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A organização do Sistema de Saúde no Brasil
(Luis Cordoni Jr e colaboradores)
Objetivo: Apontar os principais fatos ocorridos na conformação
política da saúde brasileira desde o começo do século XX,
passando pelo surgimento da assistência à saúde ligada à
previdência, o movimento pela reforma sanitária, chegando ao
processo de implantação do SUS
Desde o século passado o sistema de saúde vem sofrendo
mudanças que são acompanhadas de transformações
econômicas, socioculturais e políticas;
Trajetória histórica: 4 principais tendências:
1. SANITARISMO CAMPANHISTA - as campanhas sanitárias era sua
principal estratégia (início do século XX até 1945
2. PERÍODO DE 1945-1960 – período de transição
3. MODELO MÉDICO-ASSISTENCIAL PRIVATISTA (hegemônico dos
anos 1960 até meados dos anos 1980)
4. MODELO PLURAL (vigente) inclui como sistema público o Sistema
Único de Sáude-SUS
I. SANITARISMO CAMPANHISTA Início do século XX
até 1920
(modelo de inspiração militar que consistia no estilo repressivo de intervenção
médica; tinha um caráter coletivo)
• Tempo da chamada primeira república (economia: agricultura
exportadora cafeeira)
1
• Preocupação: sanear os espaços (portos) e controlar as doenças
que prejudicassem as exportações (peste, cólera e varíola);
• Serviços públicos de saúde: dirigido pela Diretoria Geral de Saúde
Pública (M Justiça e Negócios Interiores); corresponde hoje ao MS
• Oswaldo Cruz: adotou o modelo das campanhas sanitárias
destinados a combater endemias urbanas →estudou em Paris
(Instituto Pasteur), investigou um surto de peste bubônica em
Santos-SP →vacinação anti-variólica gerou protestos → Revolta da
Vacina;
• Área assistência individual: ações de saúde privadas
• Assistência hospitalar pública: caráter de assistência social
(hanseníase e tuberculose)
II. De 1920 a 1945
sanitarismo campanhista continua como principal característica da
política de saúde;
atividades: campanha contra a tuberculose (1936), combate às
endemias; criação em 1942 do SESP (Serviço Especial de Saúde
Pública);
surgem os primeiros embriões do modelo médico-assistencial;
surge a assistência previdenciária (Lei Elói Chaves /1923) criava
uma caixa de aposentadoria (CAP) para os respectivos
empregados estrada de ferro;
1926 →amplia para portuários e marítimos
características das CAPs: concessão de benefícios pecuniários
(aposentadorias e pensões) e prestação de serviços (assistência
médica e farmacêutica);
2
profundas mudanças a partir de 1930: GV no poder
(ditadura/interventor sobre a sociedade); queda da bolsa de NY;
longa crise do café (desvalorização do produto); trabalhadores
assalariados (transporte e indústria); criação do Ministério do
Trabalho;
1933: nasce a estrutura de Previdência Social IAPs (por
categoria de trabalhadores) estrutura da sociedade civil p/ interior
do aparelho de Estado;
implantação do regime de capitalização: ↑ da contribuição
previdenciária, rigidez p/ concessão de benefícios e ↓ dos valores
concedidos : vultosos recursos sob o controle do Estado;
1930: criação do Min da Educação e Saúde (coordena ações d
saúde de caráter coletivo)
III. De 1945 a 1966
pós-guerra: ↑ o desemprego e agram-se as condições sociais do
Brasil;
Europa: desenvolveram-se concepções do Estado do Bem-Estar
Social ou Welfare State; ↑ dos gastos estatais na área da
saúde;
formulação de um modelo alternativo de seguridade social;
importância da Previdência Social (instrumento político
eleitoral)
final dos anos 50: assistência médica previdenciária: passa a
consumir mais recursos (industrialização do país)→ provoca
acelerada urbanização e assalariamento de parcelas da população;
aumento dos benefícios não foi acompanhado de ↑ da receita →
crise no sistema previdenciário → deficitário a partir de 1960;
3
Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS): uniformizar os
benefícios aos segurados;
Assistência preventiva à saúde: práticas de campanhas →
serviços de combate às endemias;
1953: Criado o Ministério da Saúde (mesma estrutura do
Departamento Nacional de Saúde);
Persistia a DICOTOMIA entre saúde pública e a atenção médica
individual;
Modelo Médico-Assistencial Privatista [1960 a 1980]
Início da década de 1960: marcado por insatisfações populares
(sociedade industrializada e urbanizada) →população clamava por
mudanças estruturais;
área da saúde: pediam reformas de base;
1964: impasse: necessidades políticas de atendimento das
demandas pelos trabalhadores e a impossibilidade do modelo Kta
de contemplá-las; → golpe militar de 1964;
Estado intervém nos Institutos (racionalidade financeira) →
unificação: INPS (1967): os trabalhadores são excluídos da
gestão da previdência; cabendo a estes apenas o papel de
financiadores; → influência na direção da previdência de 3 grupos:
indústria farmacêutica → equipamentos médico-hospitalares e os
proprietários de hospitais;
Conseqüências do processo de urbanização e
industrialização: mudança no quadro nosológico: das doenças
pestilenciais → doenças de massa assume importância →avanço
da assistência médica individual (eficácia no diagnóstico e
4
terapêutica → crescimento do complexo médico-industrial e
hospitalar (contratação de terceiros);
“o sanitarismo campanhista, por não responder às necessidades
de uma economia industrializada, deveria ser substituído por um
outro modelo [...], construído concomitantemente ao crescimento
e a mudança qualitativa da Previdência social Brasileira”. (Mendes,
1993);
Principais características desse modelo: privilegiamento da
prática médica curativa, individual, assistencialista e especializada,
em detrimento da saúde pública; criação de um complexo médico-
industrial privado (p/ o lucro); Estado é a base do tripé (grande
financiador do sistema e prestador de serviços à população.
Estado: financiador e prestador de serviços à população
Setor privado nacional: prestador de serviços de assistência
médica
Setor privado internacional: produtor de insumos
(equipamentos biomédicos e medicamentos).
De 1968 a 1980
Período da ditadura militar (atos institucionais e decretos presidenciais)
alteram a Constituição e os direitos de cidadania, informação, organização social e
política;
Ampliação da seguridade social e assistência médica a novas
categorias sociais; crise econômica na Previdência; crise no país
Medidas políticas e administrativas (1974): criação do MPAS (INPS,
INAMPS, LBA, FUNABEM, DATAPREV, IAPAS e o CEME;
5
M Saúde: execução de medidas e atendimento de interesse coletivo (vig
sanitária);
M Previdência: voltado ao atendimento médico-assistencial individualizado;
Reforço da dicotomia nas áreas preventiva e curativa do sistema de saúde
brasileiro;
Final da década de 1970: fim do “milagre econômico”; crise generalizada
(perda de poder aquisitivo dos salários, intenso êxodo rural;
Insatisfação de setores da sociedade: (guerrilhas, jornais, greves);
IDÉIAS QUE MARACARAM O MOVIMENTO SANITÁRIO:
Na área da Saúde: busca de reformas nas políticas de saúde: REFORMA
SANITÁRIA → formulação de um pensamento crítico na política de saúde.
SURGEM NOS DEPARTAMENTOS DE MEDICINA PREVENTIVA DAS
UNIVERSIDADES BRASILEIRAS → idéias sobre a
↓
MEDICINA COMUNITÁRIA e o conceito de
↓
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (APS) Alma Ata/OMS
PIASS: Programa de Interiorização das Ações de Saneamento
do Nordeste: implantar uma estrutura básica de saúde
pública com pessoal de nível auxiliar com ênfase na detecção
de doenças transmissíveis;
6
PREPS: Programa de Preparação Estratégica de Pessoal de
Saúde: visava formar grande número de pessoal de nível
médio e elementar e apoiar o desenvolvimento de RH nas
SES;
A experiência de introduzir o município como um novo
ator no sistema de saúde Londrina, Campinas e Niterói foram
os primeiros no Brasil a aplicar os princípios da Atenção
Básica à Saúde e da medicina comunitária.
De 1980 a 1990
Enfraquecimento e queda da ditadura (transição democrática do país) →
em 1988 nova e atual Constituição Federal → nova política para o setor
saúde;
Nesse tempo o regime militar (MS MPAS) ainda apresentava alternativas
para a crise da saúde:
1. PREV-SAÚDE : Prog Nacional Serviços Básicos de Saúde
2. PACOTE DA PREVIDÊNCIA: estabelece aumento da contribuição
previdenciária;
3. CONASP: Plano de Reorientação da Assistência à saúde no âmbito da
Previdência Social → desdobramento: Ações Integradas de Saúde
4. AIS : Ações Integradas de Saúde → buscava a reorganização institucional da
assistência à saúde → princípios: universalidade, integralidade e equidade da
atenção; regionalização e hierarquização dos serviços. Prática: receber recursos
federais Previdência pelos serviços prestados: marco indiscutível e de amplitude;
5. SUDS: Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (1987): contribuir
para a consolidação e desenvolvimento qualitativo das AIS (criação do
SUDS nos estados) → reformulação do Sistema Nacional de Saúde
7
↓
conseqüências : cc de poder e desmonte do INAMPS
↓
no país: Nova República
↓
8ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE (1986)
⇒ discutir uma nova proposta de estrutura e de política de saúde nacional
↓
foi aprovado o relatório que constituiu o
Projeto da Reforma Sanitária Brasileira ⇒ processo para a mobilização do
↓
Movimento Sanitário Nacional (sensibilizar constituintes a aprovarem os
princípios da Reforma Sanitária)
↓
foi aprovado na Constituição boa parte das conclusões da 8ª CNS:
“saúde é um direito de todos dever do Estado” e
criação do Sistema Único de Saúde
COMISSÃO NACIONAL DA REFORMA SANITÁRIA: definiu os
princípios finalísticos da Reforma:
a) Participação: inclusão representativa da população e trabalhadores
de saúde no controle e decisão dos serviços
8
b) Equidade: diminuir as desigualdades
c) Descentralização: multiplicação dos centros de poder (municipalização)
d) Integralidade: superação da dicotomia serviços preventivos versus curativo e
além da assistência individual
e) Universalização: igualdade de acesso aos serviços
Constituição de 1988: Título VII (Ordem Social) Capítulo II, o da
Seguridade Social: Disposições Gerais, da Saúde, da Previdência
Social e da Assistência Social.
Capítulo da Seguridade Social: (artigos 196 a 200)
Artigo 196: saúde como direito de todos e dever do Estado,
garante o acesso universal e igualitário às ações e serviços para
sua promoção, proteção e recuperação;
Artigo 197: define as ações e serviços de saúde como sendo de
relevância pública
Artigo 198: constitui o Sistema Único de Saúde (SUS) através da
rede regionalizada e hierarquizada de ações e serviços públicos de
saúde segundo diretrizes:
1. Descentralização: com direção única em cada esfera do governo.
2. Atendimento integral: preventivo/assistencial
3. Participação da comunidade
Artigo 199: mantém a assistência à saúde livre à iniciativa
privada
Artigo 200: dispõe sobre as competências do Sistema Único de
Saúde.
9
De 1990 a 2001
Processo de elaboração e aprovação da legislação
infraconstitucional denominada: Leis Orgânicas da Saúde (Lei
nº 8.080 e 8.142)
Leis 8080 (direção, gestão, competências e atribuições de cada
esfera de governo) e 8142 (participação da comunidade):
detalham princípios, diretrizes gerais e condições para a
organização e funcionamento do sistema
SUS
É exercida pelos seguintes órgãos:
1. MS: no âmbito da União
2. SES: âmbito dos estados ou DF
3. SMS: nos municípios
FINANCIAMENTO DO SUS: ART.33 da Lei 8080:
⇒ serão oriundos do orçamento da Seguridade Social e de outros
orçamentos da União;
10
COMPETE AO SUS: prestar assistência às pessoas por
intermédio de ações de promoção, proteção e
recuperação da saúde. Inclui ações de vig sanitária,
epidemiológica, saúde do trabalhador e assist.
terapêutica integral, inclusive farmacêutica
⇒ proposta uma emenda constitucional que fixasse os percentuais de
destinação dos orçamentos da União, estados e municípios para a área
da saúde (desde 1996 vinha sendo discutida);
⇒ aprovada no ano 2000: Proposta de Emenda Constitucional nº
29 (PEC 29), com as seguintes determinações:
a União terá que agregar “5%” a mais ao orçamento da saúde;
os estados teriam que gastar, no mínimo, 7% dos seus orçamentos
com saúde. O % deve chegar a 12%;
os municípios comprometeriam 7% de suas contas (chegando a
15%);
CONDIÇÕES PARA O RECEBIMENTO DE RECURSOS
1. FUNDO DE SAÚDE: conta especial p/ depósito e movimento dos
recursos financeiros do SUS fiscalizado pelo conselho de saúde;
2. CONSELHO DE SAÚDE: órgão colegiado, de caráter permanente e
deliberativo; composto por representantes do governo, prestadores
de serviços, profissionais de saúde e usuários;
atua na formulação de estratégias e no controle da execução da
política de saúde (aspectos econômicos e financeiros)
tem finalidade de exercer o controle social sobre a gestão e
implementação do SUS
3. PLANO DE SAÚDE: base das programações e atividades que serão
desenvolvidas por cada nível de direção do SUS;
4. RELATÓRIOS DE GESTÃO: acompanhamento da execução do plano
e aplicação dos recursos;
11
5. CONTRAPARTIDA DE RECURSOS para saúde no respectivo
orçamento
NORMA OPERACIONAL BÁSICA NOB Nº 01/91:
Regulamentar o processo de descentralização proposto pelo SUS
Descaraterizava os princípios do SUS
Reforçava a ênfase nas atividades curativas;
Ganha nova versão na IX CNS NOB 01/93
NORMA OPERACIONAL BÁSICA NOB 01/93:
Estabelece um processo flexível para assegurar a execução das
mudanças operacionais necessárias;
Constituídas Comissões Intergestoras como instâncias
privilegiadas de negociação, pactuação, articulação e integração
entre gestores;
Na esfera federal: Comissão Intergestores Tripartite (CIT)
representantes: MS, SES (CONASS) e SMS (CONASEMS);
na esfera estadual: Comissão Intergestores Bipartite (CIB):
representantes SES e do conjunto dos sec municipais de saúde.
O QUE A NOB SUS 01/93 ESTABELECEU PARA OS ESTADOS?
a) Condição de Gestão Parcial :
b) Condição de Gestão Semiplena
O QUE A NOB SUS 01/93 ESTABELECEU PARA OS MUNICÍPIOS ?
12
c) Condição de Gestão Incipiente : município receberia apenas o recurso
correspondente apenas aos serviços realizados pelas próprias
unidades;
d) Condição de Gestão Parcial: município assumir na íntegra as
responsabilidades;
e) Condição de Gestão Semiplena : completa responsabilidade sobre a
gestão da prestação de serviços (planejamento, cadastramento,
contratação, controle e pagamento de prestadores ambulatoriais e
hospitalares, públicos e privados)
NORMA OPERACIONAL BÁSICA NOB 01/96:
só foi iniciada em 1998
visava superar limites da descentralização, da gestão e do
financiamento;
mudanças quanto à forma de repasses financeiros com transferência
automática fundo a fundo;
possibilitar autonomia aos municípios e estados para a gestão
descentralizada;
são definidos os papéis dos níveis municipal, estadual e federal no
âmbito do SUS;
reafirmado o importante papel das Comissões Intergestoras
estabelece tetos financeiros;
TFGM: Teto Financeiro Global do Município constituído por:
PAB FIXO: Piso da Atenção Básica Fixo: estabelece um valor per
capita de no mínimo R$10,00 e no máximo R$18,00 para o custeio
das ações básicas de saúde
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PAB VARIÁVEL: Piso da Atenção Básica Variável. Compreende
incentivo destinados às seguintes ações e programas:
PACS
PSF
PCAC Prog. Combate às carências Nutricionais
Ações de Vig. Epid e Ambiental
Ações de Vig. Sanitária
Assistência Farmacêutica Básica
FAE: Fração Assistencial Especializada: corresponde ao custeio das
ações especializadas
REMUNERAÇÃO DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES; destinado ao
pagamento das internações hospitalares com base na AIH.
PARA DEFINIÇÃO DOS TETOS DOS MUNICÍPIOS A NOB/96 CRIA A
NECESSIDADE DE UMA PROGRAMAÇÃO PACTUADA INTEGRADA (PPI).ENTRE
OS MUNICÍPIOS E COM APARTICIPAÇÃO DO GESTOR ESTADUAL
A NOB/96 AINDAPREVÊ DUAS MODALIDADES DE GESTÃO PARA O
MUNICÍPIO:
GESTÃO PLENA DA ATENÇÃO BÁSICA
Gestão e execução da assistência ambulatorial básica, ações de vig epidemiológica e sanitária;
Gestão de todas as unidades básicas de saúde vinculadas ao SUS; Elaboração da programação pactuada integrada;
Autorização das internações hospitalares Controle e avaliação da assist6encia básica
GESTÃO PLENA DO SISTEMA MUNICIPAL
Gestão de todas as ações e serviços de saúde no município Gestão de todas as unidades e serviços de saúde
Controle, avaliação, auditoria e o pagamento das ações e serviços Opera o SIH;
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Elaboração da PPI; Administra oferta de procedimentos de alto custo
AO FINAL DO ANO 2000 AS CONDIÇÕES PREVISTAS PELA NOB/96 JÁ ATINGIA
99% DO TOTAL DOS MUNICÍPIOS NO PAÍS.
PROBLEMAS IDENTIFICADOS:
municípios extremamente heterogêneos
pequenos demais para gerirem em seu território um sistema funcional
completo;
demandam mais de um sistema (pólos de atração regional)
problemas burocráticos de acesso da população entre os municípios e/
ou estados
NORMA OPERACIONAL DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE (NOAS-SUS/2001)
PROPOSTA PARA ENFRENTAR ESTES PROBLEMAS;
SE ORGANIZA ATRAVÉS DA PROPOSIÇÃO DE 3 ESTRATÉGIAS:
1. Regionalização e organização da assistência
organização do plano diretor de regionalização
ampliação do acesso e da qualidade da atenção básica;
qualificação de microrregiões na assistência à saúde;
organização dos serviços de média complexidade;
implementação de política de atenção de alta complexidade.
2. Fortalecimento da capacidade de gestão do SUS
Do processo de programação da assistência
Do processo de controle, avaliação e regulação
Da definição de responsabilidades de cada nível
Dos hospitais públicos sob gestão de outro nível de governo
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3. Revisão de critérios de habilitação dos estados e municípios
Da atualização das condições de gestão estabelecidas na NOB
SUS/96
Do detalhamento das responsabilidades, requisitos e prerrogativas.
Jr Luiz Cordoni e colaboradores. A organização do sistema de saúde no Brasil.
In: Bases da Saúde Coletiva. Andrade SM, Soares DA, Júnior LC.
(organizadores). Londrina: Ed. UEL, 2001.
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