O RITO DA TERRA - terravivasc.com.br · invisível, do que está acontecendo em nosso coração - e...

8
O GRITO DA TERRA INFORMATIVO SORTEIO DA PROMOÇÃO COOPEROESTE 18 ANOS Seções Geral A HISTÓRIA DO ASSENTAMENTO CONQUISTA NA FRONTEIRA Notícia A IMPORTÂNCIA DO SAL MINERAL NA ALIMENTAÇÃO DO GADO DE LEITE Esporte II CAMPEONATO DE FUTEBOL SOCIETY AAFUC Geral O USO DA HOMEOPATIA NA PREVENÇÃO DE MASTITE Pág. 05 Pág. 06 Pág. 08 Pág. 03 Janeiro de 2015 Pág. 04 COMUNICADO: A COLORAÇÃO (COR DAS FOTOGRAFIAS) PUBLICADAS NAS EDIÇÕES DO JORNAL GRITO DA TERRA SÃO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DA GRÁFICA RESPONSÁVEL PELA IMPRESSÃO DO JORNAL. NADA TEM A VER, PORTANTO, COM A EMPRESA QUE FAZ A DIAGRAMAÇÃO E NEM COM OS RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DAS REPORTAGENS E/OU QUE TIRAM AS FOTOS.

Transcript of O RITO DA TERRA - terravivasc.com.br · invisível, do que está acontecendo em nosso coração - e...

Page 1: O RITO DA TERRA - terravivasc.com.br · invisível, do que está acontecendo em nosso coração - e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras

O GRITO DA TERRAI N F O R M A T I V O

SORTEIO DA PROMOÇÃO COOPEROESTE 18 ANOS

SeçõesGeral

A HISTÓRIA DO ASSENTAMENTO CONQUISTA NA FRONTEIRA

Notícia

A IMPORTÂNCIA DO SAL MINERAL NA ALIMENTAÇÃO DO GADO DE LEITE

Esporte

II CAMPEONATO DE FUTEBOL SOCIETY AAFUC

Geral

O USO DA HOMEOPATIA NA PREVENÇÃO DE MASTITE Pág. 05 Pág. 06 Pág. 08Pág. 03

Janeiro de 2015

Pág. 04

COMUNICADO: A COLORAÇÃO (COR DAS FOTOGRAFIAS) PUBLICADAS NAS EDIÇÕES DO JORNAL GRITO DA TERRA SÃO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DA GRÁFICA RESPONSÁVEL PELA IMPRESSÃO DO JORNAL. NADA TEM A VER, PORTANTO, COM A EMPRESA QUE FAZ A DIAGRAMAÇÃO E NEM COM OS RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DAS REPORTAGENS E/OU QUE TIRAM AS FOTOS.

Page 2: O RITO DA TERRA - terravivasc.com.br · invisível, do que está acontecendo em nosso coração - e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras

Janeiro de 2015 - pág. 2

EXPEDIENTE

MATRIZ

Informativo Grito da TerraTiragem: 2.000 exemplaresDistribuição gratuitaReportagem: Roger Brunetto (MT/SC 4472)Diagramação: Ipse Propaganda

Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste

Linha Bela Vista das Flores, BR 163 Km 76, São Miguel do Oeste – SC CEP 89900-000Fone/Fax: (49) 3631–[email protected]: 01.435.328/0001-01Insc. Est.: 253.319.250

Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste

Linha Bela Vista das Flores, BR 163 Km 76, São Miguel do Oeste – SC CEP 89900-000Fone/Fax: (49) 3631–[email protected]: 01.435.328/0002-84Insc. Est.: 253.660.998

Agropecuária Cooperoeste

Rua Marcílio Dias, Nº 2408 – CentroSão Miguel do Oeste – SCCEP 89900-000Fone/Fax: (49) 3622-1646CNPJ: 01.435.328/0003-65Insc. Est: 254.431.801

Indústria de Conserva Cooperoeste

Linha Imperatriz, interior, São José do Cedro – SC, CEP 89930-000Fone/Fax: (49) 3631-0200CNPJ: 01.435.328/0004-46Insc. Est: 254.894.038

Agropecuária e Mercado Cooperoeste

Assentamento 25 de Maio, interior Abelardo Luz – SC, CEP 89830-000Fone/Fax: (49) 9101–4700CNPJ: 01.435.328/0008-70Insc. Est.: 254.962.335

Posto de Resfriamento

Assentamento José MariaAbelardo Luz – SC, CEP 89830-000Fone: (49) 9101-4647CNPJ: 01.435.328/0007-99Inscr. Est.: 254.964.940

DIREÇÃO COOPEROESTE

PresidenteCelestino Roque PerschVice-PresidenteAdemir FagundesSecretárioAvelino BenettiTesoureiroAldo Antonio PostalVice-tesoureiroJucelino da Silva

FILIAL - 2

FILIAL - 3

FILIAL - 4

FILIAL - 6

FILIAL - 7

Editorial

PARA REFLETIR

PARA RIR

O nosso caminho é feito pelos nossos próprios passos, mas ¬a beleza da caminhada depende dos que vão conosco! Assim, que neste NOVO ANO que se inicia possamos caminhar mais e mais juntos em busca de um mundo melhor e mais justo.O ano se finda e tão logo o outro se inicia e neste ciclo do “ir” e “vir” o tempo passa... e como passa! Os anos se esvaem, e nem sempre estamos atentos ao que Realmente importa. Deixemos a vida fluir e atentamos, entre tantas exigências do cotidiano, para o que é realmente indispensável para nós!Que possamos por de lado o passado e até mesmo o presente! Criando uma nova vida...

Encerrando CiclosSempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos - não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram. Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado. Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!)

um novo dia... um novo ano que se inicia! Que o ANO NOVO renove nossas esperanças, E que Jesus realmente resplandeça em nossas vidas, que o fulgor dos nossos corações unidos intensifique a manifestação de um ANO repleto de vitórias! E que o resplendor dessa chama seja como a tocha que ilumina nossos caminhos para a construção de um futuro, repleto de alegrias! À todos os companheiros e companheiras, que compartilham do mesmo ideal, desejamos que o NOVO ANO que se inicia seja repleto de experiências contrustivas e vitórias nas lutas que ainda vamos ter. Muita paz e saúde e um ano novo maravilhoso a todos nós.

destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração - e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais. Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Gloria Hurtado

Um homem chega na balada e encontra uma mulher e então dá um garfo a ela. E ela pergunta: para quê o garfo, e ele responde: é por que eu to dando sopa, e ela diz: mas sopa se come de colher, e ele responde: é que eu sou difícil...

Page 3: O RITO DA TERRA - terravivasc.com.br · invisível, do que está acontecendo em nosso coração - e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras

Janeiro de 2015 - pág. 3

Geral

ATENÇÃO PRODUTOR

Contatos para Atendimentos VeterináriosAtendimento veterinário para São Miguel do Oeste e região:

Atenção produtores de Abelardo Luz e região para a alteração de contatos para atendimento veterinário:

Horário comercial, de segunda a sexta-feira, na Casa Agropecuária:(49) 3622-1646 ou 3621-1733.Fora do horário comercial, sábados, domingos e feriados na Cooperoeste pelo número: (49) 3631-0229.

Horário comercial de segunda a sexta, no Mercado e na Casa Agropecuária da Cooperoeste: (49) 9187-3708 e no Posto de Resfriamento: (49) 9192-6519.Fora do horário comercial, sábados, domingos e feriados, em sistema de plantão:Osório: 9195-4729Paulo: 9119-4693

O USO DE HOMEOPATIA NA PREVENÇÃO DE MASTITE

Mastite ou mamite é um processo inflamatório da glândula mamária causada pelos mais diversos agentes. Os mais comuns são as bactérias dos gêneros estreptococos e estafilococos além dos do gênero coliformes. A ocorrência da mastite envolve três fatores: a resistência da vaca, o agente patogênico e o ambiente. Esses três fatores tem influência direta na ocorrência e na forma de manifestação da doença. Estima-se que no rebanho brasileiro a prevalência da doença seja de 20 a 38% o que representaria uma perda de 12 a 15% da produção. (Dados Embrapa Gado de Leite)A mastite pode ser classificada quanto à forma de manifestação em: mastite clínica, quando há sinais clínicos evidentes, como edema, endurecimento e dor na glândula mamária e em mastite subclínica, quando há ausência de alterações visíveis, contudo, ocorre queda na produção e mudança na composição do leite.A mastite subclínica é a responsável por 90 a 95% dos casos de mastite no rebanho, apresenta uma prevalência 15 a 40 vezes maior que a forma clínica da doença. (Dados Embrapa Gado de Leite).Embora a mastite subclínica seja responsável pelo maior prejuízo do produtor, a prevalência da doença é subestimada uma vez que, para efeito de analise, apenas os casos de mastite clínica são considerados. Por esta razão é preciso trabalhar na prevenção e no controle da mastite, e neste sentido a homeopatia vem ganhando espaço entre

os produtores de leite. A equipe do Informativo Grito da Terra foi até a propriedade do Senhor Vilson Jorge Preuss, que produz leite para a Cooperoeste a quase três anos, para conversar com ele a respeito do biomax, um produto homeopático que vem com o objetivo de aumentar a sanidade do rebanho e diminuir custo com medicamento para mastites. O Senhor Vilson nos recebeu muito bem com a cuia e a térmica de chimarrão e nos contou um pouco de sua história de vida, ele que hoje reside na linha Macuco em São João do Oeste, relata que já havia desistido de produzir leite. “No ano de 1990 eu e minha família resolvemos ir embora, tentar a vida no Mato Grosso”, conta, “aqui existia a extra cota e o preço do leite era uma miséria. Moramos cinco anos em Diamantino e três anos em Itauba. Quando voltamos, em 1998 começamos a trabalhar com gado de corte e suínos, mas percebemos que o leite começou a se tornar um bom negócio, aí resolvemos investir na produção”, diz Preuss. Desde então o produtor procurou se especializar na área de leite, e com a ajuda da equipe técnica da Cooperoeste hoje produz de 18 a 20 mil litros/mês, com um plantel de 50 vacas, sendo que 41 em lactação. “Um dos principais problemas aqui da propriedade era a mastite, mas o técnico me trouxe alguns produtos homeopáticos, hoje eu uso o biomax e recomendo, pois logo percebi a diferença”,

diz o produtor. “A sanidade do meu rebanho melhorou muito, hoje quase não tenho gasto com antibióticos e problemas de acidez. Fora que o valor do produto é quase a metade do valor do outro produto que eu utilizava antes.” Ele ressalta ainda que, o produtor de leite deve sim reduzir custos de produção, mas tem que ser nos lugares certos. “Não adianta trabalhar sem prevenir as doenças, você acaba gastando muito mais, cai a produção, você perde tempo e dinheiro. Hoje o produtor deve trabalhar de forma preventiva no que diz respeito a manter as vacas sadias, então deve sim usar o homeopático pra controle de mastite, um sal mineral bom para aumentar a imunidade, oferecer alimento e água de qualidade para os animais, e manter o local de trabalho limpo e organizado. Produtor que quer se manter no mercado deve investir principalmente em prevenção”. Finaliza ele, nos servindo mais um chimarrão.

Page 4: O RITO DA TERRA - terravivasc.com.br · invisível, do que está acontecendo em nosso coração - e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras

Janeiro de 2015 - pág. 4

Matéria de Capa

PROMOÇÃO 18 ANOS DA COOPEROESTE

A promoção de prêmios da Cooperoeste surgiu com a finalidade de valorizar os produtores que entregam sua produção de leite para a cooperativa e que comercializam com a agropecuária da Cooperoeste. “O objetivo é manter o produtor motivado na produção e incentiva-lo a comercializar conosco”, diz Celestino Persch, presidente da Cooperoeste. “Nas outras promoções sorteávamos um carro 0 Km, mas este

ano decidimos dividir o valor do carro em 36 prêmios, permitindo que estejamos presente em 36 lares diferentes. O diferencial desta campanha também é os dois sorteios. O primeiro aconteceu no dia 30 de janeiro na Casa Agropecuária da Cooperoeste, neste, foram contemplados 18 ganhadores dentre eles produtores e clientes da agropecuária. Num segundo momento será realizado o sorteio de

mais 18 prêmios, sorteados na assembleia geral da Cooperoeste em março deste ano”. Diz Celestino. De acordo com a gerente da casa agropecuária Rose Tedesco, foram distribuídas mais de dez mil cartelas, todas entre produtores e cliente da agropecuária. “Temos muita gente que comercializa conosco, mas nem todos são produtores, temos muitos clientes da cidade também”, conta. O objetivo da casa agropecuária da Coopereoste é oferecer ao produtor produtos de qualidade a um preço acessível, diz Ademir Fagundes, vice-presidente da Cooperoeste. “A Agropecuária vem para permitimos produtos de qualidade e formas de pagamento diferenciadas, além de assistência técnica e veterinária.” diz. Em uma avaliação da campanha dos 18 Anos da Cooperoeste, Jucelino da Silva, vice-tesoureiro, fala da importância de valorizar todos os que comercializam com a cooperativa. “Podemos avaliar essa primeira parte da campanha como sendo muito positiva, tivemos os prêmios bem distribuídos, tanto para produtores como clientes, e também em municípios, pois contemplou várias cidades da região. Só temos que agradecer a cada um que participou.” Finaliza.

PRÊMIO GANHADOR LOCAL CIDADE18° Vale-compras de R$ 300,00 Francisco Fernandes Linha Santo Inácio São José do cedro

17º Vale-compras de R$ 300,00 Jenifer Porsch Assent. São Luiz Palma Sola

16º Vale-compras de R$ 300,00 Cooperunião Assent. Conquista na Fronteira Dionísio Cerqueira

15° Kit panela Selco Pedro Carboni Linha 13 de maio Barra Bonita

14° Panificadora Silvio Antonio Bracht Bandeirante

13° Furadeira Gerolmido Riva Linha São Jorge Romelândia

12° Vale-compras de R$ 400,00 Tezinha F. Brancher Assent. José Maria Abelardo Luz

11° Forno elétrico Sergio Kunrath Linha Três Irmãos Barra Bonita

10° Churrasqueira elétrica Vilson Dala Corte S. Miguel do Oeste

9° Celular Cooperunião Assent. Conquista na Fronteira Dionísio Cerqueira

8° Micro-ondas Nair Menoncim Assent. 21 de Novembro São José do Cedro

7° Motosserra Glaci Delazari Linha Esperança Baixa São José do Cedro

6° Máquina de lavar roupas Marciana Pasqualotto Linha Sarandi Flor do Sertão

5° Ar-condicionado Luci Christmam Linha Itatiba Campo Erê

4° Geladeira duplex Adelino Davi Hul Linha S. Domingos Guaraciaba

3° Secadora de roupas Cooperunião Assent. Conquista na Fronteira Dionísio Cerqueira

2° TV 40” Vidalvina P. Campos Assent. Bela Vista Padeiro Abelardo Luz

1 ° TV 60” Vando Furtim Linha Jatobá Princesa

CONHEÇA OS GANHADORES:

Page 5: O RITO DA TERRA - terravivasc.com.br · invisível, do que está acontecendo em nosso coração - e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras

Janeiro de 2015 - pág. 5

Geral

A IMPORTÂNCIA DO SAL MINERAL NA ALIMENTAÇÃO DO GADO DE LEITE

A complementação mineral no gado de leite é muito importante, o sal atua na função estrutural e metabólica do animal, mas uma questão normalmente levantada pelo produtor, e que, muitas vezes impede o uso do suplemento mineral na sua propriedade, é o valor desse suplemento. Há produtores que tem o objetivo de diminuir custos de produção, e, por crerem que a suplementação mineral é algo sem muita importância, acabam por trocar o produto utilizado por um de menor custo ou fornecendo a suplementação de forma reduzida ou inadequada. O que se vê, muitas vezes, é o produtor adquirindo o suplemento mineral, baseando-se somente no preço, sem levar em consideração a sua qualidade. Geralmente, o suplemento mineral de qualidade inferior custa menos do que aquele bem balanceado e de melhor matéria prima. O problema é que o produtor, ao levar o suplemento mineral mais barato para a propriedade (com a falsa ideia de que está fazendo economia), além de diminuir muito pouco o custo de produção de leite, não vai resolver o problema de deficiência que os animais de sua propriedade porventura apresentarem, pois a qualidade do suplemento é muito ruim. O produtor de leite, ao adquirir a mistura mineral, deve se basear, principalmente, na qualidade desta mistura. Outro ponto importante é a dosagem correta do sal, o que geralmente ocorre no campo é a diluição errada do suple- mento mineral. Aqui novamente o preço é o vilão, devido ao preço do saco do sal mineral, muitos produtores fazem diluição a mais do que aquela recomendada

pelo fabricante e, em muitos casos, fazem uma diluição com sal comum, mesmo naqueles produtos “Pronto para Uso”. Mas, ao contrário do que pensam, ao fazerem a diluição errada do suplemento, o custo da suplementação por animal fica mais elevado. Pois se tem mais gasto de produto e menos aproveitamento do mesmo. Por esta razão a Cooperoeste em parceria com o Laboratório Prado oferece ao produtor o sal mineral Cooperoeste. O objetivo é proporcionar um sal de qualidade com preço acessível, sendo assim, a equipe de reportagem do Informativo Grito da Terra visitou a propriedade do Senhor Blásio Spies, da linha Santa Fé Alta, em Itapiranga. O produtor, que nos recebeu com melancias geladas, nos conta que não deixa faltar o sal mineral na propriedade. Produtor de leite da Cooperoeste desde 2012 contando com um plantel de 32 vacas, sendo que 26 em lactação, produzindo 18 mil litros/mês.

O objetivo da Cooperoeste é comercializar produtos de qualidade e repassar a um custo mais acessível ao produtor, então, qual a importância de usar um mineral com a Marca Cooperoeste em parceria com o laboratório Prado com 67 anos de tradição? Spies: eu não fico sem mineral na propriedade, ele é importante no que se refere ao aumento de produtividade e sanidade dos animais, quando o rebanho está sadio produz mais, além de economizar em antibióticos e outras medicações, é muito difícil dar problema de vaca caída ou retenção de placenta aqui na propriedade.

A dosagem correta de sal mineral é de 10 a 15 gr litro/leite. Qual a importância de utilizar a dosagem correta para cada animal? Spies: Manter a dosagem correta é importante por que se não, não adianta utilizar o sal, você acaba usando muito mais produto e não tem os resultados desejados. Além do mais, nossa região está enfrentando problema de neospora, (abortos e má formação de bezerros), então é importante manter o rebanho com imunidade alta.

Além de manter o apetite no verão e nas trocas de pastagem, os probióticos contidos no sal mineral Cooperoeste, tem a função de melhorar a digestibilidade e o aproveitamento de 8 a 10% a mais do alimento. Para o Senhor este incremento é importante?Spies: com certeza, desde a primeira vez que eu usei o sal já notei a diferença, justamente por causa do probiótico as vacas comem mais, além do melhor aproveitamento do alimento que pode ser percebido no esterco com menos perca de grãos.

Em algum momento faltou mineral na propriedade? O que você pode observar na produção dos animais?Spies: como disse antes não deixo faltar, por que as vacas comem bem menos e cai muito a produção.Você recomenda o mineral Cooperoeste aos outros produtores? E qual a importância da visita técnica trazendo produtos na linha preventiva? Spies: sim recomendo, e o trabalho do técnico em visitar e trazer esses produtos que ajudam a prevenir os problemas de saúde do rebanho é importante, ele sempre traz uma novidade ou um produto que venha auxiliar. Às vezes os produtores não querem usar por questão de custos, mas deve ser usado sim, o rebanho fica mais saudável, tem uma reprodução melhor, além é claro, de produzir mais e com mais qualidade.

GRITO DA TERRAOuça todos os sábados o Programa

Cedro FM 90,7 Mhz – 13h05 - São José do CedroAtalaia AM 850 Khz – 13h15 - Campo ErêPeperi AM 1370 Khz – 13h15 - São Miguel do Oeste

Page 6: O RITO DA TERRA - terravivasc.com.br · invisível, do que está acontecendo em nosso coração - e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras

Janeiro de 2015 - pág. 6

Especial

COOPERAÇÃO AGRÍCOLA, O SÍMBOLO DO ASSENTAMENTO CONQUISTA NA FRONTEIRA

A cada final de mês o assentamento Conquista na Fronteira, em Dionísio Cerqueira (SC), recebe caravanas de diferentes partes do Brasil e do mundo. “Sempre tenho visitas aqui na minha horta”, brinca a assentada Maria Gonçalves, que coordena a produção de hortaliças. Os visitantes são estudantes, pesquisadores, integrantes de governos, militantes sociais e demais interessados em conhecer a exitosa experiência do assentamento localizado no oeste de Santa Catarina, na fronteira com a Argentina, que faz da Cooperunião uma referência internacional.Fundada em 1990, dois anos depois da conquista do assentamento, a Cooperunião é um exemplo de organização dos agricultores Sem Terra. Mais do que isso, a prova viva de que a Reforma Agrária pode garantir alimentação saudável, renda e desenvolvimento tanto para os assentados quanto para as comunidades.São 60 famílias vivendo nos 1198 hectares do assentamento, mas nenhuma delas possui seu próprio lote, a não ser formalmente. No Conquista na Fronteira, toda a produção é coletiva e centralizada na Cooperunião, que conta com 110 sócios trabalhadores. Cada um é remunerado de acordo com as horas trabalhadas – oito horas para homens e quatro para mulheres e jovens, que trabalham no turno inverso da escola ou faculdade.Trata-se de um processo relativamente complexo que só funciona com muita organização. “A principal característica do assentamento é a organização, o que exige muito trabalho. Há uma divisão entre setores de produção que não se encontra em qualquer lugar”, afirma Neudi Guindani,

integrante da coordenação da cooperativa.A estratégia é primeiro garantir a subsistência das famílias com alimentação de qualidade e, depois, industrializar a produção para a geração de renda, que é colocada em prática por cinco equipes de trabalho do Setor de Produção: Subsistência e Reflorestamento, Bovinocultura, Avicultura, Grãos e Administrativo e Social. Todos eles atuam de forma coordenada. A cooperativa também conta com comissões de Educação, Saúde, Esporte e Lazer, Animação e Visitas e Grupo de Jovens, que organizam as demais demandas na vida do assentamento.

CooperaçãoA melhor maneira de compreender como se organiza a produção na Cooperunião é percorrer os caminhos do assentamento. Na área central está o escritório, onde funciona a parte administrativa da cooperativa. Ao lado, localizam-se o setor de saúde e o alojamento para visitantes, e defronte está o salão comunitário. Mais adiante fica o galpão que funciona como central da equipe de grãos, responsável pelo abastecimento de sementes, fabricação de ração para as criações e organização do uso do maquinário pelos outros setores. “Onde precisa de máquina ou de sementes, nós somos acionados”, explica o coordenador Matias Weber.Bem perto deste galpão está o frigorífico de aves, que beneficia o frango Terra Viva, que presta serviços para empresas avicultoras da região. Ele nasceu em 1997, a partir de uma orientação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) sobre as potencialidades do assentamento. Atualmente, o frigorífico funciona apenas à tarde e, durante cerca de quatro horas, são abatidos em média três mil frangos por dia. Trata-se de uma área estratégica dentro do Setor de Produção da Cooperunião, já que contribui para capitalizar a cooperativa.É no frigorífico que trabalha a maior parte dos assentados, numa média de 45 pessoas que se dividem entre os diferentes setores da linha de produção. O coordenador

Hélio Draszevski explica que o frigorífico é estratégico para o assentamento não apenas na questão econômica, mas também “é um trabalho diferenciado que agrada os jovens. Por isso, além de suprir a parte econômica, cria uma alternativa para a permanência da juventude no campo”, avalia o assentado.

MerendaVendido no mercado convencional em Santa Catarina e em outros estados, o frango Terra Viva também integra as 900 cestas básicas distribuídas duas vezes por semana em Dionísio Cerqueira, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Um convênio com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) faz com que o frango do assentamento faça parte da merenda escolar do município.

Percorridas as áreas administrativa, de grãos, maquinário e de avicultura, uma quarta estrutura dentro do setor de produção cuida da produção de alimentos e do reflorestamento. Trata-se de um dos setores mais importantes e diversificados dentro da estrutura da cooperativa, espalhados por toda a área do assentamento: as lavouras de feijão, os 12 açudes de produção de peixes, os suínos, as aves de postura, a criação de abelhas para a produção de mel garantem, de forma coletiva, a subsistência dos assentados e a renda por meio da comercialização.Caminhando em direção à entrada do assentamento se encontra outro setor estratégico para a geração de renda: a produção de leite. São 190 vacas que produzem de 2,9 mil a 3,1 mil litros de

Por Daniel Cassol (texto e fotos) / Da Revista Sem Terra Especial (site MST)

Page 7: O RITO DA TERRA - terravivasc.com.br · invisível, do que está acontecendo em nosso coração - e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras

Janeiro de 2015 - pág. 7

Notícia

REFORMA AGRÁRIA NA LEI OU NA MARRA: LIGAS CAMPONESAS COMPLETAM 60 ANOSEm 1º de janeiro de 2015 as Ligas Camponesas completaram 60 anos. Elas nem existem mais, porém seu legado histórico ainda está aí, vivo e pulsando. Surgiram no Engenho Galileia, em Vitória de Santo Antão, em 1º de janeiro de 1955, e foram extintas logo após o golpe militar de março de 1964. Em 9 anos de existência, conseguiram levar o camponês para a sala de estar da política nacional - a reivindicação de reforma agrária conseguiu assento na agenda de prioridades do Brasil e tornou-se o principal item das Reformas de Base idealizadas pelo governo João Goulart.Tamanha foi a repercussão das Ligas que elas chegaram às páginas da imprensa mundial (incluindo o New York Times) e despertaram a atenção do recém-iniciado governo John Kennedy, dos EUA. A ação das Ligas Camponesas teve papel de destaque no rol de tensões sociais na América Latina que preocupavam os EUA, a ponto de o governo Kennedy ter criado um programa destinado a evitar que elas descambassem para revoluções esquerdistas (o Aliança para o Progresso). Alguns dos principais integrantes da administração Kennedy (como o historiador

leite diariamente, que são vendidos à Cooperoeste, responsável pela produção do leite Terra Viva.Contando com as vacas de leite e com o gado de corte, o plantel do assentamento conta com 402 cabeças de gado. A meta para o próximo ano, segundo Leoni Rodrigues, um dos coordenadores do setor, é ter 230 vacas produzindo leite.Há um tempo, uma placa na entrada do assentamento dizia: “Uma experiência que deu certo”. O assentado Altidor Matt propôs uma mudança simples, embora significativa: “Uma experiência que dá certo”. Porque as conquistas são visíveis dia após dia.

Educação, saúde e lazerA educação caminhou junto com o processo de desenvolvimento da Cooperunião. E o assentamento hoje coloca questões como saúde e lazer no mesmo patamar de prioridade da produção de alimentos.No organograma da Cooperunião, a escola, a ciranda infantil e o Setor de Saúde integram uma das equipes de trabalho do Setor de Produção, dentro de uma lógica de que a educação e a saúde contribuem no processo de produção.

Arthur Schlesinger) estiveram no Nordeste para avaliar a situação social e política da região.Nos anos 40 já tinha havido em Pernambuco uma organização com o nome “Ligas Camponesas”, mas de atuação efêmera e sem nenhum destaque. A que fez a diferença mesmo foi a de 1955, no Engenho Galileia, onde moravam pouco mais de mil pessoas (104 famílias). Curioso que esta entidade foi criada com outro nome, o de Sociedade Agrícola e Pecuária dos Plantadores de Pernambuco (SAPPP). O grupo que a criou teve a liderança de dois militantes ligados ao PCB, os irmãos José Ayres dos Prazeres e Amaro dos Prazeres (conhecido como “Amaro do Capim”). Num primeiro momento a SAPPP não teve resistência do proprietário, mas logo depois surgiram os problemas. Foi quando uma comissão decidiu ir ao Recife tentar a ajuda de um deputado estadual recém-eleito, ligado aos camponeses, o advogado pernambucano Francisco Julião (1915-1999). Deu-se aí o encontro da chispa com a palha seca. Sob um ponto de vista estritamente burocrático, Julião não criou as Ligas (quando ele chegou,

A Escola Municipal Construindo o Caminho nasceu de uma reivindicação das famílias quando elas ainda estavam acampadas. Formalizada em 1990, ela surgiu da necessidade não apenas de alfabetizar os filhos de assentados, mas inseri-los numa proposta pedagógica adequada à Reforma Agrária.As crianças também são responsáveis pela gestão da escola: assim como na cooperativa, elas tomam decisões em conjunto, definem regras para o funcionamento da escola e atividades que serão desenvolvidas. Por sua história, método de aprendizagem e importância no contexto do assentamento, a escola

a entidade geradora do movimento já estava fundada). Mas foi ele quem deu notoriedade, dimensão e relevância política ao movimento. O próprio nome - Ligas Camponesas - é responsabilidade dele: na época, na tentativa de dizer que a entidade tinha ligações com comunistas, os seus opositores a chamavam de “Liga”.Julião resolveu apropriar-se do nome - já que os adversários vão chamá-la assim, então vamos nós mesmos batizá-la como tal. A palavra de ordem mais lembrada da entidade - “Reforma agrária na lei ou na marra” - é também obra de Julião, um defensor assumido na época da agitação social.Todas as medidas tomadas em favor dos camponeses no período de 1955 a 1964 (como o Estatuto do Trabalhador Rural, de 1963) e até depois do golpe (como o Estatuto da Terra, de novembro de 1964) foram motivadas pela agitação do campo provocada pelas Ligas.As terras do Engenho Galileia foram desapropriadas em 1959 - o primeiro ato de reforma agrária no Brasil do pós-guerra. Dos que moram lá hoje, pelo menos um tem ligação com as lutas daquela época: Zito da Galileia, neto de um famoso líder do movimento, Zezé da Galileia, já falecido. Zito mantém viva a memória das Ligas e no próximo dia 11 vai inaugurar lá a biblioteca José Ayres dos Prazeres. Sessenta anos depois, a história do Galileia ainda rende inspiração.

Construindo o Caminho é um dos motivos que faz do Conquista na Fronteira uma referência para a Reforma Agrária.Além da escola, o Conquista na Fronteira conta com a ciranda infantil, cuja historicidade também remonta às origens do assentamento. Ali, crianças de zero a quatro anos são cuidadas e realizam atividades enquanto os pais trabalham em algum dos setores de produção da cooperativa.O Conquista na Fronteira se destaca também no esporte. No salão da comunidade, há um espaço reservado para dezenas de troféus conquistados pelos times de bocha e futebol em torneios da região. A grande atração do assentamento é o Estrela Vermelha, um dos primeiros times de futebol de assentados, que costuma amealhar títulos municipais em Dionísio Cerqueira. “No último campeonato ganhamos o troféu de equipe mais disciplinada”, ressalta César Gonçalves, jogador e às vezes treinador do Estrela Vermelha.

Por Vandeck Santiago/ Do Diário de Pernambuco (site MST)

Page 8: O RITO DA TERRA - terravivasc.com.br · invisível, do que está acontecendo em nosso coração - e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras

Janeiro de 2015 - pág. 8

Esporte

CASA AGROPECUÁRIAIniciou no dia 17 de janeiro o II Campeonato de Futebol Society da Associação Atlética dos Funcionários da Coopereoste (AAFUC). A organização do evento ficou por conta da Diretoria Esportiva da AAFUC, com participação da direção da COOPEROESTE. No total são 6 equipes de 10 jogadores, diz Jonas Schult, coordenador esportivo. Os participantes são os funcionários e

seus familiares, bem como parceiros da Cooperativa. Os jogos são realizados na Sede da Associação Atlética dos Funcionários da Cooperoeste e conta com 7 rodadas na fase classificatória, mais 04 rodadas nas fases semi-final e final, com jogos de ida e volta, e com premiação para os primeiros lugares. “Serão premiados os 03 primeiros colocados, além de premiação

para a equipe mais disciplinada e artilheiro da competição”, comenta Jonas, “mas o mais importante deste campeonato não são os prêmios e sim promover a integração entre os funcionários e incentivar a prática de esportes, a fim de melhorar a qualidade de vida das pessoas”, finaliza.

II CAMPEONATO DE FUTEBOL SOCIETY AAFUC

Geral

2ª FESTA CULTURAL E PRODUTIVA DO ASSENTAMENTO SÃO MATEUS SUPERA EXPECTATIVAS

A Segunda Festa Cultural e Produtiva do Assentamento São Mateus, que aconteceu nos dias 10 e 11 de janeiro, foi um grande sucesso e superou as expectativas diz Edemar Batista, Presidente da Comissão da Festa.

A Segunda Festa Cultural e Produtiva do Assentamento São Mateus em São José do Cedro aconteceu nos dias 10 e 11 de janeiro e apesar da previsão de temporais a festa foi um grande sucesso e superou as expectativas. Segundo Edemar Batista, Presidente da Comissão da Festa, ainda não foi feita uma avaliação com toda a comissão. “Será feita em fevereiro, assim que todos voltarem de férias.” Diz. “Apesar da previsão de chuvas, o tempo colaborou e numa

pré-avaliação podemos dizer que o evento foi um sucesso, superando a festa do ano passado.”“Este ano tivemos uma novidade que foi o gaitaço, uma coisa diferente que chamou atenção do pessoal, além é claro das outras atrações como as apresentações de teatro, a finalização da folia de reis e o rodeio com vaquinha mecânica”. Comenta. Segundo João Malmann, integrante da comunidade que estava comercializando melancias, os expositores também fizeram um balanço positivo da festa. “É importante a gente participar destes eventos, pois ajuda a divulgar a produção dos assentamentos, diz. “Para o próximo ano, vou produzir mais e diversificar os produtos, já que a festa provavelmente será realizada durante dois dias, o que para gente é bom, pois se aproveita melhor a estrutura.” As festas dos assentamentos são realizadas sempre com o objetivo de integrar o campo e a cidade, mostrando a capacidade produtiva do assentamento. Segundo Edemar Batista o objetivo da festa Cultural e Produtiva não foi o lucro, mas sim movimentar a comunidade.

“Tem muitas comunidades que acabam morrendo, por não oferecer nada para integrar o pessoal, nós aqui do Assentamento buscamos sempre fazer alguma atividade para manter o povo reunido. Depois da festa já começou o campeonato de futebol, então sempre nos reunimos no final de semana, esse é o nosso objetivo, manter o povo sempre em movimento.” Além do mais tivemos a visita do pessoal da cidade, isso é sempre positivo, pois mostra do que o assentamento é capaz, tanto do ponto de vista produtivo quando do ponto de vista organizacional. Para finalizar ele diz que a festa dá trabalho, mas que é recompensador quando tudo sai bem feito, lembrando que nada se faz sozinho. “Se todo mundo não pegasse junto a festa não saia, por isso gostaria de agradecer a todo o pessoal que trabalhou, e que de uma forma ou outra ajudou, além de todos os patrocinadores, a Coptrasc, Cooperoeste, Prefeitura municipal de São José do Cedro, Sindicato, Rádio Integração, mas principalmente as nossas três comunidades, São Mateus, Imperatriz e 21 de Novembro e a todos os visitantes que fizeram da nossa festa um sucesso.”

João Mallmann, expositor e Edemar batista, presidente da coordenação da festa