O futuro de Salvador e sua região metropolitana: Ponte ... · Aumento dos custos de transporte/...
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O futuro de Salvador e sua região
metropolitana: Ponte para a
recentralização do desenvolvimento
socioeconômico
SINAENCO
Salvador, 31 de outubro de 2013
2
Investimentos passados "iluminaram" o litoral norte e Recôncavo
Norte, excluindo a Ilha de Itaparica da RMS e deixando-a no "escuro"
FONTE: Imagem de Salvador, Análise da equipe
BR-116
BR-101
Projeto
Sto. Antônio de Jesus
Nota-se a
influência dos
eixos
rodoviários no
desenvolvimento
Feira de Santana
Alagoinhas
Cruz das Almas
3
Eventos históricos explicam a atual estagnação econômica do sul
do recôncavo e do Baixo Sul
YBA006-chart avulso-291013
Expulsão dos portugueses:
De 1820
até 1930
Crescimento Econômico:
• Consolidação da produção de fumo e de cana-de-
açúcar
• Salvador se firma como cidade de serviços,
principalmente comercialização dos produtos do
recôncavo
A partir
de 1950 Mudança radical do modelo econômico:
• Desenvolvimento do Oeste da Bahia, que passa a ser
produtor de energia elétrica
• Construção da Estrada Rio-Bahia e consequente
modificação das relações com o restante do país
• Construção da Refinaria Landulfo Alves e da Estrada
Salvador-Feira, os investimentos passam a ser
direcionados para o norte do recôncavo ou litoral norte
O contexto histórico
atualmente favorece
o desenvolvimento
na direção norte
Estagnação econômica ( “O Enigma baiano”)
• A economia não cresce durante 30 anos.
• Produtos locais estavam perdendo com a concorrência
de outros locais do Brasil
Décadas
de 1920
a 1940
FONTE: SEPLAN
4
Nas décadas de 50
a 70, a RMS e o
Recôncavo Norte
receberam
investimentos
estruturantes
significativos
Os novos
investimentos na
indústria1 também
foram ou serão
direcionados para a
RMS e Recôncavo
Norte
Houve um
deslocamento
populacional de
Salvador para o
Norte
Refinaria Landulpho Alves
TEMADRE
Fábrica Ford Fábrica BASF Fábrica Jac Motors
Centro Indust. de Aratu
Polo Petroquím. de Camaçari
Refinaria Landulpho Alves (novos invest.)
Estaleiro Enseada do Paraguaçu
Terminal de Regaseificação
Crescimento populacional
% a.a, 2000-2010
Unidades residenciais lançadas
Total de unid./
mil habitantes
Mil. de hab
3.2
0.9
RMS Norte Salvador
26
4
Lauro de
Freitas
Salvador
2.675 163 1 Com exceção do Estaleiro Enseada do Paraguaçu
FONTE: Press clipping
A expansão da RMS voltou-se para o Norte nas últimas décadas
5
Ausência de conexão
direta entre a RMS e a
região Sul do Estado
A BR-324, principal via
de acesso à RMS,
apresenta claros sinais
de saturação
BR 116
BR 101
BR 324
Velocidade
Km/h
Fluxo diário
Mil veículos
Tráfego atual já representa cerca
de 90% da capacidade viária da
BR-324
40 mil veículos por
dia
10 mil veículos por
dia 28 mil veículos por
dia
11 mil veículos por
dia
Isso causou um estrangulamento logístico que limita
desenvolvimento da região metropolitana
4540
Capacidade
da via
Trafego
médio
8040
Velocidade
média da via
Média nos
horários de pico
BA-099
BR 242
BR 493
BA 026 BA 001 BA 046
A concessionária deve
expandir a rodovia quando o
fluxo atingir 70 mil
veículos/dia
Sem os picos de trânsito, a
velocidade média na via poderia ser
o dobro da atual
FONTE: PMI
6
Salvador precisa de uma nova alternativa para acesso
às regiões Sul e Oeste
Engarrafamentos longos e por grande período
de tempo
Aumento dos custos de transporte/ logísticos
Interrupção na chegada e saída de bens e
mercadorias
Maior tempo de acesso aos municípios da
região
Atualmente, a BR-324 é a única saída da RMS
em direção ao Sul e Oeste, o que pode causar
transtornos em casos de interrupção parcial
ou total da via
BR-324, 07/06/2013
7
Movimentação de
carga 2012
Milhões de ton Porto
Público ou
Privado
Principal tipo de
carga
▪ Porto de Aratu ▪ Público ▪ Granel líquido
▪ Porto de Salvador ▪ Público ▪ Contêineres
▪ Cotegipe ▪ TUP ▪ Granel sólido
▪ Dow Aratu ▪ TUP ▪ Granel líquido
▪ Gerdau Salvador ▪ TUP ▪ Granel sólido
▪ Ponta de Laje ▪ TUP ▪ Carga solta
(automóveis)
Dificuldades logísticas fizeram com que os portos da Bahia
tivessem baixo crescimento em comparação com o Brasil
FONTE: ANTAQ
▪ Total Bahia
▪ Total Brasil
TACC1
2008 - 2011
TACC
2011 - 2012
1 Taxa anual de crescimento composto
1. PORTOS
-3,4%
-3,6%
+15%
-25%
-49%
+9,8%
-2,7%
▪ Madre de Deus ▪ TUP ▪ Granel líquido -1,8% +4,6%
+12%
-1,8%
-75%
195%
+21%
-16%
+3,4%
+4,9% +2,1%
0,2
0,4
0,7
3,2
3,4
903,8
35,8
5,8
21,7
8
Movimentação anual de cargas baianas no comércio internacional
Milhões de toneladas
O percentual de cargas baianas transportadas por portos de outros
estados aumentou em 18,9% nos últimos 10 anos
FONTE: Secex/MDIC
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
22%
2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003
93%
7%
4,5 p.a.
2012
78%
Crescimento anual médio 2003 - 2012
Portos da Bahia
Portos de outros estados
Crescimento anual da
carga baiana: 4,5%
Crescimento anual da
carga transportada por
portos baianos: 2,3%
Portos Baianos não estão
acompanhando o
crescimento da economia
do estado
1. PORTOS
18,9%
2,3%
9
A malha ferroviária tem cobertura baixa comparada com estados do
Sul e Sudeste, mesmo considerando a construção da FIOL
FONTE: Anuário estatístico 2009 ANTT
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
22
24
26
28
4,5
2,7
PE
9,4
SC
14,3
SP
19,0
RJ
27,4
Média Brasil
4,6
MT
0,1
PA
0,2
BA
2008
FIOL - 2015
Capilaridade da malha ferroviária
Quilômetros de malha ferroviária pela área do estado em km2 x1000, em 2008
2. FERROVIAS
18º colocação entre os
estados brasileiros em 2008
10
O Estado da Bahia é hoje servido por uma ferrovia (FCA), e uma
segunda (FIOL) deverá ser concluída em 2015
▪ Em operação -
Concessão
FCA - VALE
Suatus
Distância (km) Tipo de carga
▪ Soja, minérios, cimento,
fertilizantes, petroquímicos, álcool
▪ Trecho B. Horizonte - Salvador
▪ Trecho Salvador - Juazeiro
▪ Trecho Salvador - Propriá - AL
Trecho
endo
Suatus
Distância (km) Tipo de carga
Trecho
▪ Ilhéus – Caetité -
Barreiras - Figueirópolis
- TO
▪ Em construção pela
VALEC até 2015
(previsão)
▪ Investimento
previsto R$6 Bi
▪ Produção agrícola
(Soja), do oeste baiano
e Tocantins, e minério de
ferro de Caetité
BA
Salvador
Monte Azul
SE
Barreiras
FONTE: ANTT; clipping de notícias
FIOL – Ferrovia Oeste Leste FCA – Ferrovia Centro Atlântica
▪ 1527, sendo
1100km na Bahia
▪ 1550
Ainda não foram definidos os
traçados finais das ferrovias.
FIOL
FCA
2. FERROVIAS
11
O Governo Federal tem planos de investimentos que afetam
diretamente à logística do Estado da Bahia
▪ Trecho ferroviário futuro que integra o PIL – Plano de
Investimentos em Logística do Governo Federal
▪ Com provável extensão de 1.200 km, o projeto tem
um custo estimado de R$ 10.7 bilhões
▪ Conexão entre os Portos de Suape, Maceió e
Salvador
Distância (km) Tipo de obra
▪ Construção
Distância (km)
FONTE: ANTT; clipping de notícias
Trecho ferroviário BH- Candeias Ferrovia Feira de Santana-Ipojuca (PE)
Tipo de obra
▪ Construção,
recuperação e melhorias
▪ Entre 1561 e 1690
km (traçado a ser
definido)
▪ 1200
▪ Integra o Programa de Investimentos em
Logística, lançado pelo Governo Federal
▪ Obras de recuperação e melhoria, que cortam 25
municípios baianos
▪ Interseção de 273km com a FIOL (Brumado,
Jequié, Ipiaú, entre outros)
Ainda não foram definidos os traçados
finais das ferrovias.
2. FERROVIAS
12
O Aeroporto de Salvador é o 8º maior aeroporto do país
FONTE: INFRAERO; ANAC
Aeroporto
▪ Aeroporto Internacional de Guarulhos
▪ Aeroporto Internacional do Galeão
▪ Aeroporto de Congonhas
▪ Aeroporto internacional de Brasília
▪ Aeroporto internacional de Confins
▪ Aeroporto Santos Dumont
▪ Aeroporto Internacional de Campinas
▪ Aeroporto Internacional de Salvador
▪ Aeroporto Internacional de Porto Alegre
▪ Aeroporto Internacional de Curitiba
Total PAX 2012
(milhões)
Carga 2012
(milhares de
ton)
544,9
142,7
60,3
62,1
19,8
6,8
246,2
41,2
30,4
51,7
32,8
17,5
16,8
15,9
10,4
9,0
8,9
8,8
8,2
6,8
3. AEROPORTOS
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
13
O estado da Bahia é servido por 10 aeroportos, mas existem outros
em projeto potencializando o entorno da RMS
1 Dados de 2011
2 Dados de 2010
FONTE: INFRAERO; ANAC, SEPLAN
Aeroporto PAX
Milhares, 2012
Carga
Toneladas, 2012
2
2
3
3
25
29
75
532
1.258
8.812 ▪ Aeroporto Internacional de
Salvador
▪ Aeroporto de Porto Seguro1
▪ Aeroporto de Ilhéus
▪ Aeroporto de Vitória da
Conquista2
▪ Aeroporto de Comandatuba2
▪ Aeroporto de Barreiras
▪ Aeroporto de Lençóis
▪ Aeroporto de Paulo Afonso
▪ Aeroporto de Guanambi2
▪ Aeroporto de Bom
Jesus da Lapa 2
1
3
0
0
10
131
1.705
934
41.273
▪ Novos projetos em planejamento:
– Feira de Santana
– Maraú
– Valença
– Ilhéus (Projeto de relocação)
– Nazaré (em discussão)
3. AEROPORTOS
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
1
2
3 4
5
6
7
8
9
10
14
O projeto faz parte de um conjunto de iniciativas que levarão a
Bahia a um novo patamar logístico
BR 242
BR 116
BR 101
Complexo
portuário RMS-
BTS
Complexo
portuário
Ilhéus-Porto Sul
Ferrovia de
Integração Oeste-
Leste (PAC)
Hidrovia do São
Francisco (PAC)
Ferrovias a dinamizar com
novo marco regulatório (FCA)
Hidrovia
Rodovias
Ferrovias
Portos e terminais
Aeroportos
15
1 Excluindo Ilha de Itaparica
2 Percentual da população total
3 Acesso a rede de esgoto ou com fossa séptica
4 Valor superestimado devido às casas de veraneio
FONTE: FIRJAN, IBGE; IPEA; MDS (Ministério do Desenvolvimento Social); IPC-Maps; Secretaria do Tesouro Nacional; SEI, EMBASA, RAIS, SEPLAN
Indicadores sociais e econômicos confirmam a necessidade de um
projeto de desenvolvimento para a região Mediana Média Brasil Pior resultado
176 400 359 58 14.010 3.381 196.655
Saúde
Educação
Habitação
Segurança
Renda
Emprego
Classe
So
cia
l E
co
nô
mic
o
Mortal. infant. (por mil hab.)
Médicos (por mil hab.)
IDEB (E.F. anos iniciais)
Matrículas no ensino sup.2 (%)
Domicílios com esgoto3 (%)
Homicídios (por 100 mil hab.)
Trabalho informal (%)
PIB per capita (R$ mil/ano)
Bolsa Família (% famílias)
Pop. nas classes A, B e C (%)
Indicador RMS1
Recôn-
cavo
Norte
Recôn-
cavo
Sul
Baixo
Sul
Ilha de
Itapa-
rica
16,2 10,3 13,3 24,9 26,0 16,0 13,6
5,3 2,2 2,7 1,5 1,7 2,9 4,4
4,0 4,1 4,0 3,5 3,4 3,9 5,0
4,0 2,0 2,0 1,5 1,1 2,3 3,2
88 59 37 42
74 36 23 43 74 41 27
38 55 69 64 53 54 42
18,8 7,5 6,2 6,2 6,6 11 19,3
26 44 53 50 43 43 24
81 70 67 67 71 74 85
Bahia Brasil
52 67 334
População (mil hab.)
17
O plano de desenvolvimento está baseado em 3 grandes eixos
Plano de
desenvolvimento
Projeto viário Projeto socioeconômico Projeto urbano
▪ Integração da Região
Metropolitana de
Salvador ao Baixo Sul e
Recôncavo Sul
▪ Formação do Anel Viário
do Recôncavo
▪ Plano Intermunicipal de
urbanização
▪ Revisão dos Planos
Diretores
▪ Crescimento ordenado
com preservação
ambiental
▪ Geração de emprego e
renda por meio de
incentivos a setores
econômicos
▪ Melhoria na infraestrutura
social (escolas, saúde,
segurança pública, etc)
Respeito ambiental e social
18
A Ponte Salvador-Ilha de Itaparica é um investimento para promover
a reconfiguração urbana e o desenvolvimento regional em uma
região com 4,4 milhões de habitantes
FONTE: IBGE
▪ Promoção do
desenvolvimento
socioeconômico na
macroárea, com foco
na Ilha, Recôncavo e
Baixo Sul
▪ Aumento da eficiência
logística na Região
Metropolitana de
Salvador, facilitando o
fluxo de mercadorias e
serviços
▪ Melhoria das condições
de vida da população
da RMS, que ganhará
novo eixo de expansão
urbana e melhores
condições de
mobilidade
Objetivos
Recôncavo
Sul
RMS
Baixo
Sul
Recôncavo
Norte
Projeto
rodoviário
Macroárea sobre influência da Ponte
▪ 3 territórios
estaduais
▪ 45 municípios
▪ 4,4 milhões de
pessoas, sendo
~800 mil nas
áreas da Ilha,
Recôncavo Sul e
Baixo Sul
Projeto
beneficiará:
19
Projeto inclui Ponte de 12km e 150km de rodovias que interligarão 4
rodovias federais, criando o arco rodoviário do Recôncavo
FONTE: PMI - Consórcio
Nazaré Sto.
Antonio
de Jesus
Castro
Alves
BR
242
BR
116
BR
324
BR
101
1
3
1) Ponte: construção
da a 2ª. maior da
América Latina
1
2) Ilha: novo trecho
mais duplicação do
atual inclusive
Ponte do Funil
2
3) Duplicação da
cabeceira do Funil
até Nazaré
incluindo contorno
3
4) Duplicação de
Nazaré até S.A.
Jesus
4
5) Construção trecho
S.A.Jesus -Castro
Alves2
5
6) Requalificação
trecho entre Castro
Alves e BR-2423
6
6
BR
242
FCA1
BR
101
4
2
BA
001
Novos trechos a construir
Duplicação/Requalificação
5
BA
245
1 Traçado atual
2 Trecho não previsto no plano viário
3 Trecho de rodovia coincidente, hoje administrado pelo DERBA
BA
120
20
O projeto traz soluções estruturantes para problemas urbanos da
Ilha de Itaparica e cria novo vetor de desenvolvimento imobiliário
O projeto dá a oportunidade para que o desenvolvimento urbano da
Ilha de Itaparica seja feito de forma planejada e ordenada
Investimentos
de infraestrutura
na Ilha serão
destacados pelo
estudo de
urbanismo
Criação de planos urbanísticos intermunicipais
Revisão dos PDDUs de Vera Cruz e Itaparica
Elaboração de Plano de Saneamento
Outros investimentos em infraestrutura básica para a região
Construção, pavimentação e requalificação de vias
21
População estimada na Ilha de Itaparica
Projeto urbano trará grande atratividade para a Ilha, dando origem a
demanda de aproximadamente 60 mil novas residências
350
300
250
200
150
100
50
0
474
380
276
175
265
46 42 38 34 30 26 22 18 14 2010
500
450
400
Provável atualizado pelo Censo
Cenário com marketing agressivo
Cenário otimista
Cenário provável
Cenário sem o projeto
FONTE: PMI-Consórcio; PNAD; análise da equipe
Milhares de habitantes Crescimento
anual (%)
4,2
4,9
2,8
4,1
210 mil novos moradores
ao longo dos próximos 35
anos
Residências tem média
próxima a 3,5 moradores
e tendência é de queda
Necessidade de ao
menos 60 mil novas
moradias
Demanda por moradia 5,6
23
FONTE: Google (adaptado), CODEBA, CONDER, SEDUR, SEPLAN
Alça de Ligação L.E.M. - BR324
Sistema Viário Imbuí-Narandiba
Malha multimodal
de Salvador
Corredores Transversais
Alimentadores
Trem/VLT Metropolitano
Contorno rodoviário
Lauro de Freitas
Via Expressa
Metrô
BRT
Corredores progressivos
- prefeitura
24 FONTE: Google, ERCAS, SEDUR, SEINFRA, SEPLAN, SEMUT, análise da equipe
Projetos com interface na possível região de
chegada da Ponte
x Concluído/em construção
x Projeto novo/requalificação
Interface
6
1
4
5
7
8
9
10
11
15
13
14
3
2
Trincheira Lg. da Calçada
VLT Metropolitano - requalificação do trem
VLT Comércio/Calçada/San Martin
Estação de integração da Calçada
Complexo Jiquitaia
Reforma da Feira de São Joaquim
Requalificação do ferry boat
Expansão do porto
Via Expressa - túneis
Terminal da França
Corredor progressivo linha 2 - Paripe/França
Corredor progressivo linha 3 - Pituba/França
Duplicação da R. Praia de Cantagalo
Viaduto Nilo Peçanha e Trincheira Lg. Tanque
Terminal náutico da Bahia 16
18 Requalificação do Centro Antigo e ascensores
Estação de passageiros do porto 17
Alças do túnel Américo Simas (Fuzileiros) 12
Tipo
Rodoviário
Ferroviário
Ferroviário
Multimodal
Indefinido
Patrimônio
Marítimo
Marítimo
Rodoviário
Rodoviário
Patrimônio
Rodoviário
Rodoviário
Rodoviário
Rodoviário
Marítimo
Marítimo
Rodoviário
25 FONTE: SEINFRA - Pesquisa de Mobilidade
Modo coletivo Modo individual
A Ponte se articulará com os vetores de fluxo associados aos
destinos preferenciais indicados no estudo origem-destino
26
Com a inauguração da Via Expressa, abre-se mais um eixo de
integração para o Sistema Viário Oeste
FONTE: CONDER
Trecho com 8 faixas
Trecho com 10 faixas
27
O projeto básico da Ponte endereçará os desafios de articulação na
chegada a Salvador
FONTE: GT Traçado, entrevistas, análise da equipe
Mobilidade
Cabeceira
Porto e
BR-324
3 Minimizar tráfego de passagem pelo centro
4 Viabilizar fluxos para as regiões de interesse em Salvador
6 Integrar transporte intermunicipal Ilha ↔ Salvador
9 Contemplar fluxo de cargas ponte ↔ porto
10 Contemplar fluxo de cargas porto ↔ BR-324
11 Contemplar fluxo de cargas ponte ↔ BR-324
8 Viabilizar nova bacia de evolução após ampliação do porto
2 Viabilizar transporte coletivo via Ponte
13 Minimizar impactos de trepidação e poluição sonora, visual e do ar
5 Minimizar conflito entre tráfego de carga e tráfego comum
Evitar incremento de tráfego pesado no Centro Antigo 1
7 Minimizar fluxos de tráfego negativos
Harmonizar estética da cabeceira com paisagem e patrimônio 12
Explorar sinergias com outras iniciativas na área de chegada 14
28
Estima-se que a população crescerá mais rapidamente nas cidades
do interior
FONTE: SEI
População em 2010, População em 2030
Recôncavo
Valença
Taperoá
Nilo
Peçanha
Wenceslau
Guimarães
Gandu
Piraí do Norte
Ituberá
Igrapiúna
Camamu
Presidente
Tancredo Neves
Castro
Alves
Varzedo
Sto Antonio
de Jesus
Muniz
Ferreira
Nazaré
Cabaceiras do
Paraguaçu Governador
Mangabeira
Cachoeira
Muritiba
São Félix
Cruz
das
Almas
Sapeaçu
Dom
Macêdo
Costa
São
Felipe Maragogipe
Jaguaripe
Salinas da
Margarida Itaparica
Aratuípe
Vera
Cruz
Baixo sul
Ilha de Itaparica
Cairu
Ilha da
Aranha
Salvador
Ibirapitanga
População
Rodovias
principais
30.000-50.000
<15.000
50.000-70.000
70.000-120.000
120.000>250.000
>250,000
15.000-30.000
População
Salvador:
2.675.000
População total da Macroárea
em 2010:
4.374.625
População
Salvador:
2.929.000
(58% da
macroárea)
População total da Macroárea
em 2030:
5.04.374.625
1
3
2
4
5
Hipóteses
1 Salvador continuará a exercer
seu papel metrópole, reforçando
sua influência sobre municípios da
sua região
3 Valença fortalecerá sua rede de
influência e continuará a ser o
município mais importante do Baixo
Sul
2 Santo Antônio de Jesus será um
centro ainda mais importante para a
sua região de influência
Cruz das Almas perderá influência
no Recôncavo mas pode se
beneficiar do crescimento de
Maragogipe, fornecendo serviços
de educação e saúde
4
Nazaré pode crescer com o apoio
industrial ao setor naval e centro
logístico para Salvador
5
29
12 principais casos de pontes indicam potencial de mudanças
futuras na RMS
I
H
C
F
J K
G
D
B A
L
E
▪ Puwan Bridge (Norte da
China)
L
▪ Nelson Mandela Bridge
(África do Sul)
K
▪ Rio-Niterói (Brasil)
J
▪ Wuhu Bridge
(Centro-Sul da China)
I
▪ Chongmin Bridge
(China)
H
▪ Jamuna Bridge
(Bangladesh)
G
▪ Donghai Bridge
(Xangai, China)
F
▪ BR-101 (Florianópolis) E
▪ Ponte Vasco da Gama
(Portugal)
D
Ponte/Rodovia
▪ Oresund Bridge
(Dinamarca e Suécia)
A
▪ Skye Bridge
(Escócia)
B
▪ Hangzhou Bridge
(Xangai, China)
C
30
Podemos extrair aprendizados importantes de cada um dos
12 casos examinados (1/2)
Principais aprendizados Ponte / Rodovia
Grande obra de infraestrutura compensou seu custo em 20 anos
só em benefícios de transporte para a população e trouxe
impacto econômico positivo na área menos desenvolvida, mas
houve “perdedores” como comerciantes de Copenhagen
A Oresund Bridge
(Dinamarca e
Suécia)
Integração de mercado
consumidor e de trabalho
entre regiões com níveis de
desenvolvimento diferentes
A ponte aumentou o fluxo para a ilha de Skye promovendo o
turismo mas pedágio reduziu o impacto inicial esperado afetando
percepção da população local
Skye Bridge
(Escócia)
B Integração de área com
potencial turístico
Medidas de potencialização tomadas pelo governo dinamizaram
regiões menos desenvolvidas, explorando suas potencialidades
industriais e turísticas
Hangzhou Bridge
(Xangai, China)
C Grande empreendimento
que cria polos turístico e
industrial em região
periférica
Ponte permitiu a exploração de potencial geográfico específico
de uma ilha até então pouco desenvolvida
Donghai Bridge
(Xangai, China)
F Estabelecimento de polo
de exportações em novo
distrito
Descrição
Ponte Vasco da
Gama (Portugal)
D Criação de novo eixo de
expansão para metrópole
urbana
O projeto mostra a necessidade de diálogo com a população no
momento do projeto
E Florianópolis
(Brasil)
Integração de cidade
pequena ao
desenvolvimento de grande
metrópole
Houve adensamento populacional nos municípios atravessados
pelo novo eixo rodoviário da BR-101
Detalhado a seguir
31
Podemos extrair aprendizados importantes de cada um dos
12 casos examinados (2/2) Detalhado a seguir
Jamuna Bridge
(Bangladesh)
G Ponte trouxe integração da agricultura familiar da região ao
mercado consumidor da metrópole, com geração de renda no
campo
Integração de grande região
metropolitana a área rural
Wuhu Bridge
(Centro-Sul da
China)
I Ponte foi importante para criação de polo logístico e abriu novos
mercados aos produtos da região
Integração entre ferrovia,
rodovia e porto
Chongmin Bridge
(China)
H Ponte foi bem sucedida na criação de polo de ecoturismo Desenvolvimento de polo
de ecoturismo
Rio-Niterói (Brasil) J Cidade periférica foi
integrada à grande
metrópole
Ponte trouxe adensamento populacional e desenvolvimento
imobiliário na cidade periférica
Principais aprendizados Ponte / Rodovia Descrição
Ponte melhorou tráfego urbano no centro da cidade e revitalizou
distrito carente
Nelson Mandela
Bridge
(África do Sul)
K Criação de centro de
entretenimento próximo a
centro urbano e
regeneração urbana
L Ponte foi importante elemento na urbanização e construção de
infraestrutura social de área rural
Puwan Bridge
(Norte da China)
Criação de distrito urbano
em área rural
32
A ponte de Oresund foi construída para integrar a capital da
Dinamarca à cidade sueca de Malmö
FONTE: Oresund consortium, McKinsey, Ex post socio-economic assessment of the Oresund Bridge, Knudsen (2010)
A PONTE ORESUND – DINAMARCA
▪ Ponte ganhou força por motivos econômicos nos anos 80
– Malmö tinha altos índices de desemprego
– Copenhagen vivia estagnação econômica
▪ Suécia e Dinamarca firmaram acordo para construção da
ponte em 1991, parcialmente financiada por pedágio
▪ Conexão entre Suécia e Dinamarca
– Malmö (Suécia): 0,7 M pessoas
– Copenhague (Dinamarca): 1,2 M pessoas
▪ Período de construção: 1995-2000
▪ Custo: EUR 4 Bi
▪ Extensão total: 16 km (8 km ponte, 4 km de túnel e 4 km
de ilha artificial)
▪ Capacidade de tráfego: 8 pistas para carros: 18,5 mil /
dia e 2 linhas ferroviárias: 200 trens / dia
A ponte Oresund foi uma grande obra de
infraestrutura…
… construída com o objetivo de dinamizar as
economias de Malmö e Copenhague
”No começo, a ponte era uma visão mais política e
não significava muito para o cidadão médio. Mas
aos poucos, as pessoas começaram a ver novas
oportunidades que a região teria, em termos de
educação, emprego, moradia e negócios”
Ilmar Reepalu, Prefeito de Malmö
33
Oresund é um exemplo bem sucedido de um grande
investimento em ponte
FONTE: Pesquisa em literatura; Oresund consortium, McKinsey, Ex post socio-economic assessment of the Oresund
Bridge, Knudsen (2010)
A
▪ Mesmo integrando duas regiões já desenvolvidas, a ponte trouxe benefício
econômico para a população que compensou seu custo
– Custo da ponte será compensado em 2020, 20 anos após inauguração
▪ Setores específicos como portos, turismo e mercado imobiliário tiveram grande
crescimento no lado Sueco, região relativamente menos desenvolvida
▪ Mesmo beneficiando a região como um todo a ponte prejudicou comerciantes de
varejo de Copenhagen, que praticavam preços maiores que os do lado sueco
▪ Houve migração de mão-de-obra de suecos para Copenhagen dados os maiores
salários, porém sul da Suécia foi capaz de manter população local dados seus
níveis similares de qualidade de vida e menor custo de mercadorias e serviços
▪ A atuação do governo foi importante para mitigar choque de culturas e engajar
populações locais
– Programa “Oresund Identity” criou sentimento público de unidade com
compartilhamento de aulas em universidades
– Serviços públicos de saúde da Suécia tiveram de ser adequados para integração e
aumento da demanda vinda de novos moradores dinamarqueses
Principais aprendizados
PONTE ORESUND – DINAMARCA
34
E gerou benefícios as famílias calculado em 1,5 Bilhões de Euro
em 10 anos, chegando a 2,2x o custo / benefício em 2050
FONTE: Oresund consortium, McKinsey, Ex post socio-economic assessment of the Oresund Bridge, Knudsen (2010)
Benefícios às famílias
Benefícios socioeconômicos foram
calculados com base em uma análise
de benefícios aos consumidores:
▪ Benefícios de EUR 1,5 Bi para o
período 2000-2010
▪ Benefícios acumulados de EUR 4
Bi em 2020
▪ Taxa de benefício/custo de 2,2 em
2050
Integração mercado de trabalho
▪ Diferenças entre salários e oportunidades de trabalho
entre Escânia1 e Copenhague levaram a um
mercado integrado de mão de obra
– O transporte pendular (trabalho/estudo) aumentou
10 vezes, de 2.000 para 20.000 pessoas
– Salários mais altos e o mais oportunidades de
trabalho em Copenhagen atraíram mão-de-obra
de Malmo
▪ Redução do custo de mercadorias e serviços para
dinamarqueses, que ganharam com preços mais
baixos de Malmo
▪ Aumento da acessibilidade da população de Malmo a
serviços específicos disponíveis somente em
Copenhagen
Redução do custo de produtos e serviços
A
PONTE ORESUND – DINAMARCA
1 Província onde está localizada a cidade de Malmö
35
A ponte em Wuhu sobre o rio Yangtze possibilitou integração
logística de diferentes modais na região centro-sul da China (1/2)
FONTE: Pesquisa em literatura
▪ Conectar as redes ferroviárias e rodoviárias
das regiões leste e centro-sul
– Wuhu é o maior porto fluvial de carvão na
China. Antes da construção da ponte,
passageiros e cargas só podiam atravessar
o rio por balsa
– Quatro ferrovias e três rodovias da região
leste e centro-sul foram conectadas em rede
pela ponte sobre o rio Yangtze em Wuhu
▪ Facilitar o desenvolvimento do círculo
econômico do delta do rio Yangtze
– A distância entre Xangai e Wuhu é reduzida
em 1,5 hora
▪ Melhorar o transporte e o desenvolvimento
industrial de Wuhu
▪ Conecta município Wuhu (leste chinês) ao centro-sul
▪ Extensão: 10.521 km, a maior ponte combinada de rodovia e
ferrovia na China
▪ Período de construção: 1997 a 2000
▪ Investimento total: 800 mi US$
▪ Responsabilidade: Wuhu Yangtze River Bridge Co.
– O Ministério dos Transportes (70%) e o governo da
província de Anhui (30%) estabeleceram a Yangtze River
Bridge Co., Ltd em parceria para o desenvolvimento da
ponte
– Devido à preocupação com controle orçamentário e
controle de qualidade, a empresa economizou 40 mi US$
milhões no investimento total
e concluiu a obra
seis meses
antes do previsto
em cronograma
141
76
33261211x
2012 09 06 03 2000
I
Benefícios da ponte
Volume de carga de transporte rodoviário de
Wuhu , Milhões de ton
PONTE DE WUHU – CENTRO-SUL, CHINA
36
A ponte em Wuhu sobre o rio Yangtze teve longo histórico até sua
execução e causou grande crescimento econômico na região (2/2)
FONTE: CEIC; pesquisa em literatura
3027
19
8
42
8
05 10 11 95 2000 1994
+18% a.a.
2012
-9% a.a.
Período
1956 ▪ Planejamento e seleção de local
– O Conselho de Estado decidiu criar uma ponte sobre o rio
Yangtze no primeiro período do plano quinquenal para
conectar a rede ferroviária e rodoviária
– Wuhu estava na lista inicial, uma vez que é o maior porto
fluvial de carvão
– Em 1956-1961, especialistas começaram a selecionar áreas
para a ponte em Wuhu e examinaram as condições
geológicas e hidrológicas
1997 ▪ Construção
– O Ministério dos Transportes (70%) e governo da província de
Anhui (30%) estabeleceram a Yangtze River Bridge Co., Ltd
em parceria para o desenvolvimento da ponte
2000 ▪ Operação
– A ponte sobre o rio Yangtze em Wuhu foi executada como a
maior ponte combinada de rodovia e ferrovia na China
Principais estágios de desenvolvimento
2004 ▪ Planejamento de expansão
– A província de Anhui propôs o estabelecimento de outra ponte
sobre o rio Yangtze em Wuhu para aliviar a pressão do tráfego
na atual ponte sobre o rio Yangtze em Wuhu
2013 ▪ Avaliação do plano de expansão
– Um segundo projeto para a ponte sobre o rio Yangtze está
em fase de avaliação ambiental, com previsão para início de
construção em 2013
I
PIB de Wuhu
US$ bilhões
Crescimento econômico
PONTE DE WUHU – CENTRO-SUL, CHINA
38
Os estudos técnicos têm o papel de definir a concepção da Ponte e
do SVO, analisando e mitigando seus impactos
1 Contratações em conclusão
Empresas Principais objetivos
Plano desenv. e
Modelagem da
concessão
1
1
Sondagem
(já iniciada)
Engenharia
Hidráulica
marítima
Cultural imaterial
▪ Edital a ser publicado
Urbanismo
▪ Licitação com 3
proponentes
▪ Modelar e estudar viabilidade da concessão
▪ Criar plano com setores prioritários e
programas para desenv. sócio-econômico
▪ Analisar as condições do solo ao longo do
traçado e otimizar os custos das fundações
▪ Desenvolver projeto básico para otimizar o
orçamento
▪ Realizar estudos de tráfego da malha regional
▪ Caracterizar hidráulica da BTS para
dimensionar Ponte
▪ Analisar impacto na cultura e elaborar
diretrizes para desenvolvimento cultural
▪ Revisar PDDUs, analisar impacto urbano, e
criar plano intermunicipal para Ilha
▪ Avaliar, mitigar e compensar os impactos
ambientais e sociais Ambiental
Detalhado a seguir
39
O setor de construção civil tem grande relevância econômica e
cresceu vigorosamente na macroárea
Relevância do setor na macro área Comportamento regional
Vantagens competitivas Perspectiva futura
▪ Setor muito relevante, teve grande
crescimento do número de empregos
na ultima década (8,5%a.a.)
▪ Responsável por mais de 100 mil
empregos na macro área (9% do total)
▪ 95% dos empregos em construção
civil da macro área se encontram na
RMS
▪ Nas regiões Baixo Sul, Recôncavo Sul
e Ilha de Itaparica, o setor é menos
relevante, empregando menos de 3%
da população
▪ Abundância de mão de obra na RMS,
principalmente de baixa e média
qualificação
▪ Presença no Recôncavo e Baixo Sul
de reservas de Gipsita, utilizado na
fabricação de cimento
▪ Metrópole de Salvador gera demanda
para o setor
▪ Empreendimentos como a Ponte
Salvador - Ilha de Itaparica, Via
expressa e duplicação de rodovias
sustentarão a construção civil pesada
▪ Em contrapartida uma diminuição dos
empreendimentos imobiliários poderá
reduzir a demanda à construção civil
residencial
FONTE: RAIS - Ministério do Trabalho
40
O projeto socioeconômico possui dois grandes pilares de desenvol-
vimento que impactam diretamente a indústria de construção civil
Pilar
Geração de
emprego e
renda
Melhoria na
condição de
vida para a
população
▪ Fortalecimento de setores chave
▪ Qualificação profissional
▪ Estímulos tributários e de
infraestrutura para empresas
▪ Formação empreendedora
▪ Avanço na educação
▪ Melhoria na saúde
▪ Desenvolvimento de nova
estratégia de segurança pública
▪ Acesso a moradia para pessoas
com baixa renda
Ações
▪ Deslocamento de
empresas para região
▪ Criação de novos
hospitais
▪ Construção de novas
escolas
▪ Implantação de bases de
segurança
▪ Programas para
habitação de interesse
social
▪ Chegada de resorts-
âncora com crescimento
do turismo
Impactos no setor
41
O setor de construção civil concentra cerca de 10% dos empregos
formais da RMS e Recôncavo Norte, mas tem pouca presença nas
outras regiões
Empregos em construção civil na macro área Percentual, 2011
Empregos em construção civil por região Percentual, 2011
3%
9%
3%
1%
Ilha de
Itaparica
RMS 10%
Recôncavo
Norte
Recôncavo
Sul
Baixo
Sul 0,4
1,9
2,9
103,5
0,2
FONTE: RAIS – Ministério do Trabalho
# milhares de empregos
91Outros Construção
civil 9
A construção da Ponte deverá gerar
mais de 4.500 empregos diretos em
construção civil
43
O projeto promove o desenvolvimento nas regiões limítrofes à RMS,
regiões com IDHs relativamente mais baixos
Baixo-sul
IDH legenda1
Menos desenvolvido
Mais desenvolvido
0,521 a 0,578
0,579 a 0,635
0,636 a 0,691
0,749 a 0,805
0,692 a 0,748
Salvador
Dias d’Ávila
Recôncavo
Pres.
Tancredo
Neves
Salinas da
Margarida
Cairu
Aratuípe
Jaguaripe
Valença
Maragogipe
Camaçari
Muniz
Ferreira
Madre
de Deus
S. Sebastião
do Passé Santo
Amaro
Saubara
Cachoeira
Nazaré
Nazaré
S. Antonio
de Jesus
Varzedo
Castro
Alves
Conceição do
Almeida D. Macedo
Costa
São
Felipe
Cruz
das
Almas Sapeaçu
Muritiba
Gov.
Mangabeira
Simões
Filho São
Félix
1 Não disponível para a Ilha de Itaparica
FONTE: IBGE, IPEA, Ministério do Desenvolvimento Social
Baixo Sul
SVO
RMS
Lauro de Freitas Itaparica
Candeias S.
Francisco
do Conde
44
Proposta inicial para o traçado da Ponte Salvador-Ilha de Itaparica
FONTE: PMI
Possível trecho móvel de cerca
de 200m de largura para a
passagem de plataformas e
portêineres (em discussão)
Canal central de
navegação, com cerca de
70 m de altura e 40 m de
profundidade
Curvatura próxima à chegada
em Salvador, permitindo o
acesso de grandes
embarcações ao Porto
Possível solução para o
transporte de massa (p.
ex. VLT, BRT)
45
Uma via envoltória
turística, de fluxo leve,
poderia ser um projeto
complementar
Plano original
▪ Proposta formulada em 1967, por
Sérgio Bernardes, para o Plano
Diretor do CIA
▪ Envolve a criação de um “anel viário”,
integrando o Recôncavo, Salvador e
a Ilha de Itaparica (através de uma
ponte)
▪ O plano diretor consistia em diversas
vias “envolventes” além da ponte
Dificuldades de implementação
▪ Alto impacto ambiental, afetando a principal
fonte de vida da baía e os manguezais
durante e após a construção
▪ Custo elevados e difícil implantação: solos
difíceis, muitas desapropriações,
necessidade de vários contornos urbanos
▪ Rodovia de carga traria alto impacto
urbanístico no Recôncavo Norte
▪ Não auxilia desenvolvimento do Recôncavo
Sul, Ilha e Baixo Sul que são as regiões
mais carentes
A construção de uma possível via envoltória já existe desde 1967 e
também foi debatida