O ECO - Volta às aulas

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LENÇÓIS PAULISTA, QUINTA-FEIRA, 23 DE JANEIRO DE 2014 ANO 76 EDIÇÃO Nº 7.236 www.jornaloeco.com.br mail: [email protected] [email protected] telefone central (14) 3269.3311 E O ECO Volta às aulas PROGRAMAÇÃO Copa muda calendário da rede estadual Todos os estudantes da região vão estar em sala de aula até o dia 4 de fevereiro; em Agudos, ano letivo teve início ontem, dia 22 Priscila Pegatin O calendário escolar 2014 vai começar mais cedo para todos os estudantes da rede estadual de ensino e al- guns alunos da rede municipal. No Estado, em vez de 1º de fe- vereiro, as aulas terão início em 27 de janeiro, segundo CGEB (Coordenadoria de Gestão da Educação Básica). A data é a mesma das escolas particulares de Lençóis Paulista e do SESI (Serviço Social da Indústria). Para as escolas estaduais a an- tecipação aconteceu por causa dos jogos da Copa do Mundo do Brasil, entre os dias 12 de junho e 12 de julho. O período de férias também foi alterado. Tradicional no mês de julho, para 2014 elas acon- tecem entre 12 de junho e 11 de julho, no Estado. Já na rede particular as datas variam entre os meses de junho e julho. Na rede municipal de en- sino de Agudos, as férias de final de ano foram ainda mais alguns dias com a rede estadu- al. “O recesso vai ser de 28 de junho a 12 de julho”, diz. “Se os jogos acontecerem no período em que as crianças estiverem na escola, temos datashow para todo mundo assistir junto”. A mudança nas férias tam- bém acontece em Agudos, onde o recesso dos alunos é de 12 de junho a 11 de julho. Macatuba não fez alterações no calendário. Outra mudança na rede es- tadual é uma semana de recesso entre os dias 13 e 19 de outu- bro, para que o segundo semes- tre não seja tão longo. Na rede municipal o mês de outubro não tem alteração. Apesar das reor- ganizações no calendário escolar deste ano, a CGEB garante os 200 dias letivos previstos em lei. Já o término do ano na rede estadual está previsto para a segunda quinzena de dezembro, mesma época do ensino municipal, que fechou as data entre 11, 12 e 18 de de- zembro, em Lençóis Paulista, Macatuba e Agudos. curtas. Os alunos voltaram oficialmente ontem. Em Ma- catuba e Lençóis Paulista, o período segue sem mudanças, com início nos dias 3 e 4 de fe- vereiro, respectivamente. “Não alteramos porque janeiro é um período tradicional de férias tanto dos alunos, quanto dos professores”, explica Meiri Ga- lassi Montanheiro, supervisora de ensino. Só o período de férias no meio do ano em Lençóis Pau- lista foi alterado para conciliar SEM PREJUIZOS Apesar das mudanças por causa da Copa, calendário escolar cumpre a lei, com 200 dias letivos, explica Meiri Galassi Montanheiro VOLTA ÀS AULAS NA REGIÃO, REDE MUNICIPAL LENÇÓIS PAULISTA • Início: 4 de fevereiro • Período de férias: 28 de junho a 12 de julho • Término 11 de dezembro MACATUBA • Início: 3 de fevereiro • Período de férias: 7 de julho a 25 de julho • Término: 12 de dezembro AGUDOS • Início 22 de janeiro • Período de férias 12 de junho a 11 de julho • Término 18 de dezembro FOTO: MÁRCIO MOREIRA/O ECO

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Edição especial Volta às aulas de O ECO de janeiro de 2014.

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• LENÇÓIS PAULISTA, QUINTA-FEIRA, 23 DE JANEIRO DE 2014 • ANO 76 • EDIÇÃO Nº 7.236 •• www.jornaloeco.com.br • mail: [email protected][email protected] • telefone central (14) 3269.3311 •E

O ECO

Volta às aulasPROGRAMAÇÃO

Copa muda calendário da rede estadual Todos os estudantes da região vão estar em sala de aula até o dia 4 de fevereiro; em Agudos, ano letivo teve início ontem, dia 22

Priscila Pegatin

O calendário escolar 2014 vai começar mais cedo para todos os estudantes

da rede estadual de ensino e al-guns alunos da rede municipal. No Estado, em vez de 1º de fe-vereiro, as aulas terão início em 27 de janeiro, segundo CGEB (Coordenadoria de Gestão da Educação Básica). A data é a mesma das escolas particulares de Lençóis Paulista e do SESI (Serviço Social da Indústria). Para as escolas estaduais a an-tecipação aconteceu por causa dos jogos da Copa do Mundo do Brasil, entre os dias 12 de junho e 12 de julho.

O período de férias também foi alterado. Tradicional no mês de julho, para 2014 elas acon-tecem entre 12 de junho e 11 de julho, no Estado. Já na rede particular as datas variam entre os meses de junho e julho.

Na rede municipal de en-sino de Agudos, as férias de final de ano foram ainda mais

alguns dias com a rede estadu-al. “O recesso vai ser de 28 de junho a 12 de julho”, diz. “Se os jogos acontecerem no período em que as crianças estiverem na escola, temos datashow para todo mundo assistir junto”.

A mudança nas férias tam-bém acontece em Agudos, onde o recesso dos alunos é de 12 de junho a 11 de julho. Macatuba não fez alterações no calendário.

Outra mudança na rede es-tadual é uma semana de recesso entre os dias 13 e 19 de outu-bro, para que o segundo semes-tre não seja tão longo. Na rede municipal o mês de outubro não tem alteração. Apesar das reor-ganizações no calendário escolar deste ano, a CGEB garante os 200 dias letivos previstos em lei.

Já o término do ano na rede estadual está previsto para a segunda quinzena de dezembro, mesma época do ensino municipal, que fechou as data entre 11, 12 e 18 de de-zembro, em Lençóis Paulista, Macatuba e Agudos.

curtas. Os alunos voltaram oficialmente ontem. Em Ma-catuba e Lençóis Paulista, o período segue sem mudanças, com início nos dias 3 e 4 de fe-vereiro, respectivamente. “Não alteramos porque janeiro é um período tradicional de férias tanto dos alunos, quanto dos professores”, explica Meiri Ga-lassi Montanheiro, supervisora de ensino.

Só o período de férias no meio do ano em Lençóis Pau-lista foi alterado para conciliar

SEM PREJUIZOSApesar das mudanças por causa da Copa, calendário escolar cumpre a lei, com

200 dias letivos, explica Meiri Galassi Montanheiro

VOLTA ÀS AULAS NA REGIÃO, REDE MUNICIPAL

LENÇÓIS PAULISTA• Início:4 de fevereiro• Período de férias:28 de junho a 12 de julho• Término11 de dezembro

MACATUBA• Início:3 de fevereiro• Período de férias:7 de julho a 25 de julho• Término:12 de dezembro

AGUDOS• Início22 de janeiro• Período de férias12 de junho a 11 de julho• Término18 de dezembro

FOTO: MÁRCIO MOREIRA/O ECO

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• O ECO • LENÇÓIS PAULISTA E REGIÃO, QUINTA-FEIRA 23 DE JANEIRO DE 2014 •

ASP EM AÇÃO • www.asplp.com.br • (14) 3264-8998 / 3263-1517 • Quinta-feira, 23 de janeiro de 2014 • Edição nº 27

Colegas servidores, servidoras:

Iniciamos 2014 com o compromisso de con-tinuar lutando pelos as-sociados, buscando uma entidade forte, repre-sentativa e que atenda os anseios de todos os servidores. Mesmo nes-te início de ano, a pro-gramação de eventos da ASP contempla o carna-val, encontro de violei-ros e o tradicional co-quetel em homenagem ao Dia da Mulher.

Mas a ASP trabalha em várias frentes, bus-cando e negociando a implantação de novos convênios, trabalhando por uma entidade dinâ-mica, viva e que contri-bui para o crescimento e a solidez do comércio lençoense.

Afinal, as empresas conveniadas atendem um segmento de mais de 2 mil servidores e seus familiares, que diaria-mente buscam produtos e serviços. Para buscar uma associação cada vez mais forte, amplia-mos o cartão ASP para a utilização dos servido-res dos municípios que integram nossa micro--região.

Como presidente da

PALAVRA DO PRESIDENTE

ASP, quero deixar meu abraço e apoio aos novos diretores da Associação Comercial e Industrial de Lençóis Paulista, Acilpa, que assumiram em janeiro para cumprir um novo mandato.

Na próxima edição da revista ASP, você pode conferir a programação completa dos eventos que serão realizados em 2014. Participe! Convide seus amigos, seus cole-gas de setor, traga sua família! Toda a progra-mação foi pensada para atender os associados e seus dependentes.

Um 2014 com suces-so, realizações e con-quistas para todos!

Jonadabe José de SouzaPresidente da ASP

ASP promove Encontro deVioleiros no Recanto do Café

E2

A Associação dos Ser-vidores Públicos (ASP) promove no dia 16 de fe-vereiro, mais um grande evento. A partir das 9h, o Recanto do Café, em Al-fredo Guedes, vai receber a primeira edição do En-contro de Violeiros, que integra a programação de eventos da ASP para o ano de 2014. O espaço também vai receber a partir das 12h cavaleiros que rea-lizarão um cavalgada do centro de Lençóis Paulis-ta, até o distrito de Alfre-do Guedes.

O Encontro de Violei-

ros terá, além de música ao vivo a partir das 16h, comercialização de peças de artesanato por meio dos associados da Casa do Ar-tesão de Lençóis Paulista e venda de “costela fogo de chão”. O evento é aber-to para associados, de-pendentes e comunidade em geral. Este é mais um evento que a ASP promove para incrementar e movi-mentar o Recanto do Café.

Mais informações so-bre o evento, podem ser obtidas pelo telefone 14 3264 8998 na sede admi-nistrativa da ASP.

BOA MÚSICA – Recanto do

Café recebe em 16 de feve-

reiro Encontro de Violeiros

Em parceria com Academia Tablado, ASPoferece aulas Ritmos e Ballet para crianças

Estão abertas as ma-triculas para aulas de rit-mos e ballet para crianças na Academia Tablado. Por meio de uma parceria com a ASP, as aulas para ritmos são gratuitas para servido-res e dependentes. As au-las de ritmos acontecem as segundas e quartas-feiras, das 18h às 19h. Já o bal-let para crianças, as aulas são ministradas todas as terças-feiras a partir das 18hs. Para os demais esti-los de dança os servidores associados e seus depen-dentes têm 20% de descon-to na mensalidade.

Segunda edição do Carnaval ASP promete agitar servidores

A Associação dos Servidores Públicos vai montar uma infraestru-tura completa para rece-ber os foliões no Recanto do Café.

A programação inclui instalação de brinquedos, bailes e serviço de bar

completo para os associa-dos e seus dependentes.

Os últimos detalhes estão sendo definidos e serão informados nas próximas edições da ASP em Ação e também na edição de fevereiro da Revista ASP.

MOVIMENTO – ASP está com inscrições abertas para aulas de dança

ASP inicia preparativos para coqueteldo Dia Internacional da Mulher

Para comemorar o Dia In-ternacional da Mulher, a As-sociação dos Servidores Públi-cos (ASP) promove no dia 7 de março, um coquetel a partir das 19h, no Centro de Convi-vência de Melhor Idade Depu-tado Ricardo Izar, na Cecap.

Os últimos detalhes estão sendo definidos e serão infor-mados nas próximas edições da ASP em Ação e também na edição de fevereiro da Revista ASP. “O Dia Inter-nacional da Mulher é uma data muito importante. Já faz parte do calendário de even-tos da ASP, e para este ano estamos pensando em muitas novidades para nossas servi-doras.” Comentou Jonadabe José de Souza, o Jonas, presi-dente da ASP.

SÓ PARA ELAS

Associação já elabora

o tradicional coquetel

pelo Dia Internacional

da Mulher, em março

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Volta às aulas

EDUCAÇÃO

E3

Saelp eleva Lençóis a modelo regional de ensinoSistema de Avaliação Educacional de Lençóis Paulista tem como objetivo promover a igualdade do ensino no município

Angelo Neto

Nos últimos anos, Len-çóis Paulista se tornou modelo em gestão edu-

cacional. O investimento em tecnologia é um dos fatores que contribui para o aprendi-zado com o uso de netbooks e lousas digitais nas salas de aula. No entanto, o Saelp (Sistema de Avaliação Educa-cional de Lençóis Paulista) é visto como o principal res-ponsável pelo sucesso. Além de Lençóis, os municípios da região também terão novida-des no ensino neste ano.

O objetivo do Saelp é pro-mover a igualdade do ensino no município. Os alunos da rede municipal de ensino são submetidos a avaliações que dão um parâmetro sobre a educação no município. Os alunos fazem três provas por ano. A partir dos resultados, profissionais ligados a área podem corrigir eventuais problemas de aprendizagem durante o ano letivo.

“Durante todos estes anos trabalhamos, principalmen-te, para melhorar o desem-penho dos nossos alunos. A ideia do Saelp é pensar em uma avaliação que monito-re uma avaliação direta dos alunos. Com o Saelp, conse-guimos identificar as dificul-dades que a rede educacional tem tanto na formação dos professores quanto na me-lhoria de aprendizagem dos alunos”, destaca a diretoria

de Educação de Lençóis Pau-lista, Lucinara Barbosa.

Outro destaque é a par-ticipação de professores nas creches desde 2010. Eles tra-balham em conjunto com os monitores o que proporciona um foco pedagógico desde os primeiros anos de vida. Desta forma, os alunos chegam mais

preparados para o ensino fun-damental. “Estas crianças ain-da não chegaram ao primeiro ano, mas quando começarem a alfabetização, com certeza, vamos perceber um impacto ainda maior”.

Lucinara coloca a forma-ção integral dos alunos como o principal projeto a ser exe-

cutado nos próximos anos. “A educação tem sempre esta pre-ocupação de trabalhar o currí-culo comum e atividades com-plementares para que o aluno se desenvolva integralmente”. Os alunos da rede municipal lençoense utilizam o sistema Aprende Brasil, da editora Positivo, considerado pela di-

retora um dos melhores dispo-níveis no mercado. “O sistema vem ao encontro do nosso cur-rículo e se encaixa melhor na nossa proposta”, completa.

A reportagem entrou em contato com cinco municípios da região para verificar como anda os sistemas municipais. Além de Lençóis Paulista,

Areiópolis, Borebi e Agudos fizeram um balanço positivo sobre o trabalho em 2013 e já traçam objetivos para os próxi-mos meses. Já a secretaria de Macatuba não forneceu infor-mações até o fechamento desta edição. A legislação determina que 25% do orçamento tem que ser investido em educação.

PREVISÃO DE INVESTIMENTOS EM EDUCAÇÃO PARA 2014 NA REGIÃO

Lençóis Paulista:R$ 48.039.400,00 (34%)

Agudos:R$ 28.477.000,00 (29%)

Macatuba:R$ 14.295.300,00 (27%)

Borebi:R$ 3.728.000,00 (25%)

Areiópolis:R$ 6.723.971,15 (25%)

AVALIAÇÃO – Lucinara, diretora de Educação de Lençóis Paulista, afirma que o sistema de avaliação permite acompanhamento individualizado dos alunos

Sistema Sesi é o grandediferencial em Agudos

O secretário de Educação de Agudos, Waldemir Rodri-gues de Melo, acredita em um grande avanço em 2013. “Avançamos muito em nossas ações. Sucessivas melhorias no processo ensino/aprendiza-gem ocorreram em nossas es-colas, pois nossa meta educa-cional é sempre o crescimento com qualidade”. O sistema de ensino adotado em Agudos com o aval dos gestores esco-lares é o sistema Sesi de En-sino. “O sistema vem ao en-contro com a nossa proposta pedagógica, com o objetivo de unificar o currículo munici-

pal e a melhoria da qualidade de ensino”.

O secretário também cita o transporte escolar como ponto positivo em Agudos. “Isso é um direito de todos e um dever de gestão. Em 2013, os alunos que usam o trans-porte escolar usufruíram em sua totalidade dos serviços. A ampliação da frota municipal foi mais uma conquista com a chegada de mais um microôni-bus”, lembra.

Cinco projetos são tratados por Agudos como primordiais. A ampliação do atendimento de zero a três anos na rede

municipal de ensino, com a inauguração de mais três ber-çários, o atendimento e am-pliação do projeto para que os alunos estudem em tempo in-tegral, a previsão de constru-ção de mais duas creches em parceria com o Governo Esta-dual e mais uma pelo Gover-no Federal, a reestruturação de equipamentos necessários para um bom funcionamento e desenvolvimento em todos os prédios (espaços físicos) da educação e, por último, a ca-pacitação de profissionais que atuam diretamente com os dis-centes nas diferentes áreas.

Índice de aprovação em 2013 éconsiderado excelente em Areiópolis

O ano letivo de 2013 ter-minou com bons resultados no processo de ensino e aprendi-zagem em Areiópolis. Segun-do o secretário de Educação do município, Lourival Reis Blanco, o índice de aprovações dos alunos foi excelente. “Isso demonstra a aprovação dos concluintes do Ensino Funda-mental em ótimas escolas do Ensino Médio”, afirma.

A Rede Municipal de En-sino desenvolve nas escolas os projetos Ler e Escrever, São Paulo Faz Escola e PNAIC (Pac-to Nacional pela Alfabetização na Idade Certa).

O sistema de ensino uti-lizado é o PNLD (Programa Nacional do Livro Didático), do Ministério da Educação, executado pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento

da Educação). “Nosso currículo favorece aos alunos desenvolve-rem as diversas linguagens e é organizado por competências e habilidades”, finaliza Blanco.

As avaliações promovidas pela própria secretaria indi-cam o nível de aprendizagem dos alunos bem como as di-ficuldades a serem trabalha-das nas aulas normais e no reforço escolar.

Em Borebi, principal objetivosão cursos profi ssionalizantes

Com cerca de 2,2 mil habitantes, Borebi conta hoje com salas de aula com no máximo 25 estudantes. Para a secretária de Edu-cação, Patrícia Freitas de Almeida Repke, isso ajuda na qualidade do ensino do município. Para os próxi-mos anos, o objetivo é ofe-recer aos munícipes cursos profissionalizantes.

“Um dos nossos proje-tos é que os nossos alunos tenham os cursos profissio-nalizantes dentro do municí-

pio através de um convênio com as escolas em nossa cidade. Essa é a nossa defa-sagem aqui. Nossos alunos que procuram profissionali-zação têm que sair do mu-nicípio. Vamos tentar fazer uma parceria com empresas de Borebi para que possa-mos ter algum curso profis-sionalizante no município”, adianta a secretária.

Para ela, o grande dife-rencial de Borebi em relação às outras cidades é o aten-dimento ao educando e a li-

berdade dos profissionais da secretaria em trabalhar com a própria autonomia dele.

Hoje, o sistema de ensi-no é o Dom Bosco que tam-bém avaliará os alunos da rede municipal em 2014. A partir dos resultados, a se-cretaria de Educação irá tra-çar melhorias. “A sistemati-zação apostilada traz uma qualidade muito grande para a educação municipal e traz diretrizes mais com-pletas para a administração municipal”, finaliza.

FOTO: DIVULGAÇÃO

FOTO: DIVULGAÇÃO

APOSTILAS - O secretário de Educação, Waldemir de Melo, Auro Octaviani e o prefeito Everton Octaviani

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• O ECO • LENÇÓIS PAULISTA E REGIÃO, QUINTA-FEIRA, 23 DE JANEIRO DE 2014 •

Volta às aulas

ECONOMIA

E4

Por melhor preço, PAIS NEGOCIAM LISTA COM OS FILHOSProdutos de ‘grife’ podem deixar a compra até R$ 300 mais cara em lista de material que neste ano custa de 12% a 20% a mais que em 2013; preço da mochila é o que mais assusta

Priscila Pegatin

Na hora de comprar o material escolar, mui-tos pais se depararam

com um custo maior do que o de 2013. É o resultado da alta do dólar, do preço do papel e da carga tributária, que em alguns casos pode custar até metade do valor do produto. Segundo a comerciante Sara Palma, proprietária de uma papelaria, a lista de material escolar do ano passado foi de 12% a 20% mais barata que a deste ano. “Todo item teve aumento, os impostos aumen-tam, estamos espremendo o lucro porque a tributação é muito alta”, diz. “Mas ofere-cermos uma variedade muito grande de produtos para que o cliente não precise sair da ci-dade para comprar”, ressalta.

Sara revela que, de acordo com a ‘grife’ dos produtos, a compra pode custar de R$ 100 a R$ 300 mais cara– con-forme pesquisa de preço feita por O ECO. Quanto ao preço da mochila, um dos itens que mais assusta os pais, ela diz que a qualidade do produto

Quem tem filho em idade escolar já sabe, todo o é mesmo impasse na hora de comprar os produtos da lista de material: as crianças pedem pelos itens de grife – os de personagens da moda e geralmente os mais caros – e os pais pensam no orçamento que, em janeiro, já é mais apertado. Nas lojas as opções são para as duas pos-sibilidades os dois gostos. “A procura é bem variada. Alguns vêm direto perguntando por materiais completos da mes-ma marca, outros buscam os mais baratos e a classe média

em geral busca mesclar essa compra”, explica a vendedora Maria de Lurdes.

José Luciano Santana é pai de Mariana Santana, 8 anos e Lívia Santana, 6 anos e para não errar na escolha, levou as filhas para a compra. “Venho pesquisando preços há alguns dias. Trago elas porque tento equilibrar os gostos delas pelo que posso gastar”, explica. “Acabo comprando um cader-no de marca e outros básicos e busco encapar com papel dife-rente. Têm que agradar os dois lados”, ressalta.

Por listas mais baratas,pais negociam com os fi lhos

PESQUISANDO – Pais e filhos tentam acordo para comprar material escolar;

melhorou bastante durante os anos, por isso a diferença. “É uma tranquilidade de garan-tia de uso. Ela dura dois, até três anos”, explica.

Situação atestada por Mi-lena Frugeri, mãe de Isadora, 9 anos, também preferiu levar

a filha para as compras. “A mochila foi o mais caro”, diz, revelando que o custo com o material escolar, em geral, foi maior que no ano passado.

Várias são as possibilida-des de não comprometer as finanças por causa da lista de

material escolar. Vale conferir como anda o orçamento e esco-lher a melhor opção. Nas lojas é possível pagar com cheque, dividir no cartão, optar por locais que aceitem convênios ou pechinchar no desconto à vista, que pode chegar a 5%.

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INFORME

VOLTA ÀS AULAS

A volta as aulas para o ano leti-vo/2014 se dará em 03/02/2014 com muita esperança e otimismo pela Administração Municipal, pela direção das escolas, pelo corpo docente, pe-los funcionários e também pelos alu-nos. Isto tudo porque vamos encontrar as escolas muito diferentes para rece-berem cerca de 2.300 alunos.

A E.M.E.F. “José Lourenço Blanco”, na Cohab, totalmente reformada (hi-dráulica – elétrica – banheiro dos alu-nos – novos bebedouros de água – pá-tio e ginásio de esportes reformados), com investimentos de R$ 345.941,26. A E.M.E.F. Profº “Mário de Barros Ara-nha” com a construção de 03 novas salas de aulas e a construção de pas-sarela ligando a entrada dos alunos para todas as salas de aulas, com investimentos de R$ 178.826,46. A E.M.E.F. Profª Haydée Canevesi Lou-renção”com a construção de uma passarela ligando as salas de aula ao ginásio de esportes, inclusive a subs-tituição de toda sua estrutura lateral, com investimentos de R$ 23.640,00. Foram também investidos cerca de R$ 45.000,00 em material de informá-tica para todas nossas escolas além de copiadoras profissionais e também substituídos cerca de 500 novos con-juntos de carteiras e cadeiras para alunos, com investimentos de aproxi-madamente R$ 45.000,00. O setor de transporte escolar investiu cerca de R$ 185.000,00 com a aquisição de

uma Sprinter para 16 lugares e uma Perua Kombi para 09 lugares.

Sendo assim, o Senhor Prefeito Municipal não mediu esforços, inves-tindo em 2013 aproximadamente, R$ 823.407,72 além da distribuição ao longo do ano/2013 de todo material escolar de uso dos alunos bem como todo material de uso pedagógico aos senhores professores.

Para o ano letivo de 2014 já foram adquiridos 2.300 Kits Escolares e tão logo cheguem, deverão ser entregues aos alunos garantindo assim material escolar suficiente para o ano inteiro, tranqüilizando os senhores pais quan-to a não necessidade da compra dos mesmos. Não medirá esforços tam-bém na aquisição do uniforme escolar para todos os alunos pois, já está em fase de negociações.

Está se dando atenção especial à Me-renda Escolar que apresentarão cardápios que garantirão além da melhor qualidade dos alimentos, apresentar também melhor valor nutricional, inclusive com forneci-mentos de frutas e sucos vitaminados duas vezes por semana.

Todas estas ações tem como objeti-vo principal o melhor aproveitamento escolar dos nossos alunos.

É bom lembrar a todos os pais e alunos que em função da Copa do Mundo, as férias do meio do ano leti-vo se dará entre os dias 12 de Junho e 11 de Julho/2014.

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FOTOS: MÁRCIO MOREIRA/O ECO

112

8350

23

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96 7

5

4

4

3

CONFIRA PESQUISA FEITA PELO JORNAL O ECO DA VARIAÇÃO DE PREÇO

ENTRE PRODUTOS TRADICIONAIS E DE MARCAS,

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Page 6: O ECO - Volta às aulas

• O ECO • LENÇÓIS PAULISTA E REGIÃO, QUINTA-FEIRA, 23 DE JANEIRO DE 2014 •E6

Volta às aulas

DA CASA ATÉ A ESCOLA

NOVA ETAPA

Transporte escolar precisa de licença específi caPais devem pedir o documento ao motorista e conferir se veículo tem autorização; contrato é uma forma de garantir a prestação do serviço

Priscila Pegatin

Na volta às aulas, o trans-porte escolar é uma das preocupações certas de

quem tem filhos em idade es-colar e que estudam em bairros distantes de onde moram. Só em Lençóis Paulista, no ano passado, entre 15 e 20 veículos de transporte escolar passaram pela Ciretran (Circunscrição Regional de Trânsito) para ter o licenciamento de acordo com as normas do Detran (Departa-mento Estadual de Transporte). O documento é a confirmação de que a empresa está capacita-da para o serviço.

Camila Bianchini de Lima Leite, oficial administrativa do Ciretran, explica que existem alguns critérios para esse tipo de transporte. “O motorista precisa ter mais de 21 anos, ter CNH de transporte escolar e ser de categoria D ou E. Não pode ter passagem pela polí-cia”, diz. “O veículo precisa ser licenciado e estar com todos os débitos quitados, além de ser da categoria aluguel”, explica.

Esses são alguns dos re-quisitos avaliados, mas outros podem ser fiscalizados tam-bém pelos pais. “Tem que ter cinto de segurança para todos os alunos, os vidros corrediços devem abrir, no máximo, 10 centímetros. Tem que ter pin-tura de faixa horizontal escrito ‘escolar’”, ressalta a oficial.

Ainda segundo o Detran, o veículo precisa ter o cronota-cógrafo – equipamento regis-trador instantâneo inalterável de velocidade e tempo -, além

de todos os equipamentos obri-gatórios, comuns aos veículos, como extintor. Ainda segundo o órgão, no exercício da atividade o motorista deve ter uma auto-rização de cada aluno transpor-tado, com nome, data de nasci-mento e telefone.

José Andrade, agente ad-ministrativo da Ciretran, refor-ça que pedir a autorização de transporte escolar é uma forma de garantir que o filho está em um veículo com as adequações necessárias. Mas é preciso se

atentar ao prazo de validade do documento, já que ele é válido e renovado por apenas seis meses.

Para o transporte entre municípios também é preciso um alvará de funcionamento, só que emitido pela Artesp (Agência Reguladora de Ser-viços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo). Nestes casos, o mo-torista precisa ter curso para transporte coletivo.

Quanto à presença do mo-nitor, Valdeci Pereira de Lima,

proprietário de uma empresa do ramo, explica que não é obrigatória, mas no caso de transporte de estudante com menos de 12 anos é uma segu-rança a mais para os pais. “Para conferir se colocou o cinto de segurança da maneira certa”, exemplifica.

Depois de confirmada as autorizações, Lima orienta para a elaboração de um con-trato. “É uma garantia tanto para o cliente, como para a empresa”, finaliza.

SE O SEU FILHO VAI PELA PRIMEIRA VEZ PARA A ESCOLA...

» Não deixe para falar sobre o assunto apenas na véspera do início das aulas, vá preparando o terreno. “Aproveite oportunidades que vêm da própria curiosidade da criança, que ouve falar da experiência dos amigos e dos familiares”, afirma Beatriz;» Explique que, além de ser uma oportunidade de aprendizado, é a chance de fazer novos amigos;» Esteja bastante seguro de que o lugar escolhido é o melhor possível. Isso vai dar tranquilidade, principalmente para os adultos, e ajudar a baixar a ansiedade.

» Convide a criança a participar de todas as etapas que antecedem sua entrada na escola, opinando sobre o uniforme e a compra do material. Ela pode ajudar, ainda, a encapar e etiquetar livros e cadernos, assim, vai se sentir comprometida;» Faça a adaptação da criança. É claro que ela ficará assustada se for deixada em um ambiente que desconhece logo no primeiro dia. Por isso, as escolas permitem um período de adaptação. Os pais – ou outra pessoa próxima– podem ir com o filho e ficar algumas horas a princípio. À medida que ele se sentir confortável, o tempo de permanência diminui. Muitas instituições contam ainda com programas flexíveis que antecedem o início oficial das aulas.

Da Redação

Cada fase da vida de uma criança tem seus encantos e suas dificuldades. Falar

as primeiras palavras vem do esforço de balbuciar sílabas ini-cialmente sem sentido; os passos iniciais não são dados antes de alguns tombos. Passar a convi-ver com os colegas no ambiente escolar é outro desses desafios. Talvez o maior enfrentado pela criança até então, porque ela terá de se distanciar dos pais - o que pode parecer ruim e ameaçador.

A primeira providência dos pais deve ser conversar sobre o quanto essa etapa do desenvol-vimento é positiva. “Os adultos devem falar sobre esse caminho de crescimento, cheio de ami-gos, brincadeiras e professores que vão receber e acompanhar a todos”, declara Maria Irene Ma-luf, coordenadora do núcleo Sul/Sudeste da ABPp (Associação Brasileira de Psicopedagogia). As crianças que já estão na escola e, por algum motivo, têm de mudar de instituição, também merecem uma atenção especial. A situação pode gerar ansiedade, indepen-dentemente do motivo da troca.

“Seja qual for a razão, os

Ajude seu fi lho a enfrentar o frio na barriga do primeiro dia de aulaEnvolver a criança nos preparativos é uma forma de tranquilizá-la

pais devem tratar o assunto com a máxima sinceridade. Se foi por mudança de endereço, há um dado concreto, a difi-culdade de deslocamento pode acarretar muita perda de tempo e chateação não somente para os adultos, mas também para a criança”, fala a especialista em

pedagogia educacional Beatriz Judith Lima Scoz. “Se foi por falta de adaptação ou insatisfa-ção dos pais em relação à escola anterior, o filho também tem di-reito a uma explicação sobre os motivos da mudança e sobre os benefícios que poderá obter na nova escola”, diz Beatriz.

SAIBA MAIS

DE OLHO NO TRANSPORTE

FISCALIZANDO

PAIS DEVEM PEDIR AO MOTORISTA:

» Autorização para transporte escolar do Detran e da Prefeitura Municipal de Lençóis Paulista para transporte escolar (o documento tem prazo de validade de seis meses, por isso preste atenção à data);» No caso de veículos que circulam entre municípios é preciso credenciamento da Artesp (também com prazo de validade de seis meses);» Confira se o motorista está habilitado para o transporte escolar. A informação consta na carteira de motorista;» Observe a conduta do motorista no trânsito e no tratamento dado às crianças.

» Pais devem observar se existe cinto de segurança para todos os passageiros» No veículo precisa estar escrito ESCOLAR» As janelas devem abrir no máximo 10 cm, para evitar acidentes» A presença do monitor não é obrigatória, mas algumas empresas oferecem para aumentar a segurança, principalmente para menores de 12 anos

FOTO: DIVULGAÇÃO

ATENÇÃO - Converse com seu filho sobre a escola e sua importância

FIQUE ALERTA- Os veículos que transportam estudantes precisam de documentação especial

SE O SEU FILHO VAI MUDAR DE ESCOLA...

» Converse com os profissionais do novo colégio, explicando os motivos da mudança.» Leve a criança para conhecer a nova instituição antes de as aulas começarem.» Se a criança estava bem adaptada à escola anterior e a mudança acontecer, por exemplo, devido à troca de endereço, é preferível buscar uma instituição que siga a mesma linha pedagógica. Agora, se a troca está ocorrendo exatamente pela dificuldade de

adaptação da criança, melhor escolher uma que tenha outro tipo de proposta. Mas é importante lembrar que a criança (principalmente as menores) sente mais o impacto da socialização do que da linha pedagógica adotada;» Sempre que possível, escolha o período do início do ano para fazer essa troca. A turma é nova, em geral há mais alunos que também estão entrando na escola naquele momento e a chance de se enturmar é maior.

FOTO: MÁRCIO MOREIRA/O ECO

ESCOLAR

Page 7: O ECO - Volta às aulas

• O ECO • LENÇÓIS PAULISTA E REGIÃO, QUINTA-FEIRA, 23 DE JANEIRO DE 2014 •E7

Volta às aulas

SAÚDE

FOTO: MARCIO MOREIRA/ O ECO

FRASE

Mochila deve ter no máximo 10% do peso da criança, diz ortopedistaUso errado pode gerar estresse muscular, dores e alterar a postura das crianças

Priscila Pegatin

Carregar todos os itens

da lista escolar em uma

cestinha na hora da

compra já não é uma tarefa fá-

cil. Agora imagine levar tudo

isso, todos os dias, para a es-

cola. Para os estudantes que

fazem o percurso a pé a situa-

ção é ainda mais delicada. Por

isso, a mochila é tão especial.O peso da mochila escolar

merece atenção entre estu-dantes e pais, afinal, carregar excesso de peso pode trazer riscos para a saúde, como alerta o ortopedista Bruno de Faria Batista. “O material muito pesado leva a criança a fazer um esforço além do que ela poderia suportar, o que pode trazer transtornos como estresse muscular e do-res, além de alterações postu-rais”, explica.

Para não prejudicar a saú-de, o médico defende que a mochila não deve ultrapassar o limite de 10% do peso da criança. “Se uma pessoa pesa 30 kg não pode carregar uma mochila com mais de 3 kg de material escolar”, diz. “Outra recomendação é que as mo-chilas sejam carregadas com as alças nos dois ombros, nunca só em um deles, para que a carga fique distribuída na região central mediana do corpo”, orienta.

Para evitar problemas de coluna, a opção da mochila de rodinhas é uma solução, segundo o ortopedista. “Ape-sar de algumas crianças maio-res resistirem ao conselho em razão da moda, o ideal seria que levassem mochilas com rodinhas”, reforça.

Samira Vacchi Rossi Bap-tistella, mãe de Ana Rita, 7 anos e Ana Clara, 8 anos, vive essa fase. As filhas, pelo pri-meiro ano, quiseram trocar a mochila de rodinha pela uti-lizada nas costas. “É uma no-vidade, mas tive o cuidado de

comprar uma que ‘vestisse’ bem e ela também tem uma alça nas costas, para não ter problemas”, diz a mãe. “Pen-samos em colocar só o mate-rial do dia, para evitar muito

peso. Vamos fazer um teste, se começar a prejudicar, pre-tendo voltar para a mochila de rodinha”, ressalta.

Quanto aos alunos que op-tarem por bolsas, conhecidas

“Apesar de algumas crianças maiores resistirem ao conselho, em razão da moda, o ideal seria que levassem mochilas com rodinhas”, diz ortopedista Bruno de Faria Batista.

para usar do lado, chamadas também de tipo carteiro, é preciso sempre alterar o lado de uso. “Levar o material es-colar na mão pode ser uma alternativa para distribuição do peso em caso da neces-sidade de levar uma grande quantidade de material”.

A prática de atividade física é vista com bons olhos por Ba-tista, para evitar maiores proble-mas relacionados à ortopedia. “É recomendável às crianças em idade escolar especialmente esportes aquáticos, pois aumen-tam a resistência muscular das crianças. A natação se destaca, pois trabalha toda a muscula-tura do corpo, é bem vinda a todas as articulações e ajuda a prevenir as dores”, finaliza.

FOTO

: JOR

NAL O

ECO

O USO DA MOCHILA

Fonte: Ortopedista Bruno de Faria Batista e

Associação Brasileira de Ortopedia Pediátrica

O peso máximo da mochila

não deve passar de 10% do peso

corporal do estudante

Escolha mochilas leves e com

duas alças para que o peso seja

melhor distribuído nos ombros

As alças devem ser

acolchoadas e reguláveis. Na

altura da barriga deve ter um

cinto ajustável para evitar que a

mochila balance

DE OLHO NO PESO - Pais precisam ficar atentos ao peso da mochila para que as crianças não tenam dores

Page 8: O ECO - Volta às aulas

• O ECO • LENÇÓIS PAULISTA E REGIÃO, QUINTA-FEIRA, 23 DE JANEIRO DE 2014 •

Na Rede Municipal, música, dança, teatro, esportes, tecnologia, em-preendedorismo, artes e cidadania complementam as disciplinas bási-

-ta Época, uma das mais lidas do Brasil, como uma das cinco únicas

Na Rede Municipal, música, dança, teatro, esportes, tecnologia, em-

Educação sólida e humana.

Lençóis conhece bem esta lição!

O Projeto Música nas Escolas, realizado nas

-nos, das escolas Guiomar Fortunata Coneglian

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contam com a disciplina empreendedorismo na grade curricu-

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Música para formar

Esporte para incentivar

Empreendedorismo para crescer

Tecnologia para somar

Leitura para conhecer

Saúde e Meio Ambiente para conscientizar

Polícia para apoiar Equipe para cuidar e educar

Valo

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