O Uso da Rede Avaaz.org para a construção da crença da ‘Justiça Global’ e a Mobilização...

20
para a construção da crença da ‘Justiça Global’ e a Mobilização Social em Contextos Digitais Débora de Carvalho Pereira UFMG Orientada pela professora Maria Aparecida Moura Nemusad neip.info sertaobras.org

Transcript of O Uso da Rede Avaaz.org para a construção da crença da ‘Justiça Global’ e a Mobilização...

Page 1: O Uso da Rede Avaaz.org para a construção da crença da ‘Justiça Global’ e a Mobilização Social em Contextos Digitais

O Uso da Rede Avaaz.org

para a construção da crença da

‘Justiça Global’ e a Mobilização

Social

em Contextos Digitais

Débora de Carvalho PereiraUFMG

Orientada pela professora Maria Aparecida Moura

Nemusadneip.info

sertaobras.org

Page 2: O Uso da Rede Avaaz.org para a construção da crença da ‘Justiça Global’ e a Mobilização Social em Contextos Digitais

Apropriação do Informacão

• ‘Empreendedores sociais’.

• Estratégias de divulgação pela internet, em redes sociais, para promover a inclusão social de povos secularmente desfavorecidos

• “Avaaz.org é uma nova rede de mobilização global com uma simples missão democrática: acabar com a brecha entre o mundo que nos temos, e o mundo que queremos.”

Page 3: O Uso da Rede Avaaz.org para a construção da crença da ‘Justiça Global’ e a Mobilização Social em Contextos Digitais

Sociedade da Informação(Mattelart, 2006)Global x Glocal (Antoun, 2001)Fatriarca: agenda da solidariedade (Debray, 2009)Violência Transpolítica (Trivinho, 2008)

Page 4: O Uso da Rede Avaaz.org para a construção da crença da ‘Justiça Global’ e a Mobilização Social em Contextos Digitais

#tecnologia da informação#tempo real, contextos

pulverizados#fluxos semiósicos

#sujeito informacional#“relação de acoplamento entre

subjetividade/corpo e tecnologia/rede” (TRIVINHO,

2008, p. 213).

Page 5: O Uso da Rede Avaaz.org para a construção da crença da ‘Justiça Global’ e a Mobilização Social em Contextos Digitais

#Semiótica Peirciana: pragmatismo

#Organização da Informacão pelas redes

sócio-técnicas#fluxo de capital e

produtos#agenda global de

solidariedade

Page 6: O Uso da Rede Avaaz.org para a construção da crença da ‘Justiça Global’ e a Mobilização Social em Contextos Digitais

Pragmatismo

•Como se formam as crenças?

•Charles Sanders PEIRCE

Page 7: O Uso da Rede Avaaz.org para a construção da crença da ‘Justiça Global’ e a Mobilização Social em Contextos Digitais
Page 8: O Uso da Rede Avaaz.org para a construção da crença da ‘Justiça Global’ e a Mobilização Social em Contextos Digitais

as crenças orientam os desejos

Page 9: O Uso da Rede Avaaz.org para a construção da crença da ‘Justiça Global’ e a Mobilização Social em Contextos Digitais

Naturalismo cultural: espaços sobrepostos

A formação de uma justiça global =

saber social compartilhado+

sujeito informacional no véu digital

Page 10: O Uso da Rede Avaaz.org para a construção da crença da ‘Justiça Global’ e a Mobilização Social em Contextos Digitais

redes sócio-técnicasredes sócio-semânticasredes sócio-semióticas

(Cointet, 2009, Berhault, 2008)

Page 11: O Uso da Rede Avaaz.org para a construção da crença da ‘Justiça Global’ e a Mobilização Social em Contextos Digitais

Texto

Este site dinamiza a

mobilização social através de

campanhas em

contextos digitais,

a fim de criar parâmetros para uma

‘justiça global’.

Page 12: O Uso da Rede Avaaz.org para a construção da crença da ‘Justiça Global’ e a Mobilização Social em Contextos Digitais
Page 13: O Uso da Rede Avaaz.org para a construção da crença da ‘Justiça Global’ e a Mobilização Social em Contextos Digitais
Page 14: O Uso da Rede Avaaz.org para a construção da crença da ‘Justiça Global’ e a Mobilização Social em Contextos Digitais

Page Rank: 7fluxo de mediação informacional igual ou superior a 70 % da web

Alexa:15.841em 6 bilhões de sites

Avaaz.org's three-month global Alexa traffic rank is 15,841. Whileapproximately 16% of its visitors are in Germany, where it is

ranked #5,788, it is also popular in Australia, where it is ranked #4,422, and visitors to it spend roughly 73 seconds on each

pageview and a total of two minutes on the site during each visit. Compared with the overall internet population, Avaaz.org's users

are disproportionately Caucasian, and they are disproportionately childless women over the age of 35 who have postgraduate

educations and browse from work. Roughly 51% of visits to the site are bounces (one pageview only). (online)

Page 15: O Uso da Rede Avaaz.org para a construção da crença da ‘Justiça Global’ e a Mobilização Social em Contextos Digitais

google insight

público branco, feminino, de mais de 35 anospredomínio de países como:

França, Canadá,Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos...

Público tem background semântico.

Page 16: O Uso da Rede Avaaz.org para a construção da crença da ‘Justiça Global’ e a Mobilização Social em Contextos Digitais

Se no século passado existiram líderes sociais como Marx, Mao

ou Mahatma Ghandi, no século atual, da ‘violência transpolítica’ e do domínio da tecnologia sob a cultura

e a natureza, temos as aglomerações sociais digitais, unidas pelos dispositivos e sua interoperabilidade.

Não há um grande patriarca, sim um ‘fatriarca’ (DÉBRAY, 2009), um dispositivo justo e imparcial que inspira a solidariedade descentralizada e des-localizada contra a lei que

condena homossexuais em Uganda, contra a corrupção no Brasil, contra a emissão de gases no Japão e Canadá…

Page 17: O Uso da Rede Avaaz.org para a construção da crença da ‘Justiça Global’ e a Mobilização Social em Contextos Digitais

Potencializa-se a quantidade de interações, mas esvazia-se a profundidade de

integração ao movimento social.

Desconexão entre causas e localidades.

Visibilidade mediática é estimulada por conflitos em dimensões

culturais polissêmicas.

Page 18: O Uso da Rede Avaaz.org para a construção da crença da ‘Justiça Global’ e a Mobilização Social em Contextos Digitais

muito grata [email protected]

casmerim.blog.br

Page 19: O Uso da Rede Avaaz.org para a construção da crença da ‘Justiça Global’ e a Mobilização Social em Contextos Digitais

ANTOUN, Henrique. Jornalismo e ativismo na hipermídia: em que se pode reconhecer a

nova mídia. In: Revista Famecos: mídia, cultura e tecnologia. Porto Alegre, RS: EDIPUCRS, n. 16, 2001.

BERHAULT, Gilles. Développement durable 2.0 L’internet peut-il sauver La planète?. Paris,

Éditions de l’Aube, 2008.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. 6ª edição revista e ampliada. São Paulo: Paz e Terra,

2002 v. (A era da Informação: economia, sociedade e cultura; v.1).

COINTET, Jean Phillipe. Dynamiques sociales et sémantiques dans les communautés de

savoirs: morphogenèse et diffusion. Tese de doutorado do Centre de Recherche

en Epistémologie Appliqué, Paris, França, 2009.

DEBRAY, Régis. Le moment fraternité. Paris: Gallimard, 2009.

DEWEY, J. Logic: the theory of inquiry. New York: Holt, Rinehart and Winston, 1938.

FROTA, Maria Guiomar da Cunha. Desafios teóricos metodológicos para a ciência da

informação: descrição, explicação e interpretação.In: REIS e CABRAL (orgs.). Informação, cultura e

sociedade. Belo Horizonte. 2007. 

KLEIN, Naomi. Marcas Globais e Poderes Corporativos. In: Moraes, Dênis de. Por uma outra

comunicação. Mídia, mundialização cultural e poder. Rio de Janeiro, Record, 2004.

MACHADO, Arlindo. O sujeito no ciberespaço. In: PRADO, José Luiz Adair (org.). Crítica das

Práticas Midiáticas: da sociedade de massa às ciberculturas. São Paulo: Hacker, 2002. p. 83-97.

MATTELART, Armand. Para que “Nova Sociedade Mundial da Informação”, In: Sociedade

Midiatizada / Denis de Moraes (org.) – Rio de Janeiro – Mauad, 2006.

Page 20: O Uso da Rede Avaaz.org para a construção da crença da ‘Justiça Global’ e a Mobilização Social em Contextos Digitais

MOURA, Maria Aparecida. Informação, ferramentas ontológicas e redes sociais: a

interoperabilidade na construção de tesauros e ontologias. In: 9th Congress of the

Spanish International Society for Knowledge Organization, 2009, Valencia. p. 589-604.

O´REILLY, Tim. What is Web 2.0: Design Patterns and Business Models for the next

Generation of Software. O’ Reilly, p. 20, 2005. Disponível em: <

http://www.oreillynet.com/pub/a/oreilly/tim/news/2005/09/30/what-is-web-20.html >. Acesso em:

22 nov. 2008.  

PAGE, L. et al.. The PageRank citation ranking: bringing order to the web, 1998.

Disponível em: <http://dbpubs.stanford.edu:8090/pub/1999-66>. Acceso em: 20 junho de 2010.

PEIRCE, Charles Sanders. Semiótica e Filosofia. Traduzido por Octanny Silveira da Mota e

Leonidas Hegenberg. São Paulo, Cultrix, 1972.

PEIRCE, C.S. The collected papers. Cambridge: Harvard University Press, 1956.

RÉGIS, Fátima. Tecnologias de comunicação, entretenimento e competências

cognitivas na cibercultura. Revista FAMECOS, Porto Alegre, nº 37, dezembro de 2008.

SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência

universal. Rio de Janeiro: Record, 2002.

TRIVINHO, Eugênio. Comunicação, glocal e cibercultura. Bunkerização da existência

no imaginário mediático contemporâneo. Revista Fronteiras - Estudos Midiáticos, Vol. 7, No

1, 2005.

TRIVINHO, Eugênio. Visibilidade mediática e violência transpolítica na cibercultura:

condição atual da repercussão social-histórica do fenômeno glocal na civilização

mediática avançada. In: ANTOUN, Henrique. Web 2.0 Participação e vigilância na era da

comunicação distribuída. Rio de Janeiro, Mauad X, 2008.

WEISSBERG, Jean Louis. Paradoxos da Teleinformática. In: PARENTE, André (org.).

Tramas da rede: novas dimensões filosóficas, estéticas e políticas da comunicação. Porto Alegre:

Sulina, 2004. p. 113-141.