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FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA
Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita
Livro III – Ensinos e Parábolas de Jesus – Parte 2
Módulo III – Ensinos por Parábolas
O tesouro
e a pérolaRoteiro 7
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Interpretar as parábolas do tesouro escondido e da pérola
de grande valor, à luz do entendimento espírita.
Objetivo
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la Também o Reino dos céus é
semelhante a um tesouro escondido num campo que
um homem achou e escondeu; e, pelo
gozo dele, vai, vende tudo
quanto tem e compra aquele
campo.
Mateus, 13:44
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la Outrossim, o Reino dos céus é semelhante ao
homem negociante que
busca boas pérolas; e,
encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha
e comprou-a.
Mateus, 13:45-46
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O tesouro e a pérola
No capítulo 13 de Mateus há seis parábolas que fazem referência direta ao “Reino dos céus”:
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O tesouro e a pérola
A expressão “Reino dos céus”,
citada no texto evangélico, não se
refere a um lugar específico, situado
no plano físico ou no espiritual.
De acordo com o entendimento
espírita, indica “estado de alma” ou
de plenitude espiritual.
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Nas parábolas do “tesouro oculto no campo” e da “pérola de grande valor” Jesus enfatiza
a felicidade e a ventura de quem encontra tais riquezas, a
ponto de dispor de todos os demais bens que possui.
Em ambas, predomina o sentido de transformação espiritual, pela
aquisição de virtudes.
Há um momento decisivo na vida de cada indivíduo, caracterizado pela transformação definitiva no bem, ou de conquista do “Reino
dos céus”.
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Parábola do tesouro escondido
- Espíritos já capazes de identificar suas reais necessidades para uma vida feliz;
- O tesouro encontrado representa o ápice do esforço de transformação para o bem;
- O campo onde o tesouro foi encontrado, indica o plano onde são desenvolvidas as experiências: existência física e diferentes
planos vibracionais.
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Parábola da pérola
- dificuldade de obtenção de pérolas verdadeiras;
- reino dos céus comparado a uma pérola de grande valor;
- para a aquisição da pérola, o homem vendeu tudo o que possuía;
- para a aquisição do Reino dos Céus, o homem precisa se desfazer do Reino do
Mundo.
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Afirma Jesus que o Reino de Deus não vem com aparência exterior. [...] A realização divina começará do íntimo das criaturas, constituindo
gloriosa luz do templo interno.
XAVIER, F.C. Caminho, verdade e vida. Pelo Espírito Emmanuel. Cap. 107.
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Chave do progresso individual
Conhecimento de si mesmo
Como Proceder?
Necessidade de transformação para o bem
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O tesouro e a pérola
O autoconhecimento permite ao indivíduo se conhecer
profundamente, saber quem ele é e quais suas obrigações para consigo
mesmo e para com a sociedade em que labora.
CAMARGO, Jason. Educação dos sentimentos.
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la Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal?
KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Questão 919.
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Meio prático
Mais eficazDe se
melhorar nesta vida
De resistir à atração do
mal
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O tesouro e a pérola
“Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo.”
KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Questão 919.
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laO tesouro e a pérola
Conhecemos toda a sabedoria desta máxima, porém a dificuldade está precisamente em cada um conhecer-se a si mesmo. Qual o meio de consegui-lo? KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Q. 919.
O que fazer?
Quando fazer?
Como fazer?
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“Fazei o que eu fazia, quando vivi na Terra: ao fim do dia, interrogava a minha consciência, passava revista ao que fizera e perguntava a mim mesmo se não faltara a algum dever, se ninguém tivera motivo para de mim se queixar. Foi assim que
cheguei a me conhecer e a ver o que em mim precisava de reforma.”
KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Questão 919-a.
O que fazer?
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“Aquele que, todas as noites, evocasse todas as ações que praticara durante o dia e inquirisse de si mesmo o bem ou
o mal que houvera feito, rogando a Deus e ao seu anjo de guarda que o
esclarecessem, grande força adquiriria para se aperfeiçoar, porque, crede-me,
Deus o assistiria.”KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Questão 919-a.
Quando fazer?
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“Dirigi, pois, a vós mesmos perguntas, interrogai-vos sobre o que tendes feito e com que objetivo procedestes em tal ou tal circunstância, sobre se fizestes alguma coisa que, feita por outrem,
censuraríeis, sobre se obrastes alguma ação que não ousaríeis confessar. “
KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Questão 919-a.
Como fazer?
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“Perguntai ainda mais: “Se aprouvesse a Deus chamar-me neste momento, teria
que temer o olhar de alguém, ao entrar de novo no mundo dos Espíritos, onde nada
pode ser ocultado? Examinai o que pudestes ter obrado contra Deus, depois contra o vosso próximo e, finalmente, contra vós mesmos. As respostas vos
darão, ou o descanso para a vossa consciência, ou a indicação de um mal que
precise ser curado.”
KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Questão 919-a.
Como fazer?
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“O conhecimento de si mesmo é, portanto, a chave do progresso
individual. Mas, direis, como há de alguém julgar-se a si mesmo?
Formulai, pois, de vós para convosco, questões nítidas e precisas e não
temais multiplicá-las. Justo é que se gastem alguns minutos para conquistar
uma felicidade eterna.”
Santo Agostinho.KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Questão 919-a.
Como fazer?
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“Muitas faltas que cometemos nos passam despercebidas. Se, efetivamente, seguindo
o conselho de Santo Agostinho, interrogássemos mais amiúde a nossa consciência, veríamos quantas vezes
falimos sem que o suspeitemos, unicamente por não perscrutarmos a natureza e o
móvel dos nossos atos.”
KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Questão 919-a-Comentário.
Qual a razão de se utilizar a forma interrogativa?
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“A forma interrogativa tem alguma coisa de mais preciso do que qualquer máxima, que
muitas vezes deixamos de aplicar a nós mesmos. Aquela exige respostas
categóricas, por um sim ou não, que não abrem lugar para qualquer alternativa e que são outros tantos argumentos pessoais. E,
pela soma que derem as respostas, poderemos computar a soma de bem ou de
mal que existe em nós.”KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Questão 919-a-Comentário.
Qual a razão de se utilizar a forma interrogativa?
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Atividade
Elaboração de um plano que retrate procedimentos, ações
ou atividades que possam auxiliar alguém a descobrir o tesouro do Reino dos céus no campo da existência humana.
O Reino Divino não será
concretizado na Terra,
através de atitudes
extremistas.
Reflexão final
O próprio Mestre
asseverou-nos que a
sublime realização está no
meio de nós.
A edificação do Reino Divino é obra de
aprimoramento, de ordem, esforço e
aplicação aos desígnios do Mestre,
com bases no trabalho metódico e na
harmonia necessária.
Não te prendas
excessivamente às
dificuldades do dia de
ontem, nem te inquietes
demasiado pelos prováveis
obstáculos de amanhã.
Vive e age bem no dia
de hoje, equilibra-te e
vencerás.
XAVIER, F. C. Vinha de Luz. Pelo Espírito
Emmanuel. Cap. 177.