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O SIMBOLISMO DA CORDA DE 81 NÓS Grupo Aprendizes da Arte Real www.juraemprosaeverso.com.br [email protected] 09 de setembro de 2015 CLIQUE PARA AVANÇAR OS SLIDES PP-1-079

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PP-1-079

Qual o simbolismo da Corda de 81 ns?

Movido pela salutar necessidade da busca da verdade e do conhecimento, pesquisei algumas obras e autores, nacionais e estrangeiros, para responder esse questionamento.

Posso citar: Jos Castellani, Raimundo Rodrigues, Papus, Leadbeater, dentre outros. Nesse nterim, descobri que fazer uma dissertao a respeito da Corda de 81 ns, antes de tudo, um grande desafio, pois a corda, apesar de sua simplicidade, possui extraordinria utilidade e simbolismo.

Analisando os anais da histria, nota-se que sua origem mais remota advm da Maonaria Operativa, que a usou para medies e amarraes. Naquela poca, toda construo era "marcada" no terreno com uma corda, antes de ser iniciada. A importncia da marcao de um edifcio era particularmente muito maior quando se tratava de um Templo.

Assim, a corda representou um grande papel nesta operao, j que nesses casos era executada apenas por profissionais, que conheciam e seguiam ritos.

Por causa da tradio, e devido a sua utilidade nas construes, a Corda passou a ser colocada no alto das paredes do Templo.

Um dos ns deve ficar por cima do Delta Luminoso, bem no centro da parede do Oriente. 40 ns so distribudos em igual distncia na parede do Sul e 40 outros na parede do Norte. Ela tem 81 ns, por trs razes que a numerologia e as tradies iniciticas bem esclarecem:

a) O n1, materializado no n central, representa a unidade indivisvel, o smbolo de Deus, princpio e fundamento do Universo. O n 1, desta maneira, considerado um nmero sagrado;

b) O n 40 o nmero simblico da provao, da penitncia e da expectativa. Como exemplo, 40 dias durou o jejum de Jesus e 40 dias durou o dilvio;

c) O n 81 o quadrado de 9, que por sua vez, o quadrado de 3, nmero perfeito e de alto valor mstico para todas as antigas civilizaes. Alm disso, as trades divinas sempre existiram em todas as religies, como Osris, sis e Hrus, dos antigos egpcios e a Trindade crist.

Cada um dos ns chamado maonicamente de "lao de amor". Tal smbolo tem o desenho da "curva em forma de oito deitado", que representa na Matemtica, o "infinito". Por certo, esse n no foi escolhido arbitrariamente entre todas as formas possveis de ns.

Somos conhecidos como "Filhos da Viva", e coincidncia ou no, tempos atrs, os cordes de seda com que as vivas cercavam seus rostos eram feitos de "laos de amor" que terminavam em borlas.

Esses ns entrelaados (que no se interrompem) so a imagem da unio fraterna que liga, por uma cadeia indissolvel, todos os maons do Globo, e simbolizam tambm o segredo que deve rodear nossos augustos mistrios.

Na parede do Ocidente, a Corda de 81 ns desce de cada lado da porta do Templo, com uma borla em cada ponta.Essas borlas representam a Justia e a Prudncia ou a Eqidade e a Moderao.

Quanto abertura da Corda na Porta, Jos Castellani sintetiza de forma perfeita a ligao com o mundo profano: "(...) mostra que a Maonaria dinmica e progressista, estando, portanto, sempre aberta s novas idias que possam contribuir para a evoluo do homem e para o progresso racional da humanidade".

Desde os primeiros Painis ou tapetes a Corda de 81 ns vem representada contornando os demais smbolos. Na parede, a Corda em si representa a Fraternidade e a Unio, e cada um dos seus ns, o Amor.

Todo maom pode ser visto como um desses elos, unido aos demais por esta Corda, e nesse caso, ela representa os Ideais que nos so afetos, como o Esprito de Corpo, o Amor Fraternal e, principalmente, a Unio, que o sentimento que deve estar presente no seio de cada maom.

Meus AAm.: llr.:, espero ter alcanado o objetivo proposto de trazer mais luzes a cerca do assunto. Como mensagem final, desejo a todos, que a Corda de 81 ns nos inspire a manter essa Unio fraternal, tornando-nos uma nica famlia, que busca os mesmos objetivos e comunga das mesmas idias, porque assim estaremos cada vez mais em harmonia com o GADU que nos auxilia na nossa fraterna Ordem, chamada Maonaria.

BIBLIOGRAFIA1 Durville, Henri, O Caminho da Iniciao, pg. 71, Editora Lorenz, So Paulo - SP2 Trindade, IrMrcio Cossich (Hrus), M M membro da Loja Thomas Kemphis (Or de Braslia - DF) e Loja Obreiros da Arte Real de Alto Alegre (Or de Roraima - RR), ambas do Rito Adonhiramita GRUPO APRENDIZES DA ARTE REALTEXTO: Autor desconhecidoFOTOS: Do arquivo do Jura em Prosa e VersoFORMATAO: Jura em Prosa e VersoMsica: Planeta Msica - CascavelPlaneta Msica - Cascavel (Belas Midis)Arthur Maiawww.belasmidis.comOther334224.0 - www.belasmidis.com