O Processo Epidêmico PROF. DRA. THALYTA CARDOSO ALUX TEIXEIRA UNIVERSIDADE PAULISTA GRADUAÇÃO EM...
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O O Processo Processo
EpidêmicoEpidêmico
PROF. DRA. THALYTA CARDOSO ALUX TEIXEIRA
UNIVERSIDADE PAULISTAUNIVERSIDADE PAULISTAGRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM E GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM E
NUTRIÇÃONUTRIÇÃO
O Processo Epidêmico O Processo Epidêmico
• A Doença pode ser caracterizada como:–Presente em nível endêmico–Presente em nível epidêmico–Presente com casos esporádicos – Inexistente
ENDEMIA/FAIXA ENDÊMICAENDEMIA/FAIXA ENDÊMICA
• Doença habitualmente presente habitualmente presente em uma população, cuja incidência se situe na faixa endêmica que foi previamente convencionada, aceitando-se que as flutuações de incidência não são resultado de alterações na estrutura epidemiológica*
(*fatores relacionados ao
agente, ao ambiente ou à
suscetibilidade)
ENDEMIA/FAIXA ENDÊMICAENDEMIA/FAIXA ENDÊMICA• Método: Diagrama de ControleMétodo: Diagrama de Controle• Freqüência Média de casos de 10 anos
anteriores (excluindo-se anos epidêmicos)• Incidência média mensal e Desvio-Padrão
• Freqüência Máxima e Mínima esperadas
ENDEMIA/FAIXA ENDÊMICAENDEMIA/FAIXA ENDÊMICA
DIAGRAMA DE CONTROLEDIAGRAMA DE CONTROLE
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
meses
coef.
limite inferior inc. média limite superior
EPIDEMIAEPIDEMIA
• Um único caso autóctone único caso autóctone de uma doença previamente inexistente pode ser considerado como Epidemia
• Não existe um número universalmente Não existe um número universalmente aceito aceito para se definir Epidemia
• A rigor considera-se como epidêmico os os níveis que ultrapassem o Limite Superior níveis que ultrapassem o Limite Superior (LS= média + 1,96* desvio padrão)
EPIDEMIAEPIDEMIA
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
meses
coef.
limite inferior inc. média limite superior ano estudado
EPIDEMIAEPIDEMIA
a) O aumento seja brusco e não gradualaumento seja brusco e não gradual, um aumento gradual representa uma alteração no nível endêmico da doença e não uma epidemia.
• O aumento deve ser estatisticamente estatisticamente significantesignificante, ( devemos adotar um critério estatístico que nos permita dizer que o aumento observado ultrapassou a ocorrência habitual da doença).
b) O aumento seja temporárioaumento seja temporário havendo um retorno da incidência aos níveis endêmicos previamente observados.
CURVA EPIDÊMICACURVA EPIDÊMICA
LIMIAR EPIDÊMICO
Progressão Regressão
Egressão
Decréscimo de incidência endêmica
Incidência Máxima
Incid
ên
cia
em
n
ível ep
idêm
ico
Incid
ên
cia
em
n
ível
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dêm
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Coefi
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Incid
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TEMPO
Abrangência das EpidemiasAbrangência das Epidemias
• Surto Epidêmico – Ocorrência epidêmica restrito a um espaço extremamente delimitado. Calcula-se a taxa de ataque
• Pandemia – Ocorrência epidêmica caracterizada por uma larga distribuição espacial, atingindo várias nações.
Aspectos diferenciais em Aspectos diferenciais em EpidemiasEpidemias
• Epidemias explosivas (rápida progressão)
• Epidemias lentas
• Epidemia progressiva ou propagada (transmissão de pessoa para pessoa)
• Epidemia por fonte comum (transmissão água, alimento, ar ou por inoculação)
• Epidemia por fonte pontual(exposição por curto intervalo de tempo)
• Epidemia por fonte persistente(exposição prolongada)
Aspectos diferenciais em Aspectos diferenciais em EpidemiasEpidemias
Conglomerado EspacialConglomerado Espacial
Casos de doença de etiologia conhecida ou desconhecida, com doentes exibindo doentes exibindo sintomas e sinais iguaissintomas e sinais iguais, para os quais podem ser suspeitadas ou evidenciada uma origem idêntica, ou mesmo comum, associada a algum fator ou fatores, surgidos em um território circunscritoterritório circunscrito cujos limites podem ser perfeitamente definidos.
Conglomerado EspacialConglomerado Espacial
Conglomerado Espacial Conglomerado Espacial (Responsabilidade pela eclosão da doença)(Responsabilidade pela eclosão da doença)
• Casos autóctones – origem dentro dos limites do lugar.
• Casos alóctones - casos importados.
• Fatores inerentes – agentes etiológicos e as condições propiciatórias contribuintes para a geração da doença sempre existiram dentro do limite da área em estudo.
• Fatores agregados – fatores até então inexistente na área , trazidos de outros lugares ou gerados por modificação na estrutura epidemiológica.
Conglomerado TemporalConglomerado Temporal
Casos de doença de etiologia conhecida ou desconhecida, com doentes exibindo doentes exibindo sintomas e sinais iguaissintomas e sinais iguais, para os quais podem ser suspeitadas ou evidenciada uma origem idêntica, ou mesmo comum, associada a algum fator ou fatores, dentro dentro dos limites de intervalo de tempo dos limites de intervalo de tempo significativamente iguaissignificativamente iguais, medidos a partir do suposto evento que lhes deu origem. (cluster).
Referências
• Pereira MG. Epidemiologia: teoria e prática.
Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2000.
• Rouquayrol, M. Z.; Almeida-Filho, Naomar,
Epidemiologia & Saúde. Rio de Janeiro, 2003.
• Medronho, Roberto A. Epidemiologia. São
Paulo: Editora Atheneu. 2006.