O Guardião Imperial

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Após anos de sossego, Onyx está, novamente, em perigo. Trevys, um serafim caído, tentara uma vez conquistar o mundo e refazê-lo a sua imagem. Porém seus planos fracassaram. 500 anos depois… Após descobrir quem realmente era, Endrich tinha que ajudar seu mundo das terríveis garras de Trevys, que quer o mundo novamente, mas agora para escravizá-lo. Após descobrir que é o descendente de Guardião Imperial de Diamante, com a ajuda de seus novos amigos, os Guardiões Imperiais, Endrich tentará impedir a maior batalha de todos os tempos. Mas antes de tudo isso, descobrir a verdade e os segredos sobre sua família.

Transcript of O Guardião Imperial

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    Elton Moraes

    Sombrio

    1 Edio

    2011

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    2011 by Elton Moraes

    Crnicas de Onyx

    O Guardio Imperial

    (Publicao independente. No oficial)

    Capa

    Elton Moraes

    Reviso e Edio

    Elton Moraes

    Fico brasileira; literatura infanto-juvenil.

    (Crnicas de Onyx vol. 1)

    Esta uma obra fictcia. Qualquer semelhana com pessoas

    vivas ou mortas ter sido mera coincidncia.

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    Quando voc escolhe um caminho dentre muitos,

    todos os caminhos que voc no segue so apagados

    como se fossem velas, como se nunca tivessem existido.

    Fronteiras do Universo: A Luneta mbar (Philip Pullman).

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    minha queridssima me,

    Beatriz, por todo o apoio que vem me dando.

    E Luany, minha grande amiga

    e tambm personagem da srie.

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    SUMRIO

    Prlogo: 500 Anos Atrs 9

    1. O Mensageiro Imperial: Dias Atuais 12

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  • ~ 9 ~

    PRLOGO

    500 Anos Atrs

    Onyx um mundo repleto de aventura e magia, guardado

    por um anjo guardio e um serafim cado. Esses que tm o

    dever de transmitir as energias, tanto positivas quanto

    negativas, para seus senhores. O anjo Luzyos transmite as

    energias boas, enquanto o serafim cado Trevys transmite as

    ruins.

    Porm, quando menos se imaginou, o serafim cado

    quebrou um juramento dos deuses, onde no era permitida a

    interferncia dos anjos na vida humana. O serafim reuniu

    todas as suas foras, e comeou a tomar posse do poder que

    deveria ser de seu senhor. Concentrado no Imprio de

    Cristal, na Zona Central, Trevys comeou a tomar controle

    dos soldados que nele habitavam.

    Sob as ordens de Trevys, os soldados atacaram o

    Imprio de Diamante, que o novo lder dizia ser mais fcil

    de iniciar a conquista de Onyx. Da, ento, iniciou-se uma

    guerra.

  • ~ 10 ~

    Essa guerra foi chamada de Guerra Leste-Central e

    fora a maior j acontecida nesse mundo. Tendo metade da

    populao do Imprio de Diamante morta.

    Porm, ainda existia esperana. Erix, o Guardio

    Imperial de Diamante, com ajuda da Ordem de Arqueiros,

    conseguiu derrotar boa parte dos soldados e guerreiros

    inimigos. Mas apesar de conseguirem esse feito, ainda no

    fora o suficiente.

    A batalha durou meio ano, e o Imprio de Diamante

    foi muito castigado, tendo quase todas suas foras de ataque

    dizimadas. Mas Erix, possua um plano secreto. Ele liberou

    um poder celestial, que fez os planos de Trevys se

    dissolverem.

    E com isso, Trevys foi exilado no Reino dos Mortos,

    onde ficaria um bom tempo preso.

    Porm, Terix, o Guardio Imperial de Cristal,

    infelizmente, tambm estava sob o controle de Trevys, e,

    numa batalha mortal, ele acabou assassinando seu melhor

    amigo, Erix.

    Como parte do Acordo dos Serafins, Terix, aps

    recobrar a conscincia, teve seu destino condenado morte.

    J que o acordo dizia ser proibido, por quaisquer

    circunstncias, o assassinato de outro Guardio Imperial, a

    no ser que o prprio venha a pedir.

    Luzyos, o anjo protetor, foi quem penalizou Terix.

  • ~ 11 ~

    Porm, havia um problema. Erix, o Guardio de

    Diamante, no havia deixado filhos no mundo, por isso no

    se via como outro adolescente poderia tomar seu cargo, j

    que isso vinha de herana gentica.

    E assim, com o fim da Guerra Leste-Central, iniciou-

    se uma era de paz. A Era de Diamante.

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    1

    O Mensageiro Imperial

    Dias Atuais

    Endrich Ragrson estava a meio dia do porto de entrada,

    que daria ao Povoado Imperial Crystan uma pequena vila

    de camponeses em volta do grandioso castelo imperial, do

    Imprio de Diamante. Ele era o Mensageiro Imperial, e

    estava voltando do Reino de gata um dos vrios reinos

    ao norte, que ficavam no Imprio de Diamante.

    Endrich caminhava tranquilamente, enquanto seus

    cabelos castanho-escuros esvoaavam ao vento brando. Era

    incio de outono, por isso o sol ainda demorava um pouco a

    se pr. Por mais que j estivesse no horrio de anoitecer,

    seus olhos verde-acinzentados ainda brilhavam a luz da

    grande Estrela de Fogo, o sol. Endrich era um rapaz

    simples, sem muita coisa na vida. J que aos dezessete anos,

    ele j havia perdido a me e o pai.

    Sua me havia morrido quando ele nasceu por isso

    ele no sabia muito a seu respeito. E seu pai, Ondrich, havia

    sido assassinado h quatro anos, quando era um Mensageiro

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    Imperial. Ondrich estava voltando para o castelo, assim

    como Endrich estava fazendo, mas no meio do caminho ele

    foi abordado por contrabandistas, que queriam de qualquer

    forma levar sua bolsa, onde continha um pedao de ao-

    escarlate material valioso, usado na fabricao de armas e

    escudos. Porm, Ondrich no quis entregar a bolsa, e

    desnecessariamente foi esfaqueado at a morte. No fim, os

    contrabandistas levaram o ao-escarlate.

    Desde ento, Endrich foi morar com o senhor e

    senhora MacAran, pais de Luany MacAran, sua melhor

    amiga. Ele e Luany haviam se criado juntos, desde muito

    novos. Quando pequenos, iam para as colinas alm do

    castelo, e l ficavam brincando com outras crianas e

    comendo muito larn uma fruta tpica do vero.

    Nos ltimos quatro anos, Endrich se dedicou muito

    no arco e flecha. Quando comeou a praticar, ele tinha a

    ideia de fazer aquilo no porque gostara, mas, sim, para

    tentar esquecer ou se acostumar com a tragdia que

    acontecera a seu pai. Mas com o tempo ele ficou bom na

    prtica do arco e flecha, e se interessou cada vez mais pela

    atividade. At ele virar um timo arqueiro e especialista no

    assunto respondendo a qualquer questo relacionada a

    algum famoso arqueiro das redondezas.

    Alm dele, s havia mais um especialista em arco e

    flecha no Povoado Imperial Crystan, Helder Stuarck, seu

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    professor de Prtica com Arco e Flecha. E a prtica com o

    arco e as flechas, havia se tornado a vida de Endrich. E toda

    vez que tivesse que fazer alguma viagem para o imperador

    Asriel Crystan, ele fazia questo de levar seu arco e flechas,

    para o caso de algum ataque. Principalmente pelo o que

    haviam acontecido a seu pai.

    Agora Endrich estava mais prximo do porto de

    entrada. Mas teve que fazer uma pausa momentnea.

    Subitamente um homem pula em sua frente, saindo

    de algum esconderijo entre as rvores da Floresta Xam. O

    caminho por onde ele segue, uma pequena estradinha que

    passa bem no meio da floresta, sendo um timo ponto onde

    os contrabandistas costumam atacar.

    Endrich se assustou quando o homem apareceu do

    nada, mas no mostrou nenhum tipo de reao a isso. Deve

    ser mais um daqueles ladres descarados pensou ele.

    Endrich no parava de fitar o homem. Nunca o tinha visto

    antes. O que ele queria?

    Opa! disse Endrich. Tudo bem?

    O homem pareceu hesitar.

    Opa! Est sim respondeu finalmente. Olhando

    srio para Endrich, o homem falou: Oh, garoto, me passa

    a bolsa, o arco e a aljava que est presa a sua cintura. Agora!

  • ~ 15 ~

    Endrich sentiu um calafrio percorrer sua espinha. Ele

    se lembrou da histria que lhe contaram sobre o que

    acontecera a seu pai. Mas no hesitou a qualquer momento.

    Passar o qu? perguntou ele. De repente, ele

    ouviu um barulho quase imperceptvel na mata, devia ter

    mais algum com o homem. Eu no lhe entregarei nada!

    Ah, mas vai. O homem deu um passo frente,

    indicando que atacaria a qualquer momento.

    O homem deveria ter a altura de Endrich, e tinha

    cabelos longos e emaranhados, parecendo mais um ninho de

    rato.

    Se eu fosse voc avisou Endrich , eu no faria

    isso.

    Subitamente o homem, sacou uma adaga, antes presa

    no cinto da cala, com o cabo de madeira, entalhado com o

    desenho de uma sereia smbolo exclusivo dos

    contrabandistas. A arma estava, antes, presa no lado direito

    do cinto e foi sacada com a mo esquerda. timo, ele

    canhoto. Vai me dar uma boa posio pensou Endrich.

    Rapidamente, o homem o ataca, tentando passar a

    adaga em seu pescoo e como a arma possua dois gumes,

    se tornava mais fcil disso acontecer. Mas Endrich era

    rpido, por isso conseguiu desviar de todos os ataques, antes

    de desviar, rapidamente, para a direita do contrabandista.

    Estando atrs dele, Endrich pode puxar seu brao esquerdo

  • ~ 16 ~

    para trs, e num movimento rpido derrubar o homem ao

    mesmo tempo em que o desarmava. E jogando todo o seu

    peso encima do contrabandista, Endrich manteve o homem

    com o rosto no cho, enquanto gritava de dor e pedia por

    suplica. Ou chamava por ajuda.

    Endrich estava certo ao pensar que havia mais algum

    na mata, pois subitamente outro homem surge da Floresta

    Xam to feio quanto o primeiro: cabelos longos e

    emaranhados, maltrapilho e de barba deixada por fazer.

    Quando esse se aproximou correndo, tambm empunhando

    uma adaga, Endrich saltou de cima do homem que prendia,

    e, com um chute, fez o homem que estava lhe atacando ser

    lanado contra uma rvore, com fora suficiente para

    derrubar um cavalo.

    O contrabandista que estava cado tentou se levantar,

    mas foi impedido a tempo por Endrich, que o empurrou de

    volta para o cho com o p em suas costas.

    Endrich se certificou de que o segundo

    contrabandista ainda estava cado perto da rvore, e,

    abaixando a cabea perto do rosto do primeiro homem,

    falou em alto e bom som:

    Nunca mais, nunca mais, tentem me atacar. Est

    me ouvindo?

    Sim murmurou o homem.

    Caso contrrio, no serei to bom quanto hoje.

  • ~ 17 ~

    O contrabandista lhe olhou com olhos arregalados.

    Estava visivelmente apavorado. Mas no tanto pela ameaa,

    pois j que um homem de contrabando, vive sendo

    ameaado. Mas sim, pela incrvel fora que aquele jovem

    rapaz demonstrou.

    Endrich retirou o p de cima do homem, tendo o

    cuidado para que ele no contra-atacasse. Ele deu mais uma

    olhada no segundo homem, a quem abatera to

    rapidamente, e voltou o olhar para o primeiro:

    Cuide de seu amigo. Ele ir precisar falou ele,

    enquanto ajeitava seu casaco de couro.

    O homem assentiu em silncio.

    Endrich endireitou sua aljava, que ele usava na

    cintura, presa ao cinto no lado esquerdo. E logo retomou o

    caminho rumo ao castelo.

    Algum tempo depois, antes do anoitecer, Endrich chegou ao

    porto principal de entrada. Ele foi recebido pelas sentinelas

    que guardavam e cuidavam da entrada e sada de pessoas.

    Endrich fez um rpido cumprimento e, quando foi aberto o

    porto, ele entrou.

    O povoado estava bem movimentado para um fim de

    tarde. Mas devia ser por que estava na poca de colher s

    melhores frutas e verduras. Por isso o comrcio ficava

    lotado at tarde da noite.

  • ~ 18 ~

    Enquanto seguia pela rua principal, que dava ao

    castelo, Endrich foi cumprimentado por inmeras pessoas,

    j que era bem conhecido no povoado. Mas quando achou

    que poderia terminar o percurso em paz, sem que mais

    ningum o dirigisse a palavra, ele surpreendido por sua

    amiga.

    Luany? Voc me assustou!

    Desculpe-me. Ento como foi a viagem? indagou

    Luany. Muitos contrabandistas?

    Luany tinha cabelos castanho-claros, to sedosos que

    brilhavam a luz das luas; e seus olhos verdes cintilavam ao

    sol.

    Foi boa. Contrabandistas? No muitos. S dois,

    que me atacaram pouco antes de eu chegar respondeu

    Endrich.

    Mas voc est bem?

    Estou, estou. No foi nada, s queriam meu arco, a

    aljava e minha bolsa. No sei por qu. Eles deviam pensar

    que eu possua algo de valor respondeu Endrich.

    , devia ser. Mas se est tudo bem, est timo.

    Endrich gostava da companhia de Luany, mas agora

    tinha que seguir seu caminho at o castelo. Ainda devia

    entregar o comunicado ainda antes de a lua Cahim surgir no

    cu, com seu brilho esverdeado.

  • ~ 19 ~

    Bem, tenho que ir disse Endrich, por hora.

    Preciso entregar um comunicado ao imperador Crystan.

    Ah Tudo bem. Ento at logo! respondeu

    Luany, afastando-se.

    At logo.

    Despedindo-se, Endrich seguiu caminhando por

    entre o comrcio movimentado. Mas antes de prosseguir at

    ao castelo, resolveu dar uma passadinha na tenda do Sr.

    Krsllan, onde comprou um larn.

    Muitas cartas para entregar? perguntou Natan

    Krsllan, filho do dono da tenda.

    Ah, s o normal de sempre. Endrich entregou

    uma moeda de prata a Natan. E, fazendo um cumprimento

    rpido de despedida, Endrich pegou sua fruta

    avermelhada, com sementes grandes e esbranquiadas e

    voltou ao seu caminho principal.

    Depois de uma breve caminhada, ele chega ponte

    que atravessa o Rio Coronal, e, seguindo por ela, chega

    entrada do castelo. O castelo era uma imensa construo de

    pedra sobre um terreno plano. Alguns detalhes da

    construo eram cravejados por diamantes, dando um ar de

    medieval e contemporneo ao mesmo tempo.

    Quando o imenso portal se abriu, revelou-se um

    rapaz, que no devia ser mais velho que Endrich. Era Nestor

    Krsllan, um dos filhos do Sr. Krsllan. Ele havia se tornado

  • ~ 20 ~

    secretrio do imperador Crystan, por ajuda de Endrich, que

    convencera o mesmo a aceit-lo. Nestor no era muito alto,

    e seus cabelos negros lhe davam um ar de jovialidade

    intensa.

    Nestor recepcionou Endrich, e o perguntou como

    fora a viagem de ida e volta do Reino de gata, enquanto o

    encaminhava at a Sala do Imperador, onde Asriel Crystan

    passava a maior parte do tempo, lendo e assinando acordos.

    Ah, foi interessante respondeu Endrich a Nestor.

    O Rei parece ser algum muito simptico. E a viagem foi

    tranquila, exceto pelo pequeno ataque que tive perto daqui.

    Passando por um imenso corredor, ele e Nestor

    saram em uma rea aberta, iluminada por tochas que

    lanavam uma chama bruxuleante. Seguindo mais a frente,

    eles entraram em outra parte do castelo, chegando a Sala do

    Imperador. A sala era bem organizada, e possua um cheiro

    agradvel de flores. A mesa principal ficava nos fundos da

    sala, com uma enorme janela atrs por onde entraria luz

    solar se fosse mais cedo. No canto direito, em relao

    mesa, havia uma estante de madeira lustrosa, entalhada com

    motivos religiosos, onde se podia identificar um anjo e o

    que seria uma espcie de luz, surgindo de trs da entidade.

    Endrich! Fique a vontade recepcionou Crystan.

    Ele estava sentado no que seria um trono com estofado

    avermelhado, porm um pouco menor do que um original.

  • ~ 21 ~

    Mas mesmo assim, esse era de madeira lustrosa, com traos

    e desenhos em fios de ouro. Nestor, obrigado. Por favor,

    deixe-nos a ss.

    Com licena, majestade. Nestor se dirigiu pela

    porta, fechando-a ao sair.

    Sente-se, Endrich. O Imperador Crystan indicou

    uma cadeira tambm estofada em vermelho.

    Hesitante, Endrich sentou. Por mais que ele j tivesse

    entrado naquela sala, Endrich nunca havia sentado em uma

    daquelas cadeiras impostas na sala. J que as entregas que

    fazia ao imperador eram rpidas e desnecessrias de um

    tempo grandioso.

    Conseguis-te falar com o Rei Jacob? indagou

    Crystan.

    Sim, senhor. Ele lhe mandou felicidades

    respondeu Endrich.

    Obrigado. Mas ento, o que ele resolveu?

    O Rei leu e releu a carta, e aceitou o pedido.

    Oh, que bom! o Imperador parecia contente com

    a notcia. E quando ele vir?

    Ele falou que ao amanhecer de amanh, ele sair de

    gata para c. Ah, ele disse tambm, que se for necessrio

    ele e seus guardas iro passar noite aqui.

    Asriel fez uma careta engraada. Mas Endrich

    segurou a vontade de rir.

  • ~ 22 ~

    Tudo bem. Temos quartos sobrando comentou

    o Imperador.

    Senhor desculpe-me a intromisso, mas o que h

    de to importante nessa visita? indagou Endrich.

    Asriel se ajeitou em sua cadeira.

    No bonito fazer esse tipo de pergunta disse

    ele. Mas irei lhe dizer do que se trata.

    O imperador Asriel Crystan informou o mensageiro

    do que se tratava a incrvel visita do Rei Jacob. O Rei

    estaria indo para tratar de negcios. O trato era o Rei Jacob

    dar uma grande quantidade de ao-escarlate e ao-minrio,

    em troca de um pequeno saco de diamantes e alguns cavalos

    da cavalaria especial.

    Bem, isso disse Asriel, ao terminar de contar a

    Endrich do que se tratava a visita. Hoje no irei mais

    precisar de seus servios. Pode se retirar. Obrigado.

    Endrich fez uma leve mesura e saiu da sala

    silenciosamente. Agora ele voltaria para a casa dos senhores

    MacAran e iria ter a melhor noite de sono de sua vida.