OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE … · elaborou o Manual Escolas Sustentáveis. ......
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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE
II
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA:
Escola Sustentável: Uma Ação para o Futuro, com os Profissionais da Educação e representantes de turmas do Colégio.
Autora: Maria Lucia da Silva Rocha
Disciplina/Área: Gestão Escolar
(entrada no PDE): 2014
Escola de Implementação do Projeto e sua localização:
Colégio Estadual Padre Carmelo Perrone, situado na Avenida-. da Assunção, 725.
Município da escola: Cascavel-PR
Núcleo Regional de Educação:
Cascavel
Professora Orienta- dora:
Drª Irene Carniatto
Instituição de Ensino Superior:
UNIOESTE
Relação Interdisciplinar- nar:
Com todas as disciplinas
Resumo:
A ação do homem na relação com o meio ambiente tem interferido significativamente nos ecossistemas, causando degradação ambiental. Essa degradação teve início no século XIX com o desenvolvimento industrial e tecnológico. A preservação ambiental é uma forma de garantia de vida futura do cidadão, uma maneira de educar para a sustentabilidade evitando o agravamento dos problemas ambientais atuais: contaminação dos recursos hídricos, contaminação do solo, poluição atmosférica, devastação de florestas, caça indiscriminada e outros. Nesta Proposta Didático-Pedagógica será desenvolvido o Projeto Escolas Sustentáveis do MEC em parceria com a UNIOESTE, visando desenvolver os principais aspectos da sustentabilidade, diminuindo o uso dos recursos naturais e a geração de resíduos sólidos, bem como sua destinação correta em lugares apropriados no interior do mesmo. Para que esta transição aconteça o Colégio passará por adequações na sua estrutura física, na proposta curricular e na gestão escolar que deverá ser democrática.
Palavras-chave: Educação Ambiental, Escola Sustentável, Com-Vida.
Formato do Material Didático:
Caderno Pedagógico
Público Alvo: Profissionais da Educação, alunos, APMF, Conselho Escolar, pais e comunidade em geral.
Dedicatória
Dedico esta cartilha a Deus meu criador e depois a minha família, que tanto me apoia nos meus projetos de vida: incentivando, compreendendo e dando aconchego nos momentos difíceis.
AGRADECIMENTOS:
Minha gratidão a todos (as) Colegas Professores (as), Mestres e Doutores da Unioeste que direta ou indiretamente contribuíram para elaboração desta cartilha.
Em especial a Professora Drª Irene Carniato, minha orientadora pela atenção e cumplicidade e aos diretores do Colégio Estadual Padre Carmelo Perrone: Professor Mocimar de Souza, Aldo Carvalho e Jussara Terezinha Henn pelo apoio.
SUMÁRIO:
APRESENTAÇÃO:...
CAPÍTULO 1
SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL...
PILARES DA SUSTENTABILIDADE...
ESCOLA SUSTENTÁVEL E COM-VIDA...
REFERÊNCIAS...
CAPÍTULO 2
RESÍDUOS SÓLIDOS...
RECICLAGEM E COLETA SELETIVA...
REFERÊNCIAS...
CAPÍTULO 3
ÁGUA: FONTE DE VIDA...
APROVEITAMENTO DA ÁGUA DE CHUVA – UMA AÇÃO
SUSTENTÁVEL...
REFERÊNCIAS...
CAPÍTULO 4
METODOLOGIA...
REFERÊNCIA...
ATIVIDADES DIDÁTICAS-PEDAGÓGICAS PARA ESTUDO DA
CARTILHA SOBRE CADA CAPÍTULO...
APRESENTAÇÃO:
A ação do homem na relação com o meio ambiente tem interferido
significativamente nos ecossistemas causando degradação ambiental. Os problemas
ambientais atuais de: contaminação dos recursos hídricos, contaminação do solo,
poluição atmosférica, devastação de florestas, caça indiscriminada e outros, têm
aumentado significativamente, com repercussão no meio ambiente mundial.
A preservação ambiental é uma forma de garantia pela qualidade de vida
futura do cidadão, uma maneira de educar para a sustentabilidade evitando o
agravamento dos problemas ambientais.
A proposta do MEC hoje é tornar as instituições públicas, em todos os níveis
e modalidades de ensino, em espaços educadores sustentáveis com
intencionalidade de promover a gestão deste processo por meio de Comissões de
Meio Ambiente e Qualidade de vida (Com-Vida), para isso imitiu resoluções e
elaborou o Manual Escolas Sustentáveis.
O Ministério de Educação (MEC) “considera que a Educação Ambiental para
uma sustentabilidade é um processo de aprendizagem permanente, baseado no
respeito a todas as formas de vida”. (Tratado E.A, 1992).
O artigo 14, parágrafo V, das Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Ambiental, trata do “estímulo à constituição de instituições de ensino
como espaços educadores sustentáveis, integrando a partir de três dimensões:
proposta curricular, gestão democrática e espaço físico, tornando-as referências de
sustentabilidade socioambiental” (Resolução CNE/CP 2/2012).
O que me levou realizar este trabalho foi que o Colégio Padre Carmelo
Perrone, na atualidade não faz coleta seletiva dos resíduos sólidos, já fez no
passado e até teve horta com compostagem dos resíduos orgânicos e portanto,
possuí uma longa caminhada em educação ambiental.
O objetivo geral deste trabalho é demonstrar na comunidade escolar a
importância da consciência crítica de preservação ambiental para a sustentabilidade
e propor o desenvolvimento do Projeto Escolas Sustentáveis do MEC, em parceria
com a UNIOESTE.
Os objetivos específicos são: - Estimular os profissionais da educação e
estudantes do Colégio Estadual Padre Carmelo Perrone, Cascavel-Pr, a proporem e
desenvolverem os principais aspectos de sustentabilidade da Escola; - Diminuir o
uso dos recursos naturais e a geração de resíduos sólidos, bem como sua
destinação correta em lugares apropriados no interior do Colégio Padre Carmelo
Perrone.
O formato deste material é o Caderno Pedagógico na forma de Cartilha, e é
destinada a toda Comunidade Escolar.
Capítulo 1
SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
A degradação do meio ambiente teve início no século XIX com o crescimento
industrial e tecnológico.
O progresso econômico foi o principal incentivador da utilização irregular dos
meios naturais, confrontando-se com a tutela de proteção do meio ambiente, em
face ao desenvolvimento econômico (ARAÚJO; NUNES, 2004, p. 427).
A Constituição Federal brasileira de 1988 nos artigos 225 e 186 assegura aos
cidadãos o direito e proteção, fala de um meio ambiente equilibrado e preservado
ecologicamente numa visão de sustentabilidade e que o desenvolvimento
econômico e o uso dos recursos naturais devem ser feito de forma consciente,
evitando ações devastadoras do meio ambiente. (ARAÚJO; NUNES, 2004, p. 32)
Uma nova visão vem sendo desenvolvida sobre a preservação ambiental de
como fazer para diminuir os impactos causados e agir da sociedade global.
[...] a degradação ambiental se manifesta como sintoma de uma crise de civilização, marcada pelo modelo de modernidade regido pelo predomínio do desenvolvimento da razão tecnológica da natureza. A questão ambiental problematiza as próprias bases da produção; aponta para a desconstrução do paradigma econômico da modernidade e para a construção de futuros possíveis, fundados nos limites das leis da natureza, nos potenciais ecológicos, na produção de sentidos sociais e na criatividade humana. (LEFF, 2005, p. 17).
A crise ambiental estabelecida chama a atenção para uma mudança de
postura frente ao crescimento econômico, visando à preservação do meio ambiente.
[...] A sustentabilidade ecológica aparece assim como um critério normativo para a reconstrução da ordem econômica, como uma condição para a sobrevivência humana e um suporte para chegar a um desenvolvimento duradouro, questionando as próprias bases de produção. (LEFF, 2005, p.15)
O princípio da sustentabilidade no contexto de globalização aparece como
uma proposta para reorganizar o processo da civilização humana.
A consciência ambiental aparece nos anos 60 com a Primavera Silenciosa de
Rachel Carson, cria força nos anos 70, depois da Conferência das Nações Unidas
realizada em Estocolmo, em 1972. Neste momento foram pontuados os limites da
racionalidade econômica e os embates no processo civilizatório da modernidade. O
desenvolvimento sustentável foi ganhando credibilidade, sendo difundido
amplamente e legitimado a partir da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente e o Desenvolvimento no Rio de Janeiro, em 1992. Nesta conferência foi
elaborado e aprovado um programa global, chamado de Agenda 21 onde
regulamenta o processo de desenvolvimento nos moldes da sustentabilidade. (LEFF,
2005, p.16-20).
A crise ambiental marcada pelo desenvolvimento tecnológico desenfreado
sobre a organização da natureza aponta para a construção de um futuro pautado
nos limites das leis da natureza.
As estratégias de eco desenvolvimento são necessárias para fundar novos
modos de produção de acordo com as potencialidades ecológicas e respeito pelos
recursos naturais.
Uma educação ambiental voltada à reutilização minimizará o impacto dos
descartáveis, introduzindo tais produtos novamente no sistema produtivo de forma a
se transformar em novo produto. Sendo considerada uma educação completa,
aquela que versa sobre o consumo sustentável, a reutilização de materiais e
redução de descarte de embalagens. (CORTEZ; ORTIGOZA, 2007, p. 12-34).
A Educação Ambiental é um caminho estratégico na condução do processo
de transição para uma sociedade sustentável. Este processo exige o compromisso
do Estado e de cidadania, onde cada indivíduo, as comunidades e as nações vivam
irmanados em laços de solidariedade e harmonia com a natureza. Desta forma, a
Consciência Ambiental está vinculada a criação de novos valores e conhecimentos,
num projeto histórico de transformação da realidade social.
Pela necessidade surge a busca por um conceito capaz de eliminar a
contradição entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental.
Para Leff (2005, p.19). “o desenvolvimento sustentável foi definido como um
processo que permite satisfazer as necessidades da população atual sem
comprometer a capacidade de atender as gerações futuras”.
Este conceito atende um conjunto de variáveis que se inter-relacionam,
integrando as questões sociais, energéticas, econômicas e ambientais.
Para Gadotti (2010, p.46), sustentabilidade vai além da preservação dos
recursos naturais e da viabilidade de um desenvolvimento sem agressão ao meio
ambiente.
Ele implica um equilíbrio do ser humano consigo mesmo e com o planeta, e, mais ainda com o próprio universo. A sustentabilidade que defendemos refere-se ao próprio sentido do que somos de onde viemos e para onde vamos, como seres humanos (GADOTTI, 2010, p.46).
Segundo ele, a sustentabilidade tem a ver com a relação que mantemos com
nós mesmos, com os outros e com a natureza.
A problemática ambiental faz parte do discurso da sustentabilidade, hoje é a
linguagem oficial comum.
Segundo Oliveira (2006) ao pensarmos que vivemos num sistema capitalista,
consumista e na degradação ambiental, precisaram educar nossos alunos para
compreender o Planeta Terra, desde as pequenas a macro atitudes frente à
preservação ambiental.
[...] o respeito aos seres humanos com a ética da sustentabilidade
ecológica, precisamos perceber que a sustentabilidade tanto nos
ecossistemas quanto na sociedade humana não é uma propriedade
individual, mas propriedade de toda uma teia de relacionamentos; ela
envolve toda uma comunidade. Uma comunidade humana sustentável
interage com os outros sistemas vivos - humanos e não humanos - de
maneira a permitir que esses sistemas vivessem e se desenvolvam cada
qual de acordo com sua natureza. No domínio humano a sustentabilidade é
perfeitamente compatível com respeito à integridade cultural, à diversidade
cultural e ao direito básico das comunidades e à autodeterminação e à auto-
organização. CAPRA (2005, p.224).
Para tanto, na preservação do nosso planeta, precisamos desenvolver
métodos de ensino-aprendizagem voltados ao conjunto homem/natureza como
inseparáveis, atentos para defender o meio ambiente. Com esse argumento, Capra
sugere:
[...] um sistema de educação para a vida sustentável, baseado na
alfabetização ecológica, dirigido às escolas de primeiro e segundo grau.
Esse sistema envolve uma pedagogia cujo centro mesmo é a compreensão
do que é a vida; uma experiência de aprendizado no mundo real (plantar
uma horta, explorar um divisor de águas, restaurar um mangue), que supera
a nossa separação em relação à natureza e cria de novo em nós uma
noção de qual é o lugar ao qual pertencemos; e um currículo no qual as
crianças aprendem os fatos fundamentais da vida que os resíduos de uma
espécie são alimentos de outra; que a matéria que circula continuamente
pela teia da vida; que a energia move os ciclos ecológicos vem do sol; que a
diversidade é a garantia da sobrevivência; que a vida, desde os seus
primórdios há mais de três bilhões de anos, não tomou conta do planeta
pela violência, mas pela organização em redes. CAPRA (2005, p.240). .
Para a escola viver a lógica da sustentabilidade é preciso que ela mesma
pratique aquilo que ela prega os princípios dos quatro R’s: “Reduzir, Reutilizar,
Reciclar e Racionalizar”.
Segundo Paulo Freire (1980, p.7), “o conscientizar não pode estar
desvinculado de uma ação bem concreta e eficaz”.
PILARES DA SUSTENTABILIDADE:
Uma escola para tornar-se sustentável necessita de uma reorientação
ecológica dos seus setores e espaços, relação complexa entre o habitat e o habitar.
Educar para a sustentabilidade requer âncoras (pilares), eixos que as sustente.
Os eixos de uma escola sustentável: Sustentabilidade Física,
Sustentabilidade Econômica, Sustentabilidade Social e Sustentabilidade Cultural. Os
itens que constitui cada forma de sustentabilidade, alguns já são projetos
desenvolvidos pelo colégio, outros são a intensão para transformá-los em projetos e
ações.
Sustentabilidade Física: (adaptações na estrutura arquitetônica)
- Valorização da ventilação, iluminação natural para o conforto dos profissionais da
educação e estudantes; - Espaços adaptados para atender aos portadores de
necessidades especiais (projeto desenvolvido); - Preservação das áreas ambientais;
- Cisternas para aproveitamento da água da chuva (em andamento para a
construção); - Reciclagem nos diferentes setores escolar (administrativos,
corredores, saguão, salas de aula e cozinha) dos materiais empregados nos
processos e reutilização do que for possível (em andamento); - Coleta seletiva de
lixos e resíduos sólidos (em andamento); - Horta para consumo próprio e
compostagem com os resíduos orgânicos.
Sustentabilidade Econômica: (a própria escola gerando uma vida saudável do
ponto de vista financeiro)
- Estimular e apoiar a economia local; - Coleta de óleos usados para revenda em
empresas especializadas (projeto em execução); - Adotar prática de gestão
responsável; - Criação de fontes alternativas de receita; - Racionalização de energia,
água (usar da cisterna para a limpeza em geral), papel, impressão, cópias e copos
descartáveis (em andamento); - Convidar e incentivar o voluntariado; - Merenda
Escolar utilizando culinária alternativa; - Aquisição de materiais reciclados para
consumo do dia-a-dia; - Adquirir complemento da Merenda Escolar de produtores
locais, quando não for possível a sua produção; - Informática solidária (projeto em
execução); - Feira do escambo (projeto em execução); - Plano de negócio (projeto
em execução); - Riscos de Alegria (projeto em execução); - Adotar os quatro R’s
como valores institucionais: Reduzir, Racionalizar, Reciclar e Reutilizar;
Sustentabilidade Social: (proporcionar a participação da comunidade na vida
da escola)
- Desenvolver o capital humano na escola e na comunidade em geral; - Estimular o
acesso e contribuição da comunidade escolar; - Estimular o voluntariado em ações
locais; - Continuar apoiando e oferecendo os cursos técnicos gratuitos para
ascensão social (projeto em execução); - Continuar lutando por Educação pública de
qualidade (projeto em execução); - Incentivar os projetos de inclusão social e de
pessoas portadoras de necessidades especiais; - Implementar ações que visam
diminuir a violência na escola (projeto em execução); - Apoiar os projetos do Celem
que oportunizam uma segunda língua (projeto em execução); - Buscar melhoria na
rede para o acesso a Internet com mais eficiência; - Administrar com orçamento
participativo; - Adotar práticas sobre preservação ambiental relacionando-as com a
melhoria da qualidade de vida em nosso espaço educacional e geográfico em geral
(projeto em desenvolvimento); - Enriquecimento da merenda escolar com produtos
orgânicos da horta própria; - Projeto voltado para a inserção social, o consumo
consciente e a valorização do meio ambiente; - Adotar práticas de gestão de
pessoas coerente com princípios éticos, respeito às diferenças e valorização às
contribuições pessoais (projeto em desenvolvimento); - Expo-Carmelo (projeto em
execução); - Semana Técnica de cursos (projeto em execução); - Ciclo de Palestra
(projeto em execução);
Sustentabilidade Cultural: (resgate da história da escola, da comunidade, e dos
seus valores fundamentais).
- Propor uma nova abordagem interdisciplinar na Proposta Curricular do Colégio
sobre sustentabilidade, visando aumentar o significado e a importância da cultura
local, regional e global para o desenvolvimento sustentável; - Estimular a
preservação da cultura local; - Democratizar o acesso da comunidade escolar a bens
culturais; - Museu do computador (concretizado); - Difundir a leitura de obras
literárias (projeto em execução); - Promoção de oficinas de arte e música; -
Promover eventos estimulando as diversas culturas populares; - Incentivar
concursos de oratória; - Apoiar e promover iniciativas de crescimento pessoal e
coletivo, como esportes, dança música, teatro e outros (projeto em execução); -
Promover concursos como rap, gincanas inter-salas, paródias e outras, sobre
sustentabilidade (em andamento); - Desenvolver o Projeto Escola sustentável do
MEC (em andamento); - Adotar ações internas de apoio à liderança participativa e
compromisso com o ambiente escolar; - Ofertar palestras sobre desenvolvimento
sustentável (em andamento); - Projeto Web rádio - apoio Itaipu (projeto em
execução); - Edu-Comunicação - apoio Itaipu (projeto em execução); - Agenda 21
Escolar; - Os Oito jeitos de Mudar o Carmelo (projeto em execução); - Coleta de Lixo
Eletrônico (projeto em execução); - Biblioteca do Bem (projeto em execução); -
Sarau de Poesia (projeto em execução); - Projeto Próximo Passo (projeto em
execução); - Resgate histórico do Colégio Padre Carmelo (projeto em execução);
ESCOLA SUSTENTÁVEL:
Segundo o manual escola sustentável do MEC, a transição para a
sustentabilidade nas escolas é promovida a partir de três dimensões que se inter-
relacionam: espaço físico, gestão democrática e proposta curricular.
Espaço físico: Edificações projetadas e adaptadas que permitam as
atividades e a mobilidade sustentável, voltados para o bem-estar físico e mental,
visando o conforto ambiental dos profissionais da educação e comunidade escolar
respeitando o patrimônio cultural e os ecossistemas locais.
Gestão democrática: Gestão compartilhada que possibilitem a participação
de todos (professores, estudantes, funcionários, pais ou responsáveis, amigos da
escola e toda comunidade ao redor da escola) nas decisões e ações do cotidiano da
escola com transparência e que seja do conhecimento de todos, envolvendo,
valorizando e respeitando os direitos humanos, diversidade cultural, étnico racial e
de gênero.
Proposta Curricular: Ação dos professores com a inserção de conteúdos,
saberes, conceitos, valores socioculturais, atitudes, práticas, experiências e
conhecimentos, com o compromisso de desenvolver a sustentabilidade, melhoria do
meio ambiente e da qualidade de vida no processo ensino-aprendizagem, elencadas
no Projeto Político Pedagógico com a compreensão da problemática ambiental como
fenômeno socioambiental, contextualizando as diferentes esferas de forma que o
trabalho pedagógico-educativo seja um importante elemento, capaz de promover
diferentes tipos de aprendizagens e estimular novos comportamentos em relação ao
contexto ambiental.
Nesse contexto, a transição para a sustentabilidade do espaço escolar, passa
pela ação eficiente da COM-VIDA (Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de
Vida), com diagnóstico local e planejamento estratégico voltado a construção
coletiva do futuro que se pretende (Agenda 21), visando à ação transformadora da
realidade socioambiental.
Segundo Freire (1980, p. 40), “o homem não pode participar ativamente na
história, na sociedade, na transformação da realidade, se não é auxiliado a tomar
consciência da realidade e de sua própria capacidade para transformá-la”.
A COM-VIDA (Comissão de Meio ambiente e Qualidade de Vida), tem como
objetivo potencializar e implementar as ações de educação ambiental nas escolas,
por meio de um espaço democrático e participativo voltado para a sustentabilidade
socioambiental e a melhoria da qualidade de vida, que congregue estudantes,
professores, gestores, funcionários, pais e comunidade escolar, gerenciando com
eficiência o destino apropriado dos resíduos da escola, conforto térmico e acústico,
uso dos recursos financeiros do PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola) e
racionalização de água, energia, materiais e alimentos.
Para realização do planejamento e metas prioritárias pretendidas da COM-
VIDA, o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional), repassa recursos
financeiros. O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) Escolas sustentáveis,
vem apoiar as instituições públicas de ensino para a viabilização das ações
relacionadas com o espaço físico, gestão e currículo nesse processo transitório para
a sustentabilidade.
A Lei 12.340/2.010, defende a criação de espaços educadores sustentáveis
como necessários para o enfrentamento das mudanças climáticas e fortalecimento
do Sistema Nacional da Defesa Civil.
O sistema capitalista em que vivemos no Brasil é um modelo não sustentável
que se mantém pelo consumismo desenfreado das necessidades do hoje, sem
considerar as necessidades das gerações futuras. Diante deste contexto,
precisamos tomar consciência da função educadora planetária que cada um exerce.
Para Freire (1980, p. 28), “quanto mais conscientizados nos tornamos, mais
capacitados estamos para ser anunciadores e denunciadores, graças ao
compromisso de transformação que assumimos”.
REFERÊNCIAS:
ARAÚJO, L. A. D.; NUNES, V. s. jr. Curso de direito constitucional. São Paulo: Saraiva 2004.
BRASIL. Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global. Mec. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental/tratado.pdf>. Acesso em: 02 jun.2014.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental (Mec., Resolução nº 2, de cinco de junho de 2012). Disponível em <http://conferenciainfanto. mec.gov.br/imagens/pdf/diretrizes.pdf>. Acesso em: 28 mai.2014.
BRASIL. Manual Escolas Sustentáveis. (Mec., Resolução CD/FNDE nº 18, de 21 de maio de 2013). Disponível em: <http://pdeinterativo.mec.gov.br/escolasustentavel/manuais/Manual_Escolas_Sustentaveis_v%2005.07.2013.pdf >. Acesso em: 29 mai.2014.
BRASIL. Lei nº 12.340, de 1º de dezembro de 2010. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil - SINDEC, sobre as transferências de recursos para ações de socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução nas áreas atingidas por desastre, e sobre o Fundo Especial para Calamidades Públicas, e dá outras providências. Disponível em:<http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2010/lei-12340-1-dezembro-2010-609599-norma-pl.html > Acesso em: 05 jun.2014.
CAPRA, Fritjof. AS CONEXÕES OCULTAS: CIÊNCIA PARA UMA VIDA SUSTENTÁVEL. São Paulo: Cultrix, 2005.
CORTEZ, A.T.C; ORTIGOZA, S.A.G. Consumo Sustentável: conflitos entre necessidade e desperdício. São Paulo: Unesp, 2007.
FREIRE, Paulo. CONSCIENTIZAÇÃO: TEORIA E PRÁTICA DA LIBERTAÇÃO, UMA INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO DE PAULO FREIRE. 3. ed. São Paulo: Moraes, 1980.
GADOTTI, Moacir. EDUCAR PARA A SUSTENTABILIDADE: Uma contribuição à Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável. São Paulo: Paulo Freire, 2009.
LEFF, Enrique. Saber ambiental: Sustentabilidade, Racionalidade, Complexidade, Poder. 4. ed. Petrópolis, rj: Vozes, 2005. Tradução de Lúcia Mathilde Endlich Orth.
OLIVEIRA, Hagaídes de. Educação ambiental: (des) caminhos teórico-metodológicos. Marechal Cândido do Rondon: Germânica, 2006.
SILVA, A. A. da. et.al. Educação Ambiental rumo a Sustentabilidade. Trabalho sobre o EPEA (Evento da Unioeste) - Disponível em: <http://cac-php.unioeste.br/eventos/epea/anais2013/trabalhos/poster/a_educacao_ambiental_em_estruturas_educadoras/71.pdf>. Acesso em: 02 jun.2014.
SOUZA, Glauce de Viana; SATO, Michele; PALMA, Sonia. Escolas Sustentáveis e COM-VIDA em Mato Grosso. Processo formativo em Educação Ambiental: Caderno de Experiências. 2011 Disponível em: <file:///C:/Users/jorge/Downloads/ESCV-UFMT%20Caderno%20de%20Experiencias.pdf>. Acesso em 20 mai.2014.
WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Sustentabilidade – Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Sustentabilidade>. Acesso em out. 2014.
Capítulo 2
RESÍDUOS SÓLIDOS:
Na luta pela sobrevivência a humanidade sempre produziu materiais. O
aumento da população urbana com a melhoria do poder de compra e o processo de
industrialização dos diferentes povos vêm acelerando a produção de resíduos
sólidos, principalmente nas grandes periferias das grandes cidades. Os materiais
diversos até pouco tempo atrás que não eram reutilizados eram chamados de lixo.
Segundo Bidone e Pavinelli (1999, p.1), o significado da palavra lixo vem do
latim lixo (cinzas/ lixívia). Antigamente na Europa a maioria dos resíduos domésticos
vinha da queima da lenha em fogão e lareira. Os resíduos sólidos, também tem sua
origem no latim (residuu = sobra de uma determinada substância/ sólidos, para
diferenciar dos gases e líquidos). Portanto resíduos sólidos são aqueles resíduos no
estado sólido e semi-sólido que resultam das atividades: industrial, doméstica,
hospitalar, comercial, de serviços e agrícola, incluindo as estações de tratamento de
água e esgoto (BIDONE E POVINELLI, 1999).
Para tanto lixo, é tudo aquilo que não tem utilidade e é jogado fora e podem
ser originado de um ser vivo ou não (lixo orgânico e inorgânico).
Segundo Damasio e Sampaio (2008), o lixo é o produto mais problemático
da sociedade de consumo, sendo que cada pessoa gera diariamente em média 25
toneladas de lixo durante toda vida (UNICEF, 1995, apud DAMASIO E SAMPAIO,
2008), de restos de comida, papel, plástico, vidro etc...
Alguns pensam que basta colocar o lixo na frente da sua casa e o problema
acaba, no entanto está apenas começando.
A sociedade de consumo além de degradar o planeta está desperdiçando
recursos naturais e energéticos. Somos estimulados a todo o momento a consumir
mais e mais supérfluos que acaba virando lixo rapidinho tornando o planeta com
menos recursos naturais e mais lixos com materiais estranhos ao meio ambiente.
Perante os dados extraídos do Instituto Brasileiro IBAM (2001), apud
DAMASIO E SAMPAIO (2008), há também desperdício enorme em outros setores
como a safra nacional de grãos que perde mais ou menos 15%, a construção civil
em torno de 33%, supermercados e feiras-livre chegam até 30% de perda no
estoque de alimentos.
Segundo GRIPP (2001), apud DAMASIO E SAMPAIO (2008), no Brasil dos
100% de resíduos sólidos urbanos produzidos, apenas 28% recebem algum tipo de
tratamento, os 72% restantes são depositados em lixões a céu aberto, causando
sérios problemas de saúde pela contaminação do solo, ar e água (GRIPP, 2001,
apud DAMASIO E SAMPAIO, 2008, p. 59-60).
Diante deste contexto, não só o governo é responsável, mais todos nós, no
que tange os desastres ambientais ocorridos frequentemente em nosso país.
O CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), através da Resolução nº
259 classifica os resíduos sólidos em: - Residencial ou domiciliar (gerado nas
residências e limpeza pública urbana); - Industriais; - De serviço de saúde; - De
atividades rurais; - De serviço de transportes e de rejeitos radioativos.
Segundo DAMASIO E SAMPAIO (2008), a Constituição Brasileira no artigo
30, diz que é de competência do Município, legislar, organizar, gerenciar e prestar
serviço, sobre assuntos de interesse local. Cabendo ao Município um plano de
gerenciamento integrado dos resíduos sólidos. Tarefa difícil devido aos diferentes
constituintes do lixo. Nesse sentido algumas ações estratégicas podem ser feitas tais
como: aterros sanitários; aterros controlados; incineração; coleta seletiva de lixo;
centros de triagem de sucatas (metais, plásticos, vidro e papel); centros de
compostagem; usinas de reciclagem e compostagem de lixo.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), após vinte e um anos de
discussão, foi enfim aprovada pelo Congresso Nacional, articula a institucionalidade
nas esferas da União, Estados e Municípios em busca de soluções para os
problemas na gestão dos resíduos sólidos que comprometem a qualidade de vida
dos brasileiros, foi instituída pela Lei 12.305/10, segundo o MMA (Ministério de Meio
Ambiente), contém instrumentos importantes para o país avançar sobre o
enfrentamento dos principais problemas ambientais de ordem social e econômica,
decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos. Prevê a prevenção e
redução na geração dos resíduos sólidos. Institui a responsabilidade compartilhada
dos geradores de resíduos, com a Logística Reversa dos resíduos e embalagens
pós-consumo. Cria metas para eliminação dos lixões nas várias estâncias e impõe
aos particulares (empresas) que elaborem seus planos de gerenciamento de
resíduos sólidos. Além de ajudar o Brasil a atingir uma das metas do Plano Nacional
sobre Mudanças Climáticas, que é atingir em 20% a reciclagem de resíduos em
2015.
Descartar o lixo em lugares não apropriado torna-se prejudicial à saúde e ao
meio ambiente.
A LDB (Lei de Diretrizes e Base) da Educação deveria contemplar a
Educação do Consumidor como uma disciplina, visando desenvolver no educando
hábitos de consumo consciente para transformar esta sociedade consumista. Isso
não significa introduzir novos conteúdos já refletidos nas disciplinas, mais organizar
de forma concreta os conteúdos de consumo em torno de um eixo educativo.
A humanidade na luta pela sobrevivência precisava explorar os recursos
naturais, mais essa relação homem natureza ultrapassou os limites da sobrevivência
causando a degradação ambiental hoje caracterizada por várias ocorrências,
produzindo mais lixo, do que o planeta pode suportar.
Para Santos, Nazzari e Rissato (2012, p.130), “a problemática do lixo urbano
hoje é uma das principais preocupações das administrações públicas”.
Segundo Santos, Nazzari e Rissato (2012, p.130), a gestão do lixo urbano no
Brasil, é um dos grandes desafios ambientais.
... “Entre os desafios destacam-se os recursos hídricos, ameaçados pelo lançamento de lixo nas encostas e nos leitos dos rios e pela contaminação das reservas subterrâneas pelo chorume dos lixões e dos aterros irregulares. A redução da emissão de gases, ou seja, o biogás dos aterros, também é responsável pelos gases de efeito estufa e, consequência, o aquecimento global (SANTOS, NAZZARI E RISSATO, 2012, p.130)”.
Por isso, se faz necessário uma gestão do lixo urbano consciente, com
responsabilidade ambiental.
A reciclagem é um caminho em busca de soluções.
RECICLAGEM E COLETA SELETIVA:
A reciclagem representa um caminho, fator positivo na diminuição dos dejetos
jogados nos lixões e economia dos recursos naturais.
Segundo SBPC (2008, apud Santos, Nazzari e Rissato, 2012, p.131),... “a
maior parte do lixo urbano orgânico do país é enterrada, o que implica em
desperdício de uma ótima fonte de energia alternativa”.
A reciclagem podem trazer vários benefícios, segundo Santos, Nazzari e
Rissato (2012).
... “Entre os benefícios está à diminuição da quantidade de lixo a ser depositada nos aterros sanitários, a redução da emissão de gases na atmosfera, a preservação dos recursos naturais, a economia de energia, a geração de energia ou fonte de energia alternativa, a diminuição de impactos ambientais, novos produtos reciclados, a geração de empregos diretos e indiretos, a renda gerada com a sua comercialização, entre outros”.
Para Calderoni (1997 apud Damasio e Sampaio, 2008), “a reciclagem pode
ser entendida como um bem público, porque propicia a todos a oportunidade de
viver em um ambiente mais saudável”.
Segundo Lavoisier, considerado o pai da química “na natureza, nada se cria,
nada se perde, tudo se transforma”.
A coleta seletiva, segundo o MMA (Ministério de Meio Ambiente), “é um tipo
de tratamento dado ao resíduo sólido, que começa na fonte geradora com a
segregação ou separação dos materiais em orgânicos e inorgânicos”.
Quando separamos os resíduos em orgânicos e inorgânicos, estamos
iniciando os primeiros passos para a destinação correta e possibilitando que ele
seja reciclado ou reaproveitado. Em seguida é colocado na porta das residências,
estabelecimento comercial ou industrial, para coleta pela Prefeitura, esse material
então será separado conforme suas tipologias (papel, plásticos, metal, embalagens
compostas, etc...) que serão organizados, prensados, enfardados nas centrais de
triagem. Após serem comercializados, seguem para as indústrias recicladoras.
A resolução nº 275/01 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente),
estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos para facilitar a
identificação de coletores e transportadores. Assim dispostas: Azul: papel/ papelão;
Laranja: resíduos perigosos; Vermelho: plástico; Branco: resíduos ambulatoriais e
de serviço de saúde; Verde: vidro; Roxo: resíduos radioativos; Amarelo: metal;
Marrom: resíduos orgânicos; Preto: madeira; Cinza: resíduo em geral não reciclável
ou misturado, ou contaminado não passível de separação.
Para Santos, Nazzari e Rissato (2012, p.130), “a problemática do lixo urbano
hoje é uma das principais preocupações das administrações públicas”.
Na cidade de Cascavel/PR, a situação do lixo não é diferente das outras
cidades do país, o principal destino do lixo recolhido é o aterro sanitário, localizado
no distrito de Espigão Azul, serviço prestado por uma empresa contratada, além
desse serviço o município conta com a coleta seletiva realizada por catadores e pelo
Programa Eco lixo, realizada porta-a-porta do material reciclado, destinando aos
processos de triagem. O CPTMR (Centro de Processamento de Transferência de
Materiais Recicláveis), que faz parte desse programa, é gerenciado pela Secretaria
do Meio Ambiente do Município na Divisão de Resíduos Sólidos, sua função é de
receber, processar, vender e embarcar os materiais recicláveis coletados. O Eco lixo
comercializa os materiais reciclados com empresas do município e de outros
municípios, segundo Santos, Nazzari e Rissato (2012, p.134).
A população de Cascavel no Paraná consta de 309.259 habitantes, e é o 5º
município mais populoso do Paraná, segundo a pesquisa do IBGE realizada em 1º
julho de 2014, publicado pela CGN em 28 de agosto de 2014.
Segundo o Portal do Município de Cascavel, cada pessoa produz por dia
cerca de mais de 1 Kg de lixo.
Através de projetos selecionando do lixo, o que não é lixo é possível realizar
várias ações estratégicas de sustentabilidade diminuindo a quantidade de lixo e
fazendo o seu reaproveitamento.
REFERÊNCIAS:
BIDONE, Francisco R. A; POVINELLI, Jurandyr. Conceitos Básicos de Resíduos Sólidos. São Carlos: EESC/USP, 1999. BRASIL. Conselho Nacional de Meio Ambiente. Resolução nº 259, Classificação dos Resíduos sólidos. Brasília- DF, 30 jun. 1999. BRASIL. Lei 12.305/10, de 03/08/2010. Ministério do Meio Ambiente. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 03/08/2010. Disponível em: http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=636. Acesso em: 06 dez. 2014. BRASIL, Ministério do Meio Ambiente. Resíduos Sólidos – Disponível em: http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos-solidos. Acesso em dez.2014.
CGN, Jornal on-line Portal da Notícia - disponível em: <http://cgn.tv.br/noticia/103474/populacao-de-cascavel-chega-a-309259-habitantes>. Acesso em 09 dez.2014. CASCAVEL. Portal do Município - Disponível em <http://www.cascavel.pr.gov.br/noticia.php?id=1019>. Acesso em: 09 dez 2014. DAMASIO, M. L. L; SAMPAIO, A. C. As representações sociais do lixo: subsídios para a educação do consumidor. IN (org.) Talamoni, L.B; SAMPAIO, A.C. Educação Ambiental: da prática à cidadania. São Paulo: Escrituras Editora, 2008 – (Educação para a ciência; 4). O QUE É LIXO. Disponível em:<http://www.significados.com.br/lixo/>. Acesso em dez. 2014. SANTOS, L.S; NAZZARI, R, K; RISSATO, D.P. Políticas de Sustentabilidade Resíduos Sólidos em Cascavel. IN (org.) Brandalise, L. T; Nazzari, R.K. Políticas de sustentabilidade: Responsabilidade Social e corporativa das questões ecológicas. Cascavel, PR: EDUNIOESTE, 2012.
Capítulo 3
ÁGUA: FONTE DE VIDA
A ONU (Organização das Nações Unidas), em 1992, instituiu o dia 22 de
março como “Dia Mundial da Água”.
A água é um bem precioso, pois ela é fonte de vida para todos os seres vivos
da face da Terra. Os seres vivos dependem da água para sobreviver. A água é
considerada como solvente universal biológico, porque dissolve a maioria das
substâncias. Estão presente nos seres vivos animais e vegetais como componente
químico, constituindo em torno de 65% da sua composição. É um recurso natural e
essencial que interfere no desenvolvimento agrícola e industrial, fator representativo
de valores sociais e culturais.
Estudos mostram que cerca de 70% do planeta é coberto de água, desse total
98% estão nos oceanos com alta concentração NaCl (cloreto de sódio – sal de
cozinha), portanto imprópria para o consumo. Apenas 2% são de água doce, mais a
maior parte desse total está nas calotas polares em forma de gelo. Uma parte está
no subsolo em aquíferos e poços. Apenas 0,036 % estão em lagos e rios.
A quantidade de água no planeta é basicamente a mesma há milhares de
anos, mais a população mundial continua crescendo, portanto é mais gente para a
mesma quantidade de água, frente disso surge a grande preocupação do futuro,
haverá água suficiente para todo mundo?
Alguns especialistas alertam que num futuro não muito distante uma 3ª guerra
mundial pode ser deflagrada em razão da disputa por água.
Outro problema é a poluição. Os rios estão sendo poluídos por esgotos
domésticos, efluentes industriais, resíduos hospitalares, agrotóxicos, resíduos
sólidos domésticos, entre outras substâncias que alteram as propriedades físico-
químicas da agua.
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), cerca de 25 tipos de
doenças são decorrentes da ingestão de água contaminada, compreendendo em
torno de 80% das doenças gerais.
Sem dizer que nas sociedades modernas, o tão almejado conforto, implica no
aumento da quantidade de recursos naturais.
Está havendo um enorme desperdício desse recurso natural e o seu principal
uso está sendo para as atividades econômicas. Na agricultura esse recurso tem forte
influência. A falta dele no período de crescimento das plantas pode destruir lavouras,
atualmente cerca de 69% da água potável é destinada para ela. Na indústria chega
a usar 22% para se obter um produto, às vezes superior ao volume produzido.
Restando apenas 9% para o consumo humano. Somos constituídos por
aproximadamente 80% de água. A ingestão de no mínimo 2 litros de água diária,
segundo uma boa parte dos médicos e pesquisadores, contribui para prevenção de
várias doenças com cálculo renal, infecção de urina, envelhecimento e muitas
outras.
O Brasil é um país que detém em torno de 12% de água doce do planeta e na
América do Sul é privilegiado porque possuí cerca de 53% do manancial de água
doce e também possui o maior rio em volume de água do mundo, o rio Amazonas,
considerado essencial para o planeta, apesar de estar em uma região menos
habitada.
O território nacional pelos seus climas equatorial, tropical e subtropical
proporcionam auto índices pluviométricos, mesmo assim o Brasil sofre com a falta
de água, principalmente no sertão nordestino. Onde a falta de água por período
longo tem expulsado o sertanejo das suas terras para os grandes centros
populacionais com São Paulo e Rio de Janeiro, aumentando a escassez de água
nestas capitais. Outro inconveniente é que essa concentração de população está
distante dos maiores rios brasileiros como o Amazonas, o São Francisco e o Paraná.
Outro agravante nas regiões do Amazonas e Pantanal é a contaminação pelo
mercúrio utilizado no garimpo clandestino, nos rios Madeira, Cuiabá e Paraguai.
No Brasil a falta de saneamento básico é um fator agravante, cerca de 55%
da população não tem água tratada e nem saneamento básico, precisamos de
políticas públicas urgentes para reverter essa situação, mesmo porque pesquisas
mostram que para cada R$ 1,00 que o governo aplica em saneamento básico,
deixa-se de gastar R$ 5,00 em serviços de saúde prestados a população. Um
investimento necessário que garante aos brasileiros qualidade de vida.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, no cenário
internacional os recursos hídricos vem ganhando respaldo pela sua importância do
manejo sustentável da água, beneficiando populações e trazendo desenvolvimento
ao país. A gestão desses recursos no Brasil deve estar orientada pela Agenda 21,
segundo a Rio 92 que garante aos Estados o direito de explorar esse recurso
conforme suas políticas ambientais e de desenvolvimento, com a responsabilidade
do controle para que as atividades realizadas não causem danos ao meio ambiente
de outros países. O Brasil defende e entende que o acesso à água é um direito
humano e faz parte do “Blue Group”, grupo informal de países interessados nesta
discussão. E também está empenhado em reduzir até a metade o índice de
populações sem acesso a água potável e ao saneamento básico até 2015.
A água que chega as nossas casas e captada nas represas, rios, lagos,
reservas subterrâneas e até do mar, após passar pela dessalinização. Então é
tratada nos grandes reservatórios das estações de tratamento e armazenadas, para
distribuição nas casas e edifícios em caixas ou grandes tanques para consumo.
Após ser consumida, segue para rede de esgotos, chega à estação de tratamento
de esgoto, onde deverá ser tratada novamente ates de retornar aos rios e lagos,
evitando a sua contaminação.
A ONU, estima à escassez de água para dois terços da população mundial
em 2015. Por isso a necessidade de preservar esse recurso precioso que é a água.
Evitando o desperdício com consciência que esse recurso natural é essencial para
nossa existência e a dos outros seres vivos, usá-lo com responsabilidade para que
não venha a faltar para as gerações futuras é o nosso dever. Se cada um fizer a sua
parte, estaremos garantido à vida no futuro.
Algumas dicas para evitar o desperdício, segundo o artigo: 20 dicas
ecológicas para poupar água:
- Manter a torneira fechada enquanto esfregam as mãos, dentes ou fizer a
barba, chega a economizar entre 10 a 30 litros por dia;
- Coloque aeradores nas torneiras, ao misturar o ar com a água, reduz o
volume em até 50%;
- Nas construções ou reformas, use torneiras automáticas ou com sensores
que ativa com a ação da mão;
- Preferir banhos de ducha ao invés de banheira e desligar o registro da água
enquanto aplica o shampoo, o condicionador ou esfrega o corpo;
- Instalar nas construções novas ou reformas sanitárias autoclismos duplos
ou com botão de controle, dentro das caixas de descargas ou apenas colocar uma
garrafa cheia de água na caixa de descarga, para reduzir a quantidade de água em
cada descarga;
- Não utilize o vaso sanitário com cesto de lixo, evitando descargas
desnecessárias, economizando de 10 a 15 litros de água em cada descarga;
- Ao invés de descongelar alimentos com torneira aberta, optar por
descongelamento natural;
- Evitar encher muito as panelas para cozinhar, cozinhe com a tampa
fechada, assim você poupa água e conserva o sabor dos alimentos;
- Ao lavar a louça, feche a torneira enquanto ensaboa os utensílios de
cozinha, encha uma bacia com água e detergente para evitar o excesso do consumo
durante o processo de lavagem;
- Em caso de lavar a louça em máquina, deixe completar a carga para iniciar
o programa, escolha programas curtos e econômicos, evite passar a louça por água
antes;
- Na lavagem de roupa a máquina, também deixe completar a carga máxima
e escolha programas adequados conforme o vestuário, curtos e econômicos;
- Ao adquirir um eletrodoméstico, como a lava-louça e lava-roupa, escolha de
elevada eficiência energética (Classe A), para economia de água e energia;
- Prefira lavar o carro em posto de lavagem automática, se quiser lavar em
casa, use balde e esponja, a mangueira só para molhar e enxaguar. Economia de
até 400litros de água;
- Para lavar as calçadas, utilize uma vassoura antes e um balde com água,
diminuía o uso da mangueira;
- Não instale chafariz, fonte ou queda de água no jardim ou piscina, a não ser
que a água possa ser reaproveitada. Representa um grande desperdício;
- Em piscina instale filtros próprios para economizar água, e também utilize
uma cobertura para evitar a evaporação da água. Economia de milhares de litros de
água por mês;
- No caso de piscina, não encha de mais, para evitar perder água com os
mergulhos e brincadeiras;
- Inspecionar regularmente as torneiras, chuveiros, descargas, mangueiras,
etc... Para não deixar água pingando. Representa um desperdício de 30 litros ou
mais de água por dia;
- Ao regar plantas e jardins, recolha água da chuva, coloque em baldes ou
tambores;
- Ao construir ou reformar a sua residência instale uma cisterna para captação
da água da chuva, para usar na limpeza doméstica em geral, nas descargas de vaso
sanitário, para regar plantas e jardins. Mais cuidado, a cobertura da casa não pode
ser composta por amianto, este constituinte pode contaminar a água para as
plantas.
APROVEITAMENTO DA ÁGUA DE CHUVA – UMA AÇÃO SUSTENTÁVEL
Segundo Hafner (2007), ações de conservação de água nas edificações com
relação à viabilidade técnica e econômica, representam economia significativa de
água no setor doméstico, além de aliviar as pressões sobre o meio ambiente. As
formas de evitar o desperdício estão em: - Usar racionalmente a água,
perpassando pela conscientização e a mudança de hábitos nos padrões de
consumo dos usuários; - Através de fontes alternativas, aproveitando a água da
chuva e com o reuso de águas servidas.
A Lei Nº 12.873, do governo federal, institui o Programa Nacional de Apoio à
captação de Água da Chuva e outras Tecnologias Sociais de Acesso à Água –
Programa Cisternas. Reconhece as cisternas como ferramenta eficaz para os
cidadãos que moram no Semiárido Brasileiro. Também diminui a burocracia no
repasse de recursos financeiros. O Programa Cisternas já existia desde 2003, mais
não tinha um marco legal.
Segundo a Revista Amigos da Natureza, o processo de captar e aproveitar a
água da chuva e uma técnica milenar usada por séculos pelas civilizações
Romanas, Hebraicas, Astecas, Maias e Incas, sendo esquecida com o passar dos
tempos. A implantação de cisterna para armazenamento de água de chuva
representa um elemento principal neste processo. Em geral o reservatório pode ter
formas diferentes. Deve estar enterrado, semienterrado, apoiado em suporte ou
elevado. O escoamento de água da chuva pela cobertura das edificações será
captado através de calhas ou condutores verticais e horizontais. Passa por um
sistema de filtro e segue para o reservatório. Pode se usar bombas para levar a
agua a um ponto fixo ou diferentes destinos. Manter fechado o reservatório para
evitar a evaporação e contaminações por agentes externos.
Figura 1: Esquema de como pode ser uma cisterna - fonte: Google
Conforme a imagem nos mostra a água da chuva é imprópria para o consumo
humano, mais pode ser destinada para outros fins, como: irrigar plantas, descargas,
limpeza em geral, etc.
Essa forma alternativa de poupar água, não deve ser usada apenas como
economia de recursos financeiros, mais principalmente como preservação dos
recursos hídricos para garantia de vida as gerações futuras.
A sustentabilidade permitirá que a Biosfera (esfera de vida), continue
existindo com as condições necessárias para o desenvolvimento da vida.
REFERÊNCIAS:
A importância da água – Disponível em: <http://brasildasaguas.com.br/educacional/a-importancia-da-agua/>. Acesso em nov.2014.
Aproveitamento da água de chuva: Esquema básico de um sistema tecnicamente correto – Disponível em: https://www.google.com.br/search?q=aproveitamento+de+agua+da+chuva. Acesso em 12 dez.2014.
FRANCISCO, Wagner de C. e. Água. Brasil Escola – Disponível em: < http://www.brasilescola.com/geografia/agua.htm >. Acesso em 10 dez.2014. HAFNER, Ana V. Conservação e Reuso de Água em Edificações - Experiências Nacionais e Internacionais. Dissertação de Mestrado em Ciências. Rio de Janeiro, 2007. Disponível em: http://wwwp.coc.ufrj.br/teses/mestrado/rh/2007/Teses/HAFNER_AV_07_t_M_rhs.pdf
MRV Sustentável. A quantidade de água no planeta - Disponível em: http://www.mrv.com.br/sustentabilidade/dicas-e-noticias/quantidade-de-agua-no-planeta.aspx. Acesso em 10 dez.2014.
Projeto “Água das Chuvas”. Editora Amigos da Natureza – Disponível em: <www.editoraamigosdanatureza.com.br>. Acesso em 12 dez.2014. Uma vida verde. 20 dicas ecológicas para poupar água – Disponível em: <http://umavidaverde.com/artigos/20-dicas-ecologicas-para-poupar-agua>. Acesso em nov.2014.
Capítulo 4
METODOLOGIA:
Conforme o texto: O que é Metodologia. A metodologia consiste em um
caminho para se chegar ao conhecimento pretendido. A noção que a metodologia
era algo exclusivo do campo da lógica foi abandonada, uma vez que os métodos
podem ser aplicados a várias áreas do saber. Cada área do conhecimento tem a sua
metodologia própria. Os principais métodos de ensino usados no Brasil são: método
Tradicional (ou Conteudista), o Construtivismo (de Piaget), o Sociointeracionismo (de
Vygotsky) e o método Montessori ano (de Maria Montessori). Uma metodologia de
pesquisa pode variar de acordo com a sua natureza. Assim, uma pesquisa pode ser
qualitativa, quantitativa, básica ou aplicada. A metodologia de ensino é a parte da
pedagogia que se ocupa diretamente da organização da aprendizagem dos alunos e
do seu controle. O método de ensino pretendido neste projeto é o Sócio
interacionista de Vygotsky que parte da experiência de uma relação direta do aluno
com o objeto confrontada, através de diálogos, desafios e situações que levam a
transformações da sociedade com o saber sistematizado através de vários
encaminhamentos metodológicos.
O desenvolvimento desta Proposta didático-Pedagógica acontecerá através dos
seguintes encaminhamentos metodológicos:
1º) Apresentação do PIP (Projeto de Intervenção Pedagógica) a toda comunidade
escolar, destacando os objetivos. Na Semana Pedagógica de fevereiro de 2015 aos
professores e profissionais da Educação. Para os pais e responsáveis será na
primeira reunião do ano. Esta atividade acontecerá no auditório, em reunião de pais,
perfazendo um total de 2 horas.
2º) Lançamento e divulgação desta Cartilha “Escola sustentável” com os temas
sobre: Sustentabilidade Ambiental, Resíduos Sólidos, Coleta Seletiva, Água e
cisterna. Este evento acontecerá no auditório, no mês de março, serão convidados
os pais, APMF, Conselho Escolar, funcionários, professores, alunos representantes
de turmas e a mídia televisiva. Duração de 2 horas.
3º) Estudo da Cartilha “ Escola Sustentável”, em sala de aula pelos professores que
estiverem naquele momento com a turma, por exemplo, primeira e segunda aula,
todo Colégio num determinado dia. Para subsidiar a elaboração de um plano coletivo
de ações sustentáveis para o Colégio. Acontecerá em três momentos, conforme data
estabelecida junto com a coordenação. As atividades práticas para realização
desse estudo estará logo a seguir. Cada etapa terá a duração de 2 hora, totalizando
6 horas.
4º) Com os agentes I e II, esse estudo da cartilha acontecerá na forma de curso com
carga horária de 16 horas e certificação pela UNIOESTE, acontecerá no auditório
em 2 dias pela manhã e tarde, ou em quatro manhãs.
5º) Elaboração de propostas para o plano de ações sustentáveis a curto, médio e
longo prazo. Eleição de dois representantes da turma. Trabalho em sala de aula,
com o professor(a) regente. Data a ser estabelecida com a coordenação. Duração
20 horas.
6º) Elaboração do plano de ações sustentáveis com os representantes de turmas no
auditório. Acontecerá em três momentos: Manhã, tarde e noite. Serão utilizado 2
horas em período, total 6 horas.
7º) Ofertar palestra sobre sustentabilidade e resíduos sólidos, por um engenheiro
ambiental, a comunidade escolar. Realizar-se-á no auditório, em dois grupos (ensino
fundamental e médio/ profissionalizantes) pela manhã. Na parte da tarde, também
em dois grupos ( 6º e 7º anos / 8º e 9º anos). No período da noite, apenas um grupo
(ensino médio regular e profissionalizantes). Data a ser estabelecida com a
coordenação. Cada grupo usará 2 horas para a palestra, totalizando 10 horas.
8º) Em oficina confeccionar duas lixeiras customizadas para cada sala de aula, com
material de descarte da construção civil, as barricas de textura ou grafiato. Uma para
os resíduos orgânicos e outra para os resíduos recicláveis que serão selecionados
pela Eco Lixo. Essa atividade acontecerá com os representantes de turmas, no
laboratório científico. Duração 2 horas.
9º) Concurso de Rap sobre sustentabilidade, envolvendo toda a comunidade
escolar, com torcida organizada, mesa julgadora e critérios pré-estabelecidos, no
ginásio esportivo do Colégio. Em um dos turnos, conforme data estabelecida com a
coordenação. Duração de 4 horas.
10º) Construção de regras de convivência dentro dos princípios da sustentabilidade. Acontecerá em dois momentos: 1º em sala de aula e 2º momento no auditório com os representantes de turmas. Data a ser definida com a coordenação. Duração 3 horas.
11º) A avaliação das atividades desenvolvida será com exposição de fotos em painel
no saguão e produção de matérias (Edu-Comunicação): entrevistas e depoimentos
dos alunos, professores, equipe, agentes I e II, pela Web rádio e pelos membros do
Projeto, para colocar no site do Colégio.
REFERÊNCIAS:
7GRAUS. O que é Metodologia. Disponível em:<http://www.significados.com.br/metodologia/>. Acesso em 20 mai.2014.
ATIVIDADES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS PARA ESTUDO DA
CARTILHA
Capítulo 1: SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL, PILARES DA
SUSTENTABILIDADE, ESCOLA SUSTENTÁVEL E COM-VIDA.
MATERIAL PARA ESTUDO:
Vídeos:
1) A carta da Terra – Disponível em: <http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/agenda-21/carta-da-terra>. Acesso em nov. 2014.
2) O que é sustentabilidade - Disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=HAtJgPODRs4>. Acesso em nov.2014.
Após assistirem aos vídeos e realizar leituras sobre sustentabilidade
ambiental. Formar sete grupos para debater e sintetizar com os colegas,
para apresentar. Cada grupo apresenta uma questão e os outros grupos
complementam se necessário. Podem e devem consultar a cartilha.
Questões para discussão e apresentação, segundo Tereza Moreira (2012):
1) O que você entende por escola sustentável?
2) Quais valores e atitudes você julga necessários para que a escola contribua para
melhorar a qualidade de vida das presentes e futuras gerações?
3) Como transformar a escola em um espaço agradável, bonito, acolhedor, inclusivo
e motivador de ações e atitudes baseadas nos princípios da Sustentabilidade
Ambiental?
4) Como as edificações escolares podem estimular a inovação, a aprendizagem e o
cuidado dos seres humanos entre si e com o meio em que vivem?
5) O que você entende por COM-VIDA? Qual a sua função numa Escola
Sustentável? Gostaria de fazer parte dela? Em caso positivo dê o seu nome para um
dos representantes da sua turma.
6) Você acha importante às escolas terem em suas grades curriculares uma
disciplina de Educação Ambiental? Por quê?
7) Que atitudes/hábitos você pode mudar na sua casa em prol da Sustentabilidade
Ambiental?
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Vamos cuidar do Brasil com escolas sustentáveis: educando-nos para pensar e agir em tempos de mudanças socioambientais globais / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, Ministério do Meio Ambiente; elaboração de texto: Tereza Moreira. - Brasília: A Secretaria, 2012.
Capítulo 2: RESÍDUOS SÓLIDOS, RECICLAGEM E COLETA SELETIVA.
MATERIAL PARA ESTUDO:
Vídeos:
1) A história das coisas – Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=7qFiGMSnNjw>. Acesso em nov.2014.
2) O nosso Lixo (1/3) – Caminhos da Reportagem (22/03/2012) - Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=s846GukzIX4>. Acesso em nov.2014.
3) Desenvolvimento Sustentável – Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=WYQauL2ZIJk>. Acesso em nov.2014.
4) Usina de Tratamento e Destinação Final Adequada de Resíduos Sólidos
Domésticos. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=jN5gJbNSMFs.
Acesso em dez. 2014.
5) Compostagem doméstica – Disponível em
<https://www.youtube.com/watch?v=EAqcvst0U40>. Acesso em nov.2014.
Após terem assistido estes vídeos, em pequenos grupos de até 4 pessoas, responder as questões seguintes. Elaborar uma síntese e entregar para o seu representante de turma.
1) O que você entende por lixo?
2) O lixo que você produz diariamente pode ser reaproveitado? De que maneira?
3) Você tem ideia da quantidade de lixo que você gera diariamente?
4) Quando você vai adquirir um objeto/um produto novo, realmente é por necessidade ou por prazer, achou bonito, o colega comprou, viu na TV, etc.?
5) Você sabe o que é feito e para onde vai o seu lixo?
6) Você concorda em participar da Campanha Educativa para a Sustentabilidade na sua escola, em separar os resíduos sólidos em orgânicos e inorgânicos em lixeira próprias?
Capítulo 3: ÁGUA: FONTE DE VIDA E APROVEITAMENTO DA
ÁGUA DE CHUVA – UMA AÇÃO SUSTENTÁVEL...
MATERIAL PARA O ESTUDO:
Vídeos:
1) Trabalho sobre a água – sustentabilidade - Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=7-Jm5GY-kuY>. Acesso em nov.2014.
2) O que fazer para não ficar sem água - Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=a-RJkRnxiCo>. Acesso em nov.2014.
3) A Guerra da Água – Documentário. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=P7SntBpPhLE. Acesso em dez.2014.
4) ALERTA: Guerra da Água em São Paulo em 2015 – Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=zeVxA0FuyVo. Acesso em dez.2014.
5) Sustentabilidade – Planeta Água – Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=Z5gO3dfPN1k>. Acesso em nov.2014