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Ciências Econômicas – Noite Economia Regional e Urbana Professora: Maria de Lurdes Equipe: Antonio Fagundes G. da Silva Danyelle Belém Araújo Luanna Pereira de Morais Mariany Lopes da Silva Vanessa Maria Monte Crato-CE, 02 de Março de 2015

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Ciências Econômicas – Noite

Economia Regional e Urbana

Professora: Maria de Lurdes

Equipe:

Antonio Fagundes G. da Silva

Danyelle Belém Araújo

Luanna Pereira de Morais

Mariany Lopes da Silva

Vanessa Maria Monte

Crato-CE,

02 de Março de 2015

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OBSERVATÓRIO DE FORTALEZA

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O Observatório das Metrópoles é um grupo que funciona em rede, reunindo instituições e pesquisadores dos campos universitário, governamental e não-governamental. A equipe constituída no Observatório vem trabalhando há 17 anos, envolvendo 97 principais pesquisadores e 59 instituições de forma sistemática e articulada sobre os desafios metropolitanos colocados ao desenvolvimento nacional, tendo como referência a compreensão das mudanças das relações entre sociedade, economia, Estado e os territórios conformados pelas grandes aglomerações urbanas brasileiras.

O Observatório das Metrópoles, Núcleo de Fortaleza, foi implantado em 2004, composto por um grupo de professores, integrantes dos Departamentos de Geografia, Teoria Econômica, Arquitetura e Urbanismo e Psicologia da Universidade Federal do Ceará e da Organização Não Governamentais CEARAH Periferia, os quais apresentam, em seus históricos acadêmicos, o interesse comum pela pesquisa sobre questões associadas ao desenvolvimento metropolitano em seus diferentes campos de conhecimento e respectivos enfoques.

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TEM COMO PROJETO PRINCIPAL A PUBLICAÇÃO “COMO ANDA FORTALEZA”

Instituições integrantes

Mestrado em Geografia da UFC

Departamento de Geografia da UFC (coordenadora)

Departamento de Teoria Econômica da UFC

Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFC

Departamento de Psicologia da UFC

CEARAH Periferia

Dr. Eustógio Wanderley C. Dantas (Coordenador Regional)

Dra. Maria Clélia Lustosa (Coordenador Regional)

Pesquisadores Principais

Dr. Luis Renato Bezerra Pequeno

Dr. José Borzacchiello da Silva

Dra. Maria Florice Raposo Pereira

Dra. Maria Elisa Zanella

Dr. Clarissa Sampaio Freitas

Luiz Renato Pequeno

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CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA

A Região Metropolitana de Fortaleza é formada por um conjunto de quinze

municípios, são eles: Fortaleza, Caucaia, Maracanaú, Maranguape, Aquiraz, Pacatuba,

Cascavel, Pacajus, Horizonte, Eusébio, São Gonçalo do Amarante, Itaitinga, Guaiuba,

Chorozinho, Pindoretama, constituindo um importante aglomerado demográfico, o qual

é possuidor de grande expressão politica e econômica. No tocante ao nível de integração,

esse conjunto revela linhas de forças que agregam ou separam espaços no interior da

RMF e desta com as demais áreas do estado.

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ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO DA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA(RMF)

DADOS DE 2010

O Índice de Bem-estar Urbano (IBEU) criado pela rede de pesquisas INCT Observatório

das Metrópoles com o objetivo de avaliar o bem-estar dos cidadãos residentes nas metrópoles

brasileiras, possibilita assim análises em três diferentes escalas: entre as metrópoles, entre os

municípios metropolitanos e entre bairros que é calculado a partir de cinco dimensões: mobilidade

urbana, condições ambientais urbanas, condições habitacionais, serviços coletivos e infraestrutura.

O cálculo do IBEU permite a avaliação comparativa do contexto da RM de Fortaleza em

relação às demais aglomerações urbanas de caráter metropolitano. O índice geral evidencia o

quanto às desigualdades regionais são marcantes na constituição das metrópoles.

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Ao analisar os dados fica nítida a

concentração das áreas de maior bem-estar no setor

centro-leste da cidade de Fortaleza. Portanto,

verifica-se a sobreposição entre as áreas de maior

bem-estar e os bairros de maior prestígio social de

Fortaleza. As áreas com excelentes indicadores de

bem-estar foram: Meireles (0,954), Joaquim Távora

(0,929), Fátima (0,927) e Aldeota (0,905). No

entorno dos bairros com elevado índice de bem-

estar encontram-se os bairros com indicadores

considerados bons. Já nas áreas de expansão do

tecido urbano de Fortaleza estão localizados os

bairros com indicadores classificados entre médio e

ruim.

Índice de Bem -Está Urbano (IBEU Local ) Região Metropolitana de Fortaleza - 2010

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Para a elaboração da dimensão Mobilidade Urbana do IBEU foi utilizada a variável tempo de deslocamento casa-trabalho da população ocupada As áreas de ponderação que apresentam números mais positivos estão concentradas, sobretudo, no setor centro-leste e sudeste de Fortaleza. Entre as áreas da capital que se encontra em um patamar considerado excelente estão: Centro (0,978), Meireles (0,972) Já as áreas de ponderação com indicador de mobilidade considerado bom estão localizadas, principalmente, no setor sudeste da cidade a exemplo dos bairros: Cocó (0,896), Messejana (0,893). Entre os bairros com índices de mobilidade ruim e péssimo estão: Siqueira (0,024), Granja Lisboa (0,245).

O resultado dos indicadores se explica com os bairros onde estão concentradas as categorias sócio-ocupacionais com maior renda; Pela proximidade entre os locais de moradia e trabalho. Porem, a acessibilidade é modificável não somente com base na localização do imóvel em relação a áreas privilegiadas, segundo o autor deve-se levar em consideração os transportes utilizados e a infraestrutura de circulação disponível.

Mobilidade Urbana - Região Metropolitana de Fortaleza 2010.

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Na elaboração da dimensão Condições Ambientais Urbanas do

IBEU foram utilizados os seguintes indicadores: arborização no entorno

do domicílio, esgoto a céu aberto no entorno do domicílio e lixo

acumulado no entorno do domicílio. As áreas de ponderação com

indicadores considerados excelentes foram: Fátima (0,959), Joaquim

Távora (0,958), nota-se a continuação da sobreposição entre as áreas

com melhores indicadores e os bairros de maior prestígio social na

capital. As áreas com indicadores considerados bons, percebe-se uma

predominância no setor oeste da cidade, entre elas, Antonio Bezerra

(0,866), Barra do Ceará (0,843). Os resultados decorrem, sobretudo, da

baixa presença de esgotos a céu aberto e lixo acumulado no entorno

dessas áreas residenciais. Os piores indicadores, destacaram-se as

correspondentes aos bairros: Ancuri (0,479) e Canidezinho (0,489).

nestes casos, as condições ambientais seguem a tendência de resultado

negativo.

Condições Ambientais Urbanas - Região Metropolitana de

Fortaleza 2010

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Na construção desta dimensão do IBEU foram

utilizados como indicadores: aglomerados subnormais,

densidade domiciliar, densidade morador/banheiro, material

das paredes de domicílio e espécies de domicílio. as áreas de

ponderação com maior homogeneidade de domicílios com

características próximas ao ideal estabelecido para a

estrutura física da habitação. os recortes espaciais com

índices mais elevados são detectados nos municípios de

Caucaia, Maracanaú, Pacatuba, Horizonte e Pacajus. As

áreas com precariedades mais evidentes nesta dimensão estão

situadas nos municípios de Aquiraz, Caucaia, Itaitinga e São

Gonçalo do Amarante. Mesmo em menor número, ainda hoje,

nestes subespaços é possível encontrar várias famílias que

residem em casas feitas de taipa com telhado de palha e sem

banheiro interno a

residência.

Condições habitacionais Urbanas – Região Metropolitana de Fortaleza 2010

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A dimensão serviços coletivos urbano é estritamente

vinculada a capacidade das administrações municipais de prover

aos seus habitantes serviços essenciais ao bem viver no espaço

urbano. Para o cálculo desse indicador foram utilizadas as

características: atendimento de água, atendimento de esgoto,

atendimento de energia e coleta de lixo. As áreas com

melhores índices coincidem com o conjunto de áreas de

ponderação onde se concentram as categorias sócio-cupacionais

médias e superiores (na porção urbana centro-litoral leste), entre

eles Meireles (0,996) e Aldeota (0,962). Os não atendidos com

condições ideais de esgotamento sanitário5,estão entre eles

Passaré (0,711), Messejana (0,674). A principal alegação é o

custo das obras e a ausência de recursos públicos suficientes. Tal

avaliação não se sustenta, na verdade, percebe-se, que,

historicamente, tais serviços não alcançaram, nas premissas dos

governos, status de política pública urgente.

Atendimentos de serviços coletivos urbanos – Região Metropolitana de Fortaleza 2010

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A dimensão do IBEU infraestrutura considera as

características básicas do entorno de domicílios situados

em aglomerações de natureza urbana: iluminação pública,

pavimentação do logradouro, calçada, meio fio,

bueiro/boca de lobo, rampa para cadeirantes e

identificação do logradouro. Assim, como a dimensão

serviços coletivos, essa depende de investimentos públicos,

essencialmente municipais. Desta maneira, há intensa

semelhança com os resultados obtidos na avaliação da

dimensão anteriormente mencionada, principalmente para

o caso intraurbano de Fortaleza. Um dos principais

problemas enfrentados por Fortaleza em relação a

infraestrutura tem sido a ocupação desordenada, gera

inúmeros problemas para a cidade como um todo e, claro,

para a qualidade de vida daqueles que dela fazem parte. 

 

 

Infraestrutura Urbana – Região Metropolitana de Fortaleza 2010

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FORTALEZA: DESIGUALDADE ENTRE CAPITAL E PERIFERIA

METROPOLITANA

A Região Metropolitana de Fortaleza concentra 42,8% da população cearense, e é

responsável por 67,7% de toda riqueza produzida no Estado. Além de acumular a maior parte das

riquezas, a RMF também apresenta uma expressiva desigualdade social confirmada em sua

morfologia urbana e em seus indicadores sociais. Na análise do IBEU Local, verificou-se que na

RMF um número reduzido de bairros apresenta índices de bem-estar classificados entre excelente e

bom, sendo que estão localizados exclusivamente em Fortaleza. Já na periferia metropolitana,

permanecem as piores condições de bem-estar urbano.

Site: http://www.observatoriodasmetropoles.netPublicado em: 17-12-2013

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Desigualdade entre periferia e Capital

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REMOÇÕES E LUTA PELO DIREITO À CIDADE EM FORTALEZA

Como tem sido o debate sobre Direito à Cidade em Fortaleza, uma das principais metrópoles do

nordeste do país?

Esse é o ponto de partida do projeto desenvolvido pelo Observatório das Metrópoles na capital

do Ceará: a partir do processo de remoção de 22 comunidades por conta das obras do VLT

Parangaba-Mucuripe, a equipe do instituto está investigando casos de remoção e reassentamento

para áreas periféricas, resistência dos movimentos sociais, e a luta pelo direito à moradia.

O estudo de caso sobre o tema do Direito à Cidade em Fortaleza integra o projeto “Estratégias e

instrumentos de planejamento e regulação urbanística voltados a implementação do direito à moradia

e à cidade no Brasil – avanços e bloqueios”.Site: http://www.observatoriodasmetropoles.netPublicado em: 19-09-2014

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MOVIMENTOS SOCIAIS E A LUTA PELO DIREITO À MORADIA

O segundo eixo de investigação do projeto do Observatório das Metrópoles em

Fortaleza diz respeito ao mapeamento dos movimentos sociais locais, buscando

espacializar os territórios dos grupos organizados a fim de entender como os movimentos

se distribuem espacialmente; quais locais estão sendo ocupados etc.

Além disso, a equipe também faz um levantamento da história dos movimentos

sociais pela moradia em Fortaleza a fim de entender a sua evolução e as alterações nas

suas reivindicações, a emergência de novos movimentos e a interação entre os mesmos.Site: http://www.observatoriodasmetropoles.netPublicado em: 19-09-2014

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PLANO DIRETOR “FORTALEZA 2040”

Outra frente do projeto pretende ser o acompanhamento do processo do novo

Plano Diretor de Fortaleza, intitulado “Fortaleza 2040”, relacionado aos grandes

projetos estratégicos urbanos. Segundo Renato Pequeno, Fortaleza passou quase oito

anos fazendo a revisão do seu Plano Diretor Participativo. Aprovado em 2009, o

PDPFor até hoje não foi implementado, o que coloca a cidade nos rol dos territórios

sem planejamento – já que não tem instrumento de ordenamento de uso e ocupação de

solo, entre outros instrumentos legais.Site: http://www.observatoriodasmetropoles.netPublicado em: 19-09-2014

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CONHECENDO FORTALEZA

Construção de uma imagem positiva

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OBRIGADO PELA ATENÇÃO .