Ofinica De ExperimentaçãO Textual 20072 VersãO Final

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Ms. Isa Mara da Rosa Alves Professora da UNISINOS Doutoranda UNESP-Araraquara/SP [email protected]

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Ms. Isa Mara da Rosa AlvesProfessora da UNISINOS

Doutoranda UNESP-Araraquara/[email protected]

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De que “novos” ambientes estamos falando?

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A internet

“Está em curso uma mudança importante: o

surgimento da mídia digital que

gradativamente vem tomando o espaço da

televisão.”

(<http://webinsider.uol.com.br/index.php/2006/10/24/alunos-que-nao-entendem-o-enunciado> Acesso em 28/10/07.)

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“(...) as novas tecnologias da informação e

comunicação oferecem novas possibilidades

de aprender e devem deixar o estatuto de

simples auxiliares (na aprendizagem) para

tornarem-se centro de uma outra forma de

aprender.”

(<http://webinsider.uol.com.br/index.php/2006/11/09/o-papel-das-tecnologias-digitais-no-contexto-escolar/ > Acesso em 28/10/07.)

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A internet

“A sua principal característica é a

descentralização da audiência e a produção

de mídia para públicos específicos.”

(<http://webinsider.uol.com.br/index.php/2006/10/24/alunos-que-nao-entendem-o-enunciado> Acesso em 28/10/07.)

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“Com essa mudança de modelo em curso, seria

interessante observar como a geração nascida

durante a revolução tecnológica irá aprender e

se comportar criticamente nesse meio, que

oferece um número gigantesco de opções a

respeito do que se quer ver, ler ou ouvir.”

(<http://webinsider.uol.com.br/index.php/2006/10/24/alunos-que-nao-entendem-o-enunciado> Acesso em 28/10/07.)

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“Cabe a nós, professores, a tarefa de abrir os olhos

para essa nova oportunidade. O processo de

aprendizagem não é somente transmitir o

conhecimento e sim ensinar como usá-lo, como

modificá-lo e até mesmo a discordar dele.

Temos as ferramentas, só falta usar.”

(<http://webinsider.uol.com.br/index.php/2006/12/07/james-della-valle/> Acesso em 28/10/07)

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“Em todas as atividades profissionais, não apenas

nas artes ou na propaganda, a capacidade de

criar é um dos maiores ativos do capital

intelectual que uma empresa competitiva pode

usar.”

(<http://webinsider.uol.com.br/index.php/2007/10/16/criatividade-desligue-o-piloto-automatico-e-pratique/ > Acesso em 28/10/07.)

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Que possibilidades as novas

tecnologias acrescentam para as aulas

de Língua Portuguesa?

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Recursos

• Sons

• Figuras

• Filmes

• Textos

• Sons + Imagens + Textos

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Recursos e ambientes…

• Blog

• E-mail

• Sites com diversos

propósitos

• Buscadores

• Wikis

• Orkut

• My Space

• YouTube

• SecondLife

• Textos e Planilhas do

Gmail (produção

colaborativa)

• Etc.

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Maior…

• Conectividade

• Interação

• Colaboração

• Participação coletiva

• Independência

• Criatividade

• Originalidade

• Criticidade

• Reflexão

• Consciência

• Possibilidade de

argumentação

• Busca em fontes confiáveis

• Realidade

• Uso de novas e variadas

mídias

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Como abordar atividades de

experimentação textual de modo a

aproveitar as possibilidades dos

diferentes recursos tecnológicos?

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• Buscar inspiração em diferentes ambientes;

• Disponibilizar os trabalhos em diferentes

ambientes;

• Possibilitar troca/intercâmbio de conhecimento;

• Utilizar novos espaços de produção;

• Escrever para propósitos novos e definidos

explicitamente pelo contexto de produção.

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Que texto?

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“ Um gênero é um padrão de comunicação criado pela comunicação de

forças individuais, sociais e técnicas implícitas numa situação comunicativa

recorrente. Um gênero estrutura a comunicação ao criar expectativas partilhadas acerca da forma e do

conteúdo da interação [...]”Erickson (2000) apud Marchuschi (2004)

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Qual o contexto de produção?

Situação de comunicação

Propósito do autor (objetivo)

Identidade dos parceiros: autor (enunciador) e leitor (destinatário)

Tipo de “contrato de comunicação”

Lugar de veiculação

Canal de transmissão: oral ou escrito

Gênero

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Competências de Linguagem

Situacional(dados externos)

Condições de - Identidade dos

Protagonistas

- Finalidade: “fazer fazer”, “fazer saber”, “fazer crer”, fazer sentir”

- Tema

- Dispositivo: circunstâncias materiais

Discursiva

(dados internos)

Procedimentos de encenação discursiva

- Locução

- Relação

- Modo de intervenção(de retomada, de continuidade)

- Modo de organização discursivo

Semiolingüística(dados internos)

Configuração textual

(composição, construção

gramatical, mecanismos

de coesão, modalizadores,

etc.)

(CHARRAUDEAU & MAINGUENEAU, 2006, p. 453.)

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Competências de Linguagem

Situacional(dados externos)

Condições de - Identidade dos

Protagonistas

- Finalidade: “fazer fazer”, “fazer saber”, “fazer crer”, fazer sentir”

- Tema

- Dispositivo: circunstâncias materiais

Discursiva

(dados internos)

Procedimentos de encenação discursiva

- Locução

- Relação

- Modo de intervenção(de retomada, de continuidade)

- Modo de organização discursivo

Semiolingüística(dados internos)

Configuração textual

(composição, construção

gramatical, mecanismos

de coesão, modalizadores,

etc.)

(CHARRAUDEAU & MAINGUENEAU, 2006, p. 453.)

Quais as condições situacionias

do ato de linguagem?

Qual(is) p

rocedimento(s)

Discursivo ele aciona?

Em que consiste

sua configuração te

xtual?

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Não conheço este texto…

“Quando iniciamos o uso da internet como

recurso pedagógico, uma das primeiras

dificuldades que encontramos é a diferença no

grau de habilidade dos alunos para essa

tecnologia.”

(<http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=internet_e_cia.informatica_principal&id_inf_escola=41> Acesso em 29/1-/07)

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Prática

Inspiração e transpiração

“Gênio é composto de 1% de inspiração e 99% de

transpiração” (Thomas Edison).

(<http://www.imasters.com.br/artigo/4712/webwriting/escrever_e_pensar_e_criar/> Acesso em 28/10/07)

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Prática

“Escrever é pensar e criar

Em grande parte, aprender a escrever é aprender a

pensar, aprender a encontrar idéias e concatená-las,

pois “assim como não é possível dar o que não se tem,

não se pode transmitir o que a mente não criou ou

aprovisionou”, diz Othon Garcia.”

(<http://www.imasters.com.br/artigo/4712/webwriting/escrever_e_pensar_e_criar/> Acesso em 28/10/07)

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Prática

Onde e como encontrar as idéias?

Como inventá-las?

Criá-las ou (re)produzi-las?

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Prática

Elaboração e reelaboração

Escrita e reescrita

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Referências• CHARAUDEAU, P. Grammaire du sens et de léxpression. Paris:

Hachette, 1992.

• CHARAUDEAU, P.; MAINGUENEAU, D. Dicionário de análise do discurso. São Paulo: Contextos, 2006.

• KOCH, I. V. Ler e Compreender: os sentidos do Texto. São Paulo: Contextos, 2006.

• MARCUSCHI, L.A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, A.P.; MACHADO, A.R.; BEZERRA, M.A. (Org.). Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002, p. 19-36.

• MARCUSCHI, L.A.; XAVIER, A.C. Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.