Objetivos: Definir e resolver problemas com Integrais de...
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Aula: Integral de Linha.
Objetivos:
Definir e resolver problemas com
Integrais de Linha de Campos
Escalares.
Se é uma função real, a integral definida ,
com , representa a área da região do plano
acima do domínio D e abaixo da curva gráfico
da função .
Integral Definida
( )f x ( )b
af x dx
( ) 0f x
f
Se é uma função de duas variáveis reais a
valores reais então , com ,
representa o volume do sólido compreendido entre o
gráfico de e o domínio B.
Integral Dupla
( , )f x y
( , )B
f x y dxdy ( , ) 0f x y
f
Existem situações não contempladas pelas integrais acima.
Exemplo:Se quisermos calculara área do “muro” ao lado.
Área de um muro
Consideremos uma curva C unindo dois pontos no plano xoy e uma função contínua em D onde D é uma região do plano contendo a curva C.
Um muro é construído ao longo de C e tem altura igual à em cada ponto de C. Qual é a área desse muro?
Problema
( , )z f x y
( , ) 0f x y ( , )x y
Área do muro
Pi-1
Pi
Qi
iS
A área da i-ésimatira fica:
E a área do muro:
( , ).i i i iA f x y s
1
( , ).n
i i ii
A f x y s
f(xi , yi)
Se aumentarmos, indefinidamente, o número de arcos na partição, então em cada arco o comprimento tende a zero.
Dessa forma , trata-se de uma
integral que é chamada integral de linha ou curvilínea
da função f ao longo da curva C.
Conclusão
1
( , ).n
i i ii
f x y s
limn
A
Se C é uma curva contínua e limitada no plano xoy e f é uma função escalar contínua em D contido no plano e que contem C. A integral de linha de f ao longo de C é dada por:
Notação
1
( , ).n
i i ii
f x y s
limn
( , )C
f x y ds
Se C está no espaço e f é uma função de três variáveis, então:
Observação
1
( , , ).n
i i i ii
f x y z s
limn
( , , )C
f x y z ds
Consideremos agora uma parametrização para a curva suave e limitada C , dada pela função vetorial:
Integral de linha
( ) ( ), ( ) , ,r t x t y t t a b
Então:
Como: e
Logo:
Integral de linha
( , ) ( ), ( )b
aC
f x y ds f x t y t ds
'( )b
as r t dt '( )
dsr t
dt
'( )ds r t dt
Substituindo em obtemos:
Integral de linha
'( )ds r t dt ( ), ( )b
af x t y t ds
( ), ( ) '( )b
af x t y t r t dt
Calcule a integral de linha , sendo C o
segmento que une o ponto A(-1,0) ao ponto B(2,3).
Aplicação
( 3 )C
xy x ds
Calcule a integral de linha , onde C é a curva
dada pelas equações e .
Aplicação
C
xy ds2 2 4x y 8x z
Definição
Seja um campo contínuo definido em C e de classe C1, uma parametrização de C descrita por uma partícula em Ω definida por:
Integral de linha de um campo vetorial
: n nf
: [ , ]g a b
1( ) ( ( ), ..., ( ))ng t x t x t
Definição
Sendo assim, temos:
Integral de linha
`1( ( )) ( ( )), ..., ( ( ))nf g t f g t f g t
1'( ) ,..., ndx dxg t
dt dt
( ) . '( )b
aC
f dg f g t g t dt
Integral de linha no 2
( ) ( ( ), ( ))g t x t y t ,t a b,
( ) . '( )b
aC
f dg f g t g t dt
C
f dg 1 2( ) , ( ) . ,b
a
dx dyf g t f g t dt
dt dt
Calcule , onde é uma curva
de classe C1 cuja imagem é a circunferência
com t variando de a até b no sentido
anti-horário.
Aplicação
ydx xdy
2: ,a b
2 2 2 3x y x
A integral de linha pode depender do caminho que liga dois pontos, mas não depende da parametrização de um caminho.
Observação
Seja f o campo vetorial definido por
para todos os pares . Calcular a
integral de linha de F de (0,0) até (1,1), ao longo de
cada um dos caminhos abaixo:
Aplicação
3( , ) ,F x y y x y 2( , ) , 0x y y
a) O segmento de reta de equações paramétricas
b) O caminho com equações paramétricas
Aplicação
1 : ; 0 1x t
ty t
2 3, ,0 1x t y t t
3( , ) ,F x y y x y
Calcular o trabalho realizado pela força(x,y) = (x,y + 1), para deslocar uma partícula, em
linha reta, do ponto P(0,1) até Q(1,–1).
Aplicação
F
Um campo é chamado Conservativose existir um campo escalar diferenciável
tal que
Nesse caso denomina-se função potencial de F .
Definição Campo Conservativo
:
F
: n nF
Seja (n=2, 3) um campo vetorial de classe C1 no aberto . Uma condição necessária para Fser conservativo é que .
Ou seja, F é conservativo .
Teorema
: n nF
0rot F
0rot F
Observe que em
Exemplo
2 2 2 2( , ) , ( , ) (0,0)
x yF x y i j x y
x y x y
2 21( , ) ln( )
2x y x y
F 2 {(0,0)}
é conservativo, pois .
O campo diferencial dado é conservativo? Justifique.
a)
b)
Exercício
( , )F x y yi x j 2( , , ) ( ) ( )F x y z x y i x y z j z k
Definição
Dizemos que (I) é uma forma diferencial exata se F for conservativo.
( ) ( , ) ( , )I P x y dx Q x y dy
Seja F(x,y)=(P(x,y), Q(x,y))
Observação
(I) é exata então existe uma função diferenciável
tal que .:
.d dx dyx y
( ) ( , ) ( , )I P x y dx Q x y dy
F
Observe que a diferencial de é dada por:
Consequência da definição
(I) é exata
for conservativo em .
( , ) ( , ) ( , )F x y P x y i Q x y j
P Q
y x
Integral de Linha de um campo conservativo
Vimos no cálculo I que se for uma primitiva de f, então:
=
Vamos generalizar esse resultado.
( ) '( )b b
a af x dx x dx ( ) ( )b a
Teorema
Se for conservativo, for uma função potencial para F e for de classe C1, então:
: n nF :
: ,a b
. ( ) ( )F d d B A
Onde e ( )A a ( )B b
Observação
Concluímos do teorema acima que se for exata, com primitiva , teremos:
( )I Pdx Qdy
( ) ( )P dx Q dy d B A
( ) ( )b a
Aplicação
Calcule , onde eF dr
2 2 2 2( , )
x yF x y i j
x y x y
é uma curva C1 por partes e fechada .
2: , (0,0)a b
Sla 35
Campo não conservativo com rotacional
Aplicação
Seja e seja
0
2 2 2 2( , ) , ( , ) (0,0)
y xF x y i j x y
x y x y
. Calcule . ( ) (cos , ), 0 2t t sen t t F d
Observação
Seja um campo vetorial contínuo e sejam A e B dois pontos quaisquer de . Suponha Fconservativo com função potencial . Segue que, para toda curva de classe C1
por partes, ligando A a B, teremos:
: n nF
:
: ,a b
Teorema
Seja um campo vetorial contínuo no aberto conexo por caminhos. São equivalentes as afirmações:
: n nF
Teorema
I) F é conservativo;
II) para toda curva , fechada, C1 por partes, com imagem contida em .
III) é independente do caminho de integração
0F d
F dr
em .
Exercício
Calcule onde2 2 2 2
y xdx dy
x y x y
2: 0,1
é uma curva C1 por partes, com imagem contida no semipleno y > 0, tal que e .(0) (1,1)y (1) ( 2,3)y
Aplicação
Calcule onde C é a hélice circular dada por , do ponto até
.
2 2( )C
x y z ds ( ) cosr t t i sent j tk (1,0,0)P
(1,0,2 )Q
Aplicação
Calcule , onde C é o quadrado de vértices (1,0,1), (1,1,1), (0,1,1) e (0,0,1).
( )C
x y z ds
Aplicação
Calcular , ao longo da:
Parábola , do ponto A(0,2,0) ao ponto B(2,2,4);
(2 3 )C
xdx yzdy zdz 2z x 2y
Aplicação
Calcular , sendo e C o caminhoC
fdr ( , , )f xz xy yz
poligonal que une o ponto A(1,0,0) ao ponto B(0,2,2), passando por D(1,1,0).
Aplicação
Verificar se é um campo conservativo em . Em caso afirmativo, calcular
( 1)x y x yf e i e j 2
(1,1)
(1,0).f dr