O papel do Educomunicador na inserção de novas tecnologias em sala de aula
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O papel do Educomunicador na inserção de novas tecnologias em sala de aula
Por: Fausto Amaro
Raíssa JulianaRayana Coutinho
Tentamos buscar algo que se aproximasse de nossa realidade como estudantes de Comunicação. Dessa busca
surgiu a ideia de trabalhar com as novas tecnologias, tema que recebe grande contribuição dos teóricos da área de Comunicação, alguns inclusive professores da FCS . No
entanto, não queríamos fazer algo estritamente comunicacional, já que estamos cursando uma eletiva de
Educação.Dessa problemática, e com o auxílio da matéria Mídia,
Educação e Cultura, surgiu a ideia de falar sobre algo novo, a Educomunicação, por meio de uma pequena revisão
bibliográfica. Procuramos nos principais periódicos da área artigos que trabalhassem esse tema, e selecionamos 3
número exato de para dar sustentação ao nosso ensaio.
A nossa maior dificuldade consistiu na apresentação de exemplos práticos do objeto estudado, por não sermos de uma graduação diretamente ligada à prática pedagógica.
Foi justamente diante dessa dificuldade que a área da educomunicação tornou-se norteadora.
•
Motivação: A necessidade de que o convívio com as mudanças agregue valores no
sentido de garantir a formação de pessoas capazes de pensar de maneira ampla, crítica e
múltipla.
“[...] por Educomunicador, entendemos o facilitador que aplica a intencionalidade educativa ao uso dos procesos, recursos e tecnologias da
informação a partir da perspectiva de uma mediação participativa e democrática da comunicação. Isto inclui tanto o desenvolvimento e o
emprego das tecnologias para otimização das práticas educativas, quanto a capacitação dos educandos para o seu manejo, assim como a recepção
organizada, ativa e crítica das mensagens massivas”. (Ismar Soares)
• Inter-relação entre a Comunicação e a Educação; • Novo perfil profissional, o Educomunicador.
“[...]a comunicação com suas linguagens e tecnologias,
colaborando para melhorar os padrões dos projetos educativos, e a
Educação dando sentido e orientando os projetos
comunicativos”. (Ismar Soares).
“O bom educador é aquele que se faz educando do seu educando” Rousseau
• Levar em consideração determinantes sociais, culturais, históricos e ambientais, que alteram a relação dos alunos relação com o que lhes é apresentado
• Falta de aproveitamento dos conhecimentos prévios do educando
• É fundamental fazer com que o ensino seja dinâmico e envolva trocas para o desenvolvimento pleno dos envolvidos no processo educativo
A criança está sempre brincando, ela é um ser lúdico, mas a sua brincadeira tem um grande sentido. Ela corresponde com exatidão à
sua idade e aos seus interesses e abrange elementos que conduzem à elaboração das necessárias habilidades e hábitos. (...) Nenhuma
brincadeira repete outra com exatidão, mas cada uma delas representa em um instante situações sempre novas, que exigem
soluções sempre novas. Neste caso, é necessário ter em vista que esse tipo de brincadeira [brincadeiras convencionais] é uma
grandiosa experiência social. Na brincadeira, o esforço da criança é sempre limitado e regulado por uma infinidade de esforços dos outros
participantes da brincadeira. Em toda tarefa-brincadeira se insere como condição obrigatória a habilidade de coordenar o seu
comportamento com o comportamento dos outros, de colocar-se em relação dinâmica com os outros participantes , de atacar e defender-
se, de prejudicar e ajudar, de prever o resultado do seu desenrolar no conjunto global de todos os participantes da brincadeira. Esse tipo de
brincadeira é uma experiência coletiva, viva da criança e, nesse sentido, é um instrumento absolutamente insubstituível de educação
de hábitos e habilidades sociais. (VIGOTSKI, 2004, p.120-122)
“Esse novo modo de aprendizado requer que os professores adotem uma atmosfera mais colaborativa na sala de aula, permitindo que os alunos
desenvolvam e afirmem especialidades distintas e utilizando o conhecimento para trabalhar em conjunto com problemas complexos.”
(Henry Jenkins, autor do livro Cultura da Convergência).
“O educador continua sendo importante, não como informador nem como papagaio repetidor de informações prontas, mas como mediador e organizador de processos.” (José Manuel
Moran)
O professor de matemática Matthew Weathers, da Universidade de Biola, na Califórnia, é famoso por suas aulas que misturam tecnologia com diversão. Nesse vídeo, ele interage com a área de
trabalho do seu computador, que está projetada na lousa.
“[...] realmente ainda há muito pré-conceito em relação ao uso não apenas do orkut, mas das tecnologias em geral na sala de aula. Mas acho que isso está sendo revertido, através das formações, das divulgações de experiências e principalmente, pela possibilidade da Internet de difusão das idéias e estudos.” Fonte: dorapadilha.blogspot.com
-Temática relacionada à educação; - Professor como moderador;- Atualização constante da comunidade;- Fornecer informações relevantes.
- Integrar os alunos em uma comunidade virtual; -Troca de experiências Entre eles; - Discussões: poder de argumentação e espírito crítico dos alunos; - Buscar comunidades com temas que lhes agradem;- Elaborar trabalhos colaborativos,.
Educomunicador: sua formação acadêmica lhe dá o suporte necessário para trabalhar com eficácia o uso dos meios de comunicação, dentre eles a Internet, em sala de aula. Além disso, sua atuação pode ajudar a sedimentar uma visão pró uso das tecnologias em sala de aula.
Mediador da relação dos alunos como os meios de comunicação;
Internet: agregando mídias;
Construindo o próprio conhecimento;
Renovação das estratégias pedagógicas
Falta de controle no ambiente digital e na programação;
Falta de consciência sobre a importância dos meios;
Falta de formação especializada que promova a “Educação para os Meios”.
Curso de Licenciatura em Educomunicação – ECA;
Consciência das mudanças na Educação e no poder de aprendizagem de cada aluno;
Educomunicador como incentivador e mediador do uso das novas ferramentas;
Aluno com participação ativa;
Estimular a comunicação entre os alunos, a fim de expandir a autonomia de cada um deles no processo educacional;
Amplia a produção de conhecimento para fora da sala de aula e além do contato face-a-face.
“A simples introdução dos meios e das tecnologias na escola pode ser a forma mais enganosa de ocultar seus problemas de fundo sob a égide da modernização tecnológica. O desafio é como inserir na escola um ecossistema comunicativo que contemple ao mesmo tempo: experiências culturais heterogêneas, o entorno das novas tecnologias da informação e da comunicação, além de configurar o espaço educacional como um lugar onde o processo de aprendizagem conserve seu encanto”. (Martín Barbero)