Os Aprendizes do Fingir

28
21 e 22 de Maio de 2010 Os Os 21 e 22 de Maio de 2010 ATENEU ARTÍSTICO VILAFRANQUENSE ATENEU ARTÍSTICO VILAFRANQUENSE Município de Vila Franca de Xira - Cultura|Juventude www.cm-vfxira.pt

description

21 e 22 de Maio de 2010 Ateneu Artístico Vilafranquense

Transcript of Os Aprendizes do Fingir

Page 1: Os Aprendizes do Fingir

21 e 22 de Maio de 2010OsOs

21 e 22 de Maio de 2010

ATENEU ARTÍSTICO VILAFRANQUENSEATENEU ARTÍSTICO VILAFRANQUENSE

Município de Vila Franca de Xira - Cultura|Juventudewww.cm-vfxira.pt

Page 2: Os Aprendizes do Fingir

21 de Maio – 6ª feira

15h00 – “As Três Cidras do Amor”Escola EB 2,3 Dr. Vasco Moniz - «Os Vasquinhos»

16h00 – “Poemas Vividos”Escola EB 2,3 de Soeiro Pereira Gomes

16h30 – “Leandra, Rainha de Helíria”Escola EB 2,3 do Forte da Casa

17h20 – Intervalo

17h40 – “Confissões de Adolescentes”Escola EB 1,2,3 do Bom-Sucesso

18h30 – “Um Auto de Luxe”Escola Secundária com 2º e 3º CiclosProfessor Reynaldo dos Santos«Companhia da Tetra»

19h10 – “Foi assim que aconteceu… História de uma República”'Escola EB 2,3 D. Martinho Vaz de Castelo Branco «Os Martinhos»

22 de Maio - Sábado

15h00 – Entrega de certificadospelo Vereador João de Carvalho

15h30 – “E é por isso que estamos aqui…”Escola EB 2,3 Pedro Jacques de Magalhães

16h20 – “Memorial do Convento”Escola Secundária Gago Coutinho – “O Pancadinhas”

17h15 – Intervalo

17h30 – “Esopo”Escola EB 2,3 de Vialonga

18h20 – “As coisas são o que são”Escola Secundária do Forte da Casa

«EsForte»

19h00 – “Os Aristocontos a Fingir”Escola EB 2,3 Aristides de Sousa Mendes

PROGRAMA

Page 3: Os Aprendizes do Fingir

EditorialNa décima sexta edição d'Os Aprendizes do Fingir, o Município de Vila Franca de Xira congratula-se com o êxito social e educativo que representa década e meia de múltiplas acções de formação e sensibilização à expressão dramática junto dos alunos deste Concelho. Os Aprendizes do Fingir levaram já várias centenas de crianças e adolescentes a partilhar no espaço escolar e cultural do nosso concelho a experiência mágica que é fazer Teatro.Na verdade, o Teatro é uma das disciplinas artísticas mais completas, não apenas pela convocação da literatura, da música ou das artes plásticas, como ainda pelo sentido de solidariedade e entreajuda que promove a partir da sua experiência eminentemente colectiva. O espírito de grupo, a coordenação técnica essencial ao sucesso artístico e a partilha de valores que daí resulta promove a formação humanista e um modo de estar na vida que amplia as valências de cada ser humano e a sua capacidade de lidar com o outro. Nesse labor de sociabilidade e comunhão, os professores cumprem um papel fundamental, desde o entusiasmo projectado no dinamismo das acções e nas peças representadas, ao carácter de intervenção que simboliza para os mais novos, muitas vezes, um exemplo a seguir, são vários os contributos daqueles que sabem pôr a comunidade escolar a dialogar com a comunidade local a partir da acção artística. A eles se deve grande parte do êxito d'Os Aprendizes do Fingir.E se fingir, ou actuar, é a essência do Teatro, devemos também reconhecer que vestir a pele da ficção, em personagens de todos os tempos e de todas as latitudes, significa muitas vezes a oportunidade de vermos a vida com a pluralidade que ela exige, sendo o Teatro, nesse aspecto, uma verdadeira escola de vida. Assim, entre a vida e a sua representação, Os Aprendizes do Fingir conquistaram já o seu lugar na dinâmica cultural e na acção educativa do nosso Concelho. A todos, os nossos parabéns.

A Presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira

Maria da Luz Rosinha

Page 4: Os Aprendizes do Fingir

EditorialHá eventos que passam a fazer parte da nossa história, do nosso coração e da nossa emotividade.Isto acontece-me com os Aprendizes do Fingir.Estou ligado de alma e coração à génese deste movimento cultural, já lá vão dezasseis anos, e o amor não esmoreceu.

Lembro-me do entusiasmo com que construímos um palco numa antiga oficina da Escola Infante D. Pedro, palco do primeiro Aprendizes. Lembro até a dificuldade de encontrarmos o nome: Aprendizes do Fingir… e hoje está quase a atingir a maioridade. Lembro-me do esforço conjunto de professores, alunos e funcionários para termos tudo pronto para a estreia.São uma catadupa de recordações e saudades, que tenho mas que não consigo exprimir em poucas palavras.

Porque sinto que ajudei uma geração, várias gerações, a amar a Arte de que eu tanto gosto, sentir-me-ei eternamente Aprendiz.Hoje, mesmo enquanto Vereador do Pelouro da Cultura, não consigo escrever aos Aprendizes sobre um ponto de vista político, pois continuo a sentir-me tão envolvido como no início, com a mesma Paixão.

Quero apenas deixar-vos uma última mensagem:Viva o Teatro!

O Vereador do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira

João de Carvalho

Page 5: Os Aprendizes do Fingir

Professores responsáveis: Teresa Neto, Fátima Rodrigues, Olga Apolinário e Paula FigueiraDuração: 50'Encenação: Paula Figueira e Teresa NetoCenografia: Fátima Rodrigues e Olga ApolinárioAdereços: Professores e alunos do NúcleoFigurinos: TodosMúsica: Música para os Reais Fogos de Artifício (Haendel); Vogue (Madonna); Pavana (Etienne Daniel)

Actores | Personagens:Ana Carolina Pinheiro – VENTO; Ana Carolina Silva - 3ª MENINA/PRINCESA; Ana Filipa Gonçalves - VELHA; Ana Rita Leiria - 1º CORTESÃO; André Cairrão - BISPO; André Tocha - PRÍNCIPE; Andreia Leite - PRINCESA GÓTICA; Ângela Antunes - 2ª DAMA DA CORTE; Beatriz Quintas - 2ª MENINA; Beatriz Silva - PRINCESA CRISTIAN DIOR; Cláudio Mateus - GUARDA REAL;Carina Rodrigues - 2º CORTESÃO; Canadinhas - 1ª DAMA;Catarina Semedo - TROVADOR; Catarina José – REI;David Caçador – PAJEM; Filipa Melo - 4º CORTESÃO;Francisco Carvalho - MÁGICO; Giovana Rigolin - PRINCESA OLÍMPICA; Gabriel Mouro - GUARDA REAL; Joana Carvalho - JARDINEIRO; José Pedro - BISPO; Khrystina Budzak - PRINCESA NÓRDICA; Liliana Rodrigues - PRINCESA ROCK; Marcos André - MONGE; Miguel Elísio – SECRETÁRIO; Patrícia Rosa - DA CORTE; Paulo Fernandes – MONGE; Pedro Apolinário - MESTRE DE CERIMÓNIAS; Rodrigo Alexandre – MONGE; Shu Wang - PRINCESA ORIENTAL; Talana Assis - 1ª MENINA; Tiago - 3º CORTESÃO

Sinopse: Na corte o rei viúvo sente-se muito triste porque o príncipe não manifesta interesse em casar, para poder dar netos ao rei, o que para além de assegurar um herdeiro, também traria alegria ao palácio. O rei bem tenta apresentar-lhe princesas de todo o mundo mas o príncipe põe defeitos a todas.O príncipe adora caçar e numa das caçadas encontra uma menina na floresta por quem fica encantado e pretende levá-la para o palácio. Enquanto vai dar a notícia ao rei chega uma velha (mãe do vento) que mete conversa com a menina e ao saber que esta vai ser princesa, crava-lhe um alfinete na cabeça e transforma-a em pomba.Quando o príncipe chega, nem acredita no que vê e pede aos acompanhantes que o deixem só.No jardim o jardineiro encontra a pomba que o interroga para saber como se encontra o príncipe. Quando o príncipe lhe tira o alfinete esta conta-lhe que a velha a transformara a menina formosa por quem o príncipe se enamorara em pomba. Os príncipes vão em direcção ao palácio e quando o rei os vê convida todos para festejarem.

“As Três Cidras do Amor”

de Yvette K. Centeno

Núcleo de Teatro da EscolaEB 2,3 Dr. Vasco Moniz – “Os Vasquinhos”

Page 6: Os Aprendizes do Fingir

A Escola é um teatro constante que se inicia nos bancos da “Escola Primária”.Há momentos em que, dentro da sala de aula os professores são os actores, outros em que a representação são alunos e professores. É nesta última que se enquadra o Clube de Teatro da nossa Escola. Com esta actividade partilhamos saberes, aprendemos a ser solidários, aprendemos a crescer.O Clube de Teatro “OS VASQUINHOS” tem já uma História. Já participámos em concursos, muitos espectáculos já foram realizados e vão continuar a sê-lo. Abrimos sempre o nosso trabalho à comunidade em geral, nomeadamente na participação nos “APRENDIZES DO FINGIR” e vamos continuar a fazê-lo em prol dos valores morais e pedagógicos, mostrando o quanto estas actividades extracurriculares são uma mais valia para a formação integral dos alunos, ao mesmo tempo que contribui para engrandecer a nossa Escola.Este é o segundo ano que desempenho o cargo de coordenadora do clube pelo que passo a citar o testemunho de uma das mentoras desta actividade, a professora Goretti Marques, aposentada há dois anos e responsável por muitas peças apresentadas ao público.«Antes de ser formado o Clube de Teatro, já se faziam bastantes dramatizações nos projectos da Área Escola. Lembro-me que nos meus projectos, nesta disciplina, a sua concretização era quase sempre através do teatro. Tive sempre este bichinho...O nome do grupo "Os Vasquinhos", penso ter sido no ano em que o professor Jaime Reis e a professora Mariana Faria estiveram à frente do Clube, porque eu e a professora Fernanda Fialho tínhamos feito uma pausa.Muitos foram os professores que passaram pelo Clube, para além de mim e da professora Fernanda Fialho. A professora Luísa de Jesus, que faleceu, uma colega de EVT que se chamava Ana Rita, o professor Manuel de Jesus deram uma preciosa ajuda.Quanto à participação na actividade "Os Aprendizes do Fingir", penso que o Clube esteve sempre presente, muito embora não me lembre da data da primeira representação.Em tempos, vê lá a nossa coragem, representávamos duas peças por ano lectivo!!!Não me lembro do nome de todas as peças representadas, mas houve algumas que me marcaram pelo empenho dos alunos e pelo trabalho que nos deram: "Espantalho Catavento Virado ao Sol”, “Virado ao Vento", "O Natal das Bruxas", "Os Lusíadas", adaptação de um conto de Rosa Maria Colaço "O Presépio Sem Pastor", ”A Verdadeira História de S. Mamede”, “O Auto da Barca” adaptada aos dias de hoje, “Historietas” e outras. Para além das representações na iniciativa dos “Aprendizes do Fingir” em Alverca, no Auditório Municipal do Scala, na Sociedade Filarmónica Recreio Alverquense e no Ateneu Artístico Vilafranquense, o Clube deslocou-se a Cuba, no Alentejo e ainda no palco da Escola Secundária. Estes são os dados de que me lembro. Tudo o que registei foi a minha memória que forneceu.Depois de tanta paixão deste testemunho que mais há para dizer? Apenas explicar alguns pormenores da funcionalidade do Clube. Foi criado há treze anos e tem-se mantido com docentes e alunos que têm projectado para o público um bom trabalho que vai de encontro à aquisição e ao desenvolvimento de competências, contribuindo nas várias vertentes para a formatividade dos mesmos. Tem funcionado sempre como actividade de carácter facultativo, com inscrições de âmbito voluntário no início de cada ano lectivo. A prova do interesse e boa receptividade por parte dos alunos está bem patente ao constatar-se que ao inscreverem-se pela primeira vez, vão-se mantendo fiéis ao clube até terminar o 9º ano, o que constitui um testemunho gratificante a quem se tem dedicado a este Projecto, sendo o maior testemunho de gratificação recolhida pelos professores responsáveis.

A Coordenadora Teresa Neto

Page 7: Os Aprendizes do Fingir

Professores responsáveis: Cândida Miranda e Manuela Sena GomesDuração: 25'Encenação: Cândida Miranda e Manuela Sena GomesCenografia: Cândida MirandaAdereços: Cândida MirandaFigurinos: Cândida MirandaMúsica: Cândida Miranda e Manuela Sena Gomes (selecção e mistura)

Actores:Alice CostaAna Raquel SampaioBruna PereiraCláudia TitoCristiana OliveiraEliana Piedade Filipa Fernandes Jessica NoqueLorrane Silva Mariana Ferreira Rita Carvalho Sara RochaSara Santos Tatiana Tito

Sinopse: Um grupo de jovens apresenta alguns poemas dramatizados, numa sequência que liga textos que, à partida, nada têm em comum.

“Poemas Vividos”

De Miguel Torga, Penny Dale (adaptação livre de Manuela Gomes)

Manuel Bandeira, José Régio, Manuela Gomes

Núcleo de Teatro da EscolaEB 2,3 Soeiro Pereira Gomes

Page 8: Os Aprendizes do Fingir

O núcleo de teatro da escola Soeiro Pereira Gomes encontra-se, no presente ano lectivo, no seu décimo sétimo ano de actividade. Ao longo do tempo, o núcleo tem vindo a sofrer alterações na sua dinâmica de funcionamento, devido à necessidade de se adaptar às novas realidades e desafios.Também ao longo de cada ano lectivo, o núcleo passa por várias etapas de trabalho, iniciando cada época com jogos de dinâmica de grupo, exercícios de colocação de voz, expressão corporal e dramatizações improvisadas, a que se segue uma fase de trabalho intensivo de um texto a apresentar às comunidades escolares e envolventes, em Junho, na última semana de aulas.

Nos últimos catorze anos, este núcleo tem vindo a integrar a iniciativa “Aprendizes do Fingir”, promovida pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira.

No presente ano lectivo, alterou um pouco o seu modo de funcionamento, bem como a sua constituição. No início do ano lectivo, constituiu-se um núcleo com alunas que nunca tinham frequentado esta actividade; por outro lado, em vez de um texto, cujo trabalho seria central ao longo de todos os períodos, optou-se por dramatizar poemas, o que implicou a realização de apresentações, de acordo com as iniciativas previstas no Plano de Actividades. É o produto final de um ano de trabalho que será apresentado, em primeiro lugar, em Maio, no Ateneu Artístico Vilafranquense, no âmbito da iniciativa “Aprendizes do Fingir” e em Junho, na escola, tendo por público-alvo as comunidades escolares e envolventes.

A CoordenadoraManuela Sena Gomes

Page 9: Os Aprendizes do Fingir

Professores responsáveis: Maria da Luz Amado, Carlos Cunha e Isabel CunhaDuração: 45'Encenação: Maria da Luz Amado e Carlos CunhaCenografia: Maria da Luz Amado e Carlos CunhaAdereços: Núcleo de teatroFigurinos: Núcleo de teatro

Actores | Personagens: Ana Paula Varela | Rainha da Helíria Catarina Correia | Princesa Hortense Diogo Vasconcelos | Príncipe Reginaldo Djanira Costa | Princesa Violeta Helena Brás | Aia A Junior Fernandes | Escrivão Marta Gomes | Princesa Amarílis Miguel Veiga | Bobo Nídia Varela | Príncipe FelizardoRafael Almeida | Criado e conselheiro Rafael Peixinho | Príncipe Simplício Rita Santos | Pastor

Sinopse: Uma mãe decide repartir o reino pelas filhas e põe-nas à prova, acabando por deserdar a mais nova. Esta vem a revelar-se, afinal, a única que era merecedora da sua generosidade. Vítima do seu próprio orgulho a rainha acaba na miséria, até ser salva e perdoada pela filha mais nova, entretanto reencontrada.

“Leandra, Rainha da Helíria”

De Alice Vieira (adaptação)

Núcleo de Teatro da Escola

EB 2,3 do Forte da Casa

Page 10: Os Aprendizes do Fingir

A nossa escola tem participado de uma forma regular nos “Aprendizes do Fingir”. O núcleo de teatro tem integrado essencialmente alunos do 2.º ciclo. No entanto, não tem havido continuidade de ano para ano, quer no grupo de alunos, quer da parte dos professores responsáveis. O projecto foi mudando à medida que um professor diferente o agarrou. Esta situação deveu-se, em parte, à instabilidade do corpo docente.Em anos anteriores, o núcleo tem levado aos “Aprendizes” peças variadas, integrando algumas adaptações como “O Auto da Barca do Inferno” de Gil Vicente e “Sonho de uma noite de Verão” de William Shakespeare, entre outras. Este ano, o núcleo arrancou com professores novos, mas efectivos na escola, com possibilidades de dar continuidade ao projecto. Os alunos inscritos, a maioria também são principiantes, ao que tudo indica para continuar. Contamos dar continuidade ao projecto por muitos mais anos e continuar a participar nos “Aprendizes”, o que muito nos apraz.

A CoordenadoraMaria da Luz A. Amado

Page 11: Os Aprendizes do Fingir

Professores responsáveis: Miguel Dantas e Teresa AbrantesDuração:45'Encenação: Miguel Dantas, Teresa Abrantes e alunos do ClubeCenografia: Miguel Dantas, Teresa Abrantes e alunos do ClubeAdereços: Miguel Dantas, Teresa Abrantes e alunos do ClubeFigurinos: Miguel Dantas, Teresa Abrantes e alunos do ClubeMúsica: Originais da versão Portuguesa e Anselmo Ralph, com adaptação de Miguel Dantas

Actores | Personagens: Andreia | MeguiBruno e Sandro | PaisJessica | JessicazinhaJoão | Fofo, Gonzo e RickyLuana | CarolMarlene | professoraSónia | JôAna Sofia, Catarina, Soraia, Patrícia e Miriam | Coro

Sinopse: A peça aborda alguns temas da adolescência como o namoro, a relação com os Pais, as relações sexuais, os namorados mais velhos e a gravidez na adolescência de uma forma caricaturada. Sendo por vezes ousada na forma como os inicia, faz uma caricatura das acções e das figuras engraçadas que os adolescentes normalmente assumem, sem cair numa crítica moralista ou destrutiva. O humor serve para fazer passar uma mensagem de prevenção airosa, assumindo alguns comportamentos de risco e outros como fases de um processo de crescimento adolescente.

“Confissões de Adolescentes”

Diários de Maria Mariana (Brasil)

Núcleo de Teatro da EscolaEB 1,2,3 do Bom-Sucesso

Page 12: Os Aprendizes do Fingir

O Clube de Teatro existe na Escola do Bom Sucesso desde que esta entrou em funcionamento (12 anos). A iniciativa partiu do Conselho Executivo dessa altura, na pessoa da Professora Isabel Catarino (professora de história na mesma escola hoje).No primeiro ano de actividade foi uma aventura. O repto foi lançado pela Câmara Municipal. A escola tinha poucos alunos (apenas 5º e 7º anos) e apenas a meio do ano foram indicados 3 professores (Miguel Dantas, de EMRC, Isabel Oliveira de Ciências e Isabel Fernandes de História) para organizarem e liderarem o núcleo. A inexperiência dos professores e alunos foi evidente na primeira apresentação (Ateneu), mas serviu de lição e enquadramento dos objectivos de um grupo desta natureza. Desta forma foi possível iniciar um 2º ano de actividade do clube, ciente do seu papel na estrutura e comunidade escolar.No 2º ano, a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira organizou vários ateliers para professores que se prolongaram nos anos seguintes. Do meu ponto de vista, estas acções foram essenciais para o desempenho do nosso papel de professores de teatro na escola. Foram muito práticos e instrutivos e permitiram-me orientar melhor o trabalho a desenvolver com os alunos.Durante os anos seguintes o clube funcionou sempre sem interrupções. É pena que o tempo que as escolas disponibilizam para os clubes seja diminuto, exigindo uma grande dose de disponibilidade dos responsáveis para um melhor ou menor aproveitamento dos alunos e dos recursos. Naturalmente, houve anos de maior disponibilidade do que outros, que se reflectiam na quantidade e qualidade do trabalho produzido.Durante estes 9 anos estive sempre ao serviço do Clube de Teatro (excepto os últimos 3 anos porque não leccionei na escola). Na memória pessoal existem mais momentos altos que recordo com saudade do que momentos tristes, mas muitas angustias e desesperos para apresentar as peças a tempo e horas e noites perdidas a pintar cenários.O Clube de Teatro da escola passou por vários momentos e etapas. Lembro-me que a 1ª peça de teatro foi no Ateneu de Vila Franca e representámos uma peça histórica sobre os descobrimentos. Nos anos seguintes optámos por apresentar peças originais. No 2º ano foi sobre a Toxicodependência (no Ateneu Artístico Vilafranquense), no 3º ano foi a Anorexia (na Escola EB 2,3 Pedro Jacques de Magalhães) no 4º ano foi o Racismo (na Escola EB 2,3 Soeiro Pereira Gomes) e no 5º ano foi o tema das boas e más amizades (na Escola EB 2,3 de Vialonga). É curioso verificar que o grupo se alterava todos os anos. A partir do 4º ano, formou-se um grupo de alunos que permaneceram no núcleo até ao fim do seu percurso escolar na escola. Durante 5 anos vi-os crescer artisticamente. Isso trouxe resultados positivos na visibilidade, mas diminuiu o número de alunos que frequentavam o clube, pois os mais velhos não aceitavam novos elementos inconscientemente. O nível de exigência dos alunos aumentou e deixámos de representar peças originais. Por isso no 6º ano representámos a “Confissão de Adolescentes” (SFRA), no 7º ano uma peça infantil sobre a alimentação (não me lembro onde) e no 8º ano a peça “Tá-se” (na Escola EB 2,3 de Vialonga). Nos últimos 3 anos, por via da oferta da escola da disciplina de expressão dramática, os alunos interessados em representar aumentou consideravelmente. A professora Teresa Abrantes assumiu os destinos do clube (está muito bem entregue) e desenvolve um trabalho exemplar na iniciação dos alunos à arte do teatro.Durante os primeiros 8 anos, o clube nunca dispôs de um espaço próprio para ensaiar e representar. Felizmente a Professora Teresa Abrantes convenceu a direcção da escola dessa necessidade, e hoje temos um polivalente adaptado que nos oferece as condições mínimas de sucesso.Este ano apostámos forte nos musicais, tendo já representado dois (Musical de Natal e Musical da bandeira de Portugal). Para os “Aprendizes do Fingir”, os alunos escolheram… “Confissões de Adolescentes”. Avisei-os para o facto de esta já ter sido representada pela escola, mas os alunos insistiram em prepará-la e representá-la (espero que seja um pouco diferente).Naturalmente, esta é uma história do clube muito pessoal, na qual me revejo com alegria profissional e pessoal. Não posso esquecer a participação sempre presente da Câmara Municipal, através do Departamento Sócio Cultural nesta história. Sem eles, nada teria acontecido. Olhando para trás, nada disto aconteceu a fingir. Mas não custa nada fingir que daqui a 12 anos espero estar a escrever a história do nosso clube de teatro.Um obrigado a todos os professores e responsáveis por este caminho fingido.

O Clube de Teatro existe na Escola do Bom Sucesso desde que esta entrou em funcionamento (12 anos). A iniciativa partiu do Conselho Executivo dessa altura, na pessoa da Professora Isabel Catarino (professora de história na mesma escola hoje).No primeiro ano de actividade foi uma aventura. O repto foi lançado pela Câmara Municipal. A escola tinha poucos alunos (apenas 5º e 7º anos) e apenas a meio do ano foram indicados 3 professores (Miguel Dantas, de EMRC, Isabel Oliveira de Ciências e Isabel Fernandes de História) para organizarem e liderarem o núcleo. A inexperiência dos professores e alunos foi evidente na primeira apresentação (Ateneu), mas serviu de lição e enquadramento dos objectivos de um grupo desta natureza. Desta forma foi possível iniciar um 2º ano de actividade do clube, ciente do seu papel na estrutura e comunidade escolar.No 2º ano, a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira organizou vários ateliers para professores que se prolongaram nos anos seguintes. Do meu ponto de vista, estas acções foram essenciais para o desempenho do nosso papel de professores de teatro na escola. Foram muito práticos e instrutivos e permitiram-me orientar melhor o trabalho a desenvolver com os alunos.Durante os anos seguintes o clube funcionou sempre sem interrupções. É pena que o tempo que as escolas disponibilizam para os clubes seja diminuto, exigindo uma grande dose de disponibilidade dos responsáveis para um melhor ou menor aproveitamento dos alunos e dos recursos. Naturalmente, houve anos de maior disponibilidade do que outros, que se reflectiam na quantidade e qualidade do trabalho produzido.Durante estes 9 anos estive sempre ao serviço do Clube de Teatro (excepto os últimos 3 anos porque não leccionei na escola). Na memória pessoal existem mais momentos altos que recordo com saudade do que momentos tristes, mas muitas angustias e desesperos para apresentar as peças a tempo e horas e noites perdidas a pintar cenários.O Clube de Teatro da escola passou por vários momentos e etapas. Lembro-me que a 1ª peça de teatro foi no Ateneu de Vila Franca e representámos uma peça histórica sobre os descobrimentos. Nos anos seguintes optámos por apresentar peças originais. No 2º ano foi sobre a Toxicodependência (no Ateneu Artístico Vilafranquense), no 3º ano foi a Anorexia (na Escola EB 2,3 Pedro Jacques de Magalhães) no 4º ano foi o Racismo (na Escola EB 2,3 Soeiro Pereira Gomes) e no 5º ano foi o tema das boas e más amizades (na Escola EB 2,3 de Vialonga). É curioso verificar que o grupo se alterava todos os anos. A partir do 4º ano, formou-se um grupo de alunos que permaneceram no núcleo até ao fim do seu percurso escolar na escola. Durante 5 anos vi-os crescer artisticamente. Isso trouxe resultados positivos na visibilidade, mas diminuiu o número de alunos que frequentavam o clube, pois os mais velhos não aceitavam novos elementos inconscientemente. O nível de exigência dos alunos aumentou e deixámos de representar peças originais. Por isso no 6º ano representámos a “Confissão de Adolescentes” (SFRA), no 7º ano uma peça infantil sobre a alimentação (não me lembro onde) e no 8º ano a peça “Tá-se” (na Escola EB 2,3 de Vialonga). Nos últimos 3 anos, por via da oferta da escola da disciplina de expressão dramática, os alunos interessados em representar aumentou consideravelmente. A professora Teresa Abrantes assumiu os destinos do clube (está muito bem entregue) e desenvolve um trabalho exemplar na iniciação dos alunos à arte do teatro.Durante os primeiros 8 anos, o clube nunca dispôs de um espaço próprio para ensaiar e representar. Felizmente a Professora Teresa Abrantes convenceu a direcção da escola dessa necessidade, e hoje temos um polivalente adaptado que nos oferece as condições mínimas de sucesso.Este ano apostámos forte nos musicais, tendo já representado dois (Musical de Natal e Musical da bandeira de Portugal). Para os “Aprendizes do Fingir”, os alunos escolheram… “Confissões de Adolescentes”. Avisei-os para o facto de esta já ter sido representada pela escola, mas os alunos insistiram em prepará-la e representá-la (espero que seja um pouco diferente).Naturalmente, esta é uma história do clube muito pessoal, na qual me revejo com alegria profissional e pessoal. Não posso esquecer a participação sempre presente da Câmara Municipal, através do Departamento Sócio Cultural nesta história. Sem eles, nada teria acontecido. Olhando para trás, nada disto aconteceu a fingir. Mas não custa nada fingir que daqui a 12 anos espero estar a escrever a história do nosso clube de teatro.Um obrigado a todos os professores e responsáveis por este caminho fingido.

O CoordenadorMiguel Dantas

Page 13: Os Aprendizes do Fingir

Professores responsáveis: Helena CruzDuração: 30'Encenação: Professora e Alunos (as)Cenografia: Professora e Alunos (as)Adereços: Professora e Alunos (as)Figurinos: Professora e Alunos (as)Música: variada

Actores | Personagens: Ana Rosa | ActrizAnália Pedro | AnjoCarina Alexandre | Madre TeresaCarina Alvarez | ModeloDing Yimin | FutebolistaInês Cação | BanqueiraMaria Nunes | DiaboMiguel Pereira | Político

Sinopse: Auto composto à semelhança do "Auto da Barca do Inferno" de Gil Vicente. Após a sua morte algumas personagens do jet set nacional e internacional da actualidade chegam a um cais onde se encontram duas barcas, uma que se dirige ao Inferno e outra ao Paraíso. À entrada de cada uma das barcas encontram-se, respectivamente, um Diabo e um Anjo (representados por duas personagens do sexo feminino). Ambos, ou melhor, ambas vão criticar a vida que cada uma das personagens levou, julgando-as e sentenciando-as a ir para o Inferno ou para o Paraíso.

“Um Auto de Luxe”

De Helena Cruz

Núcleo de Teatro da EscolaSecundária com 2º e 3º ciclos

Professor Reynaldo dos Santos“Companhia da Treta”

Page 14: Os Aprendizes do Fingir

Imaginar é um exercício saudável e deve ser praticado com a regularidade com que se deve praticar também exercício físico. É o motor de desenvolvimento civilizacional. Nada do que existe feito pelo homem existiria se não tivesse sido imaginado primeiro. Imaginemos nós também. Imaginemos uma professora que gosta de imaginar e um grupo de jovens (e se os jovens são imaginativos!...) que aderem às propostas de imaginação da professora.Imaginemos ainda que há da parte da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira quem acredite que a imaginação é importante para o desenvolvimento dos jovens.Imaginou-se o Projecto "Os Aprendizes do Fingir". Uma professora imaginou, então, trabalhar com um grupo de alunos a arte de fingir (imaginar). Um grupo de alunos imaginou-se obreiro da arte de imaginar e fingir. E, assim nasceu, há quatro anos, na minha escola, a vontade de participar neste projecto. A imaginação destas pessoas transformou-se na realidade de um grupo de jovens estudantes, dirigidos por uma professora que se dedica à arte de imaginar e fingir, representar e viver situações imaginadas, que funciona como impulsionador de uma humanidade que morrerá se não imaginar, que cresce na educação dos sonhos e das ambições, para além das competências académicas, que percebe a necessidade de a educação proporcionar o enriquecimento da alma, a criatividade, a capacidade de sonhar, a coragem de se definir num sonho e a esperança de conseguir o que se imagina para melhorar a sociedade em que se vive. Nem só de pão vive o homem. Vive dos seus sonhos, da sua imaginação, da sua capacidade de propor ao mundo o que o mundo ainda não pensou. A arte, toda a arte, é esta capacidade de criar, de ir mais longe, de não se conformar, de empurrar o mundo para a frente. E o teatro é a magia de transformar o palco em realidade e a plateia em objecto imaginado. É a arte de imaginar a própria imaginação e transformá-la no pão da alma.

A Coordenadora Helena Cruz

Page 15: Os Aprendizes do Fingir

Professores responsáveis: Lurdes Leandro, Nazaré Franco e Augusta SantosDuração: 30'Encenação: Nazaré Franco e Augusta SantosCenografia: Lurdes Leandro, Nazaré Franco e Augusta SantosAdereços: Lurdes Leandro, Nazaré Franco e Augusta SantosFigurinos: Lurdes LeandroMúsica: José Mário Branco e Zeca Afonso

Actores | Personagens: Ana Batalha | AnaAna Carolina Monteiro | CarolinaAna Catarina Martins | CantoraDaniela Barreto | PopularEva Pereira | Cândido dos ReisFábio Rodrigues | Rei D. CarlosGonçalo Curado | Rapaz (Manuel Buiça)Inês Cardoso | Ardina e BailarinaJoana Gonçalves | Rainha D. AméliaJoão Almeida | Miguel BombardaLúcia Rodrigues | LúciaMaria Helena Velez | Oficial de Cavalaria e BailarinaMariana Santos | Príncipe Luís FilipeMarta Ragageles | MartaNuno Gouveia | Manuel BuiçaRafael Franco | Teófilo Braga /Alfredo CostaRita Bernardo | Popular 2 Sara Ragageles | José RelvasVanessa Lourenço | Florista Ana Cristina Joel e Maria João Pereira | Bailarinas e Figurantes

Sinopse: O amanhecer do dia 5 de Outubro de 1910 foi diferente…. Portugal acordou ao som do grito de viva a República. Depois de um processo difícil de encontros secretos, comícios e um regicídio, os Republicanos saíram vitoriosos dos anos conturbados do início do século XX. Pelo meio, surge uma história impossível…

“Foi assim que aconteceu…

História de uma República”

De Nazaré Franco e Augusta Santos

Núcleo de Teatro da EscolaEB 2,3 D. Martinho Vaz de Castelo Branco

- "Os Martinhos"

Page 16: Os Aprendizes do Fingir

Estavamos no ano lectivo de 1997/1998 quando a E.B. 2,3 D. Martinho Vaz de Castelo Branco aderiu ao programa “Os Aprendizes do Fingir”, ficando à frente dos trabalhos as professoras Deolinda Fernandes, Manuela Pintassilgo e Paula Russo. Nesse início da viagem pelo universo do fingir, quisemos homenagear o pai do nosso teatro e preparámos uma versão adaptada à actualidade do “Auto da Barca do Inferno”. Nos anos seguintes, os pequenos actores do nosso núcleo continuaram a viajar pelo mundo do teatro nas ondas de Sophia de Mello Breyner Andresen com “A Menina do Mar” e no mundo imaginário de Saint Exupéry com “O Principezinho”. Contudo, como os caminhos nem sempre são fáceis, surgiram alguns obstáculos que levaram a pausas na participação da nossa escola. Mas... como no teatro, o dia-a-dia faz-se de dificuldades, de trabalho árduo e de pequenas vitórias que dão alento para continuar, professores e alunos arregaçaram mangas, deitaram mãos à obra e preparam uma nova peça, voltando a pisar o palco dos “Aprendizes do Fingir” com “Um Conto de Natal”, em 2003 / 2004. Após esta apresentação, tempos difíceis voltaram a contrariar as expectativas do núcleo... e um novo interregno ensombrou o horizonte daqueles que vêm o teatro como um meio de criação e comunicação importante na formação dos alunos. No entanto, a palavra “desistir” não faz parte do vocabulário da nossa escola e há que ultrapassar as contrariedades. Foi quando, no início de 2006, me foi lançado um desafio que abracei com determinação e empenho, tanto mais que me permitia revisitar momentos gratificantes da minha infância e adolescência. Acompanhada pela professora Nazaré Franco e Joana Fernandes (na àrea dos figurinos e adereços), após muito trabalho e dedicação, em especial dos actores, apresentámos o musical criado por alunos exclusivamente de 9º ano “Fame”. Este trabalho fez ressurgir a vontade de continuar a descobrir novos aprendizes do faz de conta. Assim, no ano seguinte, já sem estes alunos (passaram a frequentar o ensino secundário), decidimos inovar a escolha dos membros do núcleo e realizámos “castings” não só para actores, mas também para bailarinos e cantores, uma vez que era nosso propósito continuar a ter no género do musical o mote para as nossas peças. Surgiu o que ainda hoje continua a ser o actual núcleo – alunos de todos os anos de escolaridade, alguns já a frequentar o ensino secundário, mas cuja ligação aos “Martinhos” continua a ser uma mais valia para o trabalho desenvolvido e refrescado, ano após ano por novos “castings” e novos aprendizes. Também neste ano, a professora Joana teve de nos deixar, passando a sua tarefa a ser desempenhada pela professora Lurdes Leandro. Neste percurso valorizámos textos inéditos, quer criados pelos alunos, quer por professores, tendo apresentado “All we need is love”, uma abordagem à problemática do bullying; “Pedro e Inês”, homenageando uma história de amor intemporal e “Promessa de um gato”, um tributo ao amor pelo próximo e sem quaisquer fronteiras. Deste nosso caminhar , sempre apoiado por quem dirige a nossa escola e por todos os que, com uma simples palavra, nos dão alento para continuar, surgiram algumas pequenas “estrelas” no firmamento do nosso núcleo e que , ano após ano, o tornam cada vez mais brilhante. A todos os alunos que fazem ou fizeram parte deste núcleo, um sentido bem-haja porque sem eles esta história não teria sido contada.

A CoordenadoraAugusta Santos

Page 17: Os Aprendizes do Fingir

Professores responsáveis: Abílio MochoDuração: 40'Encenação: Abílio MochoCenografia: Núcleo de TeatroAdereços: Núcleo de TeatroFigurinos: Núcleo de TeatroMúsica: "Danúbio Azul" – Johann Strauss; "Queijas de Bandoneón" – Aníbal Troilo y su Orquesta Típica; "Respect" – Aretha Franklin

Actores:Abílio MochoAmanda Santos Ana DevesaBruno CarrapitoCatarina CoelhoFilipa TeixeiraMargarida FerreiraMarta LourençoRita BaiãoRita CaixinhaRita PereiraSara Cairrão

Sinopse: Um encenador preocupado e empenhado prepara os seus alunos para representarem uma peça de teatro. Em palco, demonstram-se vários exercícios preparatórios da realização de uma peça de teatro. De um monólogo, até à declamação de um poema, sucedem-se situações diversas e, por vezes, incomuns.

“E é por isso que estamos aqui …”

De Abílio Mocho

Núcleo de Teatro da EscolaEB 2,3 Pedro Jacques de Magalhães

Page 18: Os Aprendizes do Fingir

O Clube de Teatro da EB 2,3 Pedro Jacques de Magalhães iniciou as suas actividades, há mais de 16 anos. Desde sempre muito participado, por parte dos nossos alunos, mas também de professores, de funcionários e encarregados de educação (Grupo de Teatro Amador “Trinta Por Uma Linha”), este espaço criou a sua própria identidade e revelou-se uma mais-valia na aquisição de competências básicas de comunicação e expressão oral.É uma história longa e recheada de momentos inesquecíveis, que vão muito para além das representações. As peças apresentadas são criações dos professores do Clube, os cenários, os adereços, o guarda-roupa, são produzidos por todos aqueles que fazem parte deste espaço. Por ano, inscrevem-se no Clube de Teatro perto de 80 alunos. Seria difícil enumerar as dezenas de peças levadas a cena, ao longo destes anos, no entanto, destacamos algumas que passaram pelos “APRENDIZES DO FINGIR”: “Um sonho de Mestre Gil” e “Mas que estranho consultório” de Graça Vaz; “Conversas a (Des)propósito” e “A Menina do Mar” (adaptação) de Manuela de Jesus; “À procura de Miranda” e “No País dos Diminutivos” (pelo Grupo de Teatro Amador “Trinta Por Uma Linha”) de Graça Vaz.Como parceiro da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, o Clube de Teatro participa também há 13 anos no festival já referido “APRENDIZES DO FINGIR”.

A Coordenadora do ClubeGraça Cortez Vaz

Page 19: Os Aprendizes do Fingir

Professores responsáveis: Fernanda Moreira, Clara de Barros e Fátima ToméDuração: 45'Encenação: Professores ResponsáveisCenografia: Núcleo de TeatroAdereços: Núcleo de TeatroFigurinos: Núcleo de TeatroMúsica: Hugo Assis

Actores:Andreia MartinsBruno CorreiaEtifânio AfonsoFrancisco RibeiroGonçalo PlácidoHugo AssisÍris FerreiraNaraiana BenícioRenata FerreiraSolange OliveiraVânia Teixeira

Sinopse: Através do olhar de Blimunda, que vê muito além do que os olhos podem alcançar, entramos no século XVIII português, caracterizado pelos deslizes religiosos e morais e pela acção da Inquisição, espelhando, assim, a real imagem de uma sociedade que esconde as suas fragilidades, mas também os seus sonhos – o sonho de voar, do Padre Bartolomeu, e o sonho megalómano, do rei D. João V, de construir um convento em Mafra, conseguido à custa do esforço hercúleo de milhares de homens, a quem não foi permitido sonhar.

“Memorial do Convento”

De José Saramago (Adaptação)

Núcleo de Teatro da EscolaSecundária de Gago Coutinho – “O Pancadinhas”

Page 20: Os Aprendizes do Fingir

O Núcleo de Teatro da nossa Escola “O Pancadinhas” teve o seu início no ano de 1998 com o objectivo de permitir aos alunos um contacto mais amplo com o universo do teatro, através da interpretação e consequente representação de textos de dramaturgos portugueses.De facto, foram vários os autores que nos acompanharam e a quem tentámos dar voz, desde Ascensão Barbosa, Jaime Gralheiro, José Régio, Luís de Sttau Monteiro e Gil Vicente, com as peças A Sopa Juliana, O Grande Circo Ibérico, O Meu Caso, Felizmente Há Luar!, e Auto da Índia , respectivamente. Para além destes grandes senhores do teatro português, outros autores, como Luís de Camões, Almeida Garrett, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Eugénio de Andrade, Miguel Torga, Sophia de Mello Breyner, José Régio, entre muitos outros, nos guiaram por recitais de poesia e/ou saraus literários. Excepcionalmente, há seis anos, optou-se por dramatizar um texto original, Intimidades..., escrito pelos alunos do Núcleo e que será integrado no próximo livro ”Os Aprendizes do Fingir” a editar pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira. Há cinco anos, o grupo optou por musicais, fazendo a adaptação de três filmes para teatro, primeiro, o Moulin Rouge, depois, o Grease e, por último, o Fantasma da Ópera.Há dois anos, a assinalar o nosso décimo aniversário, voltámos a fazer jus aos autores portugueses, adaptando o filme de Arthur Duarte, O Leão da Estrela, para teatro, numa comédia em muito comparada à nossa primeira peça A Sopa Juliana. No último ano, representámos a peça Os Maias, de Eça de Queirós e este ano será a vez de honrarmos José Saramago com a obra Memorial do Convento. Muitas foram as pancadinhas de Moliére que se fizeram ouvir, ao longo destes doze anos, umas melhores, outras piores, por entre aplausos ou assobios, gargalhadas ou lágrimas, brincadeira ou nervosismo, mas, sem dúvida, que todos nós (professoras e alunos) tivemos oportunidade de manifestar as nossas mais diversas formas de sentir, pensar, sonhar, agir e comunicar com todo o público que tanto nos tem acarinhado.Este projecto vem, assim, na sequência desta experiência, que para todos nós se tem revelado bastante enriquecedora. Um dos seus objectivos primordiais será continuar a estimular nos alunos o prazer de ler, de favorecer e encorajar a produção de textos dramáticos, bem como o interesse pela arte e pela cultura e destina-se a todos os amantes do teatro, alunos e professores, que vêem na arte dramática uma forma de expressão artística.

A CoordenadoraFernanda Moreira

Page 21: Os Aprendizes do Fingir

Professores responsáveis: Ângela Ferreira, Sandra Filipe e Paulo AntunesDuração: 45'Encenação: Os Profs. ResponsáveisCenografia: Os Profs. ResponsáveisAdereços: Os Profs. ResponsáveisFigurinos: Os Profs. ResponsáveisMúsica: Variada (núcleo de teatro)

Actores | Personagens: Carina Pereira | GeringonçaCarina Silva | FilenaJoão Matoso | PeríandroJoão Santos | ÉnioLisandra Oliveira | EurípedesPaulo Sousa | EsopoTiago Ponte | XantoVladyslave Onyschenko | ZenoCarlos Fortuna, Tiago Dias, Aloísio | DiscípulosInês Gonçalves, Jessica Filipe, Flávia Mota, Cristiana Marques e Helena Martins | Vendedoras

Sinopse: Esopo é um escravo inteligente, sensível e perspicaz. Com a simplicidade que o caracteriza, consegue criar situações hilariantes, momentos sérios, em que do riso à lágrima, nos transmite verdades da vida.

“Esopo”

de António José da Silva – O Judeu

(Adaptação de “ A vida de Esopo)”

Núcleo de Teatro da Escola

EB 2,3 de Vialonga

Page 22: Os Aprendizes do Fingir

O Teatro da nossa escola tem uma longa tradição. Iniciou-se nas salas de aula, passou para as festas de final de ano ou, pontualmente, para a comunidade escolar sempre que se justificava e finalmente integrou-se no projecto da Câmara.O Núcleo, propriamente dito, iniciou a sua actividade ainda o Projecto “Aprendizes do Fingir” não existia nem com o nome, nem com o formato actual. Por volta de 1997 a nossa escola sugeriu o nome “Aprendizes do Fingir” para o Festival de Teatro e a partir daí, anualmente, contribuímos com o nosso trabalho e o dos nossos alunos para a efectivação do projecto, o que muito apraz a todos, apesar das angústias na altura da apresentação das peças.Muitas foram as peças apresentadas até agora. Tentámos ao longo destes anos variar entre textos infantis, juvenis e outros de cariz mais adulto, de forma a chegar a todos os tipos de público. Até porque ao longo dos anos as renovações dos alunos que constituem o núcleo obrigavam a uma escolha de tema, de acordo com a sua faixa etária. Tentámos também variar os autores e até puxar pela nossa imaginação criando peças inéditas. Foi assim que foram surgindo peças de Shakespeare como “Romeu e Julieta” ou “Sonho de uma noite de Verão”, que adaptámos ao núcleo e ao público-alvo; Charles Dickens e o seu “Cântico de Natal”, também adaptado; Inéditos como a “Opereta – Um Mar de sons e palavras”, no espírito da Expo 98, “Sol de Abril” para relembrar o 25 de Abril, “10 Anos de Histórias soltas” que festejava os 10 anos de “Aprendizes” e “A rebeldia dos Sonhos”, que invocava o espírito dos musicais da moda. Por vezes, a dificuldade para arranjar peças a trabalhar obrigava-nos a recorrer a estratégias de pesquisa. Assim a internet cedeu-nos textos como ”E o menino virou história…”, e “ O Gato”, sempre com uma adaptação do núcleo, de forma a responder aos nossos interesses e aos do festival.Outras ainda fizeram parte do nosso espólio, como “Cartuxo de Sonhos” e “O Diário de Adrian Mole aos 13 anos e ¾”, que nos deram muito prazer fazer, pelo que de difícil trouxeram ao núcleo, no que diz respeito a texto, ou guarda roupa, cenários ou músicas…Assim, este ano, mais uma vez, o Núcleo estará presente com a peça “Esopo”, adaptado do texto de António José da Silva – “O Judeu”, com a certeza de que todo o trabalho realizado ao longo do ano, será recompensado na hora de subir ao palco.

A CoordenadoraÂngela Ferreira

Page 23: Os Aprendizes do Fingir

Professores responsáveis: Virgínia Mendonça, Laura Barroso Duração: 25 mEncenação: os elementos do núcleo de teatroCenografia: núcleo de teatroAdereços: núcleo de teatroFigurinos: núcleo de teatroMúsica: núcleo de teatro

Actores: Ana Alho Ana Margarida Custódio Ana Sofia Fernandes Daniel Oliveira Inês Costa Johanna Nunes Mariana Pombinho Natália Topalo Patrícia Dionísio Pedro Alho

Sinopse:A partir de poemas não publicados e de outros constantes em “Como o Voo da Garça” de Joaquim Marques e recorrendo a diferenciadas técnicas e linguagens de representação, é feito o percurso e a apresentação da sua poesia.Os actores trazem à cena sequências que cruzam e imitam a leitura, como quem desfolha um livro rompendo com as sequências e as ligações que foram estabelecidas na edição, conferindo desta forma à obra, a sua leitura própria, autónoma e redignificada. A poesia pode preencher o nosso quotidiano se aprendermos a olhar o mundo como o olham os poetas.

“AS COISAS SÃO O QUE SÃO”

Adaptação da obra de JOAQUIM MARQUES

Núcleo de Teatro da EscolaEscola Secundária de Forte da Casa

- "EsForte"

Page 24: Os Aprendizes do Fingir

No ano lectivo de 2003/2004, a então coordenadora dos Projectos, a docente Cristina Cruz, demonstrou o seu interesse na “construção“ de um grupo de teatro, de forma a integrá-lo num projecto de grande dimensão da iniciativa da Câmara de Vila Franca de Xira, como era já o núcleo de “Os Aprendizes do Fingir”. Na realidade, na escola não existia a prática da actividade dramática como projecto em que muitos alunos, até pela tradição anterior das escolas de onde eram oriundos, gostariam de participar.Foi nesse contexto que a professora de Inglês e pela experiência em aula de dramatização de excertos e produção de pequenos sketches, Virgínia Mendonça foi convidada como promotora dessa iniciativa. Durante o mesmo ano lectivo, e sem qualquer outra colaboração senão a dos alunos que passaram a integrar o núcleo então constituído, a docente apresentou, pela primeira vez em “Os Aprendizes do Fingir” a primeira peça da autoria do Núcleo de Teatro do Forte da Casa então designado “Esforte”.No ano seguinte, a professora de Português, Laura Barroso, demonstrou o seu interesse em participar do mesmo projecto, e, a partir daí, tornou-se parte do mesmo. Até ao ano anterior, a linha de trabalho centrou-se na produção própria de um texto dramático. Na realidade, deixámos que os alunos nessa matéria “tomassem a palavra”, por três motivos primordiais: os alunos gostavam de se assumir como “criadores”; mostravam alguma desenvoltura e imaginação relativamente à concepção da história propriamente dita e consciência crítica dos problemas inerentes ao seu desenvolvimento pessoal e social. Assim, as docentes assumiram, fundamentalmente, o papel de interlocutores e orientadores nesse processo.Ao longo de todos estes anos, a gestão do núcleo foi encontrando algumas dificuldades que se prenderam com o facto de se tratar de uma escola secundária que vem integrando na sua maior parte alunos que pretendem prosseguir os seus estudos e que, portanto, muitas vezes, não conseguem, depois, coadunar a faculdade com os horários do grupo, o que tem retirado alguma consistência ao grupo de trabalho.Numa outra dimensão, temos vindo a ser confrontados com o espaço e horário de funcionamento do núcleo, dada a dificuldade com que a escola se confronta em termos de salas e de articulação entre o horário dos alunos e o dos docentes. Ainda assim, e porque a vontade dos alunos em prosseguir com o projecto tem sido sistemática, temos reunido os nossos esforços e temos contado com a colaboração dos alunos da professora do agrupamento de Artes, Júlia Soares, em particular, e dos docentes e dos alunos em geral, para que o mesmo se mantivesse. Ao longo destes anos de trabalho, a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, através do Núcleo “Os Aprendizes do Fingir” foi, sem dúvida, determinante na manutenção da motivação dos alunos e professores pelo apoio que tem dado, quer através da organização de “workshops” dirigidos a professores e alunos, quer pela forma como tem escutado as nossas preocupações e atendido, com gentileza, às nossas necessidades, contribuindo assim para enriquecer o nosso modesto trabalho.

A CoordenadoraVirgínia Mendonça

Page 25: Os Aprendizes do Fingir

Professores responsáveis: Carla Serra, Matilde Joaquim, Helena SousaDuração: 30'Encenação: Carla Serra e Matilde JoaquimCenografia: Helena SousaAdereços: Alunos e professores responsáveisFigurinos: Alunos e professores responsáveisMúsica: Matilde Joaquim

Actores | Personagens: Adriana Ferreira | MensageiroAna Rita Costa | Capitão GanchoAna Rita Marques | RainhaAna Rita Silva | SininhoBeatriz Alves | Peter PanCatarina Marques | JasmineGil Carvalho | Porquinho, PinóquioHelena Baptista | Cinderela 1Inês Gomes | PadreIrene Gonçalves | Gato das BotasJéssica Brandão | Branca de NeveJusiley João | Lobo MauMadalena Neves | MadrastaMara Costa | Cinderela 2Maria Neves | Pequena SereiaMariana Santos | Irmã 1Melissa Matos | PocahontasMiguel Matos | PríncipeProfessora Maria Conceição Saramago | BruxaRenata Coelho | Capuchinho VermelhoRita Ribeiro | Irmã 2Vanessa Almada | Fada MadrinhaViviana Leal | Bela Adormecida

Sinopse: Tendo por base os contos tradicionais, propõe-se uma pequena viagem pelo mundo do maravilhoso e da fantasia. A partir do conto “A Cinderela”, passamos por diversos contos (“O Capuchinho Vermelho”, “O Gato das Botas”, “A Pequena Sereia”, etc.), que originam um novo texto e uma outra abordagem aos contos tradicionais.

“Os Aristocontos a Fingir”

De Carla Serra

Núcleo de Teatro da EscolaEB 2, 3 Aristides de Sousa Mendes

Page 26: Os Aprendizes do Fingir

O Núcleo de Teatro da nossa escola já existe há alguns anos tendo, entre outras, sido representadas as seguintes peças:- “Robin Nut´s” (peça cómica em que a xerife era uma mulher e os ladrões da floresta não faziam nada sempre à espera que as mulheres agissem. Fez bastante sucesso, quer na escola, nos “Aprendizes” e no Grémio da Póvoa onde também foi representada);- “Romeu e Julieta” (teve um grande sucesso, foi representada cerca de seis vezes na escola, Alverca SFRA e Grémio Povoense. Foi o início de um sonho para dois dos nossos alunos (Paulo e Patrícia) que os motivou a enveredar pelo teatro. Ambos frequentam a Escola de Teatro Experimental João Avilez em Cascais); - “A Bela e o Monstro” (uma adaptação do musical);- “Alibabá no Século XXI na cidade de Lisboa”.Este ano lectivo é composto por uma maioria de elementos novos quer em relação aos alunos quer em relação às professoras responsáveis que se encontram este ano pela primeira vez a dinamizá-lo.Tudo começou com um convite, dando voz à necessidade de haver alguém com vontade de dar continuidade a um projecto como este.Havendo um porta-voz do grupo, era preciso escolher alguém das artes…De seguida, divulgar, recolher, motivar, ouvir, trocar, distribuir, ler, escrever, reescrever… enfim, começar a saborear os momentos em que o grupo se junta e onde a imaginação, a criatividade e o sonho se desenrolam num tabuado improvisado de olhos esbugalhados.Passou-se à escolha do título do texto, fácil: o nome do patrono da escola (Aristides), o tipo de texto a trabalhar (contos tradicionais), só poderiam surgir “Os Aristocontos”. Estando inseridos nos “Aprendizes do Fingir” – “Os Aristocontos a Fingir”, claro está!Encontramos, então, 23 alunos e uma professora em palco e outras 3 professoras na plateia a tentar dar o seu melhor por algo que julgam ser o seu projecto. O projecto do faz de conta, o projecto do momento mágico em que as luzes se apagam, o pano corre, a música surge, o cenário ganha vida e os actores tentam mostrar o que ensaiaram ao longo de vários meses com um sorriso nos lábios, fazendo com que o nervosismo passe despercebido.O único objectivo é viver ao máximo a experiência de ser outro, pelo menos por um dia…É esta a grandeza de viver o Teatro!

A CoordenadoraCarla Serra

Page 27: Os Aprendizes do Fingir

AGRADECIMENTOS

Ateneu Artístico Vilafranquense

Cegada - Grupo de Teatro

Genoveva Faísca

Inestética - Companhia Teatral

Page 28: Os Aprendizes do Fingir

APOIOS: