Microcontrolador PIC em PowerPoint -Parte 2 - Interrupções e Timers
O uia de melores práticas em STREAMING DE VDEO ONLINE …€¦ · Quanto maior a distância...
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PARTE 1: GERENCIAMENTO DA PRIMEIRA MILHA
AKAMAI.COM
O guia de melhores práticas em STREAMING DE VÍDEO ON-LINE PREMIUM
AKAMAI.COM
A dependência da Internet para obter acesso a
conteúdo de vídeo premium tornou os serviços
de streaming OTT centrais para as empresas de
mídia e entretenimento no mundo todo. Graças a
uma taxa de crescimento 10 vezes maior que a da
televisão tradicional, os vídeos OTT já representam
15% da receita total do setor e deverão representar
um terço do mercado até 2022, de acordo com os
dados da Digital TV Research.
Em qualquer caso de uso, os provedores de
serviços de vídeo on-line possuem em comum a
necessidade de garantir o desempenho máximo
na escala exigida por seus negócios. Mas a
verdadeira diferenciação em termos de qualidade
e consistência só pode ser alcançada por meio da
adesão às melhores práticas em todas as fases da
distribuição.
Este é o primeiro de uma série de artigos que
analisarão profundamente as melhores práticas
e oferecerão orientação sobre como maximizar o
desempenho do streaming de vídeo on-line, desde
o ponto em que o vídeo é capturado até chegar aos
dispositivos dos usuários finais.
Vamos explorar a primeira fase: Gerenciamento da PRIMEIRA MILHA.
A verdadeira diferenciação em termos de qualidade e consistência só pode ser alcançada com a adesão às melhores práticas em todas as fases da distribuição.
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Cada passo dado, desde a pós-produção de um
ativo ou da transmissão de canais lineares até
os pontos de ingestão nos servidores de origem,
deve garantir que os servidores serão capazes de
propagar conteúdo até os próximos pontos na
cadeia, além de atender os níveis de qualidade
esperados pelos produtores. À medida que a
distribuição OTT de conteúdo linear torna-se central
para os provedores de conteúdo e para as metas de
monetização de seus distribuidores, os riscos são
maiores do que nunca.
Começando pelo início da cadeia de distribuição de vídeos OTT
Esses novos modelos de negócios exigem que qualquer
streaming linear seja acessado em qualquer tela com
baixa latência e com o alto nível de qualidade da televisão
tradicional, enquanto o conteúdo OTT acessado para
exibição sob demanda deve começar a ser reproduzido
com a mesma rapidez de um conteúdo VOD tradicional.
O ponto de partida é a "primeira milha", onde o
objetivo é atender aos parâmetros de desempenho
alcançados pelos modos tradicionais de distribuição
primária via satélite e transporte por meio de fibra
com redundância de backup total, e a capacidade de
identificar e atenuar os problemas rapidamente.
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Emissora
EmissoraProvedor de serviço(MVPD)
Provedor de serviço (MVPD)
CDN
Distribuição primária(B2B)
Direto aoconsumidor
(DTC)
Contribuição
Local remoto
Produtos montados
Conteúdo empacotado
Sala decontrole
de produção
Controlemestre
Estúdio
Canaisrecebidos
Cabo
Satélite
CDN
Cadeia de distribuição de vídeo ao vivo
Para redes de TV, estúdios de cinema e outros provedores que desejam maximizar o desempenho de
primeira milha, a definição das melhores práticas começa com a compreensão dos requisitos e KPIs de
latência, qualidade, redundância e outros fatores. Esta fase de distribuição abrange todos os caminhos
para o conteúdo destinado à entrega por OTT a partir da saída de pós-produção, incluindo conduítes
baseados em IP para afiliados OTT e CDNs (redes de distribuição de conteúdo) para operações DTC
(diretas ao consumidor), bem como o transporte herdado até os distribuidores de programação de vídeo
de vários canais.
Para o conteúdo linear, a latência deve ser minimizada até o ponto em que não haja praticamente
nenhuma diferença no tempo de recepção, comparando-se um canal de televisão tradicional com a
Internet. Isso significa que os 30 segundos de atraso entre a transmissão e a recepção por dispositivos
conectados à Internet devem ser reduzidos a cerca de 10 segundos. Enquanto os requisitos de latência
linear não se aplicam ao conteúdo sob demanda, outros requisitos, incluindo metas de serviços, tempos
de inicialização, qualidade da imagem, rearmazenamento em buffer e disponibilidade de serviço, devem
ser considerados independentemente do caso de uso.
O primeiro passo para a conservação da fidelidade de ponta a ponta na resolução, profundidade de
cor, profundidade de bits e outros parâmetros de material de origem é preparar o conteúdo para a
transmissão de pós-produção inicial. Mas há algumas nuances que precisam ser observadas quando
se trata de preparar o conteúdo para a distribuição por OTT.
Vejamos o conteúdo entrelaçado, por exemplo. Enquanto muitos transcodificadores são capazes de
desentrelaçar uma programação de TV entrelaçada, o desentrelaçamento é melhor executado na
origem para manter a qualidade. Além disso, o desentrelaçamento ajuda a reduzir a degradação com
modificações que alteram o conteúdo do seu estado original, como o dimensionamento de quadros.
Compreensão do contexto de ponta a ponta para distribuição de vídeo premium
Pós-produção para a formatação de conteúdo de vídeos OTT
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Existem duas abordagens principais para a conversão do sinal de saída da
produção em um formato de ingestão para a distribuição de primeira milha: a
codificação de mezanino e a codificação direta para origem.
Com a codificação de mezanino, uma representação única do conteúdo é
enviada durante a primeira milha até a rede de ingestão, onde ela é preparada
para a entrega. Os provedores de conteúdo devem estar atentos com relação
ao cenário de dispositivos de usuário final – profundidade da codificação
de bits, taxas de quadros, taxas de proporção e configurações de intervalos
dinâmicos – para atender aos requisitos de entrega de filmes e programação
de TV. As taxas de bits da saída de nível de mezanino visam atingir o mais alto
nível de qualidade necessário para maximizar a experiência do espectador.
A combinação específica de configurações/codec/taxa de bits usada será
uma função da largura de banda de primeira milha disponível, da qualidade
desejada e da perda de geração esperada na cadeia de preparação do
conteúdo. Uma regra prática geral para transcodificadores bem projetados é
esperar entre 25% e 40% de perda de geração para codecs semelhantes. Além
disso, o uso de codecs padronizados garante a compatibilidade com serviços
de transcodificação comuns e permite a utilização de métricas de análise
experimentadas e testadas.
A melhor prática de codificação de origem exige que o conteúdo seja
entregue a servidores de origem em vários perfis de taxas de bits, ou em
renderizações usadas com streaming com taxas de bits adaptáveis (ABR),
para uma renderização de qualidade superior em cada categoria de exibição
de dispositivo. Isso normalmente envolve o uso de pelo menos sete perfis
diferentes de taxas de bits, com a exceção de cenários como as redes móveis
3G e 2G, onde quatro ou cinco podem ser necessários devido a limitações de
largura de banda de acesso.
Codificação na transmissão
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Ao selecionar um modo de transporte IP, os
principais objetivos devem ser minimizar a latência
e evitar a degradação da qualidade. Os provedores
devem primeiro considerar a implementação dos
avanços mais recentes no HTTP/2. A configuração
do conteúdo para HTTP permite que os provedores
entreguem o conteúdo em pontos de ingestão
nos servidores de origem em conformidade com o
streaming ABR baseado no protocolo de controle
de transmissão (TCP), eliminando uma etapa de
processamento nos transcodificadores.
Por outro lado, depender da distribuição na
primeira milha com entrega TCP é muitas vezes
um obstáculo para o cumprimento dos objetivos
definidos para a entrega de conteúdo OTT
com qualidade de transmissão de TV. O TCP
historicamente assegura a entrega dos pacotes IP
em seus destinos e que eles sejam devidamente
sequenciados na renderização dos clientes,
resultando em alta confiabilidade, mas também
em alta latência, devido a interrupções de fluxo
de pacotes que aumentam com taxas de bits mais
altas. Quanto maior a distância viajada pelos sinais
de vídeo através da Internet, mais interrupções e
rearmazenamentos de buffer ocorrem.
Um modo de transporte alternativo – o UDP (User
Datagram Protocol) – é um protocolo sem conexão
que não requer comunicação entre o remetente e
o cliente. O UDP atinge menor latência e melhor
utilização da largura de banda do que o TCP,
mas pode perder pacotes se for bloqueado ou
abandonado durante o fluxo. As implementações
mais recentes do UDP, incluindo o padrão IETF
QUIC, solidificam as melhorias com relação à
latência e à utilização sem sacrificar a confiabilidade
do TCP.
Escolhado transporte IP correto
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A manutenção do controle de qualidade da distribuição de primeira milha começa com a redundância de
caminhos múltiplos, que garante que o conteúdo será entregue sem qualquer interrupção em todos os pontos
de ingestão. Em caso de streaming de eventos globais ao vivo com um público de milhões de pessoas – como
os Jogos Olímpicos ou a Copa do Mundo – os provedores devem ter no mínimo dois caminhos totalmente
diferentes e, na prática, três ou mais, para entregar conteúdo.
Um desempenho consistente e contínuo também é necessário em feeds lineares de rotina que operam
24 horas por dia, 7 dias por semana, aumentando o risco de interrupções durante um período contínuo.
Um modelo de redundância de dois caminhos deve ser considerado como o ponto de partida. Dependendo
do canal ou conteúdo, os operadores podem optar pelos modelos de redundância de três caminhos usados
para entregar eventos ao vivo de alta visibilidade.
Qualquer que seja o modelo de redundância escolhido, os provedores devem manter o monitoramento e
a análise contínuos de desempenho nos pontos de distribuição de primeira milha. Além disso, eles devem
certificar-se de que, trabalhando juntamente com seus ISPs (Internet Service Providers, Provedores de Serviço
de Internet), eles são capazes de resolver qualquer problema que possa causar uma experiência insatisfatória
ao usuário. Também é fundamental ter capacidade de monitorar feeds de telemetria, independentemente
dos mecanismos de controle de qualidade internos do ISP, para ganhar visibilidade do transporte fornecido.
A agregação e a análise instantânea de dados brutos de telemetria podem reduzir o tempo de atenuação,
ativando caminhos alternativos antes que uma interrupção ocorra no caminho principal. Os provedores de
conteúdo podem responder a esses desafios operacionais por meio de funções de monitoramento, análise e
atenuação que são essenciais para manter o controle sobre o desempenho de ponta a ponta.
Como atender aos requisitosde controle de qualidade
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Os provedores de conteúdo podem contar com o BOCC (Broadcast Operations
Control Center, Central de Controle de Operações de Transmissão) da Akamai,
que oferece serviços de monitoramento, análise e atenuação essenciais, para
responder aos desafios operacionais e manter o controle sobre o desempenho
de ponta a ponta. Isso inclui suporte completo para o uso das melhores
práticas, como descrito acima, na distribuição de primeira milha.
O BOCC possui equipes que operam 24 horas por dia, 7 dias por semana, para
executar o mesmo nível de monitoramento contínuo de dados no ambiente
OTT que é comum nas antigas operações de transmissão de TV. Utilizando
uma ampla gama de ferramentas de monitoramento, análise, geração de
relatórios, qualidade e medição de disponibilidade, incluindo o BOSS (Broadcast
Operations Support System, Sistema de Suporte às Operações de Transmissão)
da Akamai, a equipe do BOCC é capaz de fornecer suporte em tempo real e
visão operacional aos clientes, quer eles estejam oferecendo conteúdo de vídeo
ao vivo, linear ou sob demanda.
Todos os caminhos de primeira milha são monitorados e, portanto, qualquer
alerta proveniente de qualquer ponto pode aparecer no painel do BOCC
dedicado a um cliente específico. Isso inclui dados de captura de codificadores
de transmissão para acompanhar métricas de qualidade de saída, detalhes de
conteúdos transmitidos, como taxas de bits, profundidade de bits, níveis de
resolução e quaisquer sinais de sobrecarga ou mau funcionamento.
Com a visibilidade dos pontos de ingestão, o sistema BOSS analisa
persistentemente e gera relatórios sobre qualquer disparidade que tenha
sido enviada e recebida. Sempre que necessário, as equipes do BOCC podem
iniciar rapidamente os procedimentos de atenuação para garantir que não haja
nenhuma queda de desempenho abaixo dos limiares estabelecidos para um
determinado caso de uso.
Os provedores de vídeo de alto valor que aderem a essas melhores práticas
na fase de primeira milha podem minimizar os obstáculos nos caminhos de
contribuição que possam prejudicar a realização de seus objetivos, dos quais o
mais importante é fornecer uma experiência superior de exibição.
Atenuação de problemascom os serviços do Broadcast Operations Control Center da Akamai
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