O Maestro a Orquestra e a Musica

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    MMssiiccaa SSTTUUDDIIOO NNOOBBRREE

  • Maestro Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

    O papel do maestro, regente ou condutor dar uniformidade a um grande

    contingente instrumental ou vocal para que todas sigam o tempo, a dinmica e o andamento indicado na partitura, pois sem ele cada msico ou cantor perderia a marcao do tempo em relao aos outros. Em sntese, ele o chefe do grupo, aquele que dita as ordens, impondo na maioria das vezes a sua "interpretao" obra musical. Porm a figura do maestro ditador, prepotente e arrogante vem entrando em decadncia h um bom tempo, e as grandes orquestras do mundo vm preferindo assim regentes que se coloquem no mesmo nvel dos outros integrantes da orquestra, sabendo que eles esto ali juntos para fazer msica e no impor ordens.

    Histria

    O maestro

    O Maestro como conhecemos hoje surgiu no Romantismo musical, quando a

    massa orquestral ou coral tomou grandes propores. Antes disto, no barroco e no perodo clssico, a figura do maestro no era materializada. Os grupos eram pequenos (orquestras de cmara) e todos os msicos podiam se entreolhar para analisar dinmicas e entradas. Porm, j no classicismo, com o incio do crescimento da massa orquestral (ou coral), quem "coordenava" era o msico mais visvel: o primeiro violinista ou algum instrumentista de sopro. Em composies com acompanhamento por instrumento de teclado, o cravo na poca e depois o piano, quem tocava este instrumento "regia" a orquestra.

    Uma evoluo deste estado inicial foi a marcao do tempo (mtrica musical) atravs de batidas de um basto no cho. Porm este rudo produzido pela batida, afetava diretamente a msica, pois todos os musicos precisavam ouvir a marcao (batidas) e assim todo o pblico tambm ouvia. Alguns msicos decidiram apenas marcar o tempo com as mos e braos e ainda outros, enrolavam as partituras e marcavam o tempo. Carl Maria von Weber foi quem introduziu uma vareta ou pequeno basto para substituir o rolo de partitura. A esta vareta deu-se o nome de batuta.

    Os Grandes Maestros

    Entre os maestros do sculo XIX e incios do sculo XX, citam-se Mendelssohn, Wagner, Berlioz, Mahler, Louis-Antoine Jullien, Richard Strauss.

  • Bons exemplos no sculo XX: Wilhelm Furtwngler, Victor de Sabata, Arturo Toscanini, Hans Knappertsbusch, Otto Klemperer, Bruno Walter, Erich Kleiber, Leopold Stokowski (que preferia no usar batuta), Sergiu Celibidache, Charles Munch, Pierre Monteux, Ernest Ansermet, Karl Bhm, Carlos Kleiber (filho de Erich Kleiber), Herbert von Karajan, Evgeny Mravinsky, Jayme Amatnecks, Georg Solti, Leonard Bernstein, Lorin Maazel, Carlo Maria Giulini, Colin Davis, Claudio Abbado, Seiji Ozawa, Bernard Haitink, Simon Rattle, Pierre Boulez, Nikolaus Harnoncourt, Valery Gergiev, entre tantos outros.

    Outros grandes maestros brasileiros, tambm compositores so Carlos Gomes, Villa-Lobos, Cludio Santoro, Camargo Guarnieri e Jayme Amatnecks. Entre os maestros de coros cita-se Alfredo Pozoco.

  • Orquestrao Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

    Uma Orquestra Sinfnica

    Orquestrao, : 1) o estudo ou a prtica de escrever msica para orquestra (ou, mais liberalmente, qualquer grupo musical) ou. 2) a adaptao de msica para orquestra, composta originalmente para outra instrumentao. Gradualmente, na sucesso da Histria da Msica, s recentemente este termo foi aceito como parte da arte de Composio musical. 3) No uso figurativo, orquestrao significa uma combinao harmoniosa, ou de outras faces.

    Escrevendo para Orquestra Orquestrador aquele que escreve ou adapta msica para orquestra. Escrever para orquestra um processo complexo . Pessoas que querem escrever msica para orquestra precisam estudar orquestrao. Quem estuda orquestrao precisa ter um certo conhecimento avanado de: Teoria e Harmonia musical; conhecer bem os intervalos, acordes e rtmos diferentes; e estudar Literatura musical dos diferentes perodos histricos; Forma e Anlise; Contraponto; Instrumentao; Arranjo alm de ter aulas regulares da prtica instrumental, e ainda participar em grupos musicais, incluindo uma agenda de recitais. A leitura de literatura especializada sobre orquestrao essencial, e estudar partituras de orquestra tambm necessrio. Regncia no especificamente uma matria necessria para quem s vai escrever ou transcrever msica para uma editora, por exemplo, mas todo msico com um conhecimento aberto aproveitaria muito com prticas de regncia, tanto terica como, regncia coral e instrumental. Uma prtica boa iniciar a escrever para grupos menores, trio de cordas e quarteto de sopros ou de cordas, por exemplo. Aos poucos, com experincia, outros instrumentos podem ser adicionados. Vrios instrumentos so chamados de "instrumentos de transposio"; escrever para estes instrumentos exige muita prtica na literatura musical, mais precisamente nas notaes dos instrumentos. Conhecer cada instrumento, sua tessitura, sua tcnica de execuo e seu vocabulrio de instrues outro requisito. Estudar regncia instrumental faz tambm com que a pessoa se familiarize com:

    os diversos instrumentos,

  • com muitas obras literrias de Msica, e instrumentaes variadas, alm da prtica com a leitura de partituras e seu idioma

    ---tudo que preciso saber para poder escrever para um grupo, pequeno ou grande.

    Adaptao de msica para orquestra Existe dois tipos de adaptao para orquestra:

    Transcrio e Arranjo musical

    Na prtica, os termos transcrio e arranjo so freqentemente usados intercambiavelmente. Mas existe uma distino entre os dois.

    Transcrio Musical Na transcrio musical, a pea orquestrada segue bem aproximadamente a obra original. Como exemplo, podemos citar a Tocata e Fuga em r menor (BWV565), orquestrada por Leopold Stokowski (cir1927), escrito originalmente para rgo por Johann Sebastian Bach entre 1703 e 1707. Apesar do resultado final da obra ser distintamente diferente na verso orquestrada, em que o som de cada frase representado por um grupo de instrumentos de timbres diferentes---ao contrrio da verso ao rgo, de Bach, com o timbre todo mais homogneo---, a obra ainda a mesma, praticamente nota por nota.

    A primeira frase na Tocata e Fuga em r menor, BWV565, para o rgo, de Bach

    Neste exemplo, na verso transcrita para orquestra de Stokowski, ele dobra o valor das notas, mas ainda dentro do mesmo andamento; de maneira que, os dois primeiros compassos de Bach (acima, ilustrado) se transformam em quatro, na verso de Stokowski. Os violinos (2), juntos com as violas e os violoncelos iniciam o tema com a primeira frase (o primeiro compasso na escrita de Bach; ou seja, os dois primeiros compassos de Stokowski). Em seguida, o compasso trs e o quatro (Stokowski) so tocados pelas flautas (4), obos (3), corne ingls, clarinetas (3), clarineta baixo e fagotes (3); todas as partes dos devidos instrumentos escritas separadamente em sua prpria pauta, numa partitura de orquestra, obviamente.

    Arranjo Musical No arranjo musical, a orquestrao tende a mudar aspectos significativos da composio original, especialmente na notao musical. Entre arranjos de obras eruditas que se tornaram populares, hoje em dia, encontramos o Ave Maria de Charles Gounod que um arranjo do preldio N1, em d maior, do livro "Cravo Bem-Temperado", para teclado solo de Bach (BWV846) e que Gounod adicionou uma melodia (inexistente na obra de Bach) que entra aps uma adaptada introduo do primeiro motivo de Bach. O Ave Maria de Gounod se tornou uma composio para o uso do texto litrgico em

  • Latim com uso freqente na Igreja Catlica e ainda com variadas instrumentaes. Quanto as obras da msica barroca, da Idade Mdia e de eras mais antigas quando so executadas ao vivo, ou gravadas em estdios, hoje em dia, tem que haver uma certa dose de transcrio e arranjo com adaptao instrumental nas partituras, pois os prprios instrumentos da poca eram outros e muitos j no se praticam mais no uso cotidiano. A viola da gamba, por exemplo, o alade, vrios tipos de cornes de madeira ou metal, em fim, existia uma srie de instrumentos noutrora que, para as execues destas obras com orquestras atuais necessrio fazer uma adaptao na partitura para que os instrumentos modernos possam tocar msicas de outras pocas.

    Do livro de Michael Praetorius, Syntagma musicum (1618), vrios tamanhos diferentes da antiga Viola de Gamba---sendo a maior de todas a mais parecida com o violoncelo

    dos dias de hoje.

    Variao no tem Outra prtica, a parte, muito usada em msica a variao no tema que no deixa de ser uma forma de arranjo e transcrio usados, simultaneamente, sobre um tema original, mas com muito mais material original na variao do que existente na melodia original. Johannes Brahms (1833-1897), compositor alemo, escreveu as Variaes (28) em um Tema de Paganini, para Piano, em l menor, opus 35. Brahms usa o tema meldico do Caprice n24 em l menor, de Paganini (1782-1840), escrito originalmente para violino, para criar uma composio nova, basicamente arranjando e transcrevendo o tema original de formas diferentes, noutro instrumento; uma prtica comum na msica erudita, inclusive que Franz Liszt e Robert Schumann empregaram e tambm usando Caprices de Paganini.

    Instrumentao Orquestrao aplica-se, falando restritamente, somente orquestra, enquanto o termo instrumentao aplica-se a todos grupos instrumentais. Em instrumentao, portanto, inclui-se orquestrao. No estudo de orquestrao---em contraposio prtica---o termo instrumentao pode tambm referir-se considerao das caractersticas definidas de instrumentos individuais, oposto arte de combinar instrumentos. Em msica comercial, especialmente msica para cinema (filmes) e teatro (drama), orquestradores independentes so empregados para que o projeto seja preparado dentro do prazo da produo devido a dificuldade que para uma mesma pessoa compor e orquestrar um material dentro de um prazo curto como demanda as produes cinematogrficas e teatrais.

  • Orquestradores da indstria cinematogrfica costumam usar partituras de orquestra---na qual cada voz de instrumento escrita individualmente em sua prpria pauta e todas as pautas dos instrumentos ativos na gravao so agrupadas de maneira que o orquestrador acompanhe o desenvolvimento de cada instrumento simultaneamente, mas ainda separadamente.

    Por outro lado, orquestradores da Broadway costumam usar partituras reduzidas---na qual todas as vozes so escritas nas pautas de uma partitura para piano que inclui a pauta da mo direita, com a clave de sol; e a pauta da mo esquerda, com a clave de fa. Neste caso, tanto a tcnica de arranjo como a de orquestrao so usadas, pois alm das notas estarem arranjadas para o piano (para uso durante ensaios da pea teatral), o orquestrador precisa levar em considerao que outros instrumentos vo interpretar cada voz escrita na partitura reduzida para ensaios.

    Literatura sobre orquestrao Autores de literaturas, historicamente importantes, sobre orquestrao:

    Michael Praetorius (1619): Syntagma musicum volume 2. De Organographia. Valentin Roeser (1764): Essai de l'instruction l'usage de ceux, qui composent

    pour la clarinette et le cor. Hector Berlioz (1844): Grand trait dinstrumentation et dorchestration

    modernes (Treatise on Instrumentation). Franois-Auguste Gevaert (1863): Trait general dinstrumentation. Charles-Marie Widor (1904) : Technique de lorchestre moderne (Manual of

    Practical Instrumentation). Nikolay Rimsky-Korsakov (1912): (Principles of

    Orchestration ---"Princpios de Orchestrao, em Portugus). Cecil Forsyth (1914): Orchestration. Charles Koechlin (19549): Trait de l'Orchestration (4 vols). Walter Piston (1955): Orchestration.

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  • Certas composies podem ter uma estrutura rtmica que alterna frmulas de compasso de uma forma sempre igual. Neste caso, todas as frmulas podem ser indicadas no incio da partitura ou da seo correspondente. A escolha da frmula de compasso permite determinar uma pulsao msica. Cada pulsao, ou tempo, tem a mesma durao. Geralmente o primeiro tempo de um compasso tocado de forma mais forte ou mais acentuada. Em alguns tipos de compasso, existe ainda um tempo com intensidade intermediria. Esta alternncia de pulsos fortes e fracos cria uma sensao de repetio ou circularidade. Existem composies que no apresentam ritmo perceptvel, chamadas composies com tempo livre. Para estas no necessrio utilizar frmulas ou linhas de compasso na partitura.

    Numerador Como j foi citado anteriormente, o nmero de cima (numerador) da frmula de compasso indica a quantidade de tempos de cada compasso. Como este nmero indica a quantidade de pulsos em cada compasso, pode ser utilizado qualquer valor de numerador, desde que a estrutura do compasso esteja vinculada a uma idia musical. Embora haja alguns valores mais comuns, nada impede que um compositor utilize frmulas com estruturas bastante complexas, principalmente em jazz e msica erudita contempornea, onde frmulas como 17/16, 19/16, 13/8 ou outros so comuns.

    Classificaes dos compassos Os compassos podem ser classificados de acordo com dois critrios: se levarmos em conta as notas que o compem podemos dividi-los em simples e compostos. Se por outro lado considerarmos a mtrica, eles podem ser binrios, ternrios, quaternrios ou complexos.

    Compasso simples Compasso simples aquele em que cada unidade de tempo corresponde durao determinada pelo denominador da frmula de compasso. Por exemplo um compasso 2/4 possui dois pulsos com durao de 1/4 (uma semnima) cada. Os tipos mais comuns de compassos simples possuem 2 ou 4 no denominador (2/2, 2/4, 3/4 ou 4/4)...

    Compasso composto

    Compasso composto aquele em que cada unidade de tempo subdividida em trs notas, cuja durao definida pelo denominador da frmula de compasso. Por exemplo, no compasso 6/8, o denominador indica que uma semibreve foi dividida em 8 partes (em colcheias) e o numerador indica quantas figuras preenchem o compasso, ou seja, o compasso formado por 6 colcheias. No entanto a mtrica deste compasso pode ser binria, ou seja, dois pulsos por compasso. Por isso cada unidade de tempo no uma colcheia, mas sim um grupo de trs colcheias (ou uma semnima pontuada). Como cada pulso composto de trs notas, esse compasso definido como composto. Obtm-se um compasso

  • composto multiplicando um compasso simples pela fraco de 3/2 por exemplo: o compasso 2/4 binrio simples,(2/4)*(3/2)=6/8 que corresponde a um binrio composto. 3/4 ternrio simples, (3/4)* (3/2) = 9/8 que corresponde a um ternrio composto 4/4 quaternrio simples, (4/4)*(3/2)= 12/8 que corresponde a um quaternrio composto.

    Compasso binrio Clula rtmica formada por dois tempos. O pulso forte - fraco, ou seja, o primeiro tempo do compasso forte e o segundo fraco. Um ritmo binrio pode ser simples ou composto. Exemplos de binrios simples so os compassos 2/8, 2/4, 2/2. Alguns exemplos de binrio composto so 6/4 6/8, 6/16, desde que haja diviso binria. O ritmo binrio utilizado em marchas, em algumas composies msica erudita e de jazz, alm de muitos ritmos populares, tais como o samba, blues, fado, bossa nova, etc. Na forma composta, pode ser encontrado nos minutos e em muitos ritmos latinos.

    Compasso ternrio Mtrica formada por trs tempos. Tambm o ternrio pode ser simples (por exemplo 3/4, 3/2) ou composto (como 9/8, 9/16, sempre em diviso ternria). O principal ritmo a utilizar o ternrio simples a valsa. A forma composta usada principalmente em danas medievais, na msica erudita e no jazz.

    Compasso quaternrio Compe-se de quatro tempos. Pode ser formada pela aglomerao de dois binrios, simples ou compostos. A aglomerao pode ser notada quando o primeiro tempo acentuado, segundo e quarto so fracos e o terceiro tem intensidade intermediria. So alguns exemplos de compasso quaternrio simples 4/2, 4/4, 4/8, 4/16. De quaternrios compostos, podemos citar 12/4, 12/8, 12/16.

    Compasso complexo Uma caracterstica auditiva no nos permite realizar compassos acima de quatro tempos sem cont-los ou subdividi-los em outros. Por isso, os compassos acima de 4 tempos apresentam sempre uma subdiviso interna em partes menores ou iguais a 4 tempos. Alguns compositores utilizam compassos com mtricas 5/4, 5/8, 7/8, 10/8, 11/8 e vrias outras, trata-se sempre de aglomeraes. No 5/4, por exemplo, trata-se da justaposio de um 2/4, seguido de um 3/4 (ou vice-versa). Outro exemplo o 7/4 que pode se formar por um 2/4, um 3/4 e outro 2/4, ou por um 4/4 e um 3/4 e assim por diante, de tantas maneiras quanto for possvel dividir em unidades binrias, ternrias e quaternrias. Tambm pode-se dizer compasso irregular ou alternado. interessante notar que o que chamamos de compasso composto so justaposies de unidades ternrias.

  • Compassos complexos particulares Um interessante tipo de compasso complexo a justaposio 3/X + 3/X + 2/X, formando um compasso teoricamente 8/X. Essa subdiviso muito comum na msica de todo o mundo ocidental e tambm de diversos outros povos ( a diviso utilizada, por exemplo, na rumba). Por ter um uso to amplo, a grafia 8/X nas partituras deu lugar a grafias mais simples, relacionadas mais ao estilo de cada caso que correo meticulosa da notao. Em alguns casos o que aparece na partitura 2/4 (na verdade 3/16 +3/16 + 2/16); em outros, 4/4 (na verdade 3/8 + 3/8 + 2/8) ou 2/2 (igualmente, mas com diviso binria).

    Combinaes de compassos complexos Vastamente utilizado por bandas de rock progressivo, do grande complexidade e unicidade s msicas. Exemplos: 4/4, 3/4 (dando a idia de 7/4); 15/16, 4/4, 7/8, 19/16 (de maior complexidade); 6/8, 6/8, 6/8, 5/8; etc. Permitindo qualquer combinao de compassos, mesmo sendo apenas entre os mais simples, amplia-se a concepo de compassos no apenas como divises facilitadoras, mas como unidades bsicas de uma composio musical.

    Compassos mais utilizados em rock progressivo

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  • Choro Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

    Instrumentos musicais tpicos do choro brasileiro:

    Violo de 7 cordas, violo, bandolim, flauta, cavaquinho e pandeiro

    O Choro, popularmente chamado de chorinho, um gnero musical, uma msica popular e instrumental brasileira, com mais de 130 anos de existncia. Os conjuntos que o executam so chamados de regionais e os msicos, compositores ou instrumentistas, so chamados de chores. Apesar do nome, o gnero em geral de ritmo agitado e alegre, caracterizado pelo virtuosismo e improviso dos participantes, que precisam ter muito estudo e tcnica, ou pleno domnio de seu instrumento. O choro considerado a primeira msica popular urbana tpica do Brasil e difcil de ser executado. O conjunto regional geralmente formado por um ou mais instrumentos de solo, como flauta, bandolim e cavaquinho, que executam a melodia, o cavaquinho faz o centro do ritmo e um ou mais violes e o violo de 7 cordas formam a base do conjunto, alm do pandeiro como marcador de ritmo. Surgiu provavelmente em meados de 1870, no Rio de Janeiro, e nesse incio era considerado apenas uma forma abrasileirada dos msicos da poca tocarem os ritmos estrangeiros, que eram populares naquele tempo, como os europeus xote, valsa e principalmente polca, alm dos africanos como o lundu. O flautista Joaquim Calado considerado um dos criadores do Choro, ou pelo menos um dos principais colaboradores para a fixao do gnero, quando incorporou ao solo de flauta, dois violes e um cavaquinho, que improvisavam livremente em torno da melodia, uma caracterstica do Choro moderno, que recebeu forte influncia dos ritmos que no incio eram somente interpretados, demorando algumas dcadas para ser considerado um gnero musical. Alguns dos chores mais conhecidos so Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth e Pixinguinha. Alguns dos choros mais famosos so

    Tico-Tico no Fub, de Zequinha de Abreu Brasileirinho, de Waldir Azevedo Noites Cariocas, de Jacob do Bandolim Carinhoso, de Pixinguinha O violo e a flor, de Toninho Ramos

    Dentre as composies de Heitor Villa-Lobos, o ciclo dos Choros considerado a mais significativa. O choro mais conhecido e ativo na atualidade o virtuoso flautista e compositor Altamiro Carrilho, que j se apresentou em mais de 40 pases difundindo o gnero.

  • Histria do Choro Sculo XIX

    A histria do Choro provavelmente comea em 1808, ano em que a Famlia Real portuguesa chegou ao Brasil. Em 1815 a cidade do Rio de Janeiro foi promulgada capital do `Reino Unido do Brasil, Portugal e Algarves. Em seguida passou por uma reforma urbana e cultural, quando foram criados cargos pblicos. Com a corte portuguesa vieram instrumentos de origem europia como o piano, clarinete, violo, saxofone, bandolim e cavaquinho e tambm msicas de dana de salo europias, como a valsa, quadrilha, mazurca, modinha, minueto, xote e principalmente a polca, que viraram moda nos bailes daquela poca. Esta ltima foi apresentada ao pblico em Julho de 1845. A reforma urbana, os instrumentos e as msicas estrangeiras, juntamente com a abolio do trfico de escravos no Brasil em 1850, podem ser considerados uma receita para o surgimento do Choro, j que possibilitou a a emergncia de uma nova classe social, a classe mdia, composta por funcionrios pblicos, instrumentistas de bandas militares e pequenos comerciantes, geralmente de origem negra, nos subrbios do Rio de Janeiro. Essas pessoas, sem muito compromisso, passaram a formar conjuntos para tocar de ouvido essas msicas, que juntamente com alguns ritmos africanos j enraizados na cultura brasileira, como o batuque e o lundu, passaram a ser tocadas de maneira a brasileirada pelos msicos que foram ento batizados de chores. Embora no se possa fixar uma msica ou uma data para o surgimento de um gnero musical, pois se trata de um processo lento e contnuo, dentre esses msicos se destacou o flautista Joaquim Antnio da Silva Calado e seu conjunto, surgido por volta de 1870, que ficou conhecido como "O Choro de Calado". Esse flautista era professor da cadeira de flauta do Conservatrio Imperial, portanto tinha grande conhecimento musical e reunia os melhores msicos da poca, que tocavam por simples prazer. O conjunto de Calado era composto de dois violes, um cavaquinho e sua flauta, que era o instrumento de solo. Devido ao fato das flautas serem de bano, essa formao era tambm chamada de pau-e-corda. No conjunto de Calado os instrumentistas de cordas tinham liberdade e todos eram bons em fazer, de propsito, improvisos sobre o acompanhamento harmnico e modulaes complicadas com o intuito de "derrubar" os outros msicos. Ou seja, foi desenvolvido um novo dilogo entre solo e acompanhamento, uma caracterstica do Choro atual. Logo, outros conjuntos com essa mesma formao apareceram. Desse modo, Joaquim Calado considerado um dos criadores do Choro, ou pelo menos um dos principais colaboradores para o surgimento do gnero. A polca Flor Amorosa, composta por Calado e Catulo da Paixo Cearense em 1867, tocada at hoje pelos chores e tem caractersticas do choro moderno, portanto considerada a primeira composio do gnero. Desse conjunto fez parte Viriato Figueira, seu aluno e amigo e tambm sua amiga, a maestrina Chiquinha Gonzaga, uma pioneira como a primeira chorona, compositora e pianista do gnero. Em 1897, Chiquinha comps Gacho ou Corta-Jaca, uma grande contribuio ao repertrio do gnero. Outras composies de destaque foram Atraente e Lua Branca. O Choro, nesse incio, era considerado apenas uma maneira mais emotiva ou chorosa de se interpretar aquelas msicas, portanto recebeu forte influncia das mesmas, porm aos poucos a msica gerada sob o improviso dos chores foi perdendo as caractersticas dos seus pases de origem e os conjuntos de choro proliferaram na cidade, estendendo-se ao Brasil. No final do sculo XIX e incio do sculo XX outros

  • instrumentos de sopro e cordas, como o bandolim, o clarinete, o oficlide e o flautim foram incorporados aos conjuntos e utilizados tambm pelos solistas. As primeiras composies de Choro com caractersticas prprias foram compostas por Joaquim Calado, Chiquinha Gonzaga, Anacleto de Medeiros e Ernesto Nazareth, dentre outros. Porm, o Choro s comeou a ser considerado como gnero musical na primeira dcada do sculo XX.

    Origem do termo Existe controvrsia entre os pesquisadores sobre a origem da palavra choro, porm essa palavra pode significar vrias coisas.

    Choro pode derivar da maneira chorosa de se tocar as msicas estrangeiras no final do sculo XIX e os que a apreciavam passaram a cham-la de msica de fazer chorar. Da o termo Choro. O prprio conjunto de choro passou a ser denominado como tal, por exemplo, Choro do Calado.

    O termo pode tambm derivar de xolo, um tipo de baile que reunia os escravos das fazendas, expresso que, por confuso com a parnima portuguesa, passou a ser conhecida como "xoro" e finalmente, na cidade, a expresso comeou a ser grafada com "ch".

    Outros defendem que a origem do termo devido sensao de melancolia transmitida pelas baixarias do violo.

    Sculo XX

    Os conjuntos de choro foram muito requisitados nas gravaes fonogrficas (de LPs de 78 rotaes) que tiveram incio em 1902, o compositor Anacleto de Medeiros foi um dos pioneiros ao participar das primeiras gravaes do gnero e de um dos primeiros discos impressos no Brasil em 1902. Misturou a xote e a polca com as sonoridades brasileiras. Como grande orquestrador, traduziu a linguagem das bandas para as rodas de choro. O virtuoso da flauta Patpio Silva, considerado o sucessor de Joaquim Calado, ficou famoso por ser o primeiro flautista a fazer um registro fonogrfico. O violonista Joo Pernambuco, autor de Sons de Carrilhes, trouxe do serto sua forma tpica de cano e enriqueceu o gnero com elementos regionais, colaborando para que o violo deixasse de ser um mero acompanhante na msica popular. Ernesto Nazareth, msico de trajetria erudita e ligado escola europia de interpretao, comps Brejeiro (1893), Odeon (1910) e Apanhei-te Cavaquinho (1914), que romperam a fronteira entre a msica popular e a msica erudita, sendo vitais para a formao da linguagem do gnero. Pixinguinha, um dos maiores compositores da msica popular brasileira, que tambm era tenor, arranjador, saxofonista e flautista, contribuiu diretamente para que o choro encontrasse uma forma musical definitiva. Em 1919, Pixinguinha formou o conjunto Oito Batutas, formado por Pixinguinha na flauta, Joo Pernambuco e Donga no violo, dentre outros msicos. Fez sucesso entre a elite carioca, tocando maxixes e choros e utilizando instrumentos at ento s conhecidos nos subrbios cariocas. Quando comps Carinhoso, entre 1916 e 1917 e Lamentos em 1928, que so considerados dois dos choros mais famosos, Pixinguinha foi criticado e essas composies foram consideradas como tendo uma inaceitvel influncia do jazz. Mas na verdade elas eram avanadas demais para a poca. Alm disso, Carinhoso na poca no foi considerado choro e sim polca. Outras composies, entre centenas, so Rosa, Vou vivendo, Lamentos, 1X0, Naquele tempo e Sofres porque Queres.

  • Zequinha de Abreu

    Na dcada de 1920, o maestro Heitor Villa-Lobos comps uma srie de 16 composies dedicadas ao Choro, mostrando a riqueza musical do gnero e fazendo-o presente na msica erudita. A srie composta de 14 choros para diversas formaes, um Choros Bis e uma Introduo aos Choros. O nome das composies sempre no plural. O Choros n 1 foi composto para violo solo. Tambm h Choros para conjuntos de cmara e orquestra. O Choros n 13 foi composto para duas orquestras e banda e o n 14 para orquestra, coral e banda. A composio mais conhecida e executada desta srie o Choros n 10 para coro e orquestra, que inclui o tema "Rasga o Corao" de Catulo da Paixo Cearense. Devido grande complexidade e abrangncia dos temas regionais utilizados pelo compositor, esta srie considerada por muitos como a sua obra mais significativa. Tambm a partir da dcada de 20, impulsionado pelas gravadoras de discos e pelo advento do rdio, o Choro fez sucesso nacional com o surgimento de msicos como Luperce Miranda e do pianista Zequinha de Abreu, autor de Tico-Tico no Fub, alm de grupos instrumentais que, por dedicar-se msica regional, foram chamados de regionais, como o Regional de Benedito Lacerda, que tiveram como integrantes Pixinguinha e Altamiro Carrilho e Regional do Canhoto, que tiveram como integrantes Altamiro e Carlos Poyares.

    Luiz Americano Um solista de destaque, nos anos 20 e 30, foi o clarinetista e saxofonista sergipano Luiz Americano, que em 1937 integrou o inovador Trio Carioca ao lado do pianista e maestro Radams Gnattali. A partir de 1930, os conjuntos regionais, formaram uma base de sustentao s nascentes estaes de rdio, devido sua versatilidade em acompanhar, com facilidade e sem muitos ensaios, os diversos estilos de msica vocal que surgiram.

    Severino Arajo Um dos exemplos de unio entre o choro e o jazz foi realizado por Severino Arajo, que, em 1944, adaptou choros linguagem das big bands. Como maestro da Orquestra Tabajara, Severino Arajo gravou vrios choros de sua autoria, como Espinha de Bacalhau. Esse exemplo foi seguido por outras orquestras ou compositores como K-Ximbinho.

  • Waldir Azevedo Em 1947, Waldir Azevedo, o mais popular artista do choro e virtuoso do cavaquinho, comps Brasileirinho o maior sucesso da histria do gnero, gravado por Carmen Miranda e, mais tarde, por msicos de todo o mundo. Waldir Azevedo foi um pioneiro que retirou o cavaquinho de seu papel de mero acompanhante e o colocou em destaque como instrumento de solo, explorando de forma indita as potencialidades do instrumento.

    Jacob do Bandolim Jacob do Bandolim foi um virtuoso no seu instrumento que promovia famosas rodas de choro em sua casa, nos anos 50 e 60, alm de grande compositor. Doce de Coco, de 1951 e Noites Cariocas, de 1957, so parte do repertrio clssico do gnero. Jacob tambm promoveu o resgate de compositores antigos e fundou o famoso conjunto poca de Ouro, com Csar Faria e Dino 7 Cordas. O Choro perdeu grande parte de sua popularidade devido ao surgimento da Bossa Nova nas dcadas de 50 e 60, quando foi considerado fora de moda. Mas o gnero manteve-se presente no ritmo de vrios msicos, como Paulinho da Viola e Arthur Moreira Lima.

    Radams Gnattali Em 1956 Radams Gnattali comps a Sute "Retratos", homenageando quatro compositores que considerava fundamentais para a msica brasileira, Chiquinha Gonzaga, Anacleto de Medeiros, Ernesto Nazareth e Pixinguinha.

    Dcada de 70 Ocorreu uma revitalizao do gnero na dcada de 70. Em 1973, uniram-se o Conjunto poca de Ouro e Paulinho da Viola no show Sarau. Foram criados os Clubes do Choro em Braslia, Recife, Porto Alegre, Belo Horizonte, Goinia e So Paulo, dentre outras cidades. Surgiram grupos jovens dedicados ao gnero, como Galo Preto e Os Carioquinhas. O novo pblico e o novo interesse pelo gnero propiciou tambm a redescoberta de veteranos chores, como Altamiro Carrilho, Copinha e Abel Ferreira, alm de revelar novos talentos, como os bandolinistas Joel Nascimento e Do Rian e o violonista Rafael Rabello. Festivais do gnero ocorreram no ano de 1977. A TV Bandeirantes de So Paulo promoveu duas edies do Festival Nacional do Choro e a Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro promoveu o Concurso de Conjuntos de Choro. Em 1979 com o LP Clssicos em Choro, o flautista Altamiro Carrilho fez sucesso tocando msicas eruditas em ritmo de Choro. Altamiro uma lenda viva do Choro, j gravou mais de 100 discos, fez mais de 200 composies e j se apresentou em mais de 40 pases difundindo o gnero. Tambm em 1979, por ocasio do evento intitulado "Tributo a Jacob do Bandolim", em homenagem aos dez anos do falecimento do bandolinista, criado o grupo Camerata Carioca, formado por Radams Gnatalli, Joel Nascimento e Raphael Rabello, dentre outros msicos.

  • Dcada de 80 A dcada de 1980 foi marcada por inmeras oficinas e seminrios de Choro. Importantes instrumentistas se reuniram para discutir e ensinar o gnero s novas geraes. Em 1986, realizou-se o primeiro Seminrio Brasileiro de Msica Instrumental, em Ouro Preto, uma proposta ampla que ocasionou uma redescoberta do Choro. A partir de 1995 o gnero foi reforado por grupos que se dedicaram sua divulgao e modernizao e pelo lanamento de CDs.

    Sculo XXI O Choro entra no terceiro sculo da sua existncia, com uma bagagem de mais de 130 anos, completamente firmado como um dos principais gneros musicais do Brasil. So milhares de discos gravados e centenas de chores que marcaram presena. O choro alm de ser um gnero musical rico e complexo, tambm um fenmeno artstico, histrico e social. No entanto falta divulgao, pois enquanto o Dia Nacional do Choro comemorado em outros pases, como a Frana e o Japo, no Brasil a maioria da populao nem sabe que existe essa data comemorativa. Sobre isso, Hermnio Bello de Carvalho escreveu: Ao defender a tese de que a cultura deveria ser tratada como matria de segurana nacional, penso traduzir a necessidade cada vez mais premente de abrasileirar o brasileiro, como advertiu Mrio de Andrade...

    Dia do Choro No dia 23 de abril se comemora o Dia Nacional do Choro, trata-se de uma homenagem ao nascimento de Pixinguinha. A data foi criada oficialmente em 4 de setembro de 2000, quando foi sancionada lei originada por iniciativa do bandolinista Hamilton de Holanda e seus alunos da Escola de Choro Raphael Rabello.

    O conjunto regional e os instrumentos do choro

    Cavaquinho em exposio. Waldir Azevedo

    explorou de forma indita as potencialidades do mesmo

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    m Calado, o Carrilho

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    rumento mais gravess

  • Abel Ferreira e Paulo Moura so

    exemplos de clarinetistas

    Pixinguinha e Luiz Americano so

    exemplos de saxofonistas

    O Piano, instrumento dos chores Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth e Arthur Moreira Lima, dentre outros

  • Trombone, o instrumento de Raul de Barros

    O nome provavelmente surgiu na dcada de 1920 por dedicarem-se msica regional. Os conjuntos regionais so compostos por instrumentos musicais de sopro, cordas e percusso. Geralmente um ou mais instrumentos de solo, como flauta, bandolim, cavaquinho ou ainda clarinete e saxofone, executam a melodia, enquanto o cavaquinho faz o papel de centralizador de ritmo e um ou mais violes e violo de 7 cordas improvisam modulaes como acompanhamentos, harmonizando e formando a base do conjunto com a chamada baixaria de sons graves. Alm desses, h os instrumentos de percusso como o pandeiro. O piano e o trombone eventualmente fazem parte dos regionais. Os chores so versteis e revezam-se no solo com facilidade.

    Conjuntos Regionais em ordem cronolgica O Choro de Calado (aproximadamente 1870) Oito Batutas (1919) Regional de Benedito Lacerda (1934) Regional do Canhoto (1951) Quinteto Villa-Lobos (1962) (no regional, mas o grupo toca choros) poca de Ouro (1964) Isaas e seus Chores (aprox. 1970) Galo Preto (1975) Os Carioquinhas (1977) N em Pingo D'gua (1979) Camerata Carioca (1979) gua de Moringa (1989) Grupo Bola Preta (1990) Rabo de Lagartixa (aprox. 1990) Quebrando Galho (1993) Choronas (1994) Grupo Sarau (1996) Choro na Feira (2000) Grupo Cordaviva (2001) Trio Quintessncia (2001) Choro das 3 (2002) Resumo do Choro (2002) Trio Madeira Brasil Camerata Brasileira Grupo Choro Rasgado (2002) Trio Mandando Bala (2004) Grupo Chorando as Pitangas (2004) Grupo do Borogod (2005) Grupo Choro de Moa (2005)

  • Chores Os chores geralmente so compositores e tambm instrumentistas do gnero. Afirma-se que os bons chores precisam ter grande capacidade de improviso e domnio dos instrumentos.

    Lista de Chores em ordem cronolgica Chiquinha Gonzaga (1847-1935) Joaquim Calado (1848-1880) Viriato Figueira (1851-1883) Juca Kallut (1858-1922) Stiro Bilhar (1860-1927) Ernesto Nazareth (1863-1934) Catulo da Paixo Cearense (1863-1946) Anacleto de Medeiros (1866-1907) Irineu de Almeida (1873-1916) Quincas Laranjeiras (1873-1935) Patpio Silva (1880-1907) Zequinha de Abreu (1880-1935) Joo Pernambuco (1883-1947) Heitor Villa-Lobos (1887-1959) Donga (1890-1974) Bonfiglio de Oliveira (1894-1940) Pixinguinha (1897-1973) Luiz Americano (1900-1960) Benedito Lacerda (1903-1958) Luperce Miranda (1904-1977) Radams Gnattali (1906-1988) Copinha (1910-1984) Abel Ferreira (1915-1980) Garoto (1915-1955) Raul de Barros (1915- ) Dilermando Reis (1916-1977) K-Ximbinho (1917-1980) Jacob do Bandolim (1918-1968) Dino 7 Cordas (1918-2006) Rossini Ferreira (1919 - ?) Ademilde Fonseca (1921- ) Orlando Silveira (1922-1993) Waldir Azevedo (1923-1980) lvaro Brochado Hilsdorf (1923-1997) Altamiro Carrilho (1924- ) Carlos Poyares (1928- ) Antnio da Silva Torres, o Jacar (1930-2005) Evandro do Bandolim (1932-1994) Paulo Moura (1933- ) Joel Nascimento (1937- ) Canhotinho (1938- ) Ventura Ramirez (1939- ) Arthur Moreira Lima (1940- ) Paulinho da Viola (1942- ) Toninho Ramos - 7 cordas (1942- )

  • Do Rian (1944- ) Pedro Amorim (1958- ) Raphael Rabello (1962-1995) Aleh Ferreira (1966- ) Maurcio Carrilho(?) Nilze Carvalho (1969- ) Hamilton de Holanda (1976- ) Danilo Brito (1985- ) Mestre Z Paulo(?) Valter Silva - 7 cordas(?)

    Trombone e Cia - 2004 (acesse www.tromboneecia.com)

    Curiosidades Choro ou Chorinho?

    O nome do gnero Choro, mas popularmente chamado de Chorinho. Muitos chores, ou mesmo apreciadores do gnero, no gostam desta ltima denominao, alegando que no se chama samba de sambinha ou jazz de jazzinho. Outros consideram o chorinho como um aspecto do choro ou o ambiente proporcionado pelo gnero.

    Sucesso internacional O choro faz sucesso em pases muito distantes do Brasil, como o Japo, Frana, Itlia e Estados Unidos. J em 1985, quando a Camerata Carioca esteve no Japo, constatou a existncia de msicos que tocavam e estudavam msica brasileira, como o Choro Club que faz uma fuso da linguagem do choro com as tendncias contemplativas da msica oriental, com um repertrio de composies prprias e de Ernesto Nazareth e Jacob do Bandolim. Em outubro de 2006 houve uma Roda do Choro da Camerata do Choro ( direo: Paulo Gouveia, flauta) em Hamburgo/Alemanha que contou com participao entre outros de Wilfried Berk (Rio de Janeiro/Hannover), com sua clarineta chorona, e de Fabiano Borges (Braslia) no violo de 7 cordas. Em Novembro de 2007, o Trio Madeira Brasil atuou em Berlim e Munique tocando com convidados (Yamand Costa, Z da Velha) os highlights do filme "Brasileirinho" de Mika Kaurismki. Em Dezembro de 2007 foi fundado em Turim (Itlia) o Clube do Choro de Turim, que realiza periodicamente Rodas de Choro e pouco a pouco se torna uma referncia do gnero no Norte da Itlia.

    Violo de 7 cordas No choro, alm do violo de seis cordas, existe o violo de 7 cordas, introduzido nos regionais provavelmente pelo violonista Tute, quando procurava notas mais graves para a chamada baixaria.

    Jazz Brasileiro? Muitas pessoas dizem que o choro o jazz brasileiro, mas ocorre que, apesar de ambos terem em comum a improvisao, o choro surgiu antes do jazz, portanto este ltimo que deveria chamar-se choro estadunidense. Alm disso, a origem dos mesmos diferente, o jazz provm da cultura negra estadunidense e o choro tem origem europia, da polca principalmente. Uma comparao muito mais apropriada entre dois gneros musicais brasileiro e estadounidense a feita entre o Jazz e a Bossa Nova, essa sim, diretamente influenciada pelo ritmo criado nos EUA.

  • Opinies Radams Gnattali reconhecia o choro como a mais sofisticada forma de msica

    instrumental popular. A verdadeira encarnao da alma brasileira, disse Heitor Villa-Lobos. O choro est para o brasileiro como o tango est para o argentino.; O

    chorinho msica clssica tocada com p no cho, calo na mo, alma no cu. (Aquiles Rique Reis, vocalista do conjunto MPB-4.

    Letra

    Uma das principais discusses sobre o Choro se deve ou no ter letra. Essa polmica sempre foi discutida entre os chores, que tem opinies diversas, j que o gnero puramente instrumental, mas de vez em quando algum compositor coloca letra. Um exemplo famoso o de Carinhoso de Pixinguinha que recebeu letra de Joo de Barro e foi gravado com sucesso por Orlando Silva. As interpretaes de Ademilde Fonseca a consagraram como a maior intrprete do choro cantado, sendo considerada a "Rainha do choro".

    Filme Tico-Tico no Fub Em 1952, a Companhia Cinematogrfica Vera Cruz produziu o filme Tico-Tico no Fub, baseado na vida de Zequinha de Abreu.

    Filme Brasileirinho Em 2005 foi lanado o filme documentrio Brasileirinho, um tributo ao gnero choro, do cineasta e diretor finlands Mika Kaurismki. Alguns msicos que participaram do filme foram Yamand Costa, Paulo Moura e Trio Madeira Brasil, dentre outros.

  • Samba Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

    O Samba a principal forma de msica de razes africanas surgida no Brasil. O nome "samba" , provavelmente, originrio do nome angolano semba, um ritmo religioso, cujo nome significa umbigada, devido forma como era danado.

    Histria O primeiro registro da palavra "samba" aparece na Revista O Carapuceiro, de Pernambuco, em 3 de fevereiro de 1838, quando Frei Miguel do Sacramento Lopes Gama, escreve contra o que chamou de "samba d'almocreve". Em meados do sculo 19, a palavra samba definia diferentes tipos de msica introduzidas pelos escravos africanos, desde o Maranho at So Paulo. O samba carioca provavelmente recebeu muita influncia de ritmos da Bahia, com a transferncia de grande quantidade de escravos para as plantaes de caf no Estado do Rio, onde ganhou novos contornos, instrumentos e histrico prprio, de forma tal que, o samba moderno, como gnero musical, surgiu no incio do sculo 20 na cidade do Rio de Janeiro (a capital brasileira de ento). Muitos pesquisadores apontam para os ritmos do maxixe, do lundu e da modinha como fontes que, quando sintetizadas, deram origem a ao samba moderno. O termo "escola de samba" originrio deste perodo de formao do gnero. O termo foi adotado por grandes grupos de sambistas numa tentativa de ganhar aceitao para o samba e para a suas manifestaes artsticas; o morro era o terreno onde o samba nascia e a "escola" dava aos msicos um senso de legitimidade e organizao que permitia romper com as barreiras sociais. O samba-amaxixado Pelo telefone, de domnio pblico mas registrado por Donga e Mauro Almeida, considerado o primeiro samba gravado, embora Bahiano e Ernesto Nazar tenham gravado pela Casa dison desde 1903. deles o samba "A viola est magoada". H registros tambm do samba "Em casa de Baiana" (1913), de autoria de Alfredo Carlos Brcio. Porm ambos no fizeram muito sucesso, e foi a composio registrada por Donga que levou o gnero para alm dos morros. Donga chegou a anunciar "Pelo telefone" como "tango-samba", no Jornal do Brasil de 8 de janeiro de 1917. Nos anos trinta, um grupo de msicos liderados por Ismael Silva fundou, na vizinhana do bairro de Estcio de S, a primeira escola de samba, Deixa Falar. Eles transformaram o gnero, dando-lhe os contornos atuais, inclusive coma introduo de novos instrumentos, como o surdo e a cuca, para que melhor se adequasse ao desfile de carnaval. Nesta mesma poca, um importante personagem tambm foi muito importante para a popularizao do samba: Noel Rosa. Noel responsvel pela unio do samba do morro com o do asfalto. considerado o primeiro cronista da msica popular brasileira. Nesta poca, a rdio difundiu a popularidade do samba por todo o pas, e com o suporte do presidente Getlio Vargas, o samba ganhou status de "msica oficial" do Brasil. Nos anos seguintes o samba se desenvolveu em vrias direes, do samba cano s baterias de escolas de samba. Um dos novos estilos foi a bossa nova, criado por membros da classe mdia, dentre eles Joo Gilberto e Antonio Carlos Jobim. Nos anos sessenta os msicos da bossa nova iniciaram um movimento de resgate dos grandes mestres do samba. Muitos artistas foram descobertos pelo grande pblico

  • neste momento. Nomes como Cartola, Nelson Cavaquinho, Z Keti e Clementina de Jesus gravaram os seus primeiros discos. Nos anos setenta o samba era muito tocado nas rdios. Compositores e cantores como Martinho da Vila, Bezerra da Silva, Clara Nunes e Beth Carvalho dominavam as paradas de sucesso. No incio da dcada de 1980, depois de um perodo de esquecimento onde as rdios eram dominadas pela Disco Music e pelo rock brasileiro, o samba reapareceu no cenrio brasileiro com um novo movimento chamado de pagode. Nascido nos subrbios cariocas, o pagode era um samba renovado, que utilizava novos instrumentos, como o banjo e o tant, e uma linguagem mais popular. Os nomes mais famosos foram Zeca Pagodinho, Almir Guineto, Grupo Fundo de Quintal, Caras de Pau, Jorge Arago e Jovelina Prola Negra. Em meados de 1998 surgiu uma tendncia para o samba que agora seguiria para direo das influncias das msicas caribenhas. Nesse tempo, bandas baianas e tambm cariocas laaram novidades como o Samba-reggae, hoje a principal variante do Pagode baiano. Assim, tanto o Samba de Roda quanto a Ax Music, estavam caminhando para a decadncia e com pouca vendagem de discos. No incio do Sculo XXI, em concorrncia com a popularidade dos Pagodes carioca e paulista, o Samba-reggae, um gnero originalssimo, tem ganhado popularidade. Grandes bandas tem mantido o estilo como Olodum, Terra Samba, Refla, Cidade Negra e at o S Pra Contrariar. Atualmente o Samba o gnero musical mais popular no Brasil e tambm popular em outras regies do mundo como no Japo. Alguns artistas brasileiros como Nelson Sargento, Monarco e Wilson Moreira produzem Samba para japoneses.

    Subgneros

    Samba comum O samba caracterizado por uma seo de ritmo contendo a marcao, geralmente surdo ou tantan, o 'corao do samba'; e seu ncleo mais importante geralmente reconhecido como cavaco e pandeiro. O cavaquinho a conexo entre a seo de harmonia e a seo de ritmo, e costuma ser reconhecido como um dos instrumentos harmnicos mais percussivos existentes; sua presena, via de regra, diferencia o verdadeiro samba de variaes mais suaves como a Bossa Nova (embora haja algumas gravaes de samba que no usem o cavaco, e.g. de Chico Buarque). O pandeiro o instrumento percussivo mais presente, aquele cuja batida a mais completa. Um violo est sempre presente, e a maneira de tocar violo no samba popularizou o violo de 7 cordas, por causa das sofisticadas linhas de contraponto utilizadas no gnero nas cordas mais graves. As letras falam basicamente de qualquer coisa, j que o samba o ritmo nacional brasileiro. Esse subgnero engloba todos os outros. Artistas Famosos: Beth Carvalho, Paulinho da Viola, Zeca PagodinhoFundo de quintal , Wilson Moreira, Dudu Nobre, entre outros.

    Partido alto Esse termo utilizado para denominar um tipo de samba que caracterizado por uma batida de pandeiro altamente percussiva, com uso da palma da mo no centro do instrumento para estalos. A harmonia do partido alto sempre em tom maior. Geralmente tocado por um conjunto de instrumentos de percusso (normalmente surdo, pandeiro e tamborim) e acompanhado por um cavaquinho e/ou por um violo, o partido

  • alto costuma ser dividido em duas partes, o refro e os versos. Partideiros costumam improvisar nos versos, com disputas comuns, e improvisadores talentosos fizeram sua fama e carreira no samba, como Zeca Pagodinho, que no s um grande sambista de propsito geral como um dos melhores improvisadores. Artistas Famosos: Candeia, Jovelina Prola Negra, Martinho da Vila, Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Aniceto do Imprio, Sombrinha, Nei Lopes, Almir Guinto, Camunguelo, Xang da Mangueira, Nilton Campolino.[fundo de quintal]Bezerra da Silva

    Pagode Hoje a forma de samba que se difunde entre as periferias dos centros urbanos do Brasil, surgida nos anos 80 com a introduo de trs novos instrumentos, o banjo, o tantan e o repique de mo. Usualmente cantado por uma pessoa acompanhada por cavaquinho, violo e pelo menos por um pandeiro. As letras so descontradas, falam normalmente de amor ou qualquer situao engraada. Quase sempre as letras no tem grande expresso, sendo maior preocupao a aliterao do que o contedo. Artistas famosos:Raa Negra, Caras de Pau, Katinguel, Sorriso Maroto, Revelao, Jeito Moleque.

    Neo-pagode: Swingueira uma nova modalidade de Pagode surgida nos anos 1990 que se mistura com Ax Music. Este derivado do Samba, portanto, apresenta elementos do Ax como tamborins baianos, agog e s vezes berimbal metalizado, apesar de manter os instrumentos do Pagode. Alguns grupos, como Gera Samba, continuaram a tocar Pagode tradicional, j outros apresentam o Neo-pagode tipificado como Olodum & Samba. Grupos / Artistas famosos: o Tchan, Gera Samba, Terra Samba, Kiloucura, Molejo, Inimigos da Hp,Jeito Moleque,Exaltasamba.

    Samba de Breque Hoje um gnero morto, as msicas do samba de breque eram intercaladas com partes faladas, ou dilogos. Os cantores, necessariamente, tinham um excelente dom vocal e habilidade de fazer vozes diferentes. As letras contavam histrias e eram jocosas. Artistas famosos: Moreira da Silva, Germano Mathias.

    Samba-Cano O samba-cano foi muito executado nas rdios, com grande influncias do estilo e da melodia do Bolero e ballad americano. As canes deste gnero so romnticas e de ritmo mais lento. Os temas variam do puramente lrico ao trgico. Artistas famosos: Noel Rosa, Heitor dos Prazeres, ngela Maria, Alexandre Pires, Nora Ney, Nelson Gonalves, Cauby Peixoto, Agnaldo Rayol, Dolores Duran, Maysa Matarazzo, Lindomar Castilho. As intrpretes desse gnero ficaram conhecidas como as divas da Era de Ouro do Rdio.

    Samba-Exaltao O samba-exaltao, caracterizado por composies "meta-regionais", o ufanismo observado nas composies exalta por assim dizer a cultura do pas e no um folclore especfico, constituindo o primeiro momento de exportao da msica popular

  • sem precedentes na histria, apresentando as cores, a aquarela do pas ao resto do mundo. Aquarela do brasil, de Ary Barroso, a composio que inaugura esse estilo de samba. Carmen Miranda destaca-se como uma das grandes expoentes.

    Samba-Enredo O samba enredo o estilo cantado pelas escolas de samba durante os desfiles de carnaval. A letra do samba-enredo, normalmente, conta uma histria que servir de enredo para o desenvolvimento da apresentao da escola de samba. Em geral, a msica cantada por um homem, acompanhado sempre por um cavaquinho e pela bateria da escola de samba, produzindo uma textura sonora complexa e densa, conhecida como batucada.

    Bossa Nova A bossa nova um estilo originalssimo de samba brasileiro que surgiu na dcada de 1960. Este estilo uma fuso dos estilos do jazz com o samba. Durante muitos anos foi o samba das praias e bares do Rio de Janeiro. A Bossa Nova foi bem original no seu estilo criativo, pois introduziu a viola eletrnica, imitando a guitarra nos tons mais agudos, fazendo uma melodia com forte influncia das melodias americanas mescladas com batidas abrasileiradas. As interpretaes so marcadas por um tom suave, intimista ou sussurrado. Gravado em 1958 o LP Cano do Amor Demais, considerado axial para a inaugurao deste movimento, surgido em 1957. O antolgico LP trazia ainda, tambm da autoria de Vincius de Moraes e Tom Jobim, Chega de saudade, Luciana, Estrada branca, Outra vez. A melodia ao fundo foi composta com a participao de um jovem baiano que tocava seu violo de maneira original, indita: o jovem Joo Gilberto.

    Samba Reggae um dos gneros do Samba que surgiu no final da dcada de 1990, a partir de manifestao de grupos baianos, cariocas e paulistas em modificar o Pagode tradicional e transform-lo em samba swingado. Nesta transformao apareceu cada vez mais um Pagode tipo swuingueira. Por no ter durado muito tempo, o Swigueira foi novamente reformado e com a volta de alguns aspectos, deixados de lado, de Samba & Pagode, artistas e bandas brasileiras comearam a introduzir a guitarra, na melodia, no lugar do cavaquinho e influncias da batida jamaicana. Este conjunto faz um swing, que parte da dana do Samba-reggae. Hoje, durante a execuo deste tipo de msica, os artistas costumam intercalar a melodia tpica do Reggae modificado por artistas modernos, com as batidas,"levadas", do Samba-pagode e alguns elementos latinos variados, sendo que alguns artistas reintroduziram tambm o violo e o Tantan. A Banda Oludum exerceu influncia sobre este gnero, mas no o tem definido. Atualmente as influncias so diversas. Os artistas e bandas famosas so: Terra Samba, Seu Jorge, Patrulha do Samba, Paula Morelembau, Trio do Samba, S Pra Contrariar, Refla e Martinho da Vila e sua filha Mart'nlia.

    Samba-rap um renovado gnero do Samba, criado nas favelas e presdios paulistas e cariocas, que trata de misturar a marcao do Pagode com as do Hip hop e Funk Music, alm de apresentar melodia falada durante o samba e elementos pesados na msica. Os

  • artistas mais famosos deste gnero so: Gabriel O Pensador,Marcelo D2, Sampa Crew e o Rappa. Outras variantes

    Samba de roda uma dana ritual preservada em algumas cidades baianas. Samba rock

    Principais sambistas

    Adoniran

    Barbosa Agep Alcione Anjos do Inferno Arlindo Cruz Aracy de

    Almeida Ary Barroso Benito di Paula Beth Carvalho Bezerra da Silva Candeia Caras de Pau Carmen Miranda Cartola Chico Buarque Clara Nunes Clementina de

    Jesus Demnios da

    Garoa Dona Ivone Lara

    Donga Dorival Caymmi Elza Soares Elizeth Cardoso Francisco Alves Germano Matias Ismael Silva Jair Rodrigues Jamelo Joo Bosco Joo Nogueira Jorge Arago Jorge Ben Jor Jorge Veiga Leci Brando Lupicnio

    Rodrigues Maria Rita Marisa Monte Martinho da

    Vila Milton Banana -

    Baterista

    Moraes Moreira Moreira da Silva Neguinho da

    Beija-Flor Nelson

    Cavaquinho Noel Rosa Novos Baianos Paulinho da

    Viola Pixinguinha Roberto Paiva Roberto Roberti Roberto Ribeiro Rodrigo Carioca Silas de Oliveira Simone Teresa Cristina Tom Jobim Wilson Batista Zeca Pagodinho Z Ketti

  • Frevo Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

    Danarino de Frevo com a tradicional sombrinha.

    A Capoeira uma luta que influenciou

    diretamente as origens do Frevo.

    O Frevo um ritmo pernambucano [1] derivado da marcha e do maxixe. Surgido no Recife no final do Sculo XIX, o frevo se caracteriza pelo ritmo extremamente acelerado. Muito executado durante o carnaval, eram comuns conflitos entre blocos de frevos, em que capoeiristas saam frente dos seus blocos para intimidar blocos rivais e proteger seu estandarte. Da juno da capoeira com o ritmo do frevo nasceu o passo, a dana do frevo. At as sombrinhas coloridas seriam uma estilizao das utilizadas inicialmente como armas de defesa dos passistas. A dana do frevo pode ser de duas formas, quando a multido dana, ou quando passistas realizam os passos mais difceis, de forma acrobtica. O frevo possui mais de 120 passos catalogados.[2][3] Pode-se afirmar que o frevo uma criao de compositores de msica ligeira, feita para o carnaval. Os msicos pensavam em dar ao povo mais animao nos folguedos. No decorrer do tempo, a msica ganha caractersticas prprias acompanhadas por um bailado inconfundvel de passos soltos e acrobticos.

    Origem da palavra A palavra frevo vem de ferver, por corruptela, frever, que passou a designar: efervescncia, agitao, confuso, rebulio; aperto nas reunies de grande massa popular no seu vai-e-vem em direes opostas, como o Carnaval, de acordo com o Vocabulrio Pernambucano, de Pereira da Costa.[4] Divulgando o que a boca annima do povo j espalhava, o Jornal Pequeno, vespertino do Recife que mantinha uma detalhada seo carnavalesca da poca,

  • assinada pelo jornalista "Oswaldo Oliveira", na edio de 12 de fevereiro de 1907, fez a primeira referncia ao ritmo, na reportagem sobre o ensaio do clube Empalhadores do Feitosa, do bairro do Hipdromo, que apresentava, entre outras msicas, uma denominada O frevo. E, em reconhecimento importncia do ritmo e a sua data de origem, em 09 de Fevereiro de 2007, a Prefeitura da Cidade do Recife comemorou os 100 anos do Frevo durante o carnaval de 2007.

    Instrumento e letra De instrumental, o gnero ganhou letra no frevo-cano e saiu do mbito pernambucano para tomar o resto do Brasil. Basta dizer que O Teu Cabelo No Nega, de 1932, considerada a composio que fixou o estilo da marchinha carnavalesca carioca, uma adaptao do compositor Lamartine Babo do frevo Mulata, dos pernambucanos Irmos Valena.[5] A primeira gravao com o nome do gnero foi o Frevo Pernambucano (Luperce Miranda/Oswaldo Santiago) lanada por Francisco Alves no final de 1930. Um ano depois, Vamo se Acab, de Nelson Ferreira pela Orquestra Guanabara recebia a classificao de frevo. Dois anos antes, ainda com o codinome de "marcha nortista", saa do forno o pioneiro No Puxa Maroca (Nelson Ferreira) pela orquestra Victor Brasileira comandada por Pixinguinha. Ases da era de ouro do rdio como Almirante (numa adaptao do clssico Vassourinhas), Mrio Reis ( de Amargar, de Capiba), Carlos Galhardo (Morena da Sapucaia, O Teu Lencinho, Vamos Cair no Frevo), Linda Batista (Criado com V), Nelson Gonalves (Quando Noite de Lua), Cyro Monteiro (Linda Flor da Madrugada), Dircinha Batista (No Vantagem), Gilberto Alves (No Sou Eu Que Caio L, No Faltava Mais Nada, Feitio), Carmlia Alves ( de Maroca) incorporaram frevos a seus repertrios. Em 1950, inspirados na energia do frevo pernambucano, a bordo de uma pequena fubica, dedilhando um cepo de madeira eletrificado, os msicos Dod & Osmar fincavam as bases do trio eltrico baiano que se tornaria conhecido em todo o pas a partir de 1969, quando Caetano Veloso documentou o fenmeno em seu Atrs do Trio Eltrico.

    O frevo no carnaval Em 1957, o frevo Evocao No. 1, de Nelson Ferreira, gravado pelo Bloco Batutas de So Jos (o chamado frevo de bloco) invadiria o carnaval carioca derrotando a marchinha e o samba. O lanamento era da gravadora local, Mocambo, que se destacaria no registro de inmeros frevos e em especial a obra de seus dois maiores compositores, Nelson (Herclito Alves) Ferreira (1902-1976) e Capiba. Alm de

  • prosseguir at o nmero 7 da srie Evocao, Nelson Ferreira teve xitos como o frevo Veneza Brasileira, gravado pela sambista Aracy de Almeida e outros como No Passo, Carnaval da Vitria, Ded, O Dia Vem Raiando, Borboleta No Ave, Frevo da Saudade. A exemplo de Nelson, Capiba tambm teve sucessos em outros estilos como o clssico samba cano Maria Bethnia gravado por Nelson Gonalves em 1943, que inspiraria o nome da cantora. Depois do referido de Amargar, de 1934, primeiro lugar no concurso do Dirio de Pernambuco, Capiba emplacou Manda Embora Essa Tristeza (Aracy de Almeida, 1936), e vrios outros frevos que seriam regravados pelas geraes seguintes como De Chapu de Sol Aberto, Tenho uma Coisa pra lhe Dizer, Quem Vai pro Farol o Bonde de Olinda, Linda Flor da Madrugada, A pisada essa, Gosto de Te Ver Cantando. Cantores como Claudionor Germano e Expedito Baracho se transformariam em especialistas no ramo. Um dos principais autores do samba-cano de fossa, Antnio Maria (Arajo de Morais, 1921-1964) no negou suas origens pernambucanas na srie de frevos (do nmero 1 ao 3) que dedicou ao Recife natal. O gnero esfuziante sensibilizou mesmo a intimista bossa nova. De Tom Jobim e Vinicius de Moraes (Frevo) a Marcos e Paulo Srgio Valle (Pelas Ruas do Recife) e Edu Lobo (No Cordo da Saideira) todos investiram no (com)passo acelerado que tambm contagiou Gilberto Gil a munir de guitarras seu Frevo Rasgado em plena erupo tropicalista.

    Blocos de rua brincam nas ladeiras de Olinda

    A baiana Gal Costa misturou frevo, dobrado e tintura funk (do arranjador Lincoln Olivetti) num de seus maiores sucessos, Festa do Interior (Moraes Moreira/Abel Silva) e a safra nordestina posterior no deixou a sombrinha cair. O pernambucano Carlos Fernando, autor do explosivo Banho de Cheiro, sucesso da paraibana Elba Ramalho, organizou uma srie de discos intitulada Asas da Amrica a partir do comeo dos 1980.[6] Botou uma seleo de estrelas para frevar: de Chico Buarque, Alcione, Lulu Santos e Gilberto Gil a Jackson do Pandeiro, Elba e Z Ramalho, Geraldo Azevedo, Fagner e Alceu Valena. Entre os citados, Alceu, Z e Geraldo mais o Quinteto Violado, Lenine, o armorial Antnio Nbrega e autores como J. Michiles, mantm no ponto de fervura o frevo pernambucano. Mesmo competindo com os decibis e o poder de seduo do congnere baiano. As pessoas enfrentaram e competiram honestamente.

  • A importncia do Galo da Madrugada na preservao do frevo

    O Galo da Madrugada um bloco carnavalesco que preserva as tradies locais. Eles tocam ritmos pernambucanos e desfilam sem cordes de isolamento. O desfile do galo da madrugada um dos momentos para se ouvir e se danar frevo no carnaval.

    O levante de Vassourinhas Quando as primeiras notas de Vassourinhas so executadas no carnaval pernambucano, a multido ergue os braos e grita junto e dana freneticamente.

    Os novos intrpretes do Frevo de Pernambuco No Galo da Madrugada os folies tambm tm a oportunidade de conhecer novos intrpretes de Frevo de Pernambuco como: Gustavo Travassos, Almir Rouche, Nena Queiroga, Andr Rio, entre muitos outros que fazem a voz do frevo contemporneo acontecer nas Ruas do Recife.

    Tipos de frevo Na dcada de 30, surge a diviso do frevo em trs tipos[7]

    Frevo de rua Frevo cano Frevo de bloco Referncias

    1. Sobre a origemdo frevo, ver: *FREVO - Origem e dana

    o IPHAN - Registro do frevo o Dirio do Comrcio - 100 anos de coreografia

    2. http://jc.uol.com.br/jornal/2007/02/14/not_219579.php 3. http://www.opovo.com.br/opovo/vidaearte/669846.html 4. http://jornalmusical.com.br/textoDetalhe.asp?iidtexto=876&iqdesecao=1 5. A composio original, dos Irmos Valena, foi apresentada por Lamartine

    Babo como de sua autoria, o que gerou uma ao judicial contra o mesmo, ganha pelos autores originais. A ao resultou em acordo, por serem os compositores ainda desconhecidos e Lamartine j famoso no Brasil. Pelo acordo, foi colocado o nome de Lamartine Babo como coautor. Ver [1]

    6. http://inventabrasilnet.t5.com.br/trioel.htm 7. http://www2.uol.com.br/JC/sites/100anosfrevo/tipos_frevo.htm

  • Forr Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

    Escultura em barro pintado de um sanfoneiro,

    um dos msicos que integram as bandas de forr. Caruaru, Pernambuco

    Denomina-se forr uma festa popular brasileira, de origem nordestina, e a dana praticada nestas festas, conhecida tambm por arrasta-p, bate-chinela, fob, forrobod. No forr, vrios ritmos musicais daquela regio, como baio, o coco, a quadrilha, o rojo, o xaxado e o xote, so tocados, tradicionalmente, por trios, compostos de um sanfoneiro (tocador de acordeo -- que no forr tradicionalmente a sanfona de oito baixos), um zambumbeiro e um tocador de tringulo. O forr possui semelhanas com o tor e o arrastar dos ps do ndios, com os ritmos binrios portugueses e holandeses e com o balanar dos quadris dos africanos. A dana do forr tm influncia direta das danas de salo europia. Conhecido e praticado em todo o Brasil, o forr especialmente popular nas cidades brasileiras de Juazeiro do Norte, Caruaru, Mossor, So Miguel e Campina Grande, onde smbolo da Festa de So Joo, e nas capitais Aracaju, Fortaleza, Joo Pessoa, Natal, Macei e Recife, onde so promovidas grandes festas.

    Histria Origem do nome

    O termo "forr", segundo o folclorista potiguar Lus da Cmara Cascudo, notvel estudioso das manifestaes culturais populares do Brasil, vem da reduo da palavra "forrobod", que significa arrasta-p, farra, confuso, desordem. Na etimologia popular (ou pseudo-etimologia) freqente associar-se a origem da palavra "forr" expresso da lngua inglesa for all (para todos). Para essa verso foi construda uma engenhosa histria: no incio do sculo XX, os engenheiros britnicos, instalados em Pernambuco para construir a ferrovia Great Western, promoviam bailes abertos ao pblico, ou seja for all. Assim, o termo passaria a ser pronunciado "forr"

  • pelo nordestino (a pronncia aproximada da expresso inglesa). Outra verso da mesma histria substitui os ingleses pelos estadunidenses e a Pernambuco do incio do sculo XX pela Natal do perodo da Segunda Guerra Mundial, quando uma base militar dos Estados Unidos foi instalada nesta cidade. Apesar da verso bem-humorada, no h sustentao para tal etimologia do termo, pois em 1937, cinco anos antes da instalao da referida base, a palavra "forr" j se encontrava registrada na histria musical atravs da gravao fonogrfica de Forr na roa, cano composta por Manuel Queirs e Xerm.

    Histrico Os bailes populares eram conhecidos em Pernambuco por "forrobod" ou "forrobodana" (nomes dos quais deriva "forr") j em fins do sculo XIX. O forr tornou-se um fenmeno pop em princpios da dcada de 1950. Em 1949, Luiz Gonzaga gravou "Forr de Man Vito", de sua autoria em parceria com Z Dantas e em 1958, "Forr no escuro". No entanto, o forr popularizou-se em todo o Brasil com a intensa imigrao dos nordestinos para outras regies do pas, especialmente, para as capitais: Braslia, DF; Rio de Janeiro, RJ e So Paulo, SP. Nos anos 1970, surgiram nessas e noutras cidades brasileiras, "casas de forr". Artistas nordestinos que j faziam sucesso tornaram-se consagrados (Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Trio Nordestino, Genival Lacerda) e outros surgiram. Depois de um perodo de desinteresse em dcada de 1980 e forr ganhou novo flego da dcada de 1990 em diante, com o surgimento e sucesso de novos trios e artistas de forr.

    Gneros Musicais O forr danado ao som de vrios ritmos brasileiros tipicamente nordestinos, entre os quais destacam-se: o xote, o baio, o xaxado e coco. Outros estilos de forr so: o forr p-de-serra, o forr universitrio e o forr eletrnico (que, para alguns, no considerado forr).

    Artistas consagrados Existem diversos artistas que, entre outras modalidades, tambm contriburam, sejam como compositores sejam como intrpretes, com diversos gneros do forr. Alguns dos mais destacados compositores brasileiros de msicas de forr so:

    Alceu Valena Chico Salles Dominguinhos Elba Ramalho Genival Lacerda Jackson do Pandeiro Luiz Gonzaga Sivuca Trio Nordestino Z Ramalho Marines

  • Estilos da Dana O forr danado em pares que executam diversas evolues, diferentes para o forr nordestino e o forr universitrio: O forr nordestino executado com mais malcia e sensualidade, o que exige maior cumplicidade entre os parceiros. Os principais passos desse estilo so: Levantada de perna. Testada - as testas do par se encontram. O forr universitrio possui mais evolues. Os passos principais so: Dobradia - abertura lateral do par. Caminhada - passo do par para a frente ou para trs. Comemorao - passo de balanada, com a perna do cavalheiro entre a perna da dama. Giro simples. Giro do cavalheiro. Oito - o cavalheiro e a dama ficam de costas e passam um pelo outro. Nota e Referncia

    1. ENCICLOPDIA DA MSICA BRASILEIRA: p. 301. ENCICLOPDIA DA MSICA BRASILEIRA: Erudita, folclrica, popular. 2a.

    ed. rev. e atual. Art Editora/Ita Cultural, 1998.

  • Baio (msica) Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

    Baio um ritmo de dana popular da regio Nordeste do Brasil, derivado de um tipo de lundu, denominado "baiano", de cujo nome corruptela[1].

    Histria Segundo informa Cmara Cascudo, foi gnero de dana popular bastante comum durante o sculo XIX[2] Em 1928 Rodrigues de Carvalho registrou que "...o baio, que o mais comum entre a canalha, e toma diversas modalidades coreogrficas".[3] Cmara Cascudo registra ainda a sua popularizao no pas, a partir de 1946, com Luiz Gonzaga, em forma modificada pela "inconsciente influncia local do samba e das congas cubanas" - sendo o ritmo de sucesso vencendo o espao ento dominado pelo bolero.[2] Sua execuo original era com sanfonas, que com a popularizao passou a anexar o orquestramento.[2] O primeiro sucesso veio com a msica homnima - Baio - de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, cuja letra diz: "Eu vou mostrar pra vocs / Como se dana o baio / E quem quiser aprender / favor prestar ateno." [4] e "(...) o baio tem um qu / Que as outras dancas no tm".[5] Gonzaga logo passou a dominar o gosto popular com outros sucessos no estilo do baio, a ponto de jornais da poca registrarem que o ritmo tornara-se a "coqueluche nacional de 1949" (Radar) e era decisiva sua influncia "na predileo do povo" (Dirio Carioca).[4] A partir da dcada de 50, o gnero passou a ser gravados por diversos outros artistas, dentre os quais Marlene, Emilinha Borba, Ivon Curi, Carolina Cardoso de Meneses, Carmem Miranda, Isaura Garcia, Ademilde Fonseca, Dircinha Batista, Jamelo, dentre outros. Se Gonzaga era o "Rei do Baio", Carmlia Alves era tida como a Rainha, Claudete Soares a princesa e Luiz Vieira o prncipe. Aps um perodo de relativo esquecimento, durante a dcada de 60 e a seguinte, no anos 70 ressurgiu com Dominguinhos, Zito Borborema, Joo do Vale, Quinteto Violado, Jorge de Altinho.[4] O ritmo influenciou ainda o tropicalismo de Gilberto Gil e o rock'n roll de outro baiano - Raul Seixas. Este ltimo fundiu os dois ritmos, criando o Baioque".[4]

    Caractersticas Segundo Guerra Peixe, o baio possui uma escala que vai de d a d, com as seguintes variaes:[2]

    1. todos os graus naturais; 2. com o stimo grau abaixado (si bemol); 3. com o quarto grau aumentado (f sustenido); 4. a mistura dos dois dos modos anteriores, ou dos trs; 5. poucas vezes no modo clssico europeu e, 6. raramente, no modo menor com o sexto grau maior.

    Continuando, o maestro consigna que possui os ritmos meldicos: semicolcheia, colcheia, semimnima e mnima prolongada em compasso de dois por quatro. As harmnicas nos modos acima:[2]

  • 1. modo maior: 1. I, V e IV graus, em ordens variveis; 2. I, II graus, com a terceira do acorde alterada (f sustenido).

    2. modo menor: 1. I, IV grau, com a terceira alterada (f sustenido). 2.

    Principais msicos do Baio Luiz Gonzaga Humberto Teixeira - o "Doutor

    do baio".

    Carmlia Alves Dominguinhos

    Referncias 1. Novo Dicionrio Aurlio 2. 2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 CASCUDO, Cmara. Dicionrio do Folclore Brasileiro. Ediouro,

    Rio de Janeiro, 10 ed., 1998 (ISBN 85-00-80007-0) 3. in: Cancioneiro do Norte, Pariba do Norte, 2 ed., 1928 4. 4,0 4,1 4,2 4,3 Dicionrio Cravo Albin de Msica Popular Brasileira. Verbete

    Baio (pgina acessada em 10 de junho de 2008). 5. Letra, na ntegra, pgina acessada em 10 de junho de 2008

  • Ciranda Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

    Ciranda um tipo de dana e msica do Brasil. originada na regio Nordeste. Caracteriza-se pela formao de uma grande roda, geralmente nas praias ou praas, onde os integrantes danam ao som de ritmo lento e repetido.[1]

    Msica O ritmo, quaternrio composto, lento, com o compasso bem marcado por uma pancada forte do zabumba (ou bumbo), e acompanhado pelo tarol, o ganz, o marac, coreografado pelo movimento dos cirandeiros. So utilizados basicamente instrumentos de percusso.

    Dana Na marcao do zabumba, os cirandeiros pisam forte com o p esquerdo frente. Num andamento para a direita na roda de ciranda, os danarinos do dois passos para trs e dois passos para a frente, sempre marcando o compasso com o p esquerdo frente. Os passos podem ser simples ou coreografados. As coreografias, quando h, so individuais. O danarino pode aumentar o nmero de passos e fazer coreografias com as mos e o corpo, sempre mantendo a marcao com o p esquerdo frente.

    Letra A letra da ciranda pode ser improvisada ou j conhecida. De melodia simples e normalmente com estribilho, para facilitar o acompanhamento, entoada pelo mestre cirandeiro, acompanhada pelos tocadores e pelos danarinos.

    Fontes 1. http://www.fundaj.gov.br/docs/pe/pe0007.html

    Coco (dana) O coco um ritmo originrio do Nordeste brasileiro. O nome refere-se tambm dana ao som deste ritmo. Coco significa cabea, de onde vm as msicas, de letras simples. Com influncia africana e indgena, uma dana de roda acompanhada de cantoria e executada em pares, fileiras ou crculos durante festas populares do litoral e do serto nordestino. Recebe vrias nomenclaturas diferentes, como coco-de-roda, coco-de-embolada, coco-de-praia, coco-do-serto, coco-de-umbigada, e ainda outros o nominam com o instrumento mais caracterstico da regio em que desenvolvido, como coco-de-ganz e coco de zamb. Cada grupo recria a dana e a transforma ao gosto da populao local. O som caracterstico do coco vem de quatro instrumentos (ganz, surdo, pandeiro e tringulo), mas o que marca mesmo a cadncia desse ritmo o repicar acelerado dos tamancos. A sandlia de madeira quase como um quinto instrumento, se duvidar, o mais importante deles. Alm disso, a sonoridade completada com as palmas. Existe uma hiptese que o diz que o surgimento do coco se deu pela necessidade de concluir o piso das casas no interior, que antigamente era feito de barro. Existem tambm hipteses que a dana surgiu nos engenhos ou nas comunidades de catadores de coco.

  • Xaxado Xaxado uma dana popular criada no Agreste Pernambucano e Serto pernambucano, muito praticada pelos cangaceiros da regio, em comemorao as suas vitrias. O nome devido ao barulho das sandlia dos cangaceiros contra a areia do serto. Xaxado uma dana de guerra e entretenimento criada pelos cangaceiros de Lampio no inicio dos anos 1920, em Vila Bella, atual Serra Talhada. Ainda na poca do cangao tornou-se popular em todos os bandos de cangaceiros espalhados pelos sertes nordestinos. Era uma dana exclusivamente masculina, por isso nunca foi considerada uma dana de salo, mesmo porque naquela poca ainda no haviam mulheres no cangao. Faziam da arma a dama. Danavam em fila indiana, o da frente, sempre o chefe do grupo, puxava os versos cantados e o restante do bando respondia em coro, com letras de insulto aos inimigos, lamentando mortes de companheiros ou enaltecendo suas aventuras e faanhas. Originalmente a estrutura bsica do xaxado da seguinte forma: avana o p direito em trs e quatro movimentos laterais e puxa o p esquerdo, num rpido e deslizado sapateado. Os passos esto relacionados com gestos de guerra, so graciosos porm firmes. a presena feminina aparece depois da incluso de maria bonita ao bando de lampio.

  • Maracatu Nao Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

    Maracatu uma manifestao cultural da msica folclrica pernambucana afro-brasileira. formada por uma percusso que acompanha um cortejo real. Como a maioria das manifestaes populares do Brasil, uma mistura das culturas indgena, africana e europia. Surgiu em meados do sculo XVIII. Foi criado para formar uma critca as cortes portuguesas.

    Histria

    Os Maracatus mais antigos do Carnaval do Recife, tambm conhecidos como Maracatu de Baque Virado ou Maracatu Nao, nasceram da tradio do Rei do Congo, implantada no Brasil pelos portugueses. O mais remoto registro sobre Maracatu data de 1711, de Olinda, e fala de uma instituio que compreendia um setor administrativo e outra, festivo, com teatro, msica e dana. A parte falada foi sendo eliminada lentamente, resultando em msica e dana prprias para homenagear a coroao do rei: o Maracatu. Parece que a palavra "maracatu" primeiro designou um instrumento de percusso e, s depois, a dana que se danava ao som deste instrumento. Os cronistas portugueses chamavam aos "infiis" de nao, nome que acabou sendo assumido pelo colonizado. Os prprios negros passaram a autodenominar de naes a seus agrupamentos tribais. As naes sobreviventes descendem de organizaes de negros deste tipo, e nos seus estandartes escrevem CCMM (Clube Carnavalesco Misto Maracatu). Mrio de Andrade, no captulo Maracatu de seu livro Danas Dramticas Brasileiras II, elenca diversas possibilidades de origem da palavra maracatu, entre elas uma provvel origem americana: marac=instrumento amerndio de percusso; catu=bom, bonito em tupi; mar=guerra, confuso; marct, e depois marct valendo como guerra bonita, isto , reunindo o sentido festivo e o sentido guerreiro no mesmo termo. Mario de Andrade no mesmo texto deixa claro que enumerava os vrios significados da palavra "sem a mnima pretenso a ter resolvido o problema. Simples divagao etimolgica pros sabedores...divagarem mais." No entanto, sua origem e

  • histria no certa, pois alguns autores ressaltam que o maracatu nasceu nos terreiros de candombl, quando os escravos reconstituam a coroao do reis do Congo. Com o advento da abolio, este ritual ganhou as ruas, tornando-se um folguedo carnavalesco.

    Constituio

    Do Maracatu Nao participam entre 30 e 50 figuras. Entre elas esto o Porta-estandarte, trajado Lus XV (como nos clubes de frevo), que conduz o estandarte. Atrs, vm as Damas do Pao, no mximo duas, e que carregam as Calungas, que so bonecos de origem religiosa, que simbolizam uma rainha morta. A dana executada com as Calungas tem carter religioso e obrigatria na porta das Igrejas, representando um "agrado" a Nossa Senhora do Rosrio e a So Benedito. Quando o Maracatu visita um terreiro, homenageia os Orixs. Depois das Damas do Pao segue a corte: Duque e Duquesa, Prncipe e Princesa, um Embaixador (nos Maracatus mais pobres o Porta-estandarte vale como Embaixador). A corte abre alas para o Rei e a Rainha, que trazem coroas douradas e vestem mantos de veludo bordados e enfeitados com arminho. Nas mos trazem pequenas espadas e cetros reais. O Rei coberto por um grande plio encimado por uma esfera ou uma lua, transportado pelo Escravo que o gira entre suas mos, lembrando o movimento da Terra. O uso deste tipo de guarda-sol costume rabe, ainda hoje presente em certas regies africanas. Alguns Maracatus incluem nesse trecho do cortejo tambm meninos lanceiros e a figura do Caboclo de Pena, que representa o indgena brasileiro e tem coreografia complicadssima. A orquestra do Maracatu Nao composta apenas por instrumentos de percusso: vrios tambores grandes (alfaias), caixas e taris, ganzs e um gongu (metalofone de uma ou duas campnulas, percutidas por uma vareta de metal).Hoje em dia, se usa os agbes ou xequers(instrumento confeccionado com uma cabaa e uma saia de contas). O Mestre de Toadas "puxa" os cantos, e o coro responde. As baianas tm a responsabilidade de cantar, outras vezes, so os caboclos, mas todos os danarinos tambm podem participar. Este Maracatu mais tradicional chamado de Baque Virado porque este termo sinnimo de um dos "toques" caractersticos do cortejo. Os Maracatus de Baque Virado sempre comeam em ritmo compassado, que depois se acelera, embora jamais alcance um andamento muito rpido. Antes de se ouvir a corneta ou o clarim, que precedem o estandarte da Nao, a zoada do "baque" que anuncia, ao longe, a chegada do Maracatu. O Maracatu se distingue das outras danas dramticas e das danas negras em geral pela sua coreografia. H uma presena forte de uma origem mstica na maneira com que se dana o Maracatu, que lembra as danas do Candombl. Balizas e Caboclos danam todo o cortejo. Baianas e Damas do Pao tm coreografias especiais. Todos os outros se movimentam mais discretamente. Caboclos e Guias fazem muitas acrobacias, que parecem com os passos dos frevos de carnavalescos. Mrio de Andrade descreve a dana das yabs(baianas): Embebedadas pela percusso, danam lentas, molengas, bamboleando levemente os quartos, num passinho curto, quase inexistente, sem nenhuma figurao dos ps. Os braos, as mos que se movem mais, ao contorcer preguioso do torso. Vo se erguendo, se abrem, sem nunca se estirarem completamente no ombro, no cotovelo, no pulso, aproveitando as articulaes com delcia, para ondularem sempre. s vezes, o torso parece perder o equilbrio e lerdamente vai se

  • inclinando para uma banda, e o brao desse lado se abaixa sempre tambm, acrescentando com equilbrio o seu valor de peso, ao passo que o outro se ergue e peneira no ar numa circulao contnua e vagarenta...

    Personagens

    As personagens que compem o cortejo so os seguintes: 1. Porta-estandarte, que leva o estandarte; este contm, basicamente, o nome da

    agremiao, uma figura que o represente e o ano que foi criada. 2. Dama do pao, mulher que leva em uma das mos a CALUNGA(boneca de

    madeira, ricamente vestida e que simboliza uma entidade ou rainha j morta). 3. Rei e rainha, as figuras mais importantes do cortejo, e por sua coroao que

    tudo feito. 4. Vassalo, um escravo que leva o PALIO(guarda-sol que protege os reis). 5. Figuras da corte: prncipes, ministros, embaixadores, etc. 6. Damas da corte, senhoras ricas que no possuem ttulo nobilirquicos. 7. Yabs, mais conhecidas como baianas, que so escravas. 8. Batuqueiros, que animam o cortejo, tocando vrios instrumentos, como caixas

    de guerra, alfaias (tambores), gongu, xequers, maracs, etc.

    Grupos de Pernambuco

    Aurora Africana (Jaboato dos Guararapes) Batuque Estrelado Cambinda Estrela Encanto da Alegria Leo Negro (Olinda) Maracambuco Maracatu A Cabralada (Olinda) Maracatu Badia Maracatu Chuva de Prata (Olinda) Maracatu Nao Olinda Maracatu Vila Nova (Surubim) Maracatudo Camaleo (Olinda) Nao Elefante Nao do Engenho Nao Estrela Brilhante Nao Leo da Campina Nao Leo Coroado Nao Pernambuco Nao Porto Rico Ouro do Porto Vrzea do Capibaribe

  • Grupos pelo Brasil

    Arrasta Ilha (Florianpolis - SC) Baque Alagoano (Percussivo) (Macei - AL) Baque do Vale (Itajub - MG) Bloco de Pedra (So Paulo - SP) Boizinho Faceiro (Curitiba - PR) Bojo Mal (Campo Grande - MS) Caracax (So Paulo - SP) Estrela do Sul (Curitiba - PR) Il Alfia (So Paulo - SP) Ja (Itaja - SC) Maracaet (Curitiba - PR) Maracatu Lua Nova (Belo Horizonte - MG) Maracatu Truvo (Porto Alegre - RS) Maracatu Upaon-Au (So Lus -MA) Mucambo (percusso) (So Joo del Rei - MG) Nao Acasa (Salvador - BA) Nao Amaranto (Divinpolis - MG) Nao Fortaleza (Fortaleza - CE) Nao Iracema (Fortaleza - CE) Nao Maracahyba (Joo Pessoa - PB) Nao Tain (Campinas - SP) Nobre Real (So Paulo - SP) Quiloa (Santos - SP) Rede de Arrasto (Joo Pessoa - PB) Reis de Paus (Fortaleza - CE) Rio Maracatu (Rio de Janeiro - RJ) Rochedo de Ouro (So Carlos -SP) Treme Terra (Bombinhas - SC) Trovo das Minas (Belo Horizonte - MG) Voa-Voa Maracatu Brincante (Curitiba - PR) Vozes D'africa (Fortaleza - CE) Pe de Elefante (Joao Pessoa - PB)