O papel do pedagogo como articulador do trabalho educativo em sala de aula. SECRETARIA DE ESTADO DA...
Transcript of O papel do pedagogo como articulador do trabalho educativo em sala de aula. SECRETARIA DE ESTADO DA...
O papel do pedagogo como articulador do trabalho educativo
em sala de aula.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
Sobre a natureza e especificidade da Educação. Saviani
Sentido da pedagogia e papel do pedagogo. Saviani
Para que servem as escolas. Young
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DIDÁTICO: estudo histórico da instituição escolar do ensino fundamental por seus trabalhadores. UNICAMP
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
PARA QUE SERVEM AS ESCOLAS?
(YOUNG, 2007)
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
Expansão da escolarização
Conhecimentoescolar
Conhecimento não escolar
Avaliaçãocontemporânea
Demandas políticas
Desejos emancipatórios
Currículo relevante TENSÕES E CONFLITOS
DE INTERESSES NA SOCIEDADE MAIS AMPLA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
(YOUNG, 2007)
• Necessidades da economia: Adequação dos resultados das escolas.
• Transformar a educação em si num mercado.
• Alunos entediados e professores desgastados e apáticos.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
(YOUNG, 2007)
• Por que os pais, às vezes com grande sacrifício, especialmente em países em desenvolvimento, têm historicamente tentado manter seus filhos na escola cada vez por mais tempo?
• "Quem recebe a escolaridade?" e "O que o indivíduo recebe?"
• "Conhecimento realmente útil"
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
(YOUNG, 2007)
• "educação como resultado”: à política educacional, o ensino e o aprendizado são dominados pela definição, avaliação e aquisição de metas e a preparação dos alunos para provas e exames.
• Ideia de que o objetivo primordial da educação é a mera transmissão de conhecimento em diferentes áreas específicas.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
(YOUNG, 2007)
AS ESCOLAS SERVEM PARA...
… elas [as escolas] capacitam ou podem capacitar jovens a adquirir o conhecimento que, para a maioria deles, não pode ser adquirido em casa ou em sua comunidade, e para adultos, em seus locais de trabalho.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
QUE CONHECIMENTO ?
Acesso à universidade.Distribuição de poder na sociedade.
Conhecimento especializado.Novas formas de pensar a respeito do mundo.Organização curricular (disciplinas).
Conhecimento poderoso
Conhecimento dos poderosos
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
Como o conhecimento especializado e o cotidiano se relacionam entre si.
As diferenças entreformas de
conhecimentoespecializado e asrelações entre elas.
Como esse conhecimento especializado difere do conhecimento que as pessoas adquirem no
seu cotidiano.
Como o conhecimento especializado é tratado em termos pedagógicos. Em outras palavras, como ele é organizado ao longo
do tempo, selecionado e sequenciado para diferentes grupos de alunos
ESCOLARIDADE
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
CONHECIMENTO E CONHECIMENTO ESCOLAR
• às diferenças entre o conhecimento escolar e o cotidiano; • às diferenças e relações entre domínios do conhecimento; • às diferenças entre o conhecimento especializado (por
exemplo, física ou história) e o conhecimento com tratamento pedagógico (por exemplo, física escolar ou história escolar para diferentes grupos de alunos).
Conhecimento dependente X
Conhecimento independente de contexto/teórico
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
A IMPORTÂNCIA DO CURRÍCULO E DA ORGANIZAÇÃO EM DISCIPLINAS
"Este currículo é um meio para que os alunos possam adquirir conhecimento poderoso?"
PLANO DE TRABALHO DOCENTEPROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOOTP
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
PROPÓSITO DAS ESCOLAS
Criar as condições para que os alunos adquiram conhecimento poderoso, tanto em suas estruturas internas – como as divisões entre disciplinas – como externas – como as fronteiras entre as escolas e as "comunidades (profissionais e acadêmicas) produtoras de conhecimento", e entre as escolas e o conhecimento cotidiano de comunidades locais.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
TRABALHO HUMANO
ATIVIDADE INTENCIONAL E SISTEMÁTICA ADEQUADA A UM FIM
TRANSFORMAÇÃO DA NATUREZA E/OU INTERVENÇÃO NAS RELAÇÕES SOCIAIS
Conhecimento do mundo real – ciênciaProdução de ideias, conceitos, valores, símbolos, hábitos,
atitudes, habilidades... O conjunto da produção humana
MARX, IN SAVIANI, 2009
AÇÃO INTENCIONAL E SISTEMÁTICA (PLANEJADA)VOLTADA À ARTICULAÇÃO DOS DIFERENTES TRABALHOS EDUCATIVOS, TENDO EM VISTA O
PROJETO FORMATIVO DA ESCOLA (PPP)
TRABALHO
PEDAGÓGICO
OTP
TRABALHO
EDUCATIVO
DIDÁTICO
AÇÃO INTENCIONAL E SISTEMÁTICA VOLTADA DIRETAMENTE À TRADUTIBILIDADEDIDÁTICA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO (SABER ESCOLAR), TENDO EM VISTAO PROCESSO DE TRANSMISSÃO/ASSIMILAÇÃO DO CONHECIMENTO, DE FORMA
A DESENVOLVER AS HABILIDADES, CAPACIDADES, SENSIBILIDADES DE FORMA IRREVERSÍVEL.
SAVIANI, 2009
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
A aula – consubstancia o fenômeno educativo
PEDAGOGOS
PROFESSORES
Processo de ensino-aprendizagem e avaliação
Produção, direta e intencional, em cada indivíduo singular,
da humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo
conjunto dos homens
SAVIANI, 2009
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
QUINO, 2006
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
[…] o acesso ao conhecimento científico não se constitui num fim em si mesmo. Importa, por meio de seu acesso, desenvolver, por exemplo, as capacidades de compreender criticamente as relações sociais nas quais estamos inseridos, as de se expressar de forma elaborada e a de construir soluções, as de criar. (SANTOS, 2004)
A ESCOLA TEM A VER COM O PROBLEMA DA CIÊNCIA
CONHECIMENTO ELABORADO X CONHECIMENTO ESPONTÂNEO
SABER SISTEMATIZADO X SABER FRAGMENTADO
CULTURA ERUDITA X CULTURA POPULAR
DOXA - SOFIA - EPISTEME
CURRÍCULO ESCOLARATIVIDADES NUCLEARES DA ESCOLA
SAVIANI, 2009
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
VÍDEO - 1
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
QUINO, 2006
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
As relações pedagógicas que ocorrem entre professores e alunos sempre foram e continuam
sendo o epicentro das razões de todo o trabalho da educação (SOUZA et alli, 2005)
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
O modelo educacional / didático adotado atualmente, ainda segundo Alves (2001), surgiu com o advento do capitalismo no século XVII por três vertentes: a econômica, com a revolução industrial, a filosófica, com a revolução francesa e a religiosa, com a reforma. O modelo capitalista, naquele momento, precisava cada vez mais da escolarização dos trabalhadores, assim como as religiões pensavam na doutrinação das classes sociais...
A OTP em sala de aula: a importância da didática
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
• seriação do ensino e a adoção de livros “panmetodológicos”
• organização escolar que permitisse a um só professor atender a muitos alunos
SÉC. XVII – COMENIUS - DIDÁTICA MAGNA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
SÉC. XVIII/XIX - LANCASTER E BELL MÉTODO MÚTUO
• [...] um mestre ensinaria vários aprendizes, que ensinariam diversos alunos.
• A educação naquele momento deixava de ser um processo artesanal, e passava a ser um processo manufatureiro. Divide-se o trabalho no interior da escola.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
VÍDEO - 2
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
CONDIÇÕES ATUAIS• A escola mantém seu caráter dualista; divisão de classes; • Organização escolar seriada; seletividade;• Universalização do acesso;• A educação como possibilidade de transformação da
sociedade;• Modelo de infância/ adolescência – padrões definidos pelo
sistema capitalista;• Desafio à escola: planejar para cada criança; educar a todas e
cada uma;• Organização do trabalho didático: uma possibilidade de
trabalho não alienado dos professores.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
LÓGICA DA DIDÁTICA OFICIALPLANEJAR, EXECUTAR, AVALIAR
O fracasso escolar que vem ocorrendo nas escolas públicas, e que aumenta com a universalização do ensino fundamental, com alto índice de não aprendizagem (não se fala aqui de aprovação ou reprovação), tem raízes históricas e na própria didática utilizada oficialmente pelas escolas. E por outro lado, não se construiu ainda a cultura escolar para o processo ensino aprendizagem desses alunos; não se conhece exatamente como os alunos aprendem, quais os saberes que trazem para a escola, sua lógica; para que sobre estes saberes as crianças aprendam novos conhecimentos, habilidades, aceitem desafios da vida particular e social e desenvolvam valores para sua classe social.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
“... Aprendizado não é desenvolvimento; entretanto, o aprendizado adequadamente organizado resulta em desenvolvimento mental e põe em movimento vários processos de desenvolvimento que, de outra forma, seriam impossíveis de acontecer. Assim, o aprendizado é um aspecto necessário e universal do processo de desenvolvimento das funções psicológicas culturalmente organizadas e especificamente humanas.” (Vygotsky, 1988, p.101)
E ao analisar o que diz Vygotsky, podemos nem mesmo estar promovendo o seu desenvolvimento e assim instaurando um círculo vicioso de não aprendizagem e não desenvolvimento:
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
Questões importantes a considerar nos casos em que as escolas obtém avanços no processo educativo
• Com qual didática trabalham esses professores? • Qual é o currículo que esses professores desenvolvem com
os alunos?• Que condições de trabalho são desenvolvidas por esses
mesmos professores? • Qual a relação entre o trabalho didático e as políticas
públicas que afetam a instituição escolar?
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
Vídeo: a escolha.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
A lógica do processo ensino-aprendizagem
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
Avaliar, antes de tudo, implica em:
• Conhecer profundamente a realidade na qual os alunos vivem; entrevistas com as famílias e alunos;
• estudar seus alunos antes de planejar e executar; como aprendem; o que já sabem?
• Analisar as condições de trabalho e exercer um movimento de resistência para criar as condições de ensino-aprendizagem necessários à transformação da sociedade;
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
Escola BETEL: 1997-2000UNICAMP
As professoras trabalharam a partir da avaliação feita de seus alunos, planejaram para todos e para cada um, analisando o que os alunos sabiam, agrupando-os por saberes semelhantes e analisando qual seria o melhor trabalho a fazer com cada grupo e com cada criança. Após a execução do trabalho, avaliaram este e a partir desta nova avaliação do aluno fizeram novo planejamento. Este foi apresentado ao Conselho de Classe como possibilidade de trabalho para o próximo período, tornando assim o Conselho não um momento de seleção, mas de planejamento, por se ter em mãos a avaliação e o planejamento de cada e de todos. Propostas que eram analisadas e enriquecidas por todos os professores da escola.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
Essa avaliação inicial não é oficial, pertence ao movimento histórico da didática que os professores vêm construindo nas condições atuais, e não é uma política pública; assim nem sempre há registro dela, quando há, estão nos cadernos dos professores, ou se toma conhecimento dela quando eles se manifestam. A escola não a considera e oficialmente ainda se mantém a lógica da seleção: planeja-se, faz-se o trabalho em sala de aula e avalia-se atribuindo uma nota a cada criança.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
A frustração dos professores comprometidos com a classe subalterna e dos alunos desta classe social é grande, pois tanto alunos como os professores sabem que, muitas vezes, houve um grande avanço na aprendizagem daqueles que chegam com menos saberes escolares do que outros, mas ao final do ano escolar ainda não corresponde aos indicadores oficiais de aprovação na série. A proposta do professor isolada se perde na proposta oficial.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
Planejar e executarPlanejar as ações pedagógicas implica em “[...] desencadear um processo de repensar todo o ensino,buscando um significado transformador para os elementos curriculares básicos:• objetivos da educação escolar (para que ensinar e aprender?);• conteúdos (o que ensinar e aprender?);• métodos (como e com o que ensinar e aprender?);• tempo e espaço da educação escolar (quando e onde ensinar e aprender?);• avaliação (como e o que foi efetivamente ensinado e aprendido?). (FUSARI, sem data)
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
… o planejamento é o processo que revela "a atuação concreta dos educadores no cotidiano do seu trabalho pedagógico, envolvendo todas as suas ações e situações, o tempo todo, envolvendo a permanente interação entre os educadores e entre os próprios educandos." (FUSARI, 1989, p. 10)
Portanto o ato de planejar e organizar o trabalho pedagógico exige:
• Conhecimento profundo da realidade;
• Domínio do conhecimento teórico-prático concernente à educação;
• Um olhar crítico e rigoroso não só ao trabalho da escola, em si, mas ao próprio trabalho.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
Planejamento e Plano de Trabalho Docente estão estreitamente relacionados, mas não são sinônimos.
O planejamento representa o processo de síntese do conhecimento, constituindo-se em um espaço centrado na aprendizagem, tendo como referência o direito ao domínio dos conhecimentos elaborados histórica e socialmente.
O plano é um documento que registra o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer e com quem fazer.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
.
É um REFERENCIAL para as ações educacionais.
Plano é a FORMALIZAÇÃO dos diferentes momentos do processo de planejamento.
É a APRESENTAÇÃO sistematizada e justificada das decisões tomadas.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
O Plano de Trabalho Docente, é a expressão da proposta
pedagógica curricular e, por decorrência do projeto político-
pedagógico. É um recorte pensado para um determinado
período, cujo objetivo é revelar a intencionalidade do
conteúdo selecionado pelo professor e os encaminhamentos
metodológicos, os recursos didáticos e os instrumentos e
critérios de avaliação.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
Ao elaborar o plano de trabalho docente cada professor tem sob sua responsabilidade concretizar não só o projeto social de uma comunidade, mas daquele que é a necessidade da sociedade, a qual legitima sua vontade na Lei 9394/96, em seu artigo 13.
Art. 13 Os docentes incumbir-se-ão de:I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;II – elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensinoIII – zelar pela aprendizagem dos alunos;IV – estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;V – ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;VI – colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
ProfessoresDomínio do conhecimento
logicamente articulado,
próprio da sua área;
Didatização dos conteúdos
PedagogosDomínio das formas de
organização dos
conteúdos de modo a
torná-los assimiláveis.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
Limites que precisam ser superados na relação entre professores, pedagogos e alunos:
• O caráter autoritário nas relações entre os sujeitos;• A necessidade – ainda não concretizada – de dar voz e vez aos alunos nas tomadas de decisão coletivas;• Organização e encaminhamentos dos registros escolares de forma burocrática;• Incompreensão do papel da equipe pedagógica na articulação do trabalho pedagógico, principalmente na hora-atividade e conselho de classe;• A hora-atividade ainda carece de organização como espaço de articulação dos diferentes trabalhos educativos e de formação continuada;• O pedagogo tem sido visto como um “faz-tudo”, “inspetor de luxo”; • O professor como executor da proposta curricular;
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
As condições para a superação destes limites não são responsabilidade de apenas uma pessoa, de modo que é preciso que cada um compreenda e saiba reivindicar e realizar o que lhe é de direito e dever, para que a função social da educação pública se cumpra. E para isso “deseja-se um profissional capaz de pensar, planejar e executar o seu trabalho e não apenas um sujeito habilidoso para executar o que outros não concebem.”
(LIBÂNEO, 1996, p.127)
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
VÍDEO - 3
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia:e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.
Fernando Pessoa
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTÊNDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
ARTIGAS, N. Reuniões Pedagógicas. Curitiba: NRE AM Sul, 2008. BETINI, M.E. S. et alli. Organização do trabalho didático: estudo histórico da instituição escolar do ensino fundamental por seus trabalhadores. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n.26, p.83 –104, jun. 2007. LIBÂNEO, J. C. PIMENTA, S.G. (org.). Pedagogia, Ciência da Educação?. São Paulo; Cortez, 1996, p. 127. SAVIANI. O sentido da pedagogia e o papel do pedagogo. Revista Ande, ano 5, n. 9, 1985 SANTOS, J. M. T. P. A travessia do homem ao humano. Curitiba: UFPR, 2004. (versão preliminar) SOUZA, A. R.; BARBOSA, A.; TAVARES, T. M. Políticas e gestão da educação - Caderno Introdutório. Curitiba: UFPR, 2007. (Cadernos do CINFOP - UFPR) SOUZA, A. R.; BARBOSA, A.; SILVA, M. R.; SCHWENDLER, S.F. Gestão da escola pública - Caderno 1. Curitiba: UFPR, 2007. (Cadernos do CINFOP - UFPR) YOUNG, M. Para que servem as escolas? Educação e Sociedade. Campinas, 2007, vol.28 no.101 Sept./Dec.