“O universo (que outros chamam a Biblioteca) constitui-se de um número indefinido, e quiçá...
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“O universo (que outros chamam a Biblioteca) constitui-se de um número indefinido, e quiçá finito, de galerias hexagonais, com vastos poços de ventilação no centro, cercados por varandas baixíssimas. De qualquer hexágono, vêem-se os pisos inferiores e superiores: interminavelmente. A distribuição das galerias é invariável. Vinte estantes, em cinco longas prateleiras por lado, cobrem todos os lados menos dois; sua altura, que é a dos andares, excede apenas a de um bibliotecário normal. Uma das frentes livres leva a um saguão estreito, que desemboca em outra galeria, idêntica à primeira e a todas. [...] No saguão há um espelho, que duplica as aparências fielmente. Os homens costumam inferir desse espelho que a Biblioteca não é infinita (se o fosse realmente, para que essa duplicação ilusória?), prefiro imaginar que as superfícies polidas representam e prometem o infinito...”
(Borges, J.L. A biblioteca de Babel. In: ---. Ficções. Porto Alegre: Globo, 1976. p.61)
PLANEJAMENTO DE ESPAÇO DE BIBLIOTECAS
Maria Christina Barbosa de Almeida
colaboração: Heloisa Lima Herkenhoff
objetivos do planejamento de espaço
maximizar eficiência e eficácia trazer bem-estar e satisfação atrair e acolher – ampliar o uso
situações
nova biblioteca – novo espaço nova biblioteca – espaço adaptado biblioteca existente – novo espaço biblioteca existente – reforma e
ampliação
o projeto conceitual precede o planejamento do espaço
a questão: que biblioteca se deseja?
“O que é uma biblioteca contemporânea? [...] o que deveria ser
a Biblioteca Alexandrina, a nova Biblioteca de Alexandria? Um
conservatório de livros? Um lugar de acesso à internet? Um
lugar de encontro onde se articulam as idéias? Um museu? Um
lugar para aprender? Um lugar para descontrair-se? Tudo isso
de uma só vez? Como conceber uma biblioteca contemporânea
no contexto histórico e geográfico do Egito e de Alexandria? [...]
para descobrir o que é evidente, precisamos olhar ao longe e
em múltiplas direções.”
[KAPELLER, Christoph. L’architecture de la nouvelle Bibliothèque d’Alexandrie. In: PATOUT, Fabrice, org. La nouvelle Bibliothèque d’Alexandrie. Paris: Buchet Chastel, 2003. p.61]
Today, this vast complex is a realityreceiving more than 800,000 visitors a year
A library that can hold millions of books; A center for the Internet and its archive;
Six specialized libraries for: Audio-visual materials The visually impaired
Children The young Microforms
Rarebooks and special collection; Three Museums for
Antiquities Manuscripts
The history of science; A Planetarium;
An ALEXploratorium for children’s exhibitions; Two permanent exhibitions;
Six art galleries for temporary exhibitions; A conference center for thousands of
persons; Seven research institutes covering:
Manuscripts Documentation of heritage
Calligraphy and writing Information sciences
Mediterranean and Alexandrian studies Arts Center
Scientific research A discussion forum. fonte: http://www.bibalex.org/English/index.aspx
The Bibliotheca Alexandrina
de que se compõe o projeto conceitual?
missão objetivos políticas públicos acervo serviços / atividades estrutura organizacional
biblioteca existente
quando rever o espaço?
1quando faltar espaço para crescimento da coleção
quando as pessoas percebem, o problema já é grave!
importante: monitorar o crescimento das coleções e o espaço de armazenamento e tomar providências em tempo
2quando faltar espaço para usuários e/ou funcionários [ou quando o espaço for inadequado]
3quando houver mudança de conceito da biblioteca
4 quando houver mudanças quanto aos públicos
5quando forem criados novos serviços
como deve ser o espaço da biblioteca?
flexível compacto diversificado acessível organizado seguro (preservação, integridade do acervo, etc) econômico confortável bonito
flexibilidade
o que é? capacidade de adaptação do espaço a novos usos ou
funções [que não as inicialmente previstas] com um mínimo de inconveniência e custo
requisito mais importante de um edifício de biblioteca
por isso,
é conceito a ser incorporado pelo grupo de trabalho desde o início do processo de planejamento do espaço
flexibilidade
dois aspectos:
mudança - reflete o dinamismo da biblioteca novas tecnologias, novos públicos, novas
funções, novas articulações crescimento – tendência em quase todos os
tipos de bibliotecas [acervo, usuários]
“Afirmo que a Biblioteca é interminável” (Borges, J.L. A biblioteca de Babel. In: ---. Ficções. Porto Alegre: Globo, 1976. p.62)
Sala de leitura – Biblioteca Alexandrina
“É um lugar de reflexão, de observação, de encontro, de discussão, de estudo e de descoberta; um lugar onde se encontrar, um espaço que parece infinito e ilimitado, e que, no entanto, é íntimo, como se fechasse o ambiente imediato do leitor, um espaço onde a gente pode se isolar ou, ao contrário, se beneficiar da proximidade de outros visitantes e talvez, até mesmo, fazer as duas coisas ao mesmo tempo”
[KAPELLER, Christoph. L’architecture de la nouvelle Bibliothèque d’Alexandrie. p.75]
espaço compacto
facilita a circulação de usuários e de funcionários e dos materiais do acervo
facilita o desenvolvimento das atividades contribui para o aumento de eficiência e
produtividade minimiza o esforço físico e mental da equipe e dos
usuários
impõe-se quando equipe de trabalho é reduzida e acumula diferentes atividades
espaço diversificado
respeita as diversas necessidades decorrentes de seus usos e funções oferece diferentes soluções de
armazenamento de acervo adequadas a cada tipo de material
oferece diferentes opções de uso da biblioteca
considera as preferências dos usuários
“[...] sala imensa cheia de nichos e cantos. Acompanhando os terraços, esses nichos asseguram privacidade e tranquilidade aos leitores dentro desse vasto espaço. Cada leitor poderá encontrar seu canto preferido [...]”
[KAPELLER, Christoph. L’architecture de la nouvelle Bibliothèque d’Alexandrie. p.77]
espaço acessível
acesso ao edifício acesso ao acervo e aos serviços
desejados
acesso ao edifício
“Ao invés de reagir a seu ambiente imediato [...] a nova Biblioteca vai no sentido contrário e abre um vazio no alinhamento, criando um vasto espaço público em frente ao porto e ao mar. Esse gesto cívico [...] faz nascer um forte elo entre as duas entidades em cujo centro fica o visitante.”
[KAPELLER, Christoph. L’architecture de la nouvelle Bibliothèque d’Alexandrie. p.65-6]
acesso ao acervo e serviços
Biblioteca do Centro BritânicoBrasileiro, São PauloBotti Rubin Arquitetos Associados
Deutsche Bibliothek Frankfurt am MainInformationszentrum im HauptlesesaalFotógrafo: Thomas Linke, Linie Fotoform
Fontes:http://www.ddb.de/service/fuehrungen/fototour_dbf_7.htmhttp://www.arcoweb.com.br/officeprojetos/officeprojetos5.asp
espaço organizado
permite e estimula o contato adequado do usuário com o acervo e os serviços
Mediathèque départamentale Drôme-Provençale, Nyons (Drôme)
Arq. Christine Royer e Dominique Chapuis (de Grenoble)
Fonte das fotos: http://www.rhone-alpes.culture.gouv.fr/bibliotheques/article.php3?id_article=22
Staatsbibliothek zu BerlinPotsdamer Str
Fonte da foto: site da biblioteca
espaço seguro
colabora para a preservação dos materiais
contribui para a integridade do acervo
espaço econômico
custo da construção
X
custo da manutenção
espaço confortável
para ser freqüentado, deve ser agradável
elementos a serem cuidados: iluminação acústica nível de umidade e temperatura mobiliário
“A sala separa o visitante de seu ambiente habitual, envolvendo-o numa atmosfera calma que, apesar de suas dimensões consideráveis, lhe oferece a intimidade necessária à leitura e à reflexão [...] funciona como uma antecâmara para o verdadeiro espaço de leitura, o espaço mental interior.”
[KAPELLER, Christoph. L’architecture de la nouvelle Bibliothèque d’Alexandrie. p.76]
espaço confortável – a luz
“O espaço é esculpido pela luz natural refletida, que anima volumes e materiais nas diferentes horas do dia.”
A luz “acentua a riqueza do espaço e assegura um contato com o exterior ao mesmo tempo em que dá ao leitor a sensação do tempo que passa.”
[KAPELLER, Christoph. L’architecture de la nouvelle Bibliothèque d’Alexandrie. p.79]
espaço bonito
alguma dúvida?
http://www.usp.br/fau/biblio/index.html
o desafio: lidar com as contradições
biblioteca aberta, transparente, quase vitrine x espaços mais íntimos e acolhedores
projetos “personalizados” x “pret-à-porter” arquitetural
facilidade de acesso a acervo e serviços x quantidade de usuários
disponibilidade de informações x necessidade de mediação
preservação x uso
questões de preservação
preservaçãoforma de assegurar a mais longa vida útil possível às coleções
nem sempre os aspectos relativos à conservação preventiva dos acervos são levados em conta quando se projetam edifícios para bibliotecas,
arquivos e centros de documentação
resultado: problemas intermináveis para o gerenciamento das coleções e sua preservação
questões de preservação
soluções de espaço, materiais e acabamento adequados
melhoram as condições de preservação das coleções reduzem custos a longo prazo
mesmo que exijam algum investimento adicional no momento da construção
questões de preservação
problemas que podem ser evitados: infestação de insetos e fungos desgaste das coleções e do mobiliário
causado pela luz, calor e umidade incêndios ou riscos à segurança altos custos de seguro
questões de preservação
seleção do local do edifício
evitar zonas de risco
buscar soluções técnicas que resolvam ou minimizem o problema
questões de preservação
estrutura do edifício
o edifício como um “envelope”
e como um “filtro”
(TRINKLEY, Michael. Considerações sobre preservação na construção e reforma de bibliotecas: planejamento para preservação. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional/ Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos, 1997)
questões de preservação
materiais e acabamentos vantagens e desvantagens
madeira metais têxteis
destaque: a escolha do piso
questões de preservação
cargas livros e outros documentos em suporte papel são muito
pesados imaginem o peso de uma estante de discos fonográficos de
vinil – os velhos LPs e compactos ainda comumente encontrados em nossas bibliotecas!
importante: alertar o arquiteto para sobrecargas estudar a distribuição das coleções projetando crescimento estudar formas compactas de armazenamento
(TRINKLEY,1990, p.27)
questões de preservação
armazenamento compacto atenção quanto à proteção contra incêndios e à
ventilação
recomendação: aspersores de água bem próximos entre si e pequenas aberturas entre as unidades de estantes compactas
melhorar a ventilaçãoreduzir risco de mofo e bolor
combater incêndios
questões de preservação
cobertura
infiltrações - grandes desafios
hidráulica
sistema elétrico
questões de preservação
luz x preservação de coleções todo o tipo de luz é prejudicial a acervos - provoca:
esmaecimento de corantes e pigmentos deterioração de documentos em suporte de papel,
película e magnéticos
intensidade de exposição dos documentos à luz - define os danos à sua preservação
radiação UV - potencializa o efeito nocivo da luz
recomendações para reduzir danos às coleções:o áreas de armazenamento - luz apenas para encontrar o material
e não para lê-loso redução da luz visível para 50 lux e da radiação UV para não
mais que 75 w/lumen (Trinkley)]
questões de preservação
umidade relativa (UR) do ambiente
determina a maior ou menor probabilidade de proliferação e crescimento de fungos e insetos
afeta todos os materiais higroscópicos [madeira, couro, têxteis, papel e outros]
questões de preservação
aquecimento, ventilação e ar condicionado (AVAC)
temperatura elevada - responsável por aumento considerável na taxa de deterioração das obras
calor dilata - causa danos em todo o tipo de documentos
questões de preservação
qualidade do ar - afeta a preservação dos materiais
ventilação - evita desenvolvimento de fungos
importância da ventilação – é maior quando a umidade relativa não pode ser controlada
questões de preservação instalação de sistema de AVAC
altos custos recursos a longo prazo para manutenção adequada
solução alternativa:limitar a abrangência dos sistemas AVAC a determinadas áreas da biblioteca
desafio para armazenamento x uso de coleções:conseguir um equilíbrio de temperatura, umidade e circulação do ar que garanta
conforto das pessoas + conservação das coleções
questões de preservação
dicas [consenso entre especialistas] temperatura elevada + umidade relativa elevada:
ambiente mais nefasto à preservação umidade é mais importante que temperatura -
prioridade no planejamento se nenhuma medida preventiva for viável na
construção do novo edifício flutuações de umidade e temperatura: mais
prejudiciais do que níveis estáveis, mesmo que inadequados
questões de preservação
preservação:elemento essencial no programa de necessidades físicas da biblioteca
implicação:construir a custo mais elevado x manter a custo mais baixo
decisão que poucos têm a coragem de tomar
o programa de necessidades
para que serve?
documenta necessidades que justificam e alimentam projeto de novo edifício ou de reforma / ampliação
contempla expectativas do cliente em relação ao novo espaço cliente – é a equipe da biblioteca, colocada aqui na
situação de tradutora e mediadora das necessidades de seus usuários
fornece elementos para que o arquiteto prepare o estudo preliminar e, após aprovação, desenvolva o anteprojeto arquitetônico
não há programas iguais
não há modelos e não existe a biblioteca ideal há uma ampla gama de soluções em função de
múltiplas variáveis por isso, todas as variáveis devem ser
levantadas e detalhadas no programa, mesmo que, eventualmente, apresentem contradições
caberá ao arquiteto equacionar esses conflitos e trazer soluções
o desafio:lidar com as contradições
uma biblioteca aberta, transparente, quase uma vitrine x espaços mais íntimos e acolhedores
projetos “personalizados” x “pret-à-porter” arquitetural facilidade de acesso a acervo e serviços x quantidade
de usuários disponibilidade de informações x necessidade de
mediação tradição x inovação preservação x uso
quem elabora o programa de necessidades?
um grupo de trabalho multiprofissional, em que cada componente traz suas contribuições específicas: o arquiteto, sua visão tridimensional o bibliotecário, o domínio do conceito e das funções o usuário, suas expectativas de uso do espaço
fatores de sucesso do programa: cooperação respeito interação dos diferentes atores flexibilidade
papel do bibliotecário no projeto de construção ou reforma
não se esgota na elaboração do programa de necessidades
deve dar assessoria ao arquiteto para a elaboração do estudo preliminar
deve acompanhar todo o processo de elaboração do projeto, bem como a execução da obra
o arquiteto
quem é esse profissional? em que consistem suas atividades? como trabalhar junto? como lidar com conflitos? como lidar com as restrições ao
projeto?
A rampa permite acesso dos portadores de necessidades especiais ao Cedoc
Nos interiores, a função condiciona o desenho do espaço.
A biblioteca tem aprox. 45 mil volumes
O prédio tem a forma de um túnel de seção retangular; em uma das extremidades, o quebra-sol protege o grande caixilho
No telhado, abertura em shed para aproveitar a luz natural Biblioteca do
Instituto de Economiada UNICAMP
BlochSó Arquiteturahttp://www.blochso.com.br/
fonte: http://arcoweb.com.br/arquitetura/arquitetura398.asp
o programa sumário:
Informações gerais sobre o contexto ou o ambiente em que se insere a biblioteca
Informações sobre a biblioteca Histórico Natureza e finalidades Estrutura organizacional Comunidade a ser atendida Acervo existente e previsto Descrição dos diferentes ambientes e/ou grupos de
atividades e levantamento de seus fluxos e especificações básicas
Mobiliário e equipamento existente e previsto
o programa
comunidade a ser atendida
biblioteca é serviço - usuários devem ser considerados serviço já existente – possibilidade de informações mais
detalhadas sobre o perfil dos usuários, destacando-se: quantidade, tipo e características dos usuários potenciais quantidade, tipo e características de usuários reais hábitos dos usuários - disponibilidade de tempo e períodos
preferidos para uso da biblioteca
o programa
acomodação – questões básicas: quem são os usuários? o edifício deve oferecer diferentes ambientes para
consulta em função de categorias de usuários? devem ser oferecidas diferentes formas de
acomodação, tais como mesas individuais, espaço para grupos, ou cabines?
quantos assentos devem ser destinados a cada uma dessas alternativas? não há fórmulas / há alguns padrões na literatura
internacionalquanto mais satisfatório o espaço, maior será o seu uso
SLUB – Sachsische Landesbibliothek Staats und Universitätsbibliothek, Dresden
fonte: http://www.tu-dresden.de/slub/
programa
acervo qual a política de formação e desenvolvimento de coleções? qual o acervo atual/inicial [tipos de documentos e quantidades]? qual a taxa de crescimento do acervo / previsão de crescimento
anual? existem espaços especiais para depósitos ou bibliotecas
depositárias para obras menos consultadas? quais as formas de tratamento e armazenamento das diferentes
coleções? quais as formas de acesso e os usos das coleções? [destaques: coleções especiais e necessidades especiais de
segurança e preservação; dados relativos à circulação de materiais (consulta, empréstimo, audição, exibição)]
programa
descrição dos diferentes ambientes e/ou grupos de atividades
levantamento de seus processos / fluxos e especificações básicas
relações entre os diferentes ambientes / grupos de atividades
programa
mobiliário e equipamento devem ser previstos no programa alguns arquitetos preferem desenhar os
móveis fabricantes com novas propostas tendência de evolução do mobiliário –
formas, cores e materiais – aproximação de um mobiliário mais personalizado, menos frio, que dê a sensação de que se está em casa ou na casa de amigos
planejamento de espaço
programa de necessidades físicas
articula-se com
programa de comunicação visual
programa de comunicação visual
objetivos:
orientar o usuário para os diferentes serviços e acervos
comunicar normas de uso da biblioteca e dos materiais
programa de comunicação visual
definir:o finalidade de cada tipo de peçao conteúdoso formao coro local[importante: acompanhar a identidade visual
da organização]aplica-se ao espaço, ao site, às publicações e peças
de comunicação e à papelaria
Mario Botta:
“A biblioteca é um envelope que deve conter uma memória cultural, levar às gerações algo que elas herdaram. A arquitetura se presta bem a essa função de abrigo de um bem valioso que não pertence a nós, mas a toda a humanidade.”
contatos:
Maria Christina Barbosa de Almeida
Heloisa Lima Herkenhoff
Essa apresentação foi preparada por Maria Christina Barbosa de Almeida, da Universidade de São Paulo e da Livre Acesso Consultoria em Informação, para palestra ministrada no Itaú Cultural, em São Paulo, Brasil, em 23 de novembro de 2005, que contou com a colaboração da arquiteta Heloisa Lima Herkenhoff, da BlochSo Arquitetura.
O texto que deu origem à palestra está no livro da autora: Planejamento de bibliotecas e serviços de informação. 2 ed. rev.e ampl. Brasília: Briquet de Lemos, 2005. Outros documentos utilizados estão citados ao longo da apresentação.
Autorizado o uso desta apresentação por terceiros, para fins não comerciais, desde que citada a fonte.