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O Efeito da Carboxiterapia no Tratamento de Rejuvenescimento
Facial
Suely Nunes da Cruz1
Dayana Priscila Maia Mejia2
Pós-graduação em Dermato-Funcional– Faculdade Cambury
Resumo
O envelhecimento é um conjunto de alterações que ocorrem ao longo dos anos, podendo sua
causa serem intrínseca ou extrínseca. O envelhecimento intrínseco ocorre naturalmente,
causado pela deterioração dos sistemas orgânicos. Já o envelhecimento extrínseco é
resultado de fatores ambientais, principalmente o sol. Como conseqüência a pele apresenta
modificações que repercutem na estética da face: sinais de rugas, sulcos, ressecamento, e
flacidez. A Fisioterapia Dermato-Funcional apresenta vários procedimentos para amenizar a
saúde da pele, entre elas a carboxiterapia. O objetivo deste estudo é abordar a
carboxiterapia como tratamento para rejuvenescimento facial e verificar as vantagens físicas
que se apresentam com uso desta técnica. A metodologia utilizada foi a pesquisa
bibliográfica através de artigos, livros, revistas cientificas e sites de pesquisas cientificas.
Palavras-chave: Carboxiterapia; Tratamento; Rejuvenescimento facial.
1. Introdução
O aumento do interesse pela carboxiterapia justifica-se pela grande resposta terapêutica obtida
nas disfunções dermatológicas e estéticas e está indicada para tratamento de rejuvenescimento
facial cujo mecanismo de ação é a introdução do gás carbônico administrado de forma
subcutânea causando uma vasodilatação periférica e a melhora da oxigenação tecidual.
Para Guirro e Guirro (2004), desde que nascemos o envelhecimento é um processo natural
que encontra maior evidência na terceira idade, na qual cada indivíduo terá a resposta
relacionada com a qualidade de vida a qual o seu organismo foi submetido.
Segundo Gobbo (2010), a pele tem importantes funções das quais as mais importantes são:
proteção mecânica, barreira hídrica, excreção, controle de temperatura, defesa contra varias
infecções, participação na síntese de vitamina D, base dos receptores sensoriais e sinais
sexuais.
Por ser o maior órgão do corpo humano o que condiz com 20% do peso corpóreo, sua
arquitetura estratificada horizontalmente é composta de três repartimentos: a epiderme a
derme e a camada subcutânea, com estruturas anexas: o pêlo, as unhas e as glândulas, a pele,
portanto é o mais sensível de nossos órgãos, nosso primeiro meio de comunicação e nosso
mais eficiente protetor, sendo aí localizada nossa primeira e ultima linha de defesa (OBAGI,
2004; GUIRRO e GUIRRO, 2004).
Para Badin, Casagrande e Saltz (2003,) a pele sofre modificações com tempo entre elas o
processo de envelhecimento na quais fatores internos e externos juntos alteram a estrutura da
face. Hereditariedade, zonas de falta de sustentação facial e ação da gravidade entre os fatores
internos; o sol, agentes químicos e físicos juntos com poluentes nos fatores externos.
1 Pós-graduando em dermato-funcional 2 Orientadora: Graduada em Fisioterapia; Especialista em Metodologia do Ensino Superior; Mestre em Bioética e
Direito em Saúde; Doutorada em Saúde Publica.
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Naturalmente acontecerá uma remodelação da quantidade, qualidade e organização das fibras
de colágeno e elastina, notados pelo surgimento de sulcos, ptoses e flacidez cutânea,
ressecamento (BORGES, 2010).
Para Obagi (2004), os procedimentos para o rejuvenescimento para quem busca uma pele em
equilíbrio dão algumas opções como: peeling químico, laser de Co2, dermoabrasão,
carboxiterapia e ate mesmo a cirurgia plástica são considerados essências para corrigir
algumas das mudanças causadas pelo estado de deterioração.
A carboxiterapia constitui-se de uma técnica onde se utiliza o gás carbônico medicinal
(Dióxido de carbono ou CO2) injetado no tecido subcutâneo, estimulando efeitos fisiológicos
como melhora da circulação e oxigenação tecidual, seu gás é inodoro, incolor e atóxico sendo
um produto endógeno natural do metabolismo das reações oxidativas celulares produzidos
diariamente em grandes quantidades e eliminados pelos pulmões durante a respiração
(SCORZA e BORGES, 2008).
A carboxiterapia é utilizada nas disfunções dermatológicas e estéticas sua utilização se
estende da celulite (lipodistrofia ginoide) à flacidez e estrias, às cicatrizes inestéticas e ao
tratamento complementar nas lipoaspirações para reduzir as irregularidades e diminuir o
aspecto "enrugado" da pele, pela melhora da elasticidade cutânea (BANDEIRA, 2013;
FERREIRA et al.2012).
Sendo assim este trabalho tem o objetivo de realizar uma revisão bibliográfica através de
livros sobre o assunto e artigos científicos com o intuito de esclarecer e fornecer mais
informações sobre o uso da carboxiterapia no auxilio do tratamento para o rejuvenescimento
fácil.
2. Estrutura da Pele
Segundo Ribeiro (2010), em estudos histológicos da pele, é possível observar duas camadas
básicas: a epiderme e a derme, em seguida, uma camada formada por tecido adiposo,
considerada como uma camada subcutânea, a hipoderme.
Com aproximadamente 100 um de espessura a epiderme é a camada externa da pele,
totalmente celular, caracterizada tipicamente por epitélio escamoso estratificado que possuem
cinco tipos de células que estão distribuídas em camadas que da superfície a profundidade
são: estrato córneo, estrado lúcido, estrato granular, estrato espinhoso e estrato basal, a
epiderme é também constituída por outras três células: o melanócitos, células de lagerhans e
células de Merckel (OBAGI, 2004). As células mais profundas das camadas sofrem um
processo de corneificação à medida que alcançam os estratos mais superficiais, em resumo,
significa que as células da epiderme estão continuamente sofrendo renovação celular, já que
morrem e se convertem em escamas de queratina que se desprendem da superfície
epidérmica, a queratina é uma proteína que se hidrata facilmente e isto explica a tumefação da
pele por imersão na água (DANGELO e FATTINNI, 2008).
Para Baumann (2004), a epiderme é muito importante do ponto de vista cosmético, não
apenas por ser a camada mais superficial da pele, mas a que dá a mesma sua textura e
umidade que contribui para sua cor, sendo assim o conhecimento fundamental da epiderme
capacita melhor o profissional da dermatologia.
A Derme consiste de um tecido resistente e elástico, que concede ao corpo resistência física
contra as agressões mecânicas, fornece nutrientes a epiderme e abriga os apêndices cutâneos,
vasos sanguíneos e linfáticos, células de natureza conjuntiva e de origem sanguínea.
Composta fundamentalmente por duas camadas: a primeira é chamada papilar e é constituída
por fibroblastos, fibras colágenas e fibras elásticas que fornece suporte a epiderme, a segunda
é chamada reticular é composta por espessos feixes de fibras elásticas e colágenas que estão
associadas a uma matriz extracelular (glucosaminoglicanas, proteoglucanas e glucoproteinas),
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sendo o colágeno o principal componente fibroso da derme que é sintetizada pelos
fibroblastos na forma de um precursor, o procolagéno, este por sua vez sofre ação enzimática
que acaba por formar as fibras colágenos propriamente ditas, as fibras elastinas e exercem
função complementar as fibras colágeno,e permitem extensa deformação da pele, que retorna
passivamente ao estado original (GOBBO, 2010; RIBEIRO 2010).
Hipoderme (Tela subcutânea) formada por tecido conjuntivo que varia do tipo frouxo ou
adiposo ao denso nas várias localizações e nos diferentes indivíduos. Ela conecta a pele e a
fáscia dos músculos subjacentes o que possibilita aos músculos contrairem-se sem repuxar a
pele, sendo um tecido sobre qual a pele repousa, que também pode ter uma camada de tecido
adiposo dependendo da localização e do grau de nutrição do organismo, o que representa um
reservatório de energia já que os mamíferos consomem energia de modo continuo, mas se
alimentam com intermitência (GUIRRO e GUIRRO, 2004).
3. Anatomia da Face
De acordo com Gobbo (2010), um aspecto pouco explorado no cotidiano do profissional que
cuida da face é a disposição dos músculos da expressão facial, lembrando-se da importância
da disposição das fibras mais superficiais destes músculos podendo facilitar o entendimento
da aplicação das mais variadas técnicas de tratamentos realizados na face, convém lembrar
alguns conceitos importantes:
- Todos os músculos da expressão facial são do tipo estriado esquelético, ou seja, são
voluntários e se contraem quando desejamos;
- Todos são superficiais e estão aderidos pelo menos em uma das extremidades da pele;
- Todos são inervados por ramos do sétimo par de nervos cranianos, o nervo facial, motor
comum a esses músculos tão característicos do ser humano;
- Tem-se como conceito de origem de um músculo a extremidade que não se desloca durante
a sua contração;
- Tem-se como conceito de inserção de um músculo a extremidade de um músculo que se
desloca em direção a origem durante sua contração;
- A origem situa-se em uma região óssea do crânio;
Fonte: Guirro e Guirro, 2000.
Figura 1: músculos da face e pescoço.
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O músculo platisma exerce a função de tracionar para cima a pele do tórax, e deprime a
mandíbula (STONE 2006). Não e um músculo facial, mas sua ação se dá na mandíbula e pele
ao redor dos lábios (GUIRRO e GUIRRO 2000).
O músculo obicular do olho tem a função de aproximar s pálpebras superiores e inferiores
(GOBBO, 2010).
O músculo frontal tem a função de elevar os supercílios e enrugar a fonte, também chamado
de músculo da atenção (GUIRRO e GUIRRO, 2000).
Na ação de levar os supercílios inferiormente e medialmente o músculo corrugador do
supercílio quem atua (STONE e STONE, 2006).
O músculo prócero quando contraído tem ação de abaixamento e aproximação dos supercílios
(GOBBO, 2010).
O músculo levantador do lábio superior e da asa do nariz exerce a função elevar e everter o
lábio superior e dilata a narina, alem de ser um importante na dificuldade de respiração
(GUIRRO e GUIRRO, 2000).
O musculo levantador do lábio superior (levantador próximo) tem a função de levantar o lábio
superior projetando ligeiramente para o anterior (GOBBO, 2010).
O músculo zigomático quando contraído puxa o ângulo da boca no sentido supero-lateral,
como no ato de sorrir (BADIN, CASAGRANDE e SALTZ, 2003).
O músculo zigomático menor está presente em somente 20% da população e tem a função de
levantar o lábio superior e acentuar o suco nasolabial (GOBBO, 2010).
O músculo depressor do lábio inferior repuxa os lábios para baixo, contribuindo para a
expressão facial de tristeza, sua função é deprimir o lábio inferior (GUIRRO e GUIRRO,
2000).
O músculo orbicular da boca tem a ação de fechamento e a protrusão dos lábios (STONE e
STONE, 2006).
O músculo mentual exerce a função de levantar a pele do mento e everter o lábio inferior
(GOBBO, 2010).
O músculo risório tem a função de retrair o ângulo da boca, como na careta (STONE e
STONE, 2006).
O músculo bucinador exerce a função de comprime a bochecha, puxa o ângulo da boca
lateralmente, coloca o alimento entre os arcos dentais e evita que se acumule no vestíbulo
(GUIRRO e GUIRRO, 2000).
O músculo epicrâneco tem a função de levantar os supercílios e enrugar a pele (GOBBO,
2010).
4. Envelhecimento
O envelhecimento é um processo complexo e de vários fatores que é influenciado pela
genética, pela anatomia, pelos fatores ambientais e fatores comportamentais, que acabam por
envolver um conjunto de alterações sendo elas moforlógicas, biológicas e bioquímicas.
Contudo apesar das modificações desse processo ser inevitáveis elas variam de velocidade de
um indivíduo para outro. Sendo assim essas alterações acarretam a perda gradual das funções
de vários órgãos do corpo humano, entre eles a pele, que acaba aumentando fragilidade ao
meio ambiente e diminui sua capacidade de homeostasia, além claro das indesejáveis
modificações estéticas que acaba por aumentar a cada ano a procura por soluções para
restaurar o ideal de beleza jovem (RIBEIRO, 2010; WANG, 2007).
Para Ribeiro (2010) paralelamente ao aumento da expectativa de vida houve um crescente
interesse em envelhecer sem parecer velho, ou seja, retardar ao Maximo as marcas e sintomas
do envelhecimento, principalmente na pele.
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Segundo Obagi (2004), o processo de envelhecimento deve ser dividido em dois grupos: o
envelhecimento biológico (intrínseco) e o envelhecimento por exposição solar
(fotoenvelhecimento). O envelhecimento biológico ocorre entre todos os indivíduos,
independente de áreas que foram expostas ao sol ou não. Dá-se lentamente com o tempo
determinado pela genética. Em global a pele apresenta sem manchas, seca, suave, mostrando
leve atrofia, perda da elasticidade, ocasionalmente transparente, frágil e com rugas. O
envelhecimento por fotoenvelhecimento é causado pelo sol e podem ser visualizados em áreas
que foram expostas repetidamente aos raios ultravioletas. Apresentam rugas mais profundas e
a pele exibi machas escuras ou hipopigmentação, no começo pode ser espessa e mais tarde
ficar atrófica. O foto envelhecimento é mais intenso do que o envelhecimento biológico já que
a exposição solar é acumulativa desde jovem, sendo que mais 85% das rugas são devido à
exposição solar (RIBEIRO, 2010).
Para Wang (2007) durante a vida inteira ocorre uma retificação da na junção derme/epiderme,
devido à aplainação do padrão das pregas. Na epiderme há a diminuição de queratinócitos,
afinamento da epiderme e da proliferação das células dessa camada. Os corneócitos
aumentam de tamanho tornando-se menos aderentes uns aos outros, os lipídeos tem seus
níveis alterados. Os melanócitos diminuem cerca de 8% a 20% junto com as células de
Langerhans. Na derme é onde as manifestações estéticas indesejáveis ocorrem: flacidez e
rugas. Os indivíduos com 65 anos de idade ou mais demonstram perda de aproximadamente
20% de espessura da derme. As diminuições dos fibroblastos em numero alteram a
capacidade de síntese do colágeno e elastina, as fibras de colágeno enrijecem, se quebram e se
desorganizam em um emaranhado sem forma, as fibras de elásticas perdem parte de sua
elasticidade, engrossam em grupos e se enfraquecem bem como a diminuição de certas
glucosaminoglicanas que interferem diretamente no turgor da pele. Na hipoderme há redução
das células de gordura que iniciam um processo de atrofia que colaboram com o aparecimento
de rugas (BAUMANM, 2004; RIBEIRO, 2010; TORTORA, 2012).
O “turnover” epidérmico diminui de 30 a 50% entre a terceira e a oitava década de vida. O
ciclo celular mais lento é combinado com descamação menos efetiva em muitos indivíduos
com 65 anos de idade ou mais (BAUMANM, 2004).
Ocorrerão alterações na microcirculação sanguínea. A epiderme é avascular, recebe toda a
oxigenação e nutrição através da derme que, com o envelhecimento, estará comprometida
devido alterações funcionais e morfológicas dos vasos sanguíneos arteriolares e venosos
presente nesta região (RIBEIRO, 2010).
A teoria dos radicais livres para o envelhecimento é a mais digna de confiabilidade. Esta
molécula tem um elétron impar em sua orbita externa. Radicais livres são instáveis e também
reativos, e acabam atuando sobre diferentes componentes celulares com a finalidade de
destruir a integridade celular e iniciar a isquemia para posteriormente levar a necrose o que
resulta no processo degenerativo. Estudos recentes confirmam a ação dos radicais livres no
envelhecimento celular. Os mesmos sugerem que sua atuação se dá modificando a química da
membrana mitocondrial. As alterações mostram redução da eficiência da cadeia respiratória e
da produção de energia, que reage com DNA mitocondrial, que por sua vez inibe as divisões
mitocondriais. Todo este processo está relacionado ao envelhecimento (GUIRRO e GUIRRO,
2004).
Segundo Alam, Gladstone e Tung (2010) no envelhecimento facial há um conceito simples de
formato do rosto que se chama: triangulo inverso. Quando crianças, temos grande distribuição
de bolsas de gordura na face inferior e área media da mandíbula. Com o processo zigomatico
relativamente pequeno neste estagio, a aparência é de um triangulo orientado para cima. Na
adolescência os ossos continuam a crescer a gordura é redistribuída e infiltra se na porção
media da bochecha. Dando uma aparência invertida do triangulo. No envelhecimento ocorre o
efeito da elastose solar e da atrofia muscular. Há também a diminuição da espessura da
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camada subcutânea da pele do rosto. Com aplanamento dos contornos, estrutura óssea mais
visível e aumento significativo de rugas profundas e das depressões faciais.
É necessária, então, a utilização de terapias apropriadas para revitalização cutânea. Com o
objetivo de ativar a produção de fibras colágenas e elásticas pelos fibroblastos, melhorar a
circulação sanguínea e tonificar a musculatura (GOBBO, 2010).
Fonte: Alam; Gladstone e Tung, 2010.
Figura 2: conceito do triângulo para o envelhecimento da pele. (A) criança (B) adulto jovem (C) adulto mais
velho
5. Rugas
Segundo Guirro e Guirro (2004), as rugas podem ser classificadas em rugas profundas e rugas
superficiais. Nas rugas profundas não há modificação quando a pele é esticada e suas fibras
elásticas são grossas e tortuosas. Já nas rugas superficiais suas fibras são finas e enroladas e
observam-se modificações quando a pele é esticada.
Para Glogau (1996) citado por Vazin e Camargo (2011), há uma forma de classificar as rugas
que dependendo da sua severidade vai de leve à grave, variando do tipo I ao V.
- no tipo I as rugas se apresentam suave com enrugamento mínimo, sem queratoses, poucas
cicatrizes de acne, com uso de pouca maquiagem, na faixa etária no final da década dos 20
anos até a década dos 30 anos.
- no tipo II severidade moderada, enrugamento inicial com o movimento facial e queratoses,
já utilizando maior quantidade de maquiagem. Faixa etária entre os 30 e 40 anos.
- no tipo III severidade avançada, com queratoses actinica, telangiectesias, cicatrizes
moderadas e uso de maquiagem freqüente. Faixa etária a partir dos 50 anos.
- no tipo IV severidade grave, com enrugamento generalizado, queratoses actinicas com ou
sem malignidade. Faixa etária 60 anos ou mais.
As linhas de tensão fornecem a base para o enrugamento da pele. Elas ocorrem no corpo todo,
mas somente com o passar dos anos elas formam rugas permanentes porque a pele perde sua
elasticidade (GUIRRO e GUIRRO, 2004).
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6. Carboxiterapia
A carboxiterapia é uma técnica relativamente nova utilizada nas disfunções dermatológicas e
estéticas. Caracteriza-se pela administração terapêutica do gás carbônico (CO2) puro
medicinal com 99,9 % de pureza em via subcutânea, através de injeção hipodérmica ou via
percutânea tendo como objetivo de vasodilatação local com conseqüente aumento do fluxo
vascular e o aumento da pressão parcial de oxigênio (BORGES, 2010; STOCCHERO e
TOURNIEUX, 2006).
Em 1930 na Estação Thermal de Royat, na França iniciou-se a utilização da terapia com gás
carbônico. No começo pessoas de toda Europa se dirigiam ao Spy de Royat para realizar
tratamentos contra doenças circulatórias e em feridas, logo após houve o tratamento com
câmara de gás e finalmente chegaram à forma injetável do gás. Em 1953 Jean Baptiste
Roumef teve seu trabalho publicado após vinte anos de experiência utilizando em seus
tratamentos injeções subcutâneas de CO2. Nos anos seguintes outros autores publicaram casos
vários casos de patologias tratados com CO2 injetável e obtiveram bons resultados. A
carboxiterapia chegou ao Brasil no inicio deste século e foi direcionada a área de tratamento
estético (BORGES, 2010).
Os efeitos fisiológicos da carboxiterapia apresentam uma vasodilatação e um aumento
significativo de concentração de oxigênio (O2) local, e a melhora do fluxo sanguíneo através
da infusão de CO2. Logo após inicia-se a resposta inflamatória que por sua vez, ocorrem uma
serie de eventos no tecido conjuntivo vascularizado, nas células circulantes e nos vasos
sanguíneos com o objetivo de cicatrizar e restaurar o tecido lesado (SCORZA e BORGES,
2008; STOCCHERO e TOURNIEUX, 2006).
O efeito Bohr é analisado pela curva da dissociação da oxiemaglobina em resposta
ás alterações de CO2 e de íons de hidrogênio (H+). Quanto mais gás carbônico nos
disponibilizamos no tecido, mais hemoglobinas carreadas com oxigênio (HbO2) vão
chegar, por via circulação sanguínea. Pelo fato de a hemoglobina ter maior afinidade
coma molécula de O2 para os tecidos e captação da molécula de CO2 que
transportada e eliminada pela respiração, isso caracteriza o efeito Bohr (BORGES,
2010:590).
Utiliza-se um equipamento próprio para a carboxiterapia, com gás carbônico medicinal cujo
fluxo e o volume total injetados durante o tratamento encontram-se entre: 20 e 80 ml/ min de
fluxos de infusão e volume total administrado entre 600 ml e 1 litro. O aparelho liga-se a um
cilindro de aço ou alumínio por meio de um regulador de pressão de CO2 e é injetado por
sonda com uma agulha de insulina 26 na pele do paciente. Dentro do cilindro o CO2 é
liquefeito, com pressão de vapor. Alguns aparelhos são fabricados para que durante o trajeto
do gás ele seja aquecido para diminuir o desconforto do paciente (BORGES, 2010;
STOUCCHERO e TOURNIEUX, 2006).
O efeito terapêutico da carboxiterapia depende do local anatômico onde vai ser aplicado o gás
carbônico. Antes da aplicação é essencial traçar objetivos de tratamento, já que a técnica
envolve diferentes volumes de gás, com fluxos e freqüências individuais (BORGES, 2010).
As indicações para o uso da carboxiterapia são deste patológicas a estéticas como:
-úlceras de pressão,
-queimados,
-psoríase,
-alopecias,
-celulites,
-estrias,
-gordura localizada,
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-flacidez cutânea,
-arteriopatias periféricas,
-olheiras,
-seqüelas de acne,
-rejuvenescimento facial (AQUINO, 2013; ROUSSO, MACHADO e SCHUTZ, 2013).
Apesar de ser uma técnica segura há algumas contra indicações:
-febre;
-alergia na pele;
- gravidez;
-herpes na região;
-grangena;
-epilepsia;
-distúrbios psiquiátricos;
- doenças respiratórias;
-doenças cardíacas (BANDEIRA, 2013; GOES, 2005).
Ao começar o tratamento, todas as informações devem ser fornecidas ao paciente sobre a
técnica com relação ao seu mecanismo de ação e verificar se ele mesmo possui sinais de
contra-indicações graves (BORGES, 2010).
O procedimento da carboxiterapia é liberado pelo Fisioterapeuta através do acórdão
nº293/2012 do Conselho de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, desde que com algumas
condições: que o profissional apresente documentos que o habilitem a atuar com a técnica,
comprovar junto ao CREFITO conhecimento teórico e pratico de primeiros socorros, terem
contrato de serviço de urgência/emergência com clinica caso paciente necessite de
acompanhamento medico e aplicar princípios de biossegurança no local de trabalho
(AQUINO, 2013; ROUSSO, MACHADO e SCHUTZ, 2013; COFFITO, 2012).
http://fisiocorpovital.com.br/site/index.php/tratamentos/tratamentos-faciais/carboxiterapia-facial
Figura 3- aplicação de carboxiterapia facial
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7. Metodologia
A metodologia aplicada a este estudo foi a pesquisa bibliográfica, com realização de
levantamento de artigos originais e de revisão junto ás bases de dados como Lilacs, Scielo e
Pubmed e Google Acadêmico bem como livros, revistas cientificas especializadas, periódicos,
acervos pessoais e de bibliotecas particulares, no período entre setembro de 2014 a janeiro de
2015 com enfoque nos seguintes temas: carboxiterapia, envelhecimento, tratamento e
rejuvenescimento facial. A língua utilizada foi preferencialmente a portuguesa, com trabalhos
compreendidos entre o período de 1998 a 2015. Foram inclusos trabalhos que possuíam
indiretamente e diretamente o tema como a fisioterapia dermato-funcional, o tecido
tegumentar, o envelhecimento, tratamento e a carboxiterapia.
8. Resultados e Discussão
Com o avanço da medicina estética e da fisioterapia dermato-funcional é possível
rejuvenescer a pele, de modo saudável e apropriado. É evidente que com os anos há o
aparecimento de rugas, ptose e flacidez cutânea, graças ás modificações na qualidade,
quantidade e organização das fibras de colágeno e elastina (BORGES, 2010).
A infusão controlada de CO2 é uma técnica não cirúrgica e segura, que se introduz o gás
carbônico medicinal diretamente na pele e no tecido adiposo (ABRAMO e TEIXEIRA,
2011).
Para Miranda e Carmo (2012), o mecanismo de ação da carboxiterapia acontece na
microcirculação vascular do tecido conectivo, promovendo a uma vasodilatação e um
aumento da drenagem vêno- linfática. A vasodilataçao promove a melhora do fluxo de
nutrientes, um deles as proteinases necessárias para remodelar os componentes da matriz
extracelular e reparação tecidual.
Segundo Borges (2010), em estudos histológicos utilizando a carboxiterapia, ficou evidente
um aumento da espessura da derme, mostrando um aumento do colágeno bem como uma
reestrutura das fibras colágenas.
Para Stocchero e Tournieux (2006), o uso do CO2 medicinal obteve um resultado importante
já que houve retração da pele tratada, com melhora da flacidez, diminuição das rugas, sulcos e
a melhora geral da qualidade da pele.
Segundo Ferreira et al. (2008), citado por Scorza e Borges (2008) houve um aumento do
colágeno após a infusão de CO2 nas pele de ratos. Houve redução das rugas e sulcos através
da técnica das injeções intradérmicas.
De acordo com Stocchero e Tournieux (2006), na face visualiza-se uma melhora no aspecto
das rugas finas periorbitais, uma parcial melhora da herniação das bolsas de gordura, devido á
melhora da tensão e resistência da pele da pálpebra inferior.
Antes de qualquer procedimento, deve-se realizar limpeza do local, e precisa-se respeitar o
intervalo das sessões, que é de, no mínimo 21 dias. A técnica consiste na aplicação tanto no
plano dérmico como no mesoepidérmico. Chamado de bio-oxigenação. Primeiro se
promoverá o deslocamento de pontos depressores da face, como sulco nasogeniano e no arco
zigomatico, logo depois promoverá um lifting de pontos mais superficiais de toda a face.
(BORGES, 2010).
O protocolo de face inclui região frontal superior, pálpebra superior, pálpebra inferior e canto
lateral dos olhos, sulco nasogeniano, região pré tragal, região cervical e colo (STORCCHERO
e TOURNIEUX, 2006).
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A técnica de carboxiterapia para tratamento de olheiras traz benefícios evidentes, seu uso em
região periucular melhora a vascularização e também a densidade dérmica (KADUNC et al.
2012).
De acordo Borges (2010), para promover uma “recolocação” da pele, aconselha-se a
realização de uma massagem realizada pelo próprio paciente e casa. O mesmo autor também
afirma que acontece um aumento da permeabilidade cutânea, devido a dilatação dos vasos
sanguíneos. Sendo assim a associação de qualquer cosmético terá seu efeito potencializado.
De acordo Brandi et al (2001) citado por Scorza e Borges (2008) , através de um estudo
experimental ficou comprovada um aumento de perfusão tecidual, aumento da pressão parcial
de oxigênio e diminuição das áreas tratadas. Houve também cortes com rupturas de
membranas de adipócitos pela passagem do gás, reforçando o efeito lipolítico da
carboxiterapia.
De acordo com Borges (2010), pode ocorrer dor no local da aplicação, pequenos hematomas
ou equimoses, o que pode ocasionar um pequeno sangramento com a retirada da agulha.
Observa-se um aumento da temperatura e hiperemia local.
Para Góes (2005), a dor depende de fatores limitantes como: volume infiltrado por ponto, a
velocidade de infusão, a experiência do profissional e a sensibilidade do paciente.
Para Gotijo et al (2008), um estudo com carboxiterapia no tratamento da fibro edema gelóide
obteve resultados satisfatórios, onde 40,47% dos paciente apresentaram diminuição dos graus
de celulite, e 33,78% sentiram a diminuição da dor.
Segundo Brockow (2000), que é citado por Rousso, Machado e Schultz (2013) destaca-se a
reduzida quantidade de trabalhos sobre a carboxiterapia.
Segundo Borges (2010), tendo em vista a estimulação da neocolagênese, neolastogenese e
neoangiogênese, a prática da carboxiterapia torna-se um recurso viável no combate a pele
flácida.
Para Góes (2005), relatou um estudo com 20 pacientes com adiposidade abdominal, com
resultados que mostraram melhora na qualidade da pele, que se tornou mais firme, com futura
melhora do contorno (lisa) e diminuição das medidas com a utilização do gás carbônico
medicinal.
Segundo Borges (2010), por meio da videolaparoscopia observou-se uma vasodilatação
persistente. E com a dopllerfluxometria a avistou-se um aumento do fluxo sanguíneo.
De acordo com Carvalho (2005) citado por Scorza e Borges (2008), há outras indicações para
a carboxiterapia que mostram bons resultados, são patologias que se beneficiam com
incremento da circulação, são elas: queimados, ulceras com membros inferiores, psoríase e
calvície.
Para Stocchero e Tournieux (2006) não existem importantes reações adversas locais, e nem
alterações sistêmicas com o uso de CO2 medicinal. Mostrando-se um método eficaz no
tratamento de envelhecimento associado a flacidez da pele.
9. Conclusão
Atualmente há um aumento da procura por tratamentos estéticos com a finalidade de
ter/manter a pele saudável e jovem. O envelhecimento seja intrínseco ou por
fotoenvelhecimento acarreta para muitas pessoas indesejáveis modificações estéticas.
O envelhecimento intrínseco reflete a constituição genética de um individuo e resulta da
passagem de tempo. O fotoenvelhecimento e causado por fatores externos como fumo, uso
excessivo de álcool, ma nutrição e exposição ao sol, 80%do envelhecimento facial e atribuído
a exposição solar.
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A utilização da carboxiterapia justifica-se pela grande resposta terapêutica obtida nas
disfunções dermatológicas e estéticas. Seus benefícios se estendem para fins estéticos e
patológicos como: gordura localizada, celulite, flacidez, estrias, rejuvenescimento facial,
calvície, arteriopatias, queimados, psoríase, ulceras e outros.
A história do uso terapêutico do gás carbônico inicia-se em 1932 na França, na Estação
Termal do Spy de Royat no tratamento de patologias circulatórios, nas seguintes décadas
foram publicadas centenas de trabalhos sobre o tema que demonstravam bons resultados com
a injeção de gás carbônico. A carboxiterapia chegou ao Brasil no inicio desse século e foi
direcionada a área de estética.
A utilização do gás carbônico no tratamento de rejuvenescimento facial é relativamente nova
sendo que a técnica consiste na aplicação de multiplanos, ou seja, tanto no plano dérmico
como no plano mesoepidermico. Com pontos a serem tratados são: região da fúrcula, região
esternal, pescoço, ângulo da mandíbula, região maxilar, sulco nasogeniano, região do arco
zigomatico, orbicular dos olhos, região glabelar e frontal.
Após a introdução da agulha com infusão do gás carbônico ocorre o trauma e
conseqüentemente inicia-se o processo inflamatório e a migração de fibroblastos para a região
agredida e sua proliferação do mesmo estimulando a síntese de colágeno. Notou-se aumento
da derme com preservação do tecido conjuntivo, sendo assim, um rearranjo das fibras
colágenas
Através da pesquisa que foi realizada por meio de revisão bibliográfica ficou evidente que o
procedimento com carboxiterapia no tratamento de rejuvenescimento facial proporciona
aumento do fluxo sanguíneo e melhora da oxigenação tecidual, acarretando a renovação
celular e o aumento das fibras de colágeno e conseqüentemente a visível diminuição das rugas
e melhora parcial das bolsas e gordura, resultando em uma pele com aspecto mais jovem
graças a diminuição da flacidez.
O tratamento com gás carbônico não apresenta efeitos adversos e complicações locais e
sistêmicas, considerado um tratamento seguro, com ótimos resultados se realizado por
profissional apto e ampla avaliação.
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