oei para a educação, a ciência e a cultura 2012_a integração das tic na escola, indicadores...
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7/31/2019 oei para a educao, a cincia e a cultura 2012_a integrao das tic na escola, indicadores qualitativos e metodol
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A integrao das TICna escola
Indicadores qualitativose metodologia de pesquisa
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A integrao das TIC
na escolaIndicadores qualitativos
e metodologia de pesquisa
Fundao Telefnica
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OEI Organizao dos Estados Ibero-Americanos para a Educao, a Cincia e a Cultura
Secretaria GeralLVARO MARCHESI, secretrio geralALEJANDRO TIANA, diretor geral de formao e avaliaoFABIOLA SOTELO, diretora geral de concertao e administrao
DARO PULFER, diretor geral de comemorao dos bicentenrios
Escritrio no BrasilIVANA DE SIQUEIRA, diretoraCLUDIA BAENA, coordenadora de desenvolvimento de cooperao tcnicaMARCIA PADILHA, coordenadora do Instuto para o Desenvolvimento e a
Inovao Educava (IDIE) da OEI especializado em TIC
Fundao Telefnica
JAVIER NADAL, Vice Presidente EjecuvoJOS DE LA PEA, Director de Gesn del Conocimiento
MARIAN JUSTE, Directora Adjunta de Programas EducavasFRANOISE TRAPENARD, Presidente (Brasil)GABRIELLA BIGHETTI, Diretora de Programas (Brasil)
Responsabilidade tcnica do estudo
MARCIA PADILHA, coordenadoraSOLANGE AGUIRRE, especialista em avaliao
Consultoria (Primeira etapa do trabalho)
VALRIA VIRGNIA LOPES, especialista em avaliao de polcas pblicas em educao
Organizao dos Estados Ibero-americanos para a Educao, a Cincia e a Cultura (OEI)Secretaria Geral
Bravo Murillo, 3828015 Madrid, [email protected]
Escritrio no Brasil
SHS Quadra 06, conjunto A, bloco CEd. Business Center Tower, sala 919
CEP: 70316-109, Braslia [email protected]
Instuto para o Desenvolvimento e a Inovao Educava (IDIE) da OEI especializado em TIC
Av. Brig. Faria Lima, 1188 - 3 and.So Paulo - SP BrasilCEP: 01451-001www.oei-idietcs.org
ISBN: 978-85-60226-03-0
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Agradecimentos
Agrademos a todos que estiveram conosco durante o processo de construo deste estudosobre a Integrao das TIC nas Escolas. importante saber que o trabalho que comeouem 2008 j contando com um grupo de estudiosos dos mais comprometidos com os desg-nios da Educao Pblica, ganhou mais aderentes durante os anos de 2009 e 2010.
Dividimos com eles a satisfao da tarefa cumprida: divulgar uma metodologia de ava-liao amplamente debatida e testada, com o objetivo de contribuir com a melhoria da
qualidade da escola pblica na regio ibero-americana.
Alberto Begu Aguado, Ministrio de Assuntos Exteriores e de Cooperao, Espanha; Aleandre Barbosa, ComitGestor da Internet (CGI.br), Brasil; Aleandre Schneider, Secretaria Municipal de Educao de So Paulo, Brasil;Aracelly Carmen Blandn lvarez, Ministrio da Educao, Nicargua; Andra Bueno Buoro, Brasil; Arturo RiveraAguilar, Ministrio da Educao, Panam; Camilo Dominguez, Fundao Telefnica, Colmbia; Carmem LciaPrata, Ministrio da Educao, Brasil; Claude Akpabie, Instituto de Estatsticas da Unesco (UIS), Canad; ClaudiaAparicio Yaez, Fundao Telefnica, Colmbia; Claudia Zea, Ministrio de Educao Nacional, Colmbia; ClaudioAndr, Ministrio da Educao, Brasil; Csar A. A. Nunes, Brasil; Diana Hincapi, Fundao Telefnica, Espanha;Diana Surez, Centro de Estudos sobre Cincia, Desenvolvimento e Educao Superior (Redes), Argentina; DorisOlaya, Comisso Econmica para a Amrica Latina e o Caribe (Cepal), Chile; Elena Ins Garca, Rede Latino-americana de Portais Educativos (Relpe), Argentina; Elia Karina Mata Bravo, Fundao Telefnica, Mxico; Fermin
Alberto Cruz Mioln, Secretaria de Estado da Educao, Repblica Dominicana; Fernando Fajardo Fernndez deBobadilla, Agncia Espanhola de Cooperao Internacional para o Desenvolvimento (AECID), Espanha; Frida DiazBarriga, Universidade Nacional Autnoma do Mxico; Guillermo A. Casasbuenas Diaz, Organizao dos EstadosIbero-americanos para a Educao, a Cincia e a Cultura da Colmbia; Helmut Evanir Bergenthal Romn, Ministrioda Educao e Cultura, Paraguai; Heloisa Amaral, Centro de Estudos e Pesquisas em Educao, Cultura e AoComunitria (Cenpec), Brasil; Irene Karaguilla Ficheman, Laboratrio de Sistemas Integrados (POLI-USP), Brasil;Javier Gonzalez Casado, Fundao Telefnica, Espanha; Jesus Vicente Flores Morin ILCE Instituto Latino-americano de Comunicao Educativa, Mxico; Jorge Rey Valzacchi, Virtual Educa, Argentina; Jos Ibiapino Ferreira Rede Estadual de So Paulo; Juan Guillermo Sunkel Cariola Comisso Econmica para a Amrica Latina e oCaribe (Cepal), Chile; Julia Liliana Ros Herrera Ministrio da Educao Nacional da Colmbia; Juliano Cappi Comit Gestor da Internet (CGI.br), Brasil; Kathya Fallas, Ministrio de Educao Pblica, Costa Rica; Katya Garabetti,Brasil; Laura Mars de Serra RELPE Rede Latino-americana de Portais Educativos Argentina; Lia CristinaLotito Pavarenti Secretaria Municipal de Educao de So Paulo; Lilia Pea Galeano Ministrio da Educao
e Cultura do Paraguai; Marin Juste Picn Fundao Telefnica Espanha; Maricel Co Alvarado, Ministrio deEducao Pblica, Costa Rica; Mario Albornoz, Rede de Indicadores de Cincia e Tecnologia Ibero-americana eInter-americana (RICYT), Argentina; Massiel Natalia R Carmen Guerra, Comisso Econmica para a Amrica Latinae o Caribe (Cepal), Chile; Mayra Botta Portal Educativo do Estado Argentino; Milagritos Huertas, Instituto parao Desenvolvimento e a Inovao Educativa (IDIE-OEI), Per; Mila Gonalves, Programa Educarede, Brasil; MriamBizzocchi, Fundao Carlos Chagas, Brasil; Mnica Elba Alanoca Silva, Ministrio da Educao e Culturas, Bolvia;Monica Gmez, Fundao Telefnica, Colmbia; Ocimar Alavarse Munhoz Faculdade de Educao da USP;Oscar Battiston Fundao Telefnica, Espanha; Patrcia Diaz, Fundao Telefnica, Colmbia; Paula Echenique,Ministrio da Educao e Cultura, Uruguai; Raquel Fortes Gatto, Comit Gestor da Internet (CGI.br), Brasil; RobertoCarneiro, Universidade Catlica Portuguesa; Rodrigo Andrs Hanemann Ortiz, Fundao Telefnica, Chile; RoseniReigota, Brasil; Sofa Isabel Medina Prescilla, Ministrio da Educao, Panam.
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No h nenhuma abordagem avaliativaque funcione melhor do que as outras em
todas as situaes. Cabe-nos procurar a
abordagem ou a combinao de abordagens
que melhor se adaptam a cada situao
particular de avaliao considerada como
um estudo concebido e conduzido para ajudar
uma determinada audincia a avaliar o
mrito e o valor de um determinado objeto.
Daniel Stufebeam
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ndice
Prlogolvaro Marchesi 11
Mensagem da Fundao Telefnica 13
ApresentaoConcepo de integrao das TIC nas escolas 15
O papel dos indicadores no processo de pesquisa 16
IntroduoO procedimento de construo da matriz avaliativa 21
Parte A
Proposta metodolgica para a avaliao da integrao das TIC nas escolas 271. Construo do instrumento de coleta de dados 28
1.1 Construo dos itens 28
1.2 Organizao do instrumento 31
1.3 Adaptao do instrumento realidade local 32
2. Denio do universo a pesquisar 33
3. Mtodo para a coleta de dados 35
4. Tratamento e interpretao dos dados coletados 37
Parte BApresentao da matriz avaliativa da dimenso escola 41
Quadro resumo dos indicadores e seus descritores 43
Indicador 1: Disponibilidade de TIC 44
Indicador 2: Organizao da escola para o uso das TIC 72
Indicador 3: Formao de educadores para o uso das TIC 90
Indicador 4: Presena das TIC nas prticas pedaggicas 106
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Prlogo
lvaro MarchesiSecretrio Geral da OEI
O reconhecimento do enorme potencial que as tecnologias da informao e comunicao
(TIC) tm como ferramentas para a construo social do conhecimento e para a aprendiza-gem compartilhada e autnoma permite constatar a importncia de uma nova cultura, a digi-tal, e o desenvolvimento de uma nova sociedade baseada na informao e no conhecimento.
Muito embora seja verdade que a implantao desta nova sociedade afeta os diferentesmbitos sociais, ela no os afeta da mesma forma nem com a mesma intensidade. Aeducao do sculo XXI continua longe de dar respostas adaptadas s necessidades degeraes que devem aprender a se desenvolver dentro de uma cultura digital, na qualnasceram, e que impe novas formas de ensino e de aprendizagem.
Apesar dessas diculdades, justo destacar que so muitos e importantes os esforosque se tm realizado nos diferentes pases para conseguir colocar os sistemas educa-tivos altura das demandas da sociedade. A incorporao em massa de computadoresnas escolas para que todos os alunos disponham dos mesmos, o desenho de materiais erecursos adaptados e de qualidade e a oferta de uma formao especializada aos profes-sores em relao ao uso pedaggico das TIC tm sido iniciativas chave para terminar comas defasagens existentes. Essas iniciativas so condies necessrias para atingir umamudana no processo do ensino que permita aos alunos alcanar aprendizagens efetivase de qualidade e que lhes permitam continuar aprendendo ao longo da vida.
Mesmo com os importantes esforos realizados, ainda so muitos os desaos a enfren-tar, quando se compara a situao entre pases e no interior de cada um deles. As de-sigualdades de acesso e uso continuam sendo alarmantes na regio. Sem dvida, sonecessrias iniciativas comuns e integradas que permitam fortalecer e impulsionar pro-gramas e polticas pblicas de incorporao das TIC na educao.
Por essa razo, a OEI colocou a integrao das TIC no mbito educativo como uma dasmetas a alcanar dentro de seu projeto coletivo Metas 2021: a educao que queremos
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para a gerao dos Bicentenrios, impulsionado pelas ltimas conferncias ibero-ame-ricanas de ministros de Educao e aprovado na Cpula de Chefes de Estado e de Gover-no na Argentina em dezembro de 2010.
Concretamente, as metas estabelecidas tm como objetivos conseguir uma melhoria nadotao de computadores nas escolas, bem como oferecer um currculo que incorpore,alm da leitura, a utilizao da informtica no processo de ensino-aprendizagem, paraconseguir que no ano 2021 professores e alunos a utilizem de maneira habitual.
Empreender um processo de mudana educativa e social to ambicioso exige conhecer arealidade ibero-americana, para poder atuar a partir dela e de maneira ecaz. Estabele-cer o diagnstico e o ponto de partida de cada pas requer contar com dados atualizadose estatsticas comparadas.
Com esse objetivo, a OEI tem apoiado o desenvolvimento de um conjunto de ferramentasde medio teis que permita a construo de um sistema de indicadores qualitativosem relao oferta, promoo e uso das TIC nas escolas da regio. Oferecer informaorigorosa e comparada aos gestores de polticas pblicas e escolares visa permitir a ado-o de medidas mais adaptadas e, ao mesmo tempo, possibilitar um acompanhamentoe comparao rigorosos dos avanos que se forem atingindo na regio.
Ao longo de 2008, quando teve incio a primeira etapa do projeto, celebraram-se vriosencontros internacionais para a sua divulgao e debate, desenvolvendo-se uma ferra-menta on-line que permitiu a participao e elaborao inicial de um sistema bsico de
indicadores. Na etapa seguinte, durante 2009, foi elaborada a construo denitiva de uminstrumento de coleta de dados e sua validao, bem como a denio de processos paraa aplicao de tais instrumentos.
O documento que a seguir se apresenta fruto de um trabalho de reexo compartilha-da, do qual participaram diferentes organismos internacionais, especialistas e institui-es pblicas e privadas, tais como a Fundao Telefnica, que nancia o Instituto para oDesenvolvimento e a Inovao Educativa (IDIE) da OEI especializado em TIC, de renomadacompetncia na matria e com vontade de contribuir com essa tarefa comum. Sem dvi-da, este esforo coletivo reexo do rme compromisso existente na regio com a busca
de estratgias comuns capazes de enfrentar com xito os desaos lanados.
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Mensagem da Fundao Telefnica
As Tecnologias de Informao e Comunicao (TIC) tornaram-se elementos de culturaem uma era marcada pela abundncia de informaes, linguagem digital, amplo com-partilhamento e pela comunicao livre de barreiras geogrcas. Em uma realidade emque muito da mediao das relaes humanas acontece via tecnologia, as manifestaesde natureza digital e a explorao de suas potencialidades em processos de gesto, deensino e de aprendizagem so cada vez mais presentes no ambiente escolar.
Essas mudanas impactam o universo da educao, seja quando inuenciam projetos
pedaggicos ou polticas pblicas. Como observar esses impactos? Como entend-lospara tirar melhor proveito em prol da melhoria da qualidade da educao? Que aspectosdevem ser identicados, perseguidos? Foi justamente pensando nessas questes que opresente material foi concebido, ou seja, com o intuito de contribuir para a compreensoda amplitude, da sustentabilidade e da perenidade da insero da cultura digital na edu-cao formal, no mbito da Ibero-amrica.
Ao lado da OEI, de representantes de ministrios da educao de pases ibero-america-nos e de organizaes no-governamentais envolvidas com a questo, a Fundao Tele-fnica participou ativamente do processo de construo coletiva dos indicadores contidosnesta publicao, seja por meio do ambiente virtual criado para a realizao do trabalho,seja nas etapas presenciais, de pesquisa e debates.
A despeito da desaadora tarefa de lidar com realidades educacionais e culturais todistintas, o mrito desse trabalho foi conseguir construir uma metodologia nica, umconjunto de indicadores qualitativos de uso de TIC e instrumentos de medio passveisde serem adotados por diversos pases ibero-americanos.
O resultado nal uma preciosa ferramenta de investigao e de avaliao, que pode
contribuir sobremaneira no cotidiano escolar e no encaminhamento de polticas pblicasna rea.
Assim, ao apoiar a formulao dessa metodologia, a Fundao Telefnica acredita estar,mais uma vez, cumprindo seu objetivo de contribuir para a melhoria da qualidade daeducao.
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Apresentao
CONCEPAO DE INTEGRAO DAS TIC NAS ESCOLAS
O estabelecimento dos indicadores e sua metodologia de pesquisa esto baseados numaconcepo de integrao das TIC na escola que vai alm da presena de ferramentas
tecnolgicas no espao escolar ou do uso didtico-pedaggico pelo professor. Trata-setambm da oportunidade e necessidade de insero das novas geraes na cultura di-gital e de aquisio das competncias dela decorrentes e para ela necessrias. E, ainda,da existncia de modelos pedaggicos e de currculos que dem signicado educativo aouso das TIC.
O termo incluso digital, ou infoincluso, utilizado para designar o acesso de todos oudo maior nmero possvel de pessoas s redes de comunicao e informao virtuais.Entende-se, aqui, que as novas tecnologias podem potencializar a articulao entreinformao, formao e reexo, desde que utilizadas como ferramentas da comuni-
cao entre os sujeitos. Compreende-se ainda que a incorporao da informao demodo crtico depende de instrumentais que vo muito alm de simples mecanismos dedivulgao.
Fazendo uma analogia, no caso da educao formal, esses mecanismos dizem respeitoao que Paulo Freire chamou de leitura do mundo e leitura da palavra1, condies de inser-o crtica do sujeito social. O que se coloca a necessidade de domnio das tcnicas deleitura das palavras, combinada com a apropriao de todos os signicados da presenados sujeitos no mundo.
De modo semelhante, Magda Soares2 apresenta a diferenciao entre alfabetizaoe letramento, sendo alfabetizao o domnio ou aquisio da tcnica do ler e escrevere o letramento a capacidade de lidar com diversas prticas sociais de leitura e escrita.
1Sobre isso, ver: Educao como prtica da Liberdade (1989); Pedagogia do Oprimido (1983);Alfabetizao - Lei-tura do mundo, leitura da palavra (1990).2Soares, Magda. Letramento e alfabetizao: as muitas facetas. Revista Brasileira de Educao, janeiro abril, (2004), n. 25, p. 5-17.
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Com essa concepo pensa-se tambm o letramento digital como a oportunidade, mastambm a necessidade, de escrita e leitura com as novas linguagens multimdia e inte-rativas hoje disponveis. Nesse contexto, parte da escrita e da leitura do mundo dependedo grau de procincia em pesquisa, publicao e comunicao, da atuao em rede ouem atividades de colaborao. E, de um modo mais amplo, o letramento digital depende,ainda, se no da capacidade de programao em linguagens informticas, ao menos dacompreenso do conceito de recursos digitais e Internet e de seu funcionamento.
No entanto, no se trata apenas de introduzir, por meio dos processos de escolarizaoformal, as novas geraes no mundo digital. Tendo em vista o fato de que o avano tec-nolgico estabeleceu um novo patamar tcnico de produo, o qual no comporta mais oaprendizado de determinados saberes ou procedimentos, exigindo antes a exibilidade ea capacidade de aprender a aprender, trata-se, sobretudo, do dever que o poder pbli-co tem de oferecer condies efetivas, via escolarizao, para que mais e mais cidadostenham acesso s novas formas de comunicao, informao e produo.
Portanto, a introduo do uso de computadores nas escolas no se refere apenas a umnovo instrumento ou dispositivo inovador, e menos ainda criao de novos rituais pre-tensamente cienticistas ou tcnico-instrumentais, baseados no entretenimento. Trata-se do estabelecimento de variadas fontes de consulta e pesquisa; de diferentes possibili-dades de interao; de lgicas no-lineares impostas pelo suporte virtual de produo edisseminao de informaes e de conhecimentos; de trnsito em linguagens heterog-neas. importante ressaltar que o potencial de uso pedaggico dessa tecnologia no sed por si mesmo. Ao contrrio, exige contexto e proposta. Isso quer dizer que a insero
das TIC nas escolas depende da organizao de situaes concretas nas quais seu uso sefaa necessrio e produtivo para alunos e professores.
O PAPEL DOS INDICADORES NO PROCESSO DE PESQUISA
O conjunto de indicadores propostos pretende informar sobre a perenidade e a susten-tabilidade da integrao das TIC na escola e, desse modo, est focado na gesto escolaradministrativa e pedaggica, nas prticas de ensino e em sua relao com as polticaspblicas vigentes.
A concepo que embasa esta proposta a da avaliao como recurso que permite sabera qualidade que se tem, com vistas a induzir mudanas no sentido de alcanar a qualidadeque se pretende ter.
Pretende-se, portanto, que tais indicadores sejam capazes de informar gestores de pol-ticas pblicas e equipes de educadores sobre aspectos fundamentais da oferta e da pro-moo do uso das TIC nas escolas. Do ponto de vista da cooperao internacional, elespossibilitam o acompanhamento da integrao das TIC na educao a m de viabilizar
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importante lembrar que indicadores conguram apenas um elemento de uma avalia-o, uma vez que esta depende de um desenho mais amplo e aprofundado assim comoda vontade poltica para elaborar uma viso contextualizada e problematizadora de pro-gramas e polticas de educao. Eles subsidiam uma avaliao, uma vez que podemdescrever e situar problemas mais claramente; apontar novos problemas rapidamente;apontar lacunas referentes a metas estabelecidas em programas ou projetos; levantarboas questes para avaliaes aprofundadas3. Acredita-se que os indicadores ora pro-postos atinjam pleno xito no cumprimento de tais funes.
Nas pginas seguintes o leitor poder observar os fundamentos, a estrutura e o desen-volvimento da proposta metodolgica de estudo ora apresentada. O instrumento paracoleta de dados, no caso, um questionrio, poder ser disponibilizado pelo IDIE medianteinteresse de pesquisadores ou rgos pblicos.
3Adaptao livre das autoras do texto de SHAVELSON e outros.(1991).
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Introduo
O procedimento de construoda matriz avaliativa
Os responsveis pelas polticas pblicas educativas nos diversos pases ibero-america-nos vm fazendo, em maior ou menor escala, investimentos de infraestrutura, capaci-tao docente e produo de contedos digitais educativos, ao mesmo tempo em queampliam a compreenso da importncia dessas aes para o desenvolvimento humanoe social das futuras geraes.
H, ainda, muito que problematizar, construir, reetir, experimentar e sistematizar paraque as TIC concretizem, na escola, as promessas que anunciam. Faz-se necessrio ob-servar a construo de intervenes educativas envolvendo incremento tecnolgico eprtica pedaggica no contexto das instituies escolares, mediadas pelas aes daspolticas pblicas.
Nesse contexto, ganha destaque a construo de instrumentos de acompanhamentoe de parmetros de avaliao dessas polticas, assim como a percepo de seu im-pacto na aprendizagem e na construo de uma educao de qualidade no contextoda atual sociedade.
Com essa perspectiva, o IDIE desenvolveu o projeto Indicadores Qualitativos de Integraodas TIC na Escola, que foi organizado em trs etapas:
1. Denio da matriz avaliativa (2008).
2. Construo de instrumentos e metodologias de coleta e anlise de dados e apli-cao de um piloto (2009).
3. Consolidao da metodologia de pesquisa (2010).
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PRIMEIRA ETAPA:DEFINICO DA MATRIZ AVALIATIVA
Na primeira etapa do projeto, o IDIE promoveu, ao longo de 2008, uma srie de debates e
dilogos a respeito da construo desses indicadores, com a colaborao de 27 especia-listas, de 14 pases. Participaram desse processo, especialistas em TIC da OEI, represen-tantes de portais ministeriais que integram a Relpe (Rede Latino-Americana de PortaisEducativos), do programa EducaRede da Fundao Telefnica e de outras instituies quetratam dessa temtica, tais como Cepal (Comisso Econmica para a Amrica Latina e oCaribe), Secretaria-Executiva da Relpe, Aecid (Agncia Espanhola de Cooperao Inter-nacional), Virtual Educa e CGI.br (Comit Gestor da Internet no Brasil).
Essa primeira etapa resultou no documento Indicadores Qualitativos da Integrao dasTIC na Educao: Proposies4, no qual foi proposta uma matriz avaliativa composta por
trs dimenses: Polticas Pblicas, Escola e Egressos.
Tal matriz foi posteriormente atualizada e passou a ter como foco de investigao os alu-nos e no os egressos do sistema. A dimenso Poltica Pblica permanece com o carterde dados de contorno para as demais dimenses.
MATRIZ DE AVALIAO
Integrao das TIC na escola
Polticas pblicas Escola Alunos
A dimenso escola foi indicada pelo IDIE e por seus parceiros como primeiro lcus de in-vestigao para a elaborao de indicadores comuns aos pases da regio ibero-americana.
4 Ver documento completo em www.oei-idietics.org/spip.php?article27 (consulta: maro de 2011).
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SEGUNDA ETAPA:O PILOTO E AS REVISES IMPLEMENTADAS
Na segunda etapa do projeto, a matriz avaliativa, na dimenso Escola, foi testada em uma
rede pblica de ensino. Por meio de acordo rmado entre o Escritrio Regional da OEI noBrasil, a Fundao Telefnica e a Secretaria de Educao do municpio de So Paulo, emnovembro de 2009, foi realizada a aplicao do piloto em 98 escolas pblicas.
A partir dos resultados desse piloto, o IDIE fez uma reviso da proposta metodolgicainicial, com o objetivo de aperfeioar a proposio inicial.
As principais mudanas implementadas foram:
1. Reformulao de alguns itens do instrumento de pesquisa questionrio e in-sero de novas questes, com o objetivo de melhorar aspectos como preciso,nalidade e linguagem das questes.
2. Reviso de alguns procedimentos de comunicao e capacitao inicial com ogrupo de educadores responsvel por aplicar a pesquisa na escola.
3. Incluso de um quadro avaliativo sobre cada indicador, no qual o grupo deprofessores deve registrar seu posicionamento a respeito da situao de suaescola.
4. A dimenso Escola, proposta inicialmente com oito indicadores, foi reestrutura-da em quatro indicadores, a m de proporcionar maior coeso e peso a cada umdeles.
Apresentamos abaixo os quatro Indicadores que compem a Dimenso Escola:
Disponibilidade de TIC.
Organizao da escola para uso das TIC.
Formao dos educadores para uso das TIC.
Presena das TIC nas prticas pedaggicas.
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TERCEIRA ETAPA:CONSOLIDAO DA PROPOSTA
A terceira e ltima etapa do projeto ocorreu com a realizao do Seminrio Internacional
Indicadores Qualitativos sobre a Integrao das TIC nas Escolas, realizado em abril de2010, em So Paulo, com a participao de representantes de Ministrios de Educao,do Programa EducaRede5 e instituies de pesquisa que atuam com tecnologia educativaem pases ibero-americanos.
No Seminrio, alm da apresentao da experincia piloto, os participantes realiza-ram uma reviso crtica da proposta metodolgica, apontando adaptaes necess-rias para que a metodologia pudesse de fato ser disseminada e utilizada em toda aregio ibero-americana.
A proposta assim consolidada resultou nesta publicao, que apresenta as informaes eorientaes necessrias para a implementao da pesquisa em diferentes realidades edu-cativas, possibilitando que gestores pblicos monitorem e avaliem a integrao das TIC nasescolas por meio de um conjunto de indicadores que podem subsidi-los em suas aes.
5 Agradecemos a colaborao da Fundao Telefnica na Colmbia, que aplicou um piloto dos indicadores esua metodologia no marco do programa Aulas Fundao Telefnica (AFT), implementado nesse pas, cujosresultados e anlises foram debatidos com o IDIE da OEI e aportaram importantes dados a esta proposta.
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1. CONSTRUO DO INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS
O Questionrio, instrumento de coleta de dados, est estruturado mediante os quatroindicadores, retomando: 1. Disponibilidade de TIC; 2. Organizao da escola para uso das
TIC; 3. Formao dos educadores para uso das TIC; e 4. Presena das TIC nas prticaspedaggicas.
1.1 Construo dos itens
A construo dos itens ou questes que avaliam os indicadores citados foi orientada pe-los seguintes critrios:
1. Finalidade: as respostas possveis para cada item devem informar sobre algumaspecto referente integrao das TIC na escola;
2. Coeso e conciso: os itens formulados devem apresentar lgica e coernciaentre a pergunta e as alternativas de respostas;
3. Eatido e preciso: no deixar dvida sobre o que demandado e sobre o quese pretende saber/aferir;
4. Peso perante o objetivo: h itens que aferem diretamente o indicador e outrosque o aferem de forma complementar ou secundria;
5. Conjunto do instrumento: a abrangncia dos itens formulados deve oferecersubsdios sucientes para a anlise do objetivo proposto, ou seja, vericar o me-nor ou maior nvel de integrao das TIC nas escolas, segundo todos os indica-dores estabelecidos.
6. Aplicabilidade: considerou-se a viabilidade de aplicao de cada questo nocontexto da metodologia proposta, que previa a resposta coletiva na escola.
7. Disseminao: o instrumento deve atender a diferentes contextos educativos,sendo passvel de uso em outros pases.
As questes do instrumento agrupam-se em trs categorias:
a. Questes objetivas: esto divididas em dois grupos (1) aquelas que permitemuma nica resposta e (2) as que permitem uma ou mais respostas. Para o se-gundo grupo, a orientao que os respondentes assinalem apenas as prticas
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mais usuais ou mais frequentes, evitando que marquem todas as alternativas ouque deem o mesmo peso para as prticas habituais e para as prticas espordi-cas, o que poderia gerar uma falsa informao para a anlise do objeto.
b. Questes coletivas e individuais: no primeiro caso, o grupo de professores seposiciona sobre o objeto do item e o critrio de denio da pontuao a per-cepo da maioria. No segundo caso, os respondentes levantam a mo e cabe aomediador anotar o total de respostas individuais para cada questo.
c. Questes dissertativas: nelas os respondentes so chamados a pormenorizaruma situao ou ampliar o repertrio argumentativo sobre algum tema centralem relao integrao das TIC na escola. Essas questes so respondidas pelocoletivo.
Apresentam-se a seguir exemplos das trs categorias citadas:
ExEMPLO 1: Questes objetivas, que permitem uma ou mais alternativas
P. Sobre a presena das tecnologias no Projeto Pedaggico da escola, pode-se di-zer que:
a. As tecnologias aparecem de forma transversal no Projeto Pedaggico, pois jesto amplamente incorporadas s prticas da escola.
b. Existem propostas de uso pedaggico das TIC com a indicao de seus objeti-vos, estratgias e avaliao sobre esse uso no Projeto Pedaggico da escola.
c. Existem menes ao uso pedaggico das TIC no Projeto Pedaggico da escola.
d. No h referncias ao uso pedaggico das TIC no Projeto Pedaggico da escola.
e. O grupo no conhece sucientemente o Projeto Pedaggico da escola para seposicionar.
P. Quais as principais mudanas provocadas na gesto pedaggica em funo douso dos computadores e internet nesta escola?
a. Durao das aulas (por exemplo, aulas duplas).
b. Agrupamento dos alunos (turmas integradas por alunos de idades e sriesdistintas).
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c. Promoo e aumento do uso dos espaos de aprendizagem por parte dosalunos (sala de informtica, biblioteca, etc.).
d. Promoo e aumento do desenvolvimento de trabalhos por projetos.
e. Promoo e aumento do desenvolvimento de atividades pedaggicas entreprofessores.
f. Nenhuma das mudanas citadas.
ExEMPLO 2: Questes coletivas e individuais
P. Vocs acham que o tempo mdio gasto para o conserto de computadores com-promete as atividades planejadas com os alunos?
a. Sim
b. No
P. Quantos docentes realizaram seu ltimo curso sobre o uso pedaggico de com-putadores e internet6:
a. H menos de dois anos.
b. H mais de dois anos.
c. Nunca realizei.
ExEMPLO 3: Questo dissertativa
P. Listem 3 fatores que contribuem para a integrao das TIC nas escolas:
a.
b.
c.
6 A linguagem utilizada nessas perguntas foi adaptada para que elas faam sentido no contexto da leituradeste livro. No questionrio entregue s escolas utilizada uma forma de tratamento direto, assumindo umtom de conversa com os respondentes. Por exemplo: Quando vocs frequentaram seu ltimo curso sobre ouso pedaggico de computadores e internet?
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Alm das trs categorias de questes expostas acima, h tambm um conjunto de itenspara a obteno de informaes sobre as escolas e os respondentes, cujos objetivos so:
1) Obter o perl da instituio escolar, observando: nmero de prossionais da escola,
nmero de turnos, total de matrculas, total de docentes, localizao (se urbana ou rural).
2) Obter dados referentes representatividade dos respondentes, observando: o peso dogrupo respondente no universo de professores da escola e no universo da rede/sistemade ensino.
1.2. Organizao do Instrumento
O questionrio composto de 51 itens. Dentre eles, 16 solicitam informaes sobre a escolae os respondentes, sendo 9 destinados identicao e caracterizao da escola, 3 identi-
cao do responsvel pelo apontamento das respostas e/ou envio on line, 2 avaliao dosrespondentes acerca do Questionrio e 2 identicao numrica do grupo de respondentes.
As perguntas relacionadas aos quatro indicadores propriamente ditos somam 33 e dis-tribuem-se de acordo com o quadro abaixo. H ainda 2 questes complementares, umapara cada grupo respondente, nas quais solicitado que sejam listados trs fatores quecontribuem para a integrao das TIC nas escolas.
Distribuio dos itens do questionrio de acordo com os indicadores
Gruporespondente
Disponibilidadede TIC
Organizaoda escola
para uso dasTIC
Formaodos
educadoressobre TIC
Presenadas TIC nas
prticaspedaggicas
Total
Grupo gestor 9 1 2 12
Grupo deprofessores 4 6 5 6 21
Total 13 7 7 6 33
A construo do Instrumento considera aspectos como sequncia lgica das perguntas,apresentao grca, recursos de comunicao visual e tempo de resposta a cada iteme ao total do Instrumento.
O questionrio tem duas partes: a Parte I, destinada ao grupo gestor da escola compos-to, por exemplo, de diretor, assistente de direo e coordenador pedaggico e a ParteII, destinada ao coletivo de professores. Essa organizao permite incorporar diferentes
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pontos de vista em funo das especicidades de cada grupo respondente. Gestores eprofessores desenvolvem atividades diferenciadas e assumem, por isso, papis distintosem relao ao grupo escola, comunidade do entorno e ao sistema de ensino.
Na Parte II h quatro quadros avaliativos. Aps responder ao conjunto de questes, o grupode professores deve se posicionar em relao a cada indicador, sinalizando cor verde parasatisfatrio, cor amarela para regular ou cor vermelha para ruim. Essa proposta estvinculada a um dos objetivos do Instrumento, que fomentar a reexo na escola sobresuas condies e prticas. Espera-se tambm que esse seja um momento para a escolareforar o compromisso com as informaes que est prestando ao se auto-avaliar.
A organizao do Instrumento considera tambm fatores relacionados ao mtodo de co-leta dos dados e sua aplicabilidade em diferentes contextos:
1. O pblico respondente pode ser de educadores cuja familiaridade com questio-nrios dessa natureza e prticas avaliativas seja bastante diversicada.
2. O tempo destinado Parte II do questionrio deve ser de aproximadamente umahora, pois, na organizao das escolas, via de regra, esse um tempo mdiodestinado a reunies pedaggicas. Isso no impede que a escola se organizepara responder ao questionrio em etapas.
1.3 Adaptao do instrumento realidade local
Os itens do questionrio que dizem respeito identicao e caracterizao da escolae dos respondentes devem ser adaptados realidade de cada localidade, j que a orga-nizao de cada sistema de ensino diferenciada. O mesmo vale para a caracterizaodo grupo de respondentes da Parte I, que, de modo geral, constitudo pela equipe queconduz a escola do ponto de vista administrativo e pedaggico. Esse tipo de adequao inerente a um instrumento que pretende servir a diferentes contextos.
Dessa forma, importante que, antes da aplicao do questionrio, seja feito um pr-tes-te do Instrumento, j com todas as adaptaes necessrias. Esse procedimento permite
que a equipe tcnica responsvel pela aplicao da pesquisa conra maior preciso aoInstrumento quanto linguagem e termos utilizados e aos detalhes da aplicao no quediz respeito ao tempo necessrio para a discusso das questes.
Sugere-se, ainda, que seja elaborada uma verso do questionrio para o mediador dostrabalhos, contendo exemplos e dicas para as questes que o pr-teste apontar comomais complexas e que demandem maior concentrao do grupo ou mais tempo para seupreenchimento. Trata-se de um apoio didtico.
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2. DEFINIO DO UNIVERSO DA PESQUISA
A depender das condies e necessidades locais, a sugesto que o universo de escolasem que se pretenda aplicar o questionrio seja denido por meio de amostra aleatria7,
em detrimento de um procedimento censitrio8
.
Para a gerao de resultados vlidos, indica-se que a pesquisa seja aplicada num per-centual de 20% sobre o total da populao, ou seja, das escolas. Deve-se considerarpossveis quebras nesse percentual em funo de contratempos que possam ocorrernas escolas escolhidas e tambm de escolas que tenham seus dados invalidados para agerao de resultados devido forma como as questes forem respondidas.
Nos quadros abaixo, so elencados critrios de incluso e de excluso da populao,para denio do universo amostral.
Critrios de incluso Justificativa
1. Escolas que ofeream o nvel deensino no qual o uso pedaggicodas tecnologias esteja maisconsolidado em mbitointernacional.
Focar na faixa etria que recebeu maiores investimentosdas polticas pblicas proporciona melhores condiespara comparabilidade entre os pases ibero-americanos.
No Brasil, assim como na maioria dos pases, o foco daspolticas pblicas ocorreu inicialmente, e ainda maispresente, no nvel de ensino que atende crianas de 7 a15 anos.
2. Incluir escolas de perfisdiferenciados quanto ao porte.
Um fator importante para julgamento analisar ocomportamento das escolas de pequeno, mdio egrande porte em relao s questes propostas,tentando vericar nos resultados obtidos a existncia dediferenciais.
3. Escolas localizadas em regiesperifricas e centrais.
Num determinado territrio, h realidades bastantedistintas. Considerar escolas quanto diversidadede contextos sociais pode ser um critrio gerador de
qualidade para a amostra.
(continua)
7A mostra aleatria simples (AAS) uma mostra escolhida de tal forma que cada item ou pessoa que a in-tegra tem a mesma possibilidade de ser includa. Se a populao tem um tamanho N, cada pessoa dessapopulao tem a mesma probabilidade, igual a 1/N, de entrar na mostra. Uma tabela de nmeros aleatrios utilizada para sortear os elementos da amostra. Pode-se utilizar tambm uma funo randmica em umaplanilha de clculo.8Estudo de todos os elementos da populao.
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Critrios de incluso Justificativa
4. Uniformidade no pblicorespondente.*
Ter um grupo de respondentes em que todos tenham omesmo referencial a partir do qual devam se posicionar importante. Enfatiza-se assim a necessidade de certahomogeneidade a cada grupo respondente. Exemplos degrupos homogneos: professores que atuam no mesmoperodo de aulas, que lecionam para a mesma etapa/nvel de ensino, que participam de horrio de trabalhocoletivo ou que tm as maiores jornadas de aula. Isso noimplica, contudo, que o questionrio deva ser aplicadoapenas a um grupo. Pode ser aplicado a professores degrupos distintos, possibilitando a comparabilidade entregrupos no mbito da escola e do sistema.
5. Representatividade do pblicorespondente.*
importante notar a representatividade dosrespondentes, observando o peso desse grupo nouniverso de docentes da escola. Alguns exemplos decritrios possveis para a escolha desses educadoresseria a jornada de trabalho (aqueles que tiverem maiorjornada) e o tempo de permanncia na escola (aquelesque estiverem na escola h mais tempo). A ideia incluiros educadores que possuem melhores condies parafalar sobre a escola, como uma forma de qualicarmelhor o grupo respondente.
* Note-se que o recorte do pblico respondente a ser pesquisado tem interseco com o recorte feito para a
denio das escolas a serem pesquisadas.
Critrios de ecluso Justificativa
1. Escolas que tenham perfildiferenciado quanto ao uso,funcionamento e organizao.
Grupo de respondentes de complexos educacionais,esportivos e culturais e espaos pblicos mltiplosou escolas que atendam a outros nveis podem gerardistoro em relao ao universo escolhido para serrepresentado na pesquisa.
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3. MTODO PARA A COLETA DE DADOS
O mtodo para a coleta de dados prev a aplicao do Questionrio pela prpria escola,de forma coletiva, e pressupe algumas medidas e procedimentos por parte do rgo
responsvel pela aplicao da metodologia a m de garantir o xito da avaliao.
O diferencial desta metodologia, embora ela no prime pelo ineditismo, est na dimensocoletiva, participativa e colaborativa, na medida em que se cria um espao de interlocu-o entre os atores de cada escola, e entre as escolas e os atores9 do sistema de ensino,destinado avaliao e implementao de polticas pblicas.
A seguir sero expostos procedimentos fundamentais para o sucesso da coleta de dados.
A Parte I do Questionrio deve ser respondida pelo grupo gestor da escola em uma reu-
nio marcada exclusivamente para essa atividade. As respostas s questes devem serfeitas de forma coletiva.
A Parte II do Questionrio deve ser aplicada em um momento em que se possa reunir ogrupo de professores j previamente delimitado pelos critrios adotados para deniodos respondentes. A reunio deve ser conduzida por um educador que far o papel demediador. importante alguns cuidados na escolha desse educador:
O mediador deve ter um perl convergente com os pressupostos da metodologia
de aplicao dos Indicadores. Difcil ser discutir a situao educativa da escolase esse mediador tiver, por exemplo, uma postura rgida, severa, tendenciosa eno transparente durante os trabalhos. Ele deve ter uma atitude prossional quefavorea a discusso e deve conseguir mediar as situaes de conito, fazendocom que a troca de percepes ocorra. Deve tambm se preocupar em garantirvoz a todos, com o objetivo de obter a avaliao da escola de forma amplamenteparticipativa.
Envolver os professores na escolha do mediador pode diminuir a resistncia queeles venham a ter em relao ao processo da avaliao, alm de comprometer
mais o grupo com o bom andamento dos trabalhos.
importante que o rgo responsvel prepare e apoie ao mximo os diretores de escolae os mediadores para a discusso junto aos professores. As medidas propostas nessesentido so:
9 Entende-se por ator qualquer pessoa ou grupo de pessoas que dispe de determinada capacidade de aoefetiva consciente em um contexto social delimitado.
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Ainda com base nos dados da planilha, sero descartadas as escolas que enviarem res-postas que no estejam de acordo com a pergunta. Por exemplo: a equipe deveria infor-mar o nmero de equipamentos em cada espao, mas por um entendimento equivocado,assinalou-se apenas com X os campos de respostas.
Por m, sero conferidas as respostas anotadas nos questionrios impressos com asdigitadas no sistema, descartando-se as escolas em que houver diferenas. Esse proce-dimento deve ser realizado de forma amostral, como uma checagem de problemas quepodem ocorrer no momento em que os dados coletados no questionrio impresso soinseridos na base digital de dados.
Depois da eliminao das escolas que apresentam inconsistncias, feita a organizaodos dados presentes na planilha: contagens, somatrios e totalizao por questes, deacordo com o tipo de dado e a forma como a pergunta foi feita.
As perguntas dissertativas devem ter um tratamento diferenciado, que passe por um processode agrupamento e categorizao de acordo com temas/assuntos, para posterior quanticao.
A partir desse momento as informaes esto prontas para ser submetidas a trs nveisde anlise.
1. Decorrente apenas da prpria informao que o item oferece.
2. Decorrente do cruzamento de informaes que dois ou mais itens oferecem.
3. Decorrente dos dados de contorno, que so os provenientes da realidade edu-cativa da escola (compostos pelo atendimento da demanda, quadro de pessoalou mdulo escolar, tipos de atendimento que a escola oferece) e das polticas eprogramas de TIC vigentes.
A anlise tambm poder se beneciar de dados socioeconmicos sobre o territrio ea populao atendida nas escolas. Essa proposta tem como objetivo proporcionar umaleitura mais qualicada das informaes e, consequentemente, do objeto de estudo.
O diagrama abaixo representa os nveis de anlise possveis:
Informaes obtidas na coleta de dados
Dados da realidade educativa da escola
Dados de polticas e programas
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A despeito de todas as interpretaes e anlises que possam ser feitas pela instituioresponsvel pelo tratamento dos dados, tem especial importncia a leitura e interpre-tao dos dados considerando a apreciao dos professores, ou seja, como eles quali-cam a situao da escola em relao a cada indicador. Isso deve ser feito por meio dosquadros que aparecem ao nal de cada etapa do Instrumento de coleta de dados. Essasinformaes devero ser um parmetro a mais para a anlise e comparao com as de-mais informaes coletadas.
Para nalizar esse processo, sugere-se a realizao de um encontro com os educadoresque participaram da aplicao da pesquisa para apresentao dos resultados. Essa ao importante no s para dar uma devolutiva s escolas participantes como tambm parafortalecer o dilogo na escola e entre a escola e os gestores do sistema de ensino, crian-do e fortalecendo uma concepo transparente e democrtica de gesto pblica.
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Parte B
Apresentao da matriz avaliativada dimenso escola
A MATRIZ AVALIATIVA DA DIMENSO ESCOLA
Disponibilidadede TIC
Organizao daescola para uso
das TIC
Formao parao uso das TIC
Presena das
TIC nas PrticasPedaggicas
Como informamos anteriormente, a matriz avaliativa proposta conta com quatro indi-cadores. Cada indicador acompanhado por um conjunto de descritores. A partir dosdescritores, os itens, ou seja, as questes, so construdos a m de gerar resultadosque sero interpretados tendo como ponto de referncia o indicador que est sendo ana-lisado. Para maior renamento e qualicao dos resultados obtidos recomendvelrealizar cruzamentos com outros dados, a partir dos resultados obtidos em outros itens.
Para uma melhor compreenso dos resultados gerados por cada descritor, apresentare-mos grcos e tabelas construdos hipoteticamente.
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os da escola (salas de aula, em bibliotecas, equipamentos portteis). Portanto, tem-seaqui uma nova varivel em relao Disponibilidade de TIC: uma estreita relao com omodelo pedaggico previsto para seu uso, considerando-se seu impacto direto na leituradas informaes sobre densidade, tipos de uso, etc.
Uma vez que a equao do fator Disponibilidade de TIC ainda muito difcil na maioria dossistemas de ensino, tais indicadores so fundamentais no apoio s polticas em buscas de so-lues pertinentes em relao aos objetivos de cada programa de uso de TIC implementado.
Abrangncia
Este indicador informa sobre a quantidade de escolas segundo a distribuio de compu-tadores e o tipo de conexo internet; a relao aluno computador por turno; as possibi-lidades de uso de recursos tecnolgicos em funo da velocidade de conexo internet;manuteno, atualizao e diversidade de equipamentos e softwares; tipos de softwares
disponveis e apreciao dos professores a respeito; existncia de atividades pedaggicasno contraturno escolar.
Palavras-chave
Quantidade, densidade, qualidade, manuteno, atualizao, diversidade.
Descritores
1.1 Razo n de alunos por computador para uso pedaggico por turno.
1.2 Quantidade de computadores para uso pedaggico por tipo de conexo internet(com exceo dos portteis).
1.3 Existncia e quantidade de computadores portteis para uso pedaggico e administrativo.
1.4 Percentual de computadores quebrados ou obsoletos.
1.5 Tempo de existncia dos computadores para uso pedaggico na escola.
1.6 Tempo mdio de conserto dos computadores.
1.7 Apreciao dos professores quanto disponibilidade de computadores.
1.8 Apreciao dos professores quanto relao entre o tempo de conserto dos compu-
tadores e a realizao das atividades pedaggicas planejadas.1.9 Existncia e quantidade de outros equipamentos tecnolgicos disponveis para uso
pedaggico.
1.10 Apreciao dos professores quanto disponibilidade de softwares.
1.11 Existncia e variedade de softwares.
1.12 Relao entre a velocidade da conexo com a internet e as formas de uso do computador.
1.13 Existncia de atividades pedaggicas utilizando as TIC no contraturno escolar.
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DESCRITOR 1.1
Razo n de alunos por computador para uso pedaggicopor turno
Dados necessrios Total de computadores disponveis para uso pedaggico com alunos (inclusive portteis). Total de alunos da escola. Total de turnos da escola.
Fonte de dados
Grupo gestor da escola.
Itens do Questionrio
8. Total de turnos da escola.11. Total de alunos matriculados nesta escola.14. Informe no quadro abaixo a quantidade total de computadores disponveis nesta escola
(exceto os portteis).
Ambiente1. Sem coneocom a internet 2. Coneo discada
3. Coneobanda larga
Administrao
Sala de professores
Sala / Laboratrio de informticaSala de leitura / Biblioteca
Salas de aula
Outros ambientes
Total de computadores
17. Quantos computadores portteis para uso pedaggico esta escola possui?
Resultado obtido
Quantidade de alunos por computador (razo), por turno de cada escola e distribuio das
escolas em intervalos, de acordo com o valor desta razo.
Cruzamento
Item 30. Apreciao de professores sobre disponibilidade de computadores.Item 44. Frequncia de uso dos equipamentos.Item 14. Distribuio dos computadores nos ambientes escolares por tipo de conexo.
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Interpretao do resultado obtido
Quanto menor a razo, maior a disponibilidade das TIC. A insero do nmero de turnos no clculo dessa razo permite um resultado mais apro-
ximado da realidade da escola em relao disponibilidade de computadores por aluno.
Notas tcnicas
Clculo utilizado: A (B x C)A = total de alunosB = total de computadores nas salas de informtica e nas salas de aulaC = nmero de turnos da escola
Na tabela que segue, categorizamos as escolas em quatro grupos, segundo critrio quantita-tivo especco.A interpretao desta razo deve ser vista no contexto do Projeto Pedaggico em relao aouso de TIC.
Representao do resultadoTABELA D.1.1DISTRIBUIO DAS ESCOLAS SEGUNDO A RAZO DE ALUNOS POR COMPUTADOR, POR TURNO*(EM PORCENTAGENS)
Menor que 10 Maior ou igual a 10e menor que 20
Maior ou igual a 20e menor que 30
Maior ou igual a 30
100
80
60
40
20
0
14,0
50,0
33,0
3,0
GRFICO D.1.1DISTRIBUIO DAS ESCOLAS SEGUNDO A RAZO DE ALUNOS POR COMPUTADOR, POR TURNO(EM PORCENTAGENS)
Razo de alunos por computador por turno N de escolas %
Menor que 10 14 14.0
Maior ou igual a 10 e menor que 20 50 50.0
Maior ou igual a 20 e menor que 30 33 33.0
Maior ou igual a 30 3 3.0
*Total de escolas: 100
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DESCRITOR 1.3
Eistncia e quantidade de computadores portteis para usopedaggico e administrativo
Dados necessrios Total de computadores portteis disponveis para uso pedaggico e administrativo.
Fonte de dados
Grupo gestor da escola.
Itens do Questionrio
16. Quantos computadores portteis para uso administrativo esta escola possui?17. Quantos computadores portteis para uso pedaggico esta escola possui?
Resultado obtido
Nmero de escolas que possuem computadores portteis por tipo de uso e a quantidadede portteis por tipo de uso.
Cruzamento
Item 44. Frequncia de uso dos equipamentos.Item 46. Objetivos do uso das TIC.Item 47. Estratgias para atingir esses objetivos.
Interpretao do resultado obtido
Quanto maior a quantidade de computadores portteis, maior a disponibilidade de TIC. Quanto maior a diversidade de uso de computadores portteis, melhor a disseminao de
TIC na escola. A existncia e a quantidade de computadores portteis podem favorecer a diversicao de
objetivos e estratgias pedaggicas. Podem favorecer tambm a exibilizao da organiza-o dos espaos da escola, podendo ocasionar mais oportunidades de usos de TIC.
O cruzamento da existncia e tipo de uso com a quantidade de portteis permitir vericara viabilidade de diferentes usos pedaggicos desse recurso.
Notas tcnicasH que considerar os diferentes modelos de uso dos portteis: casos em que os computadoresportteis atendem a uma proposta de uso de computadores na proporo de um aluno porcomputador, casos em que um conjunto de portteis circula de sala em sala pela escola ouainda casos em que eles so utilizados como apoio ao datashowem salas de aula.
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Nota tcnica
Por computadores obsoletos entendem-se aqueles que no podem destinar-se ao uso pe-daggico por causa de seu mau funcionamento.Clculo utilizado: [C (A+B)] x 100
A = total de computadores nos ambientes.B = total de computadores portteis.C = total de computadores quebrados ou obsoletos.
Representao do resultado
TABELA D.1.4DISTRIBUIO DAS ESCOLAS EM FUNO DO PERCENTUAL DE COMPUTADORES QUEBRADOS OU OBSOLETOS*
GRFICO D.1.4DISTRIBUIO DAS ESCOLAS EM FUNO DO PERCENTUAL DE COMPUTADORES QUEBRADOS OU OBSOLETOS(EM PORCENTAGEM)
Menor que 25 Maior ou igual a 25e menor que 50
Maior ou igual a 50e menor que 75
Maior ou igual a 75
100
80
60
40
20
0
64,0
28,0
6,02,0
Computadores quebrados ou obsoletos N de escolas %
Menor que 25% 64 64.0
Maior ou igual a 25% e menor que 50% 28 28.0
Maior ou igual a 50% e menor que 75% 6 6.0
Maior ou igual a 75% 2 2.0
*Total de escolas: 100
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Representao do resultado
TABELA D.1.6ESCOLAS SEGUNDO O TEMPO MDIO PARA CONSERTO DE COMPUTADORES*
GRFICO D.1.6
ESCOLAS SEGUNDO O TEMPO MDIO PARA CONSERTO DE COMPUTADORES(EM PORCENTAGENS)
Uma semana Quinze dias Um ms ou mais No h regularidade No h serviode manutenode computadores
4,0
29,0
49,0
11,0
7,0
Tempo mdio para conserto de computadores N de escolas %
Uma semana 29 29.0
Quinze dias 11 11.0
Um ms ou mais 7 7.0
No h regularidade 49 49.0
No h servio de manuteno de computadores 4 4.0
*Total de escolas: 100
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Representao do resultado
TABELA D.1.8ESCOLAS SEGUNDO A APRECIAO DOS PROFESSORES SOBRE O COMPROMETIMENTO DAS ATIVIDADESPLANEJADAS EM FUNO DO TEMPO DE CONSERTO DOS EQUIPAMENTOS*
GRFICO D.1.8ESCOLAS SEGUNDO A APRECIAO DOS PROFESSORES SOBRE O COMPROMETIMENTO DAS ATIVIDADESPLANEJADAS EM FUNO DO TEMPO DE CONSERTO DOS EQUIPAMENTOS(EM PORCENTAGENS)
NoSim
13,0
87,0
O tempo mdio de conserto dos equipamentos compromete as atividades planejadas? N de escolas %
Sim 87 87.0
No 13 13.0
*Total de escolas: 100
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DESCRITOR 1.10
Apreciao dos professores quanto disponibilidade de
Dados necessrios
Apreciao dos professores sobre a disponibilidade de softwares.
Fonte de dados
Grupo de professores.
Itens do questionrio
29. Sobre a disponibilidade de softwares educativos nesta escola pode-se armar que:a. A quantidade e variedade de softwares atende s necessidades dos educadores nas
diversas disciplinas.
b. A quantidade e variedade de softwares atende s necessidades dos educadores apenasem algumas disciplinas.c. A quantidade e variedade de softwares no atende s necessidades dos educadores.d. A escola no possui softwares educativos.
Resultado obtido
Nmero de escolas distribudas segundo a apreciao dos professores sobre a disponibi-lidade de softwares.
Cruzamento
Item 44. Frequncia de uso dos equipamentos.Item 45. Uso dos computadores no planejamento de aulas.Item 46. Objetivos no uso das TIC.Item 47. Estratgias para alcanar esses objetivos.
Interpretao do resultado obtido
Quanto maior o nmero de escolas que declaram estar satisfeitas com os softwares ofere-cidos, melhor a disponibilidade de softwares para as prticas estabelecidas.
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Representao do resultado
TABELA D.1.10ESCOLAS DISTRIBUDAS SEGUNDO A APRECIAO DOS PROFESSORES SOBRE A DISPONIBILIDADE DE softwares*
GRFICO D.1.10ESCOLAS DISTRIBUDAS SEGUNDO A APRECIAO DOS PROFESSORES SOBRE A DISPONIBILIDADE DE softwares(EM PORCENTAGENS)
A quantidade e variedadedo softwares satisfazas necessidadesdos educadores nasdiversas disciplinas.
A quantidade e variedadedo softwares satisfazas necessidades doseducadores somente emalgumas disciplinas.
A quantidade e variedadedo softwares no atendeas necessidadesdos educadores.
A escola no possuisoftwares educativos.
9,0
11,0
36,0
44,0
Apreciao dos professores quanto disponibilidade e variedade de N de escolas %
A quantidade e variedade de softwares satisfazas necessidades dos educadores nas diversasdisciplinas
9 9.0
A quantidade e variedade de softwares satisfazas necessidades dos educadores somente emalgumas disciplinas
36 36.0
A quantidade e variedade de softwares no atendeas necessidades dos educadores 44 44.0
A escola no possui softwares educativos 11 11.0
*Total de escolas: 100
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DESCRITOR 1.11
Eistncia e variedade de educativos
Dados necessrios
Indicao da existncia e variedade de softwares educativos disponveis.
Fonte de dados
Equipe gestora.
Itens do questionrio
20. Assinale no quadro abaixo quanto existncia de tipos de softwares disponveis nesta es-cola em cada uma das categorias citadas.
Categorias dos Eistncia
Aplicativos (editor de texto, planilha, apresentaes) Sim ( ) No ( )Simuladores / Modelagem Sim ( ) No ( )
Multimdia e internet Sim ( ) No ( )
Jogos Sim ( ) No ( )
Softwares de criao Sim ( ) No ( )
Ambientes de programao Sim ( ) No ( )
Tutoriais Sim ( ) No ( )
Exerccio e prtica Sim ( ) No ( )
Resultado obtido
Nmero de escolas de acordo com os tipos de softwares disponveis para uso pedaggico.
Cruzamento
Item 29. Apreciao dos professores quanto disponibilidade de softwares.Item 44. Frequncia de uso dos equipamentos.Item 46. Objetivos no uso das TIC.Item 47. Estratgias para alcanar esses objetivos.
Interpretao do resultado obtido
A variedade de softwares nas escolas permite inferir sobre aspectos relacionados dispo-nibilidade de recursos para que os professores possam utilizar as TIC com maior ou menorexibilidade e diversicao de propostas pedaggicas.
Notas tcnicas
As categorias listadas agrupam os softwares de acordo com os seus objetivos de uso e permi-tem uma classicao independente da faixa etria ou das disciplinas.Consideramos:Aplicativos: Programas que no foram criados especicamente para o uso educacional, mas
que podem ser utilizados em atividades pedaggicas.
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Simuladores / Modelagem: Programas que permitem a simulao de fenmenos ou situa-es diversas ou mesmo a criao de modelos virtuais de experimentao.
Multimdia / internet:Softwares destinados consulta e publicao de informaes, registrosou reproduo de textos, imagens e vdeos.
Jogos:Softwares de carter educativo que apresentam desaos ou competies entre o alunoe o computador ou entre os alunos.s de criao:Softwares dedicados criao pelo professor de suas prprias produ-
es multimdias, como, por exemplo, Photoshop (desenho grco), Flash (animaes),Premiere (vdeo), Dreamweaver (desenho web).
Ambientes de programao:Softwares que permitem ao aluno desenvolver rotinas/progra-mas, executados pelo computador, a partir de comandos lgicos.
Tutoriais: Programas que apresentam uma sequncia pedaggica que, de forma interativa ouno, conduz o aluno por um percurso no qual ele vai obtendo informaes e conheci-mentos de forma articulada.
Eerccio e prtica: Apresentao de informaes seguidas de exerccios ou lies, na maioriadas vezes relacionadas com a memorizao.
Representao do resultado
TABELA D.1.11ESCOLAS SEGUNDO A ExISTNCIA E VARIEDADE DE softwaresEDUCATIVOS*
GRFICO D.1.11ESCOLAS SEGUNDO A ExISTNCIA E VARIEDADE DE softwares EDUCATIVOS(EM PORCENTAGENS)
* Total de escolas: 100
Aplicativos (editor de texto,planilha, apresentaes)
75,0
25,0
Simuladores / Modelagem35,0
65,0
Multimdia e internet70,0
30,0
Jogos70,0
30,0
Softwaresde criao8,0
92,0
Ambientes de programao2,0
98,0
Tutoriais7,0
25,0
Exerccio e prtica70,0
30,0
0 20 40 60 80 100
NoSim
Tipo de s Sim No
Aplicativos (editor de texto,planilha, apresentaes) 75.0 25.0
Simuladores / Modelagem 35.0 65.0
Multimdia e internet 70.0 30.0
Jogos 70.0 30.0
Tipo de Sim No
Softwares de criao 8.0 92.0
Ambientes deprogramao 2.0 98.0
Tutoriais 75.0 25.0
Exerccio e prtica 70.0 30.0
*Total de escolas: 100
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DESCRITOR 1.12
Relao entre a velocidade da coneo com a internete as formas de uso do computador
Dados necessrios Identicao dos usos dos computadores para ns pedaggicos segundo a velocidade de
conexo com a internet.
Fonte de dados
Equipe de professores.
Itens do questionrio
21. Assinale no quadro abaixo, para cada um dos usos da internet mencionados, o desempe-nho da velocidade de navegao nas mquinas desta escola:
Uso da internet
A velocidade de coneopermite uma navegao:
Excelente
Boa
Difcil
Nopermite
Notentamos
utilizar
Pesquisa / Leitura de notcias, artigos e textos
Publicao de contedo (edio de sites, blogs, fotologs, etc.)
Comunicao por e-mail
Contedo multimdia (vdeo / som)
Salas de chat / Mensagem instantneaDownload de arquivos mdios e/ou grandes (msica, lmes, etc.)
Ambientes interativos (museus virtuais, jogos on-line, simuladores)
Comunicao por voz (Skype, Messenger, VoIP, etc.)
Videoconferncia
Outros: (indicar)_________________________________________
Resultado obtido
Nmero de escolas agrupadas segundo a adequao da velocidade de conexo com a in-ternet para cada tipo de uso.
CruzamentoItem 13. Tempo de existncia dos computadores.Item 14. Distribuio dos computadores nos ambientes escolares.Item 15. Computadores obsoletos ou quebrados.Item 30. Apreciao dos professores sobre a quantidade de computadores disponveis.Item 44. Frequncia de uso dos equipamentos.Item 46. Objetivos no uso das TIC.Item 47. Estratgias para alcanar esses objetivos.
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DESCRITOR 1.13
Eistncia de atividades pedaggicas utilizando as TICno contraturno escolar
Dados necessrios Existncia do contraturno escolar. Existncia de atividades utilizando as TIC nesses momentos.
Fonte de dados
Grupo gestor da escola.
Itens do questionrio
22. Esta escola desenvolve atividades pedaggicas utilizando as TIC no contraturno escolar?
a. ( ) Sim.b. ( ) No.c. ( ) No h contraturno escolar nesta escola.
Resultado obtido
Nmero de escolas agrupadas, considerando: as escolas que desenvolvem atividades comTIC no contraturno, as que no desenvolvem, e as que no tm contraturno.
Cruzamento
Item 13. Tempo de existncia dos computadores na escola.Item 14. Distribuio dos computadores nos ambientes escolares.Item 44. Frequncia de uso dos equipamentos.
Interpretao do resultado obtido
Quanto mais escolas oferecerem atividades de TIC no contraturno escolar, maior a dis-ponibilidade de TIC.
A utilizao dos equipamentos em atividades pedaggicas no contraturno pode indicar da-dos sobre o aproveitamento dos recursos tecnolgicos e outras formas de uso pedaggico.
desejvel checar se h uma retroalimentao entre as atividades desenvolvidas no con-traturno e as atividades desenvolvidas no tempo regular de aula.
Notas tcnicas
Contraturno: Grade horria que ocorre no turno contrrio ao perodo escolar, na qual sorealizadas atividades de cunho pedaggico em consonncia com a proposta educacio-nal da rede/sistema de ensino.
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INDICADOR 2
Organizao da escola para o uso das TIC
A primeira utilizao de uma nova tecnologia sempre consiste em um esforopara fazer melhor o que se fazia antes, e por isso razovel esperar que as TICajudem a melhorar as prticas j existentes na escola. Porm, o que se pode en-tender hoje por inovaes na escola? No se trata apenas de melhorar as prticastradicionais, porque a mudana que est ocorrendo representa uma mudana deparadigma. Ingressamos na sociedade do conhecimento. A produo das culturasanteriores se mantm, mas surgem novas necessidades e novas possibilidades.
La da Cruz Fagundes,As condies da inovaopara a incorporao de TIC educao
A escola a instituio que d vida e forma s polticas pblicas de educao institudas pelos
sistemas de ensino. No entanto, embora sob orientaes e diretrizes de funcionamento comuns,cada escola um organismo singular e complexo, que encerra relaes e prticas diferenciadas,criando matizes no modo como as polticas so traduzidas e implementadas pelos seus educado-res em cada contexto escolar.
O caminho entre as aspiraes representadas em um programa de TIC na educao e as prticasdocentes ou os impactos na aprendizagem dos estudantes no ocorre de maneira inequvoca,automtica e tampouco espontnea. A sua concretizao depende de um vetor fundamental: asdiferentes formas como as escolas se apropriam e se organizam para colocar tais programas disposio de seus educadores e estudantes. Isso se traduz nos arranjos de tempos, espaos erelaes que ali se do.
Nesse sentido, os descritores deste indicador, somados aos descritores do indicador Disponibi-lidade de TIC, tm uma importncia especial ao desviar o foco central dos debates da gura doprofessor seja na sua culpabilizao ou sacralizao para a instituio que o sustenta emsua prtica do dia a dia e para o sistema de ensino no qual a escola est inserida. Considera-setal mudana de enfoque necessria para o amadurecimento das investigaes e do debate sobreo sucesso ou o benefcio da incorporao de TIC na escola. A prtica do professor tem lastro nasua formao acadmica e continuada, mas tambm na organizao da escola e nos aportes pro-venientes do sistema de ensino.
O indicador Organizao da Escola para o Uso de TIC prope questionamentos tais como: Qualo grau de insero de TIC, ou seja, o quanto as TIC esto presentes na escola? Elas constam doProjeto Pedaggico e ocupam, de alguma forma, as atenes durante os momentos de planeja-mento escolar? O uso de TIC avaliado coletivamente? Houve mudanas de ordem administrativaou pedaggica em funo do uso de TIC? Os computadores cam todos num mesmo ambiente daescola ou em vrios? Os professores contam com algum tipo de apoio para o uso de TIC como, porexemplo, para resolver problemas de conexo ou para organizar a sala, ligar computadores, etc.?
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DESCRITOR 2.1
Eistncia e natureza da presena das TICno Projeto Pedaggico (PP) da escola
Dados necessrios A forma como as TIC aparecem no Projeto Pedaggico da escola.
Fonte de dados
Grupo de professores.
Itens do questionrio
32. Sobre a presena das tecnologias no Projeto Pedaggico da escola, pode-se dizer que:a. As tecnologias aparecem de forma transversal no Projeto Pedaggico porque j esto
amplamente incorporadas s prticas da escola.b. Existem propostas de uso pedaggico das TIC com a indicao de seus objetivos, estra-
tgias e avaliao sobre esse uso no Projeto Pedaggico da escola.c. Existem menes ao uso pedaggico das TIC no Projeto Pedaggico da escola.d. No h referncias ao uso pedaggico das TIC no Projeto Pedaggico da escola.e. O grupo no conhece sucientemente o Projeto Pedaggico da escola para se posicionar.
Resultado obtido
O nmero de escolas segundo o grau de presena das TIC no Projeto Pedaggico.
CruzamentoItem 23. Mudanas nas rotinas administrativas da escola.Item 36. Mudanas na gesto pedaggica na escola.
Interpretao do resultado obtido
Quanto maior o grau da presena das TIC no PP, maior a organizao da escola para seu uso. Os dados sobre o grau da presena das TIC no PP podem informar se o tema foi incorporado
pelas escolas, e com qual profundidade e importncia, no contexto do projeto de cada escola.
Notas tcnicasAo ser cotejado com dados de contorno sobre a importncia e/ou prioridade que o sistemagestor da educao confere ao uso das TIC na educao, esta informao pode auxiliar a veri-car a maior ou menor adeso da escola s polticas das TIC implementadas. Por exemplo, seuma Secretaria ou Ministrio investe muito em infraestrutura e disponibilidade de equipamen-tos, mas poucas escolas incluem as TIC em seus Projetos Pedaggicos, sero necessriasmedidas para adequar os esforos do rgo central e os esforos das escolas na incorporaodas TIC como um fator aliado para enfrentar os desaos pedaggicos mais relevantes do pontode vista da escola e do sistema.
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necessrio considerar a importncia que cada sistema de ensino confere traduo da pr-tica cotidiana da escola no Projeto Pedaggico.
Representao do resultado
TABELA D.2.1ESCOLAS SEGUNDO A PRESENA DAS TIC NO PROJETO PEDAGGICO DA ESCOLA*
GRFICO D.2.1ESCOLAS SEGUNDO A PRESENA DAS TIC NO PROJETO PEDAGGICO DA ESCOLA(EM PORCENTAGENS)
As tecnologias aparecem de forma transversal noprojeto pedaggico porque j esto amplamenteincorporadas s prticas da escola
Existem propostas de uso pedaggico das TICcom a indicao de seus objetivos, estratgias e avaliaosobre esse uso no projeto pedaggico da escola
Existem menes ao uso pedaggico das TIC noprojeto pedaggico da escola
No h referncias ao uso pedaggico das TICno projeto pedaggico da escola
7,0
11,0
52,0
30,0
Presena das TIC N de escolas %
As tecnologias aparecem de forma transversal no projetopedaggico porque j esto amplamente incorporadas sprticas da escola
7 7.0
Existem propostas de uso pedaggico das TIC com a indicaode seus objetivos, estratgias e avaliao sobre esse uso noprojeto pedaggico da escola
30 30.0
Existem menes ao uso pedaggico das TIC no projeto
pedaggico da escola 52 52.0
No h referncias ao uso pedaggico das TIC no projetopedaggico da escola 11 11.0
O grupo no conhece sucientemente o projeto pedaggico daescola para se posicionar 0 0.0
*Total de escolas: 100
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DESCRITOR 2.2
Eistncia e grau de importncia dos temas relacionados sTIC no planejamento escolar coletivo
Dados necessrios Categorizao do grau de importncia dos temas relacionados ao uso pedaggico das TIC
no planejamento escolar.
Fonte de dados
Grupo de professores.
Itens do questionrio
33. Nos momentos em que se realizam o planejamento coletivo das aes pedaggicas a se-
rem implementadas nas escolas, o uso pedaggico dos computadores e internet aparecede que forma?a. [ ] Aparece de forma importante/destacada.b. [ ] Aparece de forma secundria/sem muito destaque.c. [ ] No aparece.
Resultado obtido
Nmero de escolas segundo o grau de importncia do uso pedaggico dos computadorese internet no planejamento escolar.
CruzamentoItem 32. Presena das TIC no Projeto Pedaggico.Item 34. Avaliao coletiva das TIC e o planejamento escolar.Item 44. Frequncia de uso dos equipamentos.
Interpretao do resultado obtido
Quanto mais presentes as TIC estiverem no planejamento coletivo da escola, maior a pos-sibilidade de organizao da escola para seu uso.
Esses dados informam sobre o grau de importncia das TIC no planejamento coletivo naescola e sobre a disseminao do tema entre os educadores da escola.
Notas tcnicas
importante cotejar essas informaes com os dados do contexto sobre a existncia e a prti-ca de planejamento e do planejamento coletivo nas escolas em que a pesquisa ser realizada.Deve-se tambm cotej-los com informaes sobre a autonomia e a prtica das escolas emrelao ao seu planejamento coletivo.
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DESCRITOR 2.3
Eistncia de avaliao coletiva sobre o uso pedaggicodas TIC e sua relao com o planejamento escolar
Dados necessrios Categorizao dos usos que a escola faz dos resultados obtidos nas avaliaes sobre o uso
das TIC, tendo como parmetro o planejamento escolar.
Fonte de dados
Grupo de professores.
Itens do questionrio
34. Nesta escola, os resultados da avaliao coletiva sobre o uso pedaggico de computadores
e/ou internet:a. So utilizados regularmente para modicar e/ou aperfeioar o planejamento sobre ouso de computadores e internet.
b. So utilizados s vezes para modicar e/ou aperfeioar o planejamento sobre o uso decomputadores e internet.
c. No so utilizados para modicar e/ou aperfeioar o planejamento sobre o uso de com-putadores e internet.
d. No so realizadas avaliaes sobre o uso pedaggico de computadores e internet.
Resultado obtido
Nmero de escolas segundo a utilizao que fazem dos resultados das avaliaes sobre ouso dos computadores e internet.
Cruzamento
Item 44. Frequncia do uso dos equipamentos.Item 33. Planejamento coletivo.Item 13. Tempo de existncia dos computadores.
Interpretao do resultado obtido
Quanto mais presente a avaliao coletiva estiver e mais articulada se encontrar com as
aes de planejamento, melhor a organizao da escola para o uso pedaggico das TIC. Esses dados informam sobre a importncia dada pela escola ao tema das TIC e sua disse-
minao entre os educadores.
Notas tcnicas
importante cotejar esses dados com dados de contorno sobre a existncia e a prtica de ava-liao e avaliao coletiva nas escolas das redes em que a pesquisa ser realizada. Deve-secotej-los com dados sobre a autonomia e a prtica das escolas em relao a sua avaliao.
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a i n t e g r a o d a s t i c n a e s c o l a
DESCRITOR 2.4
Eistncia e natureza de mudanas na gesto pedaggicaem funo do uso das TIC.
Dados necessrios Categorizao de mudanas de gesto pedaggica em funo do uso das TIC.
Fonte de dados
Grupo de professores.
Itens do questionrio
36. Quais as principais mudanas provocadas na gesto pedaggica em funo do uso doscomputadores e internet nesta escola?
a. Durao das aulas (por exemplo, aulas duplas).b. Agrupamento dos alunos (turmas integradas por alunos de idades e sries distintas).c. Promoo e aumento do uso dos espaos de aprendizagem por parte dos alunos (sala
de informtica, biblioteca, etc.).d. Promoo e aumento do desenvolvimento de trabalhos por projetos.e. Promoo e aumento do desenvolvimento de atividades pedaggicas entre professores.f. Nenhuma das mudanas citadas.
Resultado obtido
Quantidade de escolas segundo as mudanas apontadas na gesto pedaggica.
Cruzamento
Item 39. Contedos dos cursos realizados por professores.Item 44. Frequncia de uso dos equipamentos.Item 46. Objetivos no uso das TIC.Item 47. Estratgias para atingir esses objetivos.
Interpretao do resultado obtido
A adoo de mudanas desta natureza pode facilitar e/ou potencializar o uso pedaggico
das TIC. Note-se que os itens de respostas permitem vericar a adoo de inovaes emaspectos importantes da gesto da aprendizagem. Embora a inovao no seja sinal de sucesso, ela aponta a percepo da necessidade de
reviso das prticas em contextos escolares ricos em TIC.
Notas tcnicas
Nos casos em que haja metas especcas sobre gesto pedaggica na poltica das TIC imple-mentadas, elas devem ser acrescidas aos itens de resposta.
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