Oficina-Teatro Orientacoes Curriculares
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OFICINA DE TEATRO 3 Ciclo
Orientaes Curriculares para o 7 Ano
DOCUMENTO EXPERIMENTAL
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NDICE
Introduo 2Valor pedaggico do teatro 2Contributo da Oficina de Teatro para a formao dos alunos do 3 ciclo 3Caractersticas essenciais da disciplina 5Competncias essenciais da disciplina ao longo do 3 ciclo 7Organizao da Oficina de Teatro 7Fundamentos metodolgicos 8Papel do professor da Oficina de Teatro 9A avaliao na Oficina de Teatro 11reas de avaliao 13Critrios de avaliao 14Recursos aconselhveis ao funcionamento da Oficina de Teatro 15Orientaes Curriculares para a Oficina de Teatro - 7 ano 17Bibliografia 27
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DISCIPLINA DE OFICINA DE TEATRO 3 ciclo
ORIENTAES CURRICULARES
INTRODUO
Valor pedaggico do teatro
Na prtica dramtica, imaginao, ideias e sentimentos so representados atravs
do movimento, do som, da imagem e da aco. Conhecer as convenes e as
regras da linguagem dramtica e teatral habilita os alunos a criar formas que tornam
mais concretas as suas ideias e sentimentos, consolidando assim o conhecimento
de si, dos outros e do mundo.
Nas actividades dramticas e performativas, clara a inteno de comunicao, de
construo e interpretao de sentidos como forma de comunicar com o nosso
mundo interior e com o mundo em que vivemos. No processo dramtico os
participantes permutam de lugar; ora so intrpretes (actores), ora so
espectadores; interpretam contedos sociais e ntimos, negociando e reflectindo
sobre os sentidos que produzem.
Este processo fornece, ainda, um contexto favorvel para falar e ouvir (dialogar) que
central no trabalho teatral. Por outro lado, ao criar desafios que promovem a
criatividade na resoluo de problemas contribui, atravs da superao dosconstrangimentos presentes neste processo criativo, para um sentimento de
realizao que promove a auto-estima e a auto-confiana dos alunos.
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Contributo da Oficina de Teatro para o desenvolvimento dos alunos
do 3 ciclo
As crianas, e os indivduos em geral, operam a nveis diferentes de
desenvolvimento. Diferem em idade, gnero, interesses, aspiraes,
desenvolvimento fsico e emocional, histria de vida, capacidade fsica e intelectual,
antecedentes scio-econmicos e culturais, localizao geogrfica ou mesmo
mobilidade geogrfica (ex. ciganos e feirantes); todas estas diferenas contribuem
para a sua individualidade e para diferentes atitudes quanto aprendizagem.
Existem, no entanto, dados mais ou menos genricos que caracterizam os alunos a
quem a Oficina de Teatro se destina.
As transformaes corporais (o crescimento do corpo, especialmente dos membros,
o aparecimento dos caracteres sexuais secundrios, o aparecimento da menarca, a
mudana de voz), o despertar das necessidades sexuais que, pela primeira vez, se
sentem como tais, constituem um acontecimento que vem desmantelar o equilbrio
adquirido anteriormente e pr em causa toda a sua pessoa. Por outro lado, este
crescimento fsico muito rpido, faz com que alguns pr-adolescentes sejam
enrgicos, fortes e capazes de uma coordenao motora notvel. uma nova
pessoa que surge, desconhecida.
Porm, a evoluo psicolgica no acompanha esta evoluo do corpo. O
desequilbrio resultante origina um certo infantilismo, uma imaturidade afectiva
muito forte. Outro factor gerador de desequilbrio so as expectativas eambiguidades de atribuio de papel social. A partir da puberdade o indivduo pode
parecer fisiologicamente adulto mas a sociedade ora lhe atribui um estatuto de
criana, ora de verdadeiro adulto. A maturidade social muito varivel e alguns
tero dificuldade em definir a sua situao.
O abandono momentneo, ou duradouro, da identidade ou identificaes anteriores
cria um vazio que deixa o indivduo profundamente desamparado. Para deixar de ser
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a criana que j no e se afirmar como pessoa autnoma, comea por rejeitar os
modelos anteriores, provenientes, geralmente, da famlia. Os modelos de referncia
procuram-se agora preferencialmente fora do seio da famlia. O grupo dos pares
assume funo fundamental: a funo de suporte. O Outro desempenha um papel
importante na tomada progressiva de conscincia do Eu. Em consequncia, revelam
grande apetncia pela discusso de ideias com os colegas e companheiros,
desenvolvendo desse modo capacidades de argumentao e de julgamento crtico
de situaes e comportamentos. Mostram-se extremamente curiosos face ao mundo
extra-familiar, comeando a assistir-se aos processos de identificao secundria
(com dolos da msica, da televiso, do desporto, etc.). ainda nesta fase que
comeam a desenvolver um relacionamento mais interactivo com o sexo oposto.
A explorao de actividades dramticas pode ajudar o aluno na construo da sua
viso do mundo, articulando ideias, experincias e observando diferenas e
semelhanas com os outros elementos do grupo; dar forma expresso de atitudes
acerca das tradies e hbitos culturais herdados; exercitar e desenvolver formas de
pensamento crtico.
As actividades dramticas podem encorajar o desejo natural dos jovens para o
desenvolvimento da sua personalidade e estilo, ao mesmo tempo que lhe lhes
proporciona oportunidades para explorar uma larga variedade de contextos e
situaes que os conduzam construo da sua viso do mundo. Estes contextos e
situaes devero desafiar os alunos a examinar as suas atitudes e as de outras
pessoas e a relativizar as suas opinies quando avaliam e reflectem sobre o seu
desempenho e o dos outros membros do grupo, estruturando, assim, a suacidadania.
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Caractersticas essenciais da disciplina
A actividade dramtica uma prtica de grupo que se desenvolve a partir dos
conhecimentos, experincias e vivncias individuais que os alunos detm. A Oficina
de Teatro proporciona oportunidades para alargar a experincia de vida dos alunos
e enriquecer as suas capacidades de deciso e escolha. Por se tratar de uma
metodologia essencialmente cooperativa, que promove a colaborao e a
interdependncia no seio do grupo, susceptvel de gerar a reflexo sobre valores e
atitudes.
A Oficina de Teatro introduz os alunos na aprendizagem da linguagem teatral, seus
cdigos e convenes, ao mesmo tempo que proporciona formas e meios
expressivos para explorar contedos e temas de aprendizagem que podem estar
articulados com outras disciplinas do currculo escolar. Atravs de contextos
similares vida real, as prticas dramticas fornecem processos catalisadores que
podem motivar os alunos para o prosseguimento de investigao e aprendizagens
para alm da sala de aula.
Uma das preocupaes da Oficina de Teatro, consiste em desenvolver a apreciao
de diferentes linguagens artsticas e valorizar criticamente criaes artsticas e
teatrais de diferentes estilos. Os seus contedos so da ordem da criao e
valorizao das prticas teatrais como Arte.
O teatro e as prticas dramticas so um meio de aprendizagem, porque utilizam acapacidade ldica inerente a todos os seres humanos. O jogo e os processos
cognitivos que o suportam partem da prtica para o campo abstracto. Jogando
assimilam-se experincias e dessa forma melhoram-se as estruturas de cognio.
Se com as crianas mais pequenas as aquisies de conceitos e conhecimentos so
possveis atravs do faz de conta, com crianas mais velhas e adolescentes esta
aquisio continua a ser possvel atravs dos objectos interiorizados (imagens) e da
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identificao com o mundo exterior atravs das emoes, sentimentos e processos
criativos.
Isto significa que as emoes e os sentimentos tm que atingir uma forma, para
serem reconhecidos, e reconhec-los precisamente conhec-los intuitivamente. O
que desconhecido a expressividade da forma simblica, conhec-la
reconhec-la no momento da sua aquisio, do seu surgimento, e isto o processo
cognitivo da realizao do objecto artstico e o processo da criao artstica. Criar
arte tambm aprender.
Carregamos connosco, memrias, imagens da realidade e padres docomportamento humano, com diferentes nveis de significado, a partir dos quais
criamos, de forma no racional, objectos artsticos. Atravs da aprendizagem de
tcnicas, valores e cdigos e da sua utilizao, moldamos emoes, sentimentos e
ideias, trazendo-as para o plano racional. Tentar exprimir ainda criar oportunidades
para mais ideias, mais sentimentos e mais emoes.
Progredir criativamente s possvel se conseguirmos encontrar solues para estaquesto:
Como dar forma aos nossos impulsos no trabalho artstico?
Isto s possvel, atravs de mais aprendizagens, raciocinando sobre todas as
coisas e problemas e aplicando as tcnicas e os materiais expressivos do processo
artstico em que estamos comprometidos, que no nosso caso : FAZER TEATRO.
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Competncias essenciais da disciplina de Oficina de Teatro ao
longo do 3 Ciclo do Ensino Bsico
1 - Evidenciar aprendizagens significativas do conhecimento de si, do outro e do
mundo, atravs dos processos dramticos.
2 Desenvolver estratgias de comunicao, relaes interpessoais, trabalho de
equipa, resoluo de problemas e tomadas de deciso.
3 Adquirir e desenvolver capacidades nos domnios da expresso e comunicao
vocal e corporal.
4 Aprender estruturas dramticas e cdigos teatrais.
5 Desenvolver a conscincia e o sentido esttico.
6 - Desenvolver uma prtica reflexiva tendente a romper com esteretipos culturais e
preconceitos raciais, de gnero, entre outros.
Organizao da Oficina de Teatro
Pelo que atrs foi exposto, organiza-se a disciplina de uma forma genrica, segundo
trs dimenses:
Dimenso scio-afectiva
Dimenso integradora
Dimenso esttica
Na dimenso scio-afectiva inclui-se o desenvolvimento de toda a gama de
experincias e competncias pessoais e relacionais, assim como o domnio na
gesto do trabalho em grupo e na aprendizagem cooperativa.
Na dimenso integradora inclui-se a articulao com outras reas (outras
linguagens artsticas e outras reas de conhecimento), assim como a compreenso
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do papel que esta rea artstica desempenha num dado contexto (contexto de vida
dos alunos - social, cultural, econmico).
Na dimenso esttica inclui-se o domnio da linguagem artstica especfica e o
desenvolvimento da sensibilidade esttica, ao nvel experimental e ao nvel de
apreciao e de fruio de forma a capacitar os alunos ao exerccio do juzo crtico
bem como interiorizao de formas de expresso esttica.
Estando previsto o desenvolvimento da disciplina ao longo de 3 anos, pretende-se
que ocorra uma progressiva aquisio de competncias, ferramentas e linguagens
especficas, preconizando-se genericamente a passagem pelas seguintes fases: Sensibilizao e introduo linguagem e cdigos teatrais, assim como
explorao das ferramentas expressivas, individualmente e em grupo (7 ano).
Desenvolvimento da utilizao dos instrumentos e conhecimentos das tcnicas e
suportes da linguagem teatral (8 ano).
Aplicao e sistematizao dos conhecimentos adquiridos durante todo o
processo, tendentes concretizao de um projecto de ndole teatral (9 ano)
O facto de se preconizar a realizao de um projecto mais estruturado do ponto de
vista da concepo e produo, durante o 9 ano, no exclui obviamente a
concretizao de pequenos projectos no decorrer dos 7 e 8 anos.
Fundamentos metodolgicos da disciplina
Na Oficina de Teatro os alunos devero desenvolver uma srie de competncias
(fsicas, pessoais, relacionais, cognitivas, tcnicas) de forma a que possam
expressar-se criativamente, improvisando e interpretando. No processo de
aprendizagem os alunos desenvolvem continuamente a utilizao do corpo e voz
perspectivados duma forma integrada como veculos fundamentais da
expresso/comunicao.
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A Oficina de Teatro dever ser orientada em trs vertentes especficas:
1- vertente tcnica (envolvendo exerccios prticos de voz, produo sonora, a
palavra, o movimento, as tcnicas de expresso, que permitam desenvolver os
aspectos tcnicos e criativos)
2- vertente de actuao (envolvendo exerccios de apresentao para uma
audincia salvaguardando que numa primeira fase esta dever processar-se
para os colegas, dentro do prprio grupo-turma e dirigindo-se progressivamente
para o exterior)
3- vertente experimental (envolvendo exerccios de espontaneidade, criatividade,empatia e resoluo de problemas, atravs da prtica de improvisao e
dramatizao)
Na Oficina de Teatro, a partir da explorao de um tema ou contedo do programa,
podem concretizar-se aces de ndole teatral que envolvam a comunidade escolar
e local. Pode ainda, motivar o avano das aprendizagens pela pesquisa terica de
outras reas de saber com vista dramatizao/criao de contextos e oucaracterizao de personagens. Atravs de um tema central possvel propiciar
variadas abordagens, ligando e promovendo aprendizagens simultneas de
diferentes tais como Educao Artstica, Lngua Portuguesa, Cincias Humanas e
Sociais, Formao Cvica, Educao Sexual, Educao Tecnolgica, entre outras.
Papel do professor da Oficina de Teatro
O professor da Oficina de Teatro dever ser um profundo conhecedor desta rea de
especialidade, nos seus vrios domnios: do ponto de vista dos contedos; do ponto
de vista da apropriao e reflexo terica sobre as diferentes linguagens artsticas; e
ainda do ponto de vista pedaggico que lhe permita situar-se conscientemente ao
nvel das abordagens metodolgicas.
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Sendo uma disciplina ancorada na vivncia e experincia individual e de grupo, cabe
ao professor da Oficina de Teatro algumas tarefas primordiais:
- Congregar os alunos na participao incorporando os constrangimentos como
meios de aprendizagem e mobilizando activamente a imaginao e a
criatividade.
- Ajudar os alunos a desenvolver capacidades de interaco social tanto a um
nvel real (vida), como a um nvel simblico (teatro), incorporando
progressivamente os cdigos da linguagem teatral que permitem o
amadurecimento de competncias e a solidificao de conhecimentos.
- Os alunos devero ainda ser ajudados a aprender a descobrirrevelando-se os
conhecimentos como resultado natural do desenvolvimento do prprio processode trabalho.
Atravs da prtica da linguagem teatral, ultrapassam-se as prprias limitaes das
palavras, o que implica a existncia de um maior envolvimento na criao e
interpretao de significados.
Partindo do pressuposto que este processo de ensino dever ser centrado no aluno,
as sesses de trabalho da Oficina de Teatro devero permitir que o conhecimento
seja pessoal, relativo ejustificado em termos de uma cultura particular.
A Oficina de Teatro implica um relacionamento com os outros e o espao, diferente
de outras disciplinas, revelando-se uma gama muito maior de comportamentos
permitidos, o que pode dificultar a gesto da disciplina de trabalho. Torna-se por istonecessria a negociao das tarefas e de regras com o grupo. Pretende-se desta
forma uma maiorco-responsabilizao e autonomia face ao desenvolvimento do
trabalho. necessrio que o professor, juntamente com os alunos, estruture tarefas
que possam ser desempenhadas realisticamente, fornecendo assim oportunidades
que facilitem a tomada de controlo da aprendizagem por parte dos alunos.
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Esta abordagem implica a considerao da inexistncia de uma resposta certa ou
errada reflectindo-se consequentemente sobre os critrios de avaliao, que se
afastam de uma tipologia tradicional. Estes critrios no podem ser universais, mas
antes aplicveis a cada caso particular, nomeadamente tendo em conta a prpria
evoluo pessoal do aluno.
A avaliao na Oficina de Teatro
Cabe neste ponto enunciar alguns princpios referentes avaliao que serve as
Orientaes Curriculares da disciplina Oficina de Teatro para o 3 ciclo.
Apresentamos tambm algumas propostas de reflexo que apontam para a sua
aplicao e no constituem de modo algum um figurino pronto a ser aplicado.
A avaliao deve estimular o sucesso educativo de todos os alunos, favorecer a
autoconfiana, contemplar os vrios ritmos de desenvolvimento e progresso e
ainda garantir o controlo de qualidade de ensino, permanecendo o aluno o centro do
processo ensino/aprendizagem e no os contedos, o que no dever ser entendidocomo uma menor valorizao dos saberes.
O objectivo o sucesso de todos e de cada um e no a revelao dos melhores.
Este tipo de avaliao, pressupe a circulao de informao entre os parceiros
implicados no processo educativo - alunos, professores e pais - assim como a ajuda
individualizada ao aluno, ou a um grupo de alunos, na superao das suas
dificuldades, cabendo ao professor uma contnua reavaliao das metodologiasutilizadas.
Avaliar crianas e jovens, em qualquer rea, pressupe o conhecimento das
caractersticas, necessidades e interesses do seu nvel etrio, embora estes no
estejam presentes em todos os jovens com a mesma intensidade e no mesmo grau,
podendo servir contudo, como orientao. Os seres humanos crescem e
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amadurecem a velocidades diferentes e este pressuposto dever estar sempre
presente na Oficina de Teatro durante todo o processo avaliativo.
Descobrir o que os alunos aprenderam de uma experincia dramtica no fcil, j
que se trabalha com a condio humana especfica de cada um dos alunos, as suas
atitudes, os seus valores, as suas ideias, as suas experincias de vida, as suas
expectativas. Alunos e professor precisam reflectir sobre as experincias da sala de
aula tendo a oportunidade de avaliar a sua progresso. Envolver os alunos no
processo de avaliao tambm uma forma de co-responsabilizao no
desenvolvimento do trabalho. A avaliao dever portanto assentar sobre o
desenvolvimento de capacidades, no progresso alcanado na realizao de tarefase no atingir de metas propostas.
O objectivo da Oficina de Teatro no avaliar o talento dos jovens, mas sim atender
ao grau de envolvimento nas tarefas propostas, imaginao, criatividade,
cooperao com o grupo, expresso vocal, expresso corporal, competncia para
planear e organizar tarefas de grupo, tendentes realizao de unidades de
trabalho ou projectos de aula.
Alguns alunos, devido a inibies e dificuldades de trabalhar em grupo, no
conseguem, numa primeira etapa, manifestar o seu envolvimento na dinmica da
aula. No entanto atravs das reflexes escritas, que devero fazer parte das
actividades da disciplina, torna-se possvel ao professor perceber as interaces que
esto a decorrer entre os contedos da disciplina e o aluno. Trabalhos
desenvolvidos atravs de outros suportes expressivos, podem ser tambm ptimosindicadores do envolvimento do aluno com a disciplina.
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reas de avaliao
O professor, medida que vai conhecendo a turma, torna-se capaz de identificar
reas de crescimento individual que muitas vezes ocorrem como resultado do
trabalho desenvolvido sobre temas de interesse dos alunos. Frequentemente, depois
de quebrado o gelo assiste-se a uma maior capacidade e habilidade no
relacionamento com os colegas, a maiores capacidades para criar sentidos quando
improvisam, suspendem progressivamente o desacreditar e contribuem com mais
sugestes para o trabalho do grupo, negociando decises com os colegas.
As reas de avaliao podero ser enunciadas da seguinte forma:
1 - Trabalhar com os outros:
Capacidade de trabalhar com todos os elementos do grupo.
Capacidade de discordar e argumentar.
2 - Discusso das propostas de trabalho:
Desenvolvimento das ideias de outros colegas.
Capacidade de escuta.
Capacidade de crtica construtiva.
3 - Trabalho Teatral:
Comprometimento nos exerccios de expresso oral e corporal, improvisaes,
trabalho sobre personagem, escrita de guies, etc.
Responsabilizao e envolvimento na realizao e produo de projectos.
Comprometimento com as tarefas distribudas e aceites, cumprindo os prazos
previstos.
Envolvimento nas pesquisas necessrias para o desenvolvimento do trabalho
prtico.
Leitura e pesquisa de textos que envolvam reflexo sobre o trabalho teatral.
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A avaliao na Oficina de Teatro, refere-se ao desenvolvimento de um conjunto de
conhecimentos nos seguintes domnios:
aluno integra as regras do jogo dramtico, sabe o significado e pratica a
improvisao, dramatizao, a expresso vocal e corporal, jogo teatral, situao
dramtica, conflito e tenso dramtica;
aluno desenvolve sensibilidade esttica, noes de qualidade artstica, sentido
esttico e jogo simblico;
aluno reconhece e utiliza cdigos e convenes da linguagem teatral ( mscaras,
guarda-roupa, efeitos de luz e som, produo de climas e tenso dramtica,
cenrio, etc. );
aluno reconhece diversidade nas abordagens dramatrgicas com que se
confronta (trabalhos realizados no mbito da oficina de teatro, espectculos de
teatro e outros eventos performativos, documentrios de produes artsticas ).
Critrios de avaliao
A avaliao aplica-se na apreciao de um desenvolvimento expressivo e ocorre no
fim de uma unidade de trabalho. Fundamenta-se na observao directa decomportamentos e atitudes. A criao de critrios torna-se inevitvel uma vez que se
opera atravs de um sistema de objectivos e metas a alcanar, aplicados a um
conjunto de indivduos todos diferentes. De acordo com a especificidade da
disciplina os critrios devero ser estabelecidos no incio do ano e manter-se
constantes. Podem ser baseados em:
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Assiduidade / Pontualidade
Participao
Integrao das regras estabelecidas
Capacidade de trabalhar em grupo
Capacidade derealizao autnoma
Empenhamento
Concentrao no trabalho
Criatividade
Capacidade de reflexo
A avaliao sumativa tende a revelar a superfcie, as demonstraes, os aspectos
da forma artstica, descurando por vezes a experincia afectiva e socializadora
inerente expresso dramtica e prtica do teatro. Contrariando essa tendncia, o
professor dever reconhecer as caractersticas da avaliao qualitativa, que no caso
da Oficina de Teatro so: a focagem numa forma diferente de produzir e adquirir
conhecimento; o envolvimento; a experincia pessoal. Os acontecimentos
pressupostos nos contedos s ocorrem se tiverem sido experienciados pelos
alunos e o desenvolvimento da capacidade e da qualidade de reflexo podem e
devem ser avaliados qualitativamente.
Recursos aconselhveis ao funcionamento da Oficina de Teatro
O senso comum indica-nos facilmente algumas necessidades para odesenvolvimento das actividades dramticas, sendo assim poderemos listar algumas
prioridades:
Localizao: o espao da Oficina de Teatro deve estar localizado numa rea calma
da Escola de forma a que os participantes da aula se possam concentrar, sem a
qual ser impossvel alcanar o clima de criatividade necessrio. Dever ainda ter-
se em linha de conta a sua localizao num local onde no prejudique o normal
decorrer das outras actividades escolares.
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Espao e Mobilirio: dever ser amplo, vazio, com algumas cadeiras e uma ou
duas mesas. Um conjunto de blocos de madeira slidos, com formas e tamanhos
bem definidos que possam ser combinados de forma a criar diferentes reas e nveis
de altura. Estes blocos permitem criar variados cenrios e atmosferas. Alguns
tapetes so recomendveis para o trabalho que efectuado no cho, especialmente
no inverno. Seria desejvel dispor de uma sala mais pequena para trabalho de
pequenos grupos, confeco de adereos, arranjo de roupas, reunies de trabalho.
Materiais: Alguns metros de tecido de diferentes cores, roupa, mscaras, adereos
e objectos que possam estimular a imaginao, o acreditar em e fazer acreditarem. Estes objectos devem ser fortes do ponto de vista simblico, de forma a
estimular a criao de mais sentidos no imaginrio e no corpo dos alunos
participantes.
Equipamentos: Equipamentos de som e de luz - meios expressivos utilizados no
teatro para produzir climas e criar pontos de partida para o jogo.
Gesto Horria Aconselhvel: 1 sesso de 90 minutos semanal durante um
semestre para o 7 e 8 Anos, j que um tempo (45 min.) nos parece
manifestamente insuficiente para potenciar o desenvolvimento do trabalho nesta
rea. No 9 Ano prev-se 1 sesso semanal (90 min.) durante todo o ano lectivo.
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Orientaes Curriculares para a Oficina de Teatro
7 Ano 3 ciclo do Ensino Bsico
Enunciamos seguidamente os temas, objectivos e competncias assim como
algumas sugestes metodolgicas, respeitantes s Orientaes Curriculares para o
7 Ano. Tal como foi sendo justificado anteriormente a lgica de construo da
disciplina orienta-se pela considerao de 3 dimenses justapostas: scio-afectiva;integradora e esttica, decorrendo deste facto a opo pela apresentao proposta.
Tambm pelo facto de no considerarmos estanques e finalizadas as apropriaes e
experincias realizadas sobre os vrios domnios, mas antes considerados numa
perspectiva de recorrncia, embora com graus diferentes na sua aproximao,
lembrando mais uma espiral de consolidao de conhecimentos e competncias
bsicas, no realizaremos a apresentao das Orientaes Curriculares sob a forma
de planificao. Reservamos igualmente ao professor da Oficina de Teatro a
competncia e liberdade de as gerir adequadamente, tendo em conta o grupo
particular de alunos (nveis de desenvolvimento, motivaes, experincias anteriores
e expectativas) e o contexto em que decorre a disciplina.
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TEMAS OBJECTIVOSO indivduo e o grupo Desenvolver uma relao de pertena e de
autonomia no seio do grupo
Sensaes e emoes Desenvolver a aptido para interiorizar sensaes eemoes experimentadas no contacto com o meio,a fim de renovar a relao com o mundo eenriquecer a sua expresso
Corpo e voz Tomar conscincia do corpo, explorando as suas potencialidades no processo deexpresso/comunicao
Tomar conscincia do corpo como emissor de som,
explorando as suas potencialidades no processo deexpresso/comunicao
Espao Tomar conscincia do meio (espao e objecto),explorando as suas potencialidades ao servio daexpresso/comunicao
Linguagem verbal e no
verbal
Tomar conscincia das potencialidades dalinguagem verbal e no verbal no processo deexpresso/comunicao
Apreciao e juzo crtico Apreciar diferentes linguagens artsticas
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TEMA: O Indivduo e o Grupo
1 Objectivo geral (que ir sendo desenvolvido durante todo o processo):
Desenvolver uma relao de pertena e de autonomia no seio do grupo
Competncias ao nvel de:
1.1.conhecimento de si prprio1.2.conhecimento do outro
1.3.criao duma relao de grupo construda com base na:
cumplicidade
partilha
respeito
tolerncia
disponibilidade
autonomia individual
Sugestes metodolgicas
Realizar actividades, jogos e exerccios, em que o aluno possa:
- experimentar activamente com os outros elementos do grupo as noes de
confiana e inter-ajuda;- partilhar com o grupo sensaes, emoes e ideias nascidas ou expressas no
decorrer da actividade em grupo;
- reflectir oral e colectivamente no final da sesso ou aps alguns exerccios
em concreto.
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Tema: SENSAES E EMOES
2 Objectivo geral (que ir sendo desenvolvido durante todo o processo):
Desenvolver a aptido para interiorizar sensaes e emoes experimentadas no
contacto com o meio, a fim de renovar a relao com o mundo e enriquecer a sua
expresso
Competncias ao nvel de:
2.1. percepo:
auditiva
visual
olfactiva
gustativa
tctil
2.2. memria afectiva e sensorial
2.3. expresso emotiva
2.4. concentrao
Sugestes metodolgicas:
Realizar actividades em que o aluno possa:
- desenvolver a capacidade de percepo e explorao sensoriais;
- identificar as qualidades do meio no plano sonoro, visual, tctil, gustativo e
olfactivo;
- reviver pela memria sensorial e afectiva, sensaes e emoes ligadas a
experincias vividas;
- dar forma corporal, sonora, plstica, grfica ou escrita a estas memrias.
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Tema: CORPO E VOZ
3 Objectivo geral (que ir sendo desenvolvido durante todo o processo):
Tomar conscincia do corpo, explorando as suas potencialidades no processo de
expresso/comunicao
Competncias ao nvel de:
3.1. discriminao motora global e segmentada
3.2. coordenao e dissociao motoras
3.3. tenso/descontraco
3.4. imobilidade/mobilidade
3.5. equilbrio
3.6. tipos de movimento
3.7. qualidades do movimento
Sugestes metodolgicas
Realizar com os alunos:
- exerccios de discriminao das diferentes partes do corpo, e da autonomizao
dos movimentos;
- exerccios de explorao de movimentos de expanso globais;
- exerccios de explorao de movimentos elementares;
- exerccios de expresso de emoes atravs das atitudes corporais;- jogos de explorao da imobilidade em contraste com a mobilidade;
- jogos utilizando diferentes ritmos corporais;
- jogos utilizando as diferentes qualidades do movimento;
- improvisaes utilizando como indutores do movimento, objectos, msica,
imagens, etc.
- improvisaes utilizando as diferentes possibilidades expressivas do corpo.
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4 Objectivo geral(que ir sendo desenvolvido durante todo o processo):
Tomar conscincia do corpo como emissor de som, explorando as suas
potencialidades no processo de expresso/comunicao
Competncias ao nvel de:
4.1. respirao
4.2. voz
4.3. corpo como produtor de som
4.4. silncio/ emisso de som4.5. produo e reproduo de som
Sugestes metodolgicas
Promover actividades em que os alunos possam realizar:
- exerccios tendentes a compreender o funcionamento dos aparelhos
respiratrio e vocal;- exerccios de explorao das qualidades da emisso sonora
- exerccios de explorao das modificaes introduzidas na emisso
sonora, por variaes na altura, volume, ritmo, entoao e respirao
- jogos de explorao da produo de som com o corpo prprio e com o
corpo do outro;
- criao de histrias e narrativas atravs da utilizao do som;
-
representao plstica, grfica, motora ou dramtica das sonoridadesproduzidas.
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Tema: ESPAO
5 Objectivo geral(que ir sendo desenvolvido durante todo o processo):
Tomar conscincia do meio (espao e objecto), explorando as suas potencialidades
ao servio da expresso/comunicao
Competncias ao nvel de:
5.1. espao:
ntimo
pessoal
relacional
social
5.2. deslocao e orientao no espao
5.3. organizao no espao por diferentes nveis
Sugestes metodolgicas:
Poder-se-o desenvolver actividades que permitam ao aluno:
- explorar deslocaes simples seguindo trajectos diferenciados;
- explorar deslocaes individuais, a pares e em grupo;
- reconhecer e orientar-se no espao em funo de referncias visuais, auditivas etcteis;
- explorar mudanas de nveis e de planos simples, no espao;
- improvisaes a partir da integrao dos elementos (materiais e objectos) que
compem um espao.
- Improvisaes tendo como tema de experimentao os diversos espaos (ntimo,
pessoal, relacional e social).
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Tema: LINGUAGEM VERBAL E NO-VERBAL
6 Objectivo geral (que ir sendo desenvolvido durante todo o processo):
Tomar conscincia das potencialidades da linguagem verbal e no-verbal no
processo de expresso/comunicao
Competncias ao nvel de:
6.1. linguagem no-verbal
Expresso gestual
Expresso facial
Posturas e atitudes corporais
6.2. linguagem verbal
Palavra dita, lida, cantada...
Palavra monologal, dialogal e coral
Sugestes metodolgicas:
Poder-se-o desenvolver actividades que permitam ao aluno:
- explorar atitudes e movimentos para exprimir sensaes, emoes e ideias no
interior de situaes de expresso individual, a pares e em grupo;
- reagir corporalmente de forma expressiva a estmulos exteriores (sons, palavras
e imagens);
- explorar as qualidades sonoras e semnticas das palavras e encadeamentos de
palavras, no interior de situaes de expresso individual e comunicao a pares
ou em grupo;
- improvisar uma linguagem por onomatopeias;
- improvisar um dilogo com recurso ao uso enftico de uma srie restrita
de palavras.
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7 Objectivo geral (que ir sendo desenvolvido durante todo o processo):
Exercitar a improvisao e a dramatizao
Competncias ao nvel de:
7.1. Criatividade dramtica atravs do desenvolvimento da disponibilidade,
espontaneidade, desinibio;7.2. Criao de fbula e fico dramtica;
7.3. Construo de personagem;
7.4. Combinao da utilizao dos vrios elementos expressivos, (corpo, voz,
espao e tempo) no sentido de lhes dar uma inteno e significado;
Sugestes metodolgicas:
Poder-se-o desenvolver actividades que permitam ao aluno:
- improvisar livremente;
- improvisar sobre tema;
- improvisar a partir da utilizao de diversos indutores ( som, imagem, texto,
objectos ...);
- dramatizao de textos no dramticos;
- apresentao e discusso no seio do grupo dos trabalhos realizados.
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Tema : APRECIAO E JUZO CRTICO
8 Objectivo geral (que ir sendo trabalhado durante todo o processo):
Apreciar diferentes linguagens artsticas
Competncias ao nvel de:
8.1. apreciao esttica
8.2. apreciao crtica
Sugestes metodolgicas:
Podero ser proporcionadas ao aluno oportunidades de:
- reflexo oral ou escrita sobre o trabalho prtico desenvolvido;
- ter experincias significativas que permitam perceber as especificidades das
linguagens artsticas;
- ver obras e espectculos que reflictam a diversidade das linguagens artsticas;
- visionamento de documentrios e filmes e idas a exposies;
- relacionar com conhecimentos adquiridos noutras reas curriculares
- realizar pesquisa;
- emisso de opinio e apreciao crtica, utilizando cdigos referenciais relativos
a descrio, anlise, interpretao e juzo.
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Bibliografia
Exerccios e actividades prticas:
- Beja, Francisco; Topa, Jos M. ; Madureira, Cristina, Drama, Pois!, Porto,
Porto Editora, 1993
- Brandes, Donna; Phillips, Howard, Manual de Jogos Educativos, Lisboa,
Moraes Editores, 1977
- Gaulme, Jacques; Maquillage de Thtre, Paris, ditions Magnard, 1978
- Landier, Jean-Claude, Barret, Gisle, Expresso Dramtica e Teatro,
Porto, Edies ASA, 1994
- Mccafferey, Michael, Directing a Play; London, Phaidon Press, 1993
- Miravalles, Luis, Iniciacin al Teatro, Teoria y Prctica, Valladolid, Ed.
Provincial Diputacin Provincial de Valladolid, 1990
- Novelly, Maria C., Jogos Teatrais, So Paulo, Papirus Editora, 1994
- Wiertsema, Huberta, 100 Jogos de Movimento, Porto, Edies ASA, 1993
- Woodcraft Folk (the), Jogos de cooperao, Lisboa, Associao para a
Promoo Cultural da Criana, 1998
Teorias e mtodos:
- Amorim, Tito Agra, Encontros de teatro na escola, histria de um
movimento, Porto, Porto Editora, Coleco Mundo dos Saberes, n 15,1995
- Barata, Jos de Oliveira, Didctica do Teatro, Coimbra, Livraria Almedina,
1979
- Brennan, Richard,A Tcnica Alexander, Lisboa, Editorial Estampa, 1994
- Chekhov, Michael, Para o Actor, So Paulo, Ed. Martins Fontes, 1996, (1
ed. 1986)
-
Diniz, Gleidemar, Psicodrama Pedaggico, cone Editora, 1995
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- Gmez, J. A. Caride, Martins, Jos, Vieites, Manuel F., Animao teatral,
teoria e prtica, Porto, Campo das Letras, 2000
- Gooch, Steve, Eu Escrevo Peas de Teatro, Lisboa, Ed. Pergaminho,
1998
- Johnstone, Keith, Impro, Improvisation and the Theatre, London, Methuen
Drama, 1993, (1 ed. 1979)
- Neelands, Jonothan, Making sense of drama, a guide to classroom
practice, Oxford, Heinemann Educational Books, 1984
- Roubine, Jean-Jacques, A Arte do Actor, Rio de Janeiro, Jorge Zahar
Editor, 1995 (1 ed. 1985)
- Ryngaert, Jean-Pierre, Introduo anlise do teatro, Porto, Edies Asa,1992
- Ryngaert, Jean-Pierre, O Jogo Dramtico no Meio Escolar, Coimbra,
Centelha, 1981
- Wagner, Fernando, Teoria e Tcnica Teatral, Coimbra, Livraria Almedina,
1979
Bibliografia de apoio criao das Orientaes Curriculares daDisciplina de Oficina de Teatro do 3 ciclo do Ensino Bsico
- Best, D., The Rationality of Feeling, (the Falmer Press, London, 1992).
- Courtney, R., Play, Drama and Thoutght, (Cassel, 1974)
- Correia, J., A consideration of the Potencial of Drama/Theatre in Portuguese
Secondary Education. Dissertation submitted for the Degree of Master of Arts
in Theatre Studies. (Leeds, 1993)- Lallias, J. C. and Cadet, J. L., Les Practiques theatrales L cole, Paris,
1985).
- Piaget, J., Play, Dreams and imitation in Childhood, (Routledge and Kegan
Paul, 1972).
- Ross, M., The Arts A way of Knowing, (Pergamon Press, 1983)
- Winnicott, D., Playing and Reality, (Tavistock Publications Ltd. London,
1971).
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Equipa de Trabalho:
Isabel Bezelga (Coordenadora)
Jlia Correia
Sandra Machado
Margarida Tavares