o material didático foi desenvolvido: professores, alunos, comunidade...)
Professor e alunos do 9º ano do Ensino Fundamental
INTRODUÇÃO
A produção desse Caderno Pedagógico nasceu da necessidade de elaborarmos um
material de apoio ao professor de Ciências, que pautasse o ensino do conteúdo Matéria e
Energia, de forma dinâmica e interativa.
Por tratar-se de uma produção que evidencia o enriquecimento da prática
pedagógica através da contextualização do ensino de Ciências, este Caderno Pedagógico
baseia-se no desenvolvimento, na internet, de um ambiente de estudo (blog educativo) para
hospedar informações, endereços e assuntos ligados ao conteúdo científico, com o objetivo
de estimular os alunos às práticas de pesquisa e investigação.
Pretende-se com isso propiciar um ambiente diferenciado de aprendizagem, em que
o aluno não tenha somente a possibilidade de ter contato com o conhecimento através da
pesquisa virtual, em sites especializados e confiáveis, como também produza o seu próprio
material através da reestruturação de textos, produção de vídeos, fotografias e demais
atividades, que serão posteriormente inseridas no ambiente virtual. Colaborando assim para
que o aluno obtenha a compreensão de informações novas e a integração daquele conceito
ou conteúdo já aprendido.
É importante ressaltar que o uso da internet, especificamente nessa intervenção,
será o de auxiliar e complementar as aulas de Ciências de forma pedagógica, possibilitando
a construção do conhecimento tanto por parte do professor como também do aluno.
A organização deste Caderno Pedagógico limitará aos conteúdos estruturantes
Matéria e Energia, propostos pelas Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná,
em que se articulam os conteúdos básicos:
• Constituição e propriedades da matéria.
• Historicidade, fontes renováveis e não renováveis, diferentes faces da energia e
unidade de medida da energia.
DESENVOLVIMENTO DO AMBIENTE WEB
Para o desenvolvimento do ambiente on-line optar-se-á pelo trabalho com blog, que
segundo Silva (2006), apresenta uma série de vantagens pedagógicas quando vincula o
trabalho de professor como mediador na produção do conhecimento, como incentivo à
escrita colaborativa e de autoria própria; potencialização da interação entre os membros
envolvidos; desenvolvimento do pensamento crítico e da capacidade argumentativa;
estimulação do aprendizado extraclasse além do aprimoramento da habilidade de pesquisa,
seleção de informações e confronto de hipóteses.
Já que o foco é a projeção de um ambiente de estudo que seja não somente
interativo como também funcional e de fácil percepção e pesquisa por parte dos alunos, no
que se refere às estruturas de composição do ambiente na web, além da adoção de espaço
específico destinado à troca de informações e tira-dúvidas, utilizaremos as sete seções
básicas citadas por Dodge (1997) para a fundamentação de “webquest” (atividade de
trabalho escolar orientada, em que parte ou a totalidade das informações adquiridas são
provenientes de recursos na internet) para a configuração, organização e implementação do
ambiente virtual, ficando o secionamento do blog assim dividido:
I. Introdução: espaço destinado à explicitação do tema;
II. Tarefa: é a seção onde o aluno encontrará a descrição da atividade que ele deverá
executar, através da apresentação de um problema. Pode-se dizer que esse é o item
direcionador do processo de pesquisa, pois é através dele que o aluno se guiará para a
realização das atividades propostas.
III. Processo: é onde haverá a descrição de todos os procedimentos necessários para o
desenvolvimento das atividades e também sugestões de como os alunos podem organizar
as informações coletadas durante a pesquisa.
IV. Fontes de informação ou recursos: sites, links, e-books, vídeos, etc. que o professor
sugerirá aos alunos como fonte de pesquisa, através de um breve comentário com dicas de
como o tema é tratado em cada referência.
V. Avaliação: local onde haverá a descrição clara de quais critérios serão levados em
consideração na avaliação das tarefas executadas.
VI. Conclusão: espaço destinado aos resumos dos assuntos explorados, assim como a
descrição dos objetivos atingidos. A conclusão é também um espaço de incentivo ao aluno
para que continue refletindo sobre o assunto, através de questões retóricas e links
adicionais.
VII. Créditos: lugar destinado à citação das fontes de todos os materiais usados na
pesquisa, agradecimentos, entre outros.
A disposição dos textos científicos e atividades de pesquisa no blog serão de
responsabilidade dos professores regente e PDE, assim como a mediação das discussões
desenvolvidas no fórum. A formatação do ambiente será de construção coletiva. Os vídeos
e fotografias postadas serão de autoria dos próprios alunos, bem como as informações e
levantamentos de dados obtidos durante a realização das tarefas.
Apesar das atividades propostas envolverem, em sua grande maioria, a pesquisa e a
produção coletiva, o foco principal deste material é o crescimento e aprimoramento
individual de cada aluno. Sendo assim, em todas as tarefas, a preocupação básica é o
envolvimento do aluno na pesquisa e construção do conhecimento, evidenciando a
discussão coletiva, porém oportunizando o trabalho individual.
Quanto à avaliação, o cuidado que devemos ter é que estamos tratando de um
processo em que há produções coletivas e individuais. Cada aluno participa do trabalho de
modo particular. Dessa forma, as avaliações das atividades propostas devem incluir tanto
as apresentações, entrega e postagem das tarefas como também a realização de testes
individuais e de acompanhamento sistemático da participação do aluno no fórum do blog e
no desenvolvimento dos projetos de pesquisa.
Os critérios de avaliação, assim como a descrição das tarefas, serão dispostos no
blog. As recuperações das atividades não satisfatórias, ou então não realizadas, acontecerão
de forma paralela ao processo avaliativo.
UNIDADE I
Afinal de contas o que é matéria?
Imagem 1. Definição de Matéria
Fonte: SOFKA, 2013
Observe a foto acima.
a. Analisando cautelosamente a imagem
retratada, você pode afirmar que consegue enxergar tudo
o que está presente no ambiente fotografado?
b. Se você estivesse presente nesse
ambiente no momento em que a imagem estava sendo
fotografada, o que mais perceberia?
Provavelmente você citaria o ar fresco, o calor do
sol, o cheiro das folhas e flores, entre outros. Certo?
Todas as coisas que você viu, por mais diferentes
que sejam entre si, têm algumas características em
comum. Por exemplo, todas elas – inclusive o ar –
ocupam certo espaço no ambiente, isto é, têm volume. E
ESTUDO DA MATÉRIA
Você saber dizer
qual a diferença
entre material e
substância?
Material é uma
forma coloquial
usada para
descrever porções
de matéria. Por
exemplo, o vidro
transparente deixa
passar a luz, mas
impede a passagem
de fatores, tais
como, a água e o
vento. Por essas
qualidades ele
costuma ser o
material mais
utilizado nas
janelas, pois
proporciona não
somente a
luminosidade do
ambiente como
também a proteção.
Os materiais
podem ser
formados por um
ou mais tipos de
matéria e cada
componente
fundamental da
matéria é chamado
de substância.
todas possuem massa.
Cientificamente falando: “Tudo o que tem massa e
ocupa lugar no espaço chamamos de matéria”. Logo
todos os componentes aparentes nessa paisagem ou até
aqueles invisíveis aos nossos olhos são denominados
matéria.
CRIAÇÃO DA MATÉRIA
A concepção de matéria como temos atualmente,
nem sempre fez parte do conjunto de conhecimento
adquiridos pela humanidade. No início da história,
mesmo antes da estruturação da ciência, muitos filósofos
gregos tentavam compreender a constituição dos
diversos materiais. Dessa época até os dias atuais, várias
foram as sugestões de composição da matéria.
Tales de Mileto, filósofo grego (cerca de 625 –
560 a.C) sugeriu que todo o material é constituído de
água. Um século depois (cerca de 490-435 a.C),
Empédocles de Agringento, filósofo grego, afirmou que
todos os materiais eram advindos de quatro elementos
básicos – água, terra, fogo e ar, ajustados em diferentes
proporções. Mais tarde, o filósofo grego Aristóteles
(384-322 a.C) completou essa teoria, afirmando que a
base do mundo material, chamada “matéria primitiva”,
era sim formada pelos quatro elementos, que só podiam
ser percebidos enquanto não tomassem forma.
A teoria de Aristóteles foi aceita até o século
XVI. Quando então passou a ser revista e contestada por
filósofos naturalistas, na Europa.
Com a estruturação da ciência, desenvolvimento
e aprimoramento de vários instrumentos que permitiram
SABIA QUE...
O peso de um
corpo não é
equivalente à
massa desse corpo.
A massa é uma
grandeza que não
varia de acordo
com o local.
O peso é a força de
atração
gravitacional
exercida pelo
planeta, no nosso
caso, a Terra, em
qualquer corpo que
possua massa. Ele
varia de acordo
com a gravidade
do local.
Um homem na
Terra com massa
de 120 kg, por
exemplo, teria um
peso de cerca de 20
kg na Lua. Isso
porque a força de
gravidade na Lua é
cerca de seis vezes
menor que da
Terra. No entanto,
a sua massa
continua sendo a
mesma nesses dois
locais.
melhor observação da matéria, novas hipóteses passaram
a serem levantadas a respeito da origem e constituição
da matéria, marcando o nascimento de teorias que são
aceitas pela comunidade científica até os dias atuais
(FAVALLI, 2009).
PROPRIEDADES DA MATÉRIA
Imagem 2. Propriedades da Matéria
Fonte: SOFKA, 2007
Como será que um bebê recém-nascido consegue
identificar a sua mãe? E você? Como consegue
diferenciar uma pessoa da outra quando está em um
lugar escuro ou então no meio de uma multidão?
Provavelmente assim como o bebê utiliza o odor
e a intensidade vocal da mãe para reconhecê-la, você
também usará como referencial de distinção padrões de
reconhecimento, tais como: aparência, tom de voz,
estatura, jeito de andar, etc., para delinear a imagem da
pessoa que você quer encontrar.
Da mesma forma que uma pessoa pode ser
reconhecida pelo conjunto de suas características:
fisionomia, cor da pele, olhos e cabelos, impressões
Corpo e objeto:
existe diferença
entre um e outro?
• Corpo: é
uma porção
limitada de
matéria. Exemplo:
um tronco de
árvore.
• Objeto:
quando um corpo
passa por
transformações
para ser utilizado
pelo ser humano,
passamos a chama-
lo de objeto.
Exemplo: uma
cadeira.
digitais e outras características pessoais, a matéria
também pode ser classificada de acordo com um
conjunto de propriedades, que a identificam e
caracterizam-na tanto quanto a identidade de uma
pessoa.
A matéria apresenta várias propriedades que são
classificadas em gerais, funcionais e específicas.
Propriedades Gerais:
São as propriedades da matéria observadas em
qualquer corpo, independente da substância da qual ele
seja feito. Sendo elas:
Extensão: todos os corpos ocupam lugar
no espaço, isto é, possuem volume.
Imagem 3. Propriedades Gerais - Extensão
Fonte: SOFKA, 2013
Massa: todos os corpos possuem massa.
A massa é uma propriedade dos corpos que determina
sua resistência à mudança de estado.
EXISTE ALGO QUE
NÃO SEJA
MATÉRIA?
Sim, o vácuo. Que
em tese significa
ausência de
matéria.
No ambiente,
podemos encontrar
vácuo no espaço
sideral, onde se
movimentam os
corpos celestes.
Também se pode
reproduzi-lo a
partir de
instrumentos
especiais, em
laboratórios mais
sofisticados, como
por exemplo, o da
NASA.
Imagem 4. Propriedades Gerais - Massa
Fonte: SOFKA, 2013
Impenetrabilidade: dois corpos não
ocupam, ao mesmo tempo, um mesmo lugar no espaço.
Imagem 5. Propriedades Gerais – Impenetrabilidade
Fonte: SOFKA, 2013
Divisibilidade: até certo ponto os corpos
podem ser divididos em porções cada vez menores sem
que isso altere suas propriedades.
Você sabia que o
fato de um copo
cheio de
refrigerante
transbordar
quando
adicionamos uma
pedra de gelo se
deve a propriedade
da matéria
denominada
impenetrabilidade?
Sabia? Então você
mais do que
ninguém deve
dominar o
“segredo” de
quanto devemos
colocar de água em
uma banheira,
para que não
tenhamos um
transbordamento
na hora do banho.
O que acarreta em
uma série de
problemas com a
limpeza e
principalmente
com a dona da
casa, não é
mesmo?
Imagem 6. Propriedades Gerais – Divisibilidade
Fonte: SOFKA, 2013
Compressibilidade: qualquer tipo de matéria
possui a propriedade de poder diminuir de volume, sob a
ação de forças externas.
Imagem 7. Propriedades Gerais – Compressibilidade
Fonte: SOFKA, 2013
Elasticidade: quando a força externa
deixa de atuar, os corpos possuem a propriedade de
voltar à forma e volume originais, cessada a causa que
os deformou.
Você sabia que as
crianças têm mais
elasticidade que os
adultos? Qual será
a razão disso?
Isso ocorre porque
os ossos, músculos
e ligamentos de
uma criança ainda
não estão
totalmente
maduros e
preparados
estruturalmente
para comportar o
peso e a estatura
de um adulto.
À medida que
envelhecemos, o
corpo fica mais
firme e com menor
mobilidade, pronto
para, por exemplo,
segurar mais peso.
Imagem 8. Propriedades Gerais – Elasticidade
Fonte: SOFKA, 2013
Indestrutibilidade: A matéria não pode ser
criada nem destruída, apenas transformada.
Imagem 9. Propriedades Gerais – Indestrutibilidade
Fonte: SOFKA, 2013
Inércia: propriedade que a matéria tem em
permanecer na situação em que se encontra, seja em
movimento, ou em repouso. Nessa propriedade, quanto
maior a massa de um corpo, mais difícil alterar seu
ATENÇÃO:
Quando você
entrar no
laboratório de
ciências naturais,
nunca deve cheirar,
tocar ou provar
materiais que
encontra ou, então,
aproximar o rosto
deles. Algumas
misturas que a olho
nu aparentam ser
inofensivas, podem
ser tóxicas ou
corrosivas, o que
pode comprometer
em muito a sua
saúde ou a de
outros presentes
no ambiente
movimento, e maior a inércia.
Imagem 10. Propriedades Gerais – Inércia
Fonte: SOFKA, 2013
Com certeza você já
dever ter visto um
truque igual a esse
das fotos ao lado.
Apresentado
geralmente por um
indivíduo
denominado
mágico, esse é um
truque bastante
apreciado pelo
público em geral,
em que o
apresentador
demonstra
experimentalmente
uma propriedade da
matéria. Mas essa
propriedade, você
sabe dizer qual é?
A propriedade em
questão é a inércia e
o truque de mágica
ocorre quando o
apresentador ao
puxar a toalha
bruscamente, o faz
sem derrubar os
objetos que estão
sobre a sua
superfície. Isso
ocorre devido à
característica dos
materiais
permanecerem em
seu estado inicial,
ou seja, nesse caso,
permanecerem
parados.
I. Propriedades Funcionais
São propriedades observadas somente em
determinados grupos de matéria. Esses grupos são
chamados funções químicas, e as principais são: ácidos,
bases, sais e óxidos, que serão estudados posteriormente.
II. Propriedades Específicas da Matéria
São propriedades que permitem identificar uma
determinada espécie de matéria, através de um conjunto
de particularidades. Dentre as propriedades específicas,
podemos citar:
– Propriedades químicas: são propriedades que
se referem à tendência que uma substância apresenta de
se transformar em outra em determinadas situações.
Exemplo: quando um ovo cru é colocado na frigideira e
submetido a aquecimento, depois de certo tempo,
observa-se a formação de um material bem diferente do
inicial: o ovo frito. Que, tanto visual, quanto
estruturalmente apresenta-se diferente do primeiro.
– Propriedades físicas: são propriedades que se
referem às mudanças que não alteram a composição das
substâncias originais. Nesse caso, há alterações no
aspecto do material sem que se formem ou se percam
materiais. Exemplos: o cubo de gelo que, ao derreter, se
transforma em água líquida; a água oxigenada que, ao
entrar em contato com a pele, se transforma em vapor.
Você sabia que...
De perfil, a coluna
vertebral parece a
letra S.
Em nosso corpo a
coluna vertebral é
a principal pilastra
de sustentação.
Devido a sua
composição
estrutural: 33
ossinhos ligados
um ao outro é que
temos a
capacidade de
flexibilidade. Se
fosse só um grande
osso nunca
poderíamos nos
curvar.
Para ter ossos
sempre saudáveis,
é necessária a
ingestão diária de
alguns nutrientes,
dentre eles
proteína e sais
minerais. Enquanto
a primeira é
responsável pela
elasticidade,
flexibilidade e
resistência, os sais
minerais
proporcionam
dureza e rigidez.
Chamamos de ponto de fusão e de ebulição,
respectivamente, as temperaturas em que ocorrem essas
mudanças. Cada substância possui pontos de fusão e
ebulição específicos. Além dessas, existem outras
propriedades físicas mais abrangentes, como:
Flexibilidade: é a capacidade de um
material ser dobrado sem se quebrar.
Imagem 11. Propriedades Físicas – Flexibilidade
Fonte: SOFKA, 2013
Dureza: é a capacidade de um material
riscar outros.
Você sabia...
Que para
descobrirmos se
um alimento
industrializado seco
contém ferro,
podemos fazer um
experimento
simples usando um
imã igual a esse de
geladeira?
Esse experimento
pode ser
comprovado
passando um imã
debaixo de uma
folha de papel
contendo uma
pequena porção
desse alimento
triturado. Se
houver o
deslocamento de
pequenas
partículas, é
porque esse
produto contém
ferro.
Imagem 12. Propriedades Físicas – Dureza
Fonte: SOFKA, 2013
Tenacidade: é a resistência que os
materiais oferecem ao choque mecânico, ou seja, ao
impacto.
Imagem 13. Propriedades Físicas – Tenacidade
Fonte: SOFKA, 2013
Você sabia...
que a prata é
melhor condutora
elétrica que o
cobre. O fato de
usarmos o cobre
está relacionado
apenas à relação
de custo-benefício..
que a água do mar
é 100 vezes melhor
condutora que a
água doce, devido
a sua salinidade e
que a prata é
1.000.000 vezes
melhor condutora
que a água do mar.
que os cabos de
madeira ou
plástico, que são
acoplados nas
panelas de
alumínio, são
constituídos desses
materiais devido ao
fato de serem bons
isolantes térmicos.
Caso não
apresentassem
essa propriedade
provavelmente
haveria a queima
das mãos do
cozinheiro.
Condutibilidade: é a habilidade de um
material conduzir calor e/ou eletricidade. No quesito
condução, os metais são considerados os melhores
condutores de calor e de eletricidade.
Imagem 14. Propriedades Físicas – Condutibilidade
Fonte: SOFKA, 2013
Magnetismo: é a propriedade pela qual
alguns materiais (denominados ímãs) atraem metais.
Imagem 15. Propriedades Físicas – Magnestismo
Fonte: SOFKA, 2013
Você sabia que o
conceito de
densidade é
indispensável
também para o
mundo
tecnológico?
A variação do
tamanho de um
HD, por exemplo,
acontece de
acordo com a
densidade da
camada
magnética que
existe em cima
dos discos rígidos.
Quanto mais
partículas
magnetizadas
cabem em uma
camada, maior a
quantidade de
dados que esse
HD consegue
armazenar.
Maleabilidade: é a qualidade de alguns
materiais de serem reduzidos a lâminas.
Imagem 16. Propriedades Físicas – Maleabilidade
Fonte: SOFKA, 2013
Ductilidade: é a propensão que alguns
materiais apresentam de poderem ser transformados em
fios.
Imagem 17. Propriedades Físicas – Ductilidade
Fonte: SOFKA, 2013
Densidade absoluta: é a relação
correspondente à quantidade de massa de qualquer
material existente em cada unidade de seu volume.
Sabia que...
as quatorze
camadas de tecido
que constituem a
roupa de um
astronauta,
chegam a meio
centímetro de
espessura e, além
das características
estéticas, possuem
propriedades
funcionais?
Pois é, além de
propiciar condições
mínimas de
sobrevivência,
como:
fornecimento de
oxigênio e
regulagem da
pressão, para que
os líquidos do
corpo não
evaporem, ainda
possui camadas
térmicas que
protegem o corpo
do frio e do calor.
Além de bloquear a
radiação solar.
Imagem 18. Propriedades Físicas – Densidade Absoluta
Fonte: SOFKA, 2013
Calor específico: é a quantidade de calor
necessária para aumentar em um grau Celsius (1ºC) a
temperatura de 1grama de massa de qualquer substância.
Pode ser medida em calorias.
Imagem 19. Propriedades Físicas – Calor Específico
Fonte: SOFKA, 2013
– Propriedades organolépticas: são
propriedades da matéria identificáveis diretamente pelos
órgãos dos sentidos. Exemplos: odor, brilho, textura,
forma e sabor.
SAIBA MAIS.
Além dos três
estados: sólido,
líquido e gasoso, a
matéria pode ser
encontrada em um
quarto estado
físico, denominado
plasma.
Formado por um
conjunto de
partículas em
condições
especiais, o
plasma geralmente
é muito quente e
denso. Por essa
condição, não é um
estado físico
comum na Terra.
FASES DA MATÉRIA
Na natureza, podemos encontrar a matéria nas
três fases: sólida, líquida ou gasosa. Essas fases não são
fixas, dependendo da pressão e da temperatura, é
possível a matéria passar de uma fase para a outra.
Na fase sólida, as substâncias apresentam formas
definidas e seu volume não altera de forma considerável
com variações de temperatura e pressão. Devido à
posição e entrelaçamento de suas partículas não há
movimento entre elas, por isso, não é possível “moldar”
um sólido à temperatura e pressão ambiente.
No estado líquido, as partículas que constituem a
substância não estão unidas fortemente, deslizando-se
umas sobre as outras, o que possibilita ao líquido tomar
a forma do recipiente que as contém. Porém, essas
mesmas forças, chamadas de atração, são
suficientemente fortes para que não ocorra variação no
volume.
No estado gasoso, a matéria não tem forma
definida. As substâncias apresentam densidade menor
que a dos sólidos e líquidos, são comprimidas com
bastante facilidade, ocupam todo o volume do recipiente
que as contém e expandem-se indefinidamente.
MUDANÇAS DE ESTADO
Uma matéria pode alterar de fase dependendo da
temperatura e pressão a que for submetida. No meio
científico esta transformação é chamada de mudança de
Você sabia...
Que o cozimento
em panela de
pressão é mais
rápido porque
nesse tipo de
recipiente a água
atinge
temperaturas
muito mais altas
que em panelas
comuns?
Que a esterilização
das roupas e
materiais cirúrgicos
em hospitais é
realizada em
grandes panelas de
pressão para matar
micro-organismos
resistentes a
temperaturas
superiores a
100°C?
estado físico ou de estado de agregação e sua ocorrência
pode ser representada sob as seguintes passagens de
estado:
Fusão: sólido para o líquido.
Solidificação: líquido para o sólido.
Vaporização: líquido para o gasoso. A
vaporização pode ocorrer de três formas: evaporação
(quando ocorre de modo lento) calefação (quando ocorre
a mudança de líquido para gasoso de forma brusca) e
ebulição (quando a vaporização acontece de modo
rápido e com formação de bolhas).
Condensação: gasoso (vapor) para o
líquido. A condensação de um gás para o estado líquido
é denominada de liquefação.
Sublimação: sólido diretamente para o
gasoso.
Imagem 20. Mudança de Estados Físicos da Matéria
Fonte: SOFKA, 2013
Por que em locais
gelados os lagos
congelam somente
na superfície?
Devido a duas
características
básicas desse meio.
A primeira, porque
a superfície e o
fundo do lago tem
diferente
capacidade de
retenção de calor.
Enquanto a
superfície se resfria
rapidamente, o
fundo conserva o
calor (adquirido em
dias mais quentes),
resultando na
diferença de até
4°C de uma porção
do lago para outra
. A segunda ocorre
devido à
dificuldade de
condução calorífica
do gelo que, em
contanto com a
água mais quente,
transforma a
camada da
superfície em uma
espécie de manta
térmica, impedindo
que a água
localizada mais ao
fundo do lago
perca calor para o
meio externo.
Com o objetivo de dirigir o estudo de
Ciências a partir da contextualização e
observação dos fenômenos clássicos do dia
a dia, a unidade I inicia-se com uma
argumentação. O objetivo dessa
proposição é verificar o conhecimento
prévio do aluno a respeito do tema para
então darmos inicio a descrição histórica e
científica.
Espera-se, com esta unidade, contribuir com o professor para o desenvolvimento
das seguintes competências cognitivas em seus alunos:
Reconhecer e citar as principais propriedades apresentadas pelos materiais que
nos cercam;
Perceber a necessidade de compreensão das propriedades, tanto gerais como
específicas da matéria, para podermos diferenciar seguramente um material de
outro;
Verificar que o corpo humano pode perceber muitas propriedades da matéria
através dos órgãos do sentido, porém, devido ao risco que muitas substâncias
podem provocar a saúde não é viável utilizar os sentidos para a verificação de
substâncias desconhecidas ou então já descritas como corrosivas, venenosas,
inflamáveis, entre outras.
Caracterizar os estados físicos e incluir materiais do cotidiano entre essas
classes.
Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas,
distinguindo usos corretos e necessários dos materiais daqueles supérfluos e
prejudiciais à relação homem/natureza.
Valorizar o trabalho em grupo, sendo cooperativo, crítico e participante na
construção coletiva do conhecimento.
Atividades sugeridas:
pesquisas (in loco e bibliográfica);
elaboração de documentário (produção de vídeo);
Pesquisa e Produção audiovisual sobre materiais de consumo
Instruções iniciais: Esta atividade será desenvolvida no Laboratório de Informática da
Escola e em espaços extrassala. O tema de pesquisa proposto terá como foco a pesquisa
dos materiais utilizados cotidianamente no interior do colégio. Para a realização desse
exercício é necessário que o professor confeccione, previamente, sete fichas de pesquisa
que, segundo a proposição do tema acima, devem conter as seguintes palavras: papel
sulfite, tôner para impressora à laser, caneta, fita adesiva, lápis de cor, pincel atômico e
papel kraft. O intuito dessa atividade será tanto o levantamento dos principais materiais de
consumo utilizados pelo colégio como também a sua classificação física e descarte no
meio ambiente. Para a realização da pesquisa serão utilizados livros didáticos,
computadores com acesso à internet, filmadora, caderno para anotações, caneta, lápis e
borracha. O professor deverá organizar a turma em sete grupos e, após isso, fazer o sorteio
dos temas contidos nas fichas de pesquisa. Cada equipe ficará responsável pela pesquisa de
um material.
Tarefa: Produção audiovisual a respeito do consumo responsável de materiais de
papelaria, escritório e informática no interior do Colégio Estadual Dr. Décio Dossi.
Introdução:
Como você já sabe, a partir da leitura dos textos da unidade I bem como das
atividades e aprendizagens vistas em anos anteriores, a análise e o estudo da matéria tem
um significado bastante importante para o nosso dia a dia. Além da massa, do volume, dos
estados físicos e das propriedades organolépticas, os materiais também apresentam formas
e cores diferentes e se comportam de diferentes maneiras quando submetidos a variações
de temperatura e pressão. O conhecimento prévio da composição material de “coisas ou
objetos” é uma etapa importante para que aprendamos a utilizá-los de modo correto, bem
como saibamos descartá-los corretamente quando não tiverem mais funcionalidade. Este é
o principal intuito dessa atividade, que terá como base os materiais de consumo utilizados
cotidianamente no interior do colégio.
Processo:
De posse da ficha contendo o material de estudo de seu grupo, a sua primeira tarefa
será a pesquisa junto à redação (almoxarifado e mecanografia), da quantidade de ítens de
seu material de pesquisa que são consumidos mensalmente no interior do Colégio. Feito
isso, o próximo passo é iniciar a pesquisa bibliográfica, tanto em livros como em sites de
busca, a respeito dos seguintes itens:
Características gerais e específicas do material;
Origem (como é realizada a sua produção)?
Qual é a sua principal matéria prima?
Sua produção causa pequenos, médios ou grandes impactos na natureza?
Qual a sua principal função?
Qual a propriedade específica desse material, que o torna mais utilizado no
ambiente de escritório ou secretaria?
Qual ramo de mercado apresenta maior utilização desse material?
Existe outro material no mercado com função similar? Por que esse material não é
utilizado?
Existe um local apropriado para fazer o descarte desse material? Ou ele pode ser
“jogado” no lixo comum?
Como é feita a sua reciclagem no ambiente externo ao Colégio?
Agora que você tem em mãos todos os dados referentes a seu material de estudo, o
próximo passo será você e seu grupo se concentrarem na elaboração de um documentário
que, evidenciando as características acima, faça uma analogia entre a necessidade de
consumo desse material e o impacto ambiental por ele provocado, se descartado
irresponsavelmente no meio ambiente.
A elaboração do vídeo, de no máximo 5 minutos, ficará a critério da equipe. O vídeo
deverá ser apresentado inicialmente ao professor para avaliação e após isso deverá ser
postado no blog.
Observações:
Apesar dessa atividade não requerer do grupo extensas horas de pesquisa, a sua
finalização deve ser cuidadosamente planejada e bem estruturada. As informações
levantadas pela equipe e depois apresentadas no documentário devem partir de dados e
fontes veridicamente confiáveis. A utilização da imagem de qualquer pessoa só poderá ser
feita a partir da autorização, por escrito, da mesma.
A troca de informações a respeito do andamento da produção, assim como tira-dúvidas
e aconselhamentos, terão espaços reservados no fórum do blog.
Avaliação
A avaliação dessa atividade acontecerá de forma qualitativa e contínua. Levando em
consideração os seguintes critérios:
Participação e cooperação individual dos alunos do grupo, tanto na produção da
pesquisa quanto no fórum de discussão do blog;
Iniciativa e organização da equipe;
Pontualidade na entrega e postagens das atividades;
Qualidade da pesquisa bibliográfica produzida pelos alunos;
Nível de entendimento do assunto e preparação dos alunos para a apresentação;
Domínio do conteúdo e desempenho individual na apresentação do documentário e
nas questões avaliativas que serão aplicadas em sala, durante o processo de
realização da tarefa.
Sugestões de leituras
http://pt.wikihow.com/Criar-um-Bom-Document%C3%A1rio
Como criar um bom documentário?
http://www.eca.usp.br/pjbr/arquivos/ensaios7_d.htm
O que é um documentário jornalístico?
Sugestões de vídeo
http://www.youtube.com/watch?v=4lWrerKcekg
É tempo de química - Propriedades térmicas e mecânicas da matéria – Mudanças de estado
físico.
http://www.youtube.com/watch?v=xxAl_wvNZII
Aí tem química – reações químicas: propriedades físicas e químicas da matéria
https://www.youtube.com/watch?v=M8Qt6zrK63o
É tempo de química: densidade, peso, massa e volume.
https://www.youtube.com/watch?v=zSqBLez1wB4
Mundo de Beakman – gravidade, Beakmania e Inércia
https://www.youtube.com/watch?v=SPesjnE3Q-g
Mundo de Beakman – densidade
http://www.youtube.com/watch?v=m01CPKgWXfA
Tudo se transforma, Substâncias Químicas , Gênesis dos elementos Químicos
http://www.youtube.com/watch?v=HLAxYoLDO7E
Tudo se transforma, Reações Químicas , Os primórdios
http://www.youtube.com/watch?v=j-1NNFE2EAM
As cientistas malucas Pri Primata e Kelly Kosmos mostram e explicam como as bolhas de
sabão podem flutuar (densidade).
UNIDADE II
Em sua opinião, o que quer dizer energia?
Existem outras fontes de energia senão aquela que em
nossa casa é a responsável pelo funcionamento da TV,
geladeira, micro-ondas, etc.?
Desde o início da civilização na Terra, o homem,
do mesmo modo que os demais animais, sempre tiveram
a necessidade de adquirir energia para sobreviver. A
princípio, a energia não era tão disponível como nos dias
de hoje, e as únicas fontes conhecidas e até então
utilizadas eram o sol e os alimentos.
Passados alguns anos, o ser humano aprendeu a
lidar com o fogo e sua vida mudou radicalmente. Com a
utilização dessa nova fonte de energia, era possível não
somente transformar os alimentos através do cozimento,
dando mais sabor, contribuindo para preservação destes,
como também para a iluminação e aquecimento dos
ambientes. A concentração demográfica humana
também foi afetada e desta vez a população pôde ocupar
áreas mais afastadas e frias do continente.
Com o passar do tempo, as técnicas de utilização
da energia térmica (produzida pelo fogo) foi
aprimorando-se e o homem passou a: cozer argila para a
fabricação da porcelana; derreter o ferro e outros metais
para a produção de materiais tanto de trabalho como
para a casa e proteção; fundir a areia para a produção do
vidro, além de outras atividades que desencadearam ao
VOCÊ SABIA QUE...
Em 10 minutos, um
furacão tem a
capacidade de
produzir mais
energia do que todas
as armas nucleares
juntas.
O grito humano
também tem a
capacidade de gerar
energia. Gritando
durante um período
de 8 anos, 7 meses e
6 dias, você
conseguiria obter
energia suficiente
para aquecer uma
xícara de café.
A cadeira elétrica,
grande vilã no
mundo dos infratores
norte americanos, foi
inventada por um
dentista. Nela, o
calor gerado pela
corrente elétrica,
literalmente, frita os
órgãos internos,
como pulmões,
estômago e
intestinos,
ocasionando em
alguns casos
excepcionais, até o
incêndio do próprio
corpo.
ENERGIA
longo dos anos uma série de comodidades ao ser
humano.
Mais tarde, o progresso das civilizações carecia
de uma quantidade ainda maior de energia. Foi então
que no final do século XVIII acontece a Revolução
Industrial, impulsionada pela queima do carvão e
movimento de grandes máquinas a vapor. No século
seguinte, o carvão ganha um novo aliado: o Petróleo.
Conhecido desde a antiguidade, os registros
históricos da utilização do petróleo remontam a 4000
a.C. Nessa época os povos da Mesopotâmia, Egito,
Pérsia e Judéia já utilizavam o betume para
pavimentação de estradas, calafetação de grandes
construções, aquecimento e iluminação de casas,
lubrificação e até como laxativo. Entretanto, somente a
partir do século XIX, o Petróleo como fonte energética
passou a ser utilizado em grande escala.
No século XX, foi descoberta uma nova forma
de energia: a energia nuclear. Proveniente da fissão
nuclear do urânio, plutônio ou do tório ou da fusão
nuclear do hidrogênio, essa é uma fonte energética
ainda muito questionada tanto pela comunidade
científica, governantes como por ambientalistas do
mundo inteiro, em face dos elevados riscos que a
produção desse tipo de energia provoca ao meio
ambiente.
Outra forma de energia também empregada
desde a antiguidade e, atualmente bastante utilizada em
várias regiões do mundo, é a eólica. Proveniente
exclusivamente do vento, a energia eólica é um típico
exemplo de fonte energética natural limpa, barata e
benéfica à natureza, já que a instalação dos cata-ventos
para a captação do ar, sua matéria prima essencial, não
Você sabia que...
a lenha é a mais
antiga fonte de
energia manipulada
pelo ser humano.
o estalo de uma
roupa de lã em dias
secos e os raios e
relâmpagos
observados no céu
nos dias de chuva
são considerados
fenômenos elétricos
que envolvem
trocas de cargas
elétricas.
o principal intuito
do horário de verão
é reduzir o consumo
de energia elétrica
em horário de pico.
Para isso a
alegação do
governo é que as
pessoas ao
chegarem mais
cedo em casa,
antecipam o banho
e com isso evitam
ligar os chuveiros
ou acender as
lâmpadas de casa
enquanto a
iluminação pública
está acendendo.
requer grandes e profundos impactos na natureza.
A energia elétrica, considerada símbolo da Era da
Informação, também é considerada uma boa alternativa
energética. Sua descoberta e utilização são recentes,
datam de pouco mais de 100 anos e sua geração depende
da transformação de algum outro tipo de energia como a
da água (energia hidráulica), a dos combustíveis ou a
energia química. Não sendo por si só autossuficiente.
Em suma, a utilização de energia pelo ser
humano não é nada recente. Sua trajetória data desde o
início da humanidade. E tendo em vista a forma que a
população vem crescendo e aprimorando-se
tecnologicamente, provavelmente há ainda muito que se
fazer quanto à pesquisa e implantação de fontes
energéticas alternativas e eficazes. Em face disso
citamos o estudo e desenvolvimento da conversão de
energia solar diretamente em energia elétrica e a
utilização do hidrogênio como fonte de energia, o que
num futuro próximo, também terão importante
participação em nossas vidas. No Brasil, a produção de
eletricidade a partir do gás natural em usinas
termoelétricas de alta tecnologia, também é uma
realidade que vem ganhando força diariamente.
FONTES DE ENERGIA
As fontes de energia podem ser divididas em dois
grupos:
Renováveis: obtidas de fontes naturais
capazes de se regenerar e, portanto, ditas inesgotáveis.
São exemplos de energia renováveis: Biocombustível
Biomassa, Energia Geotérmica, Hidroeletricidade,
Energia Solar, Energia Maremotriz, Energia das Ondas e
A energia elétrica
que usamos
depende das
relações entre
fenômenos
elétricos e o
magnetismo. Os
fones de ouvido,
por exemplo,
transmitem o som
até a sua orelha
interna graças ao
envio de sinais
elétricos do apa-
relho para o cabo
que liga os fones.
Dentro do fone,
esses sinais ener-
gizam uma bobina
que está localizada
ao lado de um ímã.
Com a energização
a bobina se trans-
forma em um
eletroímã que, por
sua vez, passa a ter
a orientação polar
alterada de acordo
com os sons, que os
sinais elétricos
devem produzir. O
vai e vem
produzido pela
aproximação e
afastamento da
bobina agita o ar
dentro do fone,
produzindo as
ondas sonoras que
nossos tímpanos
conseguem captar.
Energia Eólica.
Não renováveis: são aquelas em que as
fontes energéticas são esgotáveis. Suas reservas são
limitadas e se forem utilizadas de modo dispendioso,
provavelmente em algum momento vão acabar e, podem
levar mais alguns milhões de anos para serem
regeneradas. As principais fontes de energia não
renováveis são: a energia nuclear e os combustíveis
fósseis (petróleo, gás natural e carvão).
AS DIFERENTES FACES DA ENERGIA
Imagem 21. Formas de Energia
Fonte: SOFKA, 2013
Normalmente, quando pensamos em “energia”, a
primeira ideia que temos é a de eletricidade, que é uma
forma de energia (elétrica). Entretanto se fizermos uma
análise mais detalhada de nosso conceito de energia,
verificaremos sem grandes esforços que conhecemos e
percebemos diariamente muito mais manifestações de
energia.
Nos fenômenos da
natureza, a energia
se manifesta de
inúmeras
maneiras. A mais
simples de
analisarmos é a
energia do
movimento,
também chamada
de energia cinética.
Tudo o que se
move tem energia
e quanto maior a
velocidade de um
corpo, maior será a
sua energia
cinética.
Em nosso dia a dia
podemos
presenciar a
energia ainda em
fatores naturais,
tais como : a luz, o
som, o movimento,
a eletricidade e o
magnetismo.
Na Física, a energia
é definida como a
capacidade de
realizar trabalho.
Se acabar a
energia, não há
como realizar
trabalho.
Cientificamente falando, a energia pode
apresentar-se sobre as seguintes formas: mecânica,
térmica, luminosa, elétrica, sonora, química e nuclear.
Como a matéria, a energia existente no universo
não pode ser criada nem destruída, apenas transformada.
E é graças a essa transformação que ocorre a conversão
de uma forma de energia específica em outra, como por
exemplo:
Energia química em mecânica: num carrinho de
brinquedo, a energia química das pilhas é convertida em
eletricidade, que ao mover o motor converte esta energia
para mecânica, fazendo o carrinho andar.
Energia elétrica em luminosa: a iluminação das
casas é recebida através da transformação de energia
elétrica, que ao passar por uma lâmpada, torna-se
incandescente proporcionando a iluminação do ambiente.
Outra propriedade fundamental nesses processos
de transformação é a conservação da quantidade de
energia total desde o início até o final do processo. Ou
seja, sempre que num processo, ocorre uma diminuição
de energia de determinado tipo, há um aumento da
mesma quantidade de energia sob outras formas, de modo
que no final a energia total permaneça sempre constante.
Você sabia que...
Ao contrário do
que se pensa, os
cobertores e
agasalhos não
aquecem o nosso
corpo?
Na realidade
esses materiais
isolam a energia
térmica do nosso
corpo impedindo
a troca de
temperatura com
o ambiente.
Os pássaros
arrepiam as
penas para
formar bolsas de
ar entre elas, as
quais funcionarão
como pequenos
cobertores,
isolando a sua
temperatura
corporal.
COMO SE MEDE A ENERGIA?
Imagem 22. Fontes de Energia
Fonte: SOFKA, 2013
Para medir uma grandeza precisamos de uma
unidade medida, ou seja, precisamos escolher uma
medida fixa para comparar a quantidade que queremos
medir. Para cada forma de energia, existe uma unidade
de medida específica. Por exemplo: o joule (J) é a
unidade para o trabalho ou força; a caloria (cal) é a
unidade para o calor; e o watt (W) a unidade para a
eletricidade.
Com o que aprendemos até aqui já deu para
verificar que o estudo da energia é um campo bastante
amplo. Seu foco de estudo vai desde a alimentação,
locomoção, até o movimento das máquinas e partículas.
Portanto, elencar todos esses temas em um único
material é algo praticamente inviável. Tanto pela
extensão do material, quanto pelo enfoque que temos
para a produção desse caderno. Assim, para aprofundar
seus estudos, não deixe de usar seu livro didático e
também de consultar outras bibliografias e sites de
pesquisa.
O ser humano
também precisa de
combustível para
"funcionar" . O
aproveitamento da
energia liberada no
processo de
combustão dos
alimentos (através
da reação com
oxigênio e
produção de
substâncias mais
simples, geral-
mente gás carbô-
nico e água) é simi-
lar o que ocorre
com os carros.
A principal fonte
energética do ser
humano são os
alimentos, compos-
tos basicamente de
carboidratos,
proteínas e
gorduras. As dietas
recomendadas
para jovens adultos
correspondem à
cerca de 2000 a
2500 kcal diárias.
Variando de um
indivíduo para o
outro conforme
características
pessoais, tais
como: sexo,
atividade exercida
e preparo físico.
Partindo do pressuposto de que a intenção
dessa Produção Didática é a formulação de
um material de apoio ao professor, capaz de
propiciar o enfoque do conteúdo através da
contextualização e pesquisa, o principal
objetivo dessa unidade é instigar o aluno a
busca do saber através da investigação,
análise e apropriação do conhecimento
científico. Desta forma, o que se notará são textos pautados intencionalmente na
apresentação do conceito, não se preocupando com o aprofundamento. Já que este deverá
ocorrer, naturalmente, no momento da pesquisa desenvolvida pelo aluno e monitorada
pelos professores.
Atividades sugeridas I
Introdução
Chernobyl: o maior acidente energético da história
Na noite de 25 de abril de 1986, os operadores da usina de Chernobyl, na Ucrânia,
decidiram realizar um teste para verificar se as turbinas do reator 4 seriam capazes de
produzir energia suficiente para manter as bombas de refrigeração funcionando, em
situações de queda ou baixa de energia, até que os geradores a diesel entrassem em
operação. Esse procedimento deveria manter o reator resfriado, o que tecnicamente evitaria
uma explosão devido ao aumento de temperatura. Contudo, para que o teste fosse possível,
uma série de instruções e procedimentos de segurança foram quebrados pelos responsáveis
pela operação. Iniciaram-se os testes e, em poucos minutos uma grande tragédia foi
instalada no Leste Europeu. A baixa da energia no reator provocou uma explosão
gigantesca, com força superior a quatrocentas vezes as bombas lançadas sobre Hiroshima e
Nagasaki.
O caos e o fogo passaram a comandar a usina. Para conter o incêndio, várias
medidas de contenção foram adotadas: água de resfriamento jogada diretamente no núcleo
do reator, 1800 toneladas de areia e 2400 toneladas de chumbo para abafar o fogo e
absorver radiação e, por fim, o despejo de nitrogênio. Passados 10 dias o fogo foi
controlado, porém o mesmo não aconteceu com a irradiação.
Trabalhadores que estavam na linha de frente, no combate ao fogo, foram
submetidos a uma enorme quantidade de radiação e trinta e um deles morreram logo após o
episódio. Cerca de oitocentos mil homens que trabalharam na limpeza de Chernobyl
amargam até hoje as consequências da exposição à radiação. Grandes áreas da Ucrânia,
Bielorrússia e Rússia foram contaminadas, resultando na evacuação e reassentamento de
aproximadamente 200 mil pessoas.
Atualmente, a contaminação se concentra em áreas florestais e regiões
desapropriadas ao redor da indústria. Segundo o site G1, “aproximadamente um terço dos
bielorrussos sofre de problemas de tireoide relacionados com o acidente nuclear de
Chernobyl”. A quantidade de casos envolvendo deformações genéticas e doenças
cancerígenas também são outros agravantes produzidos pela radiação, que ocorreu
sistematicamente de forma direta ou indireta, após o acidente.
Adaptada do site: http://exercicios.brasilescola.com/geografia/exercicios-sobre-recursos-
energeticos-fosseis.htm#resposta-1482
“Analisando o texto podemos constatar que devido à falta de cumprimento de
regras básicas de segurança e face à imprudência de alguns poucos profissionais, uma
catástrofe ocorreu na região. Milhares de pessoas tiveram o curso de suas vidas alterado e
regiões até então promissoras e em crescente desenvolvimento foram abandonadas às
pressas.”
Sobre o comentário do texto, a respeito da falta de atenção às regras, o que fica
claro é que quando estamos à frente de um projeto temos que levar em consideração todos
os fatores que podem influenciar a concretização deste, sejam esses fatores positivos ou
negativos.
Agora é a sua vez!
Tarefa
A partir de agora você fará parte de uma equipe de pesquisadores contratados pelo
governo federal de um País hipoteticamente chamado de WFênix, que está à procura de
um sistema de energia limpo, economicamente viável, seguro e ecologicamente correto.
Sua principal função será a busca de informações a respeito do mercado energético atual.
Seu trabalho será dividido em três tarefas e, ao final de cada uma delas você deverá fazer
uma apresentação de dados a seu superior direto, nesse caso para o professor e para a
representante do governo (Prof.ª PDE).
Processo
Para iniciar o trabalho, primeiramente seu professor dividirá sua turma em sete
equipes. Cada equipe ficará responsável pelo estudo de uma região específica do País e,
somente no final dos trabalhos essas regiões serão apresentadas e comparadas entre si, a
fim de que seja escolhida a principal fonte geradora de energia da Wfênix.
Recursos
Disponíveis
Região
A
Região
B
Região
C
Região
D
Região
E
Região
F
Região
G
Extensa
reserva de
água doce
X
X X
Localidade
litorânea
X
X
Ampla
atividade
agrícola
X X X
Vasta
quantidade
de aterros
sanitários
X X
Grande
predomínio
de gêiseres
(vapor de
água quente)
X X
Combustíveis
fósseis
X X
Localidade
montanhosa
com intensa
ação do
vento
X X
Reserva de
urânio
X X
Parte I
Dividindo em duas categorias de fontes de energia (renováveis e não renováveis),
faça uma listagem sobre os principais tipos de energia utilizados atualmente e após isso
crie um sistema de registro que evidencie os seguintes fatores:
Fonte geradora;
Recursos necessários;
Impactos ambientais;
Custos (alto, médio, baixo);
Vantagens;
Desvantagens;
Exemplos de países que já utilizam esse tipo de energia.
Regras para o cumprimento da tarefa:
Cada pesquisador do grupo deve concentrar seu estudo em pelo menos dois
tipos diferentes de fontes energéticas.
A participação no fórum do blog, nesse momento, é uma atividade
imprescindível e obrigatória. Pois, será através dessa ferramenta que você
estará prestando conta a seu empregador sobre como anda a sua pesquisa,
além de interagir caso tenha alguma dúvida; queira indicar um site, livro,
revista, ou qualquer outra fonte de informação a outro colega de equipe;
queira pedir alguma dica, entre outros.
Ao final da tarefa, os dados de todos os grupos serão reunidos em uma única
planilha, a qual será postada no blog.
Dicas de pesquisa:
http://www.portal-energia.com/
http://www.cepa.if.usp.br/energia/energia1999/Grupo2B/Hidraulica/energia_recurso.htm
http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/documentos/md/em/fisica/2010-08/md-em-fs-
01.pdf
http://www.slideshare.net/fisicaboulanger/tpico-1-energia-na-vida-humana
http://www.petrobras.com.br/pt/energia-e-tecnologia/fontes-de-energia/
http://www.cnen.gov.br/ensino/apostilas/energia_aplic.pdf
Parte II
Agora em grupo, que nesse caso representará a equipe de pesquisadores da qual
você faz parte, analisem os dados recolhidos para a elaboração da tarefa I e a partir do
estudo e comparação de cada fonte energética, determine qual dessas fontes seria a opção
mais indicada para a sua região. Ao final da discussão vocês deverão elaborar um relatório
para entregar a seu superior (professor), o qual deverá conter:
Resumo: um relato em poucas linhas a respeito do tema pesquisado;
Introdução: apresente a ideia central do que foi pesquisado/estudado sobre o
assunto e os principais objetivos que levaram vocês a escolha dessa fonte
energética.
Metodologia: Nela vocês farão o registro de informações, tais como:
Como foi feita a coleta dos dados?
Quais recursos foram utilizados?
Como foi o registro dos dados utilizados para a posterior comparação da
equipe?
Como chegaram ao consenso do tipo de energia mais adequado?
Conclusão: a partir da análise dos dados, descrevam qual a melhor solução
energética encontrada e por quê?
Referências bibliográficas: listagem das obras consultadas, em ordem alfabética.
Parte III
Concluída a Tarefa II, agora é a hora de você e sua equipe apresentarem os dados e
informações coletadas no decorrer do trabalho para todos os demais participantes do
projeto.
Esse é o momento chave tanto para seu trabalho como de sua equipe, pois é através
dele que os responsáveis pelo projeto (supervisor e representante do governo) farão a
escolha do principal tipo de energia adotado pelo País. Sabemos que provavelmente não
será apenas uma equipe que escolherá o mesmo recurso energético que o seu para ser
implantado no País, porém a forma de estudo, explanação e apresentação dos dados
coletados, serão fatores primordiais para a escolha da equipe que ficará responsável pela
continuidade do trabalho.
Observação:
O término dessa tarefa culminará com a produção, em conjunto com todas as
equipes, dos seguintes materiais para a publicação no blog:
Planilha com as fontes de energias indicadas pelas equipes;
Resumo com as metodologias utilizadas para o estudo do tema e as conclusões
obtidas.
Avaliação
A avaliação dessa atividade acontecerá de forma qualitativa e contínua. Levando em
consideração os seguintes critérios:
Participação e cooperação individual dos alunos do grupo, tanto na produção da
pesquisa quanto no fórum de discussão do blog;
Iniciativa e Organização da equipe;
Pontualidade na entrega e postagens das atividades;
Qualidade da pesquisa bibliográfica e do relatório produzidos pelos alunos;
Forma de elaboração e disposição dos dados colhidos durante a pesquisa,
avaliando como esses dados foram registrados: se houve, ou não, coerência entre o
instrumento utilizado e a organização dos dados.
Desempenho dos alunos durante a apresentação dos dados ao professor e aos
demais grupos;
Sugestões de leituras:
http://www.petrobras.com.br/pt/energia-e-tecnologia/fontes-de-energia/ site oficial
da Petrobrás traz uma série de informações tanto sobre o Petróleo como demais
fontes de energia.
http://www.qnesc.sbq.org.br/online/qnesc15/: textos de Química Nova na Escola, n.
15 , que traz uma série de reportagens interessantes a respeito de vários assuntos do
meio científico, entre eles: Petróleo: um tema para o ensino de química; Células a
Combustível : Energia Limpa a Partir de Fontes Renováveis.
Sugestões de vídeos :
http://www.youtube.com/watch?v=c8iWvsUb1X4
Como foi o acidente nuclear em Chernobyl W1TV 10 minutes
http://www.youtube.com/watch?v=BygxeniXsOY
Fantástico 2001 – visita a Chernobyl
http://www.youtube.com/watch?v=65Nr8A_xt98
Saiba como funciona uma usina nuclear por dentro
http://www.youtube.com/watch?v=nBfzBLyEQCM
Aí tem química – combustíveis, não renováveis - petróleo
Referências:
http://exercicios.brasilescola.com/geografia/exercicios-sobre-recursos-energeticos-
fosseis.htm#resposta-1482
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/04/belarus-e-ucrania-relembram-acidente-de-
chernobyl-em-seu-27o-aniversario.html
Atividades sugeridas II
Introdução:
A energia hidrelétrica, famosa conhecida dos brasileiros, é uma forma de energia
elétrica obtida do aproveitamento do potencial hidráulico de um rio. Para a viabilidade do
processo de captação de energia, esse tipo de usina só pode ser construída em rios
hidricamente volumosos e como um número significativo de desníveis em seu curso.
A energia gerada é obtida da força da água em movimento (energia potencial), que
ao passar pelas tubulações da usina com muita força e velocidade, movimenta as turbinas
(energia mecânica). A transformação dessa energia mecânica para a elétrica fica a cargo do
gerador.
Depois de gerada, a energia é conduzida através de cabos ou barras condutoras do
gerador até a subestação. Nela, os transformadores elevam a sua tensão (voltagem), para
que a mesma possa ser distribuída para locais mais distantes.
Tarefa:
A partir de agora a sua sala de aula se tornará palco de uma disputa judicial
ocorrida entre os moradores da cidade fictícia de Energizópolis e os construtores da usina
Hidrelétrica Hidrix. A princípio, a única informação que se tem a respeito da construção da
usina, é que o grupo responsável pela obra ganhou uma licitação municipal nos últimos
meses de mandato da gestão municipal anterior. No entanto, o que é mais estranho aos
olhos dos moradores é que ninguém havia sido informado a respeito dessa obra na região.
Tampouco foram consultados ou procurados para emitirem qualquer opinião que fosse a
respeito do assunto.
Inesperadamente, de um dia para outro, um conjunto de máquinas e tratores foi
sendo instalado na região e o boato sobre o remanejamento da população para outras
localidades começou a tomar fôlego. Populares ficaram em pânico e, após a realização de
uma Assembleia comunitária decidiram procurar a Justiça para resolver a situação.
A Justiça acabou sendo bastante rápida no desenvolver do processo e, em pouco
tempo, já havia sido marcada a 1ª audiência a respeito do caso.
Processo:
A partir desse momento a sala será dividida, através de sorteio, em três grupos (A,
B e C). Cada grupo terá uma função específica. O grupo A representará os moradores de
Energizópolis. O grupo B, os construtores da usina Hidrelétrica Hidrix e o grupo C
representará o Júri. Cada aluno terá uma função específica dentro do grupo, a qual será
determinada através da indicação e consenso dos próprios participantes. Entretanto é
função de todos participarem da pesquisa e coleta de dados para a formulação dos textos
que serão levados ao Tribunal.
No espaço Judiciário, um Tribunal de Júri é requerido somente quando há a
acusação de crimes contra a vida. Entretanto, como estamos trabalhando a produção teatral
de um assunto científico pedagógico, o utilizaremos como exemplo para o confronto de
hipóteses, teorias e estudos sobre o assunto abordado.
Uma dica importante para vocês é que se preocupem tanto com os documentos
(textos) que serão apresentados durante a peça, quanto com as falas das testemunhas e
advogados (acusação e defesa). E no caso do grupo do Júri, que também se preocupem
com o desenrolar da sentença que será aplicada.
Os textos elaborados deverão usar argumentos científicos para defender ou então
rejeitar a instalação da Hidrelétrica na região. Nesse momento, é interessante que vocês
pesquisem como acontece todo o processo para a construção de uma usina Hidrelétrica.
Como é feito o mapeamento e o estudo da região que deverá abrigar a construção? Quem
faz a liberação da obra? É necessário um prévio comunicado à comunidade atingida ou eles
só deverão ser avisados no momento da desapropriação? Quem financia essa obra? Os
lucros provenientes da construção da usina ficam a encargo de qual pessoa, estado ou
instituição? A quem interessa a construção de uma Hidrelétrica? Quais impactos
ambientais esse tipo de construção causa à região? Entre outros. E, depois disso, é só
ensaiar bem e fazer uma bela apresentação.
Avaliação
A avaliação dessa atividade acontecerá de forma qualitativa e contínua. Levando em
consideração os seguintes critérios:
Participação e cooperação individual dos alunos do grupo, tanto na produção da
pesquisa quanto no fórum de discussão do blog;
Iniciativa e Organização da equipe;
Pontualidade na entrega e postagens das atividades;
Qualidade da pesquisa bibliográfica produzida pelos alunos;
Nível de entendimento do assunto e preparação dos alunos para a apresentação
teatral;
Domínio do conteúdo e desempenho individual na apresentação do documentário e
nas questões avaliativas que serão aplicadas em sala, durante o processo de
realização da tarefa.
Sugestões de leituras:
http://ciencia.hsw.uol.com.br/usinas-hidreletricas.htm
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/5034/index.html?seq
uence=5
Sugestões de vídeos:
http://www.youtube.com/watch?v=ZmOozYXozb8
Filme – Povos do Xingu contra a construção da Hidrelétrica de Belo Monte.
http://www.youtube.com/watch?v=7tm83yGPNaw
Belo Monte – série Jornal Nacional Rede Globo.
http://www.youtube.com/watch?v=iYPMZamqSH4
Como funciona uma energia hidrelétrica.
https://www.youtube.com/watch?v=cJLnOk1BzXk
Kika: de onde vem a energia elétrica.
Dica de site sobre energia:
http://www2.elektro.com.br/elektroescolas/historia.asp
http://www2.elektro.com.br/elektroescolas/atividades_matriz.asp
http://www.edpbr.com.br/energia/pesquisadores_estudantes/energia_eletrica/histori
a_energia_eletrica/historia_energia_eletrica.asp
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, M. H. P, et. al. Ciência e vida: modelos da Física e da Química,
hereditariedade e evolução. Belo Horizonte, 2007.
BARROS, C. ; PAULINO, W. R. Ciências: física e química. São Paulo: Ática, 2002.
CANTO, E. L. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 3.ed. São Paulo:
Moderna, 2009
CRUZ, Daniel. Ciências: Química e Física. São Paulo: Ática, 2004.
DODGE, Bernie. Some Thoughts About WebQuests. [1997]. Publicação on-line,
disponível em: <http://webquest.sdsu.edu/about_webquests.html>. Acesso em: 05/08/2013
às 13h12min.
FAVALLI, L. D., et. al. Projeto radix: ciências, 9º ano. São Paulo: Scipione, 2009.
LUZ, Maria de la, et al. Vivendo Ciências. São Paulo: FTD, 2002.
SANTANA, Olga; FONSECA, Anibal. Ciências Naturais. 3.ed. São Paulo: Saraiva,
2009.
SILVA, M; SANTOS, E. Avaliação da aprendizagem em educação online:
fundamentos, interfaces e dispositivos, relatos de experiências. São Paulo: Edições Loyola,
2006.
REFERÊNCIAS DAS IMAGENS
Imagem 1. Definição de Matéria
Fonte: SOFKA, 2013
Imagem 2. Propriedades da Matéria
Fonte: SOFKA, 2007
Imagem 3. Propriedades Gerais - Extensão
Fonte: SOFKA, 2013
Imagem 4. Propriedades Gerais - Massa
Fonte: SOFKA, 2013
Imagem 5. Propriedades Gerais – Impenetrabilidade
Fonte: SOFKA, 2013
Imagem 6. Propriedades Gerais – Divisibilidade
Fonte: SOFKA, 2013
Imagem 7. Propriedades Gerais – Compressibilidade
Fonte: SOFKA, 2013
Imagem 8. Propriedades Gerais – Elasticidade
Fonte: SOFKA, 2013
Imagem 9. Propriedades Gerais – Indestrutibilidade
Fonte: SOFKA, 2013
Imagem 10. Propriedades Gerais – Inércia
Fonte: SOFKA, 2013
Imagem 11. Propriedades Físicas – Flexibilidade
Fonte: SOFKA, 2013
Imagem 12. Propriedades Físicas – Dureza
Fonte: SOFKA, 2013
Imagem 13. Propriedades Físicas – Tenacidade
Fonte: SOFKA, 2013
Imagem 14. Propriedades Físicas – Condutibilidade
Fonte: SOFKA, 2013
Imagem 15. Propriedades Físicas – Magnestismo
Fonte: SOFKA, 2013
Imagem 16. Propriedades Físicas – Maleabilidade
Fonte: SOFKA, 2013
Imagem 17. Propriedades Físicas – Ductilidade
Fonte: SOFKA, 2013
Imagem 18. Propriedades Físicas – Densidade Absoluta
Fonte: SOFKA, 2013
Imagem 19. Propriedades Físicas – Calor Específico
Fonte: SOFKA, 2013
Imagem 20. Mudança de Estados Físicos da Matéria
Fonte: SOFKA, 2013
Imagem 21. Formas de Energia
Fonte: SOFKA, 2013
Imagem 22. Fontes de Energia
Fonte: SOFKA, 2013
Anexo I
Recomendações e instruções aos alunos
A partir desse momento, você será um pesquisador científico. Copiar e colar textos,
imagens e vídeos da internet ou fazer a cópia fiel de um texto bibliográfico, mesmo que
seja um único parágrafo, sem fazer o devido referencial bibliográfico, ficou para trás.
Como pesquisador, você tem uma responsabilidade legal sobre as informações que
estará postando em nosso blog. Qualquer postagem indevida que caracterize cópia ou uso
sem autorização de textos, imagens e vídeos; postura inadequada com colegas de turma e
professores, difamando ou expondo-os publicamente; envio de e mail para terceiros com
conteúdos impróprios ou confidencias, entre outros, podem configurar crime. Portanto,
para que não tenhamos nenhum imprevisto de ordem maior, como, por exemplo,
respondermos criminalmente pelas nossas produções no blog, é importante levarmos em
consideração os seguintes fatores:
Ao fazer a transcrição do conteúdo de um texto ou documento, jamais se esqueça
de referenciá-lo;
Não utilize imagens, fotos ou vídeos sem a autorização, por escrito, do autor da
obra. Mesmo que essa obra esteja exposta na internet, ela continua sendo protegida
pela Lei dos Direitos Autorais (Art. 184 do Código Penal)
Quando for produzir fotografias ou vídeos de pessoas, não se esqueça de fornecer a
ficha de autorização para que a mesma seja outorgada, por escrito. Quando a
produção envolve a imagem de menor, a ficha deve ser assinada pelo responsável
legal pela criança ou adolescente.
Obs.: essa ficha estará disponível na biblioteca do colégio.
Várias ações, que ao nosso entendimento são meras brincadeiras, para outros
podem ser motivos de discordância, difamação e violência. Portanto, quando for
participar do fórum do blog, não esqueça de que tudo o que você escrever estará
exposto para os demais participantes. Então, para refrear problemas com os demais
colegas ou professores, evite:
Usar palavrões;
Falar que alguém fez isso ou aquilo devido a sua cor, credo religioso ou
preferência sexual;
Utilizar letras maiúsculas para escrever o corpo do texto (no meio virtual, o
uso dessa fonte representa: grito!);
Dar endereço, telefone ou informações confidenciais;
Uso exagerado de emoticons (carinhas virtuais). Os emoticons não devem
ser utilizados como elementos do próprio texto, visto que, além de
desagradáveis, em alguns casos não é possível identificar o que a pessoa
quer dizer com aquilo.
Por fim, não esqueça de que todas essas recomendações fazem parte do conjunto de
fatores que serão analisados durante o acompanhamento individual de sua participação nas
atividades do blog. Erros momentâneos poderão ser corrigidos, reescritos ou
reestruturados, porém a repetição configurará em perda de nota. Ou, em casos específicos
ou extremos, encaminhamento para as devidas sanções pedagógicas.
Anexo II
Critérios para avaliação de websites
Enciclopédias, dicionários, artigos, livros, sites, jornais, blogs, imagens, animações,
vídeos, músicas... São tantas as informações disponíveis na Internet, em variados formatos,
cores e fontes, que quando vamos pesquisar sobre um assunto não é difícil ficarmos em
dúvida sobre qual material, recurso ou site são mais adequados para a realização da nossa
pesquisa.
Definitivamente, pesquisar, especialmente na internet, requer a adoção de certos
critérios. Nem sempre o que nos parece apropriado, com a apresentação de conteúdo
interativo, colorido e bastante chamativo é o que nos trará a informação mais idônea ou
assertiva a respeito do assunto pesquisado. No meio acadêmico há uma série de critérios
que podem ser levados em conta para a análise de sites ou meios de pesquisas mais
adequados. Dentre eles, optaremos pela observação dos seguintes fatores:
Autoria/Credibilidade/Citação
Quem é o responsável pelo site? Uma pessoa, organização ou uma instituição?
Qual sua qualificação para a escrita do texto? (Especialista no assunto, mestre ou doutor?)
Cita as fontes de consulta ou pesquisa para escrever o texto?
Qual o domínio do site pesquisado? O domínio é “.com” (comercial), “.gov”
(governamental) ou “.org” (organização não governamental)?
Intencionalidade
Qual foi o objetivo de criação desse site? Para informar, vender, promover algo ou
alguém?
Há veiculação de propaganda? Se há propaganda, qual o volume de propaganda veiculada
(pouca, média ou grande)? Ela faz você dispersar da sua pesquisa?
O escritor da matéria apresenta opiniões próprias sobre a informação?
Omite informações?
O texto parece tendencioso?
Conteúdo/Contexto
O site abrange todas as questões referentes ao assunto de sua pesquisa?
O texto é compreensível, claro ou deixa dúvidas?
Os textos obedecem a escrita e linguagem culta da Língua Portuguesa ou há erros
comprometedores de concordância e grafia?
Está adequado ao nível de escolaridade de sua turma?
Está adequado aos objetivos da tarefa que sua equipe está desenvolvendo no momento?
Ele oferece informações exclusivas a respeito do tema?
Apresenta uma organização ou dados diferenciados em relação aos outros sites, ou é uma
mera cópia de informações?
Há oferecimento de links interessantes ou consultas bibliográficas, que lhe dê condições de
ampliar sua pesquisa?
Navegabilidade/Design
É um site de fácil navegação ou a navegabilidade é conturbada pela grande quantidade de
informações e propagandas dispostas aleatoriamente entre os textos de pesquisa?
Os links são facilmente acessados?
As imagens são facilmente “carregadas” e de acordo com o texto proposto?
Os títulos são de fácil visualização e de acordo com a descrição do texto?
Atualidade/Continuidade
Há descrição da data de criação e atualização? Se há, esses dados são exibidos com
clareza?
Adaptado de: CENPEC. Ensinar com Internet: como enfrentar o desafio. São Paulo:
CENPEC, 2006, 5 v. (Coleção EducaRede: Internet na escola; v.2)