O Imparcial 1º de janeiro de 2016

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Araraquara. SEXTA-FEIRA. 1º de janeiro de 2016. ano 85. nº 212.157. R$ 2

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Araraquara. SEXTA-FEIRA. 1º de janeiro de 2016. ano 85. nº 212.157. R$ 2

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• Carlos André de Souza

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Nesta edição: 32 páginasPolítica 3Cidade 4, 5 e 8Polícia 6Você faz a história 7Esporte 9 a 16Cartaz 17 a 23Social 24Geral 25 a 32

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Araraquara . sexta-feira . 1º de janeiro de 20162 OPINIÃO

A calçada esquecida

A calçada é um local bem sugesti-vo quando estamos ou não andandopor ela, pois assim podemos anali-sar melhor esse espaço onde poderí-amos andar sem tropeços nas longase curtas caminhadas, admirando tudoque acontece nos momentos de nos-sa descontração cotidiana.

Esse local onde todos nós anda-mos não sei bem ao certo se é pú-blico ou privado, mas de qual-quer forma é um local de domí-nio e passeio público. O que po-demos questionar é se as calça-das devem ou não seguir um pa-drão, explico melhor, no Canadá,por exemplo, e em especial nacidade de Toronto, todas as cal-çadas seguem um padrão e umdesenho específico, em todos osbairros que se vai é rigorosa essapadronização, esse questionamen-to há anos tento entender, uma vezque, se damos ao luxo de copiartantas baixarias e isso envolve umproblema de cultura e de cidada-nia, podemos chegar a reflexão deque a nossa cidadania precisa emuito ser exercida de fato.

A questão é não conseguimos en-xergar ainda o outro com “o olhardo outro”, o individualismo cega eparalisa a sensibilidade pelo cole-tivismo, e nisso todos nós somos in-distintamente realmente culpados.Sabe aquela velha história: “sóolhamos o próprio umbigo”, essatalvez seja uma cegueira que se tor-nou coletiva demais e ofusca os ca-minhos a serem percorridos. Nãoentraremos no pensamento críticoe baixo de que somos cidadãos deterceiro mundo, se assim for, essaafirmativa é muito boa para nãopensarmos no coletivismo e pontofinal. Exercer o pensamento refle-xivo independe de terceiro, primei-ro ou quarto mundo, gente é igualem qualquer lugar, fazem tudoigualzinho em qualquer lugar. A di-ferença está no refletir, no pensar ena ação em favor do bem comum.

Voltemos ao nosso assunto cen-tral, como se pode adquirir a ci-dadania plena se esse espaço “pú-blico” deveria proporcionar o ir evir seguro de todos, impedem apassagem de todo o tipo de pes-soa, inclusive de deficientes queusam exclusivamente cadeira de

rodas, será que as calçadas não sãotão importantes que deveriam serlevadas em consideração, claroque, temos gravíssimos problemaspara serem resolvidos, mas hoje oquestionamento está nesse espaço“público”. Talvez por ser um localirrelevante para alguns, a calçadaainda deve ser deixada de lado,enquanto isso os usuários devemcontinuar a andar com cuidado.

Construir a cidadania envolvecultura pessoal, transparência semvaidade, respeito com o próximo,uma boa adminsitração acima detudo, afinal de contas, pessoas fa-zem a sua rua, o seu bairro, a suacidade, o seu país Não adiantamuito se, pessoas sem “sensibili-dade” e sem sentido de coletivis-mo não atentarem para fatos decidadania imprescindíveis ao bomviver dos cidadãos, e nisso todosnós somos co-responsáveis. Mascomo a Democracia é uma cons-trução e um emaranhado de idéi-

as, supõe-se que, a sua construçãoexige um processo todo de consci-entização e, que se pode levar umbom tempo para se chegar ao ide-al desejado pela maioria.

O importante é que, quando cadamínimo detalhe for também alvode conscientização e solução, todoo resto virá atrás, para isso deve-mos tentar banir o individualismocomo forma egoísta de se sentir odono do pedaço.

Entre solidariedade e a constru-ção de coisas para o bem comum,o que vai ficar é a visão de ummundo melhor, e nisso, repito, so-mos todos igualmente e indistin-tamente responsáveis.

Mário Quintana coloca bem aação de realização pelos desafios:“O futuro é um tempo de entusi-asmo e coragem, em que todo de-safio é mais um convite à luta, quea gente enfrenta com toda a dispo-sição de tentar algo de novo, denovo e de novo”.

O local onde andamos é público ou privado

• Genê Catanozi

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Araraquara . sexta-feira . 1º de janeiro de 2016 3POLÍTICA

A política araraquarense em 2015O ano de 2015 até chegou a ser

interessante na política araraqua-rense, começamos janeiro com oprefeito Marcelo Barbieri na posseda Presidente Dilma Rousseff eTemer, cumprimentando o araraqua-rense Gabriel Medina que assumiua Secretaria Nacional da Juventu-de. Ano também que fez nosso ex-prefeito Edinho Silva assumir comoministro-chefe da Secretaria deComunicação Social da Presidên-cia da República, após ter se des-tacado como tesoureiro da Campa-nha de Dilma Rousseff. E nosso ex-deputado Federal Dimas Ramalhochegar à presidência do Tribunalde Contas do Estado de São Paulo.É nossa cidade se destacando nocenário político nacional.

Ano onde as praças da cidade ga-nharam equipamentos para acade-mias ao ar livre, conseguidas pelosvereadores Édio Lopes, JulianaDamus e Adilson Vital. Afinal, novai e volta para a base governistaVital ficou conhecido como o vere-ador que consegue emplacar todosseus pedidos com o Executivo.

Rodrigo Buchechinha se tornoupresidente de seu partido, o Soli-dariedade, também retornando àbase governista, após a saída deseu amigo, ex-vereador Geicy Sa-bonete, que deixou sua cadeira,após herdá-la de Ronaldo Nape-loso, bom de briga que era nãoaguentou o tranco e foi morar emAngra dos Reis. Napeloso foi con-denado a 7 anos de reclusão emregime semiaberto pelo crime delavagem de dinheiro, além de ou-tra condenação por fraude proces-sual com pena de 7 meses, em re-gime aberto. Tenente Santana as-sumiu sua cadeira, mas acabouindo mesmo para a Secretaria deSegurança Municipal, após a saí-da de Nino Mengatti, e ao que pa-rece está colocando ordem na

Guarda Municipal que teve umano conturbado, inclusive com umde seus integrantes preso por trá-fico de drogas. Sem se esquecerque a nossa valorosa Guarda ago-ra será armada.

Ano este que também será lem-brado pelos movimentos de mani-festações nas ruas contra a presi-dente Dilma Rousseff e contra acorrupção. A primeira manifesta-ção na cidade, conseguiu levar asruas mais de 7 mil pessoas, em com-pensação a última feita em dezem-bro teve apenas 50 participantes.

Mas quando se fala em manifes-tação não podemos nos esquecerdos servidores municipais que nes-te ano lutaram arduamente pormelhores salários, lotando o ple-nário da Câmara em várias ocasi-ões, inclusive levando ao chão aporta do plenário. Porta esta queestá bamba até hoje. A discussãosobre identidade de gêneros, tam-bém não ficou atrás, a Câmara ocu-pada por jovens e dor de cabeçaao presidente Elias Chediek, queneste ano teve que “rebolar” paracolocar ordem na Casa de Leis eterminar as sessões.

Assumiu em 2015 na Câmara Es-tadual a primeira mulher eleita porAraraquara, deputada Estadual,Marcia Lia (PT), e em seu terceiromandato Roberto Massafera, doisnomes de peso, representando a ci-dade, com força e elegância.

Economicamente falando, foi umano difícil para o país e como Ara-raquara não é uma ilha, tambémpassa por “apertos”. Crise no De-partamento Autônomo de Água eEsgoto (DAAE), que por falta demanutenção, viu um reservatóriode água, localizado na Vila Xavierse romper, matando duas mulhe-res, onde até uma CEI foi abertapara melhor investigar.

Depois de quase dois anos, a CTAque não andava “bem das pernas”,conseguiu terceirizar suas linhas.

E neste ano que se inicia, quem“levanta a bola” serão a ViaçãoParaty e a Empresa Cruz. Ano di-fícil também para o comércio, queteve um natal magro.

A IESA, uma das maiores em-presas da cidade, fez uma grandedemissão, deixando muitas famí-lias “à ver navio”.

Repasses federais foram cortados,deixando a prefeitura em apuros,“raspando o fundo do tacho”, paraterminar o ano.

Reclamações diárias, quanto amato alto, buracos nas ruas, faltade médicos nas UPAS. Diante dealgumas deficiências, enfrentamosuma epidemia de Dengue, que ago-ra trás consigo a Chikungunya e oZica vírus. Que no próximo anotenhamos mais consciência quan-to ao lixo jogado nas ruas, terre-nos e logradouros públicos.

Em 2015 muitos políticos troca-ram de partido, afinal em 2016teremos eleições. Edna Martinsdeixou o PV e foi para o PSDB, noqual sairá candidata a prefeita. Dr.Lapena saiu do PSDB e filiou-seno PP, onde dizem que será tam-bém um “prefeiturável”.

A oposição nesse ano, se juntou,formando o G9, mas aos poucos foidiminuindo, mas, embora eles es-tejam em menor número, o baru-lho foi grande, inclusive se utili-zando do Ministério Público emvários momentos, tentando amar-rar o Executivo que, pelo visto, sesaiu bem em várias oportunidades.

Mas o ano não foi de todo ruimAraraquara continua sendo umadas melhores cidades para se vi-ver, de acordo com o índice do

IDH. Tivemos altos investimentosno setor de trânsito, conduzido pelovice-prefeito Coca Ferraz. Anoonde o prefeito Marcelo Barbiericonseguiu trazer mais casas popu-lares do que qualquer prefeito nahistória de Araraquara. Onde nossaMaternidade Gota de Leite tornou-se referência, várias empresas degrande porte estão se instalando nacidade. Problemas de gestão toda

cidade tem, mas como já disseBarbieri, “fui o melhor prefeito dosúltimos 50 anos”. Então vamos ten-tar fazer de nossa cidade, nossacasa com a melhor gente e ter or-gulho de ser araraquarense, poisquem faz ares melhores não é aadministração e sim seu povo. Queneste ano que se inicia, consiga-mos pintar nossa cidade com no-vas cores e novos amores.

• Suze Timpani

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Manifestantes foram contrários a votação da Taxa do Lixo

Servidores derrubaram porta do plenário por aumento salarial Guardas Municipais conquistaram o direito a armas letais

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Araraquara . sexta-feira . 1º de janeiro de 20164 CIDADE

Todos esperam um 2016 melhorEste novo ano chega e, segundo enquete, o maior desejo damaioria dos entrevistados é ter saúde e, lógico, a esperança

Saúde,Sabedoria eSegurança

a todos

Um novo ano se inicia e as pes-soas como Rose Brauna de Sou-za, Daniela Stuchi Vieira, IngridFernandes e Aleckssandra Pe-reira da Silva desejam saúde,amor e que o ano seja de novasrealizações, de respeito ao pró-ximo, paz e harmonia em casa eno ambiente de trabalho e, so-bretudo, esperança.

E por falar em esperança, o pre-sidente do Sincomércio AntonioDeliza Neto ressalta que todo anoa esperança se renova. “Isso é oano novo pra mim! Renovação eesperanças em um futuro melhorpara todos. Porémdevemos em 2016ver as coisas com al-gum cuidado. Infe-lizmente, espero emminhas expectativasque eu tenha muitasaúde, é o que de-sejo a todos, parapoder trabalhar e superar estemomento difícil na vida brasilei-ra. Espero que tudo isso faça obrasileiro refletir em seus valo-res e anseios”.

Deliza também diz que esperaque tenham um olhar com maiszelo e coloquem o Brasil em pri-meiro lugar, pois o mesmo estádoente. Moralmente, politica-mente, e economicamente. “Mui-to a se fazer, e tudo em uma inér-cia irritante. Que em 2016 nóstenhamos a vontade de aprendermais, a paciência para enfrentaras dificuldades, que só nos fazcrescer, e garra, para realmenteaplicar o slogan mais famoso dobrasileiro que é de nunca desis-tir. Porque a curto prazo, sendorealista, que é como acho quedevemos ser, exigir de nossosmandatários uma administraçãodecente e justa. Que a Lei denosso país se aplique a todos, damaneira que consta em nossaConstituição, e não como estasendo aplicada hoje. Aos man-datários a impunidade, e aos ci-dadãos a Lei. Se um pouquinhodisso acontecer, tenho certezaque tudo irá melhorar, o comér-cio e a indústria gerando empre-gos e renda, o empreendedoris-mo sendo a mola propulsora para

colocar este país onde ele mere-ce. Quanto aos críticos, meu obri-gado, eles nos impulsionam e fa-zem a gente crescer. E a luta con-tinua!

Feliz 2016! Saúde Sabedoria eSegurança a todos !!”.

E emendando o desejo de queas coisas mudem politicamente,Wilson Silveira Luiz afirma queespera, primeiramente, que nopaís haja uma reforma instituci-onal. “Por exemplo, que o votodeixe de ser obrigatório e ser fa-cultativo, que em termos de po-lítica que se acabe o financia-mento de empresas, pois promo-ve a corrupção, corruptos e cor-

ruptores, pois sealguém dá um di-nheiro muito gran-de como tem sidodado vai cobrar evai sobrar para nóse em termos de po-lítica ainda queacabem as coliga-

ções e que o Supremo TribunalFederal seja preenchido compessoas através de concurso pú-blico e não por indicação do pre-sidente da República ou de po-líticas. São algumas coisas im-portantes e o resto vem de lam-buja como se diz na gíria”.

Já em visita a cidade, Terezi-nha Gotardi Gomes, 61, que éararaquarense, mas mora emFranca, conta que para este anoespera acreditar mais em si mes-ma, muita saúde e ser feliz. “Eutambém pretendo arrumar umnamorado. Um gordinho gosto-so”, ri ela confiante.

Ingrid e Aleckssandra desejam saúde a todos

Daniela Vieira deseja muita paz Rose Brauna deseja paz e harmonia

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ES• Célia Pires

Deliza e as esperanças renovadas Terezinha deseja conseguir um novo namorado

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Araraquara . sexta-feira . 1º de janeiro de 2016 5CIDADE

Feliz Ano NovoPresidenta enfrentou dificuldades noprimeiro ano de seu segundo mandato

Supersticiosa, Dilma Rousseff en-trou em 2016 carregando no pulsoesquerdo sua antiga pulseira de olhogrego, poderoso talismã para espan-tar o mau olhado e as energias ne-gativas. Diante da economia emfrangalhos, com a popularidadeem queda e sob grave crise polí-tica, a presidente que tem medode avião sabe que enfrentará mui-to mais turbulências neste anonovo. A todos com quem conver-sa, porém, ela diz que o processode impeachment não vingará.

Em dezembro de 2014, ao serdiplomada pela Justiça Eleitoralpara o segundo mandato, apresidenta Dilma Rousseff disseque cumpria ali o desejo da maio-ria dos brasileiros. Em seu discur-so, ela fez referência à eleição pre-sidencial mais acirrada dos últi-mos anos: “É da própria naturezada disputa eleitoral resultar em vi-tória e em derrota. Mas como umaeleição democrática não é umaguerra, ela não produz vencidos.O povo, na sua sabedoria, esco-lhe quem ele quer que governe equem ele quer que seja oposição.Simples assim”.

O que a presidenta não sabia, atéentão, é que não seria tão simplesconduzir o Brasil neste segundomandato. Ao longo dos doze me-ses que se sucederam, ela enfren-tou problemas que fizeram comque 2015 compactasse aconteci-mentos de vários anos em um só.Os ajustes fiscais, as mudançasna equipe em busca de apoio, assurpresas da Operação Lava Jato,a queda de popularidade e as al-terações da meta fiscal deixaramDilma em rota de colisão com oCongresso Nacional, com partedo eleitorado que a elegeu, com omercado e com o próprio vice,Michel Temer.

CunhaLogo no início do segundo man-

dato presidencial, a disputa pelocomando da Câmara dos Deputa-dos colocou em lados opostosDilma e o deputado Eduardo Cu-nha (PMDB-RJ). Ela e o governodecidiram apoiar o candidatoArlindo Chinaglia (PT-SP), movi-mento que teve repercussões nosacontecimentos que se seguiram.O peemedebista sempre mencio-nou o fato em entrevistas e decla-rações, inclusive em julho, quandoanunciou rompimento com o go-verno e se declarou de oposição.

Lava JatoEm meio às investigações da

Operação Lava Jato, que desde2014 apura denúncias decorrupção e superfaturamento na

Petrobras, a presidenta da empre-sa, Graça Foster, deixou o cargoem fevereiro. A executiva da esta-tal já havia colocado o cargo à dis-posição mais de uma vez, masDilma recusava os pedidos dedemissão dizendo conhecer a se-riedade e a ética de Graça.

Ao longo do ano, os desdobra-mentos da operação da PolíciaFederal e do Ministério Públicoatingiria outras peças do tabuleiropolítico. No mês de março, o Su-premo Tribunal Federal (STF) aten-deu ao pedido do procurador-ge-ral da República, Rodrigo Janot, edecidiu abrir inquéritos para inves-tigar autoridades com foro privile-giado. Os políticos que fizeramparte da chamada lista de Janotpertenciam, principalmente, aospartidos PP, PT e PMDB. Mesesdepois, o presidente da Câmara,Eduardo Cunha, e o senadorFernando Collor (PTB-AL) foramdenunciados por Janot ao STF.

Os capítulos dessa fase da Ope-ração Lava Jato, porém, não para-riam por aí. Na manhã do dia 25de novembro, o líder do governono Senado, Delcídio do Amaral(PT-MS), foi preso por tentar obs-truir as investigações penais.Delcídio e André Esteves, ex-controlador do banco BTG Pactual,que também foi preso mas liber-tado algumas semanas depois,foram denunciados posteriormen-te no Supremo.

Início de mandatoCompondo inicialmente um mi-

nistério que não agradou a todosos partidos da base aliada, apresidenta recebeu críticas de par-te da sociedade. Integrantes demovimentos sociais e algunsmembros do seu próprio partido,o PT, não gostaram da escolha deJoaquim Levy para o ministério daFazenda. Para o ministério da Agri-cultura, Pecuária e Abastecimen-to, entidades ligadas ao camporechaçaram a nomeação da se-nadora ruralista Kátia Abreu(PMDB-TO).

RetrospectivaO discurso de posse de Dilma,

em janeiro, deu o tom do que de-veria ser o novo governo. Com olema Brasil, Pátria Educadora,Dilma anunciou a educação comoprioridade dos quatro anos de seusegundo mandato. Em apenasum ano, porém, o ministério daEducação teve quatro ministros(um deles interino). Cid Gomes(PDT) entregou o cargo em marçoapós deflagrar uma polêmica como Congresso Nacional e com opresidente da Câmara, EduardoCunha, e Renato Janine Ribeirofoi exonerado do posto no mês de

setembro, quando a presidentafez mudanças em sua equipe, no-meando Aloizio Mercadante nova-mente para o cargo.

Popularidade em baixaPrática comum para um presi-

dente da República, o pronuncia-mento em rede nacional de rádioe televisão, no Dia Internacional daMulher, na noite de 8 de março,gerou protestos, panelaços ebuzinaços em várias cidades dopaís.

Sete dias depois, mais de ummilhão de pessoas promoverammanifestações contra o governoem várias capitais. Em menor es-cala, as pessoas também foramàs ruas nos meses de abril, agos-to e dezembro. O número de pes-soas que aprovam o governo di-minuiu, e houve aumento nopercentual dos que acham o go-verno ruim ou péssimo, segundopesquisas de opinião pública.

Vitórias no CongressoApesar das críticas à condução

da política econômica, o governoconseguiu vitórias necessárias aolongo do ano. Após negociar du-rante todo o primeiro semestre, abase aliada viu serem aprovadasas principais medidas provisóriasdo ajuste fiscal, que alteraram asregras para a concessão de bene-fícios trabalhistas, previdenciáriose a que aumentou as alíquotas dacontribuição incidente sobre asimportações.

Além disso, depois de adiar poralgumas vezes a votação, o Con-gresso Nacional manteve vetospresidenciais que, se fossem der-rubados, resultariam em maisdespesas para a União: o reajus-te dos servidores do Judiciário, aextensão da política de valorizaçãodo salário mínimo aos aposenta-dos e o projeto alternativo ao fatorprevidenciário. No fim do ano, ogoverno ainda comemorou a apro-vação do projeto que vai regulari-zar o retorno do dinheiro enviadoao exterior de forma não declara-da à Receita Federal, mediante opagamento de multa e imposto.

Depois de reduzir por duas ve-zes a meta de esforço fiscal paraeste ano, o governo conseguiuaprovar um déficit de R$ 119,9 bi-lhões, e com isso reverteu um blo-queio de gastos que havia impe-dido viagens presidenciais e que

poderia atrasar o pagamento dedespesas com água, luz e paga-mento de terceirizados.

Articulação políticaDurante os primeiros meses do

ano, o presidente do Senado,Renan Calheiros (PMDB-AL), de-monstrou que poderia causarmais problemas ao governo doque o próprio Cunha. Em março,devolveu uma medida provisóriaassinada pela presidenta Dilmaque reduzia a desoneração da fo-lha de pagamentos, alegando quea proposta deveria ser discutidapor meio de projeto de lei. Um mêsdepois, quando foi anunciado queDilma não faria o tradicional pro-nunciamento por ocasião do Diado Trabalho, Renan disse que adecisão enfraquecia o governo eque “as panelas precisam se ma-nifestar”. Ao longo do ano, porém,o presidente do Senado se tornouum importante aliado do governo.

Para negociar com o CongressoNacional, a presidenta convidou ovice-presidente Michel Temer, quese tornou articulador político dogoverno. Desde abril, além de atu-ar pela aprovação das matérias deinteresse do Executivo, Temer me-diou a distribuição de cargos fede-rais nos estados e agilizou a libe-ração de emendas parlamentares.

Em agosto, porém, o vice-presi-dente se afastou das atividades edeu espaço para que Dilma alte-rasse a equipe. Nas semanasseguintes, o governo começou apreparar uma reforma administra-tiva que cortaria oito dos 39 minis-térios, diminuiria o número de car-gos comissionados e reduziriagastos de custeio.

Michel TemerAo mesmo tempo, a presidenta

iniciou conversas com o objetivode colocar ministros que trouxes-sem mais apoio a ela no Con-gresso Nacional. Convidado aparticipar, Temer, que é presiden-te nacional do PMDB, preferiu nãoindicar nomes. A composição danova equipe, com a concessão demais uma pasta ao partido, foiobtida após conversas com lide-ranças da legenda na Câmara dosDeputados.

Outra mudança da reforma,anunciada em outubro, foi o in-gresso no Palácio do Planalto denomes mais próximos do ex-pre-

sidente Luiz Inácio Lula da Silva:Jaques Wagner, Ricardo Berzoinie Edinho Silva. Além disso, apresidenta passou a se encontrarde modo mais recorrente com oantecessor.

O desgaste com Temer, porém,se agravou em dezembro, depoisque a Câmara aceitou um pedidoimpeachment contra Dilma. Diasdepois da abertura do processona Casa, sem antes ter feito ne-nhuma declaração pública sobreo assunto, o vice-presidente en-viou uma carta de caráter pessoala Dilma, se queixando de ter sidoum “vice decorativo” no primeiromandato. No comunicado, Temerenumera situações em que sesentiu menosprezado pelapresidenta e que indicariam des-confiança dela em relação a ele eao PMDB.

ImpeachmentDemonstrando apoio ao manda-

to presidencial, movimentos soci-ais organizaram um ato contra oimpeachment em dezembro, levan-do milhares de pessoas às ruasde dezenas de cidades em todasas regiões do país. Um dia depois,representantes de mais de ses-senta entidades da sociedade civilse reuniram com Dilma e disse-ram que não há base legal para oafastamento da presidenta. Antes,manifestações semelhantes deapoio já haviam sido feitas por umaparcela dos governadores, de pre-feitos de capitais e de juristas.

No final do ano, a presidenta tro-cou também o comanando do Mi-nistério da Fazenda. No lugar deJoaquim Levy assumiu o entãoministro do Planejamento NelsonBarbosa. Ao assumir o cargo, onovo ministro prometeu que vaicumprir a meta fiscal para 2016 eque os compromissos com o ajus-te fiscal serão mantidos.

Uma das últimas apostas dogoverno no ano acabou surtindoefeito e dando alívio para apresidenta Dilma Rousseff. Aodefinir o rito do procedimento deimpeachment contra ela, o STFtransferiu para o Senado a últimapalavra sobre o processo e defi-niu que a eleição da comissão naCâmara que vai analisar o assun-to deverá ser aberta. Os desdobra-mentos desse e de outros acon-tecimentos, porém, só serão co-nhecidos neste ano.

Para negociar com o Congresso Nacional, a presidenta convidou o vice-presidenteMichel Temer, que se tornou articulador político do governo

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Page 6: O Imparcial 1º de janeiro de 2016

Araraquara . sexta-feira . 1º de janeiro de 20166 POLÍCIA

Delegados pedem mais apoio financeiropara a Polícia Federal em 2016Policiais de Araraquara apoiam protesto nacional por corte no orçamento de R$ 133 milhões

Exame toxicológico para CNH profissionalnão será exigido no estado de São Paulo

A Justiça Federal autorizou o Es-tado de São Paulo a não exigir oexame toxicológico para renovaçãoou obtenção da Carteira Nacionalde Habilitação (CNH) nas catego-rias C, D e E, voltadas para moto-ristas profissionais. Resolução 529do Conselho Nacional de Trânsito(Contran) prevê a realização do tes-te em todo o país a partir destasexta-feira, 1º de janeiro de 2016.

A pedido do Departamento Esta-dual de Trânsito de São Paulo(Detran.SP), o Estado de São Pau-

lo, por meio da Procuradoria Ge-ral do Estado (PGE), ingressou comuma ação na Justiça contra a me-dida e conseguiu autorização pré-via (tutela antecipada) para nãocondicionar a concessão da CNHao teste. O processo continua emcurso na Justiça Federal - 9ª VaraCível da Capital de São Paulo.

A comunidade médica e profissio-nais de trânsito de todo país são con-trários à medida. Entre as críticasmais recorrentes está o tipo de exa-me. Para os especialistas, a exigên-

cia é discriminatória, inconstitucio-nal, viola a ética médica e não háevidências científicas que compro-vem sua eficácia para a segurançano trânsito. Além disso, o teste temalto custo (cerca de 100 dólares) enão é feito por nenhum laboratóriobrasileiro. Hoje, as amostras são en-viadas para análise no exterior.

É importante frisar que a realiza-ção do exame e a identificação desubstâncias psicoativas não consti-tui por si a inaptidão do motorista àrenovação ou à habilitação nas cate-

gorias C, D e E. O cidadão pode terutilizado medicamentos que tenhamem sua composição algum elementodetectado pelo exame, por exemplo.Por esta razão, a quantidade e a du-ração do uso identificadas no examedeverão ser submetidas à avaliaçãode um médico credenciado peloDetran. SP, que emitirá um laudofinal de aptidão do candidato.

Classe médica nãoClasse médica nãoClasse médica nãoClasse médica nãoClasse médica nãofoi ouvidafoi ouvidafoi ouvidafoi ouvidafoi ouvidaNa elaboração dessa exigência, não

foram consultadas as entidadesmédicas, nem mesmo a CâmaraTemática de Saúde e Meio Ambi-ente no Trânsito do próprio Conse-lho Nacional de Trânsito (Contran).

Vale ressaltar que nenhum dos185 países signatários da Décadade Ação para Segurança Viária2011-2020, estabelecida pela Or-ganização das Nações Unidas(ONU) para reduzir pela metade onúmero de acidentes e mortes notrânsito, realiza exames em cabe-lo, pelo ou unha dos motoristas.

A Associação dos Delegados daPolícia Federal (ADPF) enviou aoministro da Justiça, José EduardoCardozo, uma carta na qual pedemais apoio financeiro ao trabalhoda PF. Entre outras coisas, os dele-gados se queixam do corte de R$133 milhões no “já limitado” orça-mento da instituição, conforme pre-visão da Lei Orçamentária Anual.

Ainda de acordo com a entidade,alguns projetos estratégicos da Po-lícia Federal, como o do VeículoAéreo Não Tripulado (Vant) e o doCentro Integrado de InteligênciaPolicial e Análises Estratégicas(Cintepol) estão “em franco proces-so de descontinuidade, por absolu-ta falta de recursos”. Os delegadosacusam o ministro de não atuar “nosentido de denunciar e enfrentaresse claro desmonte do órgão”.

“Caso vossa excelência reconhe-ça a sua impossibilidade políticaem defender a Polícia Federal, osdelegados exigem, então, que apoiee se engaje, ao lado da instituição,na busca pela autonomia orçamen-tária e financeira da Polícia Fe-deral, por meio de gestões para aaprovação da PEC [Proposta deEmenda à Constituição] 412/2009,que tramita no Congresso Nacio-nal, a qual garantirá a desvincu-lação da Polícia Federal do mantodo Ministério da Justiça e que per-

mitirá à instituição Polícia Fede-ral se defender por seus própriosmeios contra o processo de des-monte que a ela está sendo impos-to”, conclui a carta assinada pelosdiretores da associação.

O Ministério da Justiça respon-deu com uma nota à imprensa, naqual refuta “de forma dura aquiloque considerou equívocos injustose absurdos” da carta enviada pe-los delegados federais.

Fortalecimento da PFFortalecimento da PFFortalecimento da PFFortalecimento da PFFortalecimento da PFSegundo a nota divulgada pela

assessoria de imprensa do ministé-rio, os dados apontam para um for-talecimento da PF nos últimos anose não para cortes orçamentários.

“Desde 2003, o orçamento totalda instituição, considerando valo-res atualizados, aumentou em maisde 43%. De 2011 a 2015, o valortotal empenhado para gastos com aPolícia Federal cresceu mais de25%. Desconsiderando o gasto compessoal, esse crescimento foi demais de 32%. E, no próximo ano, oorçamento da instituição será mai-or do que o de 2015”, diz o texto.

O ministério desmente ainda queos projetos estratégicos da PF este-jam paralisados e alega que mesmocom todas as restrições orçamentá-rias impostas pelas dificuldadeseconômicas em 2015, “a PolíciaFederal manteve um orçamento pra-ticamente idêntico ao de 2014”.

“Embora lamente a recusa daADPF em dialogar e o fato de quealguns possam enveredar por em-bates políticos intermináveis e ab-solutamente improdutivos, o mi-nistério reafirma a crença no diá-logo como melhor caminho parasuperar desafios e dar continuida-de ao intenso processo de fortale-cimento que a Polícia Federal temvivenciado nos últimos anos”, fi-naliza a nota.

Investimento caiuInvestimento caiuInvestimento caiuInvestimento caiuInvestimento caiuPara a ADPF, em dez anos, os

investimentos na Polícia Federal

caíram quatro vezes. Em 2002,último ano do governo FernandoHenrique (PSDB), foram R$ 81milhões pagos. O valor chegou aR$ 78 milhões e R$ 93 milhõesem 2004 e 2005, no primeiro man-dato da era Lula (PT). Houve re-duções nos anos seguintes, princi-palmente com a chegada de DilmaRousseff ao Planalto. Em 2012,foram apenas R$ 20 milhões gas-tos em investimentos. Os valoressão fruto de levantamento do Con-gresso em Foco em dados do Siafi,sistema que registra gastos do go-verno.

Paralelamente, o orçamento to-tal da Polícia Federal, que incluitambém despesas com salários ecusteio das atividades, diminuiuseu ritmo de crescimento, emboratenha saltado de R$ 1,5 bilhão paraR$ 4,3 bilhões em dez anos. Nogoverno Dilma, mais uma vez, hou-ve estagnação do orçamento. Em2012, foram autorizados mais deR$ 5 bilhões, mas R$ 700 milhõesforam represados. “É um orçamen-to fictício”, diz o presidente daAssociação dos Delegados de Po-lícia Federal (ADPF), Marcos Le-ôncio Ribeiro.

Policiais reclamam de falta de recursos em projetos estratégicos

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SPIM• José Augusto Chrispim

Page 7: O Imparcial 1º de janeiro de 2016

sexta-feira . 1º de janeiro de 2016 7VOCÊ FAZ A HISTÓRIA

Cidinha Pavanelli, sempre abrindo as portas para a esperança

São PauloDepois de algum tempo foi para

São Paulo, onde o irmão Adair tra-balhava na Casa das Chaves, noLargo do Arouche. Tinha uns 17anos.

Ficou um bom tempo morandocom uma tia abastada, mas sen-tiu que a mesma queria fazer delauma empregada e acabou indoembora e pulando da casa do ir-mão esperando o mesmo che-gar. Quando ele apareceu disseque não voltaria mais lá. Enquan-to isso a tia a procurava deses-peradamente.

Por fim acabou ficando um bomtempo morando com o irmão. Devolta a Araraquara foi trabalhar naTostines “Meu primeiro patrão ofi-

cial foi o Arnaldo da imobiliária. Meensinou muito. Eu fazia faxina e tra-balhava no escritório,Tudo enca-minhado por ele”.

Dali fui para a Ressolagem doManolo por indicação do Arnaldo.Fui como gerente administrativo.Nessa época já estava casada.Viaja para muitas regiões. Che-gou a conhecer o cantor Danielantes da fama.

Saiu por conta dos filhos peque-nos, mas depois foi trabalhar como irmão Adair que de volta aAraraquara havia aberto um cha-veiro na Rua 12 com a AvenidaSete de Setembro. Saiu para mon-tar seu próprio negócio em outu-bro de 2000, pois o irmão haviamorrido no dia 13 de setembro do

mesmo ano.Mas não foi uma coisa nada fá-

cil. Saiu zerada do lugar. Teve queser fênix, ressurgir das cinzas paramontar o negócio na Rua 6, o Cha-veiro Cidinha Pavanelli. Suas ir-mãs a ajudavam a colocar comi-da dentro de sua casa. Dois via-jantes, o saudoso Iun e o José daLâmpada, de Ribeirão que a aju-daram. “Expliquei a nossa situa-ção, pois eu e meu marido sem-pre trabalhamos juntos, inclusiveno chaveiro. Falei que estávamosmontando um novo negócio e nãotínhamos nem cheque. Só ummonte de documentos com pro-messas de recebimento”.

Mas um monte de gente os aju-dou de uma forma ou de outra,

com armários, como HenriqueSomensari; um de seus irmãoscomo fiador e até gente que lidavacom chaves, como Ilmo da Goldacreditou e colocou máquinaspara eles poderem cortar chaves.

No primeiro dia que abriram aloja olharam um para a cara dooutro e se perguntaram: o que nósvamos fazer agora? A resposta foique teriam que pagar tudo aquilo.Olharam em volta e já tinha um cli-ente sentado esperando. “Meumarido falou que deveria ser al-gum bêbado. Mas não era. Era umrapaz chamado Robson, daOdonto, que falou se já ia abrir.Respondi que era o primeiro dia eele disse que então seria o primei-ro cliente, mas como a firma lá

estava aberta eu não vou mexercom cliente nenhum”.

Aos poucos foi juntando as ou-tras faculdades como clientela, ade Letras, a de Farmácia. Depoisvieram outros e outros e outros. “Eudigo que foi Deus que ajudou a mime a meu marido. Eu muitas vezesia até a praça, que fica aqui pertinho,sentava e chorava e pensava comoque a gente ia pagar. E fomos ven-dendo coisas. Meu marido tinhauma arma de relíquia e acabouvendendo para colecionador. Erauma arma do tataravó dele parapoder juntar dinheiro e poder pa-gar alguma coisa a mais!Em umano a gente já tinha pagado tudo.Mas não tinha Natal ou Ano Novo.Trabalhávamos 24 por 24 horas”.

Ela é um patrimônio da cidade. É um pouco psicóloga tratando cada cliente com respeito e como se fosse único

“Era Ano Novo, quase meia noite.A chave do carro de alguém tinhacaído na enxurrada. Fomos lá paraabrir. Eu e ele. Tinha que fazer cha-ve. Eu segurando o guarda-chuva, iadando as peças para ele. Deu meia-noite, todo mundo comemorando, sol-tando fogos.Eu com um vestido lon-go, ele já todo molhado. Ali mesmo,nos beijamos e nos demos feliz anonovo e que Deus nos ajude. Vamosem frente! Fomos parar três horas damanhã, pois era um carro complica-do”. Quem conta esse episódio é Ci-dinha Pavanelli que conta que a pri-meira coisa que faz é agradecer aDeus. “Agradeço muito a Deus pormeu irmão ter ensinada a mim e aomeu marido a profis-são de chaveiro e atodos os meus irmãosque me apoiaram, asminhas cunhadas Ta-nia e Sônia, a todos osamigos. Dou graças aDeus aos meus quesempre ensinaram queroubar, passar a per-na nos outros, não adi-anta. Sempre procuroensinar que se tem aquilo que nãopresta não vale à pena.

Cidinha também se dedicou mui-to ao futebol e foi presidente daAtlética na década de 90 após ofalecimento do irmão Adair Pava-nelli. “Tive muito orgulho de pre-sidir esse time”, diz acrescentan-do que mulher no futebol era cha-mada de puta naquela época.

Cidinha ressalta que teve suavida. “Fui certa e fui errada, masnas coisas erradas fui tentandoaprender. Tive muita gente quegostou e gosta de mim, mas teve

também quem quis me matar”Amiga do saudoso Zé Lemão cui-

dou até o último fôlego de vida doamigo que conheceu criança.

Ela passou por vários e terríveispercalços, um câncer de uma filha(graças a Deus já curado), a mortede entes amados e a descoberta deum câncer agressivo, tanto que es-perava morrer antes do marido.Masa chave do destino fecha quandochega a hora e lá está Cidinha Pa-vanelli no Chaveiro que leva seunome a receber com sua costumei-ra simpatia os clientes e amigos quehá muito não precisam de chavepara abrir as portas de seu sorriso.

FamíliaFamíliaFamíliaFamíliaFamíliaAparecida Pavanelli nasceu em

Araraquara 21 deoutubro de 1955 emcasa, a na Vila Xa-vier, na Dom Pedroe até hoje mora nocasarão onde se mu-dou quando tinhaapenas cinco anos eque antes pertenciaa seus pais MariaPerino Pavanelli eCasimiro Pavanelli.

Tem como irmãos Marly, Adair(saudoso), Maria Lucia, Vera Lu-cia, Pedro Carlos, Antonio José,Clissom, Sandra Regina e Willi-am (saudoso).

Na infância foi uma grande mo-leca. Adorava carrinho de rolimã,subir em árvores. Um gênio inqui-eto e livre.

Ela conta que sempre foi o den-go do pai escapava de arrumar acozinha, coisa que detestava fazer.Tanto que quando casou falou parao marido que era Aparecida e nãoAmélia. “Fui uma criança bem

levada. Tinha regras em casa, maseu adorava quebrar e também eraquebrada no coro”, conta rindo.

Cidinha se casou com BeneditoAntônio falecido recentemente. Des-sa união nasceram Daniela e CarlosAlberto. Depois de dez anos se di-vorciaram. Ficaram separados du-rante um ano e depois reataram.Dessa nova união nasceu Priscila.

EscolaEscolaEscolaEscolaEscolaComo seu avó paterno, Pedro Car-

los, trabalhava no parque infantil,ela iniciou os primeiros estudos nolugar. Depois foi para o Antonio Lou-renço Correa e posteriormente parao Colégio Duque de Caxias, que naépoca era com o Pe. Leopoldo, ir-mão Vicente. “Nessa época minhamãe arrepiava os cabelinhos comi-go. Comecei a fumar dentro do co-légio. Tinha 12 anos para 13 anos”.

Cidinha relata que no colégio ti-nha uma salinha, a da diretoria,que era do Pe. Leopoldo e do ir-mão Vicente, onde havia uma so-nata, onde muitas vezes eles colo-cavam os alunos para estudar edepois dos afazeres podiam atéouvir um sonzinho.

Mas a aluna Cidinha embora sedestacasse pelas boas notas, pela belacaligrafia e trabalhos que sempre fi-cavam em exposição era ainda amoleca levada da breca e automati-camente a líder do grupo de amigas.Assim, não foi difícil ficar curiosasobre o que a sala tinha além da so-nata. Elas e as amigas acabaramachando na gaveta do padre um ci-garro de menta. Começaram a fu-mar, mas o padre não percebia. Masuma outra coisa é que Cidinha con-ta que para estudar gostava de paz,assim, muitas enforcava aula junto

Ela é queridapor muitagente que

adota comoirmãos docoração

com algumas amigas para ir estudarno cemitério.

Nesse ínterim alguém avisou suamãe de suas incursões pelo cemi-tério em horário de aula.

Ela imediatamente foi até o local.Para ela foi um filme de terror empleno dia. “Era uma época de frio.Ela pegou toda turma fumando ci-garro de menta. Quase desmaieiquando vi que era minha mãe. Le-vei bronca, castigo, apanhei, masmesmo assim continuei fumandopraticamente a minha vida inteira”.

Conta que foi muito namoradeira,mas depois passou a ser mais centra-da. Começou a trabalhar aos dez anoscomo babá dos filhos do professor dafaculdade de Química D’lacqua e daMaria Zélia, onde permaneceu du-rante quase cinco anos, mais tardecomo empregada doméstica para Leo-nardo Crocci, na Rua 8.

• Célia Pires

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Cidinha Pavanelli: chaves da simpatia

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Araraquara . sexta-feira . 1º de janeiro de 20168 CIDADE

Rua 5 sua lindaPara homem que enfeitou a árvore comas fitas do amor, a Rua 5 é mágica. Umlugar para as pessoas se apaixonarem

Surpresacausa encanto

em quem passapela Rua 5

Uma das árvores da Rua Voluntários daPátria, a Rua 5, localizada quase na es-quina da Av. José Bonifácio, vem chaman-do a atenção de muitos curiosos por estarenvolta em fitas vermelhas eadornada com uma flor.

Quando as pessoas ficam sa-bendo que o adorno é uma de-claração de amor, ficam ab-solutamente encantadas.

Quem teve a romântica ideiafoi Antônio Sérgio, pois foi nareferida rua que conheceu amulher dos seus sonhos.

Uma amiga em comum chamada Danie-la que apelidou a rua de ‘Rua 5 sua linda’e que inclusive o ajudou a enfeitar a ár-vore conta que ele queria fazer uma sur-

presa para a mulher da vida dele e quedemorou 50 anos para encontrar. “Acheiaquilo uma coisa linda. Ele também mefalou que vê a rua como mágica. Um lu-gar para as pessoas se apaixonarem”.

Segundo informações, na Europa cos-tuma-se colocar nas pon-tes os cadeados de amor.Já no Boulevard dos Oi-tis, "Rua Cinco sua lin-da" pode-se contemplar aRed Ribbon's love (fitasdo amor). “Tive a sorte deser presenteada com umaárvore decorada pelo meu

amor. Sorte ainda maior, encontrar umhomem romântico, que me encanta cadadia mais. Obrigada Antonio Sergio vocêé realmente único”, diz Suze, a feli-zarda namorada.

Árvoredecorada

com amor

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• Célia Pires

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Araraquara,sexta-feira,1º de janeirode 2016

13Técnico das Guerreirasavalia temporada 2015

FOTO: OS CAMPEÕES DA BOLA

Araraquara recebe a partir deamanhã a maior competiçãode base do futebol brasileiro

Tudo prontoSegundo o experiente locutor Car-

los Alberto Baldassari, que cuidado o sistema de som desde 1990,tudo está em ordem. “Nossa partetécnica está perfeita e vamos acer-tar alguns detalhes do protocolo comdiretores da Federação Paulista eda Fundesport”, conta otimista.

A novidade para os torcedores éa alteração das dimensões do cam-po de jogo. Agora, a Fonte está com105m x 68m, seguindo normas daFederação Paulista e da FIFA, in-clusive para competições interna-cionais. Desde a reinauguração doestádio em 2009, o campo de jogomedia 110m x 76m.

“Avançamos a linhas de fundo em2,5m e as laterais em 4m em rela-ção ao centro do gramado e tam-bém já efetuamos outras melhoriasem sanitários e na separação dossetores das arquibancadas de acor-do com as normas da FPF, do Cor-po de Bombeiros e Polícia Mili-tar”, relata o secretário de ObrasPúblicas, Valter Rozatto.

Araraquara volta a receber, a partir de ama-nhã, a maior competição destinada a revelarjovens talentos do futebol brasileiro, a CopaSão Paulo de Futebol Júnior, que este anochega à sua 47ª edição com 112 equipes par-ticipantes. Além da subsede local, a Copaconta com mais 25 subsedes no interior eduas na capital. O final da competição seráno dia 25 de janeiro em São Paulo.

A Ferroviária enfrenta neste sábado, às 9horas, no Estádio Adhemar Pereira de Bar-ros, na Arena Fonte Luminosa, o Américade Pernambuco, na primeira rodada da pri-meira fase da Copinha. Em seguida, às 11h,na Fonte, jogam Santos (SP), e Confiança(SE). Essas quatro equipes integram o Gru-po 7 em Araraquara.

O elenco araraquarense, que a princípiofoi formado com avaliações comandadaspelo técnico Ricardo Moraes, será coman-dado pelo técnico João Martins. Sob seucomando, o time realizou sete jogos-treinode preparação. Empatou por 1 a 1 fora decasa com o São Carlos, empatou por 1 a 1fora de casa com o Rio Preto, venceu o SãoCarlos no distrito de Silvânia por 5 a 4,empatou por 2 a 2 com o Rio Preto emAmérico Brasiliense, venceu o Comercialpor 5 a 1 em Américo Brasiliense e supe-rou o Marília fora de casa por 2 a 1. Em

seu último teste, perdeu para o time pro-fissional do Noroeste por 2 a 1.

O time titular afeano vem sendo esca-lado com Caio, Alison Pira, Micha-el, Ranieli e Igor; Makelelê, Ali-son, Gustavo Moreira e Antonio;Léo Freitas e Pedrinho.

A Copa prosseguirá em Araraquara nasegunda feira, dia 4, com os jogos entre Amé-rica (PE) e Santos (SP) às 16 horas e Confi-

ança (SE) contra a Ferroviária (SP) às 18horas. O encerramento da primeira fase na

quarta-feira (6) definirá os dois classifi-cados à segunda fase com os con-frontos entre Confiança e Améri-ca (17 horas) e Ferroviária e San-

tos (19 horas). Todas as partidasda Ferroviária terão transmissão ao

vivo pela equipe Os Campeões da Bola daRádio Cultura (AM790).

Técnico João Martins comandará o time sub-20 da Ferroviária na Copinha

Page 10: O Imparcial 1º de janeiro de 2016

Araraquara . sexta-feira . 1º de janeiro de 201610 ESPORTE

Fonte passa por melhorias parareceber a Copa São Paulo JúniorNos últimos dias a Secretaria de Esportes, junto de parceiros, realizou diversas melhorias no estádio

Clube Náutico INFORME PUBLICITÁRIO

O Estádio Adhemar Pereira de Barros, naArena Fonte Luminosa está praticamentepronto para receber os jogos da 47ª Copa SãoPaulo Júnior promovida pela Federação Pau-lista de Futebol, categoria sub-20, a partir deamanhã, dia 2 de janeiro. Nos últimos dias aSecretaria de Esportes, junto de parceiros,realizou diversas melhorias no local.

De acordo com o secretário de Esporte eLazer, Governo e Comunicação, AluisioBraz (Boi), a manutenção na estrutura doestádio é fundamental para que a cidadepossa receber grandes eventos esportivos.

“Em 2016, teremos um ano de muita ativi-dade esportiva começando pela Copa SãoPaulo Júnior, depois o Campeonato Brasilei-ro Feminino, o Paulista da Série A1, a Copado Brasil, o Paulista Feminino, entre outros”,projeta o secretário que acompanhou os ser-viços na Fonte na última quarta-feira, dia 30.

Nesse mês, o trabalho de preparação doestádio da Fonte Luminosa foi intensifica-do com a força-tarefa das secretarias deObras, Serviços Públicos, Esporte e Lazere uma empresa privada atuando em váriasfrentes como a revisão elétrica, hidráulica,limpeza nos assentos, vestiários e cabinesde imprensa, manutenção do gramado e vis-torias no sistema de som e elevadores.

Uma vida mais saudávelAssociados se exercitam e se alegram na Academia Clube Náutico

Deixe sua vida com mais saúde e ener-gia! Na Academia Clube Náutico, o asso-ciado encontra profissionais experientes,equipamentos de ponta e diversas aulas emodalidades que conquistam novos adep-tos a cada dia. Sem falar no espaço, proje-tado especialmente para o seu bem-estar!

Venha conhecer os benefícios da ativi-dade física! Venha para a Academia Clu-be Náutico.

TTTTTorororororneios de Vneios de Vneios de Vneios de Vneios de VerãoerãoerãoerãoerãoVêm aí, os Torneios de Verão do Ná-

utico!No Náutico, verão é sinônimo de gran-

des lances nos gramados, com os Tornei-os Panela, Master e Super Master!

Os jogos começam a partir do dia 17 dejaneiro e as inscrições devem ser feitas,na secretaria, sempre na semana de iní-cio das partidas! Já comece a se preparardesde já e venha jogar!

FOTO: TETÊ VIVIANI

Arena Fonte Luminosa passou por limpeza e revisões para receber o público a partir de amanhã

Muito suor, disposição e animação:seu dia a dia é mais agitado naAcademia Clube Náutico

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Page 11: O Imparcial 1º de janeiro de 2016

Araraquara . sexta-feira . 1º de janeiro de 2016 11ESPORTE

Técnico das Guerreiras Grenásavalia desempenho na temporadaTreinador fazavaliação de 2015 efala sobre desafiosdeste ano que começou

O técnico Leonardo Mendes con-tinua à frente da Ferroviária/Fun-desport na temporada 2016. Men-des chegou à equipe em 2015 após10 anos treinando o futsal de Ara-raquara. Sob seu comando, asGuerreiras Grenás conquistaramo mais importante título da his-tória do futebol da cidade, aCopa Libertadores da América2015, disputada na Colômbia –a equipe foi ainda campeã dosJogos Regionais e Abertos, viceda Copa do Brasil, classificou-se para a segunda fase do Pau-lista, quando caiu nas quartas, enão saiu do grupo no Brasileiro.

Segundo Mendes, a potencialida-de do grupo foi um dos motivospara a renovação. “A equipe estáem um processo de crescimento.Por mais que as meninas tenhamevoluído, temos condições de cres-cer ainda mais no nosso modelo dejogo, e isso me faz querer continu-ar e contribuir com a evolução dofutebol feminino”, diz. “O fato tam-bém de termos pessoas sérias e queestão buscando maneiras de me-lhorar ainda mais este projeto memotiva a seguir em frente no co-mando da equipe”, completa.

Balanço de 2015Balanço de 2015Balanço de 2015Balanço de 2015Balanço de 2015O ano de 2015 trouxe muitas

mudanças para a Ferroviária. Alémda chegada de Leonardo Mendes,a equipe perdeu 14 atletas para aSeleção Brasileira Permanente,para equipes dos Estados Unidose adversários brasileiros e preci-sou se reestruturar. “Foi um anodifícil. Ficamos muito perto deconquistar a Copa do Brasil nova-mente, mas na reta final fomosperdendo jogadoras importantes. Eainda perdemos a Paula, que semachucou logo no início do pri-meiro jogo da final. Isso fez comque buscássemos alternativas nanossa maneira de jogar. Devido aessas mudanças, oscilamos bastan-te. Contudo, chegamos muito bempara a reta final, com excelentesjogos na Libertadores, o que acaboucoroando todo o trabalho desenvol-vido ao longo do ano”, avalia.

Objetivos para 2016Objetivos para 2016Objetivos para 2016Objetivos para 2016Objetivos para 2016No calendário de 2016, três prin-

cipais competições: CampeonatoBrasileiro, Campeonato Paulista eCopa Libertadores da América. Oprimeiro torneio, o Brasileiro, devecomeçar entre janeiro e fevereiro.“No início do ano definiremos omodelo de jogo para a equipe atu-ar, de acordo com o elenco dispo-

nível, e daremos sequência nessaideia. Porém, sempre buscaremosopções para elevar ao máximo onível das atletas, principalmenteem relação à inteligência de jogo”,explica o técnico.

Para Mendes, o Paulista será umtorneio decisivo. “Precisamos dei-xar o time competitivo e com umjogo cada vez mais atrativo pra

quem gosta de futebol. Mas é cla-ro que os resultados são importan-tes, e o nosso foco principal seráfazer um bom Campeonato Paulistapara tentarmos classificação paraa Copa do Brasil 2017 e tambémpara chegarmos bem preparados àLibertadores, no final do ano”, diz.

O técnico acredita que os desafi-os do próximo ano estão dentro e

fora dos gramados. “Dentro de cam-po, o desafio maior será elevar onível das atletas para que elas pos-sam compreender e executar damelhor maneira todas as ações queenvolvem um jogo de futebol. Forade campo, será conseguir me apro-ximar mais dos torcedores para queeles possam nos apoiar cada vezmais”, fala Mendes.

Leonardo Mendes acredita que os desafios deste ano estão dentro e fora dos gramados

FOTO: TETÊ VIVIANI

Page 12: O Imparcial 1º de janeiro de 2016

Araraquara . sexta-feira . 1º de janeiro de 201612 ESPORTE

Com a equipe integrando o Paulistão e a Copa do Brasil em 2016, os torcedores sonham com um timecompetitivo para não apenas se manter na primeira divisão estadual, mas também terminar o anoem uma divisão do Campeonato Brasileiro. Confira a seguir as expectativas de alguns afeanos.

Marco Antonio, ex-jogador“A expectativa não só minha, mas de

todo torcedor afeano é que a Ferroviá-ria faça uma bela campanha na A1.Acho que o primeiro objetivo é se man-ter na Série A1, depois tentar uma vagana Série D do Campeonato Brasileiro equem sabe fazer uma semifinal igual à de1985. Seria maravilhoso.”

Fred Alonso,motorista do ônibus a Ferroviária

“Em 2016 a nossa Locomotiva vai nosdar muita alegria. O pessoal envolvi-do está trabalhando sério para que aFerrinha tenha um time capaz de jo-gar de igual para igual com todosseus adversários e tenho certeza quevamos ter a mesma alegria de 2015, per-manecendo na elite do futebol paulista e podendoser até campeã. Por que não?”

Douglas Campos,presidente da torcida Afeganistão

“O objetivo principal é se manter na elitee conquistar vaga no Brasileirão daSérie D. Estamos confiando no traba-lho da diretoria, no trabalho do profes-sor português e esperamos que elespossam mostrar trabalho dentro decampo. Apoio de toda torcida Afeganistãonão vai faltar, esperamos que cada jogador possa re-compensar todo esse trabalho da torcida com vitóriasdentro de campo. Esperamos o melhor para a Ferrinhaem 2016 e nossa parte estamos fazendo. Agora vai de-pender de cada jogador e da diretoria para principal-mente fazer um bom trabalho no Paulistão 2016 e ga-rantir nossa permanência na elite do Paulistão.”

Tetê Viviani, repórter fotográfico“Torço para que a Ferroviária consiga

uma das duas vagas à Série D doCampeonato Brasileiro, que ela dis-putará com outras nove equipespaulistas (Capivariano, XV de Pira,Osasco Audax, Água Santa, Rio Claro,Linense, Novorizontino, Ituano e São Bernardo) noPaulistão e com isso tenha um calendário cheio para2016. Evidente, que também desejamos que a Loco-motiva avance na Copa do Brasil, bem como as cate-gorias de base na Copa São Paulo Júnior e campeo-natos da FPF. Enfim queremos algo mais que os 19jogos oficiais da Série A2 deste ano em que a Ferrovi-ária foi a campeã incontestável.”

Douglas Onça, ex-jogador“Confio muito no que a Ferrinha será

este ano, pois sei que têm trabalhadopra montar uma equipe que traga re-sultados expressivos e buscará objeti-vos para disputarmos mais competi-ções durante o ano. Acredito que traça-ram esses objetivos e sei que o presidente CarlosSalmazo já mostrou que tem estrela e comandará a nos-sa Locomotiva para alcançar esses ideais para todanação grená. Desejamos um 2016 de mudanças paramelhor e um mundo mais justo, em paz para todos.”

Ricardo Gomes, autor do blog AFEgol“O sonho da Série A1 aconteceu,

estamos de volta e queremos ficar.Essa é minha primeira expectativa coma Locomotiva em 2016, se consolidarna primeira divisão. Depois e não me-nos importante será buscar espaço noBrasileirão e para esse começo, o foco seráconquistar uma vaga na Série D. Tarefas árduas, maspossíveis, ainda mais com o apoio da nossatorcida.Vamos à luta.”

Osmar Alberto Volpe,o Pio, ex-jogador

Esperamos que os atletas contratados‘dêem liga’, pois pouco tempo de treina-mento não é bom. Estamos confiantes e esperançososde uma boa campanha. E que venha logo esse campe-onato da A1. Queremos ver a nossa Ferrinha em ação.Estou confiante!”

Diego Coxi, torcedor da Ferroviária“Para 2016, como afeano, espero um

time que honre nossa tradicional cami-sa na Série A1 depois de 19 anos econquiste o grande objetivo que é seclassificar para a Série D do Brasileiroem 2016 para termos um ano com ca-lendário completo.”

Marcos Chiocchini, repórter“Após muitos anos de sofrimentos e

humilhações, enfim o sorriso volta aorosto dos afeanos, e vamos juntosneste novo ano darmos as mãos elevarmos a Locomotiva às melhoresposições do estadual.”

Paulinho Vidal, autor do blog AFEnet“Uma espera de tantos anos enfim

está aí para ser vivida. Quero que oprincipal objetivo grená seja concreti-zado: permanecer na A1 e solidificarsua presença na elite do Paulistão.Com pé no chão e amor à camisa po-demos conseguir até mais.”

Helter Torres, torcedor da Ferroviária“Espero e confio que ela se manterá

na elite do futebol paulista, com um timebom, porém limitado, capaz de supe-rar aquela que é a preocupação demuitos clubes, a questão de caíremseis equipes para a A2.”

Vicente Henrique Baroffaldi, escritor“Esperamos que a nossa Ferroviária

seja bem sucedida em seus objetivos,como foi em 2015, alcançando o tãoalmejado acesso. Que a Locomotivasupere os obstáculos, que não serãopoucos, e se mantenha na elite; se possí-vel, com destaque, de tal forma a obter vaga para o Brasi-leiro da D (ou C? - quem sabe?). E que também aproveitea participação na Copa do Brasil e avance nela, para sa-tisfação de sua entusiasmada torcida.”

Wilson Silveira Luiz, radialista“Baseado na serenidade do Presi-

dente Salmazo, ‘boto fé’ na Ferroviá-ria. O Salmazo não é político e isso émuito bom. A equipe que administrao futebol grená é do ramo. Futebol,entretanto, é a chamada ‘caixinha desurpresas’, tudo pode acontecer. Se a Fer-roviária conseguir dois bons resultados nos dois pri-meiros jogos, pode embalar. E o técnico Sergio Vieira,apesar de jovem, tem feito pronunciamentos que ocredenciam a fazer um bom trabalho. O resto fica porconta da chamada ‘figa’ com dedinhos cruzados.”

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Araraquara . sexta-feira . 1º de janeiro de 2016 13ESPORTE

Técnico da Ferroviária prometetime com sede de conquistaConfira entrevista completa com o treinador Sérgio Vieira, que comandará a Locomotiva no Paulistão

Sérgio Vieira comandará a Ferroviária no Paulistão

Sérgio Agostinho de Oliveira Vi-eira – ou simplesmente Sérgio Vi-eira – será o mais jovem técnicono comando de um time no Pau-listão 2016. Nascido na Vila Pó-voa de Lanhoso, no Distrito deBraga, região Norte de Portugal, otreinador de 32 anos encara seumaior desafio até agora na trajetó-ria como técnico de futebol.

Vieira já dirigiu o Atlético Para-naense interinamente em duas par-tidas no segundo semestre desteano e também já esteve no coman-do do Guaratinguetá, também em2015. Em Curitiba, está à frentedos trabalhos iniciais da pré-tem-porada da Ferroviária no CT doAtlético Paranaense. Confira aentrevista com o treinador:

Sérg io , a torc ida a feanaSérgio , a torc ida a feanaSérgio , a torc ida a feanaSérgio , a torc ida a feanaSérgio , a torc ida a feanaquer te conhecer melhorquer te conhecer melhorquer te conhecer melhorquer te conhecer melhorquer te conhecer melhor.....Conte um pouco sobre suaConte um pouco sobre suaConte um pouco sobre suaConte um pouco sobre suaConte um pouco sobre suatrajetória no futebol. Vtrajetória no futebol. Vtrajetória no futebol. Vtrajetória no futebol. Vtrajetória no futebol. Vocêocêocêocêocêcomeçou como jogador?começou como jogador?começou como jogador?começou como jogador?começou como jogador?

SérSérSérSérSérgio Vgio Vgio Vgio Vgio Vieira ieira ieira ieira ieira - A minha tra-jetória no futebol tem cerca de 20anos, dez como jogador e dez naparte técnica. Joguei no futebol debase e cheguei aos 22 anos no ní-vel competitivo equivalente à sé-rie D brasileira, quando já estavana universidade estudando futebol.

Qual a sua formação comoQual a sua formação comoQual a sua formação comoQual a sua formação comoQual a sua formação comotreinador?treinador?treinador?treinador?treinador?Aos 21 anos fui estudar futebol

na Universidade, quando me licen-ciei em Treino Desportivo de AltoRendimento de Futebol. Duranteo período em que estudava, já tra-balhava na parte técnica de umclube da I Liga Portuguesa, cha-mado Naval 1º de Maio. Durantecerca de 10 anos, trabalheicomo auxiliar técni-co/analista no fu-tebol profissionalem diversos clu-bes da I Liga Por-tuguesa. Atuei comdiferentes treinadorese uma quantidade muitogrande de jogadores de diversasnacionalidades, inclusive brasilei-ros (Elias, do Corinthians; Ander-son Polga - ex-seleção brasileira;Elton, atacante do Vitória daBahia; Rafael Bastos, do Figuei-rense; Felipe, goleiro do Figuei-rense; Osvaldo, do Fluminense,

entre outros). Quando cheguei aoBrasil, comecei como coach téc-nico-tático no Atlético Paranaen-se. Posteriormente, fui convidadopara assumir a equipe sub-23 paraa disputa da Copa Paraná. Em se-guida, o clube realizou uma par-ceria com o Guaratinguetá para adisputa da Série C. Quando ter-minou a Série C, fui convidado aassumir interinamente o time prin-cipal do Atlético PR na Série A ena Copa Sul-Americana. Com achegada do Professor CristovãoBorges, eu regressei à equipe desub-23.

Quais técnicos teQuais técnicos teQuais técnicos teQuais técnicos teQuais técnicos teservem como re-servem como re-servem como re-servem como re-servem como re-

f e r ê n c i a , a l -f e r ê n c i a , a l -f e r ê n c i a , a l -f e r ê n c i a , a l -f e r ê n c i a , a l -g u é m c o mg u é m c o mg u é m c o mg u é m c o mg u é m c o mquem j á t r a -quem j á t r a -quem j á t r a -quem j á t r a -quem j á t r a -b a l h o u o ub a l h o u o ub a l h o u o ub a l h o u o ub a l h o u o u

mesmo um pro-mesmo um pro-mesmo um pro-mesmo um pro-mesmo um pro-f i s s i o n a l q u ef i s s i o n a l q u ef i s s i o n a l q u ef i s s i o n a l q u ef i s s i o n a l q u e

você admira?você admira?você admira?você admira?você admira?O professor Jesualdo Ferreira,

hoje no Al-Sadd do Catar, foi umtécnico com quem tive a oportuni-dade de trabalhar no Sporting Clu-be de Portugal e Sporting Clubede Braga. Jesualdo atuou em qua-tro temporadas no FC Porto, ondefoi Tri-Campeão Português. Com

ele, aprendi detalhes técnico-táti-cos muito importantes, detalhesque só os treinadores de ponta con-seguem ensinar aos seus jogado-res, como foi o caso dele em tudoque ensinou ao Hulk (Zenit), Fal-cão Garcia (Chelsea), Pepe (RealMadrid), Fernando (ManchesterCity), Lisandro Lopes (Internaci-onal de Porto Alegre), Lucho Gon-zález (River Plate), entre outros.Tenho como referência sempre osmelhores, e os melhores são os ven-cedores, aqueles que deixam umamarca de conquista por onde pas-sam. Mourinho, Guardiola, AlexFerguson, Tite, Diego Simeone,Carlo Ancelotti, Jurgen Klopp,Jorge Jesus são alguns dos treina-dores que admiro.

Desde quando está no Bra-Desde quando está no Bra-Desde quando está no Bra-Desde quando está no Bra-Desde quando está no Bra-sil? E o que pensa sobre o fu-sil? E o que pensa sobre o fu-sil? E o que pensa sobre o fu-sil? E o que pensa sobre o fu-sil? E o que pensa sobre o fu-tebol brasileiro hoje, marca-tebol brasileiro hoje, marca-tebol brasileiro hoje, marca-tebol brasileiro hoje, marca-tebol brasileiro hoje, marca-do pelos 7 a 1 da Alemanha?do pelos 7 a 1 da Alemanha?do pelos 7 a 1 da Alemanha?do pelos 7 a 1 da Alemanha?do pelos 7 a 1 da Alemanha?Eu estou aqui desde 13 de feve-

reiro de 2015. Em relação ao fu-tebol brasileiro, devo salientar queele tem tudo para ser o melhor fu-tebol do mundo, tudo está relacio-nado com a organização e com asleis que regem todo o futebol. OBrasil tem dimensões continentais,tem torcidas maravilhosas, tem um

número enorme de equipes cha-madas "grandes", tem populaçãopara lotar os estádios, tem a histó-ria mais rica do futebol mundial,com o melhor jogador de todos ostempos (Pelé) e com a seleção maisvitoriosa de sempre (Pentacampe-ões). Tem tudo! Falta aproveitarmelhor essas virtudes.

Sobre a Ferroviária, o queSobre a Ferroviária, o queSobre a Ferroviária, o queSobre a Ferroviária, o queSobre a Ferroviária, o quemais te motivou a aceitarmais te motivou a aceitarmais te motivou a aceitarmais te motivou a aceitarmais te motivou a aceitaresse desafio?esse desafio?esse desafio?esse desafio?esse desafio?O que mais me motivou a aceitar

este desafio foi a ambição de con-tinuar a escrever a história desteclube, escrever um capítulo desucesso e de conquistas.

O que o torcedor afeanoO que o torcedor afeanoO que o torcedor afeanoO que o torcedor afeanoO que o torcedor afeanopode espera r do t ime nopode espera r do t ime nopode espera r do t ime nopode espera r do t ime nopode espera r do t ime noPaulistão e qual a meta paraPaulistão e qual a meta paraPaulistão e qual a meta paraPaulistão e qual a meta paraPaulistão e qual a meta paraesse torneio?esse torneio?esse torneio?esse torneio?esse torneio?O torcedor pode esperar um time

ambicioso e com muita vontade devencer cada partida que disputar.Cada jogo do Paulistão, assim comoda Copa do Brasil, será encaradocomo uma final e com espírito guer-reiro, que deve caracterizar a for-ma como o torcedor afeano vai nosapoiar. A meta passa, num primei-ro momento, por garantir a manu-tenção na Série A1 estadual, con-

secutivamente garantir uma vaganas quartas de final e na série D2016. A partir desse momento tudoserá possível.

Na montagem do elenco,Na montagem do elenco,Na montagem do elenco,Na montagem do elenco,Na montagem do elenco,você pretende contar comvocê pretende contar comvocê pretende contar comvocê pretende contar comvocê pretende contar comjogadores com quais carac-jogadores com quais carac-jogadores com quais carac-jogadores com quais carac-jogadores com quais carac-teríst icas?teríst icas?teríst icas?teríst icas?teríst icas?A gente gostaria de contar com

os melhores, os melhores nos as-pectos tático, técnico, físico e men-tal, mas temos de compreender aslimitações econômicas do clube eperceber até onde podemos con-tratar. Acima de tudo, nós pre-tendemos contar com jogadores in-teligentes e com grande ambiçãocoletiva, com sede de conquista.

Quanto ao esquema tático,Quanto ao esquema tático,Quanto ao esquema tático,Quanto ao esquema tático,Quanto ao esquema tático,tem alguma preferência outem alguma preferência outem alguma preferência outem alguma preferência outem alguma preferência oualgo já definido?algo já definido?algo já definido?algo já definido?algo já definido?Tudo irá depender dos jogadores

que a gente conseguir reunir e dassuas respectivas características. Eutenho como base o 4:3:3 com umvolante e dois meias. Também pos-so optar pelo 4.3:3 com dois vo-lantes e um meia ofensivo. Emtermos defensivos, este sistemapode estruturar-se em 4:4:2 ou4:1:4:1, dependendo se iremos jo-gar com um ou dois volantes.

FOTO: ATLÉTICO-PR

Page 14: O Imparcial 1º de janeiro de 2016

Araraquara . sexta-feira . 1º de janeiro de 201614 ESPORTE

Atletas falam sobre a conduçãoda Tocha Olímpica em AraraquaraAlex Viana, Beto Pela Fé, Lauro Chaman, Pio e Roseli se mostram empolgados com a escolha

No final do mês de outubro, o prefeito Mar-celo Barbieri anunciou os cinco atletas esco-lhidos pela Prefeitura que irão se revezar nacondução da Tocha Olímpica Rio 2016: AlexPalhares Viana, Beto Pela Fé, Lauro Chaman,Osmar Alberto Volpe (Pio) e Roseli Gustavo.

A princípio, a Tocha Rio 2016 percorrerá7,4 quilômetros em Araraquara. Cada con-dutor correrá cerca de 200 metros e depoisela será trocada de mãos. Ao todo, de acor-do com Marcelo, 38 pessoas conduzirão a

Tocha Olímpica em Araraquara, sendo cin-co atletas escolhidos pela Prefeitura. Osdemais condutores serão selecionados pelainternet, por meio dos sites dos patrocina-dores oficiais das Olimpíadas.

A largada será no Ramal de Acesso Heitor deSouza Pinheiro e seguirá por toda a AvenidaPadre Francisco Salles Coulturato (36), desce-rá a Rua São Bento (3) passando pela AvenidaBrasil e entrando na Rua Nove de Julho (2). AAvenida Bento de Abreu também está no cro-

nograma até a chegada à Arena da Fonte.No ano que vem o Brasil realizará pela pri-

meira vez na sua história uma edição dos Jo-gos Olímpicos e Paralímpicos, com a partici-pação de cerca de 4.350 atletas de 178 paí-ses. No total, aproximadamente 300 cidadesbrasileiras receberão a Tocha Olímpica, sen-do que em 83 municípios a tocha permanece-rá de um dia para outro. Araraquara está en-tre os municípios selecionados para receber ocircuito de rua da Tocha Rio 2016.

Alex Palhares Viana- O nadador nasceu com glaucoma congêni-to e tem 24 anos;- Já participou de três Mundiais Sub-19 nosEUA, conquistando 14 medalhas, sendo 8de ouro, 4 de prata e 2 de bronze;- Integra a Seleção Brasileira desde 2014;- Integrando a Seleção Brasileira, esteve nosJogos Parapan-Americanos, disputados emagosto, em Toronto, no Canadá, onde conquis-tou uma medalha de prata nos 50 metros livrese uma de bronze nos 100 metros livres.

“É uma honra grandeser escolhido paraconduzir a tocha! São12 anos competindo

pela cidade e levando onome de Araraquarapara o mundo: eu amo

esta cidade e o que eufaço! Estou contente erealizado e já me sin-to parte dos jogos so-mente pelo fato deconduzir esta tocha!”

Beto Pela Fé(José Alberto deMattos Marques)- Funcionário daFundação Casa, oultramaratonistatem 50 anos deidade- São 12 anos dedisputas e váriospódios conquista-dos comoultramaratonista,além de premiaçõescomo maratonista

“O maratonista é um mensageiro e eu souum mensageiro de boas novas, represen-tando uma vida transformada! Na São Sil-vestre, corro pelo menos 12 km com a pla-ca de Araraquara e sou mais aplaudidoque os quenianos!”.

Lauro Chaman- O ciclista de 28 anos foi um dos destaques brasileiros este ano nos Jogos Parapan-americanos do Canadá, onde conquistou duas medalhas de ouro (prova de estrada econtra-relógio) e uma de prata (perseguição individual)- Em 2014, foicampeão da Copa Brasil Paraciclismo e vice-campeão mundial de estrada

nos Estados Unidos- Em 2015, foi campeão da Copa Brasil Paraciclismo, quarto colocado noCampeonato Mundial de Pista, prova de perseguição individual na Holanda,vice-campeão da Copa do Mundo de Estrada na Alemanha e sétimo colo-cado no Campeonato Mundial de Estrada na Suíça

“Foi uma surpresa e estou muito feliz, ainda mais pelo ciclismoser um esporte pouco divulgado. Me inspiro no Argenton, gran-de atleta araraquarense do Ciclismo, e espero alcançar bonsresultados como ele, que foi um guerreiro”.

Pio (Osmar Alberto Volpe)- Atleta profissional de futebol, Pio tem 71 anos e jogou na Ferro-viária de 1963 a 1969, conquistando diversos títulos, entre eles oTricampeonato Paulista do Interior, quando conseguiu o acessopara a elite do futebol paulista em 1965- Ponta-esquerda do Palmeiras, de 1969 a 1973, jogou ao ladode vários talentos da época, como Dudu e Ademir da Guia, econquistou vários títulos, como Robertão em 1969, Paulista eBrasileiro invicto em 1972, Taça dos Invictos e Troféu Ramón deCarranza, na Espanha- Pio jogou também no Santa Cruz de Recife, de 1974 a 1978, noColorado de Curitiba, de 1979 a 1981, no Sãocarlense, em 1981, eno Novorizontino, em 1982, onde encerrou sua carreira no futebol

“Ser escolhido entre tantos atletas da cidade é muito significativo. No início da minhacarreira estive em Atenas, na Grécia; agora é a Grécia que vem até aqui com a tocha!”

Roseli Gustavo- Tem 43 anos e jogou 10 anos pela Seleção Brasileira de Bas-quete onde, na década de 90, conquistou os principais títulos:campeã do Panamericano em 1991 em Cuba, campeã mundialem 1994 na Austrália e vice-campeã olímpica em Atlanta- Foi também tetracampeã sulamericana e bicampeã no Mundialde Clubes pela Ponte Preta/Campinas em 1993/1994- Atualmente coordena o Projeto Roseli de Basquete, voltado parameninas de 10 a 15 anos em Araraquara- Em 1 de outubro deste ano foi criado o Instituto Roseli Gustavo

“Estou representando as mulheres nesse quinteto. Fico muito feliz com o reconheci-mento da cidade, afinal Araraquara é a cidade que sempre morei e é especial. O espíritoolímpico já começa a aflorar. Eu já estive nas Olimpíadas e tenho uma medalha... estouorgulhosa de passar por tudo isso e ser lembrada”.

Page 15: O Imparcial 1º de janeiro de 2016

Araraquara . sexta-feira . 1º de janeiro de 2016 15ESPECIAL

Paulistão terádiferentes perfisde treinadoresEstadual terá desde jovens estudiosos até argentino 'carrancudo'

Todos os 20 clubes que disputarão a elite do Cam-peonato Paulista em 2016 já tem técnico definido.No ano que vem teremos um Estadual eclético. Mui-tos treinadores da nova geração. Que priorizam osestudos. Mas também com a presença de nomes con-sagrados, caso de Tite, Dorival Júnior e MarceloOliveira. Tem até argentino entre os comandantesdo regional mais difícil do país.

Estudar futebol é necessário. Conceitua o pro-fissional e aumenta as chances de conquistas nacarreira. Basta ver o número de técnicos forma-dos e que vem se especializando em São Paulo.Evaristo Piza comandará o Capivariano pelo se-gundo ano consecutivo na elite. Formado pelaUnicamp, o treinador também tem na sua reta-guarda auxiliares competentes, caso de Nerí Cal-deira, ex-Fenerbaçe, da Turquia.

Piza deixou o Capivariano após o Estadual desteano e fez ótimo trabalho no Mirassol, onde chegouaté a semifinal da Copa Paulista (Linense foi cam-peão em cima do Ituano). De lá retor-nou a Capivari para conduzir o timena Primeira Divisão. Indicou jogado-res de confiança e quer repetir o feitode 2015: manter o Leão da Sorocaba-na na elite.

Outro mantido para o Paulistão foiTarcísio Pugliese. Ele já dirigiu o Itu-ano no Estadual deste ano e no se-gundo semestre foi vice-campeão daCopa Paulista. O treinador é formadoe é exemplo para os jovens que fazem Educação Fí-sica e que almejam alcançar o mesmo posto. Não àtoa é procurado para dar palestras, bem como dádicas em sua página oficial no Facebook. Tem a con-fiança do gestor Juninho Paulista.

Neste mesmo nível também encontram-se SérgioVieira, da Ferroviária; Vinicius Eutrópio; e Maurí-cio Barbieri. O primeiro é português e tem feito su-cesso à frente das categorias de base do Atlético-PR. Dirigiu o Guaratinguetá na última Série C elivrou o time do rebaixamento. Em 2015 foi para aFerrinha numa parceria do clube com o Furacão. Eexpectativa é enorme.

Vinicius Eutrópio foi anunciado recentemente paradirigir a Ponte Preta. Fez ótimo trabalho na Chape-coense e chega com a missão de levar a Macaca ao seuprimeiro título. Começou como auxiliar no Flumi-nense e ainda trabalhou na comissão técnica da Áfri-ca do Sul em 2010. Ainda tem no curriculo passagempelo Estoril, de Portugal; Figueirense e América-MG.

Não podemos esquecer de Guilherme Alves, ex-atacante de Corinthians e Atlético-MG que vemfazendo grande trabalho no Novorizontino. Su-biu o time na Série A2 de 2015 e foi mantido.Guilherme não abre mão dos estudos e cursos

para treinadores. Por isso só tem colhido bonsfrutos. O mesmo vale para Renan Freitas, quelivrou o Oeste do rebaixamento à Série C nesteano e que teve seu contrato renovado.

Também estudiosos, mas já consagrados e roda-dos no interior paulista aparecem Paulo Roberto,Luís dos Reis, Roberto Fonseca e Toninho Cecí-lio. Paulo dirigirá o São Bento e mesmo com umafolha salarial baixa trouxe jogadores de qualida-de e sonha em ser o 'azarão' do campeonato. Sabeque é difícil, mas não impossível. Ele já coman-dou o Bentão em 2015 e fez boa campanha. Osuficiente para deixar o time na elite.

Luís dos Reis dirigiu o Marília neste ano e sofreucom a falta de comprometimento dos dirigentes queestavam à sua frente. Em 2016 será o treinador doRio Claro, que apostou numa nova filosofia de tra-balho. No ano que vem o elenco terá muitos jovens.Esbanjará saúde e colocará os adversários para cor-rer. Tudo isso agregando qualidade no passe e disci-

plina tática. É o que também promete opresidente Luiz Balbo.

Roberto Fonseca dirigiu o São Ber-nardo em 2015 e deixou o clube já acer-tado para 2016. Tem a confiança dopresidente Luiz Fernando. Por fim, To-ninho Cecílio salvou o XV do rebaixa-mento em 2015 e aceitou o desafio emfazer o mesmo com o Mogi Mirim, queentrará no campeonato como um dosfavoritos a retornar à Série A2. Os

maiores problemas são: falta de dinheiro e brigapolítica. Muito cacique pra pouca tribo.

Os quatro grandes de São Paulo serão dirigidospor técnicos experientes. O Corinthians segue comTite, disparado o melhor técnico do futebol brasilei-ro. Levou o Timão ao hexacampeonato Nacional em2015 e quer mais em 2016. Começando pelo Cam-peonato Paulista e passando por Libertadores, Copado Brasil e por fim Brasileirão. Nas mãos de Tite oTimão é outro. Tem cara de campeão.

O título da Copa do Brasil ajudou na renovação decontrato do técnico Marcelo Oliveira no Palmeiras.Muito contestado durante a temporada, ele não con-seguiu regularidade. Agora espera por reforços dequalidade, já que agora terá a missão de fazer boni-to com o time na Libertadores, competição que otime amarga um longo jejum - foi campeão pela pri-meira e única vez em 1999.

O Santos seguirá com Dorival Júnior e seus meni-nos e o São Paulo apostou no argentino Edgardo Bau-za, que estava no San Lorenzo. Bauza foi campeãoda Libertadores com a LDU, do Equador, e chegacomo voz experiente e bagagem para conduzir o timeem competições difíceis. Promete um elenco quali-ficado e com sangue nos olhos para levar taças.

À frente daFerroviária,Sérgio Vieira

fará sua estreiano Paulista

Sérgio Vieira comandará a Ferroviária na Série A1

Após levar o Corinthians ao hexacampeonato brasileiro,Tite comandará o time no Paulistão

São Paulo apostará no argentino Edgardo Bauza

Araraquarense Dorival Júnior segue à frente do Peixe

Marcelo Oliveira dará sequência à renovação no Palmeiras

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Page 16: O Imparcial 1º de janeiro de 2016

Araraquara . sexta-feira . 1º de janeiro de 201616 ESPORTE

Futsal de Araraquaraavalia temporada de 2015Técnico Renê Benacci já projeta planejamento para 2016 e anuncia reforços

O time de futsal da Uniara/Fun-desport encerrou a temporada dejogos de 2015. A equipe partici-pou de cinco campeonatos, obten-do 17 vitórias, 6 empates e 10 der-rotas em 33 jogos.

Na Taça EPTV, foram 6 vitórias,1 empate e 1 derrota, o que ren-deu o bronze. O mesmo resultadofoi conquistado na Liga do interi-

or, organizada pela cidade de Por-to Ferreira, com 6 vitórias, 1 em-pate e 3 derrotas.

O quinto lugar foi garantido naCopa Record, com 2 vitórias, 1empate e 1 derrota, e no Campeo-nato Paulista A3, com 3 vitórias,2 empates e 3 derrotas.

Pelos Jogos Regionais, o Uniara ter-minou na oitava colocação, com 2

derrotas e 1 empate. “Foi um anoregular, com muitos altos e baixos.Precisamos fazer campanhas sempremelhores e, para o ano que vem, jácontratamos o pivô Vítor e o ala Ga-briel, ambos de São Paulo. Preten-demos contratar mais dois atletas evamos voltar aos treinos no dia 15 defevereiro”, comenta o técnico do timede Araraquara, Renê Benacci.

Renê Benacci garante que o futsal de Araraquara se reforçará para 2016

FOTO: CARLOS ANDRÉ DE SOUZA

Queniano vence a91ª São Silvestre

Corrida

O queniano Stanley Biwottconfirmou seu favoritismo e con-quistou a 91ª edição da Corri-da Internacional de São Silves-tre, nesta quinta-feira. Vence-dor da Maratona de Nova York,ele esteve no grupo de pontei-ros desde os metros iniciais ecruzou a linha de chegada emfrente à Fundação Cásper Lí-bero em primeiro, seguido porLeul Gebresilase, da Etiópia.

O melhor brasileiro na dis-puta uma vez mais foi o mi-neiro Giovani dos Santos. Oatleta da equipe Pé de Ventoficou com a quinta colocação.É o quarto ano consecutivoque ele é o principal atletanacional na prova.

O Brasil não tem um vence-dor da Corrida Internacionalde São Silvestre desde 2010,ano em que Marílson Gomesdos Santos conquistou seu ter-ceiro título da prova pedestremais tradicional da AméricaLatina. Desde então, apenasatletas africanos subiram aolugar mais alto do pódio.

Nesta quinta-feira, o grupode corredores da África puxouo pelotão desde os primeirosquilômetros, liderado muitasvezes pelo queniano StanleyBiwott, um dos favoritos aotítulo por ter vencido a tradi-cional Maratona de Nova York.Campeão na temporada pas-sada, o etíope Dawit Admasutambém tentou puxar o ritmono trecho inicial.

Melhor brasileiro nos últi-mos anos, Giovani dos Santostentou se manter no grupo deelite esperando um vacilo dosadversários para buscar a pon-ta, mas acabou ficando paratrás após a primeira metade.

Biwott continuou ditando oritmo da prova, cada vez commenos atletas em sua cola.O ritmo do campeão da Ma-ratona de Nova York fez ain-da mais diferença na temidasubida da Avenida Brigadei-ro Luis Antônio, em que abriga pela vitória ficou po-larizada entre ele e o etíopeLeul Gebresilase.

Stanley Biwott conquistou a São Silvestre pela segundavez seguida (2014 e 2015)

FOTO: GAZETA PRESS

Futebol

Palmeiras encontra dificuldadespara manter atacante araraquarense

A dificuldade para manter oatacante araraquarense RafaelMarques no Palmeiras em 2016aumentou. O clube tinha prio-ridade de compra até ontem, dia31 de dezembro, mas os chine-ses estão endurecendo a nego-ciação. De acordo com o contra-to de empréstimo, o Verdão pre-cisa pagar US$ 1,5 milhão (cer-ca de R$ 5,9 milhões) ao He-nan Jianye, da China.

O clube asiático não descarta re-ceber a totalidade do valor, mas aproposta do Palmeiras é menor.

Querido por dirigentes e jogado-res, Rafael Marques quer ficar noclube, mas revive uma situaçãosemelhante ao que já passou noBotafogo.

Em 2013, quando era um dosdestaques do clube carioca quegarantiu vaga à Libertadores, oatacante queria ficar no Rio deJaneiro e o Bota não entrou emacordo com os chineses. Sendo as-sim, ele saiu do Brasil e voltousomente neste ano para jogar peloPalmeiras. Ele tem 15 gols em 56jogos pelo Verdão em 2015.

Rafael Marques pode deixar oVerdão se o clube paulista nãoexercer prioridade de compra

Page 17: O Imparcial 1º de janeiro de 2016

Confira a programaçãodos cinemas da cidade 18

17

Araraquara,sexta-feira,1º de janeirode 2016

Academia Araraquarense de Letras reelege Coca como presidente

• Célia Pires

Recentemente, no Palacete Pau-lo Silva, ocorreu a eleição da novadiretoria da Academia Araraqua-rense de Letras. A informação éde Coca Pinto Ferraz, que contaque a direção atu-al da AcademiaAraraquarense deLetras colocou ocargo da presidên-cia à disposiçãopara uma nova elei-ção dar lugar a ou-tros membros paraque se prosseguisseos trabalhos, já quea gestão de doisanos terminou, mas por unanimi-dade os membros presentes deci-diram que a diretoria deveria con-tinuar sob seu comando.

Coca foi reeleito por aclamação.“Esperamos fazer um trabalho

melhor do que fizemos nesses doisanos, sobretudo com mais ativida-des, principalmente para unir maisos membros da Academia, além detrazer novos membros para a mes-ma, pois temos salvo engano cincoou seis vagas e temos pessoas de

expressão que pode-riam fazer parte”.

O presidente ree-leito diz que é pre-ciso motivar osmembros da Aca-demia a participa-rem mais, além dereiterar que é ne-cessário preencheras vagas para quese possa ter uma

Academia forte e dinâmica, pre-sente e que possa servir de exem-plo e de incentivo aos jovens quetenham vocação literária.

Para Coca, a Academia tem queser aberta e convidar a comunida-

de interessada a participar. Tantoque nos últimos eventos, como acomemoração natalina, a presen-ça de dois grandes músicos comoGê Negão e Sergio Lagartixa en-cantou o público presente que eracomposto por familiares e amigosdos acadêmicos.

O recital dos membros da Aca-demia Darcy Dantas e CeciliaMartinez Pagliarini e a declama-ção de um poema caipira por CocaFerraz deixou a todos admirados.

O referido evento contou comentusiastas da literatura como Dr.Raul de Mello Franco Jr., queacaba de defender tese na univer-sidade em Lisboa, o artista plásti-co Ernesto Lia, o escritor RogérioNóia , entre outros.

Coca não deixa de citar Fernan-do Passos, João Galhardo e o in-cansável João Luiz Ultramari, con-siderado o pilar da Academia e afundadora Aparecida Aguiar. Gê Negão emociona : um show de talento

Coca esperapreencher as

vagas para quese possa ter

uma Academiaforte e dinâmica

Page 18: O Imparcial 1º de janeiro de 2016

Araraquara . sexta-feira . 1º de janeiro de 201618 CARTAZ

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ATÉ QUE A SORTE NOS SEPARE 3Comédia - Nacional - 12 Anos - Duração: 105min.Qui.: 15h00Sex., Feriado: 19h30 - 21h45Sáb., Dom.: 15h00 - 17h15 - 19h30 - 21h45Seg., Ter., Qua.: 15h00 - 17h15 - 19h30 - 21h45

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STAR WARS - O DESPERTAR DA FORÇA3D - Aventura - Dublado - 12 Anos - Duração: 136min.Qui.: 14h15Sex., Feriado: 19h45Sáb., Dom.: 14h15 - 17h00 - 19h45Seg., Ter., Qua.: 14h15 - 17h00 - 19h45

SALA 5

ALVIN E OS ESQUILOS - NA ESTRADAAnimação - Dublado - Livre - Duração: 93min.Qui.: 15h10Sex., Feriado: 19h10 - 21h10Sáb., Dom.: 15h10 - 17h10 - 19h10 - 21h10Seg., Ter., Qua.: 15h10 - 17h10 - 19h10 - 21h10

SALA 1

ALVIN E OS ESQUILOS: NA ESTRADAAnimação – 86 min – Livre – DubladoTer. às 19h.Sáb., Dom. e Qua. às 16h30 e 19h.

O CLÃSuspense – 108 min – 16 anos – LegendadoSáb., Dom., Ter. e Qua. às 21h.

SALA 2

STAR WARS: O DESPERTAR DA FORÇAFicção Científica – 123 min – 12 anos - LegendadoTer. às 19h. Sáb., Dom. e Qua. às 16h30, 19h e 21h30.

‘Avatar 2’ estreiano Natal de 2017,diz James CameronFilme terá mais duas sequências em 2018 e em 2019

O diretor James Cameron confirmou as possíveisdatas de lançamento das três sequências de Ava-tar. O segundo filme da franquia deve chegar noNatal de 2017, enquanto os filmes seguintes serãolançados em 2018 e 2019.

"O Natal de 2017 é um alvo", Cameron disse."Ao menos, é isso que anunciamos. Mas nãoacho que isso seja tão importante já que quan-do todos os três filmes estiverem prontos, va-mos colocar um ano de diferença nos lança-mentos. Cada longa está sozinho, ao mesmo tem-

po em que conta uma história muito maior."Cameron também mencionou que o design para

os próximos Avatar está "mais ou menos finaliza-do" e que são necessários cerca de dois anos paradesenvolver criaturas, cenários e "novos mundosdentro de Pandora".

"O roteiro está em curso, mas quase finalizado. Odesenvolvimento técnico acabou. A infraestruturaestá pronta. Então, estamos realmente prontos paracomeçar [as gravações] após o primeiro dia de2016", afirmou o diretor.

Mark Ruffalo voltará a viver o Hulk em 2016‘Thor: Ragnarok’, terceiro filme do Deus do Tro-

vão da Marvel, começará a ser rodado emjunho de 2016. Em entrevista ao Yahoo,o ator Mark Ruffalo, que vontará aviver o Hulk no filme, diz que o ro-teiro ainda está sendo escrito.

Já sobre a possibilidade de umfilme solo do monstro, Ruffalo dizque a expectativa não é muito pro-missora, porque envolveria umacordo entre a Marvel e a Universal,que produz os filmes de Hulk. "Eles es-tão trabalhando nisso, mas Marvel e Universal

notoriamente não se acertam, então isso é umobstáculo. A natureza dessa relação hoje é

um pouco proibitiva. Mas eu esperoque isso mude, com uma mudança decomando, uma mudança com o tem-po. No momento a coisa não parecemuito promissora", diz.Chris Hemsworth e Tom Hiddles-

ton também estão confirmados nofilme, e Cate Blanchett deve viver

uma personagem ainda não detalhada.Taika Waititi (Flight of the Conchords) di-

rige ‘Thor: Ragnarok’.

Super herói

‘Avatar’ terá três sequências lançadas ainda nesta década

Page 19: O Imparcial 1º de janeiro de 2016

Novelas

Horóscopo

ÁRIES21 de março a 21 de abril

GÊMEOS21 de maio a 21 de junho

TOURO20 de abril a 20 de maio

CÂNCER21 de junho a 21 de julho

LEÃO23 de julho a 22 de agosto

LIBRA23 de setembro a 22 de outubro

VIRGEM23 de agosto a 22 de setembro

ESCORPIÃO23 de outubro a 22 de novembro

SAGITÁRIO23 de novembro a 22 de dezembro

AQUÁRIO21 de janeiro a 19 de fevereiro

CAPRICÓRNIO23 de dezembro a 20 de janeiro

PEIXES20 de fevereiro a 20 de março

Palavras Cruzadas

Embora as mudanças climáticas mexam comvocê, se manterá de forma estável. Será exigidoa tomar a inciativa, deve aceitar esse desafio. Osol fará toda a diferença no aspecto financeiro.Use um pouco da sua capacidade intuitiva.

Se apegará em um único objeto mais do que ocomum. O seu aspecto materialista estará emalta neste momento. Deve estar em conexão maiscom capricórnio que esplandecerá um poucomais o seu apego pelas pessoas.

Falar pode ser um bom aliado para novas con-quistas. Porém procure ter uma postura que passemais fácil. Irá passar uma certa dualidade devidoa Júpiter exercer influenciar maior do que a daágua. Evite se contradizer pense antes de agir.

Deve se dedicar um pouco mais ao lar. As pes-soas que convivem com você sentirão uma ener-gia diferente em você. Marte causará muitasemoções positivas durante o seu dia. Foque maisno carinho e no afago familiar.

Seu coração irá bater mais forte, sentirá umaforte energia de alguém que não esperava. Éprovável que essa pessoa seja de aquário. Pro-vavelmente pela influência de Netuno em Sa-turno durante todo o seu dia.

O seu jeito de fazer as coisas de forma metódicapode deixar outras pessoas incomodadas. Ten-te usar um pouco mais de praticidade nas suastarefas. Terá ajuda Urano neste sentido, não des-perdice essa chance de mudar.

Estará espiritualmente em busca da paz interior.Precisará ter um forte equilíbrio emocional paratanto. O Sol e Marte podem atrapalhar este seuprojeto de sossego. O Ar será um bom aliado, porisso aproveite o contato com a natureza.

Haverá um certo magnetismo com Câncer que édifícil de explicar no momento. A intensidadeneste dia será muito forte. Procure segurar umpouco a sua ansiedade. Tente evitar também,transformar tudo isso em possessividade.

Ficará um pouco pensativo durante o anda-mento do dia. Porém tudo caminhará da formamais tranquila possível. Seu bom humor tam-bém irá estar presente o que te ajudará a rea-lizar tudo aquilo que você tanto gosta.

Levará um pouco do seu profissionalismo paraa vida pessoal. Pode ajudar e muito nas suasrelações. Será uma grande realização se conse-guir unir as duas coisas de forma tão serena.Sentirá uma força extra nos seus ossos.

Não estará tão quieto como outros dias. Haveráuma influência negativa sobre Saturno. Sua ex-centricidade, porém estará exaltada. Fará comque algumas pessoas queiram estar mais pertode você. Não obstante deve passar bem.

Apresentará um forte sentido de dignidade.Entenderá muito bem e reconhecerá os seusequívocos. Isto significa que a Lua está ajudan-do você neste sentido de reflexão. O romantis-mo irá voltar a resplandecer no seu coração.

MALHAÇÃORubem pede para conversar com Rafaela. Arthur tenta beijar Júlia.Filipe reclama dos comentários de Nanda, na presença de Sandra,avó de Beto. Henrique aceita falar sobre o vírus HIV no Leal Brazil.Miguel tenta consolar Ciça. Termina a luta entre Beto e Rodrigo.Sandra parabeniza o neto. Rodrigo questiona Luciana sobre a dis-tância de Pedro. Beto e Lívia conversam. Rubem afirma a Rafaelaque não deixará que ela se afaste dele. Jorge decide vender o carro.Henrique se decepciona com Camila. Pedro procura Luciana. Glaucoe Roger ficam admirados com Flávia, lutadora que venceu ointercolegial. Chega a hora do parto de Ciça e Miguel se desespera.

ALÉM DO TEMPOEmília desabafa com Alberto, que sofre de remorso. Carola sugerealugar um apartamento com Anita. Felipe e Lívia namoram. Melissafala mal de Felipe para Alex. Gema se emociona ao ser chamada demãe por Chico. Lívia confessa a Vitória que sentiu raiva de Alberto.Salomé se decepciona ao descobrir que o jantar romântico deMassimo era para Rosa. Carola confessa seu passado a Emília ediz que Pedro a chantageia. Rosa propõe a Massimo que sejamapenas amigos. Salomé decide morar na casa de Botelho. Melissaafirma que Alex não é filho de Felipe.

TOTALMENTE DEMAISFabinho apaga a imagem do vídeo onde Cassandra aparece dopandoJonatas, sem que Leila veja. Stelinha, mãe de Arthur, chega paraajudar o filho a transformar Eliza em uma mulher requintada. Déboraconta a Jonatas que Cassandra foi a responsável por ele ter ficadodopado na festa. Jonatas tenta contar para Eliza o que aconteceu nafesta, mas Stelinha não deixa o rapaz se aproximar da modelo.

A REGRA DO JOGODante tenta expulsar Orlando da casa de Lara. Gibson pede a Noraque volte para a mansão. Juca rouba o dinheiro de César. Iraquesente ciúmes de Luana com Cesário. Indira e Tina aceitam Rui eOziel de volta. Adisabeba implora que Ninfa e Alisson convençamMerlô a voltar para casa. Tóia fica perturbada com a presença deJuliano. Orlando procura Gibson. Dante leva Lara até a mansão.Gibson marca uma reunião com Romero e Zé Maria. Orlando arru-ma suas malas para fugir. Gibson decide o futuro de Orlando aolado de Romero e Zé Maria.

FATMAGÜLFatmagül e Kerim não conseguem voltar para casa e têm que dor-mir no mesmo quarto. Dra. Nil pesquisa sobre a vida de Erdogan edescobre seu envolvimento no crime. Resat e Munir ameaçamMustafá. Asude foge de casa. Deniz tenta fazer contato com Kerim.Mustafá se desespera ao saber que Asude fugiu.

Araraquara . sexta-feira . 1º de janeiro de 2016 19CARTAZ

Page 20: O Imparcial 1º de janeiro de 2016

INFORME PUBLICITÁRIOClube Náutico

"Adeus Ano Velho.Feliz Ano Novo!"2016 será cheio de alegria, diversão e grandes momentos, no Náutico

HENRIQUE SANTOS

Um novo ano começa com mais descontração, animação e felicidade, no Náutico!

A alegria tomou conta do Náutico, no anoque passou. A programação sempre diversi-ficada deu o tom e mostrou que os associadosaproveitam cada segundo da diversão.

E 2016 não será diferente. Para este novoano que se inicia, a recreação nauticana es-tará ainda melhor!

Criando sem pararCriando sem pararCriando sem pararCriando sem pararCriando sem pararTem muitas atividades criativas para este

novo ano. Ateliês e oficinas de artes, pinturae cursos vão continuar mexendo com a ima-ginação de crianças e adultos.

RecreaçãoRecreaçãoRecreaçãoRecreaçãoRecreaçãoUm universo de brincadeiras, jogos, ativi-

dades na piscina e passeios esperam o asso-ciado, neste 2016. Prepare sua animação e

venha se divertir.

Música nos baresMúsica nos baresMúsica nos baresMúsica nos baresMúsica nos baresA música de qualidade continua nos bares

nauticanos. Artistas da cidade e região tra-zem o melhor da música popular para o clu-be, com apresentações que embalam boasconversas e ainda colocam todo mundo paradançar e cantar.

Espaço BrincarEspaço BrincarEspaço BrincarEspaço BrincarEspaço BrincarO espaço preferido da criançada continua

repleto de alegria para os pequenos. No Es-paço Brincar, a garotada se diverte e apren-de brincando!

Em 2016, venha se divertir no Náutico!Feliz Ano Novo!

Araraquara . sexta-feira . 1º de janeiro de 201620 CARTAZ

Page 21: O Imparcial 1º de janeiro de 2016

OPORTUNIDADEDE EMPREGO

A UNIODONTO DE ARARAQUARA ESTÁ RE-CEBENDO CURRICULOS PARA SELEÇÃODE VENDEDOR EXTERNO.EXIGE-SE ENSINO MÉDIO COMPLETO, EX-PERIÊNCIA NA ÁREA E VEÍCULO PRÓPRIOCOM SEGURO.OS CURRICULOS DEVERÃO SER ENTRE-GUES A PARTIR DE 17 DE DEZEMBROCAIXA POSTAL 82CEP: 14801-970 / ARARAQUARA-SP

ORAÇÃO DOS SALMOSReze os Salmos 33, 34 e 70, três vezesao dia, durante 3 dias. Faça 2 pedidosdifíceis e 1 pedido impossível de se rea-lizar, Mesmo que não acredite, verá oque acontece. Publique no 4º dia.Amém.J.A.S.

TELEFONES ÚTEISPrefeitura Municipal - 3301-5000Sub-Prefeitura - 3339-6017Codecom - 3336-0508Câmara Municipal - 3301-0600Cemitério São Bento - 3335-9775Fórum - 3336-1888Justiça Federal - 3333-2040Polícia Federal - 3332-6208Polícia Militar - 190 - 3335- 7141Polícia Rodoviária - 3322-4100Polícia Civil - 3322-2244Pronto Socorro Melhado - 3301-1010Santa Casa - 3336-2999Beneficência - 3336-2600Hospital São Paulo - 3336-3100Corpo de Bombeiros e Resgate - 193Polícia Civil - 147 - 3322-2244Polícia Militar Rodoviária - 1527Aeroporto "Bartolomeu de Gusmão" - 3322-3441Terminal Rodoviário - 3322-4549Estação Ferroviária - 3322-3131Telefônica - 0800 7715104Sedex - 3333-1138Correio Centro - 3322-2588Correio Vila Xavier - 3322-7445CTA - 3303-7367DIG - 3322-3500CVV - 3336-4111IML - 3322-1110CPFL - 0800-0101010DAAE - Água e Esgoto - 0800-7701595Disk Denúncia - 147Central de Ambulância - 192Iluminação Pública - 0800-7701515

Araraquara . sexta-feira . 1º de janeiro de 2016 21CLASSIFICADOS

ORGANIZAÇÃO SOCIALDE LUTO MICELLI LTDA.

Fones: (16) 3336-7879 / 3336-8563

NOTA DE FALECIMENTOA Organização Social de Luto Micelli comunica o

falecimento da Sra.IOLANDA DA SILVA ARCTICO

Com 92 anos de idade, ocorrido no dia 31/12/2015 nacidade de ARARAQUARA. Deixa: Filhos, Netos,Bisnetos, Tataranetos, Parentes e Amigos. Seu

sepultamento foi realizado no dia 31/12/2015, às16:30 hs, saindo o féretro do velório Municipal, para o

cemitério São Bento.MISSA DE 7º DIA

A Organização Social de Luto MICELLI comunica que afamília da Sra.

MITSUKO KANESIRO MAEDAAgradece as manifestações de pesar recebidas na

ocasião de seu sepultamento e lembram a parentes eamigos que a MISSA DE 7º DIA será realizada no dia

02/01/2016 Sábado às 19:30 hs na Igreja Santa Cruz.A Família atenciosamente agradece.

MISSA DE 7º DIAA Organização Social de Luto MICELLI comunica que a

família da Sra.ISALTINA LOURDES COLUMBERA FREIRE

Agradece as manifestações de pesar recebidas naocasião de seu sepultamento e lembram a parentes eamigos que a MISSA DE 7º DIA será realizada no dia02/01/2016 Sábado às 17:30 hs na Igreja São João

Baptista. A Família atenciosamente agradece.

(16) 3303-4661 | WWW.fonteri.com.br

MISSA DE 7° DIAA FONTERI Organização e Serviços comunica que a

família do SR.ROQUE SALMERON LOPES

agradece as manifestações de pesar recebidas deseu falecimento e convida parentes e amigos para amissa de 7° dia que será realizada no dia 03/01/2016ás 19:30 hs na IGREJA SANTO ANTONIO, EM GAVIÃO

PEIXOTO.

Page 22: O Imparcial 1º de janeiro de 2016

CARTAZITODivirta-se com um Lápis "A velha frase ainda está valendo: o plantio é livre. A colheita,

obrigatória".

RESPOSTAS: 1 - Árvore à direita / 2 - Prédio ao fundo / 3 - Luminária / 4 - Pé do poste / 5 - Janela / 6 - Descida para carro / 7 - Galho

22Araraquara . sexta-feira . 1º de janeiro de 2016

Jogo dos Sete ErrosAntigo conservatório musical Maestro José Tescari. Entre os dois desenhos há sete diferenças.Divirta-se em procurá-las.

1 - DIVIRTA-SE COM UM LÁPIS.

Material - Papel sulfite - Lápis 6B.

2 - O iniciante na técnica do desenho deverá ter sempre um método dedesenvolvimento do seu trabalho, desde a fase inicial até o seu término.

3 - Acima, você pode observar o inicio do desenho com a curvatura dacoluna vertebral, bem como as linhas do ombro e da cintura pélvica. Aseguir, este esquema é preenchido com os cilindros do tórax e da cinturapélvica.

4 - Recorde sempre que os braços e as pernas são cilindros modificadose, para obtermos a ideia do "escorço", utilizamos os cilindros em diversasposições. Conforme o cilindro gira em sua direção, o tamanho aparentedo cilindro diminui e o diâmetro da elipse aumenta, até o círculo,quandoesses elementos estão totalmente em uma vista frontal.

5 - À esquerda, agora, temos o esboço completo da figura e,à direita afigura terminada. com seu vestuário.

6 - Próxima semana -Mais passo a passo.

7 - Material fornecido pelo Núcleo de Artes Visuais. - cursos DESE-NHO - PINTURA. Contato telefones 3336-6399 ou 3322-3378-

8 - Visite nosso blog e verá a história de Araraquara contada de formadiferente.

www.nav-nucleodeartesvisuais.blogspot.com

Mural Receitinha daTia Célia

Esse é lindo Heitor,reizinho da casa. Ele é ofilho amado do Euvirio e da Talita e netinho davovó coruja Marlene Lopes

Quer dar um destino diferente ao tradicional panetone?Que tal preparar esse pavê maravilhoso de maracujá?Você vai precisar de:1 panetone de frutas ou chocolate (500g)Creme:1 lata de leite condensado1 lata de creme de leite com soro1 xícara (200ml) de suco de maracujá puro (in natura)Cobertura:1 tablete de chocolate meio amargo (180g)1 lata de creme de leite com soroMODO DE PREPARO:Com uma faca de serra corte em cubos o panetone ereserveBata no liquidificador o leite condensado com o suco demaracujá e o creme de leiteEm um refratário ou taças individuais distribua cubos depanetone, metade do creme, cubos de panetone nova-mente e o creme restanteReserveCobertura:Misture o chocolate meio amargo picado com o creme deleite e leve ao micro-ondas ou fogo baixo, mexendo atédissolver por completoDeixe esfriar e espalhe delicadamente sobre o pavêLeve para gelar por no mínimo 6 horasDecore com raspas de chocolate no momento de servirInformações AdicionaisDica: esse creme fica melhor utilizando o suco naturalao invés de suco concentrado, pois o suco de garrafadeixa um sabor levemente amargo. Para obter o suconatural bata rapidamente no liquidificador de 3 a 4 mara-cujás com apenas 2 colheres de água e coe.

O IMPARCIAL

Page 23: O Imparcial 1º de janeiro de 2016

23

Televisão CANAL 1FLÁVIO RICCO

Colaboração:José Carlos Nery

· Ainda no embalo das fé-rias, SBT confirma paraeste janeiro o lançamentodos desenhos de “Carros-sel”.· Leonor Correa e equipe

trabalhando acelerado notexto de “Carinha deAnjo”...· ... Se tudo correr como

se espera, as gravaçõesdevem começar entre abrile maio...· ... Mas ainda sem uma

previsão de estreia. Tudoindica que “Cúmplices deum Resgate” vai longe.· Beth Goulart vai retornar

com o espetáculo “Sim-plesmente Lispector” ago-ra no Teatro Sesi, centrodo Rio...· ... Temporada começa

neste próximo dia 7 e vaiaté 12 de março.· Passaram as festas,

Natal e Ano Novo, com asnovelas em cartaz “barri-gando” forte...· ... Nada mais importan-

te aconteceu em nenhu-ma delas. Enganaram di-reitinho.· Nova temporada do

“Chapa Quente” na Globovai estrear com a progra-mação de 2016 em abril.

Elenco menorO “Zorra”, quando voltar

das férias e reiniciar assuas gravações, terá umnúmero menor de pessoasem seu elenco. De acordocom os ajustes realizadosnão deve passar de 30 ato-res. E olhe lá.

Programa menorUm dos motivos, ou talvez

o principal deles, que acabouprovocando esta redução éque, como tempo de arte, o“Zorra” de agora está bemmenor daquele que ainda ti-nha o “Total” no título. Boa par-te desses atores não estavacabendo mais.

Trabalho andandoSó os festejos do Natal e

Ano Novo afastaram umpouco Walther Negrão e oparceiro Júlio Fischer do tra-balho, na preparação denova novela para o horáriodas 6 da noite na Globo.Depois da sinopse aprova-da, eles já têm cinco capí-tulos escritos.

À la carteNa quinta que vem, dia 7,

Rodrigo Hilbert vai estrearuma nova temporada do“Tempero de Família” no GNT,agora destinada ao verão. Elafoi toda gravada na praia deGrumari, um ambiente bemde ocasião.

Araraquara . sexta-feira . 1º de janeiro de 2016

BateRebate

Compasso de esperaAinda não há rigorosamen-

te nada decidido sobre o queserá da programação daBandeirantes neste novo ano.E são grandes as chances denada ser resolvido tão já. Omais provável é que tudo con-

tinue exatamente do jeito queestá, pelo menos até o finalda Olimpíada.

PrioridadeHoje a Band tem a transmis-

são do carnaval em Salvadore Recife como única incum-

bência para os próximos tem-pos. Todas as atenções es-tão na preparação deste tra-balho, uma vez que não exis-te mais nenhuma produçãotrabalhando na Bandeirantes.O “Pânico”, como programaque sobrou, é feito fora.

Dos males, o menorSendo este um 2016 que se

vislumbra bem complicadopelo menos no seu começo,a Olimpíada é um evento quecai de paraquedas. E vem emmuito boa hora. Mal ou bemirá significar a entrada de umdinheiro novo no caixa dasemissoras, entre abertas efechadas, que farão a suatransmissão.

RegressivaEstá tudo pronto, em ter-

mos de produção, para o iní-cio das gravações de “O Ve-lho Chico”. A Globo, naquiloque diz respeito a sua produ-ção, já se cercou de todos oscuidados.

C´est finiApesar de ter registrado re-

sultados muito bons, não pas-sa na cabeça de ninguém daGlobo transformar a “Escoli-nha” em produto fixo da gra-de. Isto nem seria possível emfunção dos outros compro-missos dos seus participan-tes. Ficamos assim. Masamanhã tem mais. Tchau!

PAULO BELOTE

Aguinaldo Silva contribuipara renovação de

autores na GloboEntenda porque Aguinaldo Silva,

autor de “Império” e de outros tantossucessos na Globo, se tornou uma peçaimportante para o lançamento de no-vos autores. Aguinaldo é compromis-sado com a renovação de talentos, maisque qualquer outro na emissora.

Senão vejamos! Ele formou 30 ro-teiristas nas edições anteriores de suaMaster Class. Cinco escreveram a sé-rie “Lara com Z”, dentre eles DanielBerlinsky, que já colaborou com Wal-cyr Carrasco e Daniel Ortiz. Outroscinco foram seus colaboradores em

duas novelas, “Fina Estampa” e “Im-pério”.

E um deles – Mauricio Gyboski –teve uma sinopse aprovada depois deapenas dois trabalhos na casa. Se anovela, “Trem Bom”, será produzidaum dia ou não, são outros quinhen-tos, porque depende do sinal verdeda Teledramaturgia, porém é inegá-vel a contribuição de Aguinaldo nes-se campo. E tudo indica que uma novaleva de roteiristas, aproximadamente12, será conhecida nos próximos tra-balhos deste autor.

PossibilidadeA propósito deste novo trabalhodo Negrão, continua existindouma grande chance da SuzanaPires, hoje como atriz em “ARegra do Jogo”, se juntar a ele eao Fischer na autoria desta novanovela. É um grupo que há al-gum tempo está trabalhando jun-to. Entre o término de uma e aestreia da outra, no caso da Su-zana, isto será perfeitamente pos-sível.

O IMPARCIAL

Page 24: O Imparcial 1º de janeiro de 2016

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Social CLICK’SMARIBEL SANTOS

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Moda, comportamento, gastronomia, festas, lançamentos , desfiles,shows e muitas dicas de beleza, saúde e entretenimento

Araraquara . sexta-feira . 1º de janeiro de 2016INFORME PUBLICITÁRIO

Novo ano, felizano!

E cá estamos nós queridos leito-res, iniciando 2016 juntos. As fes-tas, os brindes, os fogos, são lem-branças, o que realmente vale é oque nós desejamos para este novoano, e o que faremos para realizartudo aquilo que pensamos mere-cer. Brindamos o ano novo, masserá que paramos para pensar queo primeiro dia do ano é o dia mun-dial da paz? O que temos feito deconcreto pela paz? Mahatma Gan-dhi, deixou sua vida como exem-plo, uma história escrita em nomedo amor e pela paz, viveu ensinan-do através de suas atitudes, poissão elas é que são concretas. En-sinamos através do exemplo, de-monstramos quem somos através denossas atitudes. As crianças apren-dem observando, imitam o quepresenciam no dia a dia, portantonossa responsabilidade é imensa.Pensando nisso deixo uma frase deGandhi para reflexão: “Seja a mu-dança que você quer ver no mun-do”. E desejo a você e aos seus,um ano ricamente abençoado, commuita saúde, prosperidade e ale-grias, e que sejamos o amor, e quesejamos a paz. Feliz 2016!

HENRIQUE SANTOS

O casal Flávia e Élcio Oliveira e a filha Maria Luiza aproveitam a diversão do Náutico que, em2016, promete momentos de mais alegrias! Feliz Ano Novo!

Mais amor em 2016 - Posso dizer que esse ano foi omais difícil de todos que vivi até agora, porém, foi o anode maior aprendizado. E aproveitando esse clima de anonovo, de renovação e esperança, deixo meu recado. Queas pessoas sejam mais intensas, mais verdadeiras, eque literalmente sigam o que diz a letra da música deRenato Russo: “É preciso amar as pessoas como senão houvesse o amanhã...” {Jéssica Escamilla da Silva}

Sejamos gratos em 2016 - É tempo de agradecer aoque foi e celebrar o que vem. Bem-vindo, ano novo! Queem teus dias a bondade arrebente os muros decrueldade e picuinha, e se espalhe a todo canto. Que otrabalho seja franco, a comida seja farta e a saúde,exuberante! Que as águas transparentes da justiça lavema lama que nos emporcalha. Que o amor nos toquefundo, e nos leve mais alto. Adeus, Ano Velho! Feliz AnoNovo! {André J. Gomes}

Sabedoria... - Seus traços, seus laços,sua vida, sua história estão escritasem sua face. Um exemplo de pessoa,mulher, mãe, avó, bisavó. Minhahomenagem hoje é para, Maria IreneGomes, uma criatura especial eapaixonante. Que tenhamos maissabedoria em 2016, e que os maisvividos sejam nossos exemplos!

O IMPARCIAL

Page 25: O Imparcial 1º de janeiro de 2016

Araraquara . sexta-feira . 1º de janeiro de 2016 25ARTIGO

Juiz corajosoUma das figuras mais notáveis do

Brasil nos últimos tempos, semdúvida alguma é a do jovem juizfederal Sérgio Moro. Especialistano conhecimento e em combateros crimes chamados de colarinhobranco, de alta complexidade, pra-ticados por executivos, políticos eempresários, ficou sob sua respon-sabilidade o julgamento da Ope-ração Lava Jato, que repercutiu noPaís e no mundo e ainda continuarepercutir tanto que chega atémesmo a estremecer a República,ou melhor, os dois poderes, o Le-gislativo e principalmente o Exe-cutivo e o partido majoritário quelhe dá sustentação, tamanho o en-volvimento de pessoas considera-das importantes na vida nacional.

Não é fácil ser juiz. Depois de apro-vado em concurso público disputa-díssimo, ele é designado para umacomarca do interior e, com o correrdo tempo, vai subindo de posição,ora por antiguidade ou por mérito e,geralmente em final de carreira, seinteressar e se quiser, pode chegar a

disputar o cargo de desembargador.Se quiser, porque às vezes o juiz

acomoda-se na comarca em que exercesuas funções e não almeja mais aban-doná-la, o que não significa deméritoalgum, mas foi uma opção de vida,mesmo porque, se for promovido, apósse inscrever numa prévia lista de pro-moção, terá de enfrentar a capital comtodos os problemas de uma cidadegrande, o que poderá ser objeto detranstornos, pois sua família já se in-tegrou perfeitamente na comarca emque se radicou.

Os juízes — assim como os mem-bros do Ministério Público, os pro-motores — possuem as garantiasconstitucionais de irredutibilidadede subsídios (que não podem serreduzidos), de vitaliciedade (só saida carreira se quiser, como regrageral) e, por fim, a garantia da ina-movibilidade (só sai da comarca dequiser, também como regra geral).

Assim como muitas carreiras pú-blicas de extrema responsabilida-de, independentemente de seusfuncionários exercerem ou não al-tos cargos, a verdade é que, comodizem os norte-americanos, “the

right man in the rigth place”, ohomem certo no lugar certo, é pre-ciso que para um bom desempe-nho funcional, o servidor públicodeva ter vocação para a profissãoque escolheu, gostar dela, estarperfeitamente integrado em suasfunções e não apenas exercê-lacomo meio de vida.

E a de juiz, como certa vez ex-planou um psicólogo famoso argen-tino, Mira y Lopes num artigo, “A

vocação de juiz”, é preciso quealém de possuir algumas caracte-rísticas fundamentais para exerceressa profissão, como, evidentemen-te o profundo senso de justiça queele deve ter, o de dar a cada um oque é seu, o conhecimento jurídi-co, o seu caráter, a sua personali-dade, a sua responsabilidade emnão ficar alheio à comunidade emque vive, existe uma virtude quese não é rara no Poder Judiciário,nalguns juízes, como o magistradoSérgio Moro, atinge os píncaros eque é a coragem.

Pois é admirável e respeitável acoragem desse juiz no enfrentamen-to de gente poderosa e perigosa,muito mais do que qualquer mar-ginal da periferia. O risco de vida— e certamente o de sua família— que corre é extremo, pois colo-car na cadeia empresários riquíssi-mos, políticos importantes, pessoasacostumadas a mandar para obtervantagens indevidas por quaisquermeios, não é fácil e não é qualquerum que se dispõe a colocar sua vidae a de sua família à disposição daJustiça e à do Estado.

De vez em quando os jornais no-

ticiam o assassinato de juízes, comoo de Araçatuba e o de uma juízaem Duque de Caxias, mas, ao queconsta, os crimes foram cometidospor vingança de traficantes.

Por isso é de se louvar a imensa co-ragem desse juiz que está sendo umexemplo ao povo brasileiro ao tranca-fiar os bandidos de colarinho branco,pessoas que se apropriaram do dinhei-ro público, dos milhões de reais quedeveriam ser destinados à saúde,como para coibir a dengue ou, entreoutros objetivos, para proporcionarsegurança da população, dinheiroesse subtraído de todos nós, do povobrasileiro. Se eles tivessem cometidoesses crimes na China, seriam con-denados à morte e no Japão, os políti-cos e empresários corruptos, deson-rados e desmoralizados, teriam a hom-bridade de cometer suicídios.

Mas cadeia para eles, no entan-to, está de bom tamanho. Portan-to, vida longa ao ilustre magistra-do Dr. Sérgio Moro, pela coragemque sempre tem demonstrado, comtoda aquela simplicidade que tam-bém demonstra.

* Sociólogo

O juiz federal Sérgio Moro foi uma das figuras mais notáveis do ano 2015

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• Luís Carlos Bedran *

Page 26: O Imparcial 1º de janeiro de 2016

Araraquara . sexta-feira . 1º de janeiro de 201626 ARTIGO

A força do Supremo Tribunal FederalNo que se refere à política, o que se viu recentemente foi a decisão do STF estabelecendo regras para opedido de impeachment da presidente que deverão ser aplicadas na Câmara dos Deputados e no Senado

Não é novidade alguma afirmarque a situação político-econômicado País está um caos. Ninguém seentende nos três poderes da Re-pública, Legislativo, Executivo eJudiciário e não se vislumbra, pelomenos em curto prazo, um final quepoderia levar tranquilidade paratodos nós, em todos os aspectos.

Ao contrário, preveem-se dias,meses e anos sombrios, calculan-do os economistas realistas em, nomínimo, uns 10 anos até se nor-malizar a inflação aos níveis inici-ais desde a criação do Plano Real,fora a produção industrial, o de-semprego, etc., etc..

No que se refere à política, o quese viu recentemente foi a decisãodo STF estabelecendo regras parao pedido de impeachment da pre-sidente que deverão ser aplica-das na Câmara dos Deputados eno Senado.

Os 11 ministros do STF, pessoasde reputação ilibada e de profun-do conhecimento jurídico, cujasfunções precípuas, entre outras,são as de defender a Constituiçãoe interpretar as questões que lhesencaminhadas para dirimi-las à luzda Justiça e do Direito, são esco-lhidos pelo presidente da Repú-blica somente após a escolha hou-ver sido aprovada pelo Senado.

Essa sistemática, o da escolha demagistrados pelo chefe de governovem de longe, desde o Império, ejá na República todas as consti-tuições a acolheram; os ministrosnão são eleitos diretamente peloscidadãos em eleições secretas e simindiretamente, pelos senadoreseleitos popularmente. É o únicoPoder que não é eleito pelo votosecreto e popular.

Aqui não se discute a extremaimportância do Judiciário para ademocracia, para o País, nem oque determina a Lei Maior, aConstituição. O que se quer en-fatizar, baseado no último julga-mento do STF, normatizando asregras que devem ser observadasno Congresso para o impeach-ment, é que houve uma interfe-rência dos ministros sobre ques-tões internas da Câmara, o queos juristas chamam de “internacorporis”, a ponto de determinarque a democrática votação de

uma comissão pelos deputadosfosse tornada nula.

Mas não só isso: também obrigouas futuras votações a serem secre-tas e que, em última instância, casoa Câmara optasse por 2/3 dos de-putados pelo encaminhamento dopedido de impeachment da presi-dente ao Senado, somente este éque resolveria, por maioria sim-ples, a suspensão do mandato dapresidente.

Quer dizer que apenas onze pes-soas, não eleitas popularmente,mandam mais do que mais do queos 100 milhões de eleitores repre-sentados tanto pelo Executivoquanto pelo Legislativo (Câmarados Deputados e Senado)?

Nos países de formação anglo-sa-xônica o sistema é diferente dosde formação ibérica, Portugal eEspanha. Lá os juízes das comar-cas, de um modo geral, como nocaso dos EUA, são eleitos popu-larmente, a depender da legisla-ção dos Estados-membros, commandatos limitados e podem sercassados pelo voto popular.

Juízes concursados, eleitos ounomeados: qual seria a melhor for-ma? Isso é objeto de várias dis-cussões entre os operadores doDireito, o que não vem ao caso

aqui e agora e sim o ter tentadodemonstrar ao leitor o extremopoder da interferência do PoderJudiciário sobre o Legislativo. Éo que se chama de judicializaçãoda política.

E quando não se desconheceque o indicado para ministro doSupremo precisa obter do Sena-do votos suficientes para exercerseu cargo e que ele precisa terfortes compadrios políticos paratanto, é o caso de se perguntar:— até que ponto, caso aprovadoe nomeado, ele conseguirá ter aindependência suficiente parajulgar aqueles senadores, a pró-pria presidência da República etodo seu staff político?

* Sociólogo

Os ministros não são eleitos diretamente pelos cidadãos

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O• Luís Carlos Bedran *

Page 27: O Imparcial 1º de janeiro de 2016

Araraquara . sexta-feira . 1º de janeiro de 2016 27CIDADE

Dr. Lauand: um homem inesquecívelDudu fez mais de 50 mil partos, grande parte na Gota de Leite

Dr. Eduardo Lauandpartiu e já deixa sau-dades. Ginecologista eobstetra por 49 anos,Dudu fez ao menos 50mil partos na cidade, entreeles os de alguns vereadorescomo Juliana Damus e os ex-par-lamentares Carlos Nascimento,Anuar de Oliveira Lauar (Turqui-nho), Edmilson de Nola Sá eRonaldo Napeloso.

Nascido em Araraquara no dia 9de novembro do ano de 1928,Dudu é filho de Abdala Jorge Lau-and e Nazira Lauand. Era viúvode Sely Lauand, com quem teveos filhos Mauricélio, Tereza Nazi-ra, Izabel Cristina e Abdala Neto.

Foi eleito Vereador em três Le-gislaturas seguidas, entre 1997 e2008. Foi presidente do Legisla-tivo araraquarense no biênio 2003/2004. Foi também candidato avice-prefeito, nas eleições de1988. Até 1999 estava filiado aoPartido do Movimento Democráti-co Brasileiro – PMDB. A seguirintegrou o Partido da Social De-mocracia Brasileira – PSDB – até2003, quando retornou ao PMDB.Desligou-se definitivamente davida político partidária ao final doano de 2008, não mais concorren-do a uma cadeira na Câmara. Jápoderia ter sido vereador muitoantes, quando, em 1963 candida-tou-se e recebeu da população maisde quatro mil votos, um númeroexpressivo à época, num colégioeleitoral muito menor do que o atu-al. Porém, seus votos foram anu-lados já que a identificação nascédulas de papel era diferente daoficialmente registrada no Cartó-rio Eleitoral. Os eleitores escre-veram nas cédulas “presidente daGota”, “médico da Gota de Lei-te”. E foi a maternidade que o le-vou para a política, atrás de ver-bas para a manutenção do serviço.Obteve êxito conseguindo a cons-trução do prédio anexo, inaugura-do em 10 de setembro de 1993. OHospital da Mulher “Nály LauandThomé” conseguiu zerar o númerode mortalidade materna durante oparto, conseguindo consequente-mente um dos menores índices demortalidade infantil do mundo.

Trabalhou muito pela maternida-de, tanto que sua história de vidase confundia com a história da

Gota de Leite, mesmo ela tendosurgido em janeiro de 1928. Aju-dou a carregar macas pela escada,já que não havia elevador. Presi-diu a Gota diversas vezes entre1983 e 2005. Segundo Lauand“ninguém queria assumir a bucha”.Nos vários episódios de dificulda-de financeira dispôs de recursosfinanceiros pessoais para mantero atendimento gratuito. Em 2006,por conta de dificuldades finan-ceiras, a Prefeitura fechou o hos-pital. No dia 8 de março de 2012a Maternidade foi reaberta, con-trolada por uma Fundação geridapela Prefeitura de Araraquara.

Ajudou a povoar a cidadeAjudou a povoar a cidadeAjudou a povoar a cidadeAjudou a povoar a cidadeAjudou a povoar a cidadeO seu sonho de ser advogado foi

substituído pela Medicina, a pe-dido de sua mãe, que desejava terum filho médico, mesmo que na-quela época ele afirmasse não su-portar ver sangue. Estudou Medi-cina no Rio de Janeiro por seisanos. Ainda assim pretendia serPediatra. Novamente a pedido damãe especializou-se em cirurgia.Retornou formado à Araraquara,no dia 14 de maio de 1957, con-tratado pela Maternidade Gota deLeite. Logo na primeira meia-horado dia seguinte fez seu primeiroparto. Lembrou em uma entrevis-ta à uma revista local, em marçode 2012, que o bebê estava enros-cado e a mãe passando mal, fazen-do sua primeira cesárea às pres-sas. Havia dias que em que faziapartos de manhã até o início danoite, trabalhando na Gota e naSanta Casa.

Seu empenhopara que os partos deixassemde ser feitos na casa das paci-entes e os nascimentos ocorres-sem no hospital, por causa de suapreocupação com as complicações,começou a mudar a cultura dosnascimentos em Araraquara. Cer-ca de 50 mil crianças nasceram porsuas mãos. Brincava dizendo queajudou a povoar a cidade, já que,quando chegou, em 1957, a cida-de tinha 45 mil habitantes e 40médicos. Sempre foi grande defen-sor do parto natural. Fez o partode seus filhos e netos, todos naGota de Leite. Fez ainda parto dosfilhos de crianças que nascerampor suas mãos, e de netos e atébisnetos. Sua experiência lhe per-mitia avaliar nos exames se a cri-ança teria má formação e, em al-guns casos, até mesmo retardomental.

Bem humoradoBem humoradoBem humoradoBem humoradoBem humoradoLauand gostava muito de contar

piadas e não era difícil proporci-onar momentos de gargalhadas.Em uma entrevista à revista dehumor “O Caricato”, em janeirode 2004, brincou dizendo quenunca havia se arrependido de tertrazido alguém ao mundo. “Não,não dá pra se arrepender. É umato tão fantástico e somos dotadosdesse privilégio.”

Contou na mesma entrevista quejá era conhecido no meio médicopor dar grandes sustos nos repre-sentantes de laboratórios de medi-camentos. Certo dia, para fazer o

“ba-tismo” deum novo represen-tante, que dizia que o pro-duto era bom, levantou-se bravo edisse: “O senhor tá querendo indu-zir meu raciocínio a respeito desteremédio? Tá dizendo que ele curatudo?”, sacando um revólver de fes-tim e dando um tiro. Assustado, orepresentante queria pular pela ja-nela do consultório, desmaiando aotrombar com uma estante.

O obstetra Elias Zakaib, seu ami-go, disse na mesma entrevista queo Dudu Lauand fez o parto do AnoNovo e ele foi seu auxiliar.

EDUARDO LAUANDEDUARDO LAUANDEDUARDO LAUANDEDUARDO LAUANDEDUARDO LAUANDMédico.Natural de Araraquara.Na 10ª legislatura, foi candidato

a Vice-Prefeito de Araraquara. Foieleito vereador para as 12ª, 13ª e14ª legislaturas.

Foi Presidente da Mesa Diretorade 2003 a 2004.

Na Câmara, exerceu a liderançado Partido da Social DemocraciaBrasileira – PSDB, de 2000 a 2003,e a vice-liderança do Partido doMovimento Democrático Brasileiro– PMDB, de 2005 a 2007.

Participou da Comissão Perma-nente de Ordem Social.

Em 1997 foi indicado como mem-bro suplente para compor o Conse-lho Municipal de Entorpecentes.

Em 2000 foi indicado para com-por o Conselho Consultivo do De-partamento Autônomo de Água eEsgoto – DAAE.

Em 2001 foi indicado comomembro suplente para compor oConselho Consultivo do Departa-mento Autônomo de Água e Esgo-to – DAAE.

Em 2002 foi indicado comomembro suplente para substituirvereador que desligou-se do Con-selho Municipal de AssistênciaSocial.

Em 2005 foi membro da comis-são de acompanhamento do pro-cesso classificatório do programasocial “Frentes da Cidadania”.

Foi também membro da CE paraestudar a situação da Irmandadeda Santa Casa de Misericórdia deAraraquara após a intervenção re-alizada pela Prefeitura Municipal.

Foi indicado para compor o Con-selho Municipal de AlimentaçãoEscolar e o Conselho Municipal deEsporte e Lazer.

Em 2007 foi indicado comomembro suplente para compor oConselho de Ética e Decoro Par-lamentar da Câmara Municipal.

• Francisco de Assis

Page 28: O Imparcial 1º de janeiro de 2016

Araraquara . sexta-feira . 1º de janeiro de 201628 ECONOMIA

Queda das importações beneficia balança comercialPara especialistas, o câmbio deve ficar em piso de R$ 4 e teto de R$ 4,50 em 2016

A balança comercial, cujo saldorepresenta as trocas de produtosentre o Brasil e o resto do mundo,começou 2015 negativa. Logo emjaneiro, houve déficit de US$3,174 bilhões. Isso significa queas importações no mês, ou seja, ascompras do país no exterior supe-raram as exportações, que são asvendas para outros países.

O saldo ainda refletia o quadrode 2014. A balança terminouaquele ano negativa em R$ 3,93bilhões, o primeiro déficit anualdesde 2000.

A situação da balança em 2015começou a se reconfigurar a partirde março, quando foi registrado oprimeiro saldo positivo do ano.Houve superávit, ainda modesto,de US$ 458 milhões.

Na ocasião, o governo informouque a virada já era esperada, de-vido ao início dos embarques desoja, um dos principais produtosbrasileiros de exportação. O saldopositivo, entretanto, tinha aindaoutro motivo: as importações esta-vam caindo em ritmo acelerado.

QuedaQuedaQuedaQuedaQuedaAs exportações também estavam

em processo de queda, em razão dorecuo nos preços das commodities(produtos básicos com cotação inter-nacional) e da diminuição nas ven-das de industrializados brasileiros,principalmente para a Argentina.

No entanto, as importações caíammais intensamente e as quantida-des embarcadas de soja e petróleo

ajudavam a compensar a queda nospreços dos produtos básicos expor-tados. Com esse quadro, a balançaampliou o saldo positivo.

Ao fim de junho, reverteu o défi-cit acumulado, obtendo superávitde US$ 2,2 bilhões em seis meses.O resultado foi o melhor para operíodo desde 2012. Mais saldospositivos se seguiram e, na segun-da semana de dezembro, o saldoacumulado da balança ficou posi-tivo em US$ 15,8 bilhões, supe-rando a expectativa do governo,que era encerrar 2015 com supe-rávit de US$ 15 bilhões.

No entanto, José Augusto de Cas-tro, presidente da Associação deComércio Exterior do Brasil (AEB),considera que o resultado pode serconsiderado um “superávit negati-vo”, por se dever, em parte, à que-da de importações. “As importaçõesdespencaram. Caíram 23,3%, atéa segunda semana de dezembro,enquanto as exportações caíram14,6%. O mais pessimista não ima-ginaria que chegaríamos a essa que-da das importações”, comenta.

Segundo ele, as compras de impor-tados caíram em razão do recuo naatividade econômica e alta do dólar,que bateu recordes de crescimentoem relação ao real em 2015.

ContratosContratosContratosContratosContratosA moeda norte-americana reagiu

à turbulência econômica e políti-ca no país ao longo do ano. O dó-lar baliza os contratos de exporta-ção e importação e, portanto, in-fluencia as operações. Quando estávalorizado ante o real, os produtos

brasileiros têm preços mais atra-entes no exterior. Com as impor-tações, é o contrário: o dólar altoaumenta o preço final dos impor-tados no mercado brasileiro.

Se a aquisição de importados foidesestimulada pelo dólar em alta,José Augusto destaca que as ex-portações, que poderiam ter sebeneficiado do movimento, nãoganharam impulso suficiente.

“[A alta do dólar] não foi o sufici-ente para tornar nossos produtoscompetitivos. O impacto do câmbiosobre os manufaturados [industria-lizados] praticamente foi nulo. Al-guns insumos da indústria são im-portados e a taxa de câmbio muitoelevada não nos ajuda. Cada vezque sobe o dólar, os compradorespedem desconto”, comenta ele, quedefende um câmbio equilibrado.

Para 2016, a AEB projeta com-portamento da balança semelhan-te ao deste ano. A entidade prevêsuperávit de US$ 29,228 bilhões.Estima, ainda, que as exportaçõescairão 1% em relação a 2015 e asimportações, 9,5%. Segundo JoséAugusto de Castro, a queda novalor exportado será menor que adeste ano porque, após um recuoacentuado, os preços das commo-dities tendem a se estabilizar.

“O cenário econômico continua-rá difícil. Temos perda do grau deinvestimento, elevação da taxa dejuros dos Estados Unidos. O câm-bio vai ficar em piso de R$ 4 eteto de R$ 4,50. As importaçõesdevem cair, bem como as exporta-ções. Mas as exportações cairão deforma mais suave”, prevê.

• Da redação

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Para 2016, a AEB prevê superávit de US$ 29,228 bilhões

Page 29: O Imparcial 1º de janeiro de 2016

Araraquara . sexta-feira . 1º de janeiro de 2016 29GERAL

Gestão, administração,governo municipal...

Disse certa vez, um empresário brasilei-ro, que o bom administrar gasta pouco...Ou ainda dentro de uma super resumida,...lei de responsabilidade fiscal: “o adminis-trador público não pode gastar mais do quearrecada”.

Receita, oriunda de “impostos” entre cir-culação de mercadorias, imposto territori-al e predial urbano, imposto sobre com-bustíveis líquidos e gasosos, entre o Fun-do de participação dos Municípios e de-mais impostos que fazem parte da Arreca-dação pública de uma Cidade ou Municí-

pio...Necessariamente, os impostos ou tributos

são necessários para o desenvolvimento dasatividades ou “políticas públicas e soci-ais”, função ou Objetivo primordial da Ad-ministração Pública de uma Cidade.

Entre estas necessidades, estariam os car-gos públicos concursados, de carreira e os“cargos em confiança”.

Neste sentido, a Administração Públicatem como objetivo, fornecer e estabeleceras ações dos serviços públicos, entre edu-cação, saúde, meio ambiente, segurança,Limpeza Pública, e um conjunto de açõesvoltado para a cultura, esporte, lazer e tu-

rismo da população ou sociedade.Entre necessidade, dá para notar a jor-

nada séria de dez ou doze horas de traba-lho dos Prefeitos e Secretariado, que emcada pasta articula ações voltadas para a“qualidade de vida” ou um Padrão de vidadigna para a maioria da sociedade ou po-pulação.

È neste contexto, que uma Cidade ou Ara-raquara com mais de 230 mil habitantes,possui índices sociais e do Desenvolvimen-to humano (IDH), necessários para que osprefeitos e demais servidores Públicos pos-sam “medir” a qualidade do Governo Mu-nicipal, da sua Administração Pública e

das necessidades dos cidadãos ou morado-res da Cidade.

Próxima eleição em 2016 terá a necessi-dade de ver, analisar e julgar com ética oscandidatos a Prefeito, suas Propostas viá-veis e principalmente sua inteligência eexperiência para Administrar, governar eestabelecer as Políticas Públicas e sociais,necessárias para educação, saúde, trans-porte, turismo, lazer, cultural, Preserva-ção do Meio Ambiente e Limpeza Pública.

Limpeza Pública, que na próxima crôni-ca ou artigo, iremos re-tomar o nosso Lema:Araraquara, a Cidade mais Limpa das TrêsAméricas...!

• José Pedro Renzi

Page 30: O Imparcial 1º de janeiro de 2016

Araraquara . sexta-feira . 1º de janeiro de 201630 GERAL

Tesouro pagou passivosde R$ 72,375 bilhões

Nutricionista dá dicas de como começar 2016 com o pé direitoExperimente novos hábitos e inicie o ano com um estilo de vida mais equilibrado

Na virada do ano, muitas pesso-as planejam metas e fazem no-vas promessas. Um dos objetivosmais comuns nesta época está re-lacionado à saúde e às mudan-ças comportamentais no aspectoalimentar, principalmente após asfestas de final de ano, quando ge-ralmente há consumo de alimen-tos mais elaborados e maiscalóricos. “A mudança de hábitose a obtenção de seus benefíciosem longo prazo requerem ajustesde comportamento, o que neces-sita de disciplina e conhecimento.É preciso adquirir hábitos alimen-tares equilibrados e experimentarum estilo de vida mais saudável,como a prática regular de ativida-des físicas e menor consumo deálcoo”, afirma a nutricionista LaraNatacci, da DietNet.

Anote as dicas abaixo e comeceo ano cuidando da saúde e fiquede bem com o seu corpo.

1. Faça um café da manhã equi-librado todos os dias

Esta é uma das principais refei-ções do dia, pois é neste momen-to que há quebra do jejum e o des-pertar do seu organismo para en-frentar as atividades do dia a dia.Experimente incluir uma porção defrutas nesta refeição, o que agre-ga nutrientes importantes para obom funcionamento do organis-mo. Além disso, inclua sempre

uma opção de carboidratos, depreferência os integrais, comopães, aveia e granola (sem açú-car) e uma opção de proteína,como leite, queijos e bebidas àbase de soja com a adição de cál-cio.

2. Dê preferência aos alimentosintegrais

Os cereais integrais são ricos emvitaminas, minerais e fibras. Se-gundo a Academy of Nutrition andDietetics, com base nos dadosatuais, a ingestão de fibras de ali-mentos integrais apresenta bene-fícios em termos de controle depeso. Muitos estudos sustentamque o aumento da ingestão destecomponente alimentar promove asaciedade e diminui a fome. Al-guns exemplos na alimentaçãosão: arroz integral, aveia, farinhade trigo integral, linhaça e gérmende trigo, entre outros.

3. Reduza o sal e consuma maisfrutas e hortaliças

Diminuir o consumo de sal e ali-mentos gordurosos, como asfrituras e as carnes vermelhas comgordura aparente são medidasimportantes para a manutençãoda saúde, uma vez que essescomponentes, em excesso, sãoinimigos da saúde cardiovascular.Experimente tirar o saleiro damesa, preparar seus alimentos

com menores quantidades de sale abusar das frutas e hortaliças.Esses são passos importantespara cuidar da saúde. Aproveitesua próxima ida ao supermerca-do e encha o carrinho de legumes,vegetais, leguminosas, carnesmagras e peixes.

4. Hidrate-seA água é o maior componente do

corpo humano, ocupando entre45% e 70% de seu volume, e pos-sui papel importantíssimo naregulação da temperatura corpo-ral. Por isso, hidrate-se! Bebaágua, chás (sem adição de açú-cares), sucos de frutas naturais,águas aromatizadas e tambémbebidas nutritivas como vitaminas,por exemplo.

5. Mantenha hábitos de vida sau-dáveis

Manter o peso adequado é im-portante para a saúde e preven-ção de doenças crônicas nãotransmissíveis. Por isso, incluaexercícios físicos em sua rotina.Ainda, alimente-se adequada-mente, com fontes de carboidratos,proteínas e gorduras “boas”. Alémdisso, aposte nas frutas e verdu-ras. Com o balanço ideal entre aenergia que é consumida e a ener-gia que é gasta, há a manutençãodo peso, além de mais disposi-ção para o seu dia a dia. Para um

plano alimentar detalhado, consul-te uma nutricionista.

6. Devagar e sempreÉ muito importante que, nesse

início de ano, as metas sejamtraçadas e planejadas de formaestruturada e possível. Isto,para que você não só consigaatingir seus objetivos, mas tam-bém mantê-los. As metas devemser possíveis de serem atingi-das, para que o cumprimentodelas sirva como um estímulo àevolução. Metas impossíveis oumuito difíceis podem levar à frus-tração. Por isso, vamos comecedevagar!.

7. Estabelecer prioridades é fun-damental!

Caso você tenha mais de umacoisa para mudar, mesmo queelas estejam relacionadas, esta-beleça prioridades. Quando tenta-mos realizar várias e diferentesmudanças de uma só vez, dificul-tamos ainda mais o processo. Istopode fazer com que desanimemoslogo no início, por enfrentarmosvários obstáculos. Uma dica é co-meçar pelo que você consideramais fácil. Quando você alcançaum objetivo, mesmo que seja pe-queno, você se sente mais moti-vado, mais capaz para buscar ospróximos.

Sobre AdesLíder nacional na categoria de bebidas à base de soja, AdeS foi lança-

do em 1988, na Argentina. Em 1996, passou a ser importado para oBrasil e, no ano seguinte, começou sua fabricação local. Alimento àbase de soja com alto valor nutritivo, AdeS introduziu o hábito do consu-mo dessas bebidas no país, e se tornou sinônimo de categoria. Oportfólio da marca reúne mais de 30 itens, nas versões Original, Origi-nal Zero, Frutas e Frutas Zero, com diferentes sabores e tamanhos.Dentre as opções, há o AdeS Max, o famoso leão da marca, que é umaalternativa divertida, nutritiva e saborosa para a lancheira dos peque-nos. Todos os produtos AdeS possuem proteína da soja, consideradacompleta, além de conter carboidratos, gorduras “boas”, vitaminas eminerais, combinação que dá força para fazer mais ao contribuir para amanutenção da energia ao longo do dia. Além disso, a linha não con-tém lactose nem colesterol (como todo alimento com soja), não possuiconservantes e corantes artificiais. Para mais informações, bastaacessar o site de AdeS e seus canais sociais oficiais: Facebook, Twittere Instagram.

SAC AdeS: 0800 707 0044 /[email protected]

Em entrvista, osecretáriointerino do

TesouroNacional fala

sobre opagamento de

passivos

O Tesouro Nacional informou hoje (30) que a Uniãopagou R$ 72,375 bilhões em passivos junto a bancospúblicos e ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço(FGTS). Do total, R$ 55,572 bilhões se referem a pas-sivos de 2014 e R$ 16,803 bilhões a obrigações de2015.

O Tesouro explicou que fez os pagamentos seguindoentendimento do Tribunal de Contas da União (TCU).

Do volume em pagamentos, R$ 70,9 bilhões são re-cursos da conta única do Tesouro. Destes, R$ 21,1bilhões são recursos de emissões de títulos realizadasanteriormente, sem necessidade de emitir novos títu-los. Os R$ 49,8 bilhões restantes vieram de outrasfontes da conta única.

Além disso, o Tesouro informou que cerca de R$1,5 bilhão, devido ao Banco do Brasil, será acerta-do por meio da emissão direta de títulos, sem ne-cessidade de realização de novos leilões. O secretá-rio do Tesouro Nacional, Otávio Ladeira, concedeentrevista esta tarde para falar sobre o pagamentodos repasses atrasados.

Page 31: O Imparcial 1º de janeiro de 2016

Araraquara . sexta-feira . 1º de janeiro de 2016 31GERAL

Hollywood bate recorde históricoe fatura US$ 11 bilhões em 2015

"Dança gangster" cria oportunidades para jovens nos guetos sul-africanosTransformar a dança dos meni-

nos maus para lutar contra a mar-ginalização nos antigos guetosnegros sul-africanos: essa é abem-sucedida receita da Acade-mia de Dança Indígena de Joha-nesburgo, que tira das ruas os jo-vens talentosos e dá eles oportu-nidades nos palcos.

A pantsula é uma dança sul-afri-cana tradicionalmente associadaaos gângsteres e outros delin-quentes que segue sendo prati-cada pelos jovens de Tembisa,uma "township" no nordeste deJohanesburgo no qual vivem maisde 500 mil pessoas.

A academia, fundada por JarrelMathebula em 2005, tenta trans-formar essa forma de expressãourbana em trabalho. Os alunosganham dinheiro em coreografiaspromocionais, atuações ou grava-ções de vídeos, abrindo as portasdo mundo do entretenimento aosjovens.

Em um sábado de manhã, cerca

de 20 dançarinos participam deuma das aulas na sede da escola,no quintal da casa da tia de Mathe-bula em Tembisa. A academia jáconta com 35 alunos, com idadesque variam entre 5 e 30 anos.

No meio dos ensaios para aper-feiçoar a técnica da pantsula, Ma-thebula pede que os alunos repi-tam até o momento sua melhorcriação com a dança: uma coreo-grafia para o vídeo da música "Inthe Castle of my Skin", do grupobritânico Sons of Kermet.

Gravado em um campo abertoentre as casas dos guetos que oapartheid projetou para os negrosque serviam os brancos nas cida-des sul-africanas, o vídeo mostraos dançarinos da academia ele-gantemente vestidos --parte delesde terno e outra com coletes-- egravata borboleta.

A aparência de orquestra disci-plinada e profissional é uma po-derosa metáfora das aspiraçõesda Academia de Dança Indígena

de Johanesburgo (IDA, na sigla eminglês). "Queremos que as pes-soas possam ver o pantsula deoutra forma", explicou Mathebulaà Agência Efe, acrescentando queo objetivo final é romper o ciclo dedesemprego e pobreza em locaiscomo Tembisa.

Além de consolidar o estilo, a IDAoferece aos jovens modelos dereferência e apoio para se concen-trar na nova carreira e explorar asnovas oportunidades criadas apartir da dança. "A escola permiteque meninos de comunidadesdesfavorecidas ganhem a vidacom o que gostam, graças às atu-ações que fazem para anúnciosou atos promocionais de empre-sas ou marcas, vídeos musicaisetc", afirmou Lebogang Rasetha-ba, sócio de Mathebula e ligaçãoda academia com o mundo em-presarial.

Na vertente puramente artística,a escola explora novas possibili-dades para a pantsula, uma dan-

ça unida desde o início ao kwaito,variante lenta e popular do housecom elementos africanos quenasceu no final dos anos 1980entre a juventude negra e urbanada África do Sul.

Com a parceria com o Sons ofKermet, a IDA colocou a pantsulapela primeira vez em contato como jazz, com resultados que entusi-asmaram a crítica e abriram por-tas a outros experimentos.

"Foi um desafio do qual estoumuito satisfeito", disse Mathebu-la, que tem 30 anos e trabalhacomo consultor de negócios, ape-sar de ter aberto a escola quandotinha apenas 18 anos. "Todo mun-do gostava de como eu dançavanas festas, nos desafios de rua",revela Mathebula, que decidiu ini-ciar o projeto para salvar a si pró-prio e outros jovens do alcoolis-mo e da violência.

REPRODUÇÃO/IDA

Jovens da cidade de Tembisa, na África do Sul, dançam pantsula

O ano de 2015 foi de recordespara o cinema, graças às franqui-as "Velozes e Furiosos 7", "Juras-sic World", "Os Vingadores: Erade Ultron" e "Star Wars: O Des-pertar da Força" que ficaram en-tre os dez mais vistos de 2015.Mesmo lançado em dezembro,"Star Wars" ajudou o mercado do-méstico norte-americano a que-brar, no penúltimo dia do ano,outra marca histórica. Pela pri-meira vez, Hollywood faturou US$11 bilhões em bilheteria, somadotodos os filmes que entraram emcartaz nos EUA e Canadá, segun-do dados da Rentrank.

Embora os números sejam ani-madores para a indústria, não épossível comemorar a diversidadede títulos, já que a maior parte doslucros vieram de poucos filmes quefizeram muito dinheiro. Ou seja,os preços dos ingressos subiram,os lucros aumentaram, mas menospessoas foram aos cinemas nesteano. O recorde é US$ 200 milhõessuperior ao anterior, deUS$10.919.694,802 em 2013.

No Brasil, o ano também foi bom.Para Paulo Sérgio Almeida, cine-asta e diretor do site FilmeB, quemonitora o mercado cinematográ-fico brasileiro, 2015 vai deixar

saudades. "Mesmo com crise, sen-tiremos falta de 2015. Tão cedo ocinema brasileiro não terá um anotão bom quanto esse", disse. "Esteano também tivemos um recordeem estreia de novas salas. Foramabertas 250", contou. O Brasilpossui mais de três mil salas, en-quanto os EUA têm mais de 40 mil.

Para Paulo Sérgio, os franquiasforam as grandes responsáveis pelosucesso do cinema neste ano. "Cos-tumo dizer que Coca-Cola e águanão nascem na geladeira. As coi-

sas são construídas, são pensadas.Uma franquia é uma marca quelevou anos para ser construída",explicou. Mesmo com o país emcrise, Paulo Sérgio não perdeu ootimismo. "Embora o cenário eco-nômico não seja bom, o Brasil con-seguiu consolidar uma infraestru-tura de salas de cinema de altaqualidade. E isso vai continuar,mesmo na crise".

ConcorrênciaConcorrênciaConcorrênciaConcorrênciaConcorrênciaO diretor do FilmeB alertou que

filmes pequenos, de arte e comé-dias românticas serão os gênerosque terão mais dificuldade paraconseguirem espaços nos cinemas."No Brasil vamos ter que rebolarpara fazer um produto competiti-vo", disse. Para Paulo Sérgio, aaudiência desses trabalhos estámigrando para a TV e para os ser-viços de streaming.

Esse fenômeno é também obser-vado pelo crítico de cinema PedroButcher. "Eu chamo de pequenomilagre conseguir fazer o especta-

dor sair de casa para ir ao cinema.A indústria precisa fazer um es-forço enorme para promover isso etransformar a ida ao cinema em umgrande evento", contextualizou.

Para o crítico, embora o cinemasiga batendo recordes a cada ano,estamos vivendo uma estagnação."Todo ano um pequeno recorde ébatido. Hollywood adora falar queestá quebrando recordes. Mas sevocê for analisar direito, o queestá se fazendo é um esforço imen-so para se manter um determina-do patamar", analisa. "As fran-quias funcionam e marcas conso-lidadas ganham muita força,como a Disney".

O crítico Sérgio Rizzo vai além eaponta "Star Wars" como o precur-sor de todas as franquias. "Antes,as continuações não eram bem vis-tas pela indústria. 'Star Wars' re-verteu isso, sobretudo na oportu-nidade de vendas de tudo quantoé badulaque", disse Rizzo. Paraele, no entanto, o sucesso do cine-ma e os recordes sucessivos bati-dos por Hollywood devem ser re-lativizados. "Os ingressos para assalas 3D e Imax são mais caros. Sea inflação for levada em conside-ração, 'E O Vento Levou…' aindaé a maior bilheteria da história".

O Jurassic Park, localizado na ilha Nublar, enfim está aberto ao público

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Page 32: O Imparcial 1º de janeiro de 2016

Araraquara . sexta-feira . 1º de janeiro de 201632 GERAL

2015 e o terrorismo internacionalA ação internacional liderada pe-

los Estados Unidos após os aten-tados de 11 de setembro de 2001,diminuiu a capacidade de algumasorganizações terroristas, especi-almente a Al Qaeda. No entanto,novos grupos surgiram e cresce-ram baseados no fundamentalis-mo (crença irracional, fanatismo,utilização de dogmas como verda-de absoluta) islâmico. A posturafundamentalista colide com prin-cípios fundamentais de liberdadede expressão, opinião e religiosa.

O crescimento desses grupostem relação com má governança,corrupção, despreparo militar, dis-criminação de minorias e gravesproblemas econômicos e sociais,dentre outros. Sendo fundamen-talistas, praticam a intolerânciareligiosa e política e não estãoabertos ao diálogo. Por conta dométodo de ação e da extrema vio-lência praticada, foram declaradosterroristas por vários Estados.

Alguns grupos se mantiveram namídia em 2015, em razão dasações realizadas e da brutalidadeempregada em pról de seus obje-tivos. Na Somália, o Al Shabaab (AJuventude), milícia nacionalistasurgida em 2006 com a fragmen-tação da União das Cortes Islâmi-cas, derrotada pelo governo somalicom apoio da Etiópia e do Quênia.Na Nigéria, o Boko haram (A Edu-cação Ocidental é Pecado), grupoclerical criado em 2002 que se opu-nha à educação ocidental, que setransformou numa insurgência lo-cal contra o governo e, posterior-mente, numa milícia brutal que ageem diversas regiões da Nigéria eEstados vizinhos. No Iraque e naSíria, o Estado Islâmico (EI), surgi-do a partir do grupo Jama’at al-Ta-whid wal-Jihadu-ma (Partido doMonoteísmo e da Guerra Santa)(1999) que se aliou a Osama BinLaden, mudando seu nome paraAl Qaeda do Iraque (2000), incor-porou vários grupos insurgentesque lutaram no Iraque contra asforças de ocupação lideradas pe-los Estados Unidos, alterando o

nome para Estado Islâmico do Ira-que (2011) e logo depois se envol-veu na guerra civil síria como Esta-do Islâmico do Iraque e da Síria.Rapidamente se tornou conhecidocomo um dos grupos jihadistasmais extremistas e brutais atual-mente em atividade.

Algumas características são co-muns a esses grupos. Sua emer-gência vai além do simples apeloislâmico e se relaciona com osproblemas político-sociais nasáreas em que surgem e atuam.Todos pregam a utilização do is-lão como forma de mudar o esta-do das coisas criando uma novasociedade (islâmica) que estariaprotegida dos valores ocidentaisacusados de serem os responsá-veis pelos problemas existentesno mundo islâmico. Os três gru-pos (assim como outros, porexemplo, na Líbia, no Mali e no Iê-men) cresceram em áreas ondehá conflitos armados ou gravesproblemas sociais, econômicos,etc., ou seja, em Estados consi-derados “fracos” ou “falidos”. To-

dos têm um caráter transnacionalde suas ações. O Al Shabaad tematuado no Quênia. O EI atua no Ira-que e na Síria e já exportou seusideais para grupos afiliados emdiversas partes do Oriente Médioe da África. O Boko Haram atua nosestados vizinhos da Nigéria. To-dos proclamaram seus califadose obtiveram sucesso no uso dasmídias sociais para potencializarsuas ações e recrutar membros.

Utilizando o radicalismo apoiadonuma causa ideológica e religio-sa a forte propaganda conseguiuadeptos de diversas origens. A pre-gação baseada em interpretaçõesdistorcidas do islão tem atingidoespecialmente jovens, os maisafetados pelos problemas políti-cos, econômicos e sociais doslocais em que vivem e, conse-quentemente, os mais suscetíveisa aceitar a propaganda.

Sendo radicais, para esses gru-pos os fins estão acima dos mei-os a serem utilizados. Assim, a vio-lência (ou ameaça de usá-la) paracausar a morte ou infligir danos, é

necessária para criar uma atmos-fera de terror e intimidar a popula-ção e, com isso, obrigar os pode-res públicos de um país ou umaorganização internacional a agir dedeterminada maneira (ou abster-se de agir), desestabilizar ou des-truir suas estruturas. Os alvos pas-saram a ser pessoas comuns quenão têm ligação alguma com osgovernos (ou organizações) que osgrupos buscam atingir.

Em razão dos meios utilizados edo reconhecimento como terroris-tas, esses grupos passaram a sercombatidos por forças multinacio-nais. O Al Shabaab é combatidopelas tropas da Missão da UniãoAfricana na Somália (AMISOM).Para combater o Boko Haram foiformada a Força Tarefa ConjuntaMultinacional (Benin, Camarões,Chade, Niger e Nigéria). No Iraquee na Síria, o EI é combatido pelacoalizão internacional liderada pe-los Estados Unidos, além da Rús-sia e de grupos locais contrários.

Apesar do esforço internacional,os recentes atentados são moti-

vos de apreensão. Os ataques emBeirute, no Sinai, em Paris, no Malie nos Estados Unidos demons-tram algumas características im-portantes. Os grupos têm se adap-tado rapidamente em razão da lutaassimétrica e intensificam os aten-tados ao invés de buscar o enfren-tamento direto. Os atentados fica-ram mais simples de serem exe-cutados (homens/mulheres bom-bas e militantes portando explosi-vos e fuzis) e mais difíceis de se-rem descobertos e combatidos.Os ataques apresentam duaspossibilidades igualmente perigo-sas. Primeiro, o EI pode estar seinternacionalizando, por estratégiaou em razão das derrotas que vemsofrendo na Síria e no Iraque. Suaderrota nesses países pode resul-tar numa leva de militantes capa-zes de conduzir atentados emqualquer local do mundo. Segun-do, grupos isolados (derrubada doavião russo no Sinai, atentadosem Paris) e simpatizantes (Cali-fórnia - Estados Unidos) podemestar realizando atentados emnome de grupos como o EI.

O ano de 2015 nos mostrou que:o sistema internacional continuacomplexo, volátil e imprevisível;nesse contexto, a prática do terro-rismo continuará existindo; mes-mo as ações militares das gran-des potências não são suficientespara lidar com o fenômeno, e porvezes o alimentam; cada vez maisaumenta a necessidade de coope-ração, coordenação e ações con-juntas para combater o fenômeno;e a erradicação desses gruposdepende de um re-desenho dosEstados e das sociedades nos lo-cais onde surgem e atuam e, prin-cipalmente, de relações mais dire-cionadas aos interesses coletivosque aos interesses particularesdos Estados, os principais atoresdo sistema internacional.

Sérgio Luiz Cruz Aguilar é doutorem História, professor da Unesp,Câmpus de Marília, SP, e especia-lista em segurança internacional.Atualmente é Pesquisador Visitan-te na Universidade de Oxford –Reino Unido.

• Sérgio Luiz Cruz Aguilar